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  • 8/15/2019 Ase - Uma Força Poderosa

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    ÀSE – Uma Força Poderosa  – Parte I 

    BABA GUIDO

    CONCEITO DE ÀSE

    A concepção do termo àse é fndamenta! e de e"trema #mport$nc#a emtoda a %e!#ão 'or()*+ O conce#to de àse, )ase#a-se na crença em .e,tdo .e e"#ste no à#/é e no 0rn, esta dotado da d#1#na &raça deO!2d3mar4 – O Ser Spremo+

    A Trad#ção Ora!, mantem .e antes da cr#ação do n#1erso, O!2d3mar4e"#st#a somente na forma de àse, ma enera &eradora de força 1#ta!+Com o tempo, o àse assm# a consc#5nc#a da.#!o .e c6amamos deSer Spremo, de Un#1erso e tdo o .e De!e tem s#do procr#ado+

    As 1astas e"pans7es do Un#1erso nos pr#m2rd#os da cr#ação,resp!andeceram com a enera desenfreada e doadora de 1#da .e fa8com .e tdo se9a poss:1e! – o àse e a e"#st5nc#a começo a prosperar ea se propa&ar+

    Os 'or()*, acred#tam .e .ando o n#1erso fo# cr#ado, a cada co#sa !6efo# dado o poder do àse, a enera m:t#ca da .a! dependem as m#tasess5nc#as de 1#ta!#dade e de e"#st5nc#a+

    As d#1#ndades emanadas do pr2pr#o O!2d3mar4, atra1és e com o àse,ass#stem ao Ser Spremo na tarefa do n#1erso, são os pr#me#ros seresantropom2rf#cos .e res!taram do àse+

    As d#1#ndades são cons#deradas, como person#f#caç7es de ;.a!#dadesd#1#nas< de O!2d3mar4+ Este é o ro! como med#adores entre a6man#dade e o Ser Spremo+

    O Ser Spremo, =on&e de ser m Des remoto, como repet#damente édescr#to na !#teratra, O!2d3mar4 é eternamente presente e at#1o,atra1és do àse, em todos os e!ementos do n#1erso+ S:ntese de tdo o.e e"#ste, recept*c!o por e"ce!5nc#a da força sprema e conf!5nc#a

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    de todas as forças e"#stentes+ Deste modo, o àse de1e se entend#docomo a presença pro!:f#ca de O!2d3mar4 em tdo o .e 6* no n#1erso+O!2d3mar4 #mp!s#ona a 1#da e a matér#a+ Como estas são ;f#!6as< oemanaç7es de O!2d3mar4, am)as são prodtos e condtoras de àse,co!ocando ma ;porção< do Ser-Spremo e da sa &raça em cada

    e!emento do n#1erso+Então, atra1és do àse, O!2d3mar4 é On#presente, On#c#ente eOn#potente, sempre atento as aç7es do n#1erso, part#c!armente coma.e!as dos seres 6manos+ O 6omem rece)e de 6erança ma partedeste àse - poder cr#ador d#1#no, o dom da mente, da pa!a1ra e da#nte!#&5nc#a+

    A pa!a1ra àse tem s#do def#n#do por m#tos como> o poder-de-fa8er-as-

    co#sas-aconteceram, a força m:t#ca do n#1erso, o poder 1#ta!, a força de1#da, a força d#1#na 1#1#f#cante o m:st#ca, a força 1#ta!, m*co-sa&rada,a enera, o poder m:st#co e potenc#a! de todas as d#1#ndades, de#dades,ent#dades e de todos os seres an#mados do re#no an#ma!, 1e&eta! em#nera!+

    Esta presente em todas as co#sas, concretas o a)stratas+ Uma forçam:st#ca, &eradora o potenc#a!#8adora .e a)ran&ente e fort#f#ca todo os#stema de crenças e fnc#ona como pr#nc#pa! ferramenta de adaptação,&arant#ndo o desen1o!1#mento e a so)re1#15nc#a de toda ma re!#ão+

    Os ant#&os acred#tam, .e a crença no àse tem perm#t#do aos escra1ossportar o peso da escra1#dão, do co!on#a!#smo e dos m#tos conf!#tosencontrados drante a #mpos#ção do cr#st#an#smo+ Esta crença fo#pr#mord#a! para a cont#n#dade da re!#ão e .e esta mat#1e-se 1#1a atéos tempos ata#s+

    A re!#ão a poco tempo , tem a)raçado e #ncorporado m#tos po1os ded#ferentes c!tras e nac#ona!#dades+ O àse tem-se demonstrado sercr:t#co na adaptação e so)re1#15nc#a da re!#ão e tam)ém, m me#o

    para a compreensão de ma 1#são de mndo dos po1os estran&e#ros,d#ferente da afro-descendentes+

    Em rea!#dade, nen6ma def#n#ção é capa8 de pro1er m c?mptosat#sfat2r#o de tdo o .e o àse é e encerra+ De natre8a pr2pr#a, o àseé #nef*1e!+

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    Não o)stante, P#erre @er&er tem, dado ma das me!6ores descr#ç7es deàse Ap!#cando a teor#a de Dr6r#n ao conce#to de àse, @er&er restra>

    ...os iorubas nunca viram o ase, nem pretendem personificá-lo. Nem podem defini-lo por atributos e características determinadas. Eleenvolve todo mistério, todo poder secreto, toda divindade. Nenhumaenumeração consegue exaurir esta idéia infinitamente complexa. Não éum poder definido ou definivél, é o prprio !oder no sentido absoluto,sem epíteto ou determinação de alguma espécie...é o princípio de tudoo "ue vive, age ou se move. # vida inteira é $se.

    Na ma#or parte, todos estd#osos co#nc#dem, )as#camente, com osmesmos pr#nc:p#os> ;O àse é tdo, e o ma#s, por pr2pr#a natre8a, o àseé e"#st5nc#a+ Sem àse, nada é poss:1e!+ Não o)stante, nen6madef#n#ção !6e fa8 9st#ça, por sa ess5nc#a o àse est* a!ém de def#n#ç7ese da comp!eta compreensão 6mana+

    A %e!#ão 'or()*, se9a no trad#c#ona!#smo o na d#*spora é a!tamentedependente do àse, o dote ma#s sa&rado e re1erenc#ado da6man#dade+ O àse é tdo o .e fo# e o .e ser*> O àse é eterno+ O ma#s#mportante é .e o àse é prontamente acess:1e! e d#spon:1e!, #dea! parao pro&resso e o )em-estar do Bomem+

    A#nda .e sa e"tensão se9a #ncomensr*1e!, o àse como person#f#caçãodo poder, da enera e da ator#dade não est* #&a!mente d#str#):do+ O&ra de àse 1*r#a de acordo com o se anf#tr#ão+ Esta noção encontra-see"emp!#f#cada nm m#to m#to con6ec#do, e rec#tado na ad#1#n6ação .edescre1e a d#str#)#ção de àse e de con6ec#mento por todo o mndo+

    De acordo com o m#to, .ando a ca)aça da sa)edor#a ca# das mãos deO&)e-Od#, o àse e o con6ec#mento foram d#spersos por cada canto da

     Terra+ Cada m e cada co#sa so)re os .a#s e!e se #nc!#no, o)te1ea!&m &ra de àse, dependendo de .anto fo# #mpe!#do para *reaspart#c!ares do cosmos+ Os ad1#n6os enfat#8am .e nada de1e sers)est#mado, desde .e o se &ra de àse não possa sercomp!etamente determ#nado+

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    O àse é ao mesmo tempo n#1ersa! e #morta!, mas nnca esta&nado o#mt*1e!+ ma enera ma!e*1e! .e pode ser re#nterpretada ere1#&orada, constantemente e1o!#ndo e crescendo atra1és do tempo+

    Os 6manos são os pr#nc#pa#s )enef#c#*r#os desta enera+ Desde .e

    estes prosperaram separadamente em ses me#os am)#entes, o àse tems#do aprend#do, #nterpretado, entend#do e ap!#cado em d#ferentesmane#ras e em d#ferentes momentos+ Os seres 6manos podem seencarre&ar desta enera e s*-!a para sat#sfa8er sas necess#dades,#dea!mente, para o a1anço mater#a! e esp#r#ta!, #nd#1#da! e co!et#1o epara o desen1o!1#mento do #* – o car*ter mora! .e ordena respe#to ere1er5nc#a+ Uma 1e8 em 6armon#a com o àse, os seres 6manos passama 1#1er ss 1#das prodt#1a e comp!etamente+

    Asente da f#!osof#a 'or()* est* a pop!ar#8ada a#nda .e nãonecessar#amente correta teo!ocamente noção 9da#co-cr#stã de ma

    )ata!6a entre o )em e o ma!+

    Para os '0r3)a, a da!#dade entre m Ser Spremo On#potente e Saant:tese é #ne"#stente+ O!2d3mar4 e àse são as casas de tdo, se9apos#t#1o o ne&at#1o+ O!2d3mar4 é começo e o f#m+ Gem eHo ma! sãores!tados de aç7es 6manas e não de ma )ata!6a cosmo!2ca entredas ent#dades o das forças+

    O àse é netro, nem )om nem ma, nem mora! nem per1erso, nem pronem #mpro+ O àse é s#mp!esmente m t#po de enera #rrefre*1e! .e é&eradora por natre8a m poder no )rto .e .ando acessado pe!os

    seres 6manos é d#rec#onado, e se prop2s#to é def#n#do de acordo coma s#tação part#c!ar eHo com a necess#dade #nd#1#da!+ a ação6mana, e não a enera por s# mesma, o .e determ#na onde e como oàse ser* sado o ma! empre&ado+

    O #* é de e"trema #mport$nc#a em se re!ac#onamento com o àse,desde .e o comportamento apropr#ado na Terra #nf!enc#a o acesso6mano ao àse, tanto na 1#da presente .anto na !ter#or+ O!2d3mar4mon#tora a condta de m #nd#1:do, drante a 1#da deste, atra1és dasd#1#ndades .e mant5m ;restros< do comportamento 6mano+

    Otra das 1*r#as fnç7es de JrKsàn!a é ens#nar mora!#dade e ordem à6man#dade, ser1#ndo de e"emp!o a ser se&#do pe!o cr#ador do seres6manos+ E!e esta)e!ece padr7es m#to a!tos de mora!#dade para sesse&#dores e não se refrear* ao pn#r os #nfratores+

    Desen1o!1er o #*-pe!e - o )om car*ter mora!, re.er não somentede1oção e respe#to por O!2d3mar4, pe!as d#1#ndades e os ancestra#s,mas tam)ém pe!os seres 6manos e por todas as cr#aç7es de

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    O!2d3mar4+ #mportante e e"#do .e o #nd#1:do se9a m )om f#!6o,m )om #rmão, m )om pa#, m )om c#dadão+ A pessoa .e poss# #*-pe!e de1e ser1#r de e"emp!o para a.e!es .e a rode#am o aos sescompan6e#ros+ Estas caracter:st#cas são componentes #nte&rantes e#nd#spens*1e#s para ad.#r#r m )om car*ter+

    Contdo, à 6man#dade !6e fo# dada !#)erdade de esco!6a+ Os 6manossão cr#atras apa#"onadas e às 1e8es são ce&adas por sas pr2pr#aspa#"7es+ A.e!es .e se des1#am do cam#n6o apropr#ado do #*-pe!e, eempre&am ma! o àse para ma!dades o prop2s#tos pessoa#s, sofrem asconse.L5nc#as de sas aç7es drante as sas 1#das e tam)ém ap2s amorte+

    Ass#m, a#nda .e o àse possa carecer de ;conotaç7es mora#s

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    O or: é o ma#or )enfe#tor da 6man#dade+ Os '0r3)a acred#tam .etodos as aç7es dos 6omens na Terra são predest#nadas por O!2d3mar4 edeterm#nadas de tr5s formas>

    QR A pessoa se a9oe!6a e esco!6e o se dest#no+ Esta forma é

    denom#nada À(n!4 /àn - ;A.e!e .e se a9oe!6a e esco!6e

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    e esta)#!#dade à e"#st5nc#a do #nd#1:do+ O potenc#a! 6mano éamentado, perm#t#ndo ao de1oto 1#1er ma 1#da c6e#a e pr2spera+

    Os JrKsà t5m a ma#s estre#ta pro"#m#dade e acesso ao àse deO!2d3mar4+ Inmeras d#1#ndades foram sa pr#me#ra pro!e, emanando

    dE!e atra1és do àseCada JrKsà poss# ses pr2pr#os dom:n#os nos afa8eres do n#1erso e ama#or#a tam)ém esta re!ac#onada aos fen?menos natra#s, ta#s comooceanos, o 1ento, o tro1ão e ass#m scess#1amente+ O àse, comoman#festo nas forças da natre8a, é apa8#&ado, c!tado e recon6ec#docomo o #nsepar*1e! e!o na de!#cada #ntercone"ão e #nterdepend5nc#a.e e"#ste entre os seres 6manos e ses am)#entes natra#s+ Adema#s,a ma#or#a dos JrKsà sper1#sa d#ferentes aspectos da 1#da e dae"#st5nc#a 6mana, ta#s como o nasc#mento, doenças, morte, apt#d7es,6a)#!#dades e ass#m por d#ante+

    O ma#s #mportante, os JrKsà, ass#m como os seres 6manos, possemtanto defe#tos .anto 1#rtdes+ Sas persona!#dades 1ar#am do rac#ona!ao #!2co, d#fer#ndo dos 6manos somente pe!o stats e poderes .eO!2d3mar4 !6es concede+ Este aspecto fa8 com .e o re!ac#onamentoentre os de1otos e os JrKsà, se9a não apenas pessoa!, mas tam)émpr*t#co+ Não se espera .e os 6manos se9am perfe#tos+ Se os JrKsàpodem errar, tam)ém o podem os seres 6manos+ A perfe#ção para os 'o()* é m dom:n#o e"c!s#1o de O!2d3mar4 – O Des todo perfe#to+

    O re!ac#onamento entre os #n#c#ados e sas d#1#ndades tte!ares é

    pessoa! e #nd#1#da!+ Os #n#c#ados no c!to se cons#deram omo JrKsà f#!6os das d#1#ndades+ O or: e os JrKsà ass#stem ses omo para .ead.#ram àse, intercedendo por sa casa com as forças do n#1erso,ass#m como os pa#s #nter1#r#am a fa1or de m f#!6o+ E!es proporc#onamàse com e para o e.#!:)r#o das necess#dades 6manas+

    Os 'or()* e sas contrapartes no No1o ndo cons#deram a 1#da e o1#1er dese9*1e#s+ O 0rn tem se &rande 1a!or, mas se !6es for dada aopção, a 1#da na Terra e entre ses descendentes d#retos é prefer#da à1#da no a!ém, não #mportando .ão &rat#f#cante possa ser o 0rn+

    A .a!#dade de 1#da é tam)ém #mportante, e pro1a1e!mente a#nda ma#s#mportante do .e a .ant#dade da.e!a é sempre a poss#)#!#dade dereencarnar e de retornar à Terra+ Nen6m 'or()* .er 1#1er mae"#st5nc#a desonrosa o #nsat#sfat2r#a na Terra+ @#1er ma 1#da comp!etana Terra, rodeada pe!os confortos e pe!os trofés .e O!2d3mar4 e osJrKsà pro15m como recompensa ao #*-pe!e apropr#ado, é de smo#nteresse+ F#!6os, proteção, ntr#ção e )oa sa3de são os #re )5nçãosma#s aprec#adas+

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    As prosper#dades f#nance#ra o econ?m#ca tam)ém são dese9*1e#s, massão o)t#das somente como pr5m#os pe!o )om comportamento o pe!otra)a!6o *rdo+

    Neste sent#do, a #deo!oa 'or()* est* centrada no presente, no a.# e

    a&ora, e o àse é m dos ma#s #mportantes me#os para os f#ns dese9ados+

    Ga)a M#do

    ÀSE – Uma Força Poderosa – Parte III

    O ÀSE DO J%VSÀ

    O àse do JrKsà não aparece espontaneamente, s2 pode ser ad.#r#dope!a #ntro9eção o por contato, transm#t#do drante os r#tos da #n#c#ação+Como toda força o àse é transm#ss:1e! cond8#do por me#os mater#a#s es#m)2!#cos e acm!*1e!+

    Ass#m sendo, poder#amos d#8er .e o àse é ao mesmo tempo a)strato econcreto, podendo ser transm#t#do a o)9etos, !&ares o a seres6manos+ Todo o)9eto, ser o !&ar consa&rado s2 o é atra1és daa.#s#ção de àse .e de1em acm!a-!o, mante-!o e desen1o!1e-!o+ Oàse esta cont#do nma &rande 1ar#edade de e!ementos representat#1os

    do re#no an#ma!, 1e&eta! e m#nera!+

    Esta força transm#t#da r#ta!:st#camente atra1és de certos e!ementosmater#a#s dos tr5s re#nos, mantém e reno1a ne!es os poderes derea!#8ação+ A enera m:st#ca cont#da nestes e!ementos é mater#a!#8ada esa enera an#madora, d#r#da a reso!1er as cr#ses da 1#da+ Esta é madas ma#s #mportantes .a!#dades do àse, o fato de não apenas e"#st#r,mas tam)ém de poder ser sado, man#p!ado e proporc#onado parafr#ção ad#c#ona!+

    Os Ga)a!0rKsà, V/*!0rKsà, V/*!àse e otros #nmeros ;car&os< são

    cons#&nados a c#dar do àse, e a asse&rar .e sa força se9a reat#1adae re1#ta!#8ada sempre .e for necess*r#o+ E!es contam com m amp!ocorpo de con6ec#mento r#ta! e m:st#co, conf#rmado pr#me#ramente pe!aad#1#n6ação e .e otor&a acesso à enera do àse para cra,desen1o!1#mento e otras f#na!#dades restaradoras+

    O con6ec#mento, o entend#mento, a sa)edor#a e o desen1o!1#mento#n#c#*t#co estão em fnção da a)sorção e da e!a)oração de àse+

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    Como toda força o àse pode d#m#n#r o amentar+ Essas 1ar#aç7esestão determ#nadas pe!a t#1#dade e condta r#ta#s+ Condta estaesta)e!ec#da pe!a escrp!osa o)ser1ação dos de1eres e das o)r#&aç7esredas pe!a dotr#na e pr*t#ca !#t3rca de cada detentos de àse, paracons#&o mesmo, para com o &rpo de #n#c#ados a .e pertence e para

    com o Terre#ro+ O desen1o!1#mento do àse #nd#1#da! e o de cada &rpo#mp!s#ona o àse do !oca! de c!to+

    Wanto ma#s ma comn#dade re!#osa é ant#&a e at#1a, .anto ma#s ossarcedotes e sacerdot#sas encarre&ados das o)r#&aç7es r#ta#sapresentam m &ra de #n#c#ação e!e1ado, tanto ma#s poderoso e forteser* o àse do Terre#ro+

    Como menc#onado anter#ormente as representaç7es mater#a#s do àsecont#dos nos tr5s re#nos são 1e:c!os, atra1és dos .a#s os #n#c#adosser1em como condtores desta enera entre 0rn e o à#/é , entre o

    profano e o sa&rado+ Toda p!anta, todo an#ma!, toda ra#8, m t#popart#c!ar de roc6a, ma pena, *&a do mar o de m r#o, todas asco#sas na Terra são an#madas pe!o àse e por #sto, podem ser sadaspara acarretar m res!tado em part#c!ar+ As poss#)#!#dades são#nf#n#tas+

    A com)#nação apropr#ada destes e!ementos e se $se #nd#1#da! sãocon1ocados rec#tando ses respect#1os #)à – sadaç7es Or:K –e1ocaç7es ad3rà – oraç7es, s3p!#cas of0 – pa!a1ras m*cas,encantamentos or#n – cantos, preparando e e"ectando d#1ersos r#tos,os de1otos atam consc#enc#osamente para 9ae8ar o àse e d#r#-!o,

    ap!#ca-!o a d#1ersas f#na!#dade o rea!#8aç7es, tanto para o )em comopara o ma!+ Se cana!#8ado com o de1#do respe#to e apropr#adamente, oàse p7e o ser 6mano em contato com a ma#s pra e sa&rada daseneras de todo o n#1erso, o pr2pr#o O!2d3mar4+

    A comn#cação e o a!#n6amento apropr#ado entre o 0rn e o à#/é atra1ésdo àse , acenta a )enef#c5nc#a do a.# e a&ora e tam)ém asse&ra aode1oto se !&ar da: em d#ante+

    as se o àse pessoa! do #nd#1:do est* mac!ado pe!a condta o aç7es#napropr#adas na Terra, a enera D#1#na é afetada ad1ersamente e os

    res!tados dese9ados são desmante!ados+ O sacerdote trad#c#ona! s2pode entrar nos !oca#s sa&rados ap2s m )an6o r#ta! de pr#f#cação,preparado com fo!6as frescas o co8#mento de certas cascas, ra:8es osementes, esco!6#das em fnção do d#a+ Em se&#da 1este-se de modoespec#a!, ma 1e8 .e não pode entrar nos !oc#as sa&rados 1est#dos comropa comm+

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    O sacerdote trad#c#ona! prepara-se para ter acesso ao àse a!&ns d#asantes, ta#s como a)st#n5nc#a se"a! a!ém de e1#tar 1*r#os otros ta)sdos .a#s possa comprometer sa condta re!#osa+ Idea!mente, o#mpro o #napropr#ado não podem estar em contato com a ma#s pradas eneras do n#1erso+

     Todo #n#c#ado, se9a em .e &ra #n#c#*t#co .e se encontre, de1e estarm#to )em #nstr:do na man#p!ação do àse mater#a!, o se pr2pr#o àseperde 1a!#dade d#ante dos o!6os de sa fam#!#a re!#osa e de sesse&#dores+ Ter m cons#derado &ra de àse dentro de todo m conte"tore!#oso, é ma .a!#dade .e todo #n#c#ado dese9a, mas nem todosa!cançam ta! ;stats

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    Ga)a M#do

    ÀSE – Uma Força Poderosa – Parte I@ 

    O ÀSE NA PA=A@%A P%OFE%IDA

    No mode!o de or#&em, m#to 1a!or#8ado pe!o po1o-de-santo,espec#a!mente os de !#n6a&em étn#ca 'or()*, 6* m sent#do ancestre ede ef#c*c#a soc#a! e re!#osa f#"ado na pa!a1ra+ A pa!a1ra tem enerapr2pr#a e é 1a!or#8ada por .em profere, entoa, fa!a, prod8 em som!oc#dade recon6ec#da+

    O àse é espec#a!mente poderoso na fa!a, con6ec#do como soro àse – .epoderemos #nterpretar como ;o poder da fa!a nos #)à - sadaç7es nos Or:K –e1ocaç7es nos ad3rà – oraç7es, s3p!#cas nos of0 – pa!a1ras m*cas,encantamentos e nos or#n – cantos e cant#&as+

    Na trad#ção afr#cana, portanto, conce)e a fa!a como m dom de Des+E!a é ao mesmo tempo d#1#na no sent#do descendente e sa&rada nosent#do ascendente+ O!2d3mar4 como se ens#na, depos#to no E!éd* decada ser 6mano, as tr5s potenc#a!#dades> do poder, do .erer e dosa)er, cont#das nos e!ementos dos .a#s o àse do E!éd* fo# composto+as todas essas forças, das .a#s o 6omem é 6erde#ro, permanecems#!enc#adas, f#cam em estado de reposo até o #nstante .e a fa!a 1en6a

    co!oc*-!as em mo1#mento+ @#1#f#cadas pe!a pa!a1ra d#1#na, essas forçascomeçam a 1#)rar+

    Nma pr#me#ra fase, tornam-se pensamento nma se&nda, som enma terce#ra, a fa!a+ A fa!a é portanto, cons#derada como amater#a!#8ação o a e"ter#or#8ação, das 1#)raç7es das forças+ Como nosoro àse fa!ar é ;dar força< e, por e"tensão, ;mater#a!#8ar< o àse+

    O termo afose s#&n#f#ca ;We a pa!a1ra possa tornar-se rea!#dade

  • 8/15/2019 Ase - Uma Força Poderosa

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    acuminata, or2&)2 – Marcinia %ola, ataare – #fromomum melegueta,entre otros #n&red#entes, da a d#mensão espec#a!, .a!#f#cando apa!a1ra e sa ef#c*c#a em d#mensão !#t3ca dentro da re!#ão+

    A fa!a é ma força tão poderosa dentro do àse .e a mesma cr#a ma

    !#&ação de 1a#1ém entre os do#s mndos 0rn – à#/é, .e &eramo1#mento e r#tmo, 1#da e ação, co!aca em mo1#mento forças !atentes,.e são at#1adas e ssc#tadas por e!a - ;como m 6omem .e se!e1anta e se 1o!ta ao o1#r se nome