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Medrado, M.J.S; Porfirio-da-Silva, V As florestas industriais e suas vantagens absolutas: geração de riquezas e divisas; fixação do homem no campo; diversificação das atividades rurais e preservação de ecossistemas remanescentes e florestas nativas MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO EMBRAPA FLORESTAS DEZEMBRO/2008

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MADEIRA 2008 - Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia, 10 e 11 de Dezembro, Hotel Plaza São Rafael, Porto Alegre, RS

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As florestas industriais e suas vantagens

absolutas: geração de riquezas e divisas; fixação

do homem no campo; diversificação das atividades

rurais e preservação de ecossistemas

remanescentes e florestas nativas

MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO

EMBRAPA FLORESTAS

DEZEMBRO/2008

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PLANTAÇÕES INDUSTRIAIS

GERAÇÃO DE RIQUEZAS

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RECEITA ANUAL DE 56 BILHÕES DE REAIS

OCUPA 5% DA ÁREA DE PECUÁRIAPRODUZIU EQUIVALENTE VALOR DE EXPORTAÇÃO

US$ 8,6 BILHÕES EM 2006

RECOLHIMENTO ANUAL EM TORNO DE R$ 9,2 BILHÕES DE IMPOSTOS

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ESTIMATIVA DE EMPREGOS SO SEGMENTO DE FLORESTAS PLANTADAS

Segmento Segmento de florestas plantadas

Diretos Indiretos Efeito-Renda Total Fator (%)

Silvicultura 240.940 944.548 618.515 1.804.003 100

Siderurgia a carvão vegetal 21.179 357.387 685.673 1.064.248 51,08

Fabricação de produtos de madeira 148.421 110.936 148.928 408.285 70,91

Móveis 126.524 94.569 126.955 348.048 70,91

Fabricação de celulose e papel 120.253 315.919 552.349 988.520 100

TOTAL 657.317 1.823.369 2.132.419 4.613.105 -

Fonte: Diferentes fontes, adaptado pela STCP. Extraído do Anuário Estatístico da ABRAF-2008, ano base 2007. Dados relativos à menor projeção, havendo projeção de um total de 5.801.800 empregos

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Área plantada com as espécies de negócio florestal brasileiro. 2007

Espécie Área em 2006 (ha) Área em 2007 (ha)

Pinus 1.824.270 1.808.336

Eucalipto 3.549.147 3.751.867

Sub-total 1 5.373.417 5.560.203

Acácia 187.363 189.690

Seringueira 81.312 85.768

Teca 42.496 48.576

Araucária 18.275 17.500

Populus 2.972 2.800

Paricá 41.100 79.159

Outras* - 1.701

Sub-total 370.519 425.194

Total 5.743.936 5.985.396

Fonte: Associados da ABRAF. Centro de Pesquisa do Paricá. Diversas empresas. STCP. 2007. * Áreas plantadas com jatobá, ipê-roxo, mogno, acapú, entre outras. – Extraído e adaptado de Anuário Estatístico da ABRAF-2008-Ano Base 2007, por Moacir José Sales Medrado

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FIXAÇÃO DO HOMEM NO CAMPO

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NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES, EM TERRAS DE TOPOGRAFIA

ACIDENTADA –AS MENOS APROPRIADAS PARA A AGRICULTURA E

COM MAIOR VOCAÇÃO FLORESTAL (TVF)

NESSAS CONDIÇÕES A COMPETTIVIDADE INDIVIDUAL É BAIXA

O FOMENTO FLORESTAL E O ASSOCIATIVISMO FLORESTAL

PODEM PERMITIR A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL DESSAS

PEQUENAS PROPRIEDADES. José Rente Nascimento - Sebastião Kengen - Carlos Francisco Rosetti - José Luis B. Mota-Villanueva - BRASIL FLORESTAL – Nº 79 – Abril de 2004

ONDE ESTÃO OS POBRES?

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A GRANDE MAIORIA DA POBREZA RURAL NO RIO GRANDE DO SUL, POR EXEMPLO, ESTAVA

CONCENTRADA NOS MUNICÍPIOS ONDE PREDOMINAVAM OS CULTIVOS DE GRÃOS (SOJA, MILHO,

TRIGO), DE FUMO, DE LARANJA E DE TANGERINA.

OS MUNICIPIOS EM QUE PREDOMINAVA A SILVICULTURA APRESENTAVAM UM NÍVEL DE POBREZA

SEMELHANTE ÀQUELES ONDE PREDOMINAVAM ANIMAIS DE GRANDE PORTE E MAÇÃ.

OS MUNICIPIOS ONDE PREDOMINAVA A SILVICULTURA PERDIA APENAS PARA AQUELES ONDE

PREDOMINAVAM O CULTIVO DE UVA, ANIMAIS DE GRANDE PORTE E DE PEQUENO PORTE E ARROZ.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS: Uma comparação com indicadores sócio-econômicos

Suzel Lisiane Jansen; Paulo Dabdab Waquil

A SILVICULTURA É CULPADA PELA POBREZA RURAL?

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NA REGIÃO DE TELÊMACO BORBA, VENTANIA, CURIÚVA, SÃO JERÔNIMO DA SERRA, FIGUEIRA

SAPOPEMA, TIBAGI, RESERVA, ORTIGUEIRA E IMBAÚ (249 QUESTIONÁRIOS ALEATÓRIOS)

IDENTIFICOU-SE A PROPENSÃO DOS FOMENTADOS A PERMANECEREM NO FOMENTO.

OS PRODUTORES COM MENORES ÁREAS APRESENTAM MENOR ACESSO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA E

SÃO OS QUE MAIS PRETENDEM CONTINUAR NA ATIVIDADE FLORESTAL, VIA FOMENTO.

OS GRANDES PROPRIETÁRIOS, QUE DETÊM ACESSO FACILITADO AO CAPITAL E TECNOLOGIA, TÊM

CONDIÇÕES DE ATUAR NO SETOR FLORESTAL DE FORMA INDEPENDENTE

EXPANSÃO FLORESTAL VIA FOMENTO NO SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA DAS PROPRIEDADES RURAIS DA REGIÃO

Roberto Rochadelli1, João Carlos Garzel Leodoro da Silva,; Fernanda Rodrigues, Alessandro Vinícios Schneider, Douglas Petla

recebido: 9 de maio de 2007; aceito: 28 de março de 2008; Cerne, Lavras, v. 14, n. 2, p. 163-169, abr./jun. 2008

SERÁ O FOMENTO ATRATIVO?

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235 PRODUTORES RURAIS -16 MUNICÍPIOS – 7 MICRORREGIÕES CAPIXABAS – I,A 20,7%.

FOMENTO MOSTROU-SE IMPORTANTE NA COMPOSIÇÃO DA RENDA FAMILIAR

OS RENDIMENTOS DO FOMENTO PODEM IR ALÉM DO TÉRMINO DO VÍNCULO CONTRATUAL.

O PROGRAMA TEM CONTRIBUÍDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE OUTRAS ATIVIDADES NA

PROPRIEDADE A PARTIR DAS RECEITAS ADVINDAS DO FOMENTO

40,9%, 37,8% E 57,2% DOS PRODUTORES NOS TRÊS DIFERENTES ESTRATOS INFORMARAM QUE A

SILVICULTURA COM EUCALIPTO É A ATIVIDADE PRINCIPAL OU SECUNDÁRIA NA PROPRIEDADE.

PARTE DOS PRODUTORES, APÓS FINALIZAR O CONTRATO, NÃO ABANDONA A ATIVIDADE DE

SILVICULTURA, FORTALECENDO O MERCADO PRODUTOR DE MADEIRA.

ASPECTOS DE RELEVÂNCIA ECONÔMICA NO FOMENTO FLORESTAL APARTIR DA PERCEPÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS ENVOLVIDOS

Paulo Rogério Soares de Oliveira, Sebastião Renato Valverde e France Maria Gontijo Coelho

R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.4, p.593-601, 2006

O FOMENTO É RELEVANTE?

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DAS ATIVIDADE DITAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL APENAS O FOMENTO E OS PROJETOS DE GERAÇÃO DE EMPREGOS E RENDA ESTÃO CONTRIBUINDO PARA AGREGAR VALOR SUSTENTÁVEL PARA AS EMPRESAS E A SOCIEDADE.

EM RELAÇÃO AO ESTÁGIO DE ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE PODE-SE DIZER QUE AS EMPRESAS JÁ ULTRAPASSARAM A FASE “CONSCIENTE” (Doações e voluntariado) E ESTÃO NA FASE “EXPERIENTE” (Ação mais estratégica), A CAMINHO DA FASE “INTEGRAÇÃO” (mercado, renda, geração de empregos).

. SUSTENTABILIDADE DE EMPRESAS DE BASE FLORESTAL: O PAPEL DOS PROJETOS SOCIAIS NA INCLUSÃO

DAS COMUNIDADES LOCAISAntônio do Nascimento Gomes, Agostinho Lopes de Souza, France Maria Gontijo Coelho e Márcio Lopes da Silva

R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.6, p.951-960, 2006

O FOMENTO AGREGA VALOR SUSTENTÁVEL?

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LEVANTOU-SE E CARACTERIZOU-SE O IDH DOS MUNICÍPIOS

CONTEMPLADOS PELO FOMENTO FLORESTAL DA ASIFLOR NOS

ESCRITÓRIOS REGIONAIS DO INSTITUTO FLORESTAL – MG.

EM TODOS OS REGIONAIS, DOS TRÊS SUBÍNDICES CONSTITUINTES DO IDH

O MAIS LIMITANTE FOI O ÍNDICE DE RENDA, QUE, É O ÍNDICE NO QUAL A

ATIVIDADE FLORESTAL PODE E DEVE AGIR COM MAIS INTENSIDADE.

É NO AUMENTO DA RENDA DAS REGIÕES ONDE O FOMENTO FLORESTAL

ATUA COM MAIS INTENSIDADE QUE SE ESPERA MELHORA MAIS

ACENTUADA DO IDH.

INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE REGIÕES ASSISTIDAS POR UM PROGRAMA

DE FOMENTO FLORESTAL.

REZENDE, J.L.P.; PÁDUA, C.T.J.; OLIVEIRA, A.D. DE.; SCOLFORO, J.R. S.; OLIVEIRA, A.D.; COELHO JUNIOR, L.M.

O FOMENTO CONTRIBUI COM O IDH?

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“Desde 1985, já foram distribuídas 54 milhões de mudas o que equivalem a 30 mil hectares de área plantada”

Wolmar Roque Loss – Sec. Agric. ES.

“Nas comunidades locais, o fomento florestal injeta recursos na economia municipal, cria negócios adicionais, difersifica a dinâmica da produção e promove o desenvolvimento de clusters, baseados na utilização e transformação da madeira”. Carlos Augusto Lira Aguiar. Então Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas – ABRAF.

“Nos 16 anos de cultura, considero os resultados financeiros obtidos satisfatórios. Nas cinco colheitas realizadas em uma média de 5 hectares cada, consegui um rendimento líquido de aproximadamente um salário mínimo por mês, por hectare plantado.” Cleber & Antonio Carlos Caniçali. Produtor Rural fomentado pela Aracruz.

“É a primeira vez que uma empresa do setor de base florestal brasileira une-se a uma ONG ambientalista, para estimular o planejamento da propriedade rural, o cumprimento da legislação ambiental, a recuperação e a conservação das Áreas de Preservação Permanente”. Ronaldo Luiz Sella. Então Gerente de Comnercialização e Fomento da Klabin.

Fonte: Revista Opiniões. Ago-out. 2005

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“Somente na região do Alto Tietê estima-se que atividades floretais provenientes dos programas de fomento respondam pela geração de 4 mil empregos diretos e indiretos, em 32 municípios.” Sebastião Galanti. Então Gerente de Fomento da Companhia Suzano.

“Esse projeto está presente em 158 municípios, de cinco estados: Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para nossa satisfação, seus resultados têm superado as expectativas, devido ao sucesso alcançado nas diversas regiões onde foi implantado”. Jairo Dal´Col. Então Coordenador de Fomento da Aracruz.

“Tudo isto torna, hoje, o fomento florestal uma ciência, alvo de teses e estudos, tornando-se até disciplina obrigatória em alguns cursos de engenharia florestal – Fausto Rodrigues Alves Camargo. Então Gerente de Poupança Florestal da VCP.

“Percebe-se também que o produtor rural, a partir do momento em que integra o fomento florestal da Cenibra, eleva a sua auto-estima, por se ver fazendo parte de um negócio significativo para a região e para o país, e que lhe possibilita uma melhor rentabilidade, que a das atividades tradicionais.” Roberto Carlos Alves. Produtor Rural fomentado pela Cenibra.

Fonte: Revista Opiniões. Ago-out. 2005

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A partir do estado

A partir das empresas

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Estado Percentual de evolução do (2005-2007)

Própria Fomento Florestal

Arrendamento TOTAL

AP -100 - - -100

BA 5 14 4 7

ES 0 6 -2 1

MG 3 24 5 5

MS 12 - 50 20

PR -8 29 26 2

RS 24 -8 -31 7

SC 0 56 -1 7

SP -10 21 19 -2

OUTROS -10 21 238 114

TOTAL -2 18 14 2

Fontes: Associados da ABRAF, STCP, 2007.

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Fonte: Associadas da ABRAF – adaptado pela STCP – extraído do relatório da ABRAF-2008

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DIVERSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES RURAIS

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ILPF – ILPF- ILPF

Contribuir na solução de problemas globais, nacionais e locais visando a sustentabilidade da exploração

agropecuária e florestal

DesenvolvimentoConservação

Adaptado de Vilela, 2005

Integração

Lavoura-Pecuária - Floresta

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Exemplo com google

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Adequação Ambiental Capacitação Continuada

Integração de Tecnologias Sustentáveis

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Linha de “árvores-sinalizadoras” delimitam a APP do SSP

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Cel. Pacheco,MG

Adequação ambiental

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CONTRIBUIÇÕES DA ILPF

QUALIFICA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

PRODUTOS COM ORIGEM EM AGROECOSSISTEMAS MAIS LIMPOS

PRODUZ MATÉRIA PRIMA PARA PRODUTOS FLORESTAIS DE VIDA LONGA - 40 A 60 ANOS

SERRADOS – LAMINADOS - COMPENSADOS

PROMOVE A PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE E À ÁGUA

VIA APP - RL

MELHORA AS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DA FAMÍLIA

INCORPORA MAIS UM PRODUTO DE ALTO VALOR NO MERCADO

CONTRIBUI PARA A EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL NAS MICROBACIAS

AGROECOSSISTEMAS SUSTENTÁVEIS – CONTROLE A EROSÃO - APP E RL

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Foto: Laércio Couto

Foto: Laércio Couto

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PRESERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS REMANSCENTES

E DE FLORESTAS NATIVAS

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Preservação Ambiental por segmento

Área Protegida – Florestas Nativas (2006)

Área Protegida – Florestas Nativas (2007)

Ha (1000) % Ha (1000) %

Segmento de Florestas Plantadas

3795 0,7 4360 0,8

Empresas Associadas da ABRAF

1345 1423

Outros segmentos 534962 99,0 534387 99,2

Total - Brasil 538747 100 538387 100

Fonte: FAO, 2004; ABRAF e STCP, 2007

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PRODUÇÃO DE ENERGIA DE

MELHOR QUALIDADE

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TailândiaEucalipto

“árvore egoísta”

Chile pínus

“milicos plantados”

África do Sul plantações

“câncer verde”

Brasil – ES – eucaliptos -

"florestas mortas, que matam tudo".

ColômbiaPínus

“florestas do silêncio”

Brasil – eucalipto - “desertos

verdes”

Equador - eucaliptos -

“eucas”

BrasilEucalipto

“O integrador”

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NOVO PARADIGMA

Florestas industriais Florestas pós-industriais

Objetivo de Gestão Produção de madeira Produção de madeira, energia, serviços ambientais

Composição típica Povoamentos puros, grandes extensões

Povoamentos em mosaico, menores

Proprietário Grandes empresas Grandes empresas e pequenos e médios agricultores

Tipo de gestão Autoritário Cada vez mais consultivo

Valores Instrumentais Intrínsecos

Ethos (aspectos comportamentais)

Racional Emocional

Espécies Predominantemente introduzidas Inclusão de espécies nativas

Abordagem da gestão Mecanicista/reducionista Orgânica/holística

Certificação Elevada proporção de plantações comerciais certificadas

Certificação obrigatória

Poder dos compradores Inicia-se pressão de grupos de compradores, inclusive de alguns estados e municipios

Compras sofrerão bastante influência de compradores organizados, inclusive as compras do estado

Adaptado de: CARVALHO, P.O. Florestas e desenvolvimento sustentável. Disponível em < http://www.isa.utl.pt/def/files/File/disciplinas/silvicultura/pedro%20ochoa/SFMSilviculturaAI2008.pdf >. Acessado em 07 de dez.

2008.

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AS EMPRESAS DEVERÃO TER O ENTENDIMENTO DE QUE AS PEQUENAS PROPRIEDADES AGROPECUÁRIAS

PRECISAM SER TRANSFORMADAS EM PROPRIEDADES AGROFLORESTAIS E NÃO EM PROPRIEDADES

EXCLUSIVAMENTE FLORESTAIS, E QUE, PARA TAL, SERÁ NECESSÁRIO OFERTAR UMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PRÓPRIA OU CONTRATADA, QUE CONSIDERE, ALÉM DA TECNOLOGIA PARA PLANTIOS FLORESTAIS, A

AGROSSILVICULTURA.

AS COMUNIDADES E OS PRODUTORES DEVERÃO BUSCAR A PRODUÇÃO COM QUALIDADE, ASSEGURANDO ÀS

EMPRESAS O PRODUTO CONTRATADO.

POR ÚLTIMO, TODOS DEVERÃO CONTRIBUIR PARA UM APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO DOS CONTRATOS, DE

FORMA A GARANTIR O DIREITO PRIVADO E OS VALORES CONSTITUCIONAIS DE RESPEITO AO MEIO AMBIENTE,

DIGNIDADE HUMANA, SOLIDARIEDADE, FUNÇÃO SOCIAL E BOA-FÉ, FAZENDO COM QUE A ATIVIDADE SEJA

ENTENDIDA COMO DE CUNHO SOCIAL E TRATADA PARA TAL, TANTO PELO GOVERNO, COMO PELA SOCIEDADE

EM GERAL.”

MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO

Editorial em Revista Opiniões. Jun./ago. 2006

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MUITO OBRIGADO!

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