As possíveis leituras da perversão
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7/29/2019 As possveis leituras da perverso
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Estudos de Psicanlise | Blo HoizontMG | n. 36 | p. 348 | Dzmbo/2 3
As possveis leituras da perverso
Apresenta-se-nos agora a concluso de que h, na verdade,algo inato atrs das perverses,
mas que algo inato em todas as pessoas,embora, como uma disposio,
possa variar de intensidade e ser aumentadopelas infuncias da vida real.
freud, 1905
ResumoO psnt txto taz xs sob o tabalho ticoclnico q o ato vm alizano,
h mitos anos, sob o tma a pvso. Sgno o ato, mitas manistas itas patolgicas a sxalia tazm sols ncontaas plo E m constitio paa sobviv psiqicamnt. Nsta pspctiva, inmicas plsionais pvsas pom, mitas
vzs, psnta a nica possibilia ativia sxal. Atavs algns agmntos m caso clnico, o ato mosta as las nt a io o tabalho analtico a toiatilizaa plo psicanalista. O txto apsnta ma pqna igsso as posis ianassob a pvso paa mosta os ints momntos a toizao F, como otosatos toizaam a pvso. Em sgia, az consias sob a scta o pvso ossaos sta scta q apacm na tansncia/contatansncia. O ato az algmascticas sob o so q tm sio ito a palava pvso: ma spci tich sao paaiagnostica, apssaamnt, compotamntos q povocam angstia stanhza, sm q
ma xploao mais pona a inmica plsional lativa pvso apsntaa tnhasio ita. A pati ai, o ato chama a atno paa as consqncias limita as sxalia pvsas com bas m ma s ncia ticoclnica, aqa a scta a ma catgoia nosogca gia, q po pozi m mbotamnto clnico m maasmo tico,q anlaia a iqza a scobta iana.
Palavras-chave: Pvso, Dinmica plsional, Estta, Sxalia, Nomalia.
IntroduoNo psnt txto poponho apsnta al
gns pontos o tabalho ticoclnico qvnho snvolvno h mitos anos soba pvso m sas vias apsntas.Nl inclo, tambm, as inmas sas monogaas conclso cso, isstas mstao otoao as
qais tnho paticipao. Enttanto, qano mais s tnta compn as inmicas
psqicas q sbjazm as sxalias pvsas, mais istant s omla a possibilia ma sposta satisatia. Dnt ostabalhos j pblicaos, stacaia: CECCARELLI; 24; 2; 27; 2; 2. CECCARELLI & COUTO, 24; CECCARELLI
As possveis leituras da perverso1Ways o understanding perversion
Paulo Roberto Ceccarelli
. Est txto az pat m pojto psqisa q conta com o apio ma Bolsa Potivia oCNPq.
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& SANTOS, 2; 2. CECCARELLI &SALLES, 2).
Qano analisamos ctas manistaspatolgicas a sxalia no nos passaspcbio o qanto las s vlam sma solo2 ncontaa plo E m constitio, tanto paa sobviv psiqicamnt,qanto paa (tnta) vita soimntos psqicos inspotvis.
Dinmicas plsionais otlaas pvsas pom psnta a nica possibilia ativia sxal ncontaa plosjito na consto sa sbjtivia.Rnncia a tais pticas po signica ma
vaia amaa castao, no sntio ma antasia ma pa total pma
nnt toa capacia sxal. Algo pximo aqilo q Enst Jons () chamo anis: o sapacimnto o sjo sxal. Fnt a tal amaa, tais pticas poms, po algm tmpo, mantias m sgoat q m vnclo tansncial consistnt sja stablcio paa q o sjito s sinta m sgana paa analislas. Alm isso,po no constitm ma ont pimia angstia, aamnt tais pticas lvam o s
jito poca a anlis.
Gostaia ilsta os ms pontos vista a pati pqnos agmntos clnicos m tabalho analtico q o qas 6 anos, m azo 3 ssss po smananos pimios anos, 4 ssss nos ltimos. impotant isa q pontos citaos notazm, m absolto, a imnso stlongo tabalho. O sja, no s tata maiscsso clnica. M intss, como o ttlo sg, apnas iscti m q miaa ncia tica o analista ointa sa
scta.Dant st txto, ma pgnta nos
acompanha: m qais cicnstncias mamanistao pvsa a sxalia, nto m contxto cltal pciso, v s
ntnia como pat a sxalia alta jogos ticos , qano la v s consiaa sintomtica?
Caso ClnicoA pssoa q chamai Joo tinha 3 anosqano pocom, ncaminhao poma colga q tinha m amigo Joo manlis. Joo, q tinha ma ptica sxalmacaa pla cont saomasoqista, ha
via io long mais: nm xcsso xcitao, qas qbo o bao s companhio.
A pincpio, Joo no acho q o ocoio oss motivo paa poca aja. Pooto lao, sta sia ma opotnia
iscti com algm m sntimnto psso via vazia q o acompanhava j h algm tmpo. s vzs, a acomtio po ciss angstia, sntia algo qnia como mo to.
Joo como a anlis sm a mitocito ao pocsso analtico, q oi macao po ma intnsa tansncia ngativa.Esta s manistava po qixas svasqanto a cincia a psicanlis a comptncia possional o analista. Como a an
lis Joo a m ancs, l nnca piama ocasio atacam izno q nosabia o q stava azno ai, com m analista q no alava iito a sa lnga q no valia o po q cobava; q siamais ma spsa, assim como a mpgaa,q lh cstava mito cao. Falto a algmasssss izno q stava consiano siamnt intomp a anlis.
Ent amaas abanono asnciasconctas chgo a alta vias ssss
sm avisa Joo, aos pocos, stablcma lao tansncial. mia q otabalho analtico pogia, l xpssavasa angstia izno q tinha mito mo ma com a anlis; no mais s conhc. M gan mo, iss aps mita hsitao, p a minha sxaliaq, anal, m mito paz Est mo ma oi tma constant m sa anlis.
2. Entno solo no sntio matmtico o tmo: ma sltant, ma solo, m sistma vtoial oas q compota inmas vaivis.
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[Fantasias inantis pas as satisasconhcias?]
Um talh impotant no mito oigm Joo o lga q l ocpava naconomia libiinal a amlia. Contavas, l iz t ovio sta histia vias vzs,q qano a m Joo tinha 6 anos, saim 4 anos co gavmnt ont, comb alta, iaia, tc. A av Joo, gaimpotant na inmica amilia, scitapo l como ma ga istant, asnt,ia, tia s csao a lva a mnina paao hospital sm q o s maio a acompanhass. Sgno a histoia cont naamlia, o av Joo, consiao m mlhngo (un chaud lapin), staia com ma
sas amants naqla noit: a a csaa av m lva a lha ao hospital. Qano,nalmnt, a ciana oi lvaa paa o hospital, a ta mais la vio a alc. (Aav Joo mo m hospital psiqitico,sno q oi l qm atoizo q os apalhos q a mantinham viva ossm sligaos.)
A m Joo ngavios l mitonova, o pai a ciana tnto convncla aabota. Mas, como la csos a azlo,
o jovm casal cii s casa. Qano nasci, iss Joo, minha m m paaminha av m cia, pois no s sntia capaz cia ma ciana. [Pos con
jcta, aqi, q os sntimntos clpaa m qano a mot a im pqna,oam apazigaos nst ato oao olho].
Sgno Joo, sa m a ma mlhobccaa po limpza, sobto pla higin pssoal. Pcocmnt, l oi obigao
a apn a contola os sncts , caavz q isto no acontcia, a svamntpnio. [O tabalho analtico vlo qJoo vivia sta pnio como ma amaa pa o amo matnal].
Joo scv s pai como ma asnciaconstant. El patia casa qano Jootinha 8 anos, l s vio a vlo qano
j a aolscnt: nnca o poi po
tm abanonao, ixanom s com aminha av com a m.
D sa sxalia, l m a sgintapsntao, oma ita , iia smato, j nos pimios ncontos: tpa(baiser) nnca oi m poblma paa mim:qano sto am, vo tpo. isto a.
Joo iz q sa via sxal comobm co , aos 2 anos, tinha ma ativia sxal bastant intnsa com pacios ambos os sxos. Conto, com o passa otmpo, sa opo homossxal oi pvalcno, sobto vio as sas pticas.Com os homns consigo viv mlho minhas antasias.
O pacio ial paa sas pticas s
xais a ncontao nas boats Hard [stabsca o pacio ial bastant qnt nas sxalias macaas po xaspgnitais]. Est pacio via pstasa paticipa m cnio bm pciso, m
vios atos, no qal caa talh a ciaosamnt ppaao paa q o pazmximo oss alcanao. Est cnio sxal, na vtnt saomasoqista, consistiam omina o pacio: to coma poma lta copoacopo, at q o m a
vsio sja sbjgao paa s, m sgia,amaao.O passo sgint consistia m tota o
pinto la bite; la queue o vncio: qanto maio o o pinto o caa, mais intnsasso as totas maio a minha vitia. Ocaa, m si, naa conta; no impota q sjanovo, vlho: a nica coisa q impota spinto [Objtos paciais lvaos catgoia objto total].
A cta alta sa anlis, l coma
a ssso izno: H algm tmpo hsitom ala sob algmas minhas pticassxais. E aps m longo silncio, contina:mas agoa acho q tnho a conana ncssia paa ala isso, acho q o snho ot o bastant paa spotlo.
Mais impotant q inigi totas aopnis o pacio, Joo s atingia o pazmximo, o q nm smp acontcia, an
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intssant lmba a cata a Fliss 6/2/86, a antiga cata 2, na qal Fscv q a histia no a sxalia piaa, sim a pvso piaa (MASSON, 86, p.23). Nas catas //87 (MASSON, 86, p.222) 4//87 (MASSON, 86, p.27) Flaciona a pvso como a asncia ocalq ognico. Cab lmba q a qsto o calq ognico s po s compnia a pati a toia a volo, tocaa a F. A iia o trabalho da cultura(Kulturarbeit), cntal paa s compna oigm o pocsso civilizatio, nnca oiabanonaa po F: o snvolvimntocltal compavl a m pocsso ogni
co (FREUD, 33, p.27). Na amosa cata aEinstin, F iz q
aina no nos amiliaizamos com a iia q a volo a civilizao m pocssoognico omsticao [as plss]. Asmoicas psqicas q acompanham opocsso civilizao so notias inqvocas. Consistm nm pogssivo slocamnto os ns plsionais nma limitaoimposta aos implsos plsionais. Snsas
q paa os nossos ancstais am agavis, tonaams inints o at msmointolvis paa ns; h motivos ognicospaa as moicas m nossos iais ticos stticos (FREUD, 33, p.28).
NoMal-estar, F toma a qsto ocalq ognico m ma longa nota oap (FREUD, 3, p.26 sg.). Est txtonos inomas pciosas q, a m v,nnca cbam a atno q mcm.
Po xmplo, q na alha o calq ognico, a plso q s xo m ma gaticao q via t sio abanonaa tonas tambm ializaa, azno com qo pvso, po mais stanha q sja a sasxalia, sja m gan stta.
A pimia toizao mais laboaa sob a pvso s nos rs ensaios sobrea teoria da sexualidade (), macaa
plo contaponto nos/ngativo, pvso/positivo. D oma simplicaa, posiz q, nst momnto, F ntn apvso como a mantno a sxalia pvsopolimoa na via alta(FERRAZ, 22, p.27), sno a nomalia a pimazia a sxalia gnital. Osja, nos rs ensaios, sobto no intitlaoA sexualidade inantil, a pvso nia como a xao m ma as manistas a polimoa sxal inantil xaom ma plso pacial m timnto apimazia gnital. A sxalia gnital no alcanaa a sxalia alta ca stitaa ma oma pacial satisao.
O q mais chama a atno nos rs en-
saios a ltima pat intitlaa Resumo, moicaa at 24. Ali, F az novas impotants consias sob as pvss q no oam tataas nos Ensaios pcnts. No Resumo, q smo naatm, pois as posis ianas m laoaos captlos antios so inovaoas, a limitao nt nos pvso tonams aina mais inistintas. A pvso q,at nto, oa toizaa como o sltao axao a libio cont m xcsso
gaticao, ganha ota oigm possvl:ma aqza constitcional a zona gnital az com q a conjgao spaa asplss paciais na zona gnital na pba acass, o mais ot os mais componnts a sxalia contina a sa ativia como ma pvso (FREUD, ,p.244). Isto signica q a gsso a libio a pontos xao ocoia, no apnaspo q tais pontos oam paticlamntgaticants mas, tambm, isto novo,
vio a obstclos xtnos consto apsicossxalia. No sno anos maista q F sclac a ina nta sxalia inantil sxalia pvsano alto: nqanto pimia alta a cntalizao as plss paciais, na sgnala st cntalizaa na plso q so xao (FREUD, 7).
Aina no Resumo ncontamos ma pas
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sagm sob a qal, ciosamnt, pacno t cbio a atno q mc. Emma nota acscntaa m , F ixaclao q, assim como a nos, a pvso acssvl ao tabalho analtico pois, snoma o ngativo a ota, ambas so ataasplo calq (Verdrngung). Em sas pala
vas:
Isto [o bloqio o xo plsional vio aocalq] no s aplica apnas s tnnciasngativas paa a pvso q apacmnas noss, mas igalmnt s pvsschamaas positivas. Assim, stas ltimas vm oiginas no apnas m xao tnncias inantis, mas tambm ma
gsso qlas tnncias como sltao obloqio otos canais a cont sxal. po st motivo q as perverses positivasso acessveis terapia psicanaltica (FREUD,, p.23; o gio m).
No Resumo, F tansita nt nos pvso com a msma tminologia: as histicas siam as pvtias ngativas, nqanto os pvsos os pvsos positivos(FREUD, , p.244). Dvio ao mcanis
mo o calq, a nos toma o lga apvso, sm q os antigos implsos sjamxtintos; qanto sblimao, la s apsnta como o sltao ma isposio constitcional anomal (FREUD, , p.24), q nossas vits, naa mais so o q omas ativas nossa isposio pvsa.
As amas ianas apsntaasno Resumo sgm, no apnas q a p
vso analisvl, mas q possvl, atavs o tabalho analtico, q m pvso
s ton ntico. F pac ntn oaoc psqico como m tansboamntoopathos, as paixs, as plss, as qaiso psiqismo no consg s n:
Aqilo a q chamamos cat m homm constis, nma boa mia, a patio matial as xcitas sxais, s comp plss xaas s a inncia, o
tas obtias po sblimao, constsstinaas ao amnto caz mospvsas conhcias como intilizvis(FREUD, , p.246).
Os rs ensaios monstam q no xist m antasma spcicamnt pvso: asxalia hmana , m si, pvsa poiss objtivo o paz no a pociao;as pvss so as oas motivaoas ossintomas nticos (FREUD, , p.246);a anlis a isposio atstica vla mamista m toas as popos, cincia, pvso nos (FREUD, ,p.246). O sja, toa oganizao nticonomal, assim como na nomopatia (FER-
RAZ, 22), composta taos, m plsas ngticas ints, a sxaliapolimocamnt pvsa a inncia.
Aina nos rs Ensaios, F az maobsvao q mosta bm sa pnciam lao a jlgamntos xpitivos, qtoma a qsto o calq ognico:
Em mitas ssas pvss a qaliao novo alvo sxal tal om q q ma apciao spcial. Algmas las
aastams tanto o nomal m s contoq no pomos ixa clalas patolgicas, sobto nos casos m q a plso sxal aliza obas assombosas (lambxcmntos, absa cavs) na spao as sistncias (vgonha, asco, hooo o). Nm msmo nsss casos, pom,pos t ma xpctativa ctia qm ss atos s vlm glamntpssoas com otas anomalias gavso onts mntais. Tampoco nsss casos
pos passa po cima o ato q pssoas cja conta nomal m otos aspctoscolocams como onts apnas no campoa via sxal, sob o omnio a mais ivl toas as plss. Po oto lao, aanomalia manista nas otas lasa via costma mosta invaiavlmnt mno conta sxal anomal (FREUD,, p.).
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Com as omlas o complxo ipo m mlho ntnimnto a inmicaas inticas, F apsnta novoslmntos paa a compnso as pvss: tatas a antasia saomasoqistascita m Uma criana espancada: umacontribuio ao estudo das perverses sexuais(FREUD, ). Ali, a pvso toizaaa pati os stinos o complxo ipiano.
O tcio momnto as omlasianas sob a pvso s no atigoFetichismo (FREUD, 27), consiao pomitos como a nica toizao vlia soba pvso, no qal a csa (Verleugnung) apsntaa como o mcanismo cntala pvso. O tich m sbstitto o
pnis a mlh (a m) m q o mnininho otoa acito q po azsq nos so amilias no sja abanona (F, 27, p.8). A palava almcota paa a vicissit a iia, continaF, sia Vlgnng [jio]3.Paa q a csa a pcpo a asnciao pnis sja mantia ncssio a clivagm o E (Ichspaltung) q pmiti qas as atits csa , ao msmo tmpo, pcb a alta sjam mantias lao a
lao (FREUD, 38).Enttanto, como j o obsvaa Laplanch & Pontalis (68), no ca clao o qst sno csao: a alta pnis, nstcaso sia icil ala pcpo, o a ppia castao, o q implicaia, no m mapcpo, mas m ma toia xplicativa,isto , ma toia sxal inantil. Sja comoo, cicnscv a pvso a pati a csa no apnas limita a sa compnso,como a tona aina mais complxa: tanto a
csa qanto s coajvant, a iviso ogo, sto psnts m otas oganizaspsqicas (FREUD, 27; 38; 38). Talvz
sja po isso q F no apsnt maomlao xastiva sob as pvss,sstntano q las no siam analisvis, nm tampoco, ma inciao claa nitiva nt as pvss otas inmicas plsionais. F s ao O ho-mem dos ratos (FREUD, ) a Dostoi
vski (FREUD, 28), tanto como nticos,qanto como pvsos. Amais, ao pivilgiamos o mcanismo a csa, comoso isco mascaamos otos movimntosplsionais impotants, psnts nssa inmica plsional.
O intss sta bv igsso insisti sob a complmntaia caa m sts ts momntos laboa
o iana sob as pvss. A clnicanos inoma as mltiplas acs a pvso, algmas as qais no so sstntvisplo mcanismo a csa. Acito q apvso, assim como qalq oto sintoma, va s ntnia, ants mais naa,como o aanjo possvl q o sjito paz m sa tntativa sobviv psiqicamnt (CECARELLI & SANTOS, 2).
Depois de Freud
Aps F, as pblicas psicanalticassob o nmno pvso vaiam signicativamnt m molo tico a oto,ixano claa a alta consnso lativo compnso sta xpsso a sxalia (McDOUGALL, 72, 7; STEWART,72; STOLLER, 7. 84; KHAN, 7;CHASSEGUETSMIRGEL, 87; LACAN,4, 8; DOR, ; KERNBERG, 8;PEIXOTO JNIOR, ; FERRAZ, 2,22; AULAGNIERSPAIRANI, 23; COU
TINHO, 24; QUEIROZ, 24).Como scvi m oto local
A samonia nt as ints scolas psicanlis, tanto no so a palava pvso, qanto na apnso compnsoo nmno to conhcia q ispnsacomntios. Caa molo clnico popma intptao int icionano
3. Na Eio Stana Basilia Verleugnung tazio po rejeio no po csa, xpsso bmmais saa. No tichismo oco ma csa (a pcpo) a castao.
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a scta , consqntmnt, a io otatamnto sta manistao a sxalia. Tanto atos a Escola Inglsa [Khan,7], qanto a Amicana [Stoll, 7],latam acompanhamntos clnicos sjitos pvsos cjos sltaos oam consiaos, po sss atos, como satisatios. Ja Escola Fancsa Jacqs Lacan ntna pvso como ma stta q sistao tabalho analtico. Logo, o pvso, contaiamnt amao iana, no analisvl. Oa, como ntn ssas inascjos sobamntos ticoclnicoticostm consqncias pso? (CECCARELLI,2, p.47)
Uma lita atnta ctos atos sg ma imposio tica (CECCARELLI& SANTOS, 2, p.3), pois a scta clnicapassa ao sgno plano nt a ma toiaq spstimaa. A pati ai, operverso tatao como sviant m lao a manomalia sciohistoicamnt consta. Os sobamntos clnicos q s sgm a scta a io o tatamnto to implicas ticomoais q vms avaliaas.
A polimoa pvsa a plso sxalinantil pac t sio sqcia, o q pvso ma conotao pjoativa cagaa moalismo. Jntas a isto o ato q, mitas vzs, o iscso psicanaltico
vm sno tilizao paa ita a ciclaoplsional nomal. psicanlis, nos lmbaF, cab apnas vla os mcanismospsqicos q clminaam na tminaoa scolha objto, monta os caminhos q lvam ls at as isposis pl
sionais (FREUD, 2, p.2).Como o issmos, paa algns a nica
toizao vlia sob a pvso, gia mtono o mcanismo a csa (Verleug-nung). Rcsa q, sgno Lacan (84,8), lvaia xao o gozo m m objto imaginio, m vz cntlo na nosimblica q oganiza o sjo a pati acastao. Paa o ntico, o intss no
objto siiia nos itos o sjo q aalta sscita; paa o pvso o objto tichsviia paa cpa o gozo poscito plaintio o incsto. O tich cmp, nto, ma pla no: csa a castao gaanti o gozo gaas a m objto concto (m sapato, ma opa.. o bilho nonaiz...). Oa, sta sab s sta toizao,sm via cont, m tono a csasv paa iz q o pvso, ao csaa castao, st csano a li gaoaas angstias ncssias bsca anlis.Diz q too pvso st assjitao ast stino, implica m ma posio tminista , no no, simplista, atia aospsspostos a psicanlis. Toa pvso
tm a msma oigm? A mana anlis ma xclsivia o ntico o a mana o pvso no s apsntaia sobotas omas? (QUEIROZ, 24)
Ao msmo tmpo, obsvas o so, caavz mais qnt, o tlo pvso (mnovo tich?) paa iagnostica, apssaamnt, compotamntos q povocamangstia stanhza: a nomalia vmsno caa vz mais patologizaa (CECCARELLI, 2). Impssionam o nmo
casos clnicos, tabalhos nivsitios nosmais ivsos mbitos nos qais ma atitpovocativa saaoa, po xmplo, popat ma ciana o algm poca anlis , apiamnt, toizaa comogozo, o sjito como pvso, sm qma xploao mais pona a inmicaplsional lativa pvso apsntaatnha sio ita.
A pati o q oi ito at aqi sob apvso, como ntn a psicossxalia
Joo? Uma stta? Uma inmicaplsional? Uma xao a ma plso pacial? Com q ovio sctlo?
Algumas consideraessobre o caso clnicoO tabalho analtico pmiti q Joo laboass as antasias sbjacnts as sas pticassxais, o q lh possibilito compn
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boa a posio Stoll (7) q ntna pvso como ma otizao o io.H s t o invstimnto ncssio paasgi os movimntos gssivos sts s
jitos pla totosa, ptitiva montonatilha a sxalia pgnital at os pontos xao a libio4. Uma as gansiclas na clnica a pvso t aisposio ncssia paa spota os movimntos tansncias, pois stamos lianocom xas libiinais pgnitais q implicam m las nacsicas, m m poo no qal as las objto sto, aina,s constitino. Ao analista, cab, apnas,acompanha aqls q tntam ntn ainmica psqica q sbjaz aos ss s
jos, aos ss atos s sas scolhas. Nst sntio, conhcmos m ns msmoos taos o pvso polimoo otoa conio ncssia namntal paaxcmos ma posso, cjos psspostos bas posam, ssncialmnt, sobas vicissits a polimoa a sxaliapvsa inantil, smp ponta a az ips as mais vaiaas omas m momntos impvisvis.
O q st m jogo, aqi, a mania
atavs a qal o analista spon ao al,aos stos no analisvis, sa sxalia pvsopolimoa inconscint, aosiscos spostas pvsas vio ao po q a tansncia lh con (CECCARELLI, 24). Gabba Lst (), nosaltam sob os pigos as gaticasnacsicas, atavs as qais o analista tntaassgas sa spioia moal intlctal m lao ao pacint, azno
o tabalho analtico m xpint paa xploa pontos no tabalhaos m sa ppia anlis.
Nsta pspctiva, cab pgnta s ospvsos inanalisvis so almnt inanalisvis, o q po, ato, acontc, os sta inanalisibilia sia ma sao analista nt s iclas sctlo. Po a clnica a pvso s limitaapla toia q a scv ointa sa scta? Toa pvso spon a ma oganizao nitiva na qal o pvso passa plonqistamnto toa a conomia o s
jo, q contibi paa a instalao maxao psqica ivsvl (DOR, ,p.3)? S toa oganizao pvsa ni
tiva o objto tich st ali paa cpao gozo poscito pla li, o q az com casos como o Joo? Dvamos no sgilo m s tabalho analtico po tatas m caso pio, posto q naa po sito m lao a sa stta pvsa?
impotant no nos sqcmos q a ga tica q tilizamos q vai iagnostica a inmica psqica cja manistao stamos ovino , mitas vzs, tstmnhano sa ncanao no copo. Caa
contxto sciohistico tm a sa psicopatologia (PESSOTTI, ), isto , sas tntativas compo o soimnto psqicom ss lmntos bas paa tnta compnlos, classiclos, stlos, nm,tatlos. Com sltao tmos, ao longo ahistia, vias psicopatologia: vios logos(iscso, sab) sob o patos (as paixs)q animam apsique (alma); caa ma comncias ppias ints pspcti
vas ticoclnicas. A psicoanlis ma
anlis no sntio q a qmica a sstmo. Paa F, xist ma analogia nt o tabalho alizao plo qmico plopsicanalista, pois os sintomas as manistas patolgicas o pacint, como toasas sas ativias mntais, so natzaaltamnt complxa; os lmntos sscomposto so, no no, motivos, implsosinstintais (FREUD , p.22).
4. S, no como, am icil ovi os talhaoslatos Joo sob sas pticas copolicas, com opassa o tmpo o sntimnto a monotonia vio ptitivia os latos. s vzs, a impssoa sta ovino ma ciana azno bia nahoa az coc. Em sas pticas sxais, sta monotonia poia s obsvaa na xigncia igiz imtabilia psnts m ss cnios pvsos.
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Escta a vaia as manistaspvsas a sxalia a pati ma sncia ticoclnica, o sja, aqaa scta a ma catgoia nosogca gia,atsta m mbotamnto clnico q pozm maasmo tico, aznonos giao molo psiqitico clssico o sc. XIX anla a iqza a scobta iana.
Afnal, qual o diagnstico de Joo?Histia gav? Obsssivo? Pvso? Psictico? Estao limit? Cat nacsico componas xas anais? Estta pvsainanalisvl? Mas, a q sviia otllo?S consgimos t a istncia contatansncial scint a tica a scta, no
vamos ai simplsmnt m sjito q,m sa tntativa sobviv psiqicamnt, lana mo, no sm o, angstia aao nsivamnt onipotncia inantilppia o poo pgnital, o asnal nsivo aqiio na inncia, paa constima oma sxalia? E l sobviv,malgao os momntos intnso pnicovio s ponas angstias aniqilamnto.
Mais aina: msmo q concomos
sob o so o tmo pvso paa stscasos, como ovila? Na vtnt sttalo na vtnt logntica? Qais as consqncias clnicas caa ma?
As apsntas o sxal, sta altia intna q nos lmba sm cssa qno somos snhos m nossa ppia casa,taz ma histia libiinal, sltao m pcso plsional q posa sobas inticas smp m movimnto constittivas o E. isso q tmina
como o sjito viv, conscint inconscintmnt, a sa sxalia como invsti, mania manista o latnt, os objtosos ois sxos, ciano, imaginaiamnt, oantasma o sxo q l no possi, constino a psntao psqica copoppio. A sa psqica si no qilbio inmico as tnncias plsionais homossxais htossxais, pois m toos
ns, no co a via a libio oscila nomalmnt nt objtos masclinos mininos (FREUD, 76, p.6).
As manistas a sxalia, po maisinslitas q possam pac, so smpnicas po tazim sols aos conitos ais o imaginios psnts s oincio a via. A anlis stas manistasmosta q stas invns so, no no,aanjos vlhos conitos q, qano ciana, o sjito tv q nnta naconstitio sa psicossxalia. Aqi,o concito nosxalia mito til,pois scv sols psqicas inovaoas,sltaos aanjos libiinais, vaiotato tico, stinaas a potg a cian
a conta ma angstia castao smagaoa (MCDOUGALL, 7). J a pvsosia a tntativa impo a imaginao tica a m oto q no consntiss nisso oq no oss sponsvl (MCDOUGALL,7, p.2). Nsta pspctiva, cio poni a sxalia nomal, q vaia sgno caa sjito, como aqla q sgataa polimoa inantil, m ma lao ob
jto na qal o sjo o oto lvao mconta, cntaa na pimazia gnital.
Anliss como a Joo nos mostamq a xao a libio m pontos conitaisppta a sxalia inantil, azno comq a sxalia alta tons ma ptio mpobcia a inantil. Com Joo,apnmos sob a imnso assstaoaa angstia q s scon po ts a complsivia a sxalia pvsa, sobas sspaas tntativas s chga a macoo nt as manas plsionais otabalho clta.
A angstia a me da invenono teatro psquicoJoyc McDogall
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Abstract
In this text, the author brings about refec-tions on the theoretical and clinical researchthat he has been making or many years on
perversion. According to the author, many o
the so-called pathological maniestations osexuality represents solutions ound by the Egoin the constitution to survive psychically. Fromthis perspective, perverted dynamic drivescan oen represent the only possibility o se-xual activity. Trough ragments o a clinicalcase, the author shows the relationship betwe-en the direction o the analytical work andthe theory used by the psychoanalyst. Te au-thor also presents brie considerations on theFreudian positions about perversion to show
the dierent stages o Freuds theory, and alsothe way other psychoanalysts have theorized
perversion. Ten the author raises questionsabout listening to perverted patients andthe challenges o such listening that appear intranserence / countertranserence. Te au-thor makes some criticism o the use that hasbeen made o the word perversion: a kind o
etish used to diagnose quickly behaviors thatcause distress and surprise, without a deeperexploration o the dynamics o the drives on
the perversion presented. From there on, theauthor draws attention to the consequences olimiting the perverse sexuality to a theoreticaland clinical reerence, to adjust listening to arigid nosography category. Tis can produce aclinical numbing as well as theoretical maras-mus, which denies the richness o the Freudiandiscovery.
Keywords: Perversion, Instinctual dynamic,
Structure, Sexuality, Normality.
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RECEBIDO EM: 28/7/2APROVADO EM: 8//2
SOBRE O AUTOR
Paulo Roberto CeccarelliPsiclogo. Psicanalista. Doto m PsicopatologiaFnamntal Psicanlis pla Univsia PaisVII. Psoto po Pais VII. Mmbo a Associa-o Universitria de Pesquisa em Psicopatologia Fun-
damental. Scio o Cclo Psicanaltico MinasGais. Mmbo a Socit de Psychanalyse Freudien-ne Pais: Fana. Mmbo nao a Rede Inter-nacional em Psicopatologia ranscultural. PossoAjnto III no Dpatamnto Psicologia a PUCMG. Posso cnciao a iigi psqisas psgaao, psqisao no Laboatio Psicanlis Psicopatologia Fnamntal a UnivsiaFal o Pa, m Blm. Psqisao o CNPq.
Endereo para correspondncia:Ra Rio Gan o Not, 3/333 BELO HORIZONTE/MGTl.: (3)37888Email: [email protected]: www.cccalli.psc.b