Desenhos que contam histórias, desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia
As reações das crianças hospitalizadas e as intervenções de enfermagem
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As Reações da Criança Hospitalizada e as intervenções de enfermagem
Componentes:Dápine Neves da Silva
Laura Rocha França
Rogério Gonçalves
Pelotas, Maio de 2015
INTRODUÇÃO
A hospitalização da criança costuma ser vivenciada por ela com grande sofrimento psíquico potencializado pelo distanciamento da família, pela submissão aos procedimentos e rotinas hospitalares e por lidar com a fantasia ou o perigo real de morte.
ROGÉRIO
HOSPITALIZAÇÃO
As teorias relevam que o ambiente hospitalar é para a criança um local de sofrimento físico e emocional. Lá, seu corpo é manipulado de forma “invasiva” e dolorosa, havendo pouca ou nenhuma explicação em relação à necessidade do procedimento. É para ela um local hostil, desconhecido e “assustador”, onde pessoas não familiares impõem o cuprimento de regras e bom comportamento.
Teorias relevam que o ambiente hospitalar é para a criança um local de sofrimento
físico e emocional. Lá, seu corpo é manipulado de forma “invasiva” e dolorosa, havendo pouca ou nenhuma explicação em relação à necessidade do procedimento. É para ela um local hostil, desconhecido e
“assustador”, onde pessoas não familiares impõem o cumprimento de regras e bom
comportamento.
ROGÉRIO
Na maior parte do tempo de hospitalização, a criança fica restringida ao leito, submetida à passividade, cercada de pessoas estranhas e que, para ela, trazem mais dor e sofrimento.
Dor representada pelas agulhas, cortes, medicações que ardem na pele, dentre outros procedimentos desagradáveis, até mesmo para um adulto.
ROGÉRIO
Esses fatores tornam-nas mais vulneráveis às conseqüências emocionais da hospitalização. É comum a ocorrência de mecanismos de defesa, do tipo:REGRESSÃO, recusa de alimentos sólidos, diminuição do vocabulário, perda do controle dos esfíncteres, além de outras reações emocionais
LAURA
EXPERIÊNCIAS HOSPITALARES
Quando uma criança é internada em um hospital, a primeira percepção que tem é de estranhamento ao ambiente, aos procedimentos, aos medicamentos, equipamentos e os profissionais. Há um desconhecimento do ato médico como um todo; surgem intervenções invasivas com pouca ou nenhuma comunicação da equipe de saúde, dificultando que a criança perceba como parte de sua cura, associando mais a intenções punitivas e castigo (especialmente as que envolvem utilização de agulhas).
LAURA
A experiência de hospitalização é fonte de stress e ansiedade para a maioria das crianças, podendo mesmo contribuir para um risco acrescido de perturbações de comportamento e de psicopatologia a médio e longo prazo.
Tornando-se assim necessário preparar emocionalmente o paciente nas situações de angústia e estresse no contato com a hospitalização, para que seus medos e fantasias sejam amenizados.
LAURA
CUIDADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA HOSPITALIZADA
Neste cenário a enfermagem se inserir de maneira a tornar o mais agradável possível a estadia da criança no hospital. Gostaria de sensibilizar os profissionais da área de saúde para que consigam captar as reais necessidades das crianças com a maior paciência possível.
A figura materna representa conforto, segurança, apoio, carinho e proteção, quando as crianças internadas podem contar com o apoio das mães durante a internação se tornam mais capazes de suportar os sofrimentos e ansiedades causadas pela hospitalização.
Para que a assistência de enfermagem seja efetiva deve-se
compreender o impacto da hospitalização nas crianças e em suas mães, observando suas reações, e buscando junto à equipe ajudá-las, pra que se possa desenvolver um melhor trabalho possível. O apoio emocional, que é o coração da enfermagem.
DÁPINE
É necessário expandir a atuação da enfermagem, não se restringindo puramente à prestação da assistência a criança hospitalizada; mas estender-se ao conhecimento dos fatores emocionais da mãe, pois o cuidado humanizado engloba cuidar de quem cuida.
Brincando a criança expressa de modo simbólico suas fantasias, seus desejos e suas experiências vividas.
Tais resultados comprovam cada vez mais o quanto as brincadeiras podem auxiliar no processo de recuperação da criança hospitalizada.
Preparar a criança através de atividades lúdicas para que ela possa enfrentar de maneira mais realista os conflitos vividos pela cirurgia e outros procedimentos prestado.
A participação ativa dos pais nesse momento transmite tranqüilidade à criança, atenuando vivências desagradáveis durante a hospitalização.
DÁPINE
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Adoecer faz parte da vida. Todavia, algumas doenças levam à hospitalização, afetando a vida das pessoas durante um determinado período de tempo. O caso torna-se mais grave quando o paciente em questão é uma criança e quando a causa de internação, além de ser alguma debilidade física acaba tornando-se crônica, prejudicando uma das etapas mais importantes da vida: a infância. Desta forma os principais conhecimentos atuais sobre as conseqüências psicológicas da hospitalização infantil, é apresentar algumas sugestões das estratégias a implementar para que esta experiência possa ser cada vez menos uma causa de problemas comportamentais ,emocionais e de desenvolvimento.
DÁPINE
VÍDEO “PROJETO “MUNDO DA CRIANÇA”
Já fui sonho... projeto... feto... Hoje, sou como o raiar de um novo dia, O brotar de uma semente, O desabrochar de uma flor! Sou como uma doce melodia, Com autor e partitura, Só preciso que me "toquem" com ternura, Para que eu possa ser gente! Do bem, quero ser sempre contexto, Não nasci para ser avesso! Sou portador de sol, Trago luz, Alegria e esperança, Afinal sou criança, Imagem e semelhança de Jesus!
OBRIGADA!!!!
CHIATTONE, H. B. C. “Relato de experiência de intervenção psicológica junto a crianças hospitalizadas em Psicologia Hospitalar: a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço Editora, 1984.
Santos, Iraci. Enfermagem Assistencial no ambiente hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2004
Disponível em: HTTP://www.caentrenos.wordpress.com/2008/07/15/hospitalização-infantil.Acesso em15/05/2010 ás1145h
Disponível em: HTTP://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm.Acesso em 15/05/2010 ás 01:49h
Disponível em: HTTP://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/hospital.htm.Acesso em15/05/2010 ás 02: 31h
Referências Bibliográficas