AS DORES DO AMOR

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AS DORES DO AMOR. Marcial Salaverry. Dizem que existem duas dores no amor, que doem fundo. Uma delas, é quando a relação termina unilateralmente, ou seja alguém termina um relacionamento, mas o amor persiste em um dos lados que, lógicamente não se conformará facilmente - PowerPoint PPT Presentation

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AS DORES DO AMOR

Marcial Salaverry

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Dizem que existem duas dores no amor, que doem fundo.

Uma delas, é quando a relação termina unilateralmente, ou seja alguém termina um relacionamento, mas o amor persiste em um dos lados que, lógicamente não se conformará facilmente com o fato de não mais ser amado. Não é fácil acostumar-se com a ausência de quem queríamos a nosso lado. Perguntamo-nos porque fomos rejeitados, não nos conformando por não sermos amados com a mesma intensidade que amamos.

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E isso dói fundo em nossa alma.

Sentimos falta dos beijos, dos abraços,

daquelas ternas carícias, e perguntamo-nos

como tanto amor pode acabar.

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Mas acabou, e torna-se necessário substituí-lo, para não ficar apenas nas lembranças. Temos que nos dar a chance de viver novamente. Se não foi possível com um amor, será com outro. Não podemos deixar de viver, apesar da dor.

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Por paradoxal que possa parecer, a segunda dor é justamente essa "operação limpeza" que precisamos fazer, pois teremos que esvaziar nosso coração, deletando a saudade que teimosamente lá permanece.

Não é muito fácil remover de nosso interior

tudo aquilo que lá temos enraizado. Mas é imperioso fazê-lo,

mesmo que nos doa, pois se não o fizermos,

a dor continuará doendo, e não conseguiremos viver

um novo amor dessa maneira.

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Estranhamente vai nos doer para nos livrarmos dessa dor. Algo como a picada da anestesia que o dentista aplica antes de extrair o dente. O efeito da anestesia ainda permanecerá algum tempo, deixando-nos como que adormecidos... Mas que alívio depois. Assim será a "extração das lembranças perdidas". Vai doer... mas passa logo, e a vida estará novamente à nossa frente, esperando que a vivamos com renovada alegria de viver.

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Na realidade, o que atrapalhava era aquela necessidade masoquista de curtir a tristeza do amor perdido. Perdiamo-nos nas lembranças dos gostosos momentos vividos, fechando os olhos para a possibilidade de reviver as mesmas alegrias ao lado de outro alguém.

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Ninguém é totalmente insubstituível. Não podemos ficar eternamente apegados ao amor, tanto quanto à pessoa que amamos. Precisamos esquecê-lo para voltar a viver com alegria, mesmo que sempre fique aquela lembrança guardada lá no fundo, pois um amor verdadeiro, jamais será esquecido totalmente, mas podemos tê-lo como um momento bom vivido, e que já acabou. Embora deixando

boas recordações, acabou,

e a vida continua

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Certamente essa será uma dor mais amena, quase imperceptível. Não mais a querermos a nosso lado, mas a queremos em nossa saudade. Estranho, não? Mas a capacidade de amar nos faz ver que estamos vivos. Então, para melhor nos livrarmos dessa dor, nada como a anestesia de um novo amor.

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Uma pequena frase de L’Inconnu: Despedir-se de um amor

é despedir-se de si mesmo.

É um fato, pois quando

nos entregamos a um amor,

deixamos algo de nós junto a esse amor,

e ao nos despedirmos dele, seja por qual motivo for,

esse algo nosso irá junto.

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Exatamente por isso, é que precisamos sempre nos reciclar para continuar vivendo, e a vida sempre será boa, seja com um amor por toda a vida, ou com muitos amores a serem vividos enquanto vivermos.

Como a amizade é a forma mais linda de amor,

é que precisamos sempre manter as boas amizades,

para não perdermos muitos pedaços nossos, sempre vivendo em paz.