As Minhas 95 Teses

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Minhas 95 Teses Contra a vinda invisível de Jesus

Edinaldo Nogueira

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(caso queira fazer alguma refutação por escrito pode enviar para o e-mail)

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Dedicatória

Dedico este livro a Deus e Pai de nosso

Senhor Jesus Cristo que me concedeu graça. A Ele seja a glória para todo sempre em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo!

À minha digníssima e amada esposa, Claudete Nogueira, por sua compreensão e amor e aos nossos filhos Letícia e Renan e a sua esposa Aline.

Aos meus pais, Paulo e Marleide e meus queridos irmãos e irmãs: Edileuza, Fátima, Ednardo, Edvaldo, Eduardo e Paula.

À todos os amados irmãos em Cristo que amam a Sua vinda.

A todos os leitores dedico este livro.

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Minhas 95 Teses Contra a vinda invisível de Jesus

1. Quando o Senhor Jesus Cristo voltar todo olho o verá, seja crente, seja descrente (Mateus 24.30; Apocalipse 1.7).

2. É impossível Cristo voltar e o mundo não perceber (Mateus 24.27; Lucas 21.25-27; Apocalipse 6.12-17). O sol escurecerá, a lua não dará o seu brilho, as estrelas cairão do céu... é impossível não perceber diante desses fenômenos! (Mateus 24.40-42; Marcos 13.26,27).

3. A Igreja não desaparecerá da terra, será arrebatada (Mateus 24.40-42; Marcos 13.26,27). É evidente que as pessoas não verão a transformação dos crentes por ser muito rápido, num momento (I Coríntios 15.51-53), mas isso não quer dizer que seja invisível.

4. Note que, conforme o texto citado: 1ª Coríntios 15.52, o que ocorrerá num “piscar” de olhos não é a vinda de Jesus, mas a ressurreição e a transformação dos crentes. Já a vinda de Jesus Cristo será de um modo perceptível ao olho nu. Quando o mundo menos esperar a Igreja manifestar-se-á com Cristo em glória (Atos 1.10,11; Colossenses 3.4; 1ª João 3.2).

5. A Igreja se encontrará com Cristo nos ares, de onde descerá juntamente com Ele à terra. Isso foi simbolizado pelo casamento judaico, a onde a noiva em cortejo saía ao encontro do esposo, e ambos retornavam a casa (I Tessalonicenses 4.16,17; Mateus 25.1-10).

6. Não será necessário, contudo, que seus pés toque no solo terrestre, mas ficará a altura de pouco metros do monte das Oliveiras, isto é, visível a todos os olhos nus naquela ocasião (Zacarias 14.4).

7. Dali Ele voltará a casa de Seu Pai e apresentará a Sua Igreja sem mácula diante de Deus. Alguns zombeteiros chamam essa vinda de „ioiô‟, mas „ioiô‟ é a vinda secreta em que Jesus desce até às nuvens e imediatamente volta aos céus (Apocalipse 7.9,13-15; João 14.14.1-3; Daniel 7.13,14).

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8. O arrebatamento não será parcial. Uns hoje e outros daqui a sete anos, mas todos em um só evento (1ª Coríntios 15.23).

9. A Igreja é a esposa do Cordeiro, se Cristo vier buscar outra Igreja depois de sete anos de bodas, então será uma concubina.

10. Cristo não tem nenhuma concubina, e sim uma única e pura esposa (Efésios 5.23-32; 2ª Coríntios 11.2).

11. Nem a Bíblia, nem os apóstolos, nem os pais da Igreja e nem tampouco os reformadores ensinaram que a segunda vinda de Jesus Cristo se divide em duas fases. Pelo contrário, a Escritura afirma que Cristo voltará apenas uma segunda vez (Hebreus 9.28).

12. Se qualquer leigo estudar as Escrituras, sem qualquer pré-conhecimento da doutrina das duas fases, ele não encontrará tal coisa nas Escrituras.

13. Quem então inventou esse negócio de duas fases da vinda de Jesus? Os teólogos modernos!

14. Mas baseado em que texto os teólogos modernistas e dispensacionalistas dividiram a segunda vinda de Jesus em duas fases? Em textos isolados e mal interpretados! É claro que eles não poderiam sustentar três vindas de Cristo, tentaram então rachar a segunda em duas, para melhor se encaixar dentro de sua escatologia.

15. Não podemos, é claro, confundir o arrebatamento da Igreja com a vinda de Cristo. O arrebatamento será um dos eventos que ocorrerá por ocasião da vinda de Cristo (2ª Tessalonicenses 1.7,8).

16. Não existe um só versículo ou palavra nas Escrituras que prove que a vinda de Cristo seja secreta. Os termos traduzidos para “vinda” são: visita e presença (parusia), manifestação e aparecimento (epifanéia) e revelação (apocalipse). Todos esses termos nos dão noção de visibilidade, e são usados de modo mesclados para se referir ao mesmo episódio.

17. Alguns lançam mão de Tito 2.13, e dizem que a “bendita esperança” é a primeira fase da segunda vinda para arrebatar a igreja e que “a manifestação do nosso grande Deus” é a segunda fase da segunda vinda para o mundo. Mas esquecem de notar que o sujeito do pronome deve aguardar tanto a

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bendita esperança como a manifestação. Como bem traduziu a NVI: “... [nós] aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus...”.

18. Que me perdoe os teólogos dispensacionalistas, mas pregar a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo invisível, secreta e em duas fases é pregar heresias.

19. Com que autoridade eles dividiram a vinda, a ressurreição dos justos e o arrebatamento em duas fases ou em duas ordens?

20. Eu lamento pelo fato de as igrejas da cristandade se encherem de superstições por causa dessas doutrinas equivocadas.

21. Tais como: “As Escrituras perderá a inspiração e as letras desaparecerão quando a igreja sumir”. Esquecem que a Palavra de Deus é eterna e não passa! (Mateus 24.35; 1ª Pedro 1.25).

22. Outra heresia é: “O Espírito Santo não estará mais na terra, pois subirá com a Igreja”. Torcem o texto de 2ª Tessalonicenses 2.6,7.

23. Mas esse texto é tão claro que torna até um absurdo essa interpretação! Veja bem, no capítulo 1.7-10, Paulo afirma que o alívio dos crentes atribulados ocorrerá por ocasião da manifestação (epifáneia) de Jesus Cristo com poder e chama de fogo tomando vingança contra os descrentes. Isso já derruba qualquer vinda secreta!

24. No capítulo 2, abordando o mesmo assunto, a vinda (parusia) de Cristo, Paulo chama o arrebatamento de “nossa reunião com ele”, e afirma que tal evento não ocorrerá sem que primeira venha a apostasia e o anticristo. Se o anticristo vem antes do arrebatamento da Igreja, então não é a igreja que detém o anticristo. Isso está bem claro! Somente usando uma lente pré-tribulacionista não enxergamos. Eu gosto da expressão paulina: “a quem o Senhor Jesus ...destruirá pela manifestação (epifanéia 1.7) de sua vinda (parusia 2.1)” (2.8).

25. O problema é que o sistema pré-tribulacionista está tão bem “arrumadinho” que se remover qualquer pedra, ele desmorona. Todos os estudiosos das Escrituras sabem que a apostasia predita pelos apóstolos já ocorreu, e que tal apostasia trouxe o sistema anticristão (o papado) que durará até a vinda de Cristo. Ele senta no santuário de Deus como se

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fosse Deus, ele persegue os santos, etc... De fato, podemos dizer que uma coisa detia a revelação do homem da iniquidade ou era o império romano pagão como dizia os protestantes e alguns pais da Igreja ou então era o ministério apostólico. Só não podia ser a Igreja ou o Espírito Santo.

26. Ainda outra heresia é: “a salvação será pelo o próprio sangue”. O maior absurdo! Depois do sacrifício de Jesus não existe outro meio ou mérito para a salvação (Hebreus 2.3; 10.26-29).

27. É interessante notar que apesar de afirmarem que a Igreja desaparecerá, a Escritura se apagará e o Espírito subirá, mesmo assim, haverá conversões em massas. Quantas heresias!!

28. Quando Cristo voltar, Ele virá do céu com todos os seus santos, mas esses santos são os santos anjos. A Igreja se encontrará com Ele nos ares entre nuvens (Marcos 8.38; 1ª Tessalonicenses 3.13; 4.17).

29. Eu creio em uma segunda vinda sem fases ou etapas, em um só arrebatamento e em uma só ressurreição dos justos. E tudo isso acontecerá na consumação dos séculos (Mateus 24. 3,14; 28.20).

30. Depois da vinda de Cristo para arrebatar a sua Igreja, não haverá outro domínio, a não ser o reino de Cristo (Daniel 7.13,14,26,27).

31. Dia do Senhor (Sofonias 1.7-18), o Grande Dia da Ira (Apocalipse 6.12-17), o Dia (Hebreus 10.25), Naquele Dia (Mateus 7.22) o Dia do Juízo (ª Pedro 3.7), o Dia de Deus (2ª Pedro 3.12), o Dia do Deus Todo-Poderoso (Apocalipse 16.14,15). Todos se referem ao mesmo período e eventos que iniciará com vinda de Cristo (2ª Pedro 3.6).

32. De fato, o Dia do Juízo terá início com a vinda de Jesus Cristo e o arrebatamento da Igreja (Malaquias 3.1,2; 4.1-5; Apocalipse 6.12-17; 11.15-19).

33. Esse Dia do Juízo, que começa com a vinda de Cristo, é um período de mil anos de reino e julgamento (2ª Timóteo 4.1; Atos 17.31; I Coríntios 15.23-26; Apocalipse 20.4,6).

34. Durante este período Satanás estará preso, os mortos descrentes não ressuscitaram junto com os santos e muitas

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nações foram reduzidas a pedaços na guerra do Armagedom (Isaías 19.5-16; 24.1-13; Apocalipse 16.14-16;19.15-21; 20.1,2,5).

35. As nações, porém, que sobreviverem da destruição e ira no Armagedom ficará sob o reinado milenial de Cristo, que as governará com vara de ferro. A Terra será rejuvenescida e renovada e os santos glorificados e eleitos estarão no céu com Cristo julgando os mortos, os vivos e os anjos através dos livros (Salmo 2.8,9; Zacarias 14.16; Mateus 19.28; 25.31-33; Romanos 8.19-21; Daniel 7.9,10; 1ª Coríntios 6.1-3; 1ª Pedro 4.5; Apocalipse 2.26,27; 7.9-17; 20.11,12).

36. Depois dos mil anos de julgamento a antiga serpente é, necessariamente, solta para seduzir as nações, pois, terá chegado o fim do Reino milenial. Ao tomarem o partido do diabo contra os santos e sacerdotes de Cristo, serão totalmente destruídas como um vaso de oleiro, e Satanás será então, definitivamente, sentenciado a morte eterna. Então todos os mortos descrentes ressuscitarão para receberem suas sentenças (Apocalipse 20.2,3,7-10; Daniel 12.2; João 5.28,29; Apocalipse 20.13-15). Só então a Igreja descerá para a nova terra e o reino será entregue a Deus Pai (Apocalipse 21.1,2; 22.5; 2ª Pedro 3.13).

37. No entanto os pré-milenistas pré-tribulacionistas ensinam duas vindas: uma para a Igreja e a outra com a Igreja. Mas como e quando surgiu tal ensinamento?

38. No século XIX durante uma conferência profética do evangelista Edward Irving, na Inglaterra. Uma senhora se levantou e profetizou que a vinda de Cristo será secreta para arrebatar a Igreja. O evangelista John Nelson Darby acreditou na profecia e desenvolveu a doutrina. Esta doutrina se proliferou no meio da cristandade por intermédio da larga influência da Bíblia de Referência de Scofield, publicada em 1909 (2ª Pedro 1.16); e, assim o dispensacionalismo é, hoje em dia, o sistema mais adotado entre os cristãos evangélicos.

39. Aí está!!! A doutrina da suposta vinda invisível de Cristo tem sua origem em uma mera profecia, e não nas Escrituras Sagradas.

40. Gostaria de fazer uma citação do Dr.George Eldon Ladd, citado no livro “Os Últimos Dias Segundo Jesus”, de R.C. Sproul, pág. 164, “A idéia de um arrebatamento antes da tribulação

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não foi identificada nas Escrituras pelos antigos pais da igreja. Eles eram futuristas e pré-milenistas, mas não pré-tribulacionistas. Isso por si só indica que o pré-tribulacionismo e o pré-milenismo não são idênticos e que a Bendita Esperança não é a esperança do arrebatamento antes da tribulação. O pré-tribulacionismo era um ensino desconhecido até o surgimento dos Irmãos de Plymouth [em 1850 mais ou menos] entre os quais se originou essa doutrina”. Quer dizer uma doutrina nova!

41. De fato, as Escrituras não fazem distinção nenhuma entre a vinda para a Igreja e a vinda para o Juízo (veja Mateus 25.31-46; 2ª Tessalonicenses 1.6-10; Judas 14,15); Queres voltar às raízes? Rejeita essa vinda se-creta e creia naquela que todo o olho o verá (Apocalipse 1.7).

42. Todos os textos bíblicos que falam da vinda de Cristo contradiz uma suposta vinda secreta (veja, por exemplo: 2ª Pedro 3.1-14). Até mesmo os próprios defensores do arrebatamento pré-tribulação, usam os mesmos textos repetitivos quando escrevem sobre as fases da segunda vinda de Jesus Cristo.

43. Alguns dizem que a vinda para arrebatar a Igreja é como um ladrão e para julgar o mundo como um relâmpago. Apenas dois textos refutam essa discrepância (Leia 1ª Tessalonicenses 5.1-4; 2ª Pedro 3.10, e pergunto: Paulo e Pedro estão se referindo qual das fases?). Veja bem, se na época da sexta praga, Cristo já voltou como ladrão para tirar a Igreja do mundo, então porque há ali uma advertência para a Igreja manter-se em vigilância (veja Apocalipse 16.14,15).

44. E Apocalipse 3.10, os dispensacionalistas amam este texto! Principalmente a preposição “da”. Note bem, Deus também guardou os israelitas “das” pragas, “no” Egito, sem contudo os tirar dali! (Êxodo 9.23-26; 10.22,23; 11.6,7). O próprio Cristo orou: „Não peço que os tires “do” mundo, e sim que os guardes “do” mal‟ (João 17.15). Esse mal pode ser também a hora da provação, que não é a perseguição do império do anticristo contra os santos, mas os juízos apocalípticos tais como as pragas do Egito. Aqueles que têm o selo de Deus e perseveram estão guardados “das” pragas apocalípticas, ainda que sofram tribulação por parte dos inimigos de Deus (Ezequiel 9.4-6; Apocalipse 9.4).

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45. É lamentável como são tomados textos isolados, solapando regras hermenêuticas para prova uma doutrina. É o caso de Romanos 2.9, baseado nesse texto dizem que a “Grande Tribulação” “...virão sobre...ao judeus primeiro e também ao grego (gentio), a igreja está fora porque ela se constitui um terceiro grupo” (1ª Coríntios 10.32). Primeiramente Paulo não está falando da Grande Tribulação, mas do Juízo Final (Romanos 2.2-6). Se a Grande Tribulação é a perseguição do Anticristo então é para a Igreja, se é as pragas de Deus, então é para o mundo.

46. Mas se de fato os pré-tribulacionistas estão corretos em Romanos 2.9, então temos que raciocinar que a Igreja também está de fora da vida eterna, pois Paulo disse no mesmo texto: “glória, e honra, e paz... ao judeus primeiro e também ao grego (gentio)” (v.10).

47. A onde está escrito que a Igreja passará sete anos no céu, festejando as bodas do Cordeiro e depois descerá com Cristo para buscar o resto dos fiéis?! Na mente dos teólogos pré-tribulacionistas!!! Certamente, e não nas Escrituras.

48. As bodas do Cordeiro não ocorrerão durante o período da grande tribulação, mas no final dela, quando a Grande Babilônia for condenada (Apocalipse 19.1-9); E além do mais, em nenhum lugar das Escrituras está escrito que haverá um período de sete anos de Grande Tribulação. Até mesmo o modo como os dispensacionalistas computam as 70 semanas de Daniel não está cronologicamente correto.

49. Portanto quando os adeptos da vinda secreta dizem que “ninguém sabe o dia da vinda de Cristo para arrebatar a igreja, já a vinda para julgar o mundo todos podem saber, é só contar sete anos após o arrebatamento”, com a finalidade de provar a diferença entre as duas fases, não estão biblicamente corretos, pois, se apoiam em algo que não está claro: os sete anos de Grande Tribulação.

50. Alguns afirmam que o mundo só perceberá a vinda de Cristo quando notar a ausência de uma quantidade de cristãos desaparecidos. Graças a Deus, Cristo nos advertiu contra esse tipo de abuso, dizendo: “Não acrediteis” (Mateus 24.23-26) ou “Ei-lo aqui! Ou Lá está! Não vades e nem os sigais” (Lucas 17.23). e Paulo também nos advertiu: “Não deixem que ninguém os engane de modo algum” (II Tessalonicenses 2.3);

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não será assim invisível, mas será como o relâmpago que saí do oriente e se mostra no ocidente, e todos os povos da terra o verão e se lamentarão (Mateus 24.27,30; Lucas 17.24).

51. Os pré-tribulacionistas lançam mãos de 1ª Tessalonicenses 1.10; 5.9 e Apocalipse 3.10, para provar que a Igreja não estará na terra durante a grande tribulação; mas o que é afinal de contas a grande tribulação? Se for a perseguição do Anticristo, será contra o povo de Deus. De fato, as Escrituras falam de um pequeno período em que os santos sofrerão na mão do império da besta para que os números dos mártires de completem, se for, porém, as pragas do apocalipse, isto é, os sete selos, as sete trombetas e as sete taças, será contra o iníquo império da besta e seus adoradores (Daniel 7. 25; Apocalipse 6.11; 13.7; 16.10,11; 20.4).

52. Porém a “ira vindoura” de que fala esses textos, não é a grande tribulação, e sim a “repentina destruição”, que culminará na condenação eterna (Mateus 3.7-10; 23.33; Romanos 5.9; Apocalipse 6.17; 11.18; 14.9-12).

53. Mas ainda que “a ira vindoura” fosse a grande tribulação ou os juízos descritos no apocalipse (Veja 16.1), insistimos que assim como o Senhor guardou os israelitas no Egito quando este estava sendo assolado pelas dez pragas, assim também o Senhor nos guardará, sem contudo precisar nos tirar do mundo (Êxodo 9.6,23-26; 10.22,23; Apocalipse 3.10 c/ João 17.15).

54. Se a Igreja não estará aqui, então quem são os escolhidos de Mateus 24.22,29-31; os santos de Daniel 7.25, Apocalipse 12.17 e 13.7,10 e a grande multidão de Apocalipse 7.9,13,14?

55. Os judeus? Os desviados? Os crentes nominais? Não seria mais correto e bíblico dizer que é a igreja de Cristo odiada pelo anticristo e o mundo. Ele mesmo disse: “assim como me perseguiram, perseguirão a vós” (João 15.20) e “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” diz Paulo (2ª Timóteo 3.12), mas alegrai-vos e regozijai-vos porque grande é o vosso galardão nos céus (Mateus 5.12; I Pedro 4.13-18).

56. Alguns desviados estão esperando se reconciliarem quando ouvirem a notícia que os crentes fiéis desapareceram, tem até um folheto, publicado pela Sociedade Missionária Chamada da Meia-Noite, lhes orientando como eles devem

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agir, para não entrarem em pânico. Mas será que esse arrependimento pré-meditado é de coração?

57. Se eles não se voltarem hoje, não ouvirão notícia coisa nenhuma, mas se surpreenderão com a “repentina destruição” que virá como um laço sobre todos na ocasião da vinda de Jesus, mas para os que estão na luz, apercebidos, não será surpresa, e nem destruição, e sim alívio (Marcos 13.23,32-37; Lucas 21.34-36; 1ª Tessalonicenses 5.1-4; 2ª Tessalonicenses 1.7,8).

58. Maldito seja o folheto “Após a hora do arrebatamento da Igreja de Jesus”, publicado pela Sociedade Missionária Chamada da Meia-Noite; Maldito seja o disco “A Última Trombeta”.

59. Rejeitado para sempre seja os hinos que cantam o desaparecimento dos crentes e a revolta do mundo contra os desviados e os crentes infiéis.

60. Benditos são todos quantos aguardam o retorno Glorioso e Poderoso de Nosso Senhor Jesus Cristo.

61. Benditos são os que pregam a vinda de Cristo em glória e o arrebatamento da Igreja nessa ocasião.

62. A segunda vinda do Senhor Jesus será como nos dias de Noé e nos dias de Ló. Isso não é o suficiente para nos desfazer para sempre dessa vinda secreta e invisível que não causa nenhuma impressão no mundo! Assim como houve uma iminente destruição, com a entrada de Noé na arca, e a saída de Ló de Sodoma, assim, também haverá, uma iminente destruição quando a igreja for arrebatada (Mateus 24.37-39; Lucas 17.28-30; 1ª Tessalonicenses 5.1-4; 2ª Tessalonicenses 1.7,8).

63. É interessante notar que o texto de 1ª Tessalonicenses 5.1-4, usado pelos pré-tribulacionistas em relação a segunda fase da segunda vinda de Jesus Cristo, faz contexto a vinda de Jesus Cristo para arrebatar a Igreja em 1ª Tessalonicenses 4.16,17. Levando em consideração que o texto original não está dividido em capítulos e versículos, isso aguça nosso entendimento. Paulo está tratando do mesmo assunto: a vinda do Senhor, a ressurreição dos mortos em Cristo e o arrebatamento entre nuvens.

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64. É como se alguém perguntasse: “Quando será isso?” E Paulo começasse respondendo: “relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva [porque] o Dia do Senhor vem como ladrão de noite... eis que lhes sobrevirá repentina destruição”. Tremendo é o versículo 4, “não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa”. Quer dizer para o mundo “repentina destruição”, para a Igreja ressurreição e arrebatamento. E Paulo prossegue no mesmo assunto: “porque Deus não nos destinou para a ira (destruição), mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (v.9).

65. De fato a verdadeira vinda de Jesus será visível, pessoal, real, pública e decisiva!!!

66. O desfecho dos ímpios, a prisão de Satanás e a glorificação dos santos acontecerão em um só evento e em uma só ocasião: na segunda vinda de nosso Senhor.

67. Essa doutrina esquisita da vinda invisível encontrou larga aceitação porque os crentes ocidentais têm medo de perseguição!!! Todos sabem que nos últimos dias as perseguições contra os cristãos aumentarão.

68. Se estão pregando um escape secreto, uma fuga, por que não acreditar? Até mesmo eu queria que fosse assim, mas não será e nem é (Mateus 24.9; João 15.13-21; 2ª Timóteo 3.10-12).

69. Os crentes ocidentais temem e tremem só em ouvir falar da marca da besta (Apocalipse 13.16-18).

70. Porém a verdade seja dita: “os verdadeiros cristãos sofrerão perseguições, mas não receberão a marca do Anticristo” (Apocalipse 20.4).

71. Pelo contrário, eles vencerão tanto a besta como a sua marca e o seu número (Apocalipse 12.11; 15.2-4).

72. Até mesmo os cristãos primitivos que viveram no começo dos séculos sabiam que haveria uma perseguição contra eles antes do retorno de Jesus Cristo (Marcos 13.9-13; Atos 8.1; 14.21,22; Apocalipse 2.10,11).

73. O poder anticristão e pagão que perseguiu os primitivos cristãos, também nos perseguirá. E por que não? Nós não somos melhores do que eles (Apocalipse 2.13; 6.9-11; Atos 8.57-59; 12.1,2; 2ª Timóteo 4.6).

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74. Mas ouça: “Cristo voltará e destruirá o anticristo!!!”. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos (2ª Tessalonicenses 2.8,9; Apocalipse 13.9,10; 14.11,12; 17.14; 19.20).

75. Não existem duas segundas vindas tanto como não existem duas igrejas verdadeiras.

76. Cristo já veio a primeira vez, ao morrer por nós, virá a segunda vez, depois dessa não existirá outra, a não ser o Reino Eterno que Ele estabelecerá para sempre após o Justo Juízo que vem juntamente com a sua segunda e única vinda (1ª Coríntios 4.5; Apocalipse 22.12).

77. Isso é tão verdadeiro quanto dizer que os homens morrem uma só vez, depois disso o Juízo (Hebreus 9.27,28).

78. De fato, a vinda de Jesus Cristo é iminente, mas não para Deus e sim para nós (Mateus 24.36,42-44; 1ª Tessalonicenses 5.1-4). A visibilidade da Sua vinda não anula a iminência do Seu retorno!!

79. Assim, a vinda do Senhor Jesus poderá ocorrer a qualquer momento, mas para Deus esse momento é o tempo estabelecido por Deus (Atos 1.6,7; 3.21; 17.31; Apocalipse 3.3).

80. Não existem duas ressurreições dos justos tanto como não existem dois arrebatamentos, como querem fazer-nos crê os pré-tribulacionistas.

81. As pessoas que acreditam na vinda de Cristo antes da grande tribulação, estão obrigadas a crerem em dois arrebatamentos e duas ressurreições dos santos. Pois se a Igreja é arrebatada antes da grande tribulação, quem então será arrebatada depois da grande tribulação em Mateus 24.29-31?; se os crentes fiéis ressuscitam antes da grande tribulação, quem são os que ressuscitarão depois dela em Apocalipse 20.4?.

82. Se a ressurreição de Apocalipse 20.6, é chamada de primeira ressurreição, fica evidente que não houve outra ressurreição de crentes antes!

83. Na verdade haverá duas ressurreições: uma dos crentes salvos que reinarão com Cristo e a outra dos descrentes (Atos 24.15; Filipenses 3.11-14; Daniel 12.2; João 5.28,29).

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84. A ressurreição da Igreja será no início dos mil anos com a vinda de Jesus, e a ressurreição das demais pessoas será depois dos mil anos. Entre este espaço ocorrerá o julgamentos dos mortos, a recompensa dos santos, as bodas do Cordeiro... Este período é conhecido como o Reino Milenar de Cristo (Lucas 22.18).

85. Segundo o apóstolo Paulo a ressurreição e a transformação da Igreja ocorrerá ao som da última trombeta (1ª Coríntios 15.52; 1ª Tessalonicenses 4.16). Só existe uma última trombeta, e ela é tocada em Apocalipse 11.15-18, ali relata a vinda de Cristo, o reino milenial, a recompensa dos santos e o julgamento dos mortos. É interessante a associação entre o mistério de Paulo que ocorrerá ao som da última trombeta e o mistério anunciado a João ao toque da sétima e última trombeta (1ª Coríntios 15.51 c/ Apocalipse 10.5-7).

86. Para os pré-tribulacionistas a multidão incontável, remida no sangue do Cordeiro e diante do trono de Deus, que vem da grande tribulação, em Apocalipse 7.9-17, não é a Igreja.

87. Se eles não são a Igreja, então os citados em Apocalipse 1.5; 5.9,10 e 22.14, também não são! Quem são afinal de contas?

88. Tudo isso e muito mais foram formulados em nome da doutrina dispensacionalista preconcebida por uma profetisa chamada Margaret Macdonald!!

89. Os adeptos desse sistema dizem que os desviados que não negarem a Cristo no período da grande tribulação serão salvos. Como não negarão o que já negaram?! Somente os inscritos no livro do Cordeiro serão salvos, e estes resistiram a besta, e não negarão o nome de Jesus (Daniel 12.1; Apocalipse 2.13; 3.8; 12.17; 13.8).

90. Eles insistem em afirmarem que os judeus cumprirão a grande comissão no período de sete anos, isto é, num curto espaço de tempo em meio a perseguição e pragas, farão aquilo que a Igreja de Cristo ainda não conseguiu durante dois mil anos de história.

91. E que nós pregamos o evangelho de graça, mas eles (os 144.000 judeus) pregarão o evangelho do reino. Veja bem, além de existirem duas vindas, uma invisível e outra visível, duas ressurreições de crentes uma antes de 7 anos e outra

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depois, e dois arrebatamentos, existem também, dois evangelhos. Meus Deus aonde vão para com isso! Ambos, da graça e do reino, são o único e mesmo evangelho, e se existe outro é anátema (Marcos 24.14; Marcos 16.15,16; Atos 20.24,25; Gálatas 1.6-9); e a Igreja é portadora de ambos e pregam ambos, pois não são ambos, mas um só: o evangelho da graça de Deus que anuncia o seu Reino.

92. Os 144.000 são judeus crentes e servos de Deus, os remanescentes de Israel escolhido segundo a eleição da graça, de cujo número fazem parte os apóstolos do Cordeiro e todos os judeus que se converteram e se convertem a Cristo, além do mais, eles fazem parte da Igreja e serão arrebatados junto com ela. Pois, Deus não tem dois povos, mas apenas um: a Sua Igreja composta de judeus e gentios (Apocalipse 7.1-8; 14.1-5; Romanos 1.16; 9.23,24; 11.1-6,25-32; Atos 21.20; Tiago 1.1; II Pedro 1.1,2; Efésios 1.12,13; 2.11-19; 3.6); Pois, se os 144 mil ficarem no abandono da Grande Tribulação e não subir com a Igreja numa suposta vinda secreta de Cristo, então há uma contradição e discrepância com Apocalipse 14. Pois, ali eles são chamados de “primícias para Deus e ao Cordeiro‟. Como eles podem ser as primícias para Deus, se eles não participaram “da primeira leva do arrebatamento”? E, se os fiéis, vigilantes e santos subiram na vinda invisível, por que eles ficaram? já que as Escrituras os classificam como aqueles que “seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá... Mentira nenhuma foi encontrada em suas bocas; são imaculados”.

93. E o que é “grande tribulação”? as pragas do apocalipse? A perseguição do Anticristo? Sete anos? 1.260 dias? Três anos e meio? A Grande Tribulação não é a perseguição do Anticristo, mas as pragas apocalípticas. Já os 1260 dias ou 3 anos e meio que aparece nas Escrituras está associada a última perseguição contra o povo de Deus. Desde o inicio judeus e cristãos foram torturados nas mãos dos imperadores pagãos; judeus e cristãos foram mortos nas mãos dos papas; judeus e cristãos foram vítimas da Inquisição europeia; judeus e cristãos foram atribulados nas mãos dos nazistas; judeus e cristãos sofrem nas mãos de comunistas e muçulmanos.

94. Nos últimos dias haverá mais uma investida de Satanás contra o povo de Deus, e agora talvez a pior de todas, através da sua velha arma: a besta, e todas as nações lideradas por ela (Apocalipse 12.17; 13.4-7;8-14). Porém, a Escritura promete:

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“É justo da parte de Deus retribuir com tribulação aos que lhes causam tribulações” (II Tessalonicenses 1.4-6). De fato, Deus visitará esse mundo com terríveis juízos apocalípticos em favor de Seu povo que sofre (Apocalipse 6.10; 8.3-5; 16.2; 19.2).

95. O importante é saber que a segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo será visível, pessoal e certamente será depois de qualquer período histórico denominado “grande tribulação”. E nós seremos arrebatados por ocasião dessa vinda. MARANATA! ORA VEM SENHOR JESUS!!!