As Produções de Revistas e Obras de Ficção Podem Falar Muito Sobre Seu Tempo e Sua Sociedade

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Rascunho para um projeto de pesquisa. Aluno: Yuri de Sousa Silva Metec I – Frederico As produções de revistas e obras de ficção podem falar muito sobre seu tempo e sua sociedade. Pensando neste sentido pretendo estudar fontes que encontrei em um arquivo online no qual traz várias revistas de cunho mais “populares” da década de 20 dos Estados Unidos. Tais periódicos vão desde ficção científica a revistas de cunho satírico e crítica social. Mas claro a leitura e a validade de tal pesquisa não poderia ser feita sem o levantamento de problemáticas e de uma preocupação para trazer uma contribuição para o meio social. Ao analisar e ler estas revistas podemos perceber uma forte propaganda de interesses. Exemplo é a revista “Gloom”, que traz dentro de suas páginas charges e textos satíricos que tem como objetivo fazer uma crítica aos preconceitos e ditames do que é considerado como correto dentro da sociedade americana da década de 20. Entre as sátiras que mais me chamaram a atenção estão as feitas a Ku Klux Klam e aquelas feitas a mídia jornalística em seu contraste com o cinema, mais precisamente Hollywood. Pretendo me aprofundar mais na leitura e analise destas revistas. Em especial fazer um paralelo entre as revistas de histórias de detetive e as de ficção cientifica, pois, na leitura da revista “Gloom” algo me chamou a atenção. Se tornou nítido para mim na leitura destas produções que se destaca aquilo que é considerado como o mal que ameaça a ordem e a cultura do “bem” americanos. A revista satírica citada acima se apresenta como escrita e editada pelo próprio “Diabo”, que aqui funcionaria como mentor de tudo aquilo que trabalha para a ordem e o bem- estar dos Estado Unidos da América. As revistas de contos policiais retratam todos aqueles que são capturados pelo sistema, cabendo aqui uma análise crítica entre herói e

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Rascunho para um projeto de pesquisa.

Aluno: Yuri de Sousa Silva

Metec I – Frederico

As produções de revistas e obras de ficção podem falar muito sobre seu tempo e sua sociedade. Pensando neste sentido pretendo estudar fontes que encontrei em um arquivo online no qual traz várias revistas de cunho mais “populares” da década de 20 dos Estados Unidos. Tais periódicos vão desde ficção científica a revistas de cunho satírico e crítica social. Mas claro a leitura e a validade de tal pesquisa não poderia ser feita sem o levantamento de problemáticas e de uma preocupação para trazer uma contribuição para o meio social.

Ao analisar e ler estas revistas podemos perceber uma forte propaganda de interesses. Exemplo é a revista “Gloom”, que traz dentro de suas páginas charges e textos satíricos que tem como objetivo fazer uma crítica aos preconceitos e ditames do que é considerado como correto dentro da sociedade americana da década de 20. Entre as sátiras que mais me chamaram a atenção estão as feitas a Ku Klux Klam e aquelas feitas a mídia jornalística em seu contraste com o cinema, mais precisamente Hollywood.

Pretendo me aprofundar mais na leitura e analise destas revistas. Em especial fazer um paralelo entre as revistas de histórias de detetive e as de ficção cientifica, pois, na leitura da revista “Gloom” algo me chamou a atenção. Se tornou nítido para mim na leitura destas produções que se destaca aquilo que é considerado como o mal que ameaça a ordem e a cultura do “bem” americanos.

A revista satírica citada acima se apresenta como escrita e editada pelo próprio “Diabo”, que aqui funcionaria como mentor de tudo aquilo que trabalha para a ordem e o bem-estar dos Estado Unidos da América. As revistas de contos policiais retratam todos aqueles que são capturados pelo sistema, cabendo aqui uma análise crítica entre herói e malfeitor em uma sociedade pautada de preconceitos. As obras de ficção científica servirão como base para um analise daquilo que se mostrava como progresso e avanços, idealizando o poder americano e servindo como propaganda para o aumento do consumo das novas tecnologias. É necessário também de se perceber nestas revistas Sci-FI, a carga ideológica que alegoricamente propunha o que era o inimigo que vinha de fora e os perigos que somente os grandes heróis americanos seriam capazes de combater e derrubar.

Dada esta breve perspectiva acredito eu que a pesquisa sirva para desenvolver o debate sobre a influência do pensamento americano no cotidiano das sociedades que são impactadas pela indústria cultural americana.