AS EMOÇÕES EM SKINNER

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AS EMOÇÕES EM SKINNER DISCENTES: Ester Martins Geisa Ribeiro Quézia Santana

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AS EMOÇÕES EM

SKINNER

DISCENTES:

Ester MartinsGeisa RibeiroQuézia Santana

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SKINNER E AS EMOÇÕES

• Com essa frase Skinner expressa a idéia de que só podemos compreender a complexidade de nossas emoções se levarmos em conta nosso histórico de vida, e o contexto em que elas ocorrem. Nosso coração (ou "o sentir") é complexo porque nossa vida o é!

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SKINNER E AS EMOÇÕES

• Burrhus Frederic Skinner

• Foi um autor e psicólogo estadunidense.

• Conduziu trabalhos pioneiros em psicologia experimental e foi o propositor do Behaviorismo Radical, abordagem que busca entender o comportamento em função das inter-relações entre a filogenética, o ambiente (cultura) e a história de vida do indivíduo.

• A base do trabalho de Skinner refere-se a compreensão do comportamento humano através do comportamento operante (Skinner dizia que o seu interesse era em compreender o comportamento humano e não manipulá-lo).

• Skinner adotava práticas experimentais derivadas de física e outras ciências.

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SKINNER E AS EMOÇÕESVIDA

• Nascido em uma família presbiteriana, teve uma infância bem tradicional. Segundo Skinner "seu ambiente da [infância] era estável e não lhe faltou afeto".

• Quando criança e adolescente, gostava de construir coisas: trenós, carrinhos, jangadas, carrosséis, atiradeiras, modelos de aviões e até um canhão a vapor com o qual atirava buchas de batata e cenoura nos telhados dos vizinhos. Passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpétuo. Também tinha interesse pelo comportamento dos animais. Lia muito sobre eles e mantinha tartarugas, cobras, lagartos, sapos e esquilos listrados.

• O sistema de psicologia de Skinner é sob muitos aspectos um reflexo das suas primeiras experiências de vida. Ele considerava a vida um produto de reforços passados e afirmava que sua própria vida fora tão predeterminada, organizada e ordeira quanto seu sistema ditava que todas as vidas humanas fossem

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SKINNER E AS EMOÇÕES

• Durante dois anos depois da formatura, Skinner dedicou-se a escrever. Passou um ano no Greenwich Village, mas acabou se desiludindo com sua falta de habilidade literária. Concluiu que tinha poucas experiências e que lhe faltava uma perspectiva pessoal para escrever.

• Essa falta de sucesso como escritor o deixou tão desesperado que pensou em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e estava com sua auto-estima abalada. Também estava desapontado no amor; ao menos uma meia dúzia de jovens havia rejeitado suas investidas, deixando-o com o que ele descreveu como intensa dor física. Skinner ficou tão perturbado que gravou a inicial do nome de uma mulher no braço, onde permaneceu durante anos.

• Depois de ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, decidiu transferir seu interesse literário pelas pessoas para um interesse mais científico. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. Foi para a pós-graduação, disse ele, "não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável". Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta. Concluiu o mestrado em 1930 e o doutorado em 1931.

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• Depois de vários pós-doutorados, Skinner foi dar aulas na Universidade de Minnesota (1936–45), nessa época casou-se com Yvonne Blue, com quem teve dois filhos, e na Universidade de Indiana (1945–47).

• Em 1947, voltou a Harvard. Seu livro de 1938, "O Comportamento dos Organismos", descreve os pontos essenciais de seu sistema inicial. Seu livro de 1953, "Ciência e Comportamento Humano", é tido como um manual básico da sua psicologia comportamentalista.

• Skinner manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o fim com a mesma determinação com que começara uns sessenta anos antes. Em seus últimos anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria "caixa de Skinner" – um ambiente controlado que propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Ia dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Então, ia para o gabinete da universidade para trabalhar mais, e toda tarde retemperava as forças ouvindo música.

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SKINNER E AS EMOÇÕES

• Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado "Auto-Administração Intelectual na Velhice", citando suas próprias experiências como estudo de caso.

• Ele mostrava que é necessário que o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na velhice.

• Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva.

• Na noite anterior à sua morte, estava trabalhando em seu artigo final, "Pode a Psicologia ser uma Ciência da Mente?", outra critica ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia. Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990.

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• BEHAVIORISMO como vocês já devem saber é uma palavra de origem inglesa, que se refere ao estudo do comportamento:”Behavior”, em inglês.

• O Behaviorismo surgiu no começo deste século como uma proposta para a Psicologia, para tomar como seu objeto de estudo o comportamento, ele próprio, e não como indicador de alguma outra coisa, como indício da existência de alguma outra coisa que se expressasse pelo ou através do comportamento.

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SKINNER E AS EMOÇÕES• PRINCIPAIS CONCEITOS DE SUA TEORIA:

• CONDICIONAMENTO E REFORÇAMENTO

• Condicionamento Respondente – Comportamento Respondente é como comportamento reflexo. O organismo responde automaticamente a um estímulo.

• Pavlov descobriu que o comportamento respodente pode ser condicionado lá. Seu experimento clássico uniu um estímulo neutro, uma campainha,com a chegada do alimento de um cão. O cão gealmente saliva quando a comida lhe é mostrada. Pavlov demonstrou que após algumas exposições a comida junto com o som da campainha, o cão passa a salivar ao som desta, sem a apresentação da comida. O condicionamento respondente é faxilmente aprendido e manifestado.

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• Condicionamento Operante – Skinner sempre se interessou mais pelo comportamento operante. “o comportamento operante é fortalecido ou enfraquecido pelos eventos que seguem a resposta. Enquanto o comportamento respondente é controlado por seus antecedentes, o comportamento operante é controlado por suas consequências. O condicionamento depende do que acontece depois que o comportamento termina.

• Reforçamento – um reforço é qualquer estímulo que aumenta a probilidade de uma resposta. Reforço podem ser positivos ou negativos. Um reforço positivo causa a ocorrência de um comportamento ou ou respostas desejados. É um estímulo que incentiva o comportamento desejado. Um reforço negativo reduz ou elimina uma resposta. Os reforços positivos ou negativos regulam ou controlam comportamentos. Este é o cerne da posição de Skinner; ele propõe que o comportamento seja compreendido como condicionado por uma combinação de reforços positivos ou negativos. Além disso é possível explicar a ocorrência de qualquer comportamento se houve um conhecimento suficiente dos reforços em jogo.

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• O mundo dentro da pele

• A importância das emoções dentro de uma ciência psicológica é uma questão que deve ser investigada. Existem fenômenos que ocorrem sob a pele do organismo, não como causa do comportamento, mas como parte das relações funcionais em si. Uma ciência do comportamento deve lidar com esses eventos sem presumir que tenham uma natureza especial.

• A emoção é um estado do corpo. O que uma pessoa sente relaciona-se a eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo, proprioceptivo e exteroceptivo), os quais são importantes para a economia interna do organismo quando este entra em contato com as contingências).

• Eventos que ocorrem dentro do corpo podem, de fato, estar sob o controle de estímulos internos ou externos sujeitos a seqüência numa rede de relações funcionais.

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SKINNER E AS EMOÇÕES• Ao falar de eventos privados, Skinner faz referência ao "mundo dentro

da pele".

• Desse mundo certamente faz parte tudo o que está relacionado ao funcionamento corpóreo:

• Orgãos, vísceras, glândulas, vasos sangüíneos, etc. (estimulação interoceptiva);

• Músculos, tendões, articulações, postura e movimentos (estimulação proprioceptiva);

• Visão, audição, tato, olfato e paladar (estimulação exteroceptiva);

• Desse mundo fazem parte, também, os fenômenos que tradicionalmente são referidos como afetivos (emoções e sentimentos) e cognitivos (pensamentos). Esse mundo "dentro da pele" é considerado, por ele, como um mundo de eventos comportamentais: ocorrem tanto estimulações quanto comportamentos.

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SKINNER E AS EMOÇÕES• Os eventos públicos e privados distinguem-se por sua potencial

capacidade de interferência sobre os indivíduos; isto porque, enquanto um dado evento público pode afetar mais de um indivíduo, um evento privado não apresenta esta possibilidade, afetando apenas o próprio indivíduo.

• Ora, se afeta apenas o próprio indivíduo, então apenas ele pode ter acesso aos eventos privados, pois só ele pode detectar sua ocorrência.

• Para Skinner, a diferença entre eventos públicos e privados não é, portanto, de natureza, mas de acessibilidade. Assim, ao falar que "Cada pessoa está em contato especial com uma pequena parte do universo inserida nos limites de sua própria pele“. Skinner faz referência àquilo que, potencialmente, só é acessível ao próprio indivíduo.

• O perceber, o sentir, o pensar são entendidos por Skinner como eventos comportamentais que ocorrem encobertamente, podendo, nesta condição, ser comportamento ou estímulos funcionalmente relacionados a comportamentos.

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• Segundo o autor, com exceção do que é disponível pelo aparato genético, tudo o que se passa sob a pele (e aqui se está falando de sentimentos, percepções, estados e não só do pensamento) é um produto social.

• Isso significa dizer que é a comunidade (e a comunidade humana é verbal) que ensina ao indivíduo não só a nomear objetos que vê, mas também a se referir ao que sente, percebe, pensa.

• Mais do que isso, o indivíduo vive, pensa, é aquilo que a comunidade verbal na qual está inserido lhe ensina a viver, pensar, ser.

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SKINNER E AS EMOÇÕES

• Para Skinner, o mundo privado do sujeito constrói-se socialmente; aquilo que da privacidade é conhecido depende de (ou está relacionado ao) quanto e como a sociedade lhe ensinou a relatar seu mundo privado.

• O indivíduo pode falar sobre o que sente, pensa ou sonha porque foi ensinado a relatar, aprendendo a interpretar o que lhe acontece encobertamente. Logo, este mundo privado não é tão simples de se conhecer.

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SKINNER E AS EMOÇÕES• Ensinando a relatar eventos privados

• Segundo Skinner, há diferentes maneiras por meio das quais a comunidade procura ensinar o indivíduo a relatar o que se passa no seu mundo privado. Em todas elas a comunidade infere - uma vez que não tem acesso direto - a ocorrência de eventos comportamentais (estímulos e comportamentos) que estariam ocorrendo sob a pele do indivíduo.

• Numa das formas pelas quais a comunidade ensina o indivíduo a relatar o que se passa no seu mundo privado, ela pode se basear na observação de respostas colaterais públicas emitidas pelo indivíduo e supor que haja uma certa estimulação privada, relacionando as respostas públicas a esta estimulação.

• No caso de uma criança que coloca as mãos sobre os olhos, chora e corre em direção oposta de um animal, a comunidade pode inferir que a criança está com medo. O adulto tenderá a perguntar-lhe: "Você está com medo?".

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SKINNER E AS EMOÇÕES• A comunidade infere o estímulo privado [medo], não dos

estímulos públicos acompanhantes [animal presente na situação], mas das respostas colaterais [públicas: colocar as mãos sobre os olhos, chorar, afastar-se do [animal].

• Uma outra maneira por meio da qual a comunidade ensina uma resposta verbal a um estímulo privado é a observação de indícios públicos provocados por algum evento.

• Por exemplo, uma criança apresenta um corte ou sangramento (algum indício público) em alguma parte do corpo e um adulto lhe pergunta se ela está sentindo dor.

• Ensina-se uma criança a dizer `Dói' de acordo com o uso que a comunidade faz do termo tornando o reforço contingente a certos acompanhamentos públicos de estímulos dolorosos (uma pancada forte, lesão na pele, etc).

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• Uma terceira possibilidade: a comunidade pode observar o próprio comportamento público, descrevendo-o através de figuras de linguagem. Segundo Skinner, grande parte do vocabulário utilizado para descrever emoções, sentimentos ou para adjetivar estados internos caracteriza-se como figuras de linguagem designadas por metáfora ou metonímia.

• Assim, uma pessoa é capaz de se reportar aos estados internos usando expressões como tristeza aguda ou peso na consciência, ou, ainda, estômago embrulhado.

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• Em suma, Skinner reconhece as emoções como predisposições para classificar o comportamento em relação às várias circunstâncias que o afetam. Isso requer conhecimento de como elas foram induzidas e como podem ser alteradas para que se possa reconhecer o comportamento emocional e as condições manipuláveis das quais é função.

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SKINNER E AS EMOÇÕES

• Relatando o comportamento

• Comportamento atual. A pergunta “O que é que você está fazendo?” pede uma informação que pode ser deveras pública, mas que, no momento, está fora do alcance de quem pergunta, o qual pode estar falando por telefone, por exemplo, ou no escuro, ou ainda, na virada da esquina. O vocabulário em que a resposta é dada pode ser adquirido quando o comportamento é visível a todos e a comunidade verbal, por conseguinte, não sofre limitações.

• Comportamento provável.“Você está inclinado a fazer o quê?” é uma pergunta metafórica para a qual uma resposta metafórica poderia ser “Eu me sinto inclinado a ir”. Tender a fazer algo é também uma metáfora que sugere estar-se sendo empurrado ou forçado. As respostas dependem presumivelmente de estimulação gerada por condições relacionadas com uma acentuada probabilidade de ação.

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SKINNER E AS EMOÇÕES• Comportamento perceptivo. Pode-se perguntar a uma pessoa “Você

vê aquilo?” ou menos vernaculamente “Está vendo aquilo?” e a resposta pode ser conferida pedindo-se o nome ou uma descrição daquilo que é visto.

• Comportamento passado. Respostas a perguntas como “O que você fez ontem?” ou “A quem viu você?” podem usar um vocabulário adquirido em conexão com o comportamento atual. Uma pessoa fala a partir de um ponto especialmente vantajoso: ela esteve necessariamente lá.

• Comportamento encoberto. Uma pergunta muito mais fácil é “Em que é que você está pensando?”, onde “pensando” refere-se a um comportamento executado em escala tão pequena que não é visível aos outros. Ao descrever o comportamento encoberto, podemos estar descrevendo comportamento público em miniatura, mas é mais provável que estejamos descrevendo condições privadas relacionadas com comportamento público, mas não necessariamente geradas por ele.

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SKINNER E AS EMOÇÕES• Comportamento futuro. Outra pergunta difícil é “O que é

que você vai fazer?”. A resposta não é, evidentemente, uma descrição do próprio comportamento futuro. Pode ser uma previsão de comportamento baseada em condições usuais com que o comportamento está amiúde relacionado (“Quando as coisas são assim, eu geralmente desisto” ou “Estou com fome e vou procurar alguma coisa para comer”). Pode ser ainda o relato de uma farta probabilidade de assumir-se determinado comportamento.

• Traduções múltiplas. As condições relevantes para o comportamento são relatadas de acordo com as circunstâncias em que foram adquiridas, e isto significa que uma expressão pode ser traduzida de várias maneiras. Consideremos a informação “Eu estou, estava ou estarei com fome”.

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• Identificando as causas do comportamento de alguém

• Apesar da aparente intimidade do mundo dentro da pele, e apesar da vantagem de que a pessoa goza como observador de sua história pessoal, outra pessoa poderá saber melhor por que a primeira se comporta de determinada forma. O psicoterapeuta que tenta levar seu paciente a compreender-se está presumivelmente salientando relações causais de que este ainda não havia tomado consciência.

• As explicações do comportamento variam de acordo com os tipos das respostas aceitas pela comunidade verbal. Se um simples “Estou com vontade” for suficiente, nada mais surgirá.

• O autoconhecimento

• O autoconhecimento é de origem social. Só quando o mundo privado de uma pessoa se torna importante para as demais é que ele se torna importante para ela própria. Ele então ingressa no controle de comportamento chamado conhecimento. Mas o autoconhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se “tornou consciente de si mesma” por meio de perguntas que lhe foram feitas está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento.

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SKINNER E AS EMOÇÕES• Dinâmica

• Identificando as emoções

• O que Luan Santana parece estar sentindo nessa foto?

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SKINNER E AS EMOÇÕESPistas:

- mordendo os lábios (resposta de ansiedade, prazer)

- sobrancelhas levantadas de forma simétrica (resposta motora de atenção, foco)

- Sorriso (prazer, de novo)

- olhos amendoados e brilhantes (alegria)

- cabeça jogando para o lado e para cima (timidez, falta de jeito)

Alguém, alguém, alguém arrisca um palpite?

Bom, emoções são estados corporais que só podem ser entendidos no contexto de ocorrência, né?

OBS: Não dá para saber com certeza o que ele estava sentindo apenas com suas respostas motoras, mas uma análise da cena fornece bons indícios!