As revoltas de junho no brasil e o anarquismo

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Resumo

Neste artigo pretende-se abordar o anarquismo e a sua fundamental importância nas

mobilizações de 2013 no Brasil. O que é o anarquismo e seus principais teóricos e princípios,

a corrente anarquista com maior influência na América Latina e as primeiras experiências no

Brasil. As revoltas de junho e a movimentação em três grandes capitais: Porto Alegre, São

Paulo e Rio de Janeiro, abordando sempre a presença de princípios anarquistas na forma de

mobilização e também a forte repressão por parte do estado. Por fim, busca-se apontar a

importância e o ganho em ter princípios anarquistas inseridos nos contextos históricos

abordados.

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As revoltas de junho no Brasil e o Anarquismo

O que é o anarquismo?

O anarquismo, enquanto ideologia política, surge na segunda metade do século XIX

junto com as lutas e os dilemas da recém formada classe trabalhadora. Completamente

classista e socialista, o anarquismo nasce da experiência, da revolta moral contra as injustiças

sociais, das discussões e reflexões coletivas da classe trabalhadora sobre quais seriam os

meios de se chegar a uma sociedade socialista. O anarquismo é um tipo de socialismo e, por

isso, uma ideologia, uma doutrina política.

Alguns dos principais teóricos anarquistas foram Mikhail Bakunin e ErricoMalatesta.

Ademais, existem outros teóricos, como Proudhon e Kropotkin, que dividem o anarquismo

em correntes, mas que coadunam e criam uma coerência interna. Mikhail Bakunin, coletivista,

defendia a abolição do Estado e da propriedade privada dos meios de produção – os meios de

produção deveriam ser autogeridos pelos próprios trabalhadores organizados e confederados

através do princípio federativo. ErricoMalatesta criticava a dominação em todas as esferas, a

exploração capitalista e a propriedade privada, afirmando que “toda apropriação do trabalho

alheio, de tudo aquilo que serve a um homem para viver sem dar à sociedade sua

contribuição produtiva, é um roubo, do ponto de vista anarquista e socialista.”

(MALATESTA, Recortes, p.41). Também era contra o antiorganizacionismo, polemizava

com os individualistas (assim como Bakunin) e defendia a organização anarquista nos

partidos, sindicatos e movimentos sociais, pois percebia que somente através da organização e

no exercício dos princípios que se deve despertar nos oprimidos o desejo vivo de uma

transformação social radical.

No que concerne o anarquismo na América Latina, atualmente, uma das correntes

mais influentes é o Especifismo. O termo Especifismo foi criado pela FAU (Federação

Anarquista Uruguaia) e tem como principais características a organização e trabalho/inserção

social, pois “sem ela (organização), acreditamos ser impossível conceber qualquer projeto

político sério e que tenha por objetivo chegar à revolução social e ao socialismo libertário.”

(Especifismo, FARJ, 2013). A organização é o que possibilita a criação de um projeto sério

que visa chegar à revolução social e é através do trabalho/inserção social que esse projeto

pensado é posto em prática por meio dos movimentos sociais em forma de minoria ativa,

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buscando ser o fermento das lutas e aplicando princípios como: a autogestão, o federalismo, a

democracia direta e horizontal, a ação direta, o método coletivo de ação, dentre outros.

Anarquismo no Brasil

No Brasil, o anarquismo esteve presente desde o final do século XIX através de

imigrantes europeus que traziam consigo princípios anarquistas – democracia direta e

horizontal, autogestão, além de estratégias do sindicalismo revolucionário que eram

difundidas através de jornais, revistas, livros, panfletos, etc. Seus militantes eram defensores

da organização sindical autônoma e tinham como principal método de reinvindicação a ação

direta, que era posta em prática através de greves, boicotes e sabotagens. Teve seu auge no

início do século XX, onde era a tendência majoritária entre os trabalhadores e culminou nas

grandes greves gerais de 1917 em São Paulo e de 1918 e 1919 no Rio de Janeiro. Com

condições de trabalho comparadas apenas as da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra,

os trabalhadores saíram às ruas inflamados, em grande parte, pelos princípios anarquistas.

Nunca na história do Brasil uma greve geral provocou um impacto tão grande. A resposta do

Estado foi igualmente rápida, a legislação logo criminalizou as ações anarquistas, prendendo e

extraditando os envolvidos com a ideologia. Censura, tortura, assassinatos eram condutas

frequentes do Estado contra os anarquistas como, por exemplo, a colônia penal agrícola

Clevelândia.

Pode-se dizer que em 2013 mais uma vez o anarquismo esteve presente com força no

Brasil, e mais uma vez a resposta foi igualmente truculenta: sedes de movimentos sociais

invadidas, prisões arbitrárias, mortes mal explicadas de militantes anarquistas e perseguições

políticas foram a “receita” do Estado para reprimir o movimento. Desde o início do ano a luta

contra o aumento das passagens de ônibus e pela mobilidade urbana foi a principal pauta de

reinvindicação dos movimentos sociais.

Porto Alegre

A primeira capital a sair em peso nas ruas foi Porto Alegre, que desde janeiro, com o

Bloco de Lutas pelo Transporte, movimento composto por diversos indivíduos, organizações

e coletivos de Porto Alegre, levava um grupo plural de militantes às ruas na capital rio-

grandense. Neste era evidente a influência de princípios e grupos anarquistas em sua

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organização, como a FAG (Federação Anarquista Gaúcha), que há mais de 15 anos atua no

estado.

A forma de atuação do Bloco de Lutas pelo Transporte sempre foi embasada na

horizontalidade, sem existência de líderes nomeados. Seus militantes constituíam em um

bloco autogestionado, com rotatividade de funções, cuja crença é que a real mudança deve e

só pode vir pela força das ruas, deslegitimando o atual modelo de representatividade política e

a forma como os direitos sociais são continuamente negados e usurpados da população.

Esta forma de organização acabou se tornando uma alternativa muito mais viável de

reinvindicação frente às velhas práticas da esquerda parlamentarista. Com um número cada

vez maior de manifestantes nas ruas o Estado viu-se obrigado a recuar e o aumento foi

barrado, entretanto, as manifestações não pararam, as mobilizações passaram a ser por uma

pauta mais ampla – pelo passe-livre para estudantes e desempregados, por um transporte

100% público, pela abertura das contas das empresas de transporte, etc. inclusive e

principalmente contra a criminalização dos movimentos sociais, uma vez que a repressão foi

forte e truculenta por parte do Estado.

No dia 20 de junho o Ateneu Batalha da Várzea, espaço político e social da FAG foi

arrombado e invadido pela segunda vez pela Polícia Civil, em que foram levados diversos

materiais mesmo sem apresentar mandato de busca e apreensão. No dia seguinte o governo

convocou uma coletiva de imprensa onde atribuíam todos os atos de “vandalismo” e

depredações aos anarquistas presentes nos protestos, principalmente os que compunham a

FAG. A imprensa já os acusava de sociopatas e que planejavam, em conjunto com militantes

de outros países, empregar táticas de guerrilha na cidade. O governo logo os acusou de

fascistas, no intuito de isolar a organização dentro do movimento, chegando a apresentar

“provas”, claramente plantadas, de que o grupo pretendia atacar órgãos de segurança da

cidade.

Apesar da forte repressão, o Bloco de Lutas seguiu forte e no dia 10 de julho

ocuparam a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, apresentando no dia 12 uma carta de

reinvindicações. Apesar do estabelecimento de um canal de diálogo permanente, de via dupla,

com a Câmara a imprensa apresentava-os como um movimento inacessível ao diálogo,

tentando criminalizar a todo o tempo a ocupação com o claro intuito de isolá-la da sociedade

e, a partir disso, dar sinal verde à repressão policial. Após muita luta e resistência o aumento

foi barrado e a vitória, mesmo que pequena e momentânea, foi conquistada. Apesar do

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pioneirismo de Porto Alegre, foi a grande mobilização no Sudeste do país que levou ao

estopim das lutas por todo o Brasil.

São Paulo

Em São Paulo as manifestações foram intensas, assim como o Bloco de Lutas pelo

Transporte em Porto Alegre, o Movimento Passe Livre (MPL) foi o principal vetor das

mobilizações. Trata-se de um movimento social independente, apartidário, autônomo e

horizontal, em que não há líderes e todas as deliberações são tomadas coletivamente. O MPL

luta por um modelo de transporte verdadeiramente público. Neste, mais uma vez, é possível

identificar diversos princípios anarquistas. O primeiro grande ato organizado pelo MPL foi ao

dia 06 de junho onde mais de cinco mil pessoas foram as ruas exigindo a redução na tarifa do

transporte. Os manifestantes sofreram diversos momentos de repressão violenta por parte da

polícia, seja por meio de agressão física ou prisões.

As mobilizações se seguiram por vários dias, chegando a levar mais de 100 mil

pessoas às ruas. O ato do dia 20 foi diferente em todo Brasil, além da violência cotidiana por

parte da polícia, pessoas, em sua maioria, que nunca estiveram numa manifestação,

insatisfeitos também com a atual forma de fazer política no Brasil, passaram a hostilizar os

militantes de partidos políticos parlamentares presentes nas manifestações. Brigas e gritos

como “O povo unido, não precisa de partido”, “Meu partido é o Brasi-il” marcaram as

manifestações em todo o país. A resposta de alguns segmentos da esquerda foi rápida e

oportunista, relacionando tais atitudes aos anarquistas, já que a ideologia se tornou,

claramente, uma referência nas lutas nacionais. Acusaram os militantes de liberalistas

burgueses e fascistas, generalizando as várias correntes do anarquismo a uma só.

Após o ato do dia 20 de junho o aumento foi finalmente barrado. A tentativa de

criminalizar o movimento era evidente, a mídia acusava de vandalismo e a polícia respondia

com violência e truculência cada vez maior. Não obstante, após barrar o aumento, as

manifestações continuaram, desta vez, contra a truculência da Polícia, que prendeu e feriu

centenas durante os atos, mantendo os métodos que desenvolveu na ditadura militar,

simulando tumultos, inclusive com infiltrações para desmoralizar a luta e organização do

movimento. Em resposta a crescente violência por parte da polícia foi possível notar cada vez

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mais a aplicação de uma tática de defesa, denominada “blackbloc”, onde grupos de

manifestantes se destacam para ação direta, bloqueando ruas, queimando lixeiras, reagindo

contra a violência policial, muitas vezes retardando-os e fazendo a linha de frente para que os

manifestantes pudessem recuar em segurança quando necessário.

Mais uma vez é possível notar influências do anarquismo, pois tais táticas se

assemelham muito com táticas aplicadas, geralmente, por anarquistas. Estes grupos de

manifestantes também receberam várias críticas da mídia e de alguns seguimentos da

esquerda, sendo acusados de vandalismo e que as táticas adotadas em nada contribuíam com

as lutas. É inegável que tais táticas de defesa foram cruciais para o movimento e uma resposta

à altura da crescente repressão policial. Em São Paulo, mais uma vez, pelas forças das ruas a

vitória, mesmo que pequena e momentânea, foi conquistada.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro as lutas também se assemelharam às de São Paulo. Da mesma

maneira, nenhuma organização de esquerda poderia ter previsto as dimensões das

manifestações, embora isso não queira dizer que elas não estavam prontas e preparadas. Uma

dessas organizações presentes nas manifestações foi a Federação Anarquista do Rio de

Janeiro (FARJ) – organização anarquista especifista, que há mais de 10 anos atua na periferia

da cidade, nas lutas camponesas, espaços estudantis e sindicais, construindo uma organização

popular de base, buscando fortalecer cada vez mais o poder popular. Trabalhos de inserção

como os realizados pela FARJ foram fundamentais para a massificação das manifestações,

pois a periferia desceu em peso para o asfalto.

No início o principal vetor das mobilizações, assim como em várias capitais do Brasil,

foi o aumento da passagem, que foi derrubado. Contudo, com a forte repressão por parte do

Estado, o foco das mobilizações passou a ser contra a truculência e violência da polícia,

representante coercitiva dos interesses do Estado. Desse modo, diversos seguimentos da

população puderam sentir na pele o quanto a violência estatal é desumana.No dia 20 de junho

a violência policial caçou milhares de manifestantes, prendeu, machucou e causou pânico à

sociedade.

Cabe ressaltar que tais abusos são sentidos cotidianamente nas periferias da cidade,

entretanto, diferentemente do que acontece lá, a polícia não estava preparada para lidar com

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as centenas de câmeras registrando e publicando suas ações por diversos meios de

comunicação. Grande parte dessas divulgações vinham de um grupo que se denominava

“Mídia Ninja”, que rapidamente passou a ser visado e perseguido pela polícia, efetuando

diversas prisões de seus integrantes, o que gerou um forte sentimento de solidariedade por

todo o Brasil. Assim, a polícia passou então a ser criticada pelo que mais sabia fazer: oprimir.

Outros incidentes que marcaram e criaram um forte sentimento de revolta e

solidariedade às jornadas no Rio de Janeiro foi a chacina da Maré e o caso do pedreiro

Amarildo. No dia 24 a PM entrou na favela da Maré e causou uma noite de terror e morte na

comunidade, deixando vários mortos na madrugada. Tal ação gerou um forte sentimento de

solidariedade na população que saiu às ruas no dia seguinte gritando “Não, não, não, não

queremos Caveirão!” no intuito de barrar uma segunda ação policial prevista para aquela

noite. O Pedreiro Amarildo, morador da favela da Rocinha que sumiu no dia 14, foi levado da

frente de sua casa por quatro policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). O

desaparecimento do pedreiro passou a ser cobrado nas ruas, aglomerando cada vez mais

manifestantes que se solidarizavam e exigiam a solução do caso.

As manifestações no Rio de Janeiro nesse mês serviram de inspiração e modelo de luta

para as mobilizações subsequentes, como as dos professores do estado e município em

outubro, que há dois meses lutavam por reajustes e remunerações que valorizassem a todos,

dentre outras bandeiras. Como de costume, a violência do Estado esteve presente e assim

como em São Paulo e em outras manifestações no Rio, os Black Bloc fizeram um papel

importante de autodefesa em solidariedade a luta dos professores frente à repressão da polícia.

A importância e o ganho que foi ter princípios anarquistas inseridos nos

contextos históricos abordados.

Como pudemos observar alguns princípios anarquistas, como a autogestão,

horizontalidade, negação de autoridades e líderes, rotatividade de funções, deliberações

tomadas coletivamente foram de fundamental importância nas lutas, fazendo frente à velha

forma de política empregada pela esquerda parlamentarista, onde de forma autoritária,

centralizadora e geralmente oportunista de se lidar com as lutas sociais, sufoca ou tenta

controlar o protagonismo de classe, deixando o interesse do partido geralmente acima dos

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interesses reais da população. Tais táticas dificilmente ganham espaço nas mobilizações como

as de 2013. Pode-se dizer, assim, que o anarquismo traz elementos para a organização da

militância e luta social presando, principalmente, a autonomia e a capacidade de

protagonismo dos sujeitos envolvidos, tornando todas as pessoas corresponsáveis pelas

vitórias e direitos conquistados.

A Outra Campanha

Não devemos delegar nossas esperanças de mudanças a partido A ou B, a candidato X

ou Y, a luta e as conquistas devem partir do povo oprimido contra os patrões e seus governos,

pelas forças das ruas, através da ação direta e para além das eleições, construindo o poder

popular através da organização popular de base nas periferias, espaços estudantis e de

trabalho, nos territórios de resistência camponesa. Façamos por nós mesmos o que a nós nos

diz respeito.

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