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As Realidades Actuais da Economia As Realidades Actuais da Economia Chinesa Chinesa TAGUSPARK Lisboa, 19 de Janeiro de 2006 Luís Mira Amaral Administrador Sociedade Portuguesa de Inovação Professor Catedrático Convidado DEG IST [email protected]

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As Realidades Actuais da Economia ChinesaAs Realidades Actuais da Economia Chinesa

TAGUSPARKLisboa, 19 de Janeiro de 2006

Luís Mira AmaralAdministrador Sociedade Portuguesa de Inovação

Professor Catedrático Convidado DEG [email protected]

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“ChinaAgroPlat: Desenvolvimento de uma Plataforma Transnacional de I&D entre Portugal e a República Popular da China no Sector Agro-alimentar” 19 de Janeiro de 2006 Engº Luís Mira Amaral

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1. A dinâmica do comércio internacional e a emergência da China

2. Os modelos de desenvolvimento económico da Índia e da China

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

4. China, a fábrica do mundo

5. A relação US Dólar - Yuan

6. As estratégias das empresas ocidentais

7. O Marketing dos bens de consumo para o mercado chinês

8. A China e a OMC

9. Riscos e incertezas

10. As marcas chinesas globais

Índice

ÍNDICEÍNDICE

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Índice

11. Os clusters

12. Os start-ups tecnológicos

13. A capacidade de gestão na China

14. O governo das empresas chinesas

15. As empresas públicas

16. O sector bancário

17. O sector automóvel

18. A industria dos componentes para automóveis

19. A China e o automóvel eléctrico

20. O sector electrónico

ÍNDICEÍNDICE

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Índice

21. A industria química e petroquímica

22. O turismo

23. A publicidade

24. Os mercados de capitais

25. O meio ambiente

26. Os parceiros comerciais da China

27. A China e as empresas portuguesas – Têxteis, vestuário e calçado

28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

29. A cultura de negócios na China: Barreiras e realidades. A experiência da SPI

30. Conselhos práticos para as empresas portuguesas

ÍNDICEÍNDICE

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No comércio internacional e na economia global, estão a emergir um conjunto de novos e dinâmicos players, nomeadamente os que englobam os chamados BRIC’s (Brasil, Rússia, Índia e China).

Destes BRIC’s é de salientar os casos especiais da Índia e da China. É provável que a China ultrapasse os EUA em 2041 como maior economia mundial e que a Índia ultrapasse o Japão em 2032.

Segundo os economistas da Goldman Sachs, o PIB em dólares dos BRIC’s ultrapassará em 2039 o do G6 – França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA. Se assim acontecer, daqui a 50 anos apenas os EUA e o Japão, dos actuais G6, estarão entre as 6 maiores economias mundiais.

1. A dinâmica do comércio internacional e a emergência da China

A DINÂMICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A EMERGÊNCIA DA CHINAA DINÂMICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A EMERGÊNCIA DA CHINA

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Os BRIC’s que têm actualmente um PIB de cerca de 15% do PIB do G6, terão em 2025 uma produtividade que será 50% do G6 mas, em termos de rendimento per capita, mesmo daqui a 50 anos ele ainda será menor que o do actual G6.

1. A dinâmica do comércio internacional e a emergência da China

A DINÂMICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A EMERGÊNCIA DA CHINAA DINÂMICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A EMERGÊNCIA DA CHINA

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A China começou o seu “takeoff” por volta dos anos 1980. A China usou a sua enorme poupança interna para construir a sua infraestrutura e recorre ao investimento directo estrangeiro (IDE) para construir fábricas e para ganhar o expertise necessário.

A Índia começou a sua descolagem económica 10 anos depois da China, estando a transformar-se num grande centro de competências à escala mundial, nas indústrias baseadas na economia do conhecimento, tais como software e serviços de alta tecnologia. Contudo, a qualidade das infraestruturas – estradas, ferrovias, água, electricidade, ainda é fraca e o IDE é inferior ao caso chinês.

2. Os modelos de desenvolvimento económico da Índia e da China

OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINAOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINA

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Assim, os dois modelos de desenvolvimento são diferentes: o chinês resultou duma estratégia intencional do Estado, ao passo que na Índia aconteceu mais pelas forças de mercado. Bem se poderá dizer que com a China e a Índia se repete a história dos dois modelos de capitalismo descritos pelo economista francês Michel Albert no seu livro “Capitalismo contra Capitalismo”

2. Os modelos de desenvolvimento económico da Índia e da China

OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINAOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINA

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A Índia segue o modelo de capitalismo anglo-saxónico com um governo menos intervencionista ao passo que a China alinha com o modelo de capitalismo renano – próprio da Alemanha e do Japão em que o Estado é mais intervencionista na economia, dirigindo a actividade económica, investindo nas infraestruturas e decidindo muitas vezes quais as companhias que vão receber fundos públicos e que se podem financiar nos mercados de capitais locais, onde o governo intervêm. Pelo contrário, a menor intervenção estatal indiana abre mais o espaço para os empresários e para o florescimento do empresariado local feito por novos “players”.

Tudo isto explica o tipo de empresas que florescem numa e noutra economia.

Nem todas as indústrias terão vantagens comparativas na China.

2. Os modelos de desenvolvimento económico da Índia e da China

OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINAOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINA

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A Índia tem vantagens em segmentos que não requerem grandes infraestruturas físicas e que não são travados por pesadas regulamentações e restrições governamentais, tais como:

- serviços de SW- concepção e design- call-centers- serviços de auditoria e contabilidade

Aqui, com a ajuda de recursos humanos fluentes em inglês, a Índia tem claramente vantagem.

Mas actividades manufactureiras de processo just-in-time que necessitem de estradas e ferrovias eficientes não terão vantagens na Índia.

2. Os modelos de desenvolvimento económico da Índia e da China

OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINAOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINA

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Tudo isto é particularmente evidente no sector automóvel. O sector desenvolveu-se na China como resultado do IDE, ao passo que na Índia tal foi feito pelo empresariado local com concepção e design próprios que possibilitaram o desenvolvimento duma industria automóvel nacional que tem também componentes electrónicos e mecânicos de alto valor. Assim, a Índia tem uma produção que depende mais do know-how do que de infraestrutura física.

Em suma, embora os chineses não tenham falta de espírito empreendedor e de capacidade empresarial, tal é prejudicado ainda por mercados de capitais ineficientes, um sistema bancário com muito crédito mal parado e pela regulação e intervenção governamental em que muitas vezes os burocratas, em vez das forças de mercado, decidem quem é financiado.

2. Os modelos de desenvolvimento económico da Índia e da China

OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINAOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINA

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Criação de riqueza em pouco tempo num ciclo inédito de crescimento económico na história da Humanidade

Crescimento económico de ordem dos dois dígitos nos últimos 20 anos; 9.7% em 2004

Crescimento sem preocupações ambientais e com grandes desigualdades sociais

Esse crescimento está a redesenhar os fluxos económicos mundiais: energia, matérias primas, moedas.

A China começa assim a fazer pelo lado da procura uma grande pressão nos preços da energia e das matérias primas, como a indústria ocidental e europeia já está a sentir (Portugal inclusivé).

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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O comércio externo cresceu em média cerca de 15% por ano no mesmo período.

Em 2002, a China tornou-se no primeiro país a atrair mais IDE que os EUA (53.2 b USD para a China contra 52.7 b USD para os EUA).

Em 2003, cerca de 1 b USD/mês de IDE foi para o Delta do Rio da Pérola, perto de Hong Kong, onde há clusters integrados de actividades manufactureiras para exportação.

Até 2008, o PIB deverá crescer 65%, tornando a China uma das zonas mais dinâmicas do planeta.

Dentro de 10 anos, a China ultrapassa o Japão, tornando-se a 2ª economia mundial.

Mantendo-se as actuais taxas de crescimento, em 2041 a China ultrapassaria os EUA, tornando-se na 1ª economia mundial.

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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A China é desde 2003 o 2º parceiro comercial da UE, a seguir aos EUA.

O comércio bilateral China-UE mais do que duplicou desde 1999, atingindo 125 mil milhões de euros no ano passado. O défice bilateral da UE com a China atingiu 62 mil milhões de euros.

• Quota de mercado do vestuário chinês com o fim das barreiras alfandegárias sobre importação de têxteis:

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Para equilibrar a relação vão ser celebrados, grandes contratos com empresas europeias (comboios rápidos, centrais eléctricas, automóveis,

aviões comerciais)

20042004

EUAEUA 16%16% 50%50%

UEUE 18%18% 29%29%

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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Empresas de telecomunicações chinesas começam a concorrer nos EUA e UE, alavancadas pelo crescimento no mercado interno chinês (há dez anos apenas 1% dos chineses tinham telefone, hoje têm cerca de 40%, ou seja 600 milhões dos quais 300 milhões usam telemóvel).

A Huawei Technologies, maior empresa chinesa fabricante de TC, está a ter grande êxito no Brasil, México e na Europa.

A Carrefour vende 1.6 milhões de euros em 53 superfícies e a taxa de crescimento das vendas é de 33%/ano, contando abrir 15 novos supermercados/ano.

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Em meados do século XX, praticamente toda a população vivia no campo:

CampoCampo CidadeCidade TotalTotal

19801980 800 Milhões800 Milhões 200 Milhões200 Milhões Mil MilhõesMil Milhões

20042004 780 Milhões780 Milhões

(60%)(60%)

520 Milhões520 Milhões

(40%)(40%)

1,3 Mil Milhões1,3 Mil Milhões

mais 25 Milhões irão para as cidades

Construção de 600 novos centros urbanos até 2011

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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• Nos últimos cinco anos:

Procura mundial de petróleo: + 6.17 milhões de barris / dia

China: +2.06 milhões de barris / dia

• China – 2º maior consumidor de petróleo; 5º importador

Reino Unido – 10.4 barris / habitante / ano

Brasil – 4.3 barris / habitante / ano

China – 1.5 barris / habitante / ano

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Desde 1999, um cada três barris de consumo adicional de petróleo veio para a China

Se a China aproximar o consumo per capita do Brasil, a procura global de petróleo passa de 6 milhões de barris por dia para 16 milhões!

Consumo de petróleo

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• No que respeita ao carvão, a China ainda é auto-suficiente.

• O carvão é responsável por 75% da procura de energia chinesa

Consome 25% do aço mundial

Consome 50% do cimento mundial

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Grande poluição

Aumento do preço do carvão – 10 e 15% / ano

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

GDPGDP1999 2000 2001 2002 2003 CAGR1

Real GDP, $ million 1.037.054 1.120.018 1.201.779 1.298.310 1.416.589

8.1%Real GDP at purchasing-power parity (PPP), $ million 5.190.902 5.606.174 6.105.424 6.498.600 7.090.640

Real GDP per capita, $ 827 887 942 1.011 1.096

7.3%Real GDP per capita at PPP, $ 4.141 4.441 4.713 5.059 5.486

1 Compound annual growth rate.

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

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O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

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Share of

GDP, %

Value added,

$ billion

5-year

CAGR

of value

added,1 %

Foreign direct investment

(under contract),

$ billion

Level of government control2

(0 = lowest,

100 = highest)

Selected manufacturing sectors, 2002

Electronics and telecommunications equipment

3.4 30.4 22.8 14.6 27

Transport equipment 2.9 26.3 16.7 2.3 67

Raw chemical inputs, chemical products

2.5 22.5 9.4 3.7 42

Electrical equipment, machinery 2.1 19.1 14.1 N/A 16

Selected service sectors, 2001

Wholesale/retail trade, catering services

8.0 95.6 7.3 1.7 52

Finance/insurance 5.6 67.5 6.8 0.5 87

Social services 3.9 46.6 17.6 5.0 42

Transport, storage 3.7 43.5 6.5 N/A N/A

1 Compound annual growth rate for manufacturing sectors, 1997-2002; for service sectors, 1996-2001.

2 For manufacturing sectors, level of government control is value added of government-owned companies as % of total sector value added (for companies with annual sales > 5 million renminbi); for service sectors, government control is revenues of government-owned companies as % of total sector revenues.

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

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Principal exports, 2003, $ billionTotal (including all other): $485.1 billion

13,0

42,4

52,1

45,0

62,6

Footwear

Electrical equipment

Telecommunicationsequipment

Apparel

Office machines, data-processing equipment Top export destinations,

2003, %

United States 21.1

Hong Kong 17.4

Japan 13.6

South Korea 4.6

Germany 4.0

Trade - ExportsTrade - Exports

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

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Principal imports, 2003, $ billionTotal (including all other): $483.8 billion

19,5

21,0

26,7

79,8

24,2

Telecommunications equipment

Machinery for other industries

Office machines, data-processing equipment

Petroleum, related products*

Electrical machinery

* Includes mineral fuels, lubricants, related materials.

Top import origins,

2003, %

Japan 18.0

Taiwan 12.0

South Korea 10.4

United States 8.2

Germany 5.9

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Trade - ImportsTrade - Imports

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

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Foreign InvestmentForeign Investment

FDI1 as % of GDP, 1997-20052

1Foreign direct investment.2Forecast

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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ProductivityProductivity

Growth in labor productivity for selected economies, 1990-2001, compound annual growth rate, %

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

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Business climateBusiness climateChina´s industrial output by type of enterprise, %

100% = $289 $2.246 bilion bilion

1 Includes enterprises with controlling interest held by government.

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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Business climateBusiness climate

Structure of foreign investment, %

100% = $11 $47 bilion bilion

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

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ConsumersConsumersIncome per capita, $

Urban Rural

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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Misallocation of capitalMisallocation of capital100% = 7.1 10 trillion 13 trillion million renminbi renminbi

State-owned enterprises

Quasi-private enterprises*

Local private

Small/midsize enterprises

* Includes companies with foreign investment and large local private enterprises.

** Industrial output used as proxy for state-owned enterprises: industry value added used as proxy for local private small/midsize enterprises.

*** Financial liabilities used as proxy for bank loans in order to determine state-owned enterprises’ share.

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

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Regional GDP per capita as % of national average(national average=100)

3. O crescimento económico chinês e o peso da China no comércio internacional

Economic disparityEconomic disparity

Fonte: McKinsey Quarterly 2004, special edition: “China today”

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

O CRESCIMENTO ECONÓMICO CHINÊS E O PESO DA CHINA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

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A China será então a grande plataforma manufactureira do século XXI, devido à dotação de trabalho disponível mas avançará simultaneamente para produtos mais sofisticados baseados na escala de produção e intensidade de conhecimento.

A China irá superar o tradicional trade-off entre salários baixos e trabalhadores e engenheiros qualificados.

A China transforma-se assim rápidamente na “fábrica do mundo” e indubitavelmente num sério “player” em todas as industrias globais.

A China está assim a afectar as capacidades competitivas de todas as empresas multinacionais devido ao baixo custo de manufactura em preços internacionais, tenham ou não tenham operações com a China.

4. China, a fábrica do mundo

CHINA, A FÁBRICA DO MUNDOCHINA, A FÁBRICA DO MUNDO

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A China desenvolveu um mix poderoso entre:

- força de trabalho disciplinado e de baixo custo;

- oferta abundante de pessoal técnico habilitado. A China graduou um milhão de técnicos e engenheiros em 2001 e dois milhões em 2002;

- incentivos fiscais e não fiscais para atrair o IDE;

- boas infraestruturas para suportar a operação de exportação de base manufactureira (rodovias, ferrovias, telecomunicações, electricidade e água).

4. China, a fábrica do mundo

CHINA, A FÁBRICA DO MUNDOCHINA, A FÁBRICA DO MUNDO

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A China tornou-se o nº1 mundial na produção industrial em:

• 1990 – têxteis e televisores.

• 2002 – frigoríficos, brinquedos (75% da produção mundial), câmaras, bicicletas a motor e sem motor, desktops dos PC’s e DVD’s, cigarros e telefones celulares (29% da produção mundial).

• Calçado (com 53,3% da produção mundial).

Cerca de ¾ das exportações de electrónico vêm de empresas estrangeiras e cerca de 50% das exportações industriais vêm de produtos que foram montados e embalados na China a partir de componentes importados.

4. China, a fábrica do mundo

As vantagens competitivas da China fazem dela plataforma ideal para a exportação para o resto do mundo. Mas esta plataforma situa-se num ambiente de rápida mudança e ainda com muitos riscos operativos que têm frustrado as possibilidades de lucros de muitas empresas.

CHINA, A FÁBRICA DO MUNDOCHINA, A FÁBRICA DO MUNDO

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• A China espera manter as suas vantagens de custos baixos através da migração de população do interior.

• A China acredita que vai desenvolver nichos competitivos em novas áreas como:

• Hardware para computadores

• Biotecnologia

• Várias empresas chinesas estão a tornar-se competitivas nos mercados globais:

• Haier nos electrodomésticos

• Konko nas TV’s

• Galanz nos microondas

• Huawei nas telecomunicações

4. China, a fábrica do mundo

CHINA, A FÁBRICA DO MUNDOCHINA, A FÁBRICA DO MUNDO

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Até agora a moeda chinesa, como aliás outras divisas asiáticas, tem-se mantido ligada ao dólar, fazendo a zona euro aguentar sozinha o impacto de desvalorização do dólar.

O jogo tem sido simples: os EUA compram as mercadorias asiáticas e os bancos centrais asiáticos compram os títulos americanos, o que os faz financiar o défice externo americano e manter a paridade com o dólar pela pressão da procura de activos expressos em dólares. Essa paridade permite-lhes manter a competitividade das suas exportações.

Mas essa acumulação nos Bancos Centrais de moeda estrangeira tende a aumentar a base monetária nessas economias, se não for feita a esterilização, o que vai gerar tensões inflacionistas, razão para tornar mais flexíveis os câmbios dessas moedas.

5. A relação US Dólar - Yuan

A RELAÇÃO US DÓLAR - YUANA RELAÇÃO US DÓLAR - YUAN

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Mas o apetite pelo bilhete verde não é eterno... A questão então é até quando isto se pode manter?

Por outro lado, o governo americano tem feito pressão sobre o governo chinês para revalorizar o Yuan como forma de diminuir o défice comercial EUA-China.

Estará o Yuan efectivamente subvalorizado? Como é possível sabe-lo se ele não está sujeito ao mercado cambial aberto, pois que há controle de capitais na China? Em todo o caso, se desaparecesse o controle de capitais, a cotação da divisa chinesa até poderia cair pois que tal poderia levar ao investimento chinês (das famílias e empresas) no exterior.

A RELAÇÃO US DÓLAR - YUANA RELAÇÃO US DÓLAR - YUAN

5. A relação US Dólar - Yuan

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Umas das razões para a prudência chinesa em não deixar revalorizar a moeda tem também a ver com a situação do seu frágil sistema bancário. Pelos padrões ocidentais, nenhum dos grandes bancos chineses atinge o mínimo nos rácios de solvabilidade...

Recentemente e na sequência das pressões americanas, o governo chinês decidiu ligar a moeda a um cabaz de moedas dos seus principais parceiros comerciais (entre os quais o euro), em vez de a manter estritamente ligada ao dólar. Trata-se de um movimento de flexibilização cambial e de alguma revalorização da moeda que é positivo para a zona euro pois esta tem suportado praticamente sozinha a desvalorização do dólar na medida em que as moedas asiáticas estavam ligadas ao bilhete verde.

A RELAÇÃO US DÓLAR - YUANA RELAÇÃO US DÓLAR - YUAN

5. A relação US Dólar - Yuan

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As relações empresariais da China com o Ocidente estão a entrar numa fase mais madura, mais sofisticada e mais exigente.

As empresas ocidentais têm então que pensar as suas estratégias e a sua estrutura, agora que a China já entrou na OMC:

aprofundar a sua compreensão da cultura chinesa

aprender a trabalhar com clientes e “partners” chineses

prepararem-se para a emergência de marcas chinesas

que se tornarão marcas globais

6. As estratégicas das empresas ocidentais

AS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS OCIDENTAISAS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS OCIDENTAIS

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• Muitas multinacionais investiram na China pensando aproveitar o grande potencial de mercado interno mas o governo insistiu para que elas promovessem as exportações.

Grandes excedentes comerciais da China

A aposta será então não só no crescente mercado doméstico mas também usar os recursos do país para competir na região e no mundo.

6. As estratégicas das empresas ocidentais

AS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS OCIDENTAISAS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS OCIDENTAIS

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As maiores empresas ocidentais e japonesas começam a pensar na China como o fornecedor de componentes e produtos para o mercado mundial.

Por exemplo, Carrefour, Wal-Mart e Tesco já compram na China ferramentas, brinquedos, vestuário e calçado a preços 25 a 30% inferiores à da produção ocidental.

Tal está a ser extendido à alta tecnologia, electrónica de consumo, ao retalho e a muitos produtos industriais, dando a estas empresas uma vantagem competitiva sobre as quais se aprovisionam no mundo ocidental.

A grande barreira a este aprovisionamento tem sido o “middle management” destas empresas ocidentais, que vêm no aprovisionamento chinês problemas logísticos e de stocks mais elevados do que a alternativa de comprarem nos mercados tradicionais

6. As estratégias das empresas ocidentais

AS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS OCIDENTAISAS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS OCIDENTAIS

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Muitas empresas ocidentais começaram por posicionar os seus produtos para o topo da pirâmide, desenvolvendo marcas premium para 5 a 10% dos consumidores chineses, principalmente concentrados em mercados como Pequim e Xangai.

Mas à medida que se desenvolve uma poderosa classe média com crescente poder de compra, tal terá de ser extendido a um novo sector afluente e a segmentos de menor rendimento que já perfazem 90% (em volume) do mercado chinês, onde aliás já estão a operar muitos produtores chineses.

7. O marketing dos bens de consumo para o mercado chinês

O MARKETING DOS BENS DE CONSUMO PARA O MERCADO CHINÊSO MARKETING DOS BENS DE CONSUMO PARA O MERCADO CHINÊS

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Temos então uma das questões clássicas do marketing: Como atingir estes segmentos sem canibalizar as marcas prémio?

- Uma das hipóteses é a verticalização da marca que tem o risco de diluir e canibalizar os produtos prémio;

- Outra solução será a introdução de novas marcas para esses segmentos, desenvolvendo produtos distintos que também serão diferenciados no ponto de venda, gerindo canais de distribuição diferentes, mas tentando, contudo, jogar nas economias de escala proporcionadas pelas campanhas publicitárias já existentes.

7. O marketing dos bens de consumo para o mercado chinês

O MARKETING DOS BENS DE CONSUMO PARA O MERCADO CHINÊSO MARKETING DOS BENS DE CONSUMO PARA O MERCADO CHINÊS

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Com a entrada na OMC, o enquadramento regulatório e legal tornar-se-á mais transparente o que levará a maiores oportunidades para as empresas estrangeiras que começarão a ser tratadas em plano de igualdade com as empresas locais.

Adicionalmente, a entrada na OMC vai ajudar os reformadores do regime a fazerem as reformas estruturais internas que tornarão as empresas chinesas mais competitivas.

A China vai ter que:

• reduzir tarifas;

• eliminar restrições ao acesso ao mercado doméstico;

• JV’s serão obrigatórias apenas em algumas áreas, tais como a montagem de automóveis mas não na produção de motores.

8. A China e a OMC

A CHINA E A OMCA CHINA E A OMC

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• eliminar exigências de exportação;

• eliminar barreiras ao aparecimento de empresas estrangeiras em sectores como os seguros e a distribuição.

Em 2006, bancos estrangeiros oferecerão uma gama completa de serviços o que permitirá às famílias e indivíduos alternativas para as suas aplicações, desviando-as dos bancos públicos ligados ao ineficiente sector público.

8. A China e a OMC

A CHINA E A OMCA CHINA E A OMC

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Capacidade de implementação dos acordos da OMC e consequente respeito pelas regras.

Excesso de oferta e deflação + Situação do Sistema Bancário e Financeiro

A formula chinesa para o crescimento baseia-se num sistema financeiro fechado, com uma elevada poupança interna (~ 40% GDP) a ser canalizada para os bancos estatais que a aplicaram em muitas empresas estatais ineficientes e que usaram os meios financeiros para expandir a produção.

9. Riscos e Incertezas

Rápido crescimento

Output

Preços no retalho

Crédito mal parado

RISCOS E INCERTEZASRISCOS E INCERTEZAS

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A sustentabilidade e constância do ritmo da mudança.

A estrutura de poder político e a compatibilização com a economia de mercado e a emergência duma poderosa classe média.

potencial para uma séria disrupção pois que o sistema chinês só trabalha bem quando os líderes de topo são capazes de dinimir as suas diferenças previamente sem grande discussão pública. Se se revelar publicamente desentendimentos entre os leaders, isto levará a uma estagnação politica a aumenta a probabilidade de que o descontentamento social leve a mais instabilidade politica.

9. Riscos e Incertezas

RISCOS E INCERTEZASRISCOS E INCERTEZAS

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9. Riscos e Incertezas

RISCOS E INCERTEZASRISCOS E INCERTEZAS

•Estabelecimento de agências de regulação independentes do governo e dos operadores, o que ainda não acontece na energia e nas telecomunicações;

• Protecção da propriedade intelectual.

Agora que a obrigação do IDE fazer JV’s locais em muitos sectores está a diminuir, o IDE procura criar empresas que controla a 100%, as quais dão maior protecção da propriedade industrial nos processos.

Já no que toca aos produtos, o risco de cópias, não respeitando a propriedade intelectual, ainda é grande...

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As marcas chinesas estão a preparar-se para aparecer nos mercados globais:

Empresas tais como Haier, TCL e Legend estão a tornar-se empresas globais graças à sua estrutura mista que lhes permite ultrapassar a fraqueza do sistema chinês: são conduzidas pelo objectivo capitalista de lucro mas recebem ainda apoios de braços governamentais, apoios esses próprios dum regime comunista.

10. As marcas chinesas globais

AS MARCAS CHINESAS GLOBAISAS MARCAS CHINESAS GLOBAIS

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Os exportadores chineses não se confinam apenas às estratégias de volume. À medida que adquirem expertise migram para segmentos mais especializados de alto valor.

A velocidade com que os exportadores chineses têm sido capazes de dominar importantes tecnologias tem sido impressionante.

Têm, contudo, ainda uma desvantagem no que toca a produtos em que a escolha do consumidor está muito ligada à qualidade do serviço. Em tais mercados, a falta de experiência no marketing global e na qualidade de serviço (q.s) é ainda evidente.

10. As marcas chinesas globais

AS MARCAS CHINESAS GLOBAISAS MARCAS CHINESAS GLOBAIS

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Há um grande número de redes competitivas (CLUSTERS) na China, cada uma composta por centenas de pequenas companhias (muitas familiares) situadas numa dada região e que operam como uma rede interdependente e com forte coesão.

NETWORKS ON THE RISE

11. Os clusters

Export Share of Share ofrevenues the Chinese the global

Network location Products (2002) market (2002) market (2002)

Chenghai and Shenzhen Toys $5,1 billion N/A 26%(Guadong province)

Shengzhou Neckties $300 million 84% 20%(Zheijiang province)

Shengzhen Christmas $2,4 billion N/A N/A(Guangdong province) decoration

Wenzhou Lighters $71 million 95% 70%(Zheijiang province) (2001)

Wenzhou Shoes $10 billion N/A 50%(Zheijiang province);Jinjiang (Fujian province);Dongguan(Guangdong province)

OS CLUSTERSOS CLUSTERS

Fonte: Harvard Business Review, October 2003, “HBR SPOTLIGHT: CHINA TOMORROW”

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Muitos gestores e empresários ocidentais julgam que os seus negócios “high-tech” são imunes à competição dos chineses, no que estão enganados.

Por exemplo, LEGEND, o grande fabricante de PCs chinês, foi criado em 1984 por um grupo de cientistas chineses.

Várias companhias chinesas usaram tecnologias “state-of-the-art” criadas em laboratórios governamentais para desenvolverem produtos para o mercado mundial.

Tais tecnologias são muito baratas porque o governo chinês assumiu os custos do seu desenvolvimento.

Por outro lado, essas start-ups são depois apoiadas pelos chineses que deixaram o país para estudar no estrangeiro e que hoje ocupam posições importantes no mundo empresarial ocidental.

12. Os START-UPS tecnológicos

OS START-UPS TECNOLÓGICOSOS START-UPS TECNOLÓGICOS

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A fraca capacidade de gestão é ainda o principal constrangimento à competitividade das companhias chinesas. Apesar de duas décadas de JV’s e grandes investimentos na formação, os gestores chineses continuam a falhar nas tarefas críticas de integração e optimização de sistemas.

As empresas chinesas vêem ainda o “middle management” apenas como um link de informação e de controladores de disciplina laboral e não como parceiros para mais ideias e processos.

Os gestores chineses são bons a executar tarefas parcelares mas fracos na aplicação e integração de processos na cadeia de valor. A Gestão está condicionada a operar de acordo com os planos presentes, evitando tomar iniciativas aos níveis baixos.

Um exemplo evidente é o sector da defesa onde, apesar dos elevados investimentos, o complexo militar–tecnológico chinês falha na produção de avançados sistemas integrados de armas o que torna a China dependente de Israel e Rússia.

13. A capacidade de gestão na China

A CAPACIDADE DE GESTÃO NA CHINAA CAPACIDADE DE GESTÃO NA CHINA

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A situação está a melhorar mas levará anos a ultrapassar os bloqueamentos que permitem:

- desenvolver empresas eficientes

- desencadear processos inventivos

- a introdução de flexibilidade nos níveis intermédios de gestão

- encontrar os compromissos (trade-offs) óptimos ao longo da cadeia de valor.

Neste aspecto, a China difere do Japão:

Japão – a gestão era uma vantagem competitiva

China – a gestão é uma desvantagem competitiva

13. A capacidade de gestão na China

A CAPACIDADE DE GESTÃO NA CHINAA CAPACIDADE DE GESTÃO NA CHINA

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Ainda predominância de personalidades dominantes, respeitando pouco as regras de “corporate governance”, com pouco peso dos poucos gestores independentes que existem...

Muitas empresas que estavam antes no sector publico ainda têm pequeno “free-float” pois que muitas das acções, supostamente em mãos privadas, estão na posse de companhias holding não cotadas que são controladas pelo governo...

14. O governo das empresas chinesas

O GOVERNO DAS EMPRESAS CHINESASO GOVERNO DAS EMPRESAS CHINESAS

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• Empresas nas telecomunicações (China Mobile e China Telecom) são líderes mundiais pela escala de operação que têm, e como tal são potenciais players para operarem internacionalmente;

• Empresas nos sectores do carvão e aço têm conseguido fazer “turnarounds” e começam a ser rentáveis;

• Começou um processo de fechar e vender as empresas inviáveis, mas em regiões em que não se criaram industrias alternativas, há um grande potencial para sérias perturbações sociais;

• As ineficientes empresas públicas chinesas têm sido financiadas pelo sector bancário, agravando o que é um dos sérios problemas chineses: o mau estado do sector bancário.

15. As empresas públicas

AS EMPRESAS PÚBLICASAS EMPRESAS PÚBLICAS

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A maioria dos bancos chineses está tecnicamente falida, com crédito mal parado 2 vezes superior à situação líquida.

Há um risco de o crédito mal parado aumentar se as condições macro se degradarem.

Os bancos têm vindo a melhorar a sua gestão dos riscos de crédito pelo que a maior parte dos novos empréstimos já é rentável.

Cerca de 2% das famílias chinesas contribuem para cerca de 50% dos depósitos o que poderá por em causa a estabilidade do funding bancário e gerar crises de liquidez.

As taxas de juro activas e passivas ainda são fixadas administrativamente com spreads a permitirem elevadas margens financeiras.

Só recentemente é que os bancos foram autorizados a aumentarem os spreads para os piores clientes.

16. O sector bancário

O SECTOR BANCÁRIOO SECTOR BANCÁRIO

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Se o nível de vida chinês ~ EUA

China 600 milhões de carros, mais do que os existentes no planeta

• Entram diariamente em Pequim 1000 novos carros

• Em cada três meses 100 mil novos carros em Pequim

• Em 2007 será o 3º mercado automóvel mundial a seguir aos EUA e Japão.

• Actualmente é o 5º à escala mundial.

17. O sector automóvel

Procura Ano

2004 4.5 milhões

2010 10 milhões

O SECTOR AUTOMÓVELO SECTOR AUTOMÓVEL

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17. O sector automóvel

O SECTOR AUTOMÓVELO SECTOR AUTOMÓVEL

• O IDE devia investir em JV’s e estava limitado nessas JV’s a 50% do capital.

• A entrada no mercado estava sujeita a licença.

• A política industrial chinesa tinha o objectivo de fornecer tecnologia estrangeira às empresas estatais chinesas tornando-se campeões locais.

• As empresas tinham que se aprovisionar na industria local de componentes. Esta obrigação vai acabar em 2006 com as regras da OMC

•Produtividade destas JV’s é menor na China que no Brasil, Índia ou México Capacidade de produtores chineses para se tornarem players globais?

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As OEM’s ocidentais começaram por desconfiar da qualidade dos fornecedores chineses e consideravam-nos menos fiáveis que os seus fornecedores tradicionais, como Portugal, Républica Checa ou México.

Para a produção automóvel nos EUA, o México continua a ser o local mais barato, enquanto para a industria alemã o leste europeu continuará ainda a ser o fornecedor ideal de blocos de motores.

Mas no longo prazo, tal poderá mudar, na medida em que as OEM’s poderão optimizar o fornecimento à escala mundial, ajustando os seus próprios processos e exigências de produtos às capacidades e características dos fabricantes de baixos custos salariais em países como a China e a Índia.

No longo prazo, como se aprende na microeconomia com as curvas de custo, tudo é variável, nada fica fixo!

18. A industria dos componentes para automóveis

A INDUSTRIA DOS COMPONENTES PARA AUTOMÓVEISA INDUSTRIA DOS COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS

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Em todo o caso, a mudança para fornecedores dos países de baixos salários acontecerá gradualmente à medida que os modelos antigos forem substituídos pelos novos e será atrasado pelas restrições ao encerramento das fábricas e despedimentos de trabalhadores no Japão e na Europa.

Nos EUA, essa evolução poderá ser mais rápida por não haver essas restrições e pela natureza da relação entre os produtores americanos e os seus fornecedores

18. A industria dos componentes para automóveis

A INDUSTRIA DOS COMPONENTES PARA AUTOMÓVEISA INDUSTRIA DOS COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS

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Um caso muito curioso é o da empresa WANXIANG grande produtor de componentes para automóveis, que considera não ter vantagens competitivas para produzir automóveis com motor de explosão ou mesmo veículos híbridos, mas que vê nos automóveis eléctricos um grande futuro face aos problemas ambientais e de consumo de combustíveis fósseis.

Como ainda ninguém domina tecnologicamente este tipo de veículos, nomeadamente no que toca à vida da bateria, à aceleração e velocidade do carro ou mesmo no que toca ao seu custo relativamente aos carros clássicos, a WANXIANG pensa que através de um planeamento e de esforços intensos de I&DT, a partir das tecnologias que já domina, poderá ser o primeiro a chegar ao mercado.

19. A China e o automóvel eléctrico

A CHINA E O AUTOMÓVEL ELÉCTRICOA CHINA E O AUTOMÓVEL ELÉCTRICO

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Não houve discriminação para o IDE e não houve barreiras administrativas à entrada no mercado de novos players, quer nacionais quer estrangeiros.

Encorajamento da concorrência players locais competitivos que se estão a tornar “players globais” no mercado internacional.

IDE foi instrumental no desenvolvimento de cadeias de fornecimento locais.

China desenvolve cadeias de fornecimento que se extende até aos semicondutores e que fornece as companhias chinesas e estrangeiras

Circulo virtuoso, atraindo mais IDE!

20. O sector electrónico

O SECTOR ELECTRÓNICOO SECTOR ELECTRÓNICO

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É um caso evidente de como a China alterou a dinâmica da industria mundial.

Muitas empresas químicas no mundo ocidental serão forçadas fechar as suas fábricas nos EUA, Europa e Japão por via do efeito China.

A China é o mercado mais atractivo para “commodities” e produtos químicos especiais. Por outro lado, a China começa a competir globalmente em alguns nichos de mercado onde os mercados mundiais são mais pequenos e mais fáceis de sofrerem impacto.

Nas “commodities” essa ameaça é menos evidente dado que se trata de mercados de grande dimensão à escala mundial, onde a entrada de “players” chineses ainda não terá um impacto sensível.

21. A industria química e petroquímica

A INDUSTRIA QUÍMICA E PETROQUÍMICAA INDUSTRIA QUÍMICA E PETROQUÍMICA

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Empresas dos sectores têxtil, electrónico e automóvel que incorporam produtos químicos no seu processo industrial estão crescentemente a deslocalizarem-se para a China.

Dois gigantes petroquímicos – PetroChina e Sinopec – apareceram e começaram a consolidar-se no mercado doméstico.

21. A Industria química e petroquímica

A INDUSTRIA QUÍMICA E PETROQUÍMICAA INDUSTRIA QUÍMICA E PETROQUÍMICA

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• Em 2010 a China será o 1º receptor de visitantes

• Em 2014 a China será um dos principais emissores de turistas no mundo: 100 milhões.

22. O turismo

O TURISMOO TURISMO

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• Em 2 anos a China passa o Japão e será o 2º no mercado mundial de publicidade.

23. A publicidade

A PUBLICIDADEA PUBLICIDADE

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• As empresas chinesas emitirão nos próximos meses entre 15 e 20 mil milhões de euros de acções nas bolsas estrangeiras.

• Em 2003 afluíram investimentos ao mercado mobiliário de cerca de 1.6 mil milhões de euros.

24. Os mercados de capitais

OS MERCADOS DE CAPITAISOS MERCADOS DE CAPITAIS

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• Nove das dez cidades mais poluídas do mundo são chinesas.

• Segundo o Banco Mundial, a poluição atmosférica custa ao país 25 mil milhões de euros em gastos com a saúde e perda de produtividade.

• Em 2040, a manter-se o ritmo de crescimento actual, a China ultrapassará os EUA como maior emissor de gases com efeito de estufa (CO2).

25. O meio ambiente

O MEIO AMBIENTEO MEIO AMBIENTE

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A China é já um grande “player” na economia global e um colosso comercial com um total de exportações e importações, em 2004, de 133 biliões (mil milhões) de USD.

26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

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Segundo a “Fortune”, edição de Outubro de 2004, os 10 principais parceiros comerciais da China em 2003 eram:

26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

Ranking PaísExp. p/ China

(bUSD)

Imp. da China

(bUSD)

Principal Exp. p/ China

Principal Imp. da China

1 Japão 74,1 59,4Componentes electrónicos

Componentes para computadores

2 EUA 33,9 92,6 SojaComponentes para computadores

3Hong Kong

11,1 76,3Componentes electrónicos

Componentes para computadores

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26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

Ranking PaísExp. p/ China

(bUSD)

Imp. da China

(bUSD)

Principal Exp. p/ China

Principal Imp. da China

4 Coreia do

Sul 43,1 20,1 LCD’s Milho

5 Taiwan 49,4 9,0 Componentes electrónicos

Componentes para computadores

6 Alemanha 24,3 17,4 Automóveis Componentes para rádios e TVs

7 Malásia 14,0 6,1 Componentes electrónicos

Componentes para computadores

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26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

Ranking PaísExp. p/ China

(bUSD)

Imp. da China

(bUSD)

Principal Exp. p/ China

Principal Imp. da China

8 Singapura 10,5 8,9 Produtos petrolíferos refinados

Componentes para computadores

9 Rússia 9,7 6,0 Petróleo Couro

10 Holanda 1,9 13,5 Equipamento fotográfico

Componentes para computadores

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26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

Se considerarmos o bloco da União Europeia (UE), este assume-se já como segundo maior parceiro comercial da China, tendo-se assistido a um crescimento exponencial do comércio com a China, bem visível no quadro, retirado da Revista Exame, Janeiro 2005 (slide seguinte).

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26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

País

Exportações Importações Saldo

1999 2003 1999 2003 1999 2003

Portugal 30,5 149,8 280,5 371,4 -250,0 -221,6

UE-25 19 617,9 41 157,3 52 405,0 105 336,5 -32 787,1 -64 179,2

Fonte: Eurostat in Exame Janeiro 2005

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26 Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

A China tem um significativo excedente comercial com os EUA e a UE (não consideramos Hong Kong dado não ser uma país mas uma região especial da República da China). Com os outros parceiros comerciais, a China compra mais do que vende.

Pode-se pois dizer que a China apresenta um excedente comercial com os EUA e com a UE e um défice comercial com o Resto do Mundo. Daí a importância que os americanos dão à taxa de câmbio entre o dólar e a divisa chinesa, pretendendo a sua reavaliação, como forma de diminuir o défice americano, como aliás já referimos nesta série de artigos.

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26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

Quanto à UE, esta pretende reequilibrar a situação através de compras chinesas à industria europeia nos sectores da construção civil, aeronáutica, comboios e energia.

Vê-se também a predominância da indústria electrónica no comércio externo chinês. De notar também a ligação da indústria automóvel alemã à China na exportação de veículos, no que acompanha a presença das OEM’s alemãs na China, designadamente da Wolkswagen, que está em joint venture com a GM e os chineses na Shangai Automotive Industry Corp. (SAIC). Esta pretende, aliás, tornar-se na próxima grande companhia mundial de automóveis.

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26. Os parceiros comerciais da China

OS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINAOS PARCEIROS COMERCIAIS DA CHINA

De notar também o perfil do relacionamento da Rússia com a China, típico de um país como a Rússia que ainda exporta energia e matérias primas e não produtos industriais com valor acrescentado para os mercados mundiais.

No que toca à UE, o crescimento das relações implicou uma duplicação do défice comercial da UE com a China.

Quanto a Portugal, conseguimos reduzir ligeiramente o nosso défice comercial com a China entre 1999 e 2003.

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De todo o pacote de adesão à OMC, o que terá efeitos mais visíveis a curto prazo é a abolição do Acordo Multifibras (MFA) até 2005.

Pensa-se que as exportações de confecções da China crescerão 375% e que a sua quota de mercado mundial será em 2005-2006 de cerca de 47% contra 19,5% em 1995. 50% dessas exportações são feitas por empresas com IDE.

Não são apenas os baixos salários a atrair o IDE. A produtividade da mão de obra e a qualidade estão a aumentar na China.

Por outro lado, as empresas chinesas estão também a adquirir tecnologia estrangeira e por via disso, a sua produtividade e qualidade também aumentam

27. A China e as empresas portuguesas – Têxteis, vestuário e calçado

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

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Após o acordo com a OMC, o IDE já não precisará de JV’s. Poderá investir directamente.

Para fazer face ao aumento da produção, aumentará cerca de 272% a importação de tecidos.

A China será assim um grande exportador e um grande importador, uma vez que com o acordo da OMC, o mercado chinês será aberto aos produtos estrangeiros.

Os efeitos sobre as empresas portuguesas serão de vários tipos:

- Todos os nossos concorrentes que se aprovisionam ou produzem na China, beneficiarão de custos mais baixos e conseguirão por aí ameaçarem-nos na competitividade – preço;

27. A China e as empresas portuguesas – Têxteis, vestuário e calçado

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

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- As empresas portuguesas com cadeias de valor competitivas poderão ver na China uma oportunidade quer de investimento para produzir mais barato, quer de mercado, à semelhança dos seus congéneres internacionais;

- Para as nossas empresas sem essas cadeias de valor e para as que eram meras plataformas manufactureiras, a China é uma séria ameaça;

- No que toca ao calçado, os efeitos não serão tão dramáticos pois aí não havia um MEA que protegia os produtores ocidentais, mas a progressão chinesa continuará de acordo com as tendências do passado recente.

27. A China e as empresas portuguesas – Têxteis, vestuário e calçado

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

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A China é actualmente responsável por 53,3% de produção mundial (aprox. 6500 Milhões pares/ano) exportando 3900 Milhões de pares/ano para os seguintes mercados:

- 3900 Milhões de pares/ano para os EUA

- 1350 “ “ Japão

- 105 “ “ Panamá

- 91 “ “ Rússia

- 73 “ “ França

- 59 “ “ RU

- 57 “ “ Polónia

- 54 “ “ Itália

- 52 “ “ Egipto

27. A China e as empresas portuguesas – Têxteis, vestuário e calçado

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

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Portugal, com exportações de 90 Milhões de pares/ano é o nono exportador mundial.

Para as empresas portuguesas de calçado, aplicam-se exactamente as mesmas considerações do sector do vestuário no que toca ao seu posicionamento estratégico em relação à China.

27. A China e as empresas portuguesas – Têxteis, vestuário e calçado

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

A CHINA E AS EMPRESAS PORTUGUESAS – TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO

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Da experiência do escritório da Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) em Pequim, podemos tirar indicações úteis para as empresas portuguesas.

28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS: A EXPERIÊNCIA DA SPI NA CHINA

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS: A EXPERIÊNCIA DA SPI NA CHINA

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Sectores com potencial de exportação para a China:

- Vinhos e Bebidas;

- Têxtil e Vestuário Gama Alta;

- Calçado de Couro de Gama Alta;

- Materiais de Construção (cortiça, rochas ornamentais e

industriais, cerâmica, material sanitário);

- Máquinas Ferramentas;

- Moldes e Componentes para Automóveis.

Fazemos então uma análise SWOT para alguns desses produtos:

28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINAAS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-VINHO-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-VINHO-

Pontos Fortes Pontos Fracos

Grande tradição dos produtos portugueses; boa qualidade; imagem do Vinho do Porto; novidade para os consumidores chineses.

Falta de imagem; pouca promoção e presença quase inexistente; pouca apetência dos distribuidores/importadores locais.

Oportunidades Ameaças

Grande potencial para a importação de vinhos de alta qualidade; poucas marcas portuguesas no mercado chinês; gosto e preferência dos consumidores.

Forte competição e domínio dos vinhos espanhóis, franceses e italianos; oferta competitiva da Austrália e Califórnia; preços baixos do Chile, África do Sul e Argentina.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CONFECÇÕES-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CONFECÇÕES-

Pontos Fortes Pontos Fracos

Tecidos de alta tecnologia e com novos materiais são a nova atracção na China; a oferta portuguesa é competitiva em qualidade e preço face à oferta europeia.

Não há presença/imagem portuguesa; não há promoção e marketing da oferta portuguesa.

Oportunidades Ameaças

Grande procura de roupa/vestidos com tecidos de alta qualidade de gama alta; o mercado procura tecidos com novos materiais a preços competitivos.

Presença italiana muito forte, devido à classe e qualidade da oferta; empresas italianas muito agressivas na promoção dos seus produtos.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CALÇADO DE COURO-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CALÇADO DE COURO-

Pontos Fortes Pontos Fracos

A qualidade do calçado português; a presença prévia na Ásia e na China.

Pouca promoção.

Oportunidades Ameaças

Calçado com marca, qualidade e bons preços é a nova coqueluche dos consumidores chineses; nichos de mercado para calçado

importado com design.

Produção local, quer de empresas chinesas quer de joint-ventures entre estrangeiras e chinesas, domina o mercado; distribuidores locais preferem fornecedores com forte aposta e suporte no mercado chinês, como acontece com os italianos.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-MOBILIÁRIO E ARTIGOS PARA O LAR-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-MOBILIÁRIO E ARTIGOS PARA O LAR-

Pontos Fortes Pontos Fracos

O design europeu é muito apreciado no mercado chinês; o design português poderia assim ser o novo “hot spot” para a procura chinesa.

Falta de imagem; pouca promoção e pouca participação nas feiras.

Oportunidades Ameaças

Aumento da procura na China ligada à urbanização do país; a moda designadamente nas novas gerações, “puxa” por novos artigos decorativos e por novo mobiliário.

Os produtos europeus, designadamente italianos e espanhóis, estão a tirar vantagens de imagem forte no mercado chinês; fornecedores do Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong estão a tornar-se grandes grossistas no mercado chinês para o mobiliário importado.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CORTIÇA-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CORTIÇA-

Pontos Fortes Pontos Fracos

Fornecedor nº1 com forte imagem no mercado chinês; domínio do mercado.

Potencial custo elevado face a novos e competitivos fornecedores; consumidores chineses ainda pouco familiarizados com os produtos de cortiça, por falta de promoção.

Oportunidades Ameaças

Consumo crescente de vinho o que implica maior procura de rolhas; aplicações domésticas da cortiça nos telhados, pavimentos e revestimentos puxam por crescentes importações, devido ao processo de urbanização em curso.

Fornecedores espanhóis; forte concorrência entre os fornecedores portugueses; fábricas chinesas oferecendo rolhas competitivas em termos da relação qualidade média / preços baixos.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-MÁQUINAS FERRAMENTAS-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-MÁQUINAS FERRAMENTAS-

Pontos Fortes Pontos Fracos

Forte aumento das exportações para a China nos últimos três anos; nível tecnológico.

Pouca participação nas feiras chinesas; ausência de presença local para fornecer o serviço pós-venda e o apoio técnico aos clientes e utilizadores chineses.

Oportunidades Ameaças

Elevado potencial de mercado com forte procura de máquinas CNC; presença local para a oferta estrangeira, ajudando em termos de marca, qualidade, preço, serviço pós-venda e tempos de entrega; projectos “chave-na-mão”.

A concorrência será muito forte e sem um compromisso forte e investimentos neste mercado será difícil a permanência no mercado; falta de imagem de Portugal e dos nossos produtos neste mercado.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-MOLDES E PLÁSTICOS

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-MOLDES E PLÁSTICOS

Pontos Fortes Pontos Fracos

Grande capacidade de produção de moldes de alta precisão, complexidade e duração; elevados níveis tecnológicos, designadamente nos CAD/CAM/CAE incluindo desenho e análise a três dimensões (3D); elevados níveis tecnológicos nas tecnologias de injecção de plásticos.

Fraca imagem dos moldes portugueses no mercado chinês devido à falta de apostas de longo prazo e de participação directa no mercado chinês; presença limitada da nossa industria nas feiras profissionais e no apoio local no mercado chinês.

Oportunidades Ameaças

Grandes oportunidades para as próximas décadas, devido à industrialização chinesa.

Grande concorrência de players chineses nas gamas médias, do Japão e do Taiwan na gama média/alta e de italianos e alemães na gama alta.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CASO DE SUCESSO-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CASO DE SUCESSO-

Joint-Venture entre um produtos português de cortiça e uma empresa de vinhos chinesa.

- Razões para o sucesso (do lado português): relação de longo prazo com um grande cliente; criação de uma boa imagem para o mercado chinês, tirando partido da marca forte do parceiro chinês.

- Razões para o sucesso (do lado chinês): poupança de custos em relação a outros fornecedores estrangeiros de cortiça; rolhas de alta qualidade em comparação com a produção local.

- Razões para o sucesso da Joint-Venture: forte procura de rolhas de alta qualidade das empresas chinesas de vinhos.

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28. As oportunidades para as empresas portuguesas: A experiência da SPI na China

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CASO DE INSUCESSO-

AS EXPORTAÇÕES PARA A CHINA

-CASO DE INSUCESSO-

Empresa portuguesa no sector agro-alimentar.

- Comprador chinês: grande “shopping center”; boa rede de distribuição.

- Razões de insucesso: não foi feito apoio de mercado e desenvolvimento de negócio ao comprador chinês; o fornecedor nunca visitou a China, esperando em Portugal passivamente pelas encomendas; resposta lenta às comunicações e pedidos feitos por fax e email; o fornecedor português não entendeu dimensão e potencial do mercado chinês.

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29. A cultura de negócios na China: Barreiras e realidades. A experiência da SPI

A CULTURA DE NEGÓCIOS NA CHINA: BARREIRAS E REALIDADES. A EXPERIÊNCIA DA SPI

A CULTURA DE NEGÓCIOS NA CHINA: BARREIRAS E REALIDADES. A EXPERIÊNCIA DA SPI

A maior parte das empresas e da população não conhece Portugal e os produtos portugueses não são ainda conhecidos na China.

A maior parte das empresas chinesas não fala inglês ou português.

Um forte apoio ao desenvolvimento do mercado é esperado/exigido pelos compradores/importadores chineses, sendo necessárias algumas actividades de promoção e pesquisa de mercado na medida em que há muitos fornecedores, nacionais e estrangeiros.

Os distribuidores e os consumidores chineses dão grande importância às marcas.

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29. A cultura de negócios na China: Barreiras e realidades. A experiência da SPI

A CULTURA DE NEGÓCIOS NA CHINA: BARREIRAS E REALIDADES. A EXPERIÊNCIA DA SPI

A CULTURA DE NEGÓCIOS NA CHINA: BARREIRAS E REALIDADES. A EXPERIÊNCIA DA SPI

As comunicações ainda são difíceis; a linguagem é diferente e os “e-mails” nem sempre funcionam, sendo os contactos feitos muitas vezes através do telefone e de reuniões.

A China é ainda um mercado “time consuming” sendo necessário muito tempo e paciência para começar e desenvolver um negócio.

Viajar para e na China sem apoio local (staff local falando inglês) é extremamente difícil, o que tornará muito complicado quer a logística e o transporte quer as reuniões a agendar.

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30. Conselhos práticos para as empresas portuguesas

CONSELHOS PRÁTICOS PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

- NO CURTO PRAZO-

CONSELHOS PRÁTICOS PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

- NO CURTO PRAZO-

Se se decidir apostar no mercado chinês, este deve ser considerado um mercado prioritário de exportação; deve-se oferecer produtos únicos (i.e., atractivos e adaptados ao gosto local) e competitivos (em termos de preço e qualidade quando comparados com a oferta local e internacional); são necessárias promoções frequentes e a construção gradual da imagem; deve-se trabalhar estreitamente com os “partners” locais; deve-se encontrar um bom “partner local” e desenvolver com ele uma excelente cooperação através duma oferta de excelência.

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30. Conselhos práticos para as empresas portuguesas

CONSELHOS PRÁTICOS PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

- NO MÉDIO PRAZO-

CONSELHOS PRÁTICOS PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

- NO MÉDIO PRAZO-

Deve-se fazer uma segmentação e desenvolvimento de mercado na sequência de apropriados estudos de mercado; deve-se criar e desenvolver a nossa própria marca na China, frequentando e participando em feiras locais e nacionais, que ajudarão a criar uma sólida imagem e reputação; deve-se trabalhar estreitamente com o parceiro local, no apoio e suporte às promoções; a presença local deve ir aumentando gradualmente até à criação, eventualmente, dum escritório local.

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30. Conselhos práticos para as empresas portuguesas

CONSELHOS PRÁTICOS PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

- NO LONGO PRAZO-

CONSELHOS PRÁTICOS PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

- NO LONGO PRAZO-

A China é um local para uma aposta de longo prazo, com empenho, evolução gradual e sucesso eventual, não é um local apenas para especulação de curto prazo; deve-se estudar a China de forma cuidadosa e consistente, aproveitando as inovações para o mercado internacional e adaptando-as ao mercado local; tempo, dinheiro, paciência e relações com os chineses são necessários para o sucesso na China; são necessárias na China pequenas e médias empresas com flexibilidade e especialistas em linhas de negócio.

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Bibliografia

• Sociedade Portuguesa de Inovação, Seminário “O Mercado Chinês e as Oportunidades de Investimento para as Empresas Portuguesas” (ver: www.spi.pt em notícias):

“As Realidades Actuais da Economia Chinesa”, Luís Mira Amaral, Administrador da SPI;

“Chinese Market: Opportunities for Portuguese Companies”, SPI.

• Fortune (Europe Edition), October 2004, “Inside the New China”;

• Harvard Business Review, October 2003, “HBR SPOTLIGHT: CHINA TOMMORROW”

• Harvard Business Review, August 2003: “HP´s Living Cab in India Microcapitalism and the Megacorporation”

• The McKinsey Quarterly, 2004 Special edition: “China Today”

• Homem Magazine, Novembro 2004: “Grande Reportagem China”

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

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Bibliografia

• El País, 9 de Noviembre de 2003: “China rompe los esquemas a Occidente”

• The Economist, February 15th, 2003: “China Eating Your Lunch?”

• Deutsche Bank Research, January 9, 2004: “China’s financial sector: Institutional framework and main challenges China specie”

• The Banker Supplement, May 2002: “China Banking and the WTO factor”

• INFOCHINA, Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, Edições de Junho 2002, Janeiro 2003, Julho 2003, Janeiro 2004

• Semanário Económico, 4 Junho 2004: “Brasil, Rússia, India e China formarão bloco maior que o G6”

• Felix Ribeiro e Paulo Soeiro de Carvalho, Departamento de Prospectiva e Planeamento, Ministério das Finanças: “PORTUGAL PROSPECTIL DAS ACTIVIDADES E DOS TERRITÓRIOS”

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

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Bibliografia

• Luís Mira Amaral, Congresso da Ordem dos Engenheiros, 21 de Outubro de 2004: “A competitividade da Economia Portuguesa – Portugal no Século XXI – A dinâmica do comércio internacional e a emergência da China – O impasse e o “cerco” à economia portuguesa”

• Luís Mira Amaral, SPI Lisboa, Taguspark, 12 Outubro 2004: “Economia do Conhecimento e a Realidade Portuguesa”

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

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