As parábolas de Jesus

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Os Ensinos de Jesus – Parábolas. Parábolas Objetivo era ensinar/ilustrar sobre Referência Bíblica A candeia debaixo da vasilha Jesus é a luz do mundo. Seus seguidores refletem sua luz e glória. A motivação maior que uma pessoa pode ter é que sua maneira de viver leve outros a glorificar a Deus. Mt 5:14,15; Mc 4:21,22; Lc 8:16 /11:33 A figueira A segunda volta de Cristo. Ele queria que seus discípulos estivessem alerta e vigilantes. Mt 24:32-35; Mc 13:28,29; Lc 21:29-31 A figueira infrutífera A paciência de Deus com Jerusalém cuja condenação se aproximava rapidamente, e com os indivíduos em geral. Lc 13:6-9 A moeda (dracma) perdida A entrega a Cristo sem reservas. Não pode haver lealdade dividida. Uma vez que entronizamos Jesus como o Senhor da vida, sua compaixão é ilimitada. Podemos tropeçar seguidamente, mas enquanto mantivermos os olhos fitos nele nos perdoará sempre até que, finalmente, pela graça e poder de Jesus, tudo quanto desagrada a ele desaparecerá de nossa vida. Lc 15:8-10 A ovelha perdida É o retrato glorioso do Pai celestial e de seus anjos dando boas-vindas às almas que se voltam para ele. Essa verdade é ilustrada por três parábolas: A ovelha perdida, A dracma perdida e O filho pródigo. Mt 18:12-14; Lc 15:4-7

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Resumo das parábolas de Jesus com as respectivas referências bíblicas e as aplicações pedagógicas.

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Os Ensinos de Jesus – Parábolas.

Parábolas Objetivo era ensinar/ilustrar sobre Referência Bíblica

A candeia debaixo da vasilhaJesus é a luz do mundo. Seus seguidores refletem sua luz e glória. A motivação maior que uma pessoa pode ter é que sua maneira de viver leve outros a glorificar a Deus.

Mt 5:14,15; Mc 4:21,22; Lc 8:16 /11:33

A figueiraA segunda volta de Cristo. Ele queria que seus discípulos estivessem alerta e vigilantes.

Mt 24:32-35; Mc 13:28,29; Lc 21:29-31

A figueira infrutífera  A paciência de Deus com Jerusalém cuja condenação se aproximava rapidamente, e com os indivíduos em geral.

Lc 13:6-9

A moeda (dracma) perdida

A entrega a Cristo sem reservas. Não pode haver lealdade dividida. Uma vez que entronizamos Jesus como o Senhor da vida, sua compaixão é ilimitada. Podemos tropeçar seguidamente, mas enquanto mantivermos os olhos fitos nele nos perdoará sempre até que, finalmente, pela graça e poder de Jesus, tudo quanto desagrada a ele desaparecerá de nossa vida.

Lc 15:8-10

A ovelha perdida

É o retrato glorioso do Pai celestial e de seus anjos dando boas-vindas às almas que se voltam para ele. Essa verdade é ilustrada por três parábolas: A ovelha perdida, A dracma perdida e O filho pródigo.

Mt 18:12-14;  Lc 15:4-7

A pérola de grande valorO valor incalculável de Cristo para a alma humana. O que Cristo oferece vale tanto que se deve abrir mão de tudo – até mesmo da própria vida – para aceitá-lo.

Mt 13:45,46 

 A redeO arrastão final da rede para a praia representa o dia do julgamento, quando todos aqueles que não obedeceram a palavra serão separados dos justos e lançados “na fornalha acesa” 

Mt 13:47-50

A semente em crescimento 

Os judeus em geral esperavam que o reino messiânico fosse inaugurado com uma demonstração de poder que abalaria o mundo. Essa parábola significa que, pelo contrário, seria longe de espetacular: um início bem pequeno, com crescimento lento e demorado, passando de modo silencioso e imperceptível, porém irresistível, para o dia da ceifa. Significa também que o evangelho possui um poder que lhe é inerente.

Mc 4:26-29

A viúva persistente   Ensinar que Deus atende à oração persistente e perseverante. Lc 18:2-8

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Deus tomará providências para recebermos justiça, e isso sem a mínima demora. Devemos aprender a orar de modo eficiente.

As dez virgensDevemos manter nossa atenção fixada no Senhor e estar preparados quando ele vier.

Mt 25:1-13 

As ervas daninhas

Demonstram que embora o mundo venha a ser permeado pelo evangelho, os maus persistirão ao lado dos bons até o fim do mundo, quando haverá a separação final – os maus irão para o destino infeliz, e os justos, para o Reino de glória eterna.

Mt 13:24-30,36-43

As ovelhas e os bodes

Um retrato de como o grau de nosso amor pelo povo de Deus afetará nossa situação no mundo eterno. Retrata a vinda do Senhor em glória para Seu povo terreno. Será o dia da recompensa ou do castigo para as pessoas dentre as nações que estarão vivendo aqui na terra. E o critério diferenciador será a maneira pela qual tiverem recebido os embaixadores do Rei (Seus irmãos - no caso aqui, os judeus - v. 40), quando lhes for anunciado o evangelho do reino.

Mt 25:31-46

O administrador astuto  

O que Jesus elogia aqui é a previdência desse homem, não sua desonestidade; a provisão que fez para o futuro, não o método imoral que usou para fazê-lo. Assim como o administrador fez amigos mediante o emprego desonesto dos bens de seu patrão, também nós devemos fazer amigos mediante o uso honesto das dádivas que Deus nos tem dado.

Lc 16:1-8

O amigo necessitado  

Mesmo significado e lição da parábola da viúva persistente (Lc 18:2-8). A parábola dos dois amigos nos ensina a expressar cada necessidade de maneira simples e, sobretudo precisa: "Amigo, empresta-me três pães..."

Lc 11:5-8

O banquete de casamento

A nação eleita de Deus, o povo judeu, estava agora para ser repudiada pelo modo vergonhoso de tratar os mensageiros de Deus, e outras nações eram convidadas. Essa parábola tem dupla mensagem: inclui também a advertência para que os recém-chegados tomem cuidado em não cair na mesma condenação.

Mt 22:2-14

O bom samaritano   Uma das ilustrações mais sublimes de bondade humana. Lucas acabara de contar como Jesus havia sido rejeitado pelos samaritanos (9.552). Aqui temos a reação de Jesus: ele fez de um samaritano o exemplo de amor que servirá para todas as eras

Lc 10:30-37

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futuras.

O construtor prudente e o insensatoDeclaração muito nítida de que inútil nos chamarmos cristãos, a não ser que pratiquemos as coisas que Jesus ensinou no Sermão do Monte.

Mt 7:24-27; Lc 6:47-49

O credor  

No contexto (uma mulher pecadora chorando, beija os pés de Jesus, banha-os com um perfume caríssimo e enxuga-os com seus cabelos, as lágrimas que caiam) Jesus deixa claro que o “credor” é Deus, que tanto perdoou o que devia pouco como o que devia muito.

Lc 7:41-43

O custo do discipulado  

A intenção de Jesus não era nos levar a odiar pais ou filhos. A dedicação fiel aos que são nossa própria carne e sangue é um dos ensinos claros das Escrituras. Mas Jesus certamente quis dizer que, se for necessário fazer uma escolha entre ele e nossa família, não deve haver a mínima hesitação.

Lc14:28-33

O dono de uma casa

“Muito do que Jesus pregou parecia “novo” naquela época. Mas, era tão antigo quanto “a lei e os profetas” no qual Jesus fundamentou todo seu ensino. Cada geração vai descobrir verdades no Evangelho que a geração anterior talvez tenha esquecido ou perdeu de vista.” (Dennis Downing )[3]

 Mt 13:52  

O fariseu e o publicano  Visa demonstrar que o único fundamento para nos aproximarmos de Deus é reconhecer nossa pecaminosidade e nossa necessidade de sua misericórdia

Lc 18:10-14

O fermento

Ilustram o humilde começo do Reino de Cristo, seu crescimento paulatino e imperceptível, tanto no indivíduo quanto no mundo em geral, e sua majestosa presença final, que permeará todas as instituições, filosofias e governos. (Ver também Mc 4:26-29)

Mt 13:33; Lc 13:20,21

O filho perdido (pródigo)  

É o retrato glorioso do Pai celestial e de seus anjos dando boas-vindas às almas que se voltam para ele. Essa verdade é ilustrada por três parábolas: A ovelha perdida, A dracma perdida e O filho pródigo.

Lc 15:11-32

O grande banquete  

Muitos, desde os líderes religiosos, a própria nação de Cristo e até os gentios mais distantes, rejeitariam a Jesus e a oferta de redenção eterna, e isso com as desculpas mais triviais; prefeririam ficar com as coisas que conseguiam ver (mas que não perduram) a optar pelos valores eternos.

Lc 14:16-24

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 O joio

Mesmo significado e lições da parábola do fermento: Ilustram o humilde começo do Reino de Cristo, seu crescimento paulatino e imperceptível, tanto no indivíduo quanto no mundo em geral, e sua majestosa presença final, que permeará todas as instituições, filosofias e governos.

Mt 13:31,32; Mc 4:30-32; Lc 13:18,19

O lugar menos importante no banquete  

O caminho da humildade é melhor e leva à genuína promoção. Lc 14:7-14

O remendo de pano novo em roupa velha

É possível que Jesus esteja sugerindo que os apóstolos, que representam o remendo novo, precisam romper com as antigas práticas religiosas judaicas, que tinham se tornado tradições religiosas, servindo mais como propaganda da suposta santidade da pessoa que adoração sincera a Deus.

Mt 9:16; Mc 2:21; Lc 5:36

O rico e Lázaro  

Cristo usou a crença dos fariseus, para lhes ensinar uma verdade fundamental que significa a oportunidade de vida que existe enquanto o homem vive. As Escrituras são inteiramente suficientes para levar os homens ao arrependimento (v. 31). E os padrões deste mundo não se aplicam ao céu: muitos dos que são os primeiros aqui serão os últimos lá.

Lc 16:19-31

O rico insensato  

Consequências da cobiça. A lição dessa história oferecia ao homem riquezas eternas se ele permitisse que as palavras de Jesus transformassem sua vida. O rico insensato ganhara dinheiro de modo honesto. Nem por isso deixou de ser um tolo aos olhos de Deus, pois almejara as coisas desse mundo, e não as do porvir. Este mundo dura pouco tempo; o outro é eterno.

Lc 12:16-21

O semeador e os solos

A semente é a Palavra de Deus. Almas nascem da Palavra de Deus. Essa parábola profetiza como o evangelho será recebido. Algumas pessoas nem sequer irão querer escutar. Algumas o aceitarão, mas não demorarão a se desviar. Outras se manterão firmes por mais algum tempo, mas paulatinamente perderão o interesse. E algumas perseverarão, em grau menor ou maior, até suas vidas demonstrarem na prática o que significa o evangelho.

Mt 13:3-8,18-23; Mc 4:3-8,14-20; Lc 8:5-8,11-15

O senhor e seu servo   A indisposição de perdoar é a causa da perdição de muitas almas. Para perdoarmos precisamos de mais fé, por isso os discípulos exclamaram: “Aumenta nossa fé!”. Jesus fala do poder ilimitado da fé e, mediante esta parábola demonstra-lhes que a humildade é

Lc 17:7-10

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o alicerce da fé. À medida que buscamos ao Senhor, o nosso desejo de servi-lo e de realizar sua obra nos fornecerá o poder e a fé de que necessitamos para crescer enquanto servimos ao próximo.

O servo fiel e sensatoEssa parábola é dirigida a todos os cristãos. Mas os graus mais altos de talentos e de posição acarretam graus maiores de responsabilidade.

Mt 4:45-51; Lc 12:42-48

O servo impiedoso

Comparação que Jesus fez entre os nossos pecados contra Deus e os pecados que outros cometem contra nós. A declaração do Mestre é de não haver esperança de perdão a não ser que nós mesmos perdoemos. (v.35)

Mt 18:23-35 

O tesouro escondido

Faz parte da dupla ilustração de uma mesma coisa (ver versículos 45 e 46): O valor incalculável de Cristo para a alma humana. O que Cristo oferece vale tanto que se deve abrir mão de tudo – até mesmo da própria vida – para aceitá-lo.

Mt 13:44

O vinho novo em odres velhos

Refere-se à Palavra de Deus que está sendo ensinada a crentes novos, refere-se. O crente novo deve tornar-se uma nova criatura em Cristo e deixar para trás as crenças do mundo, a fim de permitir que haja crescimento espiritual.

Mt 9:17; Mc 2:22; Lc 5:37,38

Os dois filhos

Essa parábola é dirigida diretamente contra os líderes religiosos: os principais sacerdotes, os anciãos, os escribas e os fariseus. Eles rejeitavam a Jesus. O povo comum, entretanto, que os líderes religiosos consideravam pecaminoso e indigno do favor de Deus, aceitava com alegria o perdão e a graça acolhedora de Deus.

Mt 21:28-32 

Os lavradoresO significado é o mesmo da parábola dos dois filhos (Mt 21:28-32), mas dirigida à própria nação.

Mt 21:33-44; Mc 12:1-11; Lc 20:9-18

Os servos vigilantes Jesus adverte que poderá voltar na calada da noite para um mundo adormecido. Bem-aventurados os fiéis que estão prontos para dar as boas-vindas ao seu Senhor no seu retorno.

Mc13:35-37; Lc12:35-40

Os talentos (minas)

Teremos de prestar contas a Deus pela maneira como usamos o nosso tempo e dinheiro; haverá recompensas e castigos, tanto na vida terrena quanto no céu; estamos sendo treinados aqui para a vida lá. Sugerem também a possibilidade de um longo intervalo entre o primeiro advento de Cristo e a sua Segunda Vinda.

Mt 25:14-30;  Lc 19:12-27

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Os trabalhadores na vinha

Essa parábola não ensina que todos serão tratados de forma igual no céu, nem que não haverá recompensas. A parábola dos talentos parece ensinar que haverá recompensas, e Paulo ensinou a mesma coisa (1Co 3.14,15). Aqui Jesus quis ensinar uma só coisa: que alguns que se consideram os primeiros neste mundo vão se achar em último lugar no céu. Os padrões celestiais e os padrões terrenos são de tal maneira diferentes entre si que muitos dos cristãos mais humildes da terra, os escravos e os servos, ocuparão as posições mais elevadas no céu, ao passo que poderosos e grandes dignitários eclesiásticos, se conseguirem chegar até lá, estarão sujeitos àqueles que, na terra, eram seus servos.

Mt 20:1-16 

1.8

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Os ensinos de Jesus

Jesus é o mestre por excelência. Ninguém, além dele, foi tão competente na arte de ensinar. Os frutos de seus ensinos atravessaram séculos e nos provam a eficácia de suas lições. Os elementos que Jesus utilizou em sua didática perfeita eram humanos e divinos, “alguns lhe eram inerentes, e outros, ele os desenvolveu”: A encarnação da verdade (Jo 14:6), O desejo de servir (Mt 20:29), A crença no ensino (Jo 13:13), O conhecimento das escrituras (Mt 4:1-11, etc), Compreensão da natureza humana (Jo 2:25), Domínio da arte de ensinar (“... Jesus foi consumado mestre na arte de ensinar, quando vemos que ele praticamente empregou aqui e ali, pelo menos em embrião, os métodos usados hoje em dia — perguntas, preleções, histórias, conversas, discussões, dramatizações, lições objetivas, planejamentos e demonstrações.”).

Em todos os seus ensinos Jesus tinha seus objetivos bem definidos. “Com Jesus, as coisas caminhavam de modo mui diferente. Ele nunca ensinava somente pelo fato de ser chamado a ensinar. Ele sempre tinha um propósito e fins definidos a atingir. Sabia muito bem o que queria, e caminhava nesse sentido. Sabia para onde ia e de maneira firme caminhava para a consecução do seu objetivo sem olhar para oposições ou derrotas. ‘Vim para que tenham vida’ (João 10:10). Buscou, assim, ‘transformar as vidas de seus discípulos, e, por meio deles, transformar outras vidas e regenerar a sociedade humana’. Muitas coisas estão incluídas neste seu objetivo geral.”

Seus ideais eram:

Formar Ideais Justos (Mt 5:48) Firmar Convicções Fortes (Jo 8:32) Converter a Deus (Lu 15:18) Relacionar com os Outros (Mc 12:31) Resolver os Problemas da Vida (Lc 12:13-21) Formar Caracteres Maduros (Ef. 4:13) Preparar para o Serviço Cristão (Mt 28:19-20)

“... o método mais usado pelo Mestre foi o de histórias ou parábolas. Ê o método que toma o primeiro lugar em seus ensinos. Jesus o usou tanto que julgamos ser isso o que mais o caracterizou como Mestre; e as histórias que ele contou são sempre mais lembradas que outros ensinos dele. Inquestionavelmente Jesus foi o maior contador de histórias que o mundo já teve.”[1]

“Ao interpretarmos as parábolas, o problema é discernir quais elementos são relevantes para a lição pretendida e quais deles são meros pormenores incluídos para tornar a história mais vívida e memorável. De modo geral, o propósito da parábola era ensinar uma só lição; não devemos tentar extrair outras lições paralelas de todos os detalhes da história.” [2].

“O número de parábolas de Jesus é calculado de várias maneiras, variando de 27 a 50, isso porque algumas delas são definidas como parábolas por alguns e como metáforas por outros. A maioria das pessoas concorda que Jesus contou cerca de 30 parábolas. Algumas delas parecem semelhantes entre si. Jesus empregou histórias diferentes para ilustrar a mesma lição – e às vezes a mesma história para ilustrar várias lições.”[2]

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Fontes:

[1] Price, J. M. A pedagogia de Jesus; o mestre por excelência. Tradução do Rev. Waldemar W. Wey – 3ª edição Rio de Janeiro – RJ – JUERP – 1980

[2] Halley, Henry Hampton. Manual Bíblico de Halley: Nova Versão Internacional (NVI); tradução Gordon Chown. – São Paulo: Editora Vida, 2001.

[3] Dennis Downing é o autor do devocional diário "Jesus disse...", Copyright © 2006-2008, Dennis Downing. Todos os direitos reservados. As citações bíblicas são da Nova Versão Internacional (Nda Sociedade Bíblica Internacional (www.sbibrasil.org.br), salvo indicação em contrário.

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