As Revelacoes Atraves Dos Padres Exorcist As

download As Revelacoes Atraves Dos Padres Exorcist As

of 76

Transcript of As Revelacoes Atraves Dos Padres Exorcist As

As Revelaes Atravs dos Padres ExorcistasA REALIDADE DO MALIGNO(Nota edio portuguesa) Este livro que agora se publica, doze anos depois dos acontecimentos, um grito de alarme aos suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruio, que quer aprisionar as almas nas trevas e conseguir a sua condenao. Esses agentes do reino negro em expanso, falam do que esto a fazer, do que fizeram e do que planejam. Tudo se passa no tempo do Papa Paulo VI, um homem de dores, e muito do que se diz referese quela circunstncia. No entanto, por cima disso, desfila um horizonte de destruio e negrura, uma aposta de demolio e uma raiva sem fim contra a humanidade e o Criador. O livro no perdeu a atualidade: antes a ganhou, dada o sentimento do mundo que proclama abertamente a morte de Deus e do diabo. Na realidade, nem o Criador se apagou, nem a m criatura desapareceu: antes trabalha para a perdio da Igreja e dos homens, com uma inteligncia e eficcia inquietantes. Os documentos no princpio e no fim desta obra, servem para mostrar que no se trata de uma histria fabricada por alucinados na Sua. uma histria real, verificvel, inquietantes, misteriosa, que nos lembra as terrveis palavras de Nossa Senhora de Ftima: Vo muitas almas para o inferno porque no tem quem reze por elas. Esse stio existe e desse poo infernal espalha-se um mal que invade as mentes, as instituies e a terra. Leiamos com ateno e, como diz So Paulo referindo-se aos carismas, retenhamos o que til, o que bom, o que salvfico e nos pode ajudar na nossa vida de todos os dias. No nos fixemos nos pormenores, nas pequenas coisas; consideremos antes as grandes linhas e o sofrimento desta alma. Sofrimento real, terrvel, medonho. Pensemos no nosso prprio sofrimento, tantas vezes exagerado para ingls ver. E se tivssemos uma coisa assim? Elevemos o nosso esprito a Deus, numa orao profunda e verdadeira, peamos por todos, invoquemos o Esprito Santo e... assim, com esta disposio, de entendimento aberto, comecemos a leitura.

PREFCIO A MINHA EXPERINCIA(Testemunho do editor Bonaventur Meyer) A par do grande nmero de casos de possesso, que chegaram at ns pela Sagrada Escritura, so muitos os textos literrios que atravs dos sculos do testemunho de tais factos. O holands W. C. Van Dam, na sua obra modelar Demnios e Possessos (Pahloch Editora, 1970) cita mais de duzentos livros diferentes, que do testemunho desta realidade. No ano de 1947 tomei conhecimento de um caso de possesso e pude verificar como da mesma pessoa se emitiam vozes estranhas e como a asperso com gua benta provocava uma imediata reaco de repulsa. Em 1975 assisti a um exorcismo de sete pessoas possessas, numa Igreja em Itlia. Presenciei as reaces dos pobres possessos durante o exorcismo. Alm disso, vi o seu comportamento durante a recepo dos Sacramentos, a sua oposio e, finalmente, a sua capitulao perante o Santssimo Sacramento. As pessoas assim atormentadas tinham vindo, por sua livre vontade, para serem exorcizadas por um Padre piedoso, porque procuravam um alvio, que ningum mais lhes poderia dar, como elas prprias me confiaram. Uma das possessas, que fora dos exorcismos se comporta como qualquer outra pessoa, mostrou-me cicatrizes nos seus braos, e explicou-me que durante 25 anos consultara mdicos e professores de Medicina, mas ningum tinha conseguido alivi-la, a no ser aquele Padre, homem Santo, que na Igreja recitara um exorcismo. Esse Padre, homem piedoso e de alma fervorosa, proibiu-me de revelar o seu nome, dado que o Episcopado, por causa do ataque da imprensa actualmente generalizado em quase todo o mundo, no autoriza o Grande Exorcismo com que se expulsam os demnios e, alm disso, impe ao exorcista o maior silncio para que nada seja tornado pblico. Apesar da Bblia referir cerca de 70 vezes o inferno e mais vezes ainda o demnio, encontramos na Igreja actual Bispos competentes, professores de Teologia tolerantes, que negam a existncia pessoal do demnio, e com ela, a existncia do inferno e tambm a existncia de todo o mundo Anglico.

SOBRE A POSSESSAA propsito da possessa que este livro refere, chegou-se h pouco, mais uma vez, concluso de que no caso desta mulher e me se trata de uma alma reparadora, que desde os 14 anos atormentada por pavorosos estados de angstias e perodos de insnia total. Foi tratada pelos mtodos mais modernos da Medicina e da Psiquiatria durante as suas oito permanncias em clnicas. Quando, depois do mais rigoroso tratamento, lhe deram alta, considerando-a como um caso inexplicvel, um exorcista conhecido comprovou casualmente a possesso de um modo inequvoco. Aps um exorcismo, que contou com a colaborao de vrios Sacerdotes, realizado num lugar de Aparies da Virgem (Fontanelli Montichiari, em Itlia), tanto os demnios (anjos cados) como almas danadas (pessoas condenadas) foram obrigados, por ordem da Santssima Virgem, a fazer importantes revelaes dirigidas Igreja actual. Tendo convidado vrios Bispos e representantes da Psiquiatria e Medicina para assistirem a um exorcismo, realizado em 26 de abril de 1978, dia da Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, estiveram em minha casa, para a realizao do exorcismo, seis Sacerdotes e tambm o psiquiatra francs Dr. M. G. Mouret, director clnico do hospital psiquitrico de

Limoux (Frana) possuidor de grande experincia em tais fenmenos. Depois do exorcismo de trs horas, com muitas revelaes sadas da boca da possessa antes e aps o exorcismo, o Dr. Mouret deixou por escrito o seu testemunho, afirmando que no caso presente no se tratava nem de esquizofrenia, nem de histeria, mas sim do controle da pessoa por uma fora exterior, que a Igreja Catlica apelida possesso. Esta mulher, possessa e me de quatro filhos, continuamente atormentada at ao limite das suas foras. Apesar disso, procura cumprir o melhor possvel os seus deveres familiares. O fardo monstruoso, os tormentos causados pelos demnios que lhe perturbam o sono nocturno, as continuas revelaes feitas pelos espritos, significam um martrio permanente. O seu nico alvio vem daqueles Sacerdotes que, contrariando as tendncias actuais, se compadecem do seu estado, lhe ministram os Sacramentos e recitam o Exorcismo. *** Mas j em 25 de abril de 1977, por disposio da Divina Providencia, tinha visitado a possessa e assistido a um exorcismo, acompanhado pelo prelado Professor Dr. Georg Siegmund, de Fulda. Como docente, formara geraes de Sacerdotes e tambm como telogo, filsofo e bilogo, publicara j um grande nmero de trabalhos cientficos, de tal modo que o fsico de renome mundial, o cristo evanglico Pascal Jordan, qualificou-o como um dos filsofos e telogos mais importantes da actualidade. Sem tomar posio relativamente ao contedo das revelaes demonacas, o Prof. Siegmund atesta no eplogo: Relativamente pessoa, estou convencido de que no se trata, nem de uma histrica, nem de uma psicopata ou de uma doente psquica, o que, alis, j foi tambm confirmado por mdicos especialistas. Os seus fenmenos de possesso, como eu prprio pude observar, do a impresso de se tratar de possesso autntica. Ela e tambm a sua famlia sofrem, pois que a autoridade competente, impede uma verdadeira assistncia espiritual, por receios, alis, compreensveis, numa poca em que reina a negao do espiritual. No seu testemunho, o Prof. Siegmund refere-se ao nmero sempre crescente de pessoas, mesmo nas escolas superiores de Teologia, que negam a existncia de satans e dos Anjos. A esta atitude segue-se a destronizao do Altssimo. Bonaventur Meyer

A VIDA POSSESSAEmbora a senhora em causa, devido ao seu estado de sade e grande distncia e isolamento da sua aldeia natal s tivesse freqentado a escola primria, possui inteligncia acima da mdia, compreenso rpida e boa memria. Da sua biografia, que ela prpria escreveu mquina, extramos as seguintes passagens (por motivos compreensveis omitimos nomes e lugares e, por questes de espao, abreviamos as descries). Os meus pais viviam numa pequena quinta. O lugar muito isolado. Nasci na Sua alem, em 1937, no Domingo do Santo Escapulrio, dia em que a admisso das crianas na Congregao do Escapulrio era solenemente festejada. Fui batizada na tera-feira seguinte. Diz a minha me que eu, em beb, chorava imenso e dormia excepcionalmente pouco. Pensavam, no entanto, que isso era devido a problemas intestinais, mas nunca foi possvel fundamentar essas conjecturas dum modo satisfatrio.

Na primavera de 1944, comecei a freqentar a escola. Era uma criana tmida e muito calma. Aprendia com facilidade. A leitura, a escrita e as contas, no apresentavam qualquer dificuldade para mim. O meu lugar preferido era beira do ribeiro, na erva e junto das flores. Muitas vezes juntavame com outras crianas e gostvamos de agitar as pernas dentro da gua. As nossas conversas eram iguais s de qualquer criana desta idade. Tambm falvamos, s vezes, de assuntos de carcter religioso, do Cu, do inferno, do Purgatrio. Fiz a primeira Comunho em 1946. Levei esse acto muito a srio e preparei-me o melhor que pude. Dum modo geral, posso dizer que o tempo escolar passou sem incidentes dignos de nota. Desde muito nova acompanhava os meus pais ao campo, onde procurava ser til. Os meus irmozitos exigiam muito tempo e trabalho. Depois da minha primeira Comunho passei a ir quase diariamente Missa e Sagrada Comunho. Tinha, ento, a sensao, quando lia o meu Missal negligentemente ou rezava menos, de que as graas eram menos abundantes. Aos treze anos, tive que agentar ataques mais ou menos duros doutras crianas. Cochichavam que eu era uma beata e que queria ir para freira. Senti-me profundamente envergonhada mas, referindo-se ao facto, a minha av disse-me: Ora, no ds ouvidos s outras crianas. Elas no sabem o que dizem. O que importa, que Deus esteja contente contigo. Gostava muito de ir Igreja e, quando na Missa solene, o coro entoava cnticos, os altares estavam ornados de flores e o cheiro do incenso se espalhava, tinha a impresso de que todos os que se encontravam estavam muito prximo do Cu.

ACEITAR A VONTADE DE DEUSEra o comeo da insnia total e, o mais simples era aceitar a vontade de Deus. Mais tarde, compreendi que me envolvia e revolvia nesta cruel obscuridade, sem encontrar uma sada. Este tormento era o meu quinho, dia e noite, e ningum podia ajudar-me. A minha madrinha acompanhou-me ao mdico, que ficava muito distante. Ele disse que eu tinha apanhado uma inflamao nos rins e na bexiga, e que isso atacara o sistema nervoso. Receitou-me medicamentos, mas continuei a piorar e algum tempo depois, o mdico mandou-me para o hospital. Deste modo, esta pobre criana foi submetida, desde os catorze anos, ao mais duro dos martrios. Passou os anos seguintes ajudando nos trabalhos domsticos, sendo essa actividade apenas interrompida pelos tratamentos mdicos e por curtas estadias no hospital. Como se esses sofrimentos no bastassem, teve que mandar arrancar os dentes porque um mdico pensou que eles eram a causa dos seus sofrimentos. Isto, porm, no levou a nenhuma mudana no seu estado; foi apenas, para a pobre, um sofrimento suplementar. A Divina Providncia deu-lhe ento um homem sem fortuna, mas honesto. Casou com ele em 1962, embora a princpio a famlia a tivesse dissuadido de o fazer. Esta mulher e me, na casa dos quarenta anos, deu luz quatro encantadoras crianas. Durante a gravidez e os partos no experimentou quaisquer melhoras nos seus inexplicveis sofrimentos. Pelo contrrio. Mais enfraquecida que nunca foi levada para clnicas e casas de repouso, mas por fim os especialistas de uma clnica de grande nomeada, mandaram-na para casa, como uma pessoa mentalmente s, mas considerando-a um caso inexplicvel. Injeces, electrochoques e outros tratamentos, ocasionaram-lhe maiores e insuportveis

sofrimentos, interrompidos apenas por fugidios raios de luz. Por volta de 1972, (ento com 35 anos), registrou ligeiras melhoras. Ela escreveu a este propsito: Descobriu-se, por acaso, que sofria duma falta total de fsforo. Tomei umas cpsulas e, de facto registraram-se melhoras, no meu estado geral. At que ponto era fsforo, at que ponto era a vontade de Deus que me dava finalmente alvio? No sei! Consegui dormir, se que se pode chamar dormir a um mero passar pelo sono ou, quando tudo ia pelo melhor, dormitar. Os estados de angstia eram cada vez mais raros, sentia de novo vontade de rir e podia j fazer normalmente os meus trabalhos caseiros. O meu marido andava radiante, mas no havia ningum que se sentisse mais aliviado do que eu. Podia ter novamente dois filhos comigo, o que me dava uma enorme alegria. Louvei e glorifiquei o Senhor por ter sido finalmente liberta, mas nem por isso deixei de compreender que o sofrimento, por maior e mais esmagador que seja, pode ser sempre uma graa. Por isso, pensava muitas vezes que Ele sabia a razo de me ter conduzido atravs desta noite.

EXORCISMOS E REVELAESEm 1974, sobreveio uma grave recada. A minha irm levou-me a casa de um bom homem que j tinha prestado ajuda a muitas pessoas. Na sua presena, senti bruscamente uma sacudidela no brao, sem que eu o tivesse movimentado. O homem disse de repente: 'Penso que a senhora est possessa. Em seguida, fui ter com um Sacerdote, que se mostrou muito cptico, mas que apesar disso, fez um exorcismo. Ento, ele declarou-me que todos os sinais indicavam que se tratava de possesso. Finalmente, depois de difceis exorcismos e de muitas oraes, um exorcista experimentando conseguiu romper a barreira. Depois de vrios exorcismos, os demnios e as almas condenadas, com certos intervalos, foram-se revelando. Conseguiu-se mesmo uma libertao temporria, mas todos os demnios voltaram. Pediu-se a um Bispo para dar autorizao a um exorcismo oficial e para tomar a responsabilidade. No dia 8 de Dezembro de 1975, cinco exorcistas obtiveram autorizao para o Grande Exorcismo. Seguiram-se outros, de carcter mais limitado, em que estiveram presentes, no mximo, trs Padres. As revelaes feitas no decurso destes exorcismos pelos demnios, sob as ordens da Santssima Virgem, so as que se encontram na presente obra.

SITUAO PRESENTEOs pais confirmaram, em algumas frases escassas e sucintas, certas datas da vida da sua filha. Tanto eles como ela ignoram at 1974 a origem dos seus indizveis sofrimentos. Tudo tentaram, quer atravs da Medicina, quer da Psiquiatria, para que a filha pudesse ter alvio e curar-se. Tudo em vo. Restou-lhes unicamente o caminho da orao. O que mais impressiona na casa paterna a simplicidade e o horror a qualquer idia de maravilhoso e espetacular. A origem dos sofrimentos da filha para eles inexplicvel e entregam-se confiantemente orao, numa submisso total vontade de Deus. Os numerosos documentos, como cartas, registros gravados e fotografias tiradas durante os exorcismos, esto disposio da Igreja, para uma investigao cannica.

A Divina Providncia nem sequer permitia os seus amigos ou vizinhos se interessarem sobre o que estava a passar-se. A sua possesso s se manifesta na sua vida interior e, embora seja cruelmente atormentada durante noites inteiras, pode durante o dia desempenhar as suas tarefas domsticas. Desde 1975 que no freqenta a Igreja e horrivelmente assediada pelos demnios, em diversas partes da Santa Missa, beno ou quando se encontra em contacto com relquias ou objectos benzidos. Sempre que possvel, semanalmente visitada por um Sacerdote que lhe ministra os Sacramentos.

OS PLANOS DE DEUSOs sofrimentos expiatrios que esta mulher aceita com tanta generosidade, a misria interior que suporta e o total abandono em que vive, particularmente nos dias que se seguem aos exorcismos, em unio com os sofrimentos de Cristo, com a sua agonia e abandono, decerto muito contribuiro para a salvao das almas. A grande preocupao desta alma reparadora a de no entravar, por sua culpa, as revelaes feitas ao nosso tempo, pelos demnios, sob as ordens da Rainha do Cu e da Terra, e no permitir assim que, por negligncia e descuido, muitas almas, que poderiam salvar-se, sejam condenadas para sempre. Pedimos a todos os leitores destas linhas uma orao muito especial por inteno desta alma to sacrificada.

TESTEMUNHOS TESTEMUNHO DO REV. PADRE RENZ *Devido ao empenhamento de um irmo espiritual da companhia de Jesus, o Padre Rodewyk SJ, acedi a um convite para me deslocar Sua onde, juntamente com outros Padres, fiz cinco exorcismos, seguindo o mtodo de S.S. Leo XIII, de 10 de Junho 13 de Julho de 1977, possessa. De acordo com a minha experincia nestes assuntos estou convencido de que, no presente caso, se trata de possesso e que as revelaes feitas pelos demnios resultam do comando e da coaco evidente de um poder superior. Isso no impede que os demnios resistam continuamente a essa imposio. O calvrio extremamente doloroso da possessa, desde h vinte e quatro anos, a sua aceitao dos sofrimentos enviados por Deus, as muitas oraes de um grande nmero de pessoas e o contedo das revelaes feitas, so garantias de que elas so queridas por Deus e por Maria, Me da Igreja. Naturalmente que todas as comunicaes sobre a verdadeira doutrina da Igreja e a sua situao actual, tm que ser examinadas. A oposio levantada contra as revelaes presentes, denuncia a vontade destruidora dos demnios. O contedo do livro tem como objectivo uma slida renovao da Igreja. Alis, no a primeira vez que Deus e a Santssima Virgem se manifestam Igreja atravs dos demnios, como o prova a conhecida obra Sermes do demnio, de Niklaus

Wolf von Rippertschwand (13 de Junho de 1977).

O Padre Arnold Renz, SDS, nasceu em 1911 e foi ordenado Sacerdote em Passau, em 1938, como membro da Ordem dos Salvatorianos. De 1938 at 1953 trabalhou como missionrio em Fuklen (China). De 1954 a 1963 foi proco e director espiritual de vrias parquias e institutos religiosos. A partir de 1965 a at 1976 foi proco em Rueck-Schippach St. Pius (em Spessart, Diocese de Wurzburg). O Bispo Stangl, de Wurzburg, encarregou-o do caso de possesso de Anneliese Michel, em Klingenberg. Em seguida, voltou para a parquia.

TESTEMUNHO DE DENKINGER, JOVEM TELOGOTestemunho de um jovem telogo, que analisou directamente o texto do livro, antes da impresso definitiva. Depois duma leitura crtica da presente obra, depois de ouvir algumas das gravaes, depois de uma visita mulher em questo, s me resta declarar o seguinte: - Estou absolutamente convencido da autenticidade Divina das revelaes aqui publicadas. Eu e a minha teologia moderna temos de nos render perante uma humildade to grande, como a que ressalta dos textos. Johannes Denkinger (Telogo diplomado, Olten)

ALGUMAS OBSERVAES E ESCLARECIMENTOSOs demnios so forados pelo Cu a falar, contra vontade, sobre a Igreja e a sua situao actual, de tal modo que as suas declaraes contrariam o seu reino e favorecem o Reino de Cristo. No seu dio, os espritos infernais evitam, na maior parte das vezes, pronunciar o nome de Maria, da Bem-Aventurada, da Virgem ou de Me de Deus. Referem-se Virgem Santssima como : Ela l em cima. Tambm no dizem: Maria assim o quer, mas, Ela quere-o, Ela fora-nos, Ela manda dizer. Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o nome de Jesus e da Santssima Trindade. Muitas vezes sublinham as suas palavras com um gesto do dedo da possessa, apontando para cima ou para baixo. Quando os demnios exigem oraes, por exemplo, quando dizem que necessrio recitar uma orao, ou oraes, antes de falarem, claro que este pedido no resulta de um desejo do inferno, mas do Cu, que o exprime por intermdio dos demnios. Durante as revelaes feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por dificuldade em respirar, convulses, perturbaes cardacas e crises de sufocao. Da o carcter muitas vezes irregular das frases. Como estes exorcismos contrariavam o inferno, os demnios recusaramse muitas vezes em continuar a falar. Alm disso, punham objees diversas, rosnavam, gritavam, troavam e cinqenta por cento destes apartes foram omitidos por questes de brevidade e simplificao mas, no conjunto, a luta foi muito mais dura e prolongada do que o leitor poder imaginar. preciso ter isto bem presente para no cometer o erro de pensar que estas graves revelaes foram obtidas facilmente.

TRIO OS EXORCISTASOs Sacerdotes, cujos nomes se seguem, declaram que, baseando-se no seu conhecimento pessoal do caso de possesso, esto absolutamente convencidos da autenticidade das revelaes feitas pelos demnios, sob a ordem da Santssima Virgem. Padre Padre Padre Padre Padre Padre Padre Padre Albert d'Arx, Niederbuchsiten Arnold Egli, Ramiswil Ernest Fischer, Missionrio, Gossau Pius Gervasi, OSB, Disentis Karl Holdener, retirado, Ried Gregor Meyer, Trimbach Robert Rindere CPPS, Auw Louis Veillard, retirado, Cesneux-Pquignot

Os Sacerdotes so todos de nacionalidade Sua, excepto o Padre Fischer, que alemo. Todos participaram nos exorcismos, salvo o Padre Gregor Meyer, que durante algum tempo foi o diretor espiritual da senhora atacada e que a conhece, muito bem. Dois outros Padres, de nacionalidade francesa, participaram tambm nos exorcismos.

NOTE BEM: Apesar do testemunho dos Sacerdotes envolvidos e de outros peritos, desejamos declarar, de acordo com o decreto do Papa Urbano VIII, que a este documento s se pode dar uma f humana. Submetemos a totalidade do texto ao juzo supremo da Santa Igreja.

OS EXORCISMOS

1 EXORCISMO DE 14 DE AGOSTO DE 1975Contra: Akabor, demnio do Coro dos Tronos (A) Allida, demnio do Coro dos Arcanjos (AL)

Em todos os exorcismos, os preparativos eram intensos e compreendiam oraes especiais do ritual Romano, consagraes, Salmos prescritos, o Rosrio, Ladanhas, Exorcismos, etc... Os Sacerdotes exorcizam demnios previamente identificados. Exorcista (E): Demnio Akabor, ns, Sacerdotes, representantes de Cristo, ordenamos-te, em nome da Santa Cruz, do Preciosssimo Sangue, das Cincos Chagas, das catorze estaes da Via Sacra, da Santssima Virgem Maria, da Imaculada Conceio, de Lurdes, de Nossa Senhora do Rosrio de Ftima, de Nossa Senhora do Monte Carmelo, de Nossa Senhora da Grande Vitria de Wigratzbal, das Sete Dores de Maria, de So Miguel Arcanjo, dos nove Coros Anglicos, do Anjo da Guarda desta mulher, de So Jos terror dos espritos malignos; dos Santos Padroeiros desta mulher, de todos os Santos Anjos de Guarda e Anjos dos Sacerdotes, de todos os Santos do Cu, especialmente de todos os Santos Exorcistas, do Santo Cura d'Ars, de So Bento, dos servos e servas de Deus, Padre Pio, Teresa de Konnersreuth, Catarina Emmerich, de todas as Almas do Purgatrio, e em nome do Papa Paulo VI, ordenamos-te, ento, Akabor, como Sacerdotes de Deus, em nome de todos os Santos que acabamos de invocar, em nome da Santssima Trindade, do Pai, do Filho, e do Esprito Santo, volta para o inferno.* * Estas invocaes e outras foram constantes e repelidas. Para facilitar a leitura, suprimiram-se, ressalvando-se, no entanto, que os Sacerdotes sempre as fizeram, insistindo nas que se revelaram como mais eficazes. O INFERNO HORRVEL A - Tenho ainda que falar... E - Diz a verdade e s a verdade, em nome da Santssima Trindade, da Santssima Virgem Maria da Imaculada Conceio(...).A - Sim, em seu nome, e em nome dos Tronos de onde venho, tenho ainda que falar. Eu estava nos Tronos. Eu, Akabor, tenho que dizer (respira ofegantemente e grita com uma voz horrvel) como o inferno horrvel. muito mais horrvel do que se pensa. A Justia de Deus terrvel; terrvel a Justia de Deus! (grita e geme). E - Continua a dizer a verdade, em nome da Santssima Trindade (...) diz o que Deus te ordena. A - O inferno bem pior do que a primeira vista e superficialmente podereis pensar; a justia... e naturalmente tambm a Misericrdia esto l, mas preciso muita confiana, preciso rezar muito, necessria a confisso, tudo necessrio. No se deve condescender facilmente com os modernismos. O Papa que diz a verdade. E - Continua, em nome da Santssima Trindade, da Santssima Virgem Maria, da Imaculada Conceio! Continua em nome dos Santos Tronos! Continua! A JUVENTUDE ENGANADA A - Os lobos esto agora... E - Diz a verdade, s a verdade, em nome (...). A - Os lobos esto agora no meio de vs, mesmo no meio dos bons. E - Diz a verdade, s a verdade! Ns te ordenamos em nome (...). A - Como j disse, tomam a forma de Bispos e Cardeais. E - Continua a dizer a verdade, em nome (...). A - Digo isto bem contra a minha vontade. Tudo o que digo contra a minha vontade. Mesmo a juventude... a juventude enganada. Pensa que poder com algumas...

E - Diz a verdade, em nome (...), tu no podes mentir! A - Com algumas obras caritativas alcanar o Cu, mas no pode, no! Nunca! E - Continua a dizer a verdade, em nome dos Santos Tronos, a verdade total em nome (...). A - Os jovens devem, embora me custe muito tenho que dizer... E - Continua a dizer a verdade em nome da Santssima Trindade! Tens de diz-la, em nome (...). COMUNHO NA BOCA A - ...Devem receber convenientemente os sacramentos... fazer uma confisso verdadeira e no apenas participar nas cerimnias penitenciais e na Comunho. A Comunho, o celebrante deve dizer trs vezes Senhor eu no sou digno, e no uma vez s. Devem receber a Comunho na boca, e no na mo. E - Diz s a verdade em nome do Preciosssimo Sangue, da Santa Cruz, da Imaculada Conceio... A - Ns trabalhamos durante muito tempo, l em baixo (aponta para baixo) at conseguirmos que a Comunho na mo fosse posta em prtica. A comunho na mo muito boa para ns, no inferno; acreditai! E - Ns te ordenamos, em nome (...) que digas somente o que o Cu te ordena! Diz s a verdade, a verdade total; tu no tens o direito de mentir. Sai desse corpo! Vai-te! A - Ela (aponta para cima) quer que eu diga... E - Diz a verdade, em nome (...). A - Ela quer que eu diga... que se Ela, a grande Senhora, ainda vivesse, receberia a Comunho na boca, mas de joelhos, e haveria de se inclinar profundamente assim (mostra como procederia a Santssima Virgem). E - Em nome da Santssima Virgem (...) diz a verdade! A - Tenho que dizer que no se deve receber a Comunho na mo. O prprio Papa, d a Comunho na boca. No da sua vontade que se d a Comunho na mo. Isso vem dos seus Cardeais. E - Em nome (...) diz a verdade! A - Deles passou aos Bispos, e depois os Bispos pensaram que era matria de obedincia, que deviam obedecer aos Cardeais. Da, a idia passou aos Sacerdotes e tambm eles pensaram que tinham de se submeter, porque a obedincia se escreve com maisculas. E - Diz a verdade. Tu no tens o direito de mentir, em nome (...). A - No se obrigado a obedecer aos maus. ao Papa, a Jesus Cristo e Santssima Virgem, que preciso obedecer. A Comunho na mo no de modo algum querida por Deus. E - Continua a dizer a verdade, em nome (...). O CULTO SANTSSIMA VIRGEM A - Os jovens devem habituar-se a fazer peregrinaes. Devem voltar-se, cada vez mais, para a Santssima Virgem; no devem bani-La. Devem... devem reconhecer a Santssima Virgem e no viver segundo o esprito dos inovadores. No devem aceitar absolutamente nada deles (grita cheio de fria). Eles que so lobos. A esses, j os temos, j os temos bem seguros. E - Continua, diz a verdade, em nome (...). A - Os jovens, atualmente, crem que realizam coisas maravilhosas quando fazem algumas obras caritativas e se renem uns com os outros. Mas isso no muito. at fcil, quando simpatizam uns com os outros, mas s isso no nada. preciso que os jovens faam sacrifcios, que adquiram esprito de renncia, preciso que rezem. Devem freqentar os

Sacramentos, devem freqent-los ao menos uma vez por ms. Mas a orao e o sofrimento so tambm importantes. Antes de tudo isto, tenho ainda que dizer... E - Continua a dizer a verdade, em nome (...), diz o que a Santssima Virgem te ordena! IMITAO DE CRISTO A - ...antes disto tenho que dizer que o mundo de hoje, mesmo o mundo catlico, esqueceu por completo esta verdade: preciso sofrer pelos outros. Caiu no esquecimento que todos vs formais o Corpo Mstico de Cristo e que deveis todos sofrer uns pelos outros (chora como um miservel e geme como um co). Cristo no realizou tudo na Cruz. Abriu-vos as portas do Cu, mas os homens devem reparar uns pelos outros. As seitas bem dizem que Cristo fez tudo, mas isso no corresponde verdade. A Paixo de Cristo continua; em Seu Nome, ela continuar at ao fim do mundo (resmunga). SENTIDO DO SOFRIMENTO E - Continua, em nome da Santssima Virgem, diz o que Ela manda que digas. A - preciso que ela (a Paixo de Cristo) continue. Tm que sofrer uns pelos outros e oferecer os sofrimentos em unio com a Cruz e os sofrimentos de Cristo. Deve-se sofrer em unio com a Santssima Virgem e com todas as renncias que Ela suportou durante a Sua vida, unir os prprios sofrimentos, nos horrveis sofrimentos de Cristo na Cruz e na Sua Agonia, no Jardim das Oliveiras. Esses sofrimentos foram mais terrveis do que aquilo que os homens podero pensar. Cristo, no Jardim das Oliveiras, no sofreu apenas como podereis talvez pensar. Ele foi esmagado pela Justia de Deus, como se Ele prprio tivesse sido o maior dos pecadores, como se estivesse condenado ao inferno. Teve que sofrer por vs, homens; de contrrio, no tereis sido salvos. Teve de suportar os mais terrveis sofrimentos a ponto de pensar que iria para o inferno. Os sofrimentos foram ento to fortes que Ele se sentiu completamente abandonado pelo Pai Celeste, Suou Sangue, porque se sentiu totalmente perdido para o Pai e abandonado por Ele. Sentiu-se esmagado como se fosse um dos maiores pecadores. Eis o que Ele fez por vs, e vs deveis imit-Lo. Estes sofrimentos tm um valor imenso. Esses sofrimentos, esses momentos obscuros, esses terrveis abandonos, quando se est convencido de que tudo est perdido, e que o melhor pr termo vida. Eu no quero dizer mais, no...(respira com grande dificuldade). E - Continua a dizer a verdade, em nome (...). A - precisamente quando se sofre assim, quando tudo parece estar perdido, quando a pessoa se julga totalmente abandonada por Deus, quando cr ser a mais miservel das criaturas, ento que Deus pode meter a Sua Mo no jogo. Estes sofrimentos, estes horrveis e tenebrosos sofrimentos, so os mais valiosos (lana gritos e uivos terrveis) que existem. Mas precisamente isto que a juventude desconhece. A maioria dos jovens ignoram-no e a que reside o nosso trunfo. ACEITAO DO SOFRIMENTO E - Continua a dizer a verdade, em nome (...). A - Muitos, a maioria, suicdam-se quando se crem abandonados por Deus e pensam ser as criaturas mais miserveis. Por mais escura que seja a noite, Deus esta prximo deles, embora eles j no O sintam! Deus est ento como se j no estivesse. De facto, momentaneamente, a sua presena deixa de lhes ser perceptvel, mas apesar disso devem imitar os sofrimentos de Cristo, sobretudo os que Ele chamou a sofrer muito. H muitos que, ento, pensam que j no

so normais a maior parte -o e ento capitulam, capitulam muito mais facilmente. Pensam ento que tm que se suicidar, porque j ningum os compreende. o nosso triunfo. A maioria vai para o Cu, mas apesar disso, o nosso triunfo, porque... E - Continua em nome (...). A - No cumpriram a sua misso, deveriam ter continuado a viver. E - Continua em nome (...). A - No mundo de hoje h cruzes extremamente pesadas. Ela que o manda dizer (aponta para cima). Essas cruzes so muitas vezes mal suportadas. Cruzes visveis, como o cancro, defeitos fsicos ou outras enfermidades, so muitas vezes mais fceis de suportar que as angstias ou noites do esprito que muitas pessoas tm de agentar actualmente. Ela, l em cima (aponta para cima), manda dizer o que j uma vez transmitiu atravs duma alma privilegiada: Eu enviarei aos meus filhos sofrimentos to grandes e profundos como o mar.* Esses a quem foram destinadas cruzes to pesadas - alguns so escolhidos de h muito - no devem desesperar. E - Em nome da Santssima Trindade, do Pai, do Filho e do Esprito Santo, diz Akabor, o que a Santssima Virgem te manda transmitir! A - Estas cruzes que acabo de referir, so cruzes que parecem inteis e absurdas. Podem levar ao desespero. Muitas vezes, parecem impossveis de suportar, mas so essas as mais preciosas. Eu, Akabor, quero ainda acrescentar: Ela (aponta para o alto) quer gritar a todos esses que carregam uma Cruz: Coragem! No desanimeis! Na Cruz est a salvao, na Cruz est a vitria. A Cruz mais forte que a guerra. E - Continua em nome (...). * Trata-se aqui da mensagem de Marienfried, dada na Alemanha em 1945. Cfr. o livro A Paz de Maria das edies ACTIC, que apresenta essas Mensagens. O MODERNISMO A - O modernismo falso. preciso virar as costas ao modernismo. obra nossa, vem do inferno. Mesmo os Sacerdotes que difundem o modernismo nem sequer esto de acordo entre si. Ningum est de acordo. S este sinal vos deveria bastar. E - Continua, em nome da Imaculada Conceio! Diz a verdade, em nome (...). A - O Papa atormentado pelos seus Cardeais, pelos seus prprios Cardeais... est rodeado de lobos. E - Diz a verdade em nome (...). A - Se no fosse assim, poderia dizer mais, mas ele est como que paralisado. J no pode fazer muito; agora, j no pode fazer muito. Deveis rezar muito ao Esprito Santo, rezar agora e sempre ao Esprito Santo. Ento, compreendereis no mais profundo de vs mesmos o que preciso fazer. Acontea o que acontecer, no vacileis na vossa antiga f. Devo dizer que este Segundo Conclio do Vaticano no foi to bom como se pensa. Em parte, foi obra do inferno. E - Diz a verdade, em nome (...). A SANTA MISSA: POR MUITOS A - Sem dvida, que havia certas coisas que precisavam de ser mudadas, mas a maior parte, no. Acreditai-me! Na Liturgia no havia praticamente nada que necessitasse de ser mudado. Mesmo as leituras e o prprio Evangelho no deviam ser lidos em lnguas nacionais. Era bem melhor que a Santa Missa fosse celebrada em latim. Considerai por exemplo, a Consagrao; basta a Consagrao, tpico. Na Consagrao empregam-se as palavras: Isto o Meu Corpo que ser entregue por vs. e, em seguida, diz-se Este o Meu Sangue que ser derramado

por vs e por muitos. Foram estas as palavras de Cristo. E - No correcto dizer por todos? Diz a verdade, em nome (...) A - Claro que no! As tradues nem sempre so exactas e esse sobretudo o caso de por todos. No se deve e no se pode dizer por todos; deve dizer-se por muitos. Se o texto no est correcto, j no encerra a plenitude de graas. Claro que a Santa Missa continua a ser vlida, mas o canal de graas corre agora parcimoniosamente. E a Consagrao j no acarreta tantas graas como quando o Sacerdote a pronunciava convenientemente, de acordo com a Tradio Antiga e com a vontade de Deus. preciso dizer-se por vs e por muitos,* tal como Cristo disse. E - Ento no verdade que Cristo tenha derramado o Seu Sangue, por todos? Diz a verdade, em nome (...). A - No. Ele bem desejou derram-lO por todos, mas de facto ele no foi derramado por todos. E - Por que muitos O recusaram? Diz a verdade, em nome (...) A - Exactamente. Assim, Ele no derramou o Seu Sangue por todos, pois no O derramou por ns, os do inferno.** E - Diz a verdade, em nome (...). A - O novo ordinrio da Missa - os Bispos mudaram a Missa Tridentina - a nova Missa, no corresponde exactamente vontade d'Eles, l em cima (aponta para cima). E - Que isso de Missa Tridentina? a Antiga Missa prescrita pelo Papa So Pio V? Diz a verdade, em nome (...). A - a melhor que existe, a Missa-tipo, a verdadeira e a boa Missa (geme).*** E - Akabor, diz a verdade, em nome e sob as ordens da Santssima Virgem! Ns ordenamos-te que digas tudo o que Ela te encarregou de dizer! A - Tudo o que disse foi contra a minha vontade, mas a isso fui obrigado. Foi Ela, l em cima (aponta para cima) que me forou (rosna). E - Tens ainda alguma coisa a acrescentar, em nome (...). Fala, e intimamos-te a dizer a verdade! * Na Missa de Paulo VI, em Latim conservou-se a formula correcta. De facto, a se diz: Pro multi, ou seja por muitos. As tradues, inclusivamente a portuguesa, atraioaram o texto e puseram uma palavra inexistente: por todos. ** De certo Cristo teria resgatado os demnios, se isso tivesse sido possvel. No sendo esse o caso, evidente que o Seu Sangue no foi derramado pelos demnios. Em principio, a Redeno de Cristo destinava-se a todos os homens, mas na prtica estava limitada pela sua liberdade de recusa. Assim o Sangue de Cristo no aproveitou queles que O recusaram, deste modo e por sua culpa, foram condenados no inferno, onde partilham do destino irrevogvel dos demnios. *** A celebrao desta Missa de So Pio V foi autorizada pela Santa S num documento assinado por Joo Paulo II. O ECUMENISMO A - Na poca que atravessamos no se deve obedecer a Bispos modernistas. Vivemos na poca a que Cristo se referiu, dizendo: Surgiro muitos falsos cristos e falsos profetas (Mc.13-22). So eles os falsos profetas! J no se pode acreditar neles; em breve, j ningum os poder acreditar, porque ele... porque eles... aceitaram excessivas novidades. Ns estamos neles, ns, os l de baixo (aponta para baixo), que os incitamos. Muito tempo passmos em

deliberaes, para ver como destruir a Missa Catlica. J Catarina Emmerich, h mais de cem anos, dizia: Foi em Roma... Numa viso, ela viu Roma, o Vaticano. Viu o Vaticano rodeado por um fosso profundssimo, e do outro lado do fosso estavam os descrentes. No centro de Roma, no Vaticano, encontravam-se os Catlicos. Estes atiravam para esse fosso profundo os seus altares, as suas imagens, as suas relquias, quase tudo, at o fosso ficar quase cheio. Essa situao... esses tempos, vivem-los agora (grita com uma voz medonha). Ento, quando o fosso ficou cheio, os membros das outras religies puderam realmente atravess-lo. Atravessaram-no, olharam para dentro do Vaticano, e viram como os catlicos de hoje, a Missa moderna, pouco tinha para lhes oferecer. Abanaram a cabea, voltaram as costas e foram-se. E muitos de entre vs, catlicos, so suficientemente estpidos para ir ao encontro deles. Mas eles no do um passo na vossa direco. Quero ainda acrescentar mais qualquer coisa. E - Diz a verdade, em nome (...). A LITURGIA A - Na Missa Tridentina fazia-se o Sinal da Cruz trinta e trs vezes, mas agora faz-se muito menos vezes: duas, trs, quando tudo vai pelo melhor. E na ltima, na beno final, j no necessrio ajoelhar (grita e chora de desespero). Podereis imaginar como ns ajoelharamos ... como ns cairamos de joelhos, se porventura pudssemos? (geme e chora). E - correcto fazer o Sinal da Cruz trinta e trs vezes, durante a Santa Missa? Diz a verdade, em nome (...). A - No s correcto, como tambm obrigatrio. que assim ns no conseguiramos ficar, pois seriamos obrigados a fugir da Igreja. Mas, assim, ficamos. Devia tambm restabelecer-se a cerimnia da asperso. A asperso com gua benta obriganos a fugir e o mesmo se passa com o incenso. Era tambm preciso voltar a queimar-se incenso. Era bom que depois da Santa Missa se recitasse a Orao a S. Miguel Arcanjo, trs Ave-Marias e a Salve Rainha. E - Diz a verdade, diz o que tens a dizer, em nome (...). A - Os leigos no devem dar a Sagrada Comunho (d gritos horrveis), de modo nenhum!! Nem sequer as religiosas. Nunca! Pensais que Cristo teria confiado essa misso aos Apstolos, se as mulheres e os leigos tambm o pudessem fazer (geme)? Sou obrigado a dizer isto! Allida, ouviste Allida, ouviste o que me obrigaram a dizer? Allida, tu tambm podes falar! (O outro responde encolerizado: Fala tu!) E - J acabaste Akabor, em nome (...) disseste tudo, disseste toda verdade? A - Ela, l em cima (aponta para o alto), no permite que eu seja atormentado pelo velho (lcifer), porque eu sou obrigado a dizer estas coisas por vs e pela Igreja. Ela no o permite... e ainda bem! Mas isto no bom para os l debaixo (aponta para baixo), no bom para ns (grita e geme). E - Em nome da Santssima Virgem, continua. Tens ainda alguma coisa a dizer? Pelo poder dos Santos Tronos, teus antigos companheiros, tens alguma coisa a acrescentar? (Aps sete horas de orao e seis horas de exorcismo sem beber nem comer, algumas das pessoas presentes sentem-se fatigadas). A - Podeis ir-vos embora. Ficaremos contentes, se vos fordes. Ficaremos contentes. Ide-vos! E - Continua a falar! Em nome da Santssima Virgem fala! Diz o que Ela te ordena, em nome (...). A - Porque disse tudo isso, porque fui obrigado a diz-lo. Ela concede-me ainda uns momentos. Tens que recitar trs vezes: Santo, Santo, Santo.... (As pessoas presentes

recitam a orao). E - Em nome da Rosa Mstica..., Akabor, diz o que a Santssima Virgem te encarregou de dizer! A - Ela encarregou-me de dizer o que eu fui obrigado a dizer e o que disse. Tudo o que revelei, foi contra a minha vontade (chora despeitado). E - Em nome..., disseste tudo? A - Sim! EXPULSO DE AKABOR E - Ns te ordenamos agora, Akabor, em nome da Santssima Trindade, do Pai, do Filho e do Esprito Santo, da Santssima Virgem Maria, do Corao Imaculado de Maria, dos Santos Arcanjos, dos Coros Anglicos, que digas se nos revelastes tudo o que o Cu te tinha mandado dizer! Diz a verdade em nome do Preciosssimo Sangue! A - Se ele tivesse sido tambm derramado por ns, teramos sido homens. Mas ns no ramos homens. Se fossemos homens, no teramos sido to estpidos. No fundo, ainda tendes mais sorte que ns... A - Isso no possvel...! E - Akabor, vai-te em nome (...)! O teu discurso acabou, a tua misso est cumprida. Grita o teu nome e volta para o inferno! A - No sou obrigado a ir j. Ela ainda me permite um certo tempo. E - Tem que sair outro demnio contigo? A - No! Eu, Akabor, tenho de ir primeiro, mas tendes que rezar ainda sete Ave-Marias em honra das 7 Dores de Maria. sob as suas ordens (aponta para o alto) que eu as vou dizer: 1 - A primeira, pela sua dor na profecia de Simeo: Uma espada de dor te trespassara o corao. 2 - Depois, a fuga para o Egito, considerando as lgrimas e os tormentos que Ela ento sofreu. 3 - Perda do Menino Jesus no Templo: imaginemos a angstia que Ela padeceu, pois que Ele era o Filho de Deus. 4 - Ela encontra Jesus no caminho do Calvrio; a humilhao em que Ela viu o Seu Filho. 5 - A horrvel, a mais horrvel dor: na Crucificao e morte na Cruz. Quanto Ela no padeceu: lgrimas, angstias, desnimo. 6 - A descida da Cruz: Aquele Corpo horrivelmente desfigurado, que em conjunto levaram para o tmulo. Em que estado de esprito no ter Ela assistido a tudo isto. 7 - Finalmente, a deposio no tmulo. A Sua Dor imensa, a sua tristeza. Ela sofreu horrivelmente. (Terminadas as oraes, grita com uma voz cheia de dio): A - Agora, trs vezes:Santo, Santo, Santo,... (as pessoas presentes recitam-o E - Em nome da Santssima Trindade (...), em seu nome, deves agora voltar para sempre para o inferno, Akabor! A - (geme e grita com uma voz terrvel): Sim...! E - Em nome (...) grita o teu nome e vai-te para o inferno! Vai-te em nome dos teus antigos companheiros, os Santos Tronos que servem a Deus. Tu nunca serviste a Deus! A - (gemendo): Eu bem queria servir a Deus, mas lcifer no o quis. E - Tens que te ir agora. Ns, Sacerdotes, te ordenamos em nome da Santssima Trindade, do Pai, do Filho, e do Esprito Santo. Tens de te ir embora, em nome do Corao de Maria e em nome das Sete Dores de Maria. A - (grita como louco, cheio de desespero). E - Em nome (...) vai para o inferno! Grita o teu nome! A - A-KA-BOR (grita o nome chorando). A-KA-BOR!!

E - Vai para o inferno e no voltes mais, nunca mais, em nome (...). AL - Agora, Allida quem fala. E - Em nome da Santssima Trindade, ns te ordenamos, que nos diga Allida, se Akabor partiu. AL - Ele c j no est. Partiu. Lcifer e a sua pandilha vieram busc-lo.

2 EXORCISMO DE 14 DE AGOSTO DE 1975Contra: Judas Iscariotes (alma condenada)

J - Se eu a tivesse ento escutado! (aponta para cima). Ela estava perto de mim (geme com uma voz horrvel). E - Quem que estava perto de ti? Fala, em nome (...). J - Ela, l de cima (aponta para cima), mas eu repeli-a. E - Continua, Judas, diz o que tens a dizer em nome da Santssima Virgem! Diz a verdade e s a verdade! J - Eu sou o mais desesperado de todos (geme). DESCIDA DE JESUS AOS INFERNOS E - Judas, agora tens de ir-te! J - No! (geme). E - Em nome desta Rainha que tu recusaste, em nome de Nossa Senhora do Monte Carmelo tens que voltar, agora para o inferno! J - preciso que recitem todos os Mistrios Dolorosos e o Credo. (Quando rezavamos E desceu aos infernos). Judas exclamou: J - Ele desceu... l abaixo, Ele foi! E - Cristo foi ao Limbo? Diz a verdade, em nome (...). J - Ele desceu at ao inferno e no apenas at ao Limbo, onde as almas esperavam. E - Por que que Ele foi ao inferno? Diz a verdade, em nome (...). J - Para mostrar que tambm morreu por ns.* Isso foi terrvel para ns. Ele foi ao reino da morte, mas foi tambm ao inferno... realmente ao inferno. Foi preciso que Miguel e os Anjos nos encandeassem para impedir que nos precipitssemos sobre Ele (aponta para o alto e resmunga). Eu no gosto de falar nisto, nem sequer de o ouvir, fui culpado da traio a Cristo. necessrio que canteis: Vejo-te Jesus, silencioso... e: Como me arrependo dos meus pecados. estas duas estrofes e em seguida uma estrofe do cntico Stabat Mater: A Me de Cristo, de p, junto a Cruz. (As pessoas presentes entoam os cnticos). J - (Durante os cnticos, solta gritos horrveis de desespero): Se me tivesse arrependido! Se me tivesse arrependido! * Jesus morreu por todos os homens. Judas, uma alma condenada, que est a falar e no um demnio, como no caso anterior de Akabor. LUTA CONTRA JUDAS

E - Judas Iscariotes, ns, Sacerdotes, ordenamos-te, em nome da Santssima Trindade, que voltes para o inferno! J - No..., no quero ir (geme). Estou muito bem nesta mulher. Em grande parte, ela obrigada a participar do meu desespero. E - Judas, em nome (...) afasta-te dela, vai para o inferno, para a condenao eterna, onde o teu lugar, em nome (...). J - Mas eu no quero. E - Sai Judas Iscariotes, em nome da Me de Deus! J - Ela (aponta para cima), ainda agora teria piedade de mim, se pudesse. Ela amou-me, ela amou-me! Sabeis o que isso significa? (geme angustiado). E - Grita o teu nome, Judas Iscariotes, e vai-te em nome (...). J - Eu sei que Ela me amou (murmura penosamente). E - Tu no quiseste, tu no lhe obedeceste. Ela queria salvar-te para a eternidade, para o Cu. Ela desejou o melhor para ti. Agora vai-te, em nome de Nossa Senhora de Ftima! J - No! (Grita cheio de desespero). E - Judas Iscariotes, grita o teu nome e vai-te. Vai-te agora, para o inferno, em nome do Salvador Crucificado, que tu traste, em nome dos seus sofrimentos, em nome da sua Agonia no Jardim das Oliveiras. J - preciso recitar trs vezes: Santo, Santo, Santo.... (As pessoas presentes recitam-no e cantam: Abenoa Maria!) Enquanto isso, Judas grita com uma voz terrvel: No! No! E - Ns te ordenamos em nome da Santssima Trindade (...)! (Judas arranca a estola do Padre). J - No! (com uma voz terrvel). E - Em nome da Santa Padroeira desta mulher, vai-te agora, Judas Iscariotes! J - Tendes que pr todas as relquias na mesa. Ningum me obriga a ir-me to facilmente! Eu sou o ... (solta um gemido terrvel) E - Em nome dos cruis sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo (...)! J - Eu no quero ir-me embora, no quero! Deixai-me; deixai-me (horrveis uivos). E - Nossa Senhora da grande Vitria quem te ordena! J - Se eu a tivesse escutado! E - Ns te ordenamos em nome da Santssima Virgem, da Igreja Catlica ... J - Isso no serve de nada (grunhe com uma voz cavernosa). E - Em nome da Santssima Trindade (...)! A REALIDADE DO INFERNO J - Se eu no tivesse perdido a esperana! O inferno horrvel! Se eu no tivesse perdido a esperana! (gritos de desespero, que metem medo). E - A Santssima Virgem ordena-te que te vs embora, em nome do Crucificado, em nome do Preciossssimo Sangue! J - Deixai-me ficar mais uns momentos nesta mulher! E - No! Sai, em nome de todos os Santos Apstolos, em nome (...). J - No quero. No. No... (berra com uma voz cheia de dio)..., mas eles chegaro em breve (refere-se aos espritos infernais). E - Vai-te agora, Judas Iscariotes, em nome de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Ela te ordena que vs para o inferno, para a condenao eterna! J - (os seus gritos prolongados comovem): No, no!... (geme com voz terrvel e emite sons de desespero). E - Em nome das Sete Dores de Maria, em nome da Santssima Trindade... vai-te para o

inferno! J - Mas eu no quero, no quero! (berra horrivelmente). E - Em nome da Santssima Trindade, da Imaculada Conceio, Me de Deus, ns te ordenamos que voltes para junto de lcifer! J - (Com voz arrastada e lastimosa): No! (O seu grito horrvel e desesperado). No, no! Eles tambm no me querem no inferno. (De repente, Judas grita com desespero): lcifer socorro! (os Sacerdotes recitam um novo exorcismo e duas ladainhas). E - Em nome da Santssima Trindade, ns te ordenamos, que vs para o inferno por toda a eternidade! J - espritos infernais ajudai-me! Ajudai-me para que eu no seja obrigado a ir-me embora! Despacha-te, Akabor! Ajuda-me ... Oh, oh, despachai-vos! (geme queixoso). E - Judas Iscariotes, vai-te em nome (...). J - Lcifer, tu que me mandaste, tens portanto que me ajudar! E - Ns te ordenamos, Judas Iscariotes, em nome (...). J - (grita desesperado): Eles vm... vo chegar em breve... Sabeis como os temo, sabeis? (refere-se a lcifer e aos seus ajudantes). E - Ns, Sacerdotes da Igreja Catlica, ns ordenamos-te, em nome da Santssima Trindade, da Santa Cruz, da Imaculada Virgem Maria, Me de Deus (...) vai-te Judas Iscariotes! (Nesta altura os Sacerdotes recitam trs vezes: Santo, Santo, Santo... e o Glria ao Pai. Neste momento, Judas, pela boca da possessa, fala com voz de homem). J - No! Oh, oh (geme)... Se ns a pudssemos matar j! Como gostaramos de o fazer. J h muito que decidimos que ela devia ser morta (refere-se possessa). E - Ns te ordenamos, em nome da Santssima Trindade, que no a mates. Afasta-te agora, afasta-te em nome (...) e especialmente So Miguel! J - No, Miguel, tu no deves... (uiva como um animal e solta gemidos horrveis). Eles a vm... Eles vm!... E - Em nome da Santssima Trindade... Grita o teu nome, Judas Iscariotes, e vai-te! J - Eu... eles a vm! Eu... Judas... Iscariotes!... Eu... Judas Iscariotes, tenho que ir, tenho que ir! Tenho que ir... tenho, tenho, tenho!... Eles a vm... Eles a esto! (uiva e grita com uma voz medonha). Esto aqui os espritos malignos! (chora)... Lcifer, lcifer! Vai-te embora lcifer!... Tenho medo de ti, vai-te embora! (grita com uma voz horrvel). E - Vai-te, agora, Judas Iscariotes, em nome... J - Ele vem... ele vem...! E - Em nome da Santssima Virgem, vai para o inferno, para sempre, e nunca mais voltes! J - Eles a vm... Eles a esto... (grita e geme horrivelmente). Tenho que ir! Eles recebem-me! E - Em nome do Pai, do Filho, e do Esprito Santo, grita o teu nome e parte! J - J o gritei. Eu, Judas Iscariotes, tenho... de ir-me embora. Judas Iscariotes! (ouvem-se quinze gritos prolongados, horrveis, capazes de fender a alma)... No, no, no... No quero ir embora! E - Ns te ordenamos, em nome da Igreja Catlica, em nome da Santssima Trindade (...). O INFERNO MAIS HORRVEL DO QUE SE PENSA J - Oh, este desespero! Este desespero horrvel! horrvel! No podeis imaginar como o inferno cruel. No fazeis a mnima idia de como medonho l embaixo! No sabeis como ! E - A culpa foi tua. Vai-te, Judas Iscariotes, em nome (...). J - (grita e suspira): Tenho um lugar horrvel! Um canto horrvel, l embaixo. Oh ... oh! Dizei a todos que tenho um canto horrvel!... Vivei honestamente! Vivei honestamente!...

pavoroso!... Por amor ao Cu fazei tudo para alcanar o Cu, mesmo que para isso seja preciso ser torturado por instrumentos de suplcio durante mil anos (grita). Escutai, devo dizer ainda isto: se tivsseis que passar mil anos de suplcio, agentai, agentai! O inferno terrvel, terrvel! Ningum sabe como o inferno horrvel. muito mais atroz do que pensais... medonho!... pavoroso! (Judas pronuncia todas estas palavras com uma voz que faz tremer, entre cortada, de um desespero indiscutvel). E - Em nome de Jesus disseste tudo agora? J - Tenho ainda que acrescentar uma coisa, mas prefiriria no o fazer: h tantas pessoas... que j no crem no inferno... mas... mas... (ameaador)... ele existe! O inferno existe. horrvel! E - Sim, o inferno existe.* Diz s a verdade, em nome (...). J - Oh... ele existe... o inferno! medonho! Tenho que me ir em breve, mas tenho que dizer ainda isto (grita e gane como um animal). E - Mas, agora, preciso que te vs embora. Em nome (...) sai desta mulher! J - O inferno muito mais medonho do que se pensa... O inferno muito mais horrvel do que se pensa...! O inferno muito mais horrvel do que se pensa...! (os seus gritos so de ensurdecer). E - Fala, em nome (...)! J - (Grita e geme): Oh!... se eu pudesse ainda voltar atrs... se eu pudesse ainda voltar atrs!... Oh... Oh! (chora dum modo inexprimvel). E - Sai desta mulher, sai, em nome (...)! J - Oh! Eu no quero ir l para baixo. Tende piedade... Deixai-me continuar nesta mulher! E - No! No! Em nome (...) vai-te embora! J - (geme): estava bem melhor nela. que assim ela teria que carregar com grande parte do meu desespero. Deixai-me ainda ficar nesta mulher... horrvel para mim. para mim horrvel estar no inferno (geme com voz ofegante). Oh! Deixai-me ficar ainda nesta mulher! E - No! Em nome (...). J - Ela ainda pode agentar-me (com um imenso desespero). Ela pode muito bem agentarme. E - Sai dela, em nome (...). J - Que pensais!... L em baixo muito mais horrvel!... Oh! Oh!! (geme). Dizei isto... dizei isto a todos os jovens, a todos os herticos, absolutamente a todos: o inferno existe. (a voz penetrante, capaz de causar calafrios). Oh! (grita), lixadamente horrvel! Se tivesse escutado a Santssima Virgem e no tivesse passado a corda volta do pescoo! Se tivesse mantido a esperana. Se no a tivesse perdido (fala com uma voz desesperada...) Mas todos dizem isso, todos os condenados dizem o mesmo quando chegam l abaixo. Mas, ento, j demasiado tarde. S acreditam quando j demasiado tarde. E - Vai-te, em nome da Santssima Trindade, em nome de todos os Santos Anjos e Arcanjos e do Arcanjo S. Miguel! J - E Miguel terrvel para ns. Miguel terrvel! (grita com uma voz odiosa). E - Vai-te, em nome do Santo Cura d'Ars, em nome de todos os Santos exorcistas e em nome da Igreja Catlica! J - (grita): JU-DAS IS-CA-RI-O-TES! Tenho que partir! (solta rugido terrvel). E - Agora, vai-te Judas Iscariotes, em nome da Santssima Trindade, volta para o inferno para sempre, volta para a condenao eterna! J - Eles a vm, a vm (geme e chora cheio de desespero). Eles a esto... Adeus, adeus, felizes homens... Felizes! Vou-me embora... porque a isso me obrigam. (chora e lana rugidos de fender a alma). E - Ns te ordenamos, em nome (...) vai para o inferno! J - (ruge desesperado como um leo): Vou! JU-DAS IS-CA-RI-O-TES! E - Sai e vai para o inferno, em nome (...)

J - (lana gritos penetrantes, ofegantes, desesperados, de repente, aponta para cima com o dedo, e diz): Ela ainda me concede um curto espao de tempo. A sua misso (da possessa) ainda no est acabada.

* A existncia do inferno um dogma da Igreja definido no IV Conclio de Latro (1215) e explicado em muitos documentos do Magistrio.

3 NOVO EXORCISMO DE 17 DE AGOSTO DE 1975E - Quando que sais? Fala Judas! Fala agora, em nome da Santssima Trindade, do Pai, do Filho e do Esprito Santo! J - Eu era Apstolo (fala com uma voz sombria, rouca, como voz de homem). E - Em nome de Jesus, continua! J - Fui um traidor. E - Continua... ns j o sabemos... em nome de Jesus! J - Hoje, tambm h traidores entre os Bispos, com uma nica diferena: eu tra abertamente e eles podem camuflar-se. E - Isso verdade? Em nome (...)! J - Sim! E - No ests a mentir? Em nome (...)! J - No! Pensas que digo isto de boa vontade? E - Obrigaram-te a diz-lo? Em nome (...), diz a verdade! J - Sim. E - Em nome de quem? J - No d'Ele, nesse maldito (aponta para cima)... Infelizmente! E - Quando que te vais embora? Diz a verdade, em nome da Santssima Trindade! J - Tenho ainda algumas coisas a revelar. E - Ento fala agora. Diz tudo o que tens a dizer, em nome de Jesus! J - Entre os Bispos de hoje h quem seja to traidor como eu. Se no so... E - Nem todos. Diz a verdade, em nome (...).! J - Nem todos, mas muitos. mais fcil cair nas suas malhas do que nas minhas. E - Continua, Judas, diz o que tens a dizer, em nome (...)! BISPOS NO MAU CAMINHO J - Devo dizer que, actualmente, h muitos Bispos que j no se encontram no bom caminho. A esses no necessrio obedecer. A obedincia tem muita importncia. Mesmo no Cu, a obedincia est escrita em maisculas. Mas agora, chegou o tempo dos lobos devoradores. E - Continua Judas, em nome (...). J - Qual o cordeiro que se atira para as goelas do lobo? No se deve obedecer a lobos. E - Em nome de Jesus, continua, continua, em nome (...) em nome dos Santos cujas relquias esto sobre a tua fronte, que no foram traidores, continua! J - Qualquer homem foge quando o lobo chega. Agora, o tempo dos lobos! Muitos Bispos transformaram-se em lobos devoradores, que j nem sabem o que dizem; a esses, no se deve

obedecer. O prprio Cu j no exige obedincia nestes casos. E - Judas, em nome da Santssima Virgem, continua! J - S se deve confiar no Papa. E - Continua agora em nome de Jesus! J - O Papa Paulo VI, no pode mandar publicar os seus documentos, porque sero desmentidos e falsificados. E - Continua a falar, em nome (...). J - Deve rezar-se diariamente ao Esprito Santo, de contrrio corre-se o perigo de cair no fosso ou nas goelas dos lobos. E - Continua, Judas Iscariotes, em nome de Jesus! Que que tens ainda a acrescentar, relativamente ao Papa? Diz o que tens a dizer, da parte do Cu! S queremos saber o que o Cu e a Me de Cu querem que digas! J - Pensas que direi outras coisas! Pensas que me agrada revelar isto? E - Fala, em nome de Jesus, diz apenas a verdade, que o Cu e a Me do Cu querem que digas! ECNE EST NO BOM CAMINHO J - Ecne triunfar. E - Que que disseste? Repete Judas Iscariotes! De quem que ests a falar? Em nome de Jesus, diz a verdade e s a verdade! J - Aps um longo combate, Ecne triunfar. E - Fala em nome de Jesus! J - Ecne encontra-se no nico bom caminho. E - Isso corresponde verdade? o Cu que diz? Fala em nome de Jesus. J - Ao referir que est no bom caminho, isso no significa que no haja mais ningum no bom caminho; mas o caminho que Ecne segue o nico bom. isso que queremos dizer: no h muitos caminhos que sejam bons, mas h muitas pessoas que esto no bom caminho. Ecne est no caminho certo, e muitas pessoas que no conhecem Ecne, mas que procuram a verdade, tambm o esto. E - Continua, em nome (...) diz o que tens a dizer! J - Monsenhor Lefbvre ter ainda de sofrer, mas ele bom. E - A Liturgia que ele segue boa? Diz a verdade, em nome de Jesus! J -A Liturgia que ele segue a nica boa. E - Em nome de Jesus, isso verdade? J - a pura verdade. E - Em nome da Santssima Trindade, mentiste? J - No! a pura verdade. E - Donde que ela vm? Quem te ordenou que dissesses isto? Fala, em nome (...). J - Foi Ela (aponta para cima) que o disse: So Eles, l em cima, que o dizem. A verdade vem do alto. Eles, l em cima, no gostam da nova Liturgia. No era preciso modificar o antigo Missal... Digo isto bem contra minha vontade (geme e grita). Nos dias de hoje j no h a obrigao de obedecer a todos os Bispos. E - Ainda h Bispos bons? Em nome de (...) diz s a verdade! J - Ainda h Bispos a quem se pode obedecer, mas no a todos! Akabor j falou desse assunto (geme e quase no consegue respirar).

4

EXORCISMOS DE 31 DE AGOSTO DE 1975E - Judas Iscariotes, ns, Sacerdotes, ordenamos-te, em nome da Santssima Trindade (...) diznos: sois realmente obrigados a partir? Diz a verdade, s a verdade em nome (...). Pelo poder de todas estas invocaes deves dizer a verdade e s a verdade, e tambm em nome das sagradas relquias que esto sobre a tua fronte. J - Tenho que dizer, tenho que dizer! Em certa medida, fao parte dos demnios. a eles que estou agregado. Eu tinha uma posio elevada, tinha uma posio elevada, era Bispo. E - Continua! Diz o que tens a dizer, em nome (...)! J - Eu ocupo uma posio superior em relao s outras almas condenadas. J aqui disse que me deram um canto horrivelmente obscuro no inferno. Como eu invejo... os outros condenados humanos! Os outros... em comparao comigo, esto bem. Eu tenho um canto sujo. E - Continua! Diz o que tens a dizer, em nome (...)! J - Ela (aponta para cima) bem me avisou. Ela avisou-me. E eu que no lhe dei ouvidos, eu que no lhe dei ouvidos (lana gemidos medonhos). E - Continua! Diz a verdade, diz o que tens a dizer, em nome da Santssima Virgem! J - Se eu a tivesse escutado! Seja como for, desprezei-a. Eu no gostava d'Ela! Eu no gostava dessa... E - Continua a dizer a verdade, em nome da Santssima Virgem! Diz a verdade Judas, diz o que tens a dizer da sua parte! J - Para falar a verdade, desde o princpio, no me juntei a eles s por causa de Jesus. Eu sonhava com o poder e a realeza, e como nada disso se realizou, fiquei desiludido! E - Continua a falar. Diz o que a Virgem Santssima, Me de Deus, quer que digas, sobre a Igreja. Diz o que tens a dizer, toda a verdade, em nome (...)! A SITUAO NA IGREJA CATLICA J - A Igreja Catlica encontra-se numa situao grave. Se Eles l em cima (aponta para cima) no interviessem, no poderia salvar-se. Mas preciso que estas palavras se cumpram: Eu estarei convosco todos os dias, at o fim do mundo (Mt. 28, 20). Haver uma depurao total, uma depurao terrvel, que no nos agrada, ouvis? E - Continua! Diz a verdade em nome (...)! J - A nossa aco no mundo, especialmente nos ltimos tempos, atingiu uma intensidade nunca vista. E - Continua! Diz a verdade em nome (...) ! J - Pelo menos, desde h mil anos. E - Continua! Diz a verdade e s a verdade! Em nome das Santssima Virgem diz a verdade sobre a Igreja! SITUAO DO PAPA PAULO VI J - O Papa, o Papa... um mrtir. De certo modo poder-se-ia dizer que jaz por terra, que deseja morrer. No deseja morrer na situao em que se encontra. Tortura-o o pensamento de que o que diz no publicado no mundo, e precisamente aquilo que ele no queria, que publicado pelos seus Cardeais. Em todo o caso, muitos Cardeais, no todos, l continuam. O Papa tem imensa dificuldade em actuar. Est numa situao muito pior que uma verdadeira priso. Ns, ns agitamo-nos, fazemos tudo o que podemos. Alis, j fizemos muito. E - Continua, diz a verdade, em nome (...) e s a verdade!

J - Privaram-no da sua liberdade... e assim pouco pode fazer. por isso que falamos dele como um rptil, s capaz de rastejar, e que j no tem uma palavra a dizer, nem direita, nem esquerda, nem frente, nem atrs. So os outros que o fazem, os falsos, os que gostariam de v-lo desaparecer. E - Continua, diz a verdade, toda a verdade e s a verdade, da parte da Santssima Virgem! Continua a dizer o que tens a dizer da parte do Cu! UM GRANDE PAPA J - preciso rezar pelo Papa. Ele sofre mais do que um mrtir. Preferiria ser apedrejado como Santo Estevo. um grande Papa, apesar de estar forado ao silncio. Carrega uma cruz. Poucos so os que atingem a sua altura, embora passe por pequeno e impotente. A princpio cometeu alguns erros, mas h muito que os reconheceu. Agora, porm, tem os ps e as mos atados e at a lngua. Ele clama ao Cu que queria restaurar a Ordem, deseja-o, mas os seus ps e as suas mos esto atados. J nada pode fazer. E - Diz a verdade, em nome (...)! O PRPRIO DEUS INTERVIR J - Fazem dele o que querem. So lobos que uivam segundo o vento que sopra... O que eles querem... quere-o o povo moderno... a massa. assim que se tornam populares. Pouco tempo depois, os bons Padres tradicionalistas, que antes nunca tinham posto em dvida o pensamento do Papa, so induzidos em erro. Mas, o que acontece, que agora os pensamentos do Papa j no so os seus. Nesta poca de terrvel confuso, o Papa j no pode fazer praticamente nada. Agora, preciso que o prprio Deus intervenha... e Ele intervir, dentro de pouco tempo, em breve. E - Que significado tem em breve? Dentro de alguns anos? Diz em nome (...) toda verdade! J - No, isso no. Esse momento est mais prximo, mais prximo do que pensais. E - Diz a verdade, em nome da Santssima Virgem, sobre a Igreja e sobre o Papa! Continua a dizer o que tens a dizer, mas s a verdade! J - O mais doloroso para o Papa verificar como mesmo os Sacerdotes Tradicionalistas duvidam do seu pensamento, da sua vontade. Ele j no pode fazer. Rodeiam-no de subtilezas. Mesmo que ele quisesse publicar alguma coisa, isso nunca chegaria a sair porque controlam tudo. E - Por que que o Papa no fala nas audincias, nas audincias pblicas? A poderia falar livremente. J - Muitas vezes j nem sequer o pode fazer, j no pode. Muitas vezes mal sabe o que est a dizer. assim que, ento, se do esses erros e confuses horrveis. um pobre Papa. A Virgem Santssima e Cristo tm pena dele. Mas preciso que ele viva o seu martrio. H muito que ele prefiriria ser morto pelos seus prprios Cardeais a viver assim! Sabe que todos esto contra ele. Sente-o, ele dotado de uma grande sensibilidade. Tem os nervos muito sensveis. No um Papa enrgico, mas nesta altura tambm no seria preciso um Papa enrgico. H muito que o teriam derrubado. E - Continua a falar a verdade, em nome da Santssima Virgem. Em nome (...) ns te proibimos de mentir! J - Fazia parte dos planos de Deus a eleio de um Papa humilde, submisso, abnegado, agora que as coisas esto assim. preciso que se cumpram as Escrituras. Por isso que era preciso que viesse agora o Papa Paulo VI. Ele foi realmente o escolhido. S Eles (aponta para o alto) tm compaixo dele. Mas esta situao no se ir manter durante muito tempo.* O seu martrio em breve ter fim. Mas, para ele, j dura h muito tempo. que para ele os dias so

como semanas, como meses. preciso rezar por ele, rezar muito mais. -lhe imensamente penoso ver como a Igreja descarrila e como tudo fica sem consistncia. Podeis ter a certeza de que ele prefiriria que tudo se fizesse segundo o antigo estilo. Ele desejaria que este Conclio nunca tivesse sido convocado. Ele bem se apercebe que tem conseqncias terrveis, devastadoras, catastrficas, que j no podero ser eliminadas. Nem a orao poder deter os seus efeitos funestos. E - Continua, diz o que tens a dizer da parte da Santssima Virgem, sobre a Igreja e o Santo Padre! J - Era preciso dizer a todos os Bispos que o Papa influenciado. Mas eles no acreditaro, porque tambm eles esto cegos. De que lhes serve a erudio e a inteligncia, se esto cegos e no crem. Neste aspecto, ns sabemos ainda mais, sabemos ainda mais que os Bispos. E - Diz a verdade e s a verdade, em nome da Santssima Virgem! J - Eles temem-se mutuamente e tm medo do povo: tm medo de serem rejeitados. Por isso querem danar ao som do violo do povo, mesmo que ele toque notas falsas. E - Continua: diz a verdade em nome da Santssima Virgem! J - E este violo est de tal modo desafinado que, em breve, j no se poder tirar das suas cordas qualquer som. E a isto que se pretende chamar Igreja! Compre-endeis? Isto, quer ainda chamar-se Igreja! Uma Igreja maldita, perversa, confusa. Ser isto uma Igreja... que em breve ningum ousar, nem dever, chamar Igreja!** E - A frase que disseste uma Igreja maldita, no da Santssima Virgem! J - No, essa frase nossa. E - Diz a verdade e s o que a Santssima Virgem quer! J - Apesar de tudo, a verdade. E decerto modo Ela que quer que eu diga. E - Fala em nome da Santssima Virgem e diz somente a verdade, toda a verdade! J - Chegamos a um ponto em que, em breve, at as seitas sero melhores que o vosso catolicismo. As seitas, em breve, estaro em melhor posio, pois no possuem a cincia e no so guiadas pelo Esprito Santo, como a Igreja sempre foi. Elas dizem que o Esprito Santo, mas na realidade o que elas propagandeiam pelo mundo so as suas prprias idias, da forma que mais lhes agrada. H ainda alguns que no querem difundir este gnero de catolicismo; esses gostariam que as coisas se orientassem pela tradio. Eles bem o desejariam, mas so demasiado covardes. A sua covardia de bradar aos Cus (aponta para cima)! E - Continua a dizer a verdade, em nome (...)! J - Se rezassem muito, alguns ainda compreenderiam, mas para muitos j demasiado tarde. Como o Cu, a Santssima Virgem e o Santo Padre o lamentam! Os trs, Cristo, Santssima Virgem e o Santo Padre, esto de acordo. S eles que esto de acordo. Os Cardeais (pelo menos muitos) no esto. O seu modo de agir e proceder contrrio vontade d'Eles l em cima (aponta para cima) e contrrio vontade do Papa. O Papa encontrase numa situao terrvel, terrvel! E - Continua a dizer a verdade, em nome da Santssima Virgem! Diz tudo o que tens a dizer, em nome (...)! * Paulo VI morre em 1978, trs anos depois deste aviso, com 81 anos. ** Em vez de uma Igreja de Deus, Divina, ficar-se-ia com uma igreja humana, dos homens e para os homens. Se tal se concretizasse, j no se poderia falar em igreja. SER O PRPRIO DEUS A DERRUBAR O MODERNISMO J - Ns tememos o Papa, embora no fundo no o devssemos temer assim, pois agora o seu Vaticano dirigido pelos Cardeais. O Papa sofre continuamente, e assim pode salvar mais

almas e fazer mais do que ns desejaramos. E - Diz a verdade, da parte da Santssima Virgem, e s a verdade toda a verdade! Continua! J - Chegaremos a um ponto que o prprio Deus ser obrigado a destruir tudo, a destruir o modernismo. E recomear-se- no ponto onde se ficou, no que era antigo, tradicional, no que correspondia verdade e que do agrado dos l de cima (aponta para cima) e no no que foi criado pelos homens. E - Continua, diz a verdade da parte da Santssima Virgem e s a verdade... J - Se o Papa no estivesse seqestrado e constantemente vigiado, direita, esquerda e dos lados, poderia ainda continuar a governar, fazer com que as suas palavras fossem ouvidas. Mas nestes ltimos meses as coisas pioraram. Praticamente nada chegou ao conhecimento pblico e o que poderia ter sado, foi imediatamente desmentido, manipulado, mudado... at falsificado. Foi falsificado. Meio algum, por pior que seja, os impede (aos Cardeais) de alcanar o que tm na cabea. Nada lhes parece ordinrio, porque estamos no fim dos tempos. No estivssemos ns ao leme e no tivssemos os Cardeais sob o nosso poder, decerto eles saberiam fazer melhor. Mas porque agitamos tanto os espritos e temos tantos adeptos da magia negra a fazer das suas, temos os Cardeais, neste momento, totalmente sob o nosso domnio. O melhor que tendes a fazer, rezar muito ao Esprito Santo. Alis, tudo isto j foi dito por mim e por Akabor, a propsito da obedincia. Fui eu, Judas, que disse: agora j no obrigado a obedecer. A OBEDINCIA NA IGREJA E - Diz a verdade sobre a Igreja, continua, em nome (...). Tu no tens o direito de mentir, em nome (...)! J - divertido: a obedincia jamais foi elevada to alto, como actualmente. De repente, a obedincia ficou na moda (ri sarcstico). E - Diz a verdade, somente a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - Subitamente, todos apelam obedincia, agora, que ela fcil! E - Diz a verdade Judas Iscariotes, no aquilo que te apetece, em nome (...)! J - Isto vem l de cima. Ns somos obrigados a dizer a maldita verdade. Agora, que muito fcil - para aqueles que tm a mentalidade moderna, que gostam de ter muito dinheiro e tudo o mais - a obedincia veio de sbito baila como bala de canho! Antigamente, no tinha de modo nenhum a actualidade que agora subitamente adquiriu! E - Diz a verdade da parte da Santssima Virgem e s a verdade! J - Isso agrada-nos. O que preciso que continuem assim. Mas a Eles l em cima, isso no agrada. Os Seus planos so outros e, no fundo, seriam outros, mas preciso que o Evangelho se cumpra. Todos os Seus planos tm de se realizar, mesmo no meio de grandes catstrofes, mesmo no meio das maiores confuses e conflitos dos povos. E - Diz a verdade! Continua a dizer a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - Todos se apiam no Bispo, mas os Bispos no podem apoiar-se no Papa, pois nada vem do Papa. Creio que vou terminar. E - Diz a verdade, toda a verdade, da parte da Santssima Virgem, diz o que Ela nos quer transmitir por teu intermdio, Judas Iscariotes! Continua a falar, diz tudo o que tens a dizer e s a verdade da parte da Santssima Virgem! OS RITOS LITRGICOS J - Em 14 de Agosto, Akabor, teve que falar do Aspergesme, que deveria ser reintroduzido no princpio da Missa. verdade, verdade! Assim somos obrigados a fugir da Igreja.

E - Diz a verdade, Judas Iscariotes, diz a verdade da parte da Santssima Virgem! J - Se no se fizer, permaneceremos l dentro. O Sacerdote deveria, como era uso antigamente, aspergir os fiis com o hissope, de uma ponta a outra da Igreja, e isso obrigarnos-ia a fugir, a fugir tambm do povo, das pessoas. E - Diz a verdade, da parte da Santssima Virgem, toda a verdade e s a verdade! J - Ns tambm procuramos perturbar as pessoas. Quando o Sacerdote, com o hissope, asperge de uma ponta a outra da Igreja, ento as pessoas podem rezar melhor. Este rito expulsa tambm as idias e os poderes da magia negra. E - Da parte da Santssima Virgem, diz a verdade! J - A cerimnia do Aspergesme, os trinta e trs Sinais da Cruz, a Tripla formula Senhor eu no sou digno, e, no fim da Missa, a orao a So Miguel Arcanjo, as trs Ave-Marias e a Salve Rainha, deveriam ser restabelecidos. A sua supresso foi obra nossa e, em certa medida, obra daqueles que esto em nosso poder. E - Continua a dizer a verdade, da parte da Santssima Virgem! MISSA TRIDENTINA OU MISSA NOVA? J - Alm disso, Eles l em cima, (aponta para cima) gostam mais da Missa Tridentina que da Missa em alemo e da nova Missa, porque nem tudo pode ser traduzido dum modo absolutamente exacto. E - Referes-te Missa Tridentina, em Latim? Diz a verdade, diz a verdade Judas Iscariotes, s a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - Os textos so difceis de traduzir em alemo.* assim que aparecem essas palavras inexactas, que tiram muitas graas Missa. Tudo o que no exactamente pronunciado como Cristo o quer, obtm menos graas. Especialmente no que se refere Consagrao. As palavras da Consagrao tm que ser pronunciadas duma maneira perfeitamente exacta. No se pode mudar uma slaba. preciso que tudo seja de uma extrema exatido e rigor. Sabeis como l em baixo est tudo perfeitamente regulado? Nem sequer na Igreja Catlica, agora, se consegue ter uma regulamentao como a nossa. E - Diz a verdade, da parte da Santssima Virgem e s a verdade! Continua! * O Latim, como lngua morta, no falada, que j no evolui, pe um freio considervel, devido a sua rigidez, s interpretaes fantasistas ou s tradues falaciosas, como as que freqentemente se encontram nos textos em lnguas vulgares. Os demnios j se tinham referido concretamente traduo errada da formula da Consagrao. Cfr. pp. 26. AS FESTAS CATLICAS J - As festas... as festas catlicas! Tudo est mudado e desorganizado; mudaram-se as datas e as pessoas j no compreendem nada. Antigamente, as pessoas podiam pensar com antecedncia: Agora, vem esta ou aquela festa... e agora... (ri ironicamente). E - Diz a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - Agora, as pessoas j nem sequer sabem quando estas festas se realizam, nem em que data so fixadas. Isto muito vantajoso para ns e uma perda insensata para os outros, porque havia festas para as quais as pessoas se comeavam a preparar com algumas semanas de antecedncia. Agora, j no o podem fazer, ou s muito raramente o fazem, porque j no tm as datas das festas presentes na memria; em cada calendrio figura uma data diferente. Como que quereis que se preparem? As pessoas no podem ir ter com os Bispos ou com os Sacerdotes Igreja e festejar determinada festa a, em tal data e de tal maneira e, depois, em

casa, sozinhos, celebrarem a festa na antiga data. E - Diz a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - No entanto, acreditai-me, mesmo no inferno, so as antigas festas que esto em vigor. Esto em vigor, bem mais em vigor que no vosso mundo. Decerto j vos apercebestes disso com a festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo. TODOS OS SANTOS, FIIS DEFUNTOS, ALMAS DO PURGATRIO J - Era preciso repor todas as festas no seu devido lugar. Ento, essa dos fiis defuntos, tem tambm que se lhe diga! E - Diz a verdade da parte da Santssima Virgem! J - As almas do Purgatrio encontram-se numa situao terrivelmente desvantajosa. Antigamente ia-se ao cemitrio. Cada orao que se fazia, obtinha uma indulgncia; deste modo, uma alma podia ir imediatamente para o Cu. Agora isso j no acontece, ou melhor, as pessoas j no so encorajadas nesse sentido. Isso foi suprimido pelo Clero, que afirma que essas indulgncias j no tm valor, que s uma vlida, a do dia de Todos os Santos. Que ho-de fazer as almas do Purgatrio s com uma nica indulgncia? Ah! Antigamente libertavam-se milhares e milhares de almas, deveramos dizer, milhes... e agora? Agora, encontram-se perante uma terrvel perda! Elas gritam por socorro e ningum lhes acode. Aproxima-se o dia dessa festa. Era preciso esclarecer todas as pessoas a este respeito, mas elas no acreditariam. (ri maldoso com satisfao) E - Diz a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - E no fundo era uma coisa to simples! Bastava ir ao cemitrio, lanar um pouco de gua benta, dizendo uma vez: Dai-lhe Senhor, o eterno descanso..., e, s vezes um Pai-Nosso ou outra orao, conforme o que ocorresse ao esprito de cada um. Sempre que procediam assim, com reta inteno, ento, por cada orao, era realmente liberta uma alma. Agora, mesmo os bons, que ainda acreditam nisso, so induzidos em erro, quando se lhes diz: Tu no podes ganhar esta ou aquela Indulgncia, isso j no valido. claro que isso s nos trz vantagens a ns, os do inferno (ri maldoso). E - Fala somente da parte da Santssima Virgem, s a verdade e toda a verdade! J - E quanto a esta grande e nica Indulgncia, que ainda se pode ganhar, (a do dia de Todosos-Santos, segundo os modernistas), muitas pessoas acham os seis Pai Nossos demasiado longos. Alm disso, com esta indulgncia nica, j no so muitas as almas que se libertam. O prprio Deus, Ele l em cima (aponta para cima) h-de pr as coisas no seu devido lugar, mas para muitos, j ser demasiado tarde, excessivamente tarde. Devo ainda dizer que este assunto das festas dos Santos tem mais importncia do que se pensa. As datas foram rapidamente mudadas, no s as das festas dos Santos como tambm e muito especialmente as festas em honra da Santssima Virgem. De facto a festa de 8 de Dezembro manteve-se, mas de que vale isso? H outras festas igualmente importantes. Citemos, por exemplo, a de Nossa Senhora do Carmelo e outras grandes festas e dias comemorativos. Quando as pessoas no vo Missa, nesses dias, pedir o auxlio da Santssima Virgem para a sua vida, recebem tambm menos graas. Isso representa para elas uma grande perda e para ns um magnfico ganho. E - Fala somente da parte da Santssima Virgem e apenas a verdade! OS SACERDOTES E A GRAA

J - Se ao menos eu no fosse obrigado a dizer isto! Eu no queria diz-lo! E - Continua em nome (...) toda a verdade! J - De facto, prefiriria no continuar a falar. E - Continua da parte da Santssima Virgem, diz s a verdade, em nome (...)! J - bem certo o provrbio (alemo) que diz: s aquele que nada contra a corrente que apanha gua fresca. Muitos Sacerdotes encontrar-se-o em breve num pntano pestilento, ftido e sujo, e nem sequer se apercebero disso. Deixam que este pntano rodeie os seus corpos, e o que ainda muito pior, o seu esprito, e acabaro por afundar-se nele. certo que muito difcil nadar contra a corrente, mas pelo menos recebe-se gua fresca. Essa gua fresca representa as graas, e isto que Eles l em cima querem que se receba. Com esta imagem, quer-se sobretudo significar as almas. Obtm-se mais graas pela Missa Tridentina ou pela Missa latina, do que por aqueles Sacerdotes que j no celebram convenientemente a Missa, pois assim j no h tantas graas. J no h uma plenitude de bnos nestas Igrejas porque estamos l ns. Danaremos nelas vontade e estaremos em breve l em maior nmero que as pessoas. E - Diz a verdade da parte da Virgem Santssima, em nome (...). J - Em breve seremos mais numerosos, a danar no interior dessas Igrejas, do que as pessoas que essas Igrejas podem conter (ri sarcstico e com uma alegria malvada). E - Diz a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - Para cada pessoa podemos mobilizar dois ou trs demnios, ou mesmo mais, quando se trata duma alma mais piedosa (ri com malvadez). AS MULHERES NA CAPELA-MR A DAR A COMUNHO J - E a leitura voltada para a assemblia? -nos extremamente vantajosa, mas -o ainda mais quando feita por mulheres (ri com maldade). E - Diz a verdade, em nome de Jesus, Judas Iscariotes! J - Ento, quando as mulheres se colocam frente, at as pessoas piedosas, homens ou mulheres que desejariam concentrar-se na orao, no deixam de pensar: Que vestido que ela traz hoje? Como lhe fica o chapu? Foi recentemente ao cabeleleiro?... (ri com satisfao maldosa). E - Diz a verdade, em nome da Santssima Trindade! J - Os seus sapatos esto na moda? Estes sapatos so 3 ou 5 centmetros mais altos que os antigos? Usa meias escuras ou claras? (ri a bandeiras despregadas). E - Judas diz a verdade e s a verdade, da parte da Santssima Virgem! J - No se v um pouco da sua combinao? (ri sarcstico) E - Diz apenas, o que a Santssima Virgem tem para nos dizer, diz somente isso e nada mais! O que acabas de dizer da tua autoria? J - De certo modo fui obrigado a diz-lo. Tive que o dizer, como complemento. No fundo mesmo assim. assim que as pessoas pensam e, antes de qualquer outra coisa, reparam na sua figura. Isso evidente. Antigamente as mulheres usavam vu, mas h muito que se deixaram disso. Mas, mesmo que j no usem vu, o seu lugar no na capela-mr. O Papa e os Cus (aponta para cima) no querem isso. E - Diz a verdade da parte da Santssima Virgem, s a verdade! J - Mas o pior quando as mulheres so encarregadas de distribuir a Sagrada Comunho. Ento, j, no h mais graas e bnos. que as suas mos no so consagradas, so mos de mulheres. No quero dizer que o mal esteja no facto de serem mos de mulheres, mas sim, no facto de no serem consagradas. Cristo escolheu s e unicamente os homens para o Sacerdcio e no as mulheres. Mas o orgulho, o orgulho, o pecado original dos anjos, a

razo disto.* E - Continua a dizer a verdade, da parte e em nome da Santssima Virgem. J - No fundo estas mulheres sentem-se orgulhosas por poderem dar nas vistas a actuar l frente. Acreditai! Os Sacerdotes, mesmo os modernos que dentro em breve vero tudo atirado para o caixote do lixo, acabaro por compreender que, com todas as suas teorias e brilhantes inovaes, no vo a lado algum. Contudo, no querem voltar atrs, no caminho que tomaram. Por outro lado, tambm no sabem bem como arranjar as coisas de molde a agradarem s pessoas. E assim que muitos Sacerdotes chamam uma mulher para a capelamor. Pensam que mais um motivo para atrair as pessoas (ri sarcstico), pois as suas Igrejas so ocupadas at um tero da sua real capacidade! E - Judas Iscariotes, continua a falar da parte da Santssima Virgem e diz s a verdade! J - Esto cada vez mais prximos do protestantismo; quer dizer, o protestantismo , em certa medida, melhor que a Igreja Catlica moderna. E - Diz a verdade da parte da Santssima Virgem! J - O protestantismo! Eles no sabem mais nada; eles no sabem mais nada desde que as coisas ficaram assim, mas os catlicos! E - Continua a falar da parte da Santssima Virgem, Judas Iscariotes! J - Os protestantes estaro em breve mais prximos de Deus que o catolicismo moderno: Eles no sabem mais, como j disse, mas de certa maneira podem vir a saber. Os homens inteligentes reconhecem que a Igreja Catlica, a boa, bem entendido, a verdadeira Igreja. Muitos converter-se-iam. Mas, na situao em que a Igreja se encontra actualmente, eu diria, ou melhor, ns os do inferno diramos que o protestantismo em breve se encontrar numa melhor posio. * Belzebu no Exorcismo de 7 de Novembro de 1977 acrescentaria isto: O mundo de hoje quer ser aprovado. Quer pr as mulheres na capela-mr, no altar, mulheres espampanantes e metedias. E isto apesar da Me de Deus nunca ter tido uma funo na Igreja, apesar de Cristo no querer que a mulher entre no Santo dos santos, como castigo, porque o pecado original vem de Eva e foi ela que caiu em primeiro lugar, Cristo disse isto um pouco antes de Sua Paixo.... preciso lembrar que o acto de dar a Comunho em si mesmo um acto de sacerdcio e por isso que compete normalmente ao Sacerdote. E - Continua a dizer a verdade, da parte da Santssima Virgem, e s a verdade! J - E quanto pregao! H lugares onde as homilias so feitas por mulheres. Ele, l em cima, (aponta para cima), no quer isso. E - Continua, diz a verdade e s a verdade da parte da Santssima Virgem! J - Deus quer que a homilia seja feita por um homem consagrado, porque assim a pregao tem maior efeito sobre os fiis. Uma mulher no consagrada est longe de ter a mesma eficcia, abstraindo mesmo do facto das pessoas no se concentrarem nas suas palavras. Uma mulher que prega no pode ser boa, no pode pregar com seriedade, pois se tivesse um esprito srio e fosse boa, no se dedicaria a pregaes. A Imitao de Cristo, as virtudes Cruz e os Santos, so assuntos actualmente pouco abordados na Missa ou nas homilias. Mesmo os Sacerdotes consagrados j no se lhes referem a maior parte das vezes. E - Continua a dizer a verdade, da parte da Santssima Virgem e diz s a verdade! J - Se esta mulher no aprofundar ao mximo o tema da sua pregao, como podero as pessoas tirar algum proveito dela? Quando, muito, podero acorrer-lhes pensamentos estranhos. Nem sempre isso acontece, mas dum modo geral pode dizer-se que uma pregao dessas tempo perdido. O PADRE VOLTADO PARA OS FIIS

J - O Padre voltado para os fiis tambm no bom, sobretudo para as mulheres. Passa-se o mesmo que com as mulheres na capela-mr. Agora, so as mulheres que se interrogam: como so seus cabelos? Est bem penteado? Ter ido ao barbeiro? Repara, agora tem o cabelo frisado e antigamente, no. Que belos dentes, tem! (ri irnico). E-Continua a dizer a verdade em nome da Santssima Virgem e s a verdade! J - Os paramentos ficam-lhe bem, ele ainda to jovem... pena que seja Padre (ri jocoso)... etc... Mas se ele celebrasse voltado para o altar, estes pensamentos no ocorreriam s mulheres: Quando ele se virasse, depois delas terem rezado, j nada disso teria importncia. Deus bem sabe porque que a Missa deve ser celebrada de costas viradas para o pblico. E - Diz a verdade, sob as ordens da Santssima Virgem, e s a verdade! Continua! O TABERNCULO DEVE SER DIGNO DAQUELE QUE L RESIDE J - O Sacrrio devia estar no centro. Que significado tem, ao entrar-se numa Igreja moderna, ser-se primeiro obrigado a procurar o Sacrrio? No se sabe se est frente, se atrs ou de lado. Em muitas Igrejas constroem-se mesmo Sacrrios que no se sabe se so tocas de raposa (ri com malvadez)... E - Diz a verdade e s a verdade, sob as ordens da Santssima Virgem, Judas Iscariotes! J - ...se cofres-fortes (mal pode conter o riso). E - Diz a verdade, Judas Iscariotes, s a verdade, sob as ordens da Santssima Virgem! J - Agora h tambm muitos que fazem Sacrrios de qualquer maneira, em ferro. Claro que tambm poderiam ser utilizados carris do caminho de ferro (ri maldoso). E - Diz a verdade, s a verdade, em nome (...)! J - Um tabernculo - Estais a ouvir-me? - Deve ser dourado. Isto : nem o ouro, nem as pedras mais preciosas seriam dignas de encerrar o que ele encerra. Estariam bem longe de ser merecedoras do que ele abriga. uma vergonha, mesmo ns l em baixo, temos de o reconhecer, uma vergonha ver as Igrejas e Tabernculos que os homens constroem. E - Diz a verdade, acaba com o riso, diz a verdade sob as ordens da Santssima Virgem! A DANA NOS LUGARES SAGRADOS J - E que dizer das Igrejas onde se celebram Missas tarde ou mesmo de manh e onde em seguida se realizam bailes! Devo falar de sexo, e no apenas de dana, porque na maior parte dos casos em que h dana, h erotismo. Poderia dizer-se que no h um nico baile onde no se cometam pecados, quer corporais, quer espirituais, ou onde no se d ensejo a que se cometam mais tarde. A dana inveno nossa. Mas agora so os prprios Sacerdotes catlicos a promover estas festas e estas danas. Para que as pessoas ainda vo s suas casas, tm que lhes oferecer estes divertimentos. Ento, a palavra de ordem : cerveja a jorros, dana e msica (ri novamente cheio de satisfao). E - Diz a verdade e s a verdade, em nome (...)! J - Chegaremos ao ponto, ou melhor, chegamos ao ponto de certos Padres que ainda se dizem catlicos, mas que j h muito o no so, chamarem s suas Igrejas adeptos de certas seitas, digamos, da misso pentecostista etc..., para que eles dem testemunho das suas patranhas. Se no o Esprito Santo que reina, somos ns (e em certa medida a magia negra) que reina. E as pessoas esto to cegas que j no sabem para onde fica o Leste ou o Oeste. Claro que para ns, isto como um campo ceifado. So assim os Sacerdotes que temos actualmente. E - Continua a dizer a verdade, em nome da Santssima Virgem, e s a verdade, somente as verdade sob as ordens da Santssima Virgem!

A ARTE RELIGIOSA J - Sim, a Santssima Virgem! Isso tambm tem que se lhe diga. De facto, coloca-se a sua imagem a um canto ou bem ao fundo, de maneira que se veja o menos possvel. Muitas vezes existe uma pequena imagem da Virgem, de mau gosto (se que se consegue compreender de quem a imagem). Quanto s imagens modernas, na maioria dos casos no se sabe se se trata da mulher de um gangster ou de algum l de cima (aponta para cima). E - Sob as ordens da Santssima Virgem, diz a verdade! J - Nos lugares onde ainda existem imagens belas da Santssima Virgem, as pessoas so mais facilmente impelidas orao. por isso, que Eles l em cima, querem que... E - Continua a dizer a verdade sob as ordens da Santssima Virgem, diz tudo o que tens a dizer sob as Suas ordens! J - ... apaream belas obras de arte, pelo menos imagens boas e belas, que falem s pessoas. O Sacrrio deve ficar, como j foi dito, no centro, ricamente ornamentado, dourado se for possvel, arranjado de tal modo que todo o aspecto da Igreja seja harmonioso. Que no se assemelhe a uma casota de co, ou (quase gostaria de o dizer) a um curral de porcos (ri sarcstico). E - Diz a verdade, sob as ordens da Santssima Virgem! Abdica dessas expresses, que vm l de baixo! J - Vm l de baixo, mas fui autorizado a diz-las (resp