AS TRÊS ETAPAS DAS ORGANIZAÇÕES NO DECORRER DO SÉCULO XX
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AS TRÊS ETAPAS DAS ORGANIZAÇÕES NO DECORRER DO SÉCULO XX
ERAS CLÁSSICA NEOCLÁSSICA
INFORMAÇÃO
PERÍODOS (1900-1950) (1950-1990) (Após - 1990)
Estrutura
organizacional predominante
Burocrática, funcional, piramidal,
centralizadora, rígida e inflexível.
Ênfase nos órgãos
Mista, matricial, com ênfase na
departamentalização por produtos,
serviços ou unidades estratégicas de
negócios.
Fluída, ágil e flexível, totalmente
descentralizadora. Ênfase nas redes de
equipes multifuncionais.
Cultura organizacional predominante
Teoria X. Foco no passado,
nas tradições e nos valores
conservadores.
Transição. Foco no presente e no atual.
Ênfase na adaptação ao ambiente.
Teoria Y. Foco no futuro e no destino. Ênfase na mudança
e na inovação. Valorização do
conhecimento e da criatividade.
Ambiente organizacional
Estático, previsível, poucas e gradativas
mudanças.
Intensificação e aceleração das
mudanças ambientais.
Mutável, imprevisível,
turbulento, com grandes e intensas
mudanças. Modo de lidar com as
pessoas Pessoas como fatores de produtos inertes e
estáticos. Ênfase nas regras e
controles rígidos para regular as Pessoas.
Pessoas como recursos
organizacionais que devem ser
administrados. Ênfase nos objetivos organizacionais para
dirigir as pessoas.
Pessoas como seres humanos proativos e
inteligentes que devem ser impulsionados. Ênfase na liberdade
e no comprometimento para motivar as
pessoas.
Administração de pessoas
Relações industriais Administração de recursos humanos
Gestão de pessoas
TERORIAS ADMINISTRATIVAS X, Z E Z
Pressupostos das Teorias X e Y
Pressupostos da Teoria X Pressupostos da Teoria Y
As pessoas são preguiçosas e indolentes. As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.
As pessoas evitam o trabalho. O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.
As pessoas evitam as responsabilidades, a fim de se sentirem mais seguras. As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios.
As pessoas precisam ser controladas e dirigidas. As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas.
As pessoas são ingênuas e sem iniciativa. As pessoas são criativas e competentes
Fonte: Chiavenato (2000)
VISÃO GERAL
Teoria X: As organizações partem do pressuposto de que as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser
dirigidas e, por isso, devem ser controladas e motivadas pela coação, pela punição, pelo dinheiro ou pelos elogios. Estes
pressupostos correspondem à concepção mecanicista dos trabalhadores utilizada pela Escola Clássica e levam as organizações a
colocar a ênfase na satisfação dos fatores higiênicos definidos por Frederick Herzberg.
Teoria Y: Parte-se da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural
como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições corretas desejam trabalhar, daí que é fundamental proporcionar-lhe
condições para o seu desenvolvimento pessoal. Estes pressupostos constituem a base da chamada Administração
Participativa.
Teoria Z: È a busca de um consenso entre os diversos setores que atuam na economia de uns pais, em lugar de um sistema de
planejamento altamente especializado; que tenha espaço para a livre iniciativa em um regime de livre concorrência e a possibilidade
de se desenvolver um verdadeiro trabalho em equipe entre as pessoas de setores concorrente ou complementares, entre estas e a
comunidade financeira ou entre toda a comunidade empresarial e o governo. De forma simplificada podemos entender tais teorias
como meios diferentes para alcançar um objetivo e uma meta definida.
A teoria X é voltada para as empresas que priorizam a forma mais rústica de administrar, semelhante à teoria cientifica de
Taylor, teoria clássica de Fayol e teoria Burocrática de weber, que se caracterizam por adotarem um estilo autocrático, ou seja, o
funcionário tem que fazer exatamente o que a organização quer.
A teoria Y propõe um estilo de gestão altamente participativa e democrática, baseada em valores humanos sociais,
desenvolve um estilo altamente democrático através do qual administrar é um processo de criar oportunidades e proporcionar
orientação para toda e qualquer atividade desempenhada.
A teoria Z é um modelo de administração participativa que defende que todas as decisões organizacionais devem ser
tomadas através do consenso, com ampla participação das pessoas e orientadas para longo prazo.