AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

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FINALIDADE DESTA OBRA

Os materiais literários do autor não têm fins

lucrativos, Sua satisfação consiste em contribuir para o

bem da educação, uma melhor qualidade de vida para

todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único

Deus Todo-Poderoso.

AUTORIZAÇÃO

O livro pode ser reproduzido e distribuído por

quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade

religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização

do autor. Todos os meus livros são de domínio público.

AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências

Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos;

possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de

Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de

Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela

USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas

Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo

Senac de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu

em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de

Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristoministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou

participar de eventos, evitando convívio social.

CONTATO:

https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/

Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL

-CGC 66.504.093/0001-08

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M543 Escriba de Cristo, 1969 – As palmeiras, maravilhas de Deus /Escriba de Cristo, Itabaiana/SE, Amazon.com Clubedesautores.com.br, 2016

149 p. ; 21 cm

ISBN-13: 978-1537005492

ISBN-10: 1537005499

1. Palmeiras 2. Biologia 3. Botânica

4. Paisagismo 5. Criacionismo I - Titulo

CDD 580

CDU 58

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INTRODUÇÃO

Resolvi escrever este livro sobre as palmeiras

porque elas são criaturas esplendorosas, e elas exercem

algum fascínio sobre a espécie humana de tal maneira

que os homens sempre que tem espaço em suas

propriedades procuram plantar a certa distância de suas

casas, alguma variedade de palmeira. Com a vida

moderna tornando o metro quadrado de um terreno, um

preço muito caro, as pessoas passaram a plantar

espécies menores em seus jardins e depois com a

necessidade das pessoas morarem em apartamentos,

agora elas compram palmeiras ainda mais de pequeno

porte e que se adaptem em viverem em ambiente com

baixa luminosidade ou com luz artificial. Mas as pessoas

não estão desistindo de viverem próximo a alguma

palmeira. As praças e avenidas das cidades não abrem

mão de se enfeitarem com palmeiras. Os fazendeiros e

donos de chácaras gostam de fazer corredores de

palmeiras como colunas vivas. As palmeiras produzem

beleza, alimentos para pessoas e animais, abrigo para

diversas espécies de animais, coluna de sustentação para

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as plantas epitáfias. As palmeiras possuem capacidade

de sobreviverem em desertos como as tamareiras e

outras espécies que vivem muito bem em florestas

úmidas como as pupunheiras.

Particularmente passei a abrir o meu coração

para as palmeiras quando já estava com cerca de 40

anos. Plantei cerca de 50 pupunheiras no sítio, e hoje

tenho cerca de 10 mil pupunheiras e dezenas de outras

espécies de palmeiras. Virei um pequeno colecionador de

palmeiras, graças a Deus possuo um sitio de 10 hectares

que me permite colecionar plantas e árvores. Então

passei a valorizar aquelas palmeiras que antes eu as

cortava sem dó como os Tucuns, que são cheios de

espinhos em seu tronco e os pés de brejaúvas.

O que falar dos coqueiros? Nasci no Estado de

Sergipe, no nordeste brasileiro e uma das sustentações

da economia agrícola de Sergipe é o coco. Lá fica a

fábrica de leite de coco Serigy, lá fica a encantadora Barra

dos coqueiros, uma ilha que fica bem em frente a capital

de Sergipe, Aracaju. Uma ilha cinematográfica coberta de

uma ponta a outra de coqueirais. Meu sitio fica no

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município de Itariri no Estado de São Paulo, na região

chamada Vale do Ribeira, e aqui a economia agrícola gira

em torno de banana e recentemente com a introdução da

pupunheira. Mas a mata nativa daqui possui uma riqueza

deslumbrante, a palmeira juçara, que já ficou até

ameaçada de extinção devido a ação predatória dos

coletores de palmito que adentram nas florestas da Serra

do Mar para extrair de forma predatória a juçara.

Mais uma vez eu fui abençoado por Deus por ter

em meu sítio centenas de palmeira juçara que atrai

tucanos, araras, jacu e outras aves de grande porte que

apreciam seus frutos. Devo as palmeiras uma parte da

minha renda mensal. Desde o começo deste ano descobri

que todas estas variedades de palmeiras eram um

patrimônio valioso e passei a produz mudas e sementes

que vendo para todos os Estados do Brasil.

Vivemos em uma sociedade muito imediatista que

querem plantar árvores já produzindo frutos... Ninguém

quer esperar, e mal sabem eles que o prazer é esperar

com paciência. É gostoso você plantar uma semente ou

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mudinha de 15 cm e alguns anos depois você vê aquela

torre no meio da propriedade.

A Bíblia esta repleta de citações de forma

genérica as palmeiras, e elas são sempre representadas

como símbolo de beleza, abundância e benção:

O justo florescerá como a palmeira;

crescerá como o cedro no Líbano. Salmos

92:12

E no primeiro dia toma Reis para vós ramos

de formosas árvores, ramos de palmeiras,

ramos de árvores frondosas, e salgueiros de

ribeiras; e vos alegra reis perante o senhor

vosso Deus por sete dias. Levítico 23:40

"Assim publicaram, e fizeram passar pregão

por todas as suas cidades, e em Jerusalém,

dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de

oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos

de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos

de árvores espessas, para fazer cabanas,

como está escrito." (Neemias 8 : 15)

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As palmeiras estão inseridas na história antiga,

citadas por historiadores. Em sua obra, Yosef Ben

Matatiahu mais conhecido por Flavius Josefus, general e

historiador judeu romanizado faz a seguinte descrição do

vale de Ginosar:

“Ao longo do mar, estende-se uma terra chamada

Ginosar, maravilhosa por sua disposição e beleza. E a

terra desta zona é fértil e, portanto, não carece de

vegetação, pois seus habitantes semearam nela toda

classe de plantas. Porque o clima é agradável e bom para

as diferentes plantas. Aqui há inúmeras nogueiras, que

são as que mais buscam o frio dentre todas as árvores, e

junto a elas se elevam palmeiras, que absorvem o calor

do sol, e em torno destas crescem figueiras e oliveiras,

para as quais é bom um clima intermediário, pois posso

dizer que a natureza combinou suas forças para reunir

aqui todas as diferentes espécies, que competem umas

com as outras...”

Tão rica é a variedade de plantas palmáceas na

paisagem do Brasil que, durante muito tempo, o país foi

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conhecido como Pindorama, que quer dizer "terra das

palmeiras".

Palmeira é o nome genérico das plantas da classe

das monocotiledôneas pertencentes à grande família das

palmáceas, Deus fez cerca de quatro mil espécies

diferentes, a maioria delas nativas das regiões tropicais,

especialmente do Brasil e da Colômbia. Deus criou as

palmeiras com características morfológicas bem

diferenciadas, em especial o caule, lenhoso e cilíndrico,

coroado por um penacho de folhas. Diverso do tronco das

árvores, o da palmeira recebe denominação própria:

estipe ou espique. Na maior parte das espécies é reto e

esguio, mas pode ser curto e dilatado, ou ainda fino e

trepador, capaz de enredar-se em árvores e alcançar uma

centena de metros. Sua estrutura lembra a da haste do

milho, ou seja, tem casca endurecida, formada por fortes

fibras, que envolve um cerne de tecido branco e

esponjoso. Ao contrário das árvores comuns, o projeto de

Deus para as palmeiras não incluiu crescimento lateral

(galhos), porque Deus as fez sem a camada geradora

responsável pela formação de estruturas secundárias.

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Suas folhas, de lâmina partida, em forma de leque ou

pena, variam muito em tamanho e medem de poucos

centímetros a mais de 12m de comprimento.

Corypha umbraculifera

As flores das palmáceas nascem em espigas ou

cachos, protegidas por uma bráctea de consistência

coriácea. As inflorescências das palmeiras mais comuns

apresentam comprimento da ordem do centímetro, mas

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em algumas espécies são de excepcional

desenvolvimento, como no talipote (Corypha

umbraculifera) da Índia, que sustenta uma quantidade de

flores próxima dos sessenta milhões. Mais comumente as

palmáceas são dióicas, isto é, apresentam flores

masculinas e femininas em pés separados. O fruto

também varia segundo as espécies: pode ter o tamanho

de uma ervilha ou volume maior que o de uma bola de

futebol, como no caso do coco. Pode ainda ser macio,

como a tâmara, ou ter envoltório duro como madeira.

A maior parte das palmeiras é nativa de regiões

tropicais, mas algumas espécies ocorrem em regiões

subtropicais ou mesmo temperadas quentes, como a

Chamaerops humilis, existente nas margens do mar

Mediterrâneo; a palmeira-de-mel (Jubaea spectabilis),

nativa do Chile; e o "palmeto" (Sabal palmetto), da costa

leste dos Estados Unidos.

Em qualquer parte dos trópicos onde cresçam

árvores, podem crescer palmeiras. Assim, no continente

americano, elas são encontradas desde o litoral até os

Andes colombianos, onde se acham as pouco comuns

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palmeiras-de-cera (Ceroxylon andicola), cujos estipes

podem alcançar cerca de setenta metros. Algumas

espécies crescem em areais, outras em pântanos, ou

então caracterizam o cerrado, como na Venezuela e

Colômbia, e a caatinga, no Brasil. Há espécies que vivem

em densas selvas tropicais, tanto em planícies quanto em

montanhas. Em algumas áreas formam bosques, como

fazem nas Antilhas a palmeira-real e semelhantes, ou as

espécies características dos cocais, do centro-norte do

Brasil.

Deus tinha um plano com as palmeiras para que

elas fossem muito útil aos homens. Poucas plantas são

mais valiosas para o homem do que as palmeiras. Além

da beleza, que as tornam elementos paisagísticos

incomparáveis, fornecem vários produtos de utilidade

imediata. Em muitas espécies, o estipe é empregado em

construções rústicas, como viga para pontilhões e para

jangadas, caibros e ripas. Escavado, pode servir como

canoa ou calha. Quase todos os estipes têm o broto

terminal, ou palmito, muito tenro e de sabor agradável. A

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colheita do palmito, no entanto, implica a morte da

palmeira.

As folhas podem ser utilizadas para cobertura de

choupanas e, desmanchadas, muitas se prestam para a

confecção de vassouras e utensílios trançados, como

esteiras, cestos, chapéus etc. Podem fornecer fibras com

inúmeras aplicações e as da carnaúba (Copernicia

cerifera) produzem excelente cera, básica para a indústria

de graxas, sabões, vernizes, tintas etc.

Os frutos de muitas palmeiras valem pela polpa

comestível, crua ou preparada em doces, ou ainda pelo

líquido que contém excelente refrigerante, como no caso

do coco-da-baía (Cocos nucifera). As sementes são as

partes mais aproveitadas das palmeiras, por serem ricas

em óleos. Algumas têm largo emprego na alimentação,

como o coco-da-baía, e o óleo de muitas delas, como o

dendê (Elaeis guineensis), de largo uso na indústria, na

culinária e no preparo de sabões e tintas. A substância

córnea que envolve a semente da jarina (Phytelephas

macrocarpa) lembra o marfim e é usada para o fabrico de

botões e bijuteria.

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Os coqueiros (nome genérico pelo qual são

conhecidas as palmeiras que dão frutos comestíveis ou

de uso industrial) estão entre as plantas mais úteis em

diferentes regiões da Terra. A tamareira (Phoenix

dactylifera) é de grande valor para os árabes, e seus

frutos são de vital importância para as tribos do deserto. A

palmeira-real (Roystonea regia), de Cuba, é considerada

patrimônio nacional e está protegida por lei. Gorduras e

óleos são os produtos mais importantes obtidos de

palmeiras. A cobertura externa macia e o caroço do fruto,

chamados de polpa ou de noz, são a fonte de tais óleos.

A copra, parte branca do coco, quando dessecada, torna-

se o principal ingrediente gorduroso empregado na

fabricação do sabão. No Brasil e em outros países sul-

americanos se exploram várias espécies de palmeiras

nativas produtoras de gordura, como o babaçu (Orbignya

martiana), o aricuri (Cocos schizophyla e Cocos coronata)

e o murumuru (Astrocaryum murumuru). A incisão no

caule da palmeira buriti (Mauritia vinifera) permite recolher

uma bebida adocicada, reconfortante, de onde o nome

vulgar de palmeira-do-vinho. Do açaí (Euterpe oleracea)

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se extrai um refresco escuro e espesso, um dos mais

típicos produtos do estado do Pará. (2)

No plano divino as palmeiras iriam acompanham

os homens no desenvolvimento de suas civilizações. Uma

observação nas gravuras pintadas ao longo da história,

podemos ver que sempre existe alguma palmeira na

paisagem. Isto desde os tempos remotos. Desde gravuras

do jardim do éden, ao Egito, na Mesopotâmia, nas

pinturas rupestres, em Israel, na Idade Média, no mundo

muçulmano, nas grandes metrópoles modernas. As

palmeiras estão por toda parte. Toda cidade que conheço

no Brasil tem palmeiras enfeitando suas alamedas. Deus

definitivamente reservou um propósito sublime em que as

palmeiras iriam acompanhar os homens em suas

civilizações.

Sou apaixonado pelas suas raízes que sustentam

estas colunas enormes das palmeiras. Os anéis dos seus

troncos revelam um relógio biológico. Quanto mais anéis,

mais antiga ela é. Suas colunas quase sempre retas, suas

folhas despertam minha imaginação infantil e vejo como

um guarda-chuva gigante. Nos alimentamos da parte

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apical das palmeiras que nos dá o palmito e das suas

frutas bebemos a saborosa água de coco. Dela extraímos

óleos diversos, fibras. Sou um homem muito feliz porque

possuo milhares de palmeiras e de inúmeras espécies lá

na minha propriedade. Muitas vezes estou trabalhando no

sitio e quando paro um pouco para beber água, minha

visão se distancia até contemplar uma palmeira qualquer

e fico fascinado. Agradeço muito a Deus por todas as

palmeiras que contemplei na minha vida.

Como posso esquecer-me dos coqueiros da Barra

dos Coqueiros em Aracaju, Sergipe? Como posso

esquecer-me de um coqueiro gigante que havia na casa

em frente a casa do meu avó em Frei Paulo? Milhares de

vezes passei na Avenida Ana Costa em Santos/SP e

aquelas imensas palmeiras enfeitavam a avenida de

ponta a ponta no canteiro central. Levarei as lembranças

doces das enormes tamareiras que a prefeitura colocou

na entrada de Praia Grande... Quantas vezes eu vi nos

livros as palmeiras imperiais no Jardim Botânico do Rio de

Janeiro... Quantas casas eu entrei e vi palmeiras ráfias...

Meu Deus, por onde quer que eu vá e vejo uma palmeira,

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eu penso em Deus, o Deus-das-palmeiras. O Deus-de-

tudo.

Muitas vezes quando viajo, vejo sempre alguma

palmeira no meio da floresta. Elas estão por todo lado na

minha vida, assim como Deus está por todo lado. Tem

hora que perdemos a capacidade de vê a presença de

Deus nos mínimos detalhes. No Dia do Juízo a

humanidade ficará chocada porque viveu correndo de lá

para cá e não puderam vê a presença de Deus nas

palmeiras.

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ACOELORRHAPHE WRIGHTII

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AIPHANES ACULEATA

ARECA CATECHU

A família das arecas é composta por grande

variedade, e eu tenho algumas delas, mas esta aqui não.

Palmeira com atributos ornamentais notáveis, de

intensa coloração verde em suas folhas, palmito e caule.

Destaca-se também por seus frutos de cor alaranjada

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quando maduros. Adequada para ambientes internos

quando jovem e melhor empregada no paisagismo em

grupos de pelo menos três indivíduos. A espécie é

amplamente difundida e cultivada no Pacífico Sul e Ásia

pelas características medicinais, ritualísticas e

estimulantes de seus frutos, a famosa Noz-de-Betel.

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Classificação Científica

Divisão: Magnoliophyta

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Classe: Liliopsida

Ordem: Arecales

Família: Arecaceae

Gênero: Licuala

Espécie: L. amplifrons

Descrição botânica

Família botânica de enorme importância

paisagística, posicionada na classe liliopsida (plantas

monocotiledôneas) com silhueta característica e bem

definida, facilitando, desta forma, sua fácil identificação.

As inúmeras espécies apresentam portes variados, desde

pequenas plantas com cerca de 1m de altura até as

espécies colossais que podem atingir mais de 40m. O

tronco, denominado estipe, é geralmente lenhoso, solitário

ou múltiplos, comumente revestido por espinhos, podendo

ainda ser subterrâneo ou, mais raramente, na forma de

liana. As folhas, agrupadas no topo do estipe, podem

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assumir a forma de um capitel (palmito), visível e

decorativo em algumas espécies, protegendo a gema de

crescimento. As folhas, simples ou compostas, são presas

aos estipes através de bainhas bem desenvolvidas,

seguidas do pecíolo que serve de ligação entre essas e a

lâmina da folha. Nas folhas compostas do tipo pinada ou

bipinada o pecíolo é seguido por uma estrutura central

chamada de raque, na qual se prendem os folíolos;

bainha, pecíolo e raque eventualmente são revestidos por

espinhos. A inserção das folhas são alternas e

frequentemente espiraladas. As folhas simples

apresentam formas inteiras ou palmadas (leque). As

inflorescências, frequentemente axilares, subfoliares ou

interfoliares e muito raramente terminais, apresentam-se

na forma de espádice protegidas por brácteas (espatas),

geralmente lenhosas (cimba); flores normalmente sésseis,

pequenas, porém numerosas, unissexuadas em plantas

monóicas ocasionalmente em plantas dióicas,

eventualmente bissexuadas, actinomorfas, quase sempre

diclamídeas e heteroclamídeas; cálice trímero,

gamossépalo ou dialissépalo; corola trímera, gamopétala

ou dialipétala; pré-floração imbricada nas flores femininas

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e frequentemente valvar nas masculinas; androceu com 6

estames dispostos em 2 séries de 3, livres ou unidos

entre si, anteras rimosas, gineceu em geral gamocarpelar,

tricarpelar, ovário súpero com 1 a 5 lóculos férteis,

uniovulados, placentação comumente axial, nectários

ocasionalmente presentes. Fruto do tipo drupa, menos

frequentemente baga, normalmente com uma única

semente.

Ocorrência

A família Arecaceae distribui-se abundantemente

por todas as regiões tropicais do mundo e suas espécies

estão presentes indistintamente em qualquer tipo de

habitat, com predominâncias nas regiões de florestas

úmidas. Poucas são as espécies que naturalmente

crescem fora dos trópicos. Mesmo não havendo

consenso, estima-se que existam aproximadamente 2600

espécies em mais de 200 gêneros; no Brasil são 40

gêneros e mais de 200 espécies conhecidas.

Uso paisagístico

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Plantas de grande potencial paisagístico, embora

as espécies brasileiras ainda estão pouco exploradas.

Nas composições definem o mais autêntico tropicalismo

com suas formas airosas e esbeltas, produzindo belos

efeitos ornamentais em qualquer espaço ajardinado. As

espécies altaneiras são ideais para grandes espaços de

parques, avenidas e jardins campestres, enquanto que as

menores, comumente cultivadas à meia-sombra, são

apropriadas para vasos de interiores e jardins protegidos

do sol pleno.

Gêneros

Acoelorrhaphe, Acrocomia, Actinokentia,

Aiphanes, Allagoptera, Archontophoenix, Areca, Arenga,

Astrocaryum, Attalea, Bactris, Bismarckia, Borassus,

Brahea, Butia, Calamus, Carpentaria, Caryota, Ceroxylon,

Chamaedorea, Chamaerops, Chambeyronia,

Cocos,Coccothrinax, Copernicia, Corypha, Cyrtostachys,

Desmoncus, Dictyosperma, Dypsis, Elaeis, Euterpe,

Gastrococos, Gaussia, Geonoma, Howeia, Hydriastele,

Hyophorbe, Hyphaene, Iriartea, Iriartella, Jubaea, Latania,

Leopoldinia, Licuala, Linospadix, Livistona, Lodoicea,

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Lytocaryum, Mauritia, Nypa, Oenocarpus, Orbignya,

Phoenix, Pinanga, Pritchardia, Ptychosperma, Raphia,

Ravenea, Reinhardtia, Rhapis, Roystonea, Sabal,

Syagrus, Trachycarpus, Thrinax, Veitchia, Verschaffeltia,

Washingtonia, Wodyetia, Zombia.

ACROCOMIA ACULEATA

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Mesmo sendo comum no Brasil, ainda não entrou

no meu plantel, por enquanto...

Descrição

Espécie originária do Brasil com ocorrência

marcante em áreas de vegetação aberta. Apresenta

estipe solitário com até 20m de altura, recoberto por

restos de bainha e espinhos escuros e agressivos. Folhas

pinadas, compridas, de aspecto crespo, também

associadas a espinhos. Inflorescências interfoliares

vistosas, formadas por flores amareladas. Frutos

globosos, de tamanho médio, na cor acastanhada quando

maduros. Multiplica-se exclusivamente por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira elegante, com folhagem decorativa, de

relevante potencial ornamental, ideal para espaços

amplos, longe de trânsito das pessoas, como caminhos e

outras circulações, principalmente nos parques e jardins

espaços.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

A macaúba (nome científico Acrocomia aculeata)

é uma palmeira que alcança até 20 metros de altura e

possui espinhos longos e pontiagudos. Ela pode ser

encontrada em quase todo o Brasil e por isso é também

conhecida por outros nomes, como bocaiúva, macaiba,

coco-baboso e coco-de-espinho. Os frutos são

importantes para a fauna nativa, pois alimentam araras,

cotias, capivaras, antas e emas.

Com folhas de até 5 metros de comprimento,

apresenta flores e frutos em cachos que podem chegar a

60 quilos. As flores atraem abelhas e os frutos, marron-

amarelados, produzem óleo. A macaúba dá frutos quando

alcança entre três e cinco anos de idade.

Seu aproveitamento vai do fruto até a madeira. A

polpa e a farinha retirada de seus frutos são ricas em

vitamina A e betacaroteno e podem ser usadas para fazer

suco, sorvete, bolos, pães e doces. As folhas servem para

a confecção de redes e linhas de pescaria. Já a madeira

pode ser aproveitada para ser utilizada em casas e outras

construções no campo.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

O óleo da amêndoa é usado na produção de

sabão, sabonete, margarina e cosméticos. O Brasil

desenvolve pesquisas com a macaúba com foco na

produção de biodiesel, combustível feito a partir de óleos

vegetais. (5)

ARCHONTOPHOENIX

CUNNINGHAMII

(PALMEIRA REAL)

Esta palmeira é uma das que mais comercializo,

porque é muito procurada, e tenho muitas delas aqui no

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sítio, são milhares de exemplares. Elas dão cachos com

muitas sementes e as sementes tem alta taxa de

germinação.

Descrição

Espécie originária da Austrália, de estipe solitário,

anelado e esbelto, apresentando palmito espesso e muito

vistoso, folhagem pinada, arqueada, composta por pinas

longas e planas. Inflorescências subfoliares, abaixo do

palmito, em vistosos cachos brancos ou púrpuros. Frutos

globosos, pequenos, na cor vermelho-brilhante, quando

maduros, muito ornamentais. Propaga-se facilmente por

sementes.

Uso paisagístico

É uma das palmeiras mais utilizadas em nossos

jardins, devido ao seu crescimento rápido, além de porte

gracioso e conjunto de folhas elegantemente arqueadas,

aliados à beleza da inflorescência e frutificação. Aparece

em composições paisagísticas, criando alamedas ou

conjuntos isolados.

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ARECA CATECHU

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ARECA TRIANDRA

Originária da Índia, Indonésia e Filipinas.

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ARECA VESTIARIA

Descrição

Planta pertencente a um dos mais importantes

gêneros da família Arecaceae, com cerca de 50 espécies

amplamente distribuídas pela Índia, Malásia, Filipinas,

Indonésia e sul da China, habitando geralmente áreas de

extratos inferiores das florestas. Apresenta estipes

solitário ou múltiplos, com palmito aparente, atingindo até

cerca de 5m de altura. Folhas pinadas, com pinas largas,

muito ornamentais. Inflorescências subfoliares, curtas,

com flores miúdas e discretas. Frutos pequenos, ovóides,

na cor vermelha, quando maduros. Propaga-se por

sementes.

Uso paisagístico

Planta bastante utilizada em locais protegidos do

sol direto, formando grupos, ou em plantios isolados. As

formas de estipes múltiplos são ideais para composições

de vasos. É das mais atraentes do gênero, contudo, ainda

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

pouco presente em nossos jardins devido ao alto valor

comercial de suas mudas.

ARENGA PINNATA

A arenga é uma palmeira monóica, bastante

ornamental e útil, originária da Malásia. Ela é largamente

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

cultivada no sudeste asiático por ser uma importante fonte

de açúcar e fibras. Apresenta estipe (tronco) alto e

retilíneo, recoberto com espinhos e longas fibras negras,

que são resquícios da queda as folhas. As folhas são

pinadas, levemente curvadas e alcançam 8,5 metros de

comprimento. Elas também são brilhantes, de cor verde-

escura na superfície e esbranquiçadas na página inferior.

Floresce em longos cachos pendentes e subsequentes,

entre as folhas, com numerosas flores amarelas e

pequenas. As inflorescências surgem inicialmente no

topo, depois vão descendo ao longo do tronco, de acordo

com o crescimento da planta, e tem de dois a três metros

de comprimento. Após o florescimento a planta morre

(espécie monocárpica). No entanto, ela leva de 10 a 14

anos para iniciar a floração e esta dura de 4 a 6 anos. Os

frutos são drupas subglobosas, marrons ou pretas quando

maduras e contêm de 2 a 3 sementes cada.

A arenga é uma palmeira belíssima, com um

interessante tronco fibroso, mas boa para ser apreciada à

distância, devido aos espinhos. Seu plantio deve levar em

consideração o crescimento moderado e o curto período

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

de vida de planta. Não obstante, é uma planta de efeito

impactante, mesmo quando jovem, ideal para grandes

áreas e jardins tropicais. Pode ser plantada isolada ou em

grupos.

ASTROCARYUM ACULEATISSIMUM

Esta é outra palmeira que cultivo aqui no meu

sítio. Seus frutos dão um coco gostoso, até uma água de

coco saborosa. Tenho delas com várias idades, de

algumas velhonas com vários perfilhos ao lado e mudas

de 20 cm.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

BREJAÚVA - Astrocaryum aculeatissimum

(Schott) Burret - Propriedades Medicinais –

FAMÍLIA: Palmae.

NOME CIENTÍFICO: Astrocaryum aculeatissimum

(Schott) Burret.

NOME POPULAR Ariri, ariri açu, coco airi,

brejaúba, iri, tucum verdadeiro.

PARTE USADA: Frutos

PRINCÍPIO ATIVO PROPRIEDADES

TERAPÊUTICAS O endosperma do fruto verde é líquido e

usado como bebida, medicinalmente como laxativo, para

tratamento de certas doenças causadas por fungos, além

de apresenta atividade vermífuga.

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Page 39: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

DESCRIÇÃO BOTÂNICA Possui vários estipes

agregados ou raramente solitários, com 4 a 8 m de altura

e 12 a 15 cm de diâmetro, densamente revestidos de

longos acúleos, fortes e pretos, com 6 a 8 cm de

comprimento. Tais espinhos produzem um bonito

desenho e conferem à brejaúva um aspecto ao mesmo

tempo ornamental e agressivo. Coroa foliar com 10 a 20

folhas que medem de 2 a 3 m de comprimento, com

folíolos são lanceolados, pinas regularmente distribuídas

e inseridas no mesmo plano, com uma coloração verde-

escura na face superior e verde-clara na face inferior. A

bainha é fibrosa e aculeada. É uma planta monóica, com

inflorescência interfoliar, pêndula, de 50 cm de

comprimento e flores amarelo-creme, protegida por uma

espata coriácea revestida de espinhos. Os frutos chegam

até a 6 cm de comprimento por 3,5 cm de diâmetro, são

ovóides, cobertos por uma pilosidade acastanhada e

apresentam uma saliência apical bem definida, abrigando

sementes de coloração vermelha.

FLORES Pequenas, em cachos, protegidas por

bráctea ou espata (estrutura membranosa dura que

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Page 40: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

envolve a inflorescência na fase inicial) coberta de

acúleos e pêlos rígidos.

FRUTOS – ovóides ou piriformes com 5 a 6

centímetros de comprimento por 3 a 4 centímetros de

diâmetro, revestidos de pêlos rígidos. A cor da casca é

variável de marrom a vermelha. Propagação – divisão das

touceiras ou por sementes (coquinhos)

ORIGEM: Brasil - Mata Atlântica.

MODO DE USAR As amêndoas são usadas como

alimento. (6)

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Page 41: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

ASTROCARYUM VULGARE MART.

Nomes comuns: Tucum, tucumã

Família botânica: Arecaceae (Palmae)

Eu tenho diversos pés de tucum no meu sítio. O

tucum emite cachos de frutos de cor violeta bem vivo. De

vez em quando caminho pelo sítio e fico atento com os

tucuns, porque muitas vezes vou me apoiar em um

tronco, e quando o tronco é de tucum, os espinhos são

dolorosos ao picarem a mão. Mas é apenas uma

observação sem maiores problemas. Suas folhas também

quando caem são cheias de espinhos. Mas como ando de

botas não tem problema algum. Muita gente fala que

gosta do fruto do tucum porque traz lembrança da sua

infância. Hoje as pessoas que vivem em áreas urbanas

nem sabem o que é tucum, até mesmo em feiras livres é

difícil encontrar este fruto. Ontem caminhava em uma

área do sitio com vários tucuns, e estamos no mês de

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Page 42: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

novembro. Seus pés estão carregados de cápsulas a

ponto de abrirem, revelando seu cacho maravilhoso.

Características gerais: O tucum é uma palmeira

com caules múltiplos, repleta de espinhos. As folhas

também são providas de espinhos. Ocorre em áreas

úmidas e perturbadas, em solos arenosos, drenados e de

baixa fertilidade. É comum na região nordeste da

Amazônia, no Suriname, na Guiana Francesa e nos

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

estados brasileiros do Maranhão, Pará e Tocantins. O

tucum pode alcançar de 10 a 15 metros de altura. Quando

atinge idade avançada, perde os espinhos localizados no

caule. Os pecíolos, após passarem por processo de

maceração, são utilizados na confecção de esteiras,

cestas entre outros usos. As flores são abertas para

produzir uma bebida fermentada, conhecida como “vinho

de tucumã”. O caule é usado para construções rurais e

cercas, e o palmito também pode ser consumido como

alimento. Um quilo dos frutos do tucum possui

aproximadamente 50 sementes, que germinam e têm

desenvolvimento lento. Portanto, em áreas de ocorrência

da espécie, é recomendável coletar as plântulas que

ficam sob as plantas matrizes.

Propriedades nutricionais, medicinais e

industriais: O fruto é normalmente consumido “in natura”;

sua polpa é rica em óleo (empregado no fabrico de sabão,

cosméticos e medicamentos), provitamina A e vitaminas B

e C; suas cascas são usadas na defumação de borracha.

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Page 44: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

BISMARKIA

Bismarckia nobilis

Tenho visto muitas pessoas atrás da palmeira

Bismark e não é para menos, elas são lindas. Aqui na

entrada da cidade de Itariri, na beira da rodovia tem um

sitio com uma grande plantação de bismarkia, é de encher

os olhos e elas ainda estão pequenas com cerca de 1,5

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Page 45: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

metros. Suas folhas lembram a palmeira-leque, mas a cor

dela é que totalmente diferente.

Descrição

Única espécie do gênero, nativa de Madagascar,

atingindo por volta de 12m de altura, com estipe solitário,

robusto e retilíneo. Folhagem palmada, verde-azulada,

muito vistosa, de consistência rígida, chegando o seu

limbo alcançar 3m de diâmetro. Inflorescências

interfoliares, longas e ramificadas, seguidas de frutos

pretos quando amadurecidos. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira altamente decorativa pela sua

impressionante coroa de folhas verde-azuladas. Ideal

para formar grupos em locais amplos e abertos onde

possa mostrar seu potencial ornamental.

Espetacular palmeira de leque muito valorizada

pela sua singular, densa e imponente copa de folhas azul-

prateadas, situando-se entre uma das mais belas e

grandiosas palmeiras do mundo. Bem empregada no

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Page 46: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

paisagismo isoladamente e mais gloriosa ainda em

grupos de três ou mais plantas necessitando de um amplo

espaço para o seu bom desenvolvimento, ficando com

aparência de “apertada” em jardins muito pequenos.

Excelente espécie para jardins médios e grandes

e de disponibilidade recente no País a Palmeira-Azul vem

adquirindo popularidade entre os paisagistas. Poucas são

as árvores ou palmeiras que se igualam em imponência

no paisagismo, também pode ser cultivada em ambiente

interno com o vaso apropriado e muita luminosidade. (1)

BUTIA

Butia capitata

Eu não acredito que esta espécie nativa, eu ainda

não tenha no meu plantel como a butia. Mas o meu

interesse a principio era por palmeiras que desse palmito

de valor comercial, mas agora o meu foco é colecionar

estas maravilhas de Deus.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Descrição

Espécie pertencente a um gênero de plantas bem

brasileiras, de porte pequeno a médio, com até 6m de

altura, estipe solitário e robusto, marcado por textura

oriunda do desprendimento das folhas velhas. Folhagem

pinada, com pinas rígidas e estreitas, na cor verde-

acinzentada, presas a pecíolo bastante arqueado.

Inflorescências interfoliares, pendulares e ramificadas na

cor esbranquiçada. Frutos pequenos, amarelo-claros

quando maduros. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira largamente utilizada em nossos jardins,

devido à imponência do seu porte, aliado à beleza de

suas folhas, elegantemente arqueadas. Cultivada a pleno

sol como planta isolada ou formando conjuntos.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CARYOTA MITIS

Descrição

Planta originária da Índia e sudeste Asiático, com

altura em torno de 6m, conforme a espécie. Apresenta

conformação de touceira densa, devido aos estipes que

vão se aglomerando ao longo do ciclo de vida da planta.

Folhagem bipinada, grande, constituída por pinas

recortadas nas extremidades, lembrando cauda-de-peixe,

sugerindo seu nome popular. Inflorescências interfoliares,

agrupada em cachos pendentes e curtos, na cor

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

avermelhada, quando maduros. Propaga-se por sementes

e divisão de touceira.

Uso paisagístico

Palmeira muito requisitada nos locais abertos e

ensolarados de parques, avenidas e jardins espaçosos,

produzindo notável efeito ornamental, na formação de

grupos, fileiras ou plantadas isoladamente. O ciclo vital é

determinado pela última floração que ocorre de cima para

baixo, provocando o fenecimento lento da planta.

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Page 50: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CARYOTA URENS

Rabo de Peixe.

Conhecida também como rabo de peixe, na

marginal da Expresso Sul na cidade de Praia Grande

existem muitas destas palmeiras no canteiro da pista, foi

ali que eu consegui as primeiras sementes e mudas desta

palmeira fantástica. Uma peculiaridade dela é que brota

cachos do seu tronco, e uma só palmeira possui vários

cachos. Fiz a festa ali faz dois meses que enchi os potes

de sementes. As praças e jardins das cidades são

observados regularmente pelos meus olhos de lince. Não

tem uma semana que eu não faço coletas de estacas,

sementes, frutos e mudas. Já ando no meu carro com

facão, alicate de jardineiro e até picareta. Kkkkk. Além de

conhecimento também preciso de cara-de-pau para ficar

coletando plantas em beira de pista. Esta semana mesmo

peguei um tronco de costela-de-Adão na rodovia Padre

Manoel da Nóbrega na altura de Peruibe, estava em uma

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Page 51: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

vala. Os carros passavam e viam o maluco ali retirando

aquela planta enorme e colocando no porta-mala. Mas eu

ando por ai com Deus no banco de passageiro do meu

carro velho, um Palio 2004, colhendo as glórias de Deus

que vejo na terra e levo para o Jardim do Éden que tem

cerca de 100 mil metros quadrados só de encantamento.

Descrição

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Page 52: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Planta originária da Índia e Malásia, de porte

médio para grande, podendo atingir mais de 15m de

altura. Estipe solitário, robusto e altaneiro, marcado por

anéis brilhantes provocados pelos desprendimentos das

folhas velhas. Folhagem bipinada, bastante grande,

constituída por pinas recortadas nas extremidades, em

forma de cunha, lembrando cauda-de-peixe, justificando

seu nome popular. Inflorescências interfoliares,

pendulares e volumosas na cor verde. Propaga-se por

sementes.

Uso paisagístico

Palmeira impressionante pelo conjunto do estipe e

sua esplendida folhagem, muito difundida nos grandes

jardins e espaços públicos. Sugere composições isoladas,

agrupadas ou formando fileiras, a sol pleno. Seu ciclo vital

é determinado pela última frutificação na base da planta.

CARPENTARIA ACUMINATA

Elegante e graciosa espécie nativa da Austrália

tropical cuja caracteristicas principais são o denso cacho

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Page 53: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

de frutos vermelhos quando maduros e as folhas

dispostas junto ao tronco verticalmente em fase de

crescimento, como poucas palmeiras é tolerante a

terrenos encharcados e cresce bastante rápido. Pode ser

usada no paisagismo tanto individualmente quanto em

grupos de pelo menos três indivíduos de tamanhos iguais

ou diferentes proporcionando um ótimo paisagismo-de-

copa formado pelas folhas arqueadas e pelos vistosos

frutos vermelho escarlate.

CHAMEADORA ELEGANTE

Esta palmeira é facilmente encontrada em alguns

supermercados da região da baixada santista que são

abastecidos pelos grandes produtores de Holambra. Foi

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Page 54: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

no supermercado da rede Extra que consegui as

primeiras mudas dela. Estou cultivando-as no sitio para

posterior comercialização.

Chamaedorea elegans

Descrição

Palmeira dioica, originária do México e

Guatemala, de porte pequeno, com altura inferior a 2

metros, apresentando estipe solitário e fino. Quando nova,

as folhas aglomeram-se desde a base, configurando

aspecto denso; com o passar dos anos o estipe fica

descoberto, lembrando bambu. Folhas pinadas,

constituídas de pinas curtas, largas e lanceoladas.

Inflorescência interfoliar, ramificada e voltada para cima,

na cor amarelo-alaranjada. Frutos pequenos, presos a

hastes avermelhadas, arredondados e negros quando

maduros. Propaga-se por sementes.

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Page 55: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Uso paisagístico

Palmeira ideal para composições em pequenos

espaços, agrupadas em conjuntos ou formando maciços.

Espécie de uso frequente em vasos de interior. A

inflorescência realça bastante a beleza da planta.

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Page 56: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CHAMAEDOREA METALLICA

CHAMAEDOREA SEIFRIZII

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CHAMAEROPS HUMILIS

Descrição

Espécie originária da região Mediterrânea, de

porte pequeno, atingindo até 4m de altura, estipes

frequentemente múltiplos, curvos, marcados por cicatrizes

foliares, formando touceira densa. Folhagem palmada na

cor verde ou acinzentada, conforme a variedade; a lâmina

da folha apresenta-se profundamente dividida, enquanto

que os pecíolos são armados por espinhos pequenos e

recurvados. Inflorescência interfoliar com cachos curtos

de flores creme-amareladas. Propaga-se por sementes ou

separação de mudas que surgem ao lado da planta-mãe.

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Page 58: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Uso paisagístico

Frutos pequenos na cor castanha. Palmeira de

crescimento lento, porém muito bonita, valorizando

qualquer composição paisagística. O conjunto dos estipes

inclinados com suas belas folhas em leque empresta-lhe

um visual magnífico, sendo ideal para formar conjuntos ou

para plantio isolado.

COCCOTHRINAX ARGENTEA

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

COCCOTHRINAX CRINITA

COQUEIRO

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Page 60: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Cocos nucifera

Descrição

Espécie das mais populares em todo o mundo,

com origem incerta, embora observa-se ocorrência

espontânea no litoral brasileiro, mais precisamente entre

Rio Grande do Norte e Bahia. Apresenta porte médio para

grande, atingindo até 20m de altura; contudo, as

variedades dos híbridos são menores, frutificando

precocemente, motivo que os leva a ser chamados de

anãs. Seu estipe solitário apresenta-se revestido de

fibras, retilíneo ou curvado, principalmente nos locais

onde são molestados pelos ventos. Folhagem composta

por pinas planas na cor verde forte. Inflorescência

interfoliar, creme, ininterrupta ao longo do período

produtivo. Frutos grandes, muito decorativos. Palmeira de

grande importância econômica em todo o mundo devido a

seu fruto do qual se extrai água para consumo in natura;

outras partes são usadas para fabricação de doces,

recipientes e substratos para plantas. Propaga-se por

sementes.

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Page 61: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Uso paisagístico

Sua função paisagística torna-se cada dia mais

presente nos jardins tropicais, com seu porte gracioso

integrado à beleza exótica dos frutos, valorizando sobre

maneira qualquer composição. Ideal para formação de

agrupamentos, principalmente próximo a espelhos d’água

e piscinas.

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Page 62: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

COPERNICIA ALBA

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Page 63: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

COPERNICIA MACROGLOSSA

Descrição

Espécie exótica de porte pequeno, com até 6m de

altura, originária de Cuba, com estipe solitário, revestido

pelo aglomerado de folhas secas, persistentes, durante

grande parte do ciclo vital da planta. Folhagem palmada

com recortes profundos, rija, pecíolo curto, disposta

densamente. Inflorescência interfoliar, ramificada e longa,

excedendo o limite da folhagem. Frutos pequenos,

globosos, escuros quando maduros. Propaga-se por

sementes.

Uso paisagístico

Planta ainda pouco utilizada em nossos jardins.

Não obstante, seu grande potencial ornamental. O

crescimento muito lento justifica sua presença apenas nos

cultivos particulares de coleção.

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Page 64: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CORYPHA UMBRACULIFERA

Esta aqui é a famosa Talipote, a planta que dá a

maior florada da natureza, com cerca de 60 milhões de

flores. Esta é uma obra-prima de Deus. Sua florada só se

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Page 65: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

justifica devido a vontade de Deus para nela revelar seu

caráter artístico. Sua florada não tem nada a ver com a

evolução. Esperar cinquenta anos para dá uma florada...

Imagina... Isso é evidência da soberana vontade de Deus.

Descrição

Planta exótica, originária da Índia e Ilha Sri Lanka,

de grande porte, chegando a ultrapassar 20m de altura,

estipe solitário, robusto, retilíneo e revestido pelos restos

de bainhas das folhas velhas desprendidas. Folhagem

densa, com folhas digitadas de grandes dimensões e

sustentadas por fortes pecíolos. Inflorescência terminal,

muito ramificada, na cor creme, impressionante pelo

imenso volume que surge acima da coroa de folhas,

podendo atingir até 5m de altura. A inflorescência que só

ocorre em média aos 50 anos de vida da planta,

determina sua morte paulatina. Frutos na cor castanha

quando maduros. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira ainda pouco difundida no Brasil,

contudo, de extraordinária beleza e porte grandioso até o

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Page 66: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

início da floração, quando a planta entra em decadência.

Contudo, uma espetacular florada surge para finalizar seu

ciclo vital. Seu uso fica restrito às composições de

grandes espaços, como parques e jardins públicos.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CRYOSOPHILLA WARSCEWICZII

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CYRTOSTACHYS RENDA

Descrição

Espécie originária da Tailândia, Malásia, Sumatra

e Borneu, de porte pequeno a médio, com até 8m de

altura, apresentando estipes múltiplos, esguios,

visivelmente anelados, com palmito muito vistoso, na cor

vermelho-brilhante. Folhagem pinada, arqueada,

constituída por pinas longas e planas. Inflorescências

subfoliares formadas por flores pequenas que se

transformam em frutinhos vermelhos quando maduros.

Propaga-se por sementes ou divisão de touceiras.

Uso paisagístico

Cyrtostachys renda é uma das mais belas

palmeiras, com seu palmito bastante ornamental e folhas

elegantemente pinadas, com pecíolo, também colorido de

vermelho, porém, pouco difundida em nossos jardins,

devido à falta de disponibilidade de mudas no mercado e

do alto valor comercial. Nos jardins deve ser cultivada em

espaços protegidos do sol forte.

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Page 70: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

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Page 71: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

DICTYOSPERMA ÁLBUM

DYPSIS DECARYI

PALMEIRA TRIANGULAR

Esta palmeira esta ficando popular nas calçadas

do Brasil e eu estou andando por ai. No início deste ano

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Page 72: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

eu vi uma delas na Av Jorge Peralta, no bairro do

casqueiro, em Cubatão e imagina... encontrei no chão

varias sementes maduras que haviam caído. Então nê?

Pequei uma sacolinha do bolso e coletei esta maravilha

de Deus.

Descrição

Espécie originária de Madagascar, de porte

pequeno a médio, até 6m de altura, estipe solitário, de

uma característica peculiar, em função das bainhas da

folha que formam 3 quinas, fato que provoca seu nome

popular e a torna facilmente reconhecida. Folhagem

pinada, arqueada no extremo, com folíolos finos na cor

verde-acinzentada. Os folíolos inferiores transformam-se

em filamentos pendentes, enquanto que um polvilhamento

branco recobre as folhas desde o pecíolo. Inflorescência

interfoliar, votada para cima, com frutos arredondados,

amarelo-pálidos, quando maduros. Propaga-se por

sementes.

Uso paisagístico

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Page 73: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Palmeira que se tornou muito popular nos últimos

anos, sendo largamente utilizada nos jardins devido ao

atrativo do estipe triangular criado pela distribuição trística

das folhas verde-acinzentadas, que no conjunto lembram

um gracioso espanador. Aparecem distribuídas na

composição paisagística isoladas, em grupos ou fileiras.

São consideradas mais atraentes enquanto o tronco se

mantém triangular com as bainhas das folhas, ainda

aderentes, próximo ao solo.

Magnífica palmeira devido a singularidade de sua

copa disposta em três lados e de coloração acinzentada.

Melhor empregada no paisagismo em grupos ou como

espécime isolado contrastando o cinza de sua copa com o

verde escuro de outras espécies. Longos fios

frequentemente se soltam das folhas e ficam pendurados

a copa proporcionando um belo efeito. (1)

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Page 74: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

DYPSIS LEPTOCHEILOS

PALMEIRA-DE-PESCOÇO-MARROM

Notável palmeira cujas características

ornamentais são suas folhas, muito elegantes similares

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Page 75: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

ao palmito Jussara e principalmente seu tronco,

coberto por uma cera branca que contrasta com o

palmito marrom revestido com um fino pelo similar a

camurca, daí o nome Palmeira-de-pescoco-marrom.

Melhor empregada em grupos ou renques com efeito

muito bom devido ao seu rápido crescimento, tambem

adaptável a ambiente interno com bastante espaco e

luminosidade. (1)

DYPSIS LUTESCENS

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Page 76: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Areca – Esta aqui é outra palmeira que eu tenho

em abundância aqui no paraíso onde vivo. A primeira

areca consegui quando uma amiga da minha mãe disse

que iria jogar um vaso grande com uma touceira de areca.

Eu falei que queria e a levei de Santos para o sitio, ela já

esta comigo a quatro anos. Este ano eu a desenterrei e

soltei varias mudas da sua touceira. Plantando seus

perfilhos por toda parte do sitio. Este ano ainda consegui

varias mudas que se formaram em uma estrada do sitio

aqui em Itariri. As sementes iam caindo e germinavam ali

mesmo na estrada. Tinha centenas de mudas com 25cm.

Imagina... Passei, parei o carro e colhi as mudas e

replantei em saquinhos de mudas aqui no meu paraíso.

Descrição

Espécie originária de Madagascar, de porte médio

a grande, podendo ultrapassar 10m de altura. Seus

estipes múltiplos delgados, marcados por anéis, formam

touceiras densas devido ao surgimento constante de

novas mudas. Folhagem pinada, com folíolos lanceolados

e compridos, dispostos de maneira plana e uniforme ao

longo da ráquis, revestida na cor verde-amarelada.

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Page 77: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Inflorescência subfoliar, ramificada na cor amarelada.

Frutos pequenos, ovalados, na cor amarela. Propaga-se

por sementes.

Uso paisagístico

Uma das palmeiras mais populares no Brasil,

sendo largamente cultivada, tanto nos vasos, como nos

jardins, já há muitos anos. Adequada para uso isolado,

onde cria belo efeito decorativo, proporcionada pela

luxuriante folhagem. O baixo valor comercial facilita sua

disseminação nas áreas ajardinadas.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

DYPSIS MADAGASCARIENSIS

Descrição

Espécie originária de Madagascar, de porte médio

a grande, podendo ultrapassar 8m ou mais de altura.

Estipe solitário, muito atraente, na cor verde-acinzentado,

marcado por anéis proeminentes e contrastantes. Folhas

pinadas, presas ao estipe com as bainhas formando

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

discreta quina triangular. Folíolos alongados, dispostos

em angulações diferentes, dando à folha aparência

crespa. Inflorescência interfoliar, muito ramificada, com

flores amarelas que se transformam em cachos com

numerosos frutos ovais na cor amarelo-acastanhados.

Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Palmeira cada vez mais frequente em nossos

jardins, tanto particulares, quanto públicos. O conjunto do

estipe esbelto com a bela coroa de folhas crespas lhe

proporciona um efeito notável. Planta ideal para espaços

abertos, criando conjuntos isolados ou dispostas em

fileiras.

ELAEAIS GUINEENSIS JAQUIM

DENDÊ

O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) é uma

palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da

Guiné), sendo encontrada em povoamentos

subespontâneos desde o Senegal até Angola. O óleo

originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido

há mais de 5.000 anos, foi introduzido no continente

americano a partir do século XV, coincidindo com o início

do tráfico de escravos entre a África e o Brasil. No

contexto atual o azeite de dendê é o óleo mais produzido

e consumido no mundo, representado 27% de 140

milhões de toneladas de óleos e gorduras produzidas em

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

2005 e 27% do consumo mundial de 138,4 milhões de

toneladas de óleos e gorduras em 2005.

Segundo um historiador português, o óleo de

dendê tem o cheiro das violetas, o sabor do azeite de

oliva e tinge os alimentos com a cor do açafrão, sendo

entretanto mais atrativo. A região Sudeste da Bahia

possui uma diversidade edafo-climática excepcional para

o cultivo do dendezeiro, com uma disponibilidade de área

da ordem de 752.625 hectares que, aliada a existência no

país de uma demanda insatisfeita da ordem de 500.000

toneladas de óleo de dendê; de importações que se

situam entre 100 a 150 mil toneladas, além do aspecto

ambiental ecológico possibilitando a recomposição de

espaço florestal.

CLIMA

Os fatores climáticos de maior importância para o

cultivo do dendezeiro são chuva, horas de brilho solar e

temperatura máxima e mínima. Chuva – Uma adequada

disponibilidade de água no solo de forma constante é

condição extremamente importante para o

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

desenvolvimento e produção. O regime pluviométrico

ideal caracteriza-se por uma precipitação média anual de

1.800 a 2.000 mm, com precipitações mensais superiores

100 mm, assegurando boa distribuição ao longo do ano.

Brilho Solar – Altos níveis de radiação solar são

indispensáveis para o crescimento e produção. A

insolação necessária para a expressão do potencial

produtivo do dendezeiro situa-se em torno de

1.800/horas/ano, com um mínimo de 5horas/dia em todos

os meses do ano.

Temperatura – Fator importante de determinação

do crescimento e produção, sendo observado que as

maiores produções são obtidas em regiões com pequenas

variações de temperatura e onde a média anual situa-se

entre 25 a 27 graus centígrados sem ocorrência de

temperaturas mínimas inferiores a 17°C por períodos

prolongados.

SOLO

Embora seja cultivado em diferentes tipos de

solos, variação nas propriedades físicas e químicas

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

causam diferenças significativas na produção. Os

parâmetros mais importantes são profundidade efetiva

maior de 90 cm, textura franca ou mais argilosa, estrutura

forte ou moderada, permeabilidade moderada, relevo

plano ou suave ondulado, não pedregoso, sem

concreções de ferro, alumínio ou manganês e sem

camada adensada, consistência muito friável, friável ou

firme e regime de unidade úmido.

VARIEDADES

As variedades são classificadas de acordo com

espessura (endocarpo) em:

Dura – Apresenta casca de mais de 2 mm de

espessura e fibras na polpa; esta variedade é usada como

planta feminina na produção de híbridos comerciais.

Psifera – Os frutos dessa variedade não possui

casca separando a polpa da amêndoa. Ela é usada como

fornecedora de pólen na produção de híbridos comerciais.

Tenera – Apresenta espessura na casca inferior a

2mm e um anel fibroso ao seu redor, é obtida através do

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

cruzamento entre as variedades Dura e Psifera, sendo

recomendada para plantios comerciais. (4)

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Page 85: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

EUTERPE EDULIS

Conheci esta palmeira em 1994 quando viajei

para Cananéia e em um sítio, o caseiro tirou um palmito

de juçara para que eu e mais três visitantes

experimentássemos esta iguaria. Depois em 2008 o meu

concunhado chamado João passeando pelo meu sitio,

disse que uma palmeira ali era o palmito juçara e ele

cortou e nós comemos. Com o tempo fui conhecendo a

juçara e vi que os pássaros semearam varias mudas pelo

sitio a qual eu deixava se desenvolver. Hoje tenho mais

de cem juçaras e elas fazem a festa dos tucanos, araras,

periquitos, papagaios etc. Além do que, as mudas de

juçara tem sido uma fonte de renda para mim que tenho

vendido para vários sitiantes que querem esta palmeira no

seu sitio, porque em dado momento ela chegou a ficar em

risco de extinção devido a exploração predatória dos

palmiteiros.

JUÇARA

Descrição

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Espécie nativa do Brasil, espontânea nas regiões

sul, sudeste e centro-oeste, de porte alto, atingindo

aproximadamente 20m de altura, com estipe solitário

esbelto coroado por um palmito desenvolvido. Folhas

pinadas, compostas por folíolos verde-escuros, finos,

mais ou menos pêndulos, que se dispõem regularmente

ao longo da ráquis. Inflorescência subfoliar, na base do

palmito, ramificada e pendular. Frutos esféricos,

pequenos, que se tornam escuros quando maduros.

Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira conhecida pelo alto valor comercial; dela

se extrai o conhecido palmito, vendido em conserva ou ao

natural. Possui belo efeito ornamental, sendo muito

empregada nas composições paisagísticas.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

EUTERPE OLERACEA

PALMEIRA AÇAI

De uma década para cá, o Brasil começou a ser

invadido pelo açaí na forma de sorvete. Começou a se

proliferar comércios e casas especializadas em servir

comida e bebida à base de açaí. O famoso açaí com

guaraná. Esta cultura da culinária nasceu no Pará e no

estado da Amazônia.

Descrição

Espécie nativa do Brasil, com ocorrência

principalmente na região amazônica além do Maranhão,

de porte grande, aproximadamente 20m, com estipes

múltiplos, levemente inclinados, formando touceira densa.

Folhagem pinada com folíolos verde-escuros, planos,

finos e dispostos regularmente ao longo da ráquis.

Inflorescência subfoliar, abaixo do palmito, ramificada.

Frutos pequenos, esféricos na cor escura quando

maduros. Propaga-se por sementes e divisão de touceira.

Uso paisagístico

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Palmeira importante sob ponto de vista

econômico, sendo explorados da espécie o palmito,

largamente consumido em conservas, e o fruto do qual se

extrai o suco de açaí. Bastante utilizada no paisagismo

regional, devido ao grande potencial ornamental,

produzido pela luxuriante massa de folhas pinadas. Exige

locais amplos, sendo mais comum vê-las em grandes

jardins espaçosos, parques e avenidas.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

HYOPHORBE LAGENICAULIS

PALMEIRA GARRAFA

Descrição

Espécie originária das Ilhas Mascarenhas, com

estipe solitário de forma bizarra, ornamental, com até 4m

de altura, uma das menores do gênero, de palmito

volumoso, visível, com pequeno número de folhas

pinadas, com pinas dispostas uniformemente no mesmo

plano. Inflorescências subfoliares, ramificadas, com frutos

ovalados em grandes quantidades, pardacento quando

maduros. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Planta de belo efeito decorativo, além de muito

curiosa devido à forma dilatada do estipe, requisitada para

jardins residenciais e outros espaços ensolarados, criando

composições atraentes em meio aos gramados.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

HYOPHORBE VERSCHAFFELTII

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HYPHAENE THEBAICA

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JOHANNESTEIJSMANNIA ALTIFRONS

LATANIA LONTAROIDES

Descrição

Espécie pertencente a um gênero de plantas

originárias das Ilhas Mascarenhas, dióica, com estipe

robusto, solitário, atingindo cerca de 10m de altura,

encimado por folhagem palmada, de aspecto vistoso,

sustentada por pecíolos altamente decorativos na cor

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

avermelhada. Inflorescências interfoliares com flores

unissexuadas. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Planta de notável beleza, proporcionada pelo seu

porte e folhagem. São ideais para cultivo em espaços

abertos e ensolarados, plantada isolada ou formando

agrupamentos. Palmeira de introdução recente em nossos

jardins.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

LICUALA SPINOSA

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

LICUALA GRANDIS

Descrição

Espécie originária do sudeste da Ásia e Austrália,

de porte pequeno, podendo atingir até 4m de altura, de

estipe solitário e esguio, na cor pardacenta com anéis

discretos. Folhagem em leque, com desenho

arredondado, textura brilhante, marcadas por plissados e

um leve denteamento nas margens. Apresenta espinhos

ao longo do pecíolo. Inflorescência interfoliar, longa e

ramificada. Espigas de frutos muito decorativos na cor

vermelha. Propaga-se por sementes.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Uso paisagístico

É a espécie mais difundida do gênero, sendo

muito usada como planta de vãos de interior. Produz

grande efeito decorativo devido a sua magnífica folhagem

em leque, que se abre no plano vertical ou oblíquo. Deve

ser cultivada em áreas de meia-sombra, criando detalhes

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

ou maciços na composição. Nos exemplares adultos a

frutificação vermelha lhes acrescenta maiores atrativos.

LIVISTONA CHINENSIS

Tenho algumas mudinhas dela no viveiro do sítio,

consegui mudas na praça da Independência do casqueiro,

do lado da delegacia de Polícia. Tem algumas palmeiras

desta ali, bem crescidas.

Descrição

Espécie originária da China, de porte grande,

atingindo até 18m de altura. Estipe solitário, retilíneo,

marcado por anéis proeminentes verdes e brilhantes.

Folhagem em leque, fendida até a base do limbo e com

pecíolos compridos, revestida por espinhos recurvados.

Inflorescência interfoliar, ramificada, com flores

esbranquiçadas que resultam em frutos ovalados na cor

verde-azulado quando maduros. Propaga-se por

sementes.

Uso paisagístico

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

É a palmeira em leque mais difundida no Brasil,

sendo cultivada desde longa data, como planta de interior

em locais bem iluminados. Nos jardins exige locais bem

iluminados. Nos jardins exige locais amplos para abrir sua

imponente coroa de folhas digitadas. Nas composições de

jardins a planta aparece isoladamente ou em grupos,

criando detalhes ou maciços.

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Page 101: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

LYTOCARYUM WEDDELLIANUM

Descrição

Espécie nativa da Mata Atlântica, com ocorrência

nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito

Santo, de porte pequeno por volta de 4m de altura, com

estipe solitário, delgado, fibroso, não excedendo a 8cm de

diâmetro na planta adulta. Folhagem pinada com pinas

compostas de folíolos planos, bastante finos na cor verde-

escura e brilhantes. Inflorescência interfoliar em cachos

de flores branco-amareladas, frutos ovalados e

amarronzados quando maduros. Propaga-se por

sementes.

Uso paisagístico

Devido ao seu porte pequeno, com folhagem

muito ornamental, aliados a pouca exigência de luz, faz

desta palmeira uma atrativa planta para vasos de

interiores. Nos jardins deve ser plantada à meia-sombra

para compor conjuntos isolados ou maciços.

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Page 102: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

No sitio do meu vizinho Arnou ele possui algumas

delas, perguntei como conseguiu e ele disse que era dali

mesmo da mata. Como o sitio fica no meio da Mata

Atlântica. Realmente ela esta no seu habitat natural.

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Page 103: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

MAURITIELLA ACULEATA

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

MAURITIA FLEXUOSA

BURITIZEIRO

Descrição

Planta nativa do Brasil, com ocorrência em quase

todas as regiões de matas ciliares e alagadas do país, de

porte grande, passando dos 20m de altura, com estipe

solitário, robusto e liso, marcado por anéis discretos.

Folhas grandes, em leque com limbo profundamente

recortado, costa palmadas, de pecíolos compridos com

até 4m. Inflorescência interfoliar, ramificada e volumosa.

Frutos arredondados, de tamanho médio até 5 cm de

diâmetro, revestidos por escamas avermelhadas e

lustrosas. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Embora seja a palmeira nativa mais presente no

Brasil e com grande importância econômica, o buritizeiro,

raramente aparece nos jardins. De porte altaneiro e

majestoso, a planta exige locais amplos para abrir sua

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Page 105: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

bela coroa de folhas palmadas. São ideais para parques,

praças e jardins espaçosos.

PHOENIX CANARIENSIS

Descrição

Planta originária das Ilhas Canárias, de grande

porte, atingindo próximo de 20m de altura. Estipe solitário,

altaneiro, robusto e retilíneo, com textura lembrando

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Page 106: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

cicatrizes muito decorativas, provenientes dos restos de

folhas desprendidas. Folhagem pinada, compacta com

folíolos lineares, rígidos, na cor verde-escuros, sendo que

os da base do pecíolo enrijecem e se transformam em

espinhos. Inflorescência interfoliar, ramificada, amarelo-

alaranjada. Frutos decorativos com aspecto dourado.

Propaga-se por sementes.

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Page 107: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Uso paisagístico

Talvez seja a palmeira mais empregada no

paisagismo em todo o mundo, devido a sua alta

rusticidade. Seu incomparável estipe, robusto, de

consistência lenhosa com sua impressionante coroa de

folhas pinadas, emprestam-lhe uma singular beleza

quando adultas, sendo indicada para locais amplos. Na

idade juvenil podem ser utilizadas como planta de vãos.

Nas composições paisagísticas ocupam posições de

destaque, criando conjuntos isolados ou constituindo

fileiras.

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Page 108: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

PHOENICOPHORIUM BORSIGIANUM

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

PHOENIX DACTYLIFERA

Esta é um xodó. Palmeira bíblica. Consegui as

primeiras sementes dela direto de Israel. Um amigo

chamado Ezequiel que frequenta cultos na sinagoga e

frequenta o bairro do Retiro em São Paulo onde existe a

maior comunidade judaica do Brasil, ele comprou

tamareira de Israel e comeu o fruto e me deu as valiosas

sementes que estão germinando no viveiro.

Tamareira

Tradução do hebraico: "tamar", "timorah", e

"tomer" e do grego "phoinix".

Nome científico: "phoenix dactylifera" que é a

tamareira, tão comum no Oriente Médio, outro tipo de

palmeira comum em Israel era a "palmeira" chamada

cientificamente de "borassus flabelliformis".

Os fruto das tamareiras dão em cachos, são

semente duras que eram trituradas e serviam de

alimentos para camelos, esta árvore chega a medir de 20

a 27 metros, seu tronco é ereto e a espessura é uniforme,

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Page 110: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

chega a viver 200 anos; da folha se fazia telhado das

casas, fechava paredes, construía cercas, tecia esteiras e

cestos.

Da tamareira ainda se extrai um líquido que

fermentado se produz uma bebida alcóolica chamada

"arrack". Este líquido quando evaporado deixava um tipo

de açúcar.

As palmeiras podiam ser encontradas em várias

partes da terra santa entre elas:

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Page 111: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Monte de Efraim.

Ela assentava-se debaixo das palmeiras de

Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e

os filhos de Israel subiam a ela a juízo. (Juízes 4.5)

Então todos os homens de Israel se levantaram

do seu lugar, e ordenaram a peleja em baal-tamar; e a

emboscada de Israel saiu do seu lugar, da caverna de

Gibeá. (Juízes 20.33)

Jerusalém.

Assim publicaram, e fizeram passar pregão por

todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: saí ao

monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de

zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e

ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como

está escrito. (Neemias 8.15)

Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao

encontro, e clamavam: hosana! Bendito o rei de Israel que

vem em nome do senhor. (João 12.13)

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Page 112: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Sul de Judá, Costa do mar da Galiléia e Vale do

Jordão.

Depois tornaram e vieram a en-mispate (que é

cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e também

aos amorreus, que habitavam em hazazom-tamar

(Gênesis 14.7)

Jericó.

E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade

das palmeiras, até zoar. (Gênesis 34.3)

Elim.

Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de

água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das

águas. (Êxodo 15.27).

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Page 113: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Nos tempos de Jesus, um tipo específico de

palmeira abundava por todo o território do atual estado de

Israel. A planta foi cultivada por séculos inclusive por

conter propriedades medicinais, a ponto de se tornar um

símbolo da região. Tamanha admiração tinha um motivo

bem claro: todas as suas partes podiam ser aproveitadas,

mas o que mais a destacava eram seus nutritivos frutos –

as tâmaras. Para abalar a economia local, acredita-se que

as tamareiras da Judeia tenham sido extintas pelos

romanos. Mas em 2005, uma equipe de pesquisadores

Israelenses conseguiu germinar uma antiga semente da

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Page 114: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

espécie e, dez anos depois, a árvore (um macho) está

saudável e já até produziu descendentes.

“Ele é um garotão agora”, disse a National

Geographic Elaine Solowey, diretora do instituto de

estudos ambientais Arava, no kibbutz Ketura, em Israel.

Foi Solowey quem teve a ideia de plantar uma das

sementes que haviam sido encontradas em 1973 durante

escavações arqueológicas. Depois de trazidas da

fortaleza de Massada, às margens do Mar Morto, ficaram

guardadas por mais de trinta anos na gaveta de um

pesquisador em Tel Aviv. Testes comprovaram que elas

tinham 2.000 anos de idade – até 2005, Matusalém

detinha o recorde de árvore a brotar da semente mais

antiga. Depois de uma década de vida, a clássica

tamareira cresce cheia de saúde. “ele está com mais ou

menos três metros de altura, tem alguns ramos, flores, e

seu pólen é bom. Nós o usamos para polinizar uma fêmea

selvagem (moderna), e sim, ele consegue produzir

tâmaras”, contou Solowey. Mas o resultado foi uma

espécie de tâmara “híbrida”, já que a parceira não era

uma tamareira da Judeia.

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Page 115: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Com 10 anos de vida, Matusalém já tem três

metros de altura (foto: wikimedia commons) com 10 anos

de vida, Matusalém já pode produzir tâmaras (foto:

wikimedia commons)

Além de querer estudar as supostas propriedades

medicinais, a pesquisadora também pretende, um dia,

plantar um bosque original, igual a um dos tempos

antigos. Para conseguir, ela precisará cultivar uma fêmea

tão “velha” quanto matusalém, para ser seu par. Até

agora, a cientista conseguiu germinar duas fêmeas a

partir de outras sementes antigas encontradas em

escavações próximas ao Mar Morto. “nós saberíamos que

tipo de tâmaras eles comiam naqueles dias e como elas

eram. Isso seria muito empolgante”, disse.

Curiosamente, a árvore também evoca a crença

de que as tâmaras chegaram a Israel com os filhos do

êxodo, trazidas do Egito. Testes genéticos indicaram que

a planta tem uma relação mais próxima com uma

variedade egípcia de tamareira. “está bem claro que

Matusalém é uma tamareira ocidental do norte da África,

e não do Iraque, Irã, Babilônia”, explica Solowey. (18)

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Page 116: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e

vigorosos. Salmos 92.14

Muitas pessoas nas terras do mediterrâneo

plantam tamareiras, um tipo de palmeira, no seu quintal.

Essas árvores são conhecidas por sua beleza e seus

frutos saborosos. Além do mais, elas continuam dando

frutos por bem mais de cem anos.

O rei Salomão, do Israel antigo, poeticamente

comparou a estatura de uma bela sulamita à de uma

tamareira. (Cântico de salomão 7:7) o livro plants of the

bible (plantas da Bíblia) diz: “a palavra hebraica para

tamareira é ‘tàmâr’. Para os judeus, ela era símbolo de

graça e elegância, e muitas vezes a aplicavam a

mulheres.” Por exemplo, a bela meia-irmã de Salomão

chamava-se Tamar. (2 Samuel 13:1) ainda hoje, alguns

pais dão esse nome às filhas.

Belas mulheres não são as únicas a ser

comparadas a uma palmeira. O salmista cantou: “os

justos florescerão como a palmeira, crescerão como o

cedro do Líbano; plantados na casa do Senhor,

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Page 117: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice

darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes.” —

Salmo 92:12-14, Nova Versão Internacional.

Em sentido figurado, os que servem fielmente a

Deus na idade avançada têm muito em comum com a

elegante palmeira. “as cãs [cabelos brancos] são uma

coroa de beleza quando se acham no caminho da justiça”,

diz a Bíblia. (Provérbios 16:31), embora seu vigor físico

talvez diminua com os anos, os idosos podem conservar

sua vitalidade espiritual derivando forças do estudo

regular da palavra de Deus, a Bíblia. (Salmo 1:1-3;

Jeremias 17:7, 8) graças às suas palavras cativantes e ao

seu bom exemplo, os idosos fiéis são uma enorme fonte

de encorajamento para outros e continuam a produzir

frutos ano após ano. (Tito 2:2-5; Hebreus 13:15, 16) como

a tamareira, mesmo na idade avançada os idosos podem

ser produtivos.

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Page 118: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

florescerão nos átrios do nosso Deus. Mesmo na velhice

darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes.” —

Salmo 92:12-14, Nova Versão Internacional.

Em sentido figurado, os que servem fielmente a

Deus na idade avançada têm muito em comum com a

elegante palmeira. “as cãs [cabelos brancos] são uma

coroa de beleza quando se acham no caminho da justiça”,

diz a Bíblia. (Provérbios 16:31), embora seu vigor físico

talvez diminua com os anos, os idosos podem conservar

sua vitalidade espiritual derivando forças do estudo

regular da palavra de Deus, a Bíblia. (Salmo 1:1-3;

Jeremias 17:7, 8) graças às suas palavras cativantes e ao

seu bom exemplo, os idosos fiéis são uma enorme fonte

de encorajamento para outros e continuam a produzir

frutos ano após ano. (Tito 2:2-5; Hebreus 13:15, 16) como

a tamareira, mesmo na idade avançada os idosos podem

ser produtivos.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

PHOENIX RECLINATA

PHOENIX ROEBELINII

Tenho uma maravilha desta perto da minha casa

no sitio, ela fica a trinta metros da casa. Na verdade não

sei onde consegui esta muda, ela era muito pequena e

consegui a cerca de cinco anos atrás. Só este ano

descobri que se trata de uma fênix. Consegui varias

sementes dela em Santos, na Avenida Afonso Pena, no

Iamspe, central de atendimento médico de funcionários

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

públicos do Estado de São Paulo, tem um pátio no interior

que tem desta palmeira.

Descrição

Planta originária da Índia, Vietnã e Cochinchina,

de porte pequeno, atingindo até 3m de altura. Estipe

solitário e esbelto, retilíneo ou não, com cicatrizes

marcantes à medida que vai envelhecendo. Folhagem

pinada, com folhas compostas de folíolos bastante finos,

dispostos organizadamente, pendentes, com os da base

do pecíolo transformando-se em espinhos. Inflorescência

interfoliar, ramificada, com frutos alongados na cor roxo-

escura quando maduros. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira muito cultivada no Brasil, tanto em vasos

de interior, principalmente quando novas, como nos

jardins. Podem ocupar espaços isoladamente ou em

grupos, formando detalhes.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

PHOENIX RUPÍCOLA

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

PHOENIX SYLVESTRIS

PINANGA KUHLII

Descrição

Planta originária da Malásia, Java e Sumatra, de

porte pequeno, atingindo até 5m de altura. Estipes

múltiplos, revestidos de verde-forte e nitidamente

marcados por nós e entre nós, lembrando caule de

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

bambu. Folhagem pinada, com folíolos largos, fendidos

irregularmente e com extremidades sulcadas. As folhas,

quando novas, se abrem numa bela tonalidade

bronzeada, proporcionando uma característica marcante

na espécie. Inflorescência subfoliar, abaixo do palmito, na

cor verde-amarelada, ramificada e pendente. Frutos

ovalados que passam do vermelho para o preto. Propaga-

se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira de grande efeito decorativo em função

de sua densa folhagem, que coroa estipes intensamente

verdes. Quando jovem é muito requisitada na formação

de vasos para interior. Nos jardins, à meia-sombra,

aparece formando conjuntos isolados ou maciços.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

PRITCHARDIA PACIFICA

Descrição

Planta originária das Ilhas Fiji e outras do

Pacífico, de grande porte, com altura até 12m, estipe

solitário, retilíneo, de textura lisa e pardacenta. Folhagem

em leque, folhas grandes e muito decorativas, com o

limbo plissado e consistente. Inflorescência interfoliar,

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

muito ramificada. Frutos pequenos, de início, vermelhos

que vão se transformando em negro-acastanhados.

Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Planta de grande potencial paisagístico devido a

seu estipe elegante, coroado pelas majestosas folhas

digitadas. Na juventude é bastante utilizada para vasos.

Ideal para grandes espaços abertos, criando composições

isoladas, em grupos ou fileiras. Muito difundida nas

regiões litorâneas, mais precisamente no norte do Brasil.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

PTYCHOSPERMA ELEGANS

Descrição

Espécie originária da Nova Guiné e ilhas

circundantes, estendendo-se pelas Ilhas Salomão,

Carolina e norte da Austrália. Apresenta estipe solitário,

delgado, elegante, com palmito proeminente e folhas

pinadas, curtas, constituídas de pinas com ápices

recortados irregularmente, em geral planas, ao longo da

raque. Inflorescências subfoliares, abaixo da zona do

palmito, ramificadas, sucedidas de frutos pequenos,

globosos, na cor vermelho-vivo, quando maduros.

Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira de uso crescente no paisagismo, P.

elegans é ideal para composições em parques, avenidas

ou jardim, como planta isolada, formando grupos ou

enfileiradas, cultivada a pleno sol. Seu porte pequeno a

médio possibilita o cultivo em jardins de áreas menores.

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Page 127: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

RHAPIS EXCELSA

Eu também tenho palmeira Rapis. Consegui as

primeiras mudas com minha irmã Valdirene. Ela tinha um

vaso que estava quebrando devido a grande quantidade

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

de mudas. Levei o vaso ao sítio e com cuidado soltei as

mudas e tirei uns 10 perfilhos. Depois consegui com outra

pessoa varias mudas que tirei do seu vaso. Hoje tenho

varias delas espalhada pelo sítio.

Descrição

Planta originária da região sul da China, de

pequeno porte, atingindo até 2,5m de altura, com estipes

múltiplos, eretos muito delgados e recobertos por uma

estrutura fibrosa e escura. Folhagem em leque,

profundamente recortada, com folíolos rígidos, lineares,

de textura plissada e corroídos nas extremidades.

Inflorescência interfoliar, expandida, porém curta, com

flores na cor creme e que desenvolvem frutos pequenos,

alongados, na cor clara quando amadurecidos. Propaga-

se por sementes.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Uso paisagístico

Talvez seja a palmeira de interior mais cultivada,

devido a sua tolerância a locais pouco iluminados. O

conjunto dos estipes, encimados pela delicada coroa de

folhas palmadas, revelam uma beleza singular, fazendo

dela a preferida para espaços à meia-sombra. Nos jardins

são aproveitadas nas composições isoladas ou para criar

maciços. A forma variegada é muito rara e com pouca

disponibilidade, ainda, para o paisagismo.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

ROYSTONEA OLERACEA

PALMEIRA IMPERIAL

Descrição

Planta originária da Venezuela e Antilhas, de

grande porte, chegando a 30m de altura. Seu estipe

solitário, colossal, liso e retilíneo, muito elegante,

arrematado por um volumoso palmito, intensamente

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Page 131: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

verde, completa sua silhueta colunar. Grandes folhas

pinadas, com folíolos longos, dispostos de maneira plana

ao longo da ráquis. Inflorescência subfoliar, na base do

palmito, bastante ramificada, que se transforma em

cachos de frutos pequenos e alongados, na cor

arroxeada. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira que ultrapassa séculos de vida, sendo

por isso, vista em grandes composições paisagísticas do

passado, como no jardim botânico do Rio de Janeiro. Seu

porte altaneiro, simboliza o poder e a magnitude dos

jardins reais. Planta somente recomendada para grandes

espaços, e comumente usada para formar aléias nas

composições clássicas.

Tenho centenas desta espécie no meu viveiro.

Consegui as primeiras mudas no sitio do Zelão, um

vizinho do meu sítio. Muita gente por aqui tem esta

palmeira plantada em volta da casa. Isso era uma moda

nos tempos antigos do Brasil. A entradas das fazendas de

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

engenho tinham estas palmeiras formando alamedas até

a casa central da fazenda.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

ROYSTONEA REGIA

Descrição

Planta originária do Panamá, Cuba e Guiana, de

grande porte, com até 15m de altura. Estipe solitário,

robusto, liso, aparentando coloração esbranquiçada,

abaulado na base ou não, com palmito volumoso

revestido de verde. Grandes folhas pinadas, com folíolos

longos, inseridos em ângulos diferentes. Inflorescência

subfoliar, na base do palmito, bastante ramificada. Frutos

arredondados, pequenos e arroxeados. Propaga-se por

sementes.

Uso paisagístico

Espécie geralmente confundida com a R.

oleracea, porém, apresentando porte menor, e

engrossamento na base do estipe nos primeiros anos de

vida. Necessita de grandes espaços com sol direto para

seu pleno desenvolvimento. Planta ideal para formação

de aléias, como também, orlar grandes espelhos d’água.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

SABAL PALMETTO

Descrição

Planta originária de Cuba e Jamaica, de grande

porte, com até 15m de altura. Estipe solitário, espesso,

um tanto dilatado na base e recoberto por restos de folhas

velhas, mostrando uma bela textura trançada. Folhagem

em leque, representada por grandes folhas de

consistência rígida, costapalmada, repuxada, presas a

pecíolos robustos. Limbo da folha dividido em segmentos,

contendo fios entre eles. Inflorescência interfoliar,

volumosa e ramificada, que se transforma em cachos de

frutos arredondados e pequenos, na cor preta. Propaga-

se por sementes.

Uso paisagístico

Planta que precisa de espaço considerável para

estender sua monumental coroa de folhas palmadas,

ainda nos primeiros anos de vida. Também muito

ornamental pelo belo aspecto da textura do tronco. Entra

nas composições paisagísticas, isoladamente, como

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

centro de interesse ou formando grupos nos grandes

espaços ajardinados.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

SYAGRUS ROMANZOFFIANA

Descrição

Planta nativa com ocorrência nas regiões sudeste,

nordeste, centro-oeste e principalmente sul do país, de

grande porte, podendo chegar próximo de 15m de altura,

dependendo da variedade. Estipe solitário, robusto,

retilíneo, com anéis bem pronunciados. Folhagem pinada

e arqueada, composta de folíolos crespos, compridos,

brilhantes e pendentes. Inflorescência interfoliar e

ramificada. Frutos arredondados, amarelos, quando

maduros. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira amplamente utilizada no paisagismo em

todas as partes do país. Pelo fato de ser muito resistente

a transplantes, ela oferece condições de ser colocada nos

jardins, já adulta. Planta de grande valor ornamental,

devido ao seu porte e suas folhas graciosamente

arqueadas. Aparece nas composições paisagísticas,

criando alamedas ou conjuntos isolados.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

TRACHYCARPUS FORTUNEI

Descrição

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Planta originária da China, de médio a grande

porte, alcançando até 12m de altura. Estipe solitário,

esbelto, recoberto por uma volumosa e persistente

camada de fibras escuras, originadas das bases foliares,

deixando o tronco muito mais espesso. Folhagem em

leque, representada por folhas palmadas, rígidas e

elegantemente recortadas até ao meio do limbo, dispostas

no topo do estipe, formando copa curta e pouco densa.

Pecíolos com protuberâncias denteadas. Inflorescência

interfoliar, ramificada, vistosa, com flores amarelas. Frutos

pequenos, reniformes, azul-claros quando amadurecidos.

Propaga-se por sementes.

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Uso paisagístico

Planta de notável potencial paisagístico, revelado

pelo porte esbelto do estipe, coroado por folhas palmadas

delicadamente recortadas. Espécie atraente desde a

idade juvenil. Ideal para composições isoladas, formando

grupos ou fileiras.

VEITCHIA MERRILLII

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

WASHINGTONIA FILIFERA

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Descrição

Planta originária da América do Norte, de grande

porte, chegando até 15m de altura. Estipe solitário, muito

robusto, com textura atraente, produzida pela

reminiscência das folhas velhas ainda aderentes,

produzindo um desenho trançado. Folhagem em leque,

com folhas grandes, rígidas, divididas em segmentos

pendulares com muitos fios. E sustentadas por pecíolos

vigorosos e fortemente armados por espinhos recurvados.

Inflorescência interfoliar, ramificada e pendente, chegando

a sobressair o limite da copa. Frutos diminutos e pretos

quando maduros. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

Palmeira de porte majestoso, que impressiona

pelo conjunto do estipe muito decorativo, aliado a bela

coroa de folhas digitadas. Aos poucos, esta planta vem

tomando espaço entre as espécies exóticas, e já estão

sendo vistas em vários projetos paisagísticos por todo o

país. Necessita de locais abertos e amplos para exibir seu

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Page 144: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

grande potencial ornamental. Sugere composições

isoladas, agrupadas ou formando fileiras.

WODYETIA BIFURCATA

Descrição

Única espécie do gênero, originária da região

noroeste da Austrália, com estipe único, espesso na base

e encimado por palmito proeminente e vistoso. Folhas

pinadas, recurvadas, formadas por pinas de extremidades

trifurcadas, inseridas em ângulos diversos,

proporcionando a esta, aspecto plumoso e altamente

ornamental. Inflorescências subfoliares, ramificadas,

abaixo do palmito. Frutos globosos ou ovóides, de

tamanho médio, na cor vermelho-alaranjada quando

maduros. Propaga-se por sementes.

Uso paisagístico

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Palmeira de aspecto encantador e de crescente

popularidade em nossos jardins, embora seu valor

comercial ainda é muito alto. Sua forma airosa propicia

composições belíssimas nos espaços de parques,

avenidas ou jardins, tanto isolada quanto na formação de

grupos e fileiras.

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Page 146: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

CONCLUSÃO

Este livro serviu para mim como um pequeno

catálogo na qual eu tenho elementos primários para

identificar algumas palmeiras. Longe deste livro ser um

estudo apurado e profundo sobre as palmeiras. Apenas é

uma contribuição para os leitores leigos poderem ter uma

noção das principais palmeiras que estão sendo usadas

no paisagismo na atualidade. Eu também fiz deste livro

um caderno de anotações onde transcrevi minhas

memórias sobre as palmeiras que coleciono no sítio,

relembrando como consegui as primeiras mudas ou

sementes. Termino dizendo algo que sinto do fundo do

meu coração. Acho que Deus colocou entre os animais o

cachorro como fiel companheiro dos homens e Deus

também colocou as palmeiras em volta dos homens para

trazer-lhe alegria, sombra, alimento, bebida, material de

construção, e colírio para os nossos olhos.

Parabéns Deus por ter inventado as palmeiras,

pela elegância desta família botânica. Você é mesmo um

gênio!!!

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

REFERÊNCIAS

1 - http://www.tropicalpaisagismo.com.br/produto-

detalhe.php?id_produto=2

2 - http://biomania.com.br/artigo/palmeira

3 - http://www.todafruta.com.br/tucum/

4 - http://www.ceplac.gov.br/radar/dende.htm

5 - http://www.cerratinga.org.br/macauba/

6http://fitomedicinapopular.blogspot.com.br/2009/

11/brejauva-astrocaryum-aculeatissimum.html

7 - http://www.palmpedia.net/wiki/Main_Page

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Page 149: AS PALMEIRAS, MARAVILHAS DE DEUS

As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR:

CIÊNCIAS

Biologia, O mito da Evolução

Baleias, maravilhas de Deus

Formigas, maravilhas de Deus

Pôr do sol, maravilha de Deus

Abelha sem ferrão, maravilha de Deus

As palmeiras, maravilhas de Deus

101 maravilhas de Deus, Volume I

101 maravilhas de Deus, Volume II

101 maravilhas de Deus, Volume III

101 maravilhas de Deus, Volume IV

101 maravilhas de Deus, Volume V

Sexologia cristã

Botânica Bíblica

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

TEOLOGIA

Juízo Final

Parapsicologia Bíblica

O Fim do Mundo

Compêndio teológico sobre o véu

Guia de Estudo Bíblico

Dogmatologia

Primeira Carta aos Coríntios comentada

Apocalipse comentado

Entenda a CCB – Volume I

Entenda a CCB – Volume II

Javé, o Deus da Bíblia

Como fundar uma Igreja

O Diabo está ao seu lado

Os quatro livros biográficos de Jesus

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

HISTÓRIA

Introdução a Arqueologia

História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia

História do Universo comentada

O que é Igreja Católica Romana?

O anjo de quatro patas

HAGIOGRAFIA

Vida de Antão com comentários

Clemente de Roma

POLÍTICA

Memorial criminoso do PT – Volume I

Memorial criminoso do PT – Volume II

PT X Cristianismo

Todos os telefones do presidente Lula

Os amigos de Lula

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil

DIREITO

Escrivão de Polícia é cargo técnico científico

Código Hamurabi e a Lei de Moisés

O instituto divino da Pena de Morte

ÉTICA

Bebida alcoólica não é pecado

Como se vestem os santos

ARTES

Pinturas de Caravaggio

EM OUTROS IDIOMAS

Archéologie Biblique (Francês)

Juicio Final (Espanhol)

Biology, the myth of Evolution (Inglês)

The Four-legged Angel (Inglês)

152

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As palmeiras, maravilhas de Deus – Escriba de Cristo

Last Judgment (inglês)

Indossare il velo (Italiano)

生物学 – 進化の神話 (Japonês)

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