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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos

Asfaltos: Caracterização Brasileira

Bloco 2

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As aulas contidas neste CD foram elaboradas pela seguinte equipe de professores:

AutoriaAutoria

Liedi Légi Bariani Bernucci - Universidade de São Paulo

Jorge Augusto Pereira Ceratti - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Laura Maria Goretti da Motta - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Jorge Barbosa Soares - Universidade Federal do Ceará

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Este CD contém 30 aulas, em 10 blocos organizados por assunto:

Lista dos assuntos do CD completoLista dos assuntos do CD completo

Bloco 1 – Introdução

Bloco 2 – Asfaltos

Bloco 3 – Agregados e Fíler

Bloco 4 – Tipos de Revestimentos Asfálticos

Bloco 5 – Dosagem de Misturas Asfálticas e de Tratamento superficial

Bloco 6 – Propriedades Mecânicas de Misturas Asfálticas

Bloco 7 – Materiais de Bases e Soluções de Pavimentação Asfáltica

Bloco 8 – Técnicas Executivas

Bloco 9 – Avaliação de Pavimentos Asfálticos

Bloco 10 – Técnicas de Restauração e Reabilitação de Pavimentos Asfálticos

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ObservaçãoObservação

O conteúdo das aulas aqui apresentadas tem caráter educacional e foi elaborado pelos quatro autores a partir das respectivas experiências em ensino, pesquisa e extensão. As informações possuem a contribuição de alunos e profissionais envolvidos nestas atividades.

Na melhor de suas possibilidades, os autores registraram o crédito devido nas diversas informações, incluindo fotos e figuras. Nenhuma informação deverá ser entendida como conselho ou recomendação de qualquer ordem.

Os materiais referidos não poderão ser copiados, reproduzidos, adaptados, publicados ou distribuídos em qualquer forma sem o consentimento prévio dos autores.

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Cimento Asfáltico de PetróleoCimento Asfáltico de Petróleo Classificado por penetração

a 25ºC (até 2005) em

algumas refinarias: 30/45

50/60

85/100

150/200

Classificado por viscosidade a 60°C (até 2005):

CAP 7

CAP 20

CAP 40

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Cimento Asfáltico de PetróleoCimento Asfáltico de Petróleo

Classificado por penetração

a 25ºC (a partir de 2005): 30/45

50/70

85/100

150/200

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Classificação CAP 2005Classificação CAP 2005

Características da Tabela de Especificação com os métodos de ensaio:

Penetração

NBR 6576 - Materiais betuminosos - Determinação da penetração.

ASTM D 5 - Determinação de penetração de materiais betuminosos (Penetration of Bituminous Materials).

Ponto de Amolecimento

NBR 6560 - Materiais betuminosos - Determinação do ponto de amolecimento - Método do anel e bola.

ASTM D 36 - Determinação do ponto de amolecimento (método do anel e bola) (Softening Point of Bitumen (Ring-and-Ball Apparatus).

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Classificação CAP 2005Classificação CAP 2005

Características da Tabela de Especificação com os métodos de ensaio:

Viscosidade Saybolt-Furol e Viscosidade Brookfield

NBR 14950 - Materiais betuminosos - Determinação da viscosidade Saybolt Furol.

ASTM E 102 - Determinação da Viscosidade Saybolt Furol de materiais betuminosos a temperaturas elevadas (Standard Test Method for Saybolt Furol Viscosity of Bituminous Materials at High Temperatures).

ASTM D 4402 - Determinação da viscosidade do asfalto a temperaturas elevadas usando um viscosímetro rotacional (Viscosity Determination of Asphalt at Elevated Temperatures Using a Rotational Viscometer).

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Tabela de Especificação - seguintes métodos de ensaio (cont.):

Ponto de Fulgor

NBR 11341 - Derivados de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland.

ASTM D 92 - Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland (Flash and Fire Points by Cleveland Open Cup Tester).

Solubilidade em Tricloroetileno

NBR 14855 - Materiais betuminosos - Determinação da solubilidade em tricloroetileno.

ASTM D 2042 - Solubilidade de materiais betuminosos em tricloroetileno (Solubility of Asphalt Materials in Trichloroethylene).

Classificação CAP 2005Classificação CAP 2005

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Tabela de Especificação - seguintes métodos de ensaio (cont.):

Dutilidade

NBR 6293 - Materiais betuminosos - Determinação da dutilidade.

ASTM D 113 - Dutilidade de materiais betuminosos (Ductility of Bituminous Materials).

Variação em Massa

NBR 15235 – Materiais asfálticos – Determinação do efeito do calor e do ar em uma película delgada rotacional.

ASTM D 2872 - Effect of Heat and Air on a Moving Film of Asphalt (Rolling Thin-Film Oven Test).

Classificação CAP 2005Classificação CAP 2005

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Tabela Especificação 2005Tabela Especificação 2005

Características UnidadeLimites Métodos

CAP 30-45 CAP 50-70 CAP 85-100 CAP 150-200 ABNT ASTM

Penetração (100g, 5s, 25, oC) 0,1mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D 5

Ponto de Amolecimento oC 52 46 43 37 NBR 6560 D 36

Viscosidade Saybolt-Furol

s NBR 14950 E 102a 135oC 192 141 110 80

a 150oC 90 50 43 36

a 177oC 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60

Viscosidade Brookfield

cP NBR 15184 D 4402

a 135oC, SP 21, 20rpm mín 374 274 214 155

a 150oC, SP 21, mín 203 112 97 81

a 177oC, SP 21 mín 76 a 285 57 a 285 28 a 114 28 a 114

Índice de Susceptibilidade Térmica

(-1,5) a (+0,7)

(-1,5) a (+0,7)

(-1,5) a (+0,7)

(-1,5) a (+0,7) - -

Ponto de Fulgor mín. oC 235 235 235 235 NBR 11341 D 92

Solubilidade em tricloroetileno, mín % massa 99,5 99,5 99,5 99,5 NBR 14855 D

2042

Ductilidade a 25 oC, mín. cm 60 60 100 100 NBR 6293 D 113

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Tabela Especificação 2005 (cont.)Tabela Especificação 2005 (cont.)

Efeito calor e ar a 163 oC, 85 mín

D 2872Variação em massa, máx % massa 0,5 0,5 0,5 0,5

Ductilidade a 25 oC cm 10 20 50 50NBR 6293

D113

Aumento do Ponto de Amolecimento

oC 8 8 8 8NBR 6560

D 36

Penetração Retida (*) % 60 55 55 50NBR 6576

D 5

(*) relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração antes do ensaio.

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CAPCAP

Ensaios correntes

da classificação

brasileira

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PenetraçãoPenetração

Ensaio de classificação de cimentos asfálticos.

Medida de consistência.

Ensaio a 25ºC, 100 g, 5s NBR 6576.

Presente em especificações ASTM e européias.

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PenetraçãoPenetração

Equipamento

Amostra a 25oC

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Penetração (ASTM D5-94 e NBR 6576)

Ensaios de ConsistênciaEnsaios de Consistência

Profundidade, em

décimo de milímetro,

que uma agulha de

massa padronizada

(100 g) penetra numa

amostra de cimento

asfáltico (por 5

segundos) à

temperatura de 25 C.

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Solubilidade (Pureza)Solubilidade (Pureza)

Em tricloroetileno

NBR 14855

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Solubilidade (Pureza)Solubilidade (Pureza)

Foto:PBS

(1) Materiais e equipamentos(2) Cadinho com papel filtro (esq)Amostra antes da filtragem (dir)

(3) Amostra dissolvida em tricloroetileno (4) Filtragem com auxílio de vácuo

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Ponto de AmolecimentoPonto de Amolecimento

Ensaio classificatório de especificações européias

Especificação NBR 6560

Empregado para estimativa de susceptibilidade térmica.

Presente em especificações de asfaltos modificados e asfaltos soprados.

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Ensaios de ConsistênciaEnsaios de Consistência

Uma bola de aço de dimensões e peso especificados é colocada no centro de uma amostra de asfalto em banho. O banho é aquecido a uma taxa controlada de 5C/minuto. Quando o asfalto amolece, a bola e o asfalto deslocam-se em direção ao fundo.

Ponto de Amolecimento - Anel Bola

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Ponto de AmolecimentoPonto de AmolecimentoInício do ensaio Final do ensaio

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Viscosímetros para Fluídos NewtonianosViscosímetros para Fluídos Newtonianos

Necessário para:

Especificação de CAP (garantir bombeamento).

Determinação da temperatura de usinagem e compactação.

Por capilar – viscosidade cinemática.

Determinação do tempo de escoamento em tubos / orifícios calibrados:

Saybolt Furol ASTM D 88 e ASTM E 102.

Cannon Fenske e Zeithfuchs ASTM D 2170.

Brookfield (atual - mais moderno)

Saybolt Furol

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Viscosidade Capilar a Vácuo a 60ºCViscosidade Capilar a Vácuo a 60ºC

Ensaio da classificação brasileira de cimento asfáltico até 2005

NBR 5847

Presente em especificações ASTM e européias.

Medida de consistência.

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Ensaio de Viscosidade AbsolutaEnsaio de Viscosidade Absoluta Uso de tubos capilares

especiais com referências.

Banho a 60o C.

Uso de vácuo para empurrar o asfalto no tubo: 300 mm de Hg.

Marca-se o tempo entre referências.

Viscosidade expressa em Pa.s (Poise).

Foto: IPT

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Tipos de Tubos de Medida de ViscosidadeTipos de Tubos de Medida de Viscosidade

Asphalt Institute Tube Zietfuchs Cross-Arm Tube

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Ensaios de Consistência - ViscosidadeEnsaios de Consistência - Viscosidade

Viscosímetro Saybolt Furol

Viscosímetro Cannon Fenske e Zeithfuchs

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Viscosímetro Rotacional (Brookfield)Viscosímetro Rotacional (Brookfield)

MEDIDAS: propriedades relacionadas ao bombeamento e estocagem.

ABNT 15184 (2004)

ASTM D 4402 (2002)

RESULTADOS: comportamento do fluido

viscosidade x taxa de cisalhamento x tensão de cisalhamento;

viscosidade dinâmica (cP);

gráfico temperatura-viscosidade para projeto de mistura.

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Viscosímetro Rotacional (Brookfield)Viscosímetro Rotacional (Brookfield)

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Ensaios de ConsistênciaEnsaios de Consistência

Dutilidade

A dutilidade é dada pelo alongamento em centímetros obtido antes da ruptura de uma amostra de CAP com o menor diâmetro de 1 cm2, em banho de água a 25 C, submetida pelos dois extremos à tração de 5 cm/minuto.

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DutilidadeDutilidade

Resistência à tração do ligante.

Empregado para ensaios de retorno elástico de asfaltos modificados.

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Ensaios de SegurançaEnsaios de SegurançaPonto de Fulgor Menor temperatura, na qual os

vapores emanados durante o aquecimento do material asfáltico se inflamam quando expostos a uma fonte de ignição.

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Ponto de Fulgor (Segurança) Ponto de Fulgor (Segurança)

Termômetro

Cápsula cheia de amostra

Ponta ligada ao gás

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Ponto de FulgorPonto de Fulgor

Requisito de segurança.

Vaso aberto Cleveland.

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Simula o envelhecimento da usinagem;

Temperatura: 163°C;

Tempo: 5h;

Determina a perda ou ganho de peso;

Especificação ASTM D 1754;

Especificação ABNT 14736 .

Estufa de Efeito de Calor e Ar: Película Delgada (TFOT)

Ensaio de Durabilidade:Efeito do Calor e do ArEnsaio de Durabilidade:Efeito do Calor e do Ar

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Estufa de Película FinaEstufa de Película Fina

Vista da estufa fechada

Placa rotativa

PratoTermômetro

Prato comasfalto

Foto: Patricia Barboza da Silva

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Ensaios de DurabilidadeEnsaios de Durabilidade

Estufa de Filme Fino Rotativo (Rolling Thin Film Oven Test - RTFOT) - ABNT 15235 e ASTM 2872

Neste ensaio, uma fina película de asfalto é continuamente girada numa jarra de vidro a 163 C por 85 minutos, com uma injeção de ar a cada 3 a 4 segundos.

Estufa de filme rotativo

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Estufa de Película Fina RotativaEstufa de Película Fina Rotativa

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Estufa de Película Fina RotativaEstufa de Película Fina Rotativa

Cilindro para colocara amostra de ligante

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RTFOTRTFOT

Recipiente para ligante na RTFOT

Antes do preenchimento após do preenchimento

com liganteRecipiente coberto após

ensaio RTFOT

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Ensaio de massa específica do ligante Ensaio de massa específica do ligante

Picnômetro com asfalto e água

Determinação da massa do picnômetro totalmente preenchido com água a 25°C

Determinação da massa do picnômetro preenchido até a metade com asfalto a 25°C

Determinação da massa do picnômetro preenchido metade com água e metade com asfalto, a 25°C

ABNT 6296 ETAPAS:

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Etapas do ensaio de massa específica do liganteEtapas do ensaio de massa específica do ligante

(1) Picnômetros com asfalto e com água (2) Massa do picnômetro com água a 25oC

(3) Massa do picnômetro com asfalto até a metade (4) Massa do picnômetro com metade asfalto e metade água

Fotos: Patricia B. Silva

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Antiga Especificação para CAP no Brasil (1992 -2005)Antiga Especificação para CAP no Brasil (1992 -2005)

De acordo com as Especificações Brasileiras DNC 1992, os CAP eram classificados quanto à viscosidade até 2005 em: CAP 7, CAP 20, CAP 40.

MétodosCaracterísticas Unidades CAP - 7 CAP - 20 CAP - 40 ABNT ASTMViscosidade a 60ºC P 700 a 1500 2000 a 3500 4000 a 8000 MB-827 D 2171

Viscosidade Saybolt S 100 min. 120 min. 170 min. MB-517 E 102Furol a 135ºC D 2170a 177ºC s 15 a 60 30 a 150 40 a 150 D 2161 (1)

Efeito do calor e do ar(ECA) a 163ºC por 5h - Variação em massa % 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. MB-425 D 1757 - Relação de viscosidade 4,0 máx. 4,0 máx. 4,0 máx. (2) - Ductilidade a 25ºC cm 50 min. 20 min. 10 min. MB-167 D 113

Índice de susceptibilidadetérmica (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (3)

Penetração (100g, 5s, 25ºC) 0,1mm 90 min. 50 min. 30 min. MB-107 D 5

Ponto de fulgor ºC 220 min. 235 min. 235 min. MB-50 D 92

Solubilidade emtricloroetileno % massa 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. MB-166 D 2042

Valores

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De acordo com as Especificações Brasileiras DNC 1992, os CAP eram classificados quanto à penetração até 2005 em: CAP 30-45, CAP 50-60, CAP 85-100, CAP150-200.

Antiga Especificação para CAP no Brasil (1992-2005)Antiga Especificação para CAP no Brasil (1992-2005)

Métodos

Características Unidades CAP 30/45 CAP 50/60 CAP 85/100 CAP 150/200 ABNT ASTM

Penetração (100g, 5s, 25ºC) 0,1 mm 30 a 45 50 a 60 85 a 100 150 a 200 MB-107 D 5

Ductilidade a 25ºC cm 60 min. 60 min. 100 min. 100 min. MB-167 D 113

Efeito do calor e do ar(ECA) a 163ºC por 5h

- Penetração (1) 50 min. 50 min. 47 min. 40 min. MB-107 D 5

- Variação em massa % 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. MB-425 D 1757

Índice de susceptibilidadetérmica (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (-1,5) a (+1) (2)

Ponto de fulgor ºC 235 min. 235 min. 235 min. 220 min. MB-50 D 92

Solubilidade emtricloroetileno % massa 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. MB-166 D 2042

Viscosidade Saybolt s 110 min. 110 min. 85 min. 70 min. MB-517 E 102Furol a 135ºC D 2170 e

D 2161 (3)

Valores

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IP 87 - Ponto de Ruptura Fraass - Especificação AlemãIP 87 - Ponto de Ruptura Fraass - Especificação Alemã

Depende da consistência da matéria-prima – CAP.

Adição de SBS, SBR e BMP reduz no máximo 7ºC do Fraass do CAP original.

Ensaio que apresenta correlação com resultados do BBR e Tg.

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Comportamento do AsfaltoComportamento do Asfalto

Comportamento Viscoelástico

Correlação entre tempo/temperatura

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Usos do Cimento AsfálticoUsos do Cimento Asfáltico

Matéria-prima de asfaltos diluídos, emulsões asfálticas, asfaltos modificados, asfalto espuma e asfaltos soprados.

Aplicações rodoviárias a quente – concreto betuminoso a quente – CBUQ e misturas especiais – CPA, SMA, BBTM, Gap-graded, etc.

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Bitumen Test Data Chart - BTDCBitumen Test Data Chart - BTDC

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Tolerância Prevista pela SHELL em 1989Tolerância Prevista pela SHELL em 1989

0 18012060°C

Ponto deAmolecimento = Pen 800

Ponto deRuptura Fraass

102

103

101

103

102

101

100

104

Pen

etra

ção

@25

°C, d

mm

Visco

sidad

e 60°C, P

xx

Viscosidade 13.000 P

TIPO W SParâmetro = PA – T 13000P < 8ºC

Parâmetro correlaciona com frações cristalizáveis - DSC

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BTDC de um Asfalto Convencional e um Modificado por PolímeroBTDC de um Asfalto Convencional e um Modificado por Polímero

0 18012060

°C

Ponto deAmolecimento

Ponto deRuptura Fraass

102

103

101

103

102

101

100

104

Asfalto Polímero

Asfalto Convencional

(CAP 20)

Pen

etra

ção

@25

°C, d

mm

Visco

sidad

e 60°C, P

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Defeitos Associados a Temperaturas de ServiçoDefeitos Associados a Temperaturas de Serviço

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Deformação PermanenteDeformação Permanente

Ocorre a temperaturas altas

No Brasil, entre 62 e 70 ºC

Influência predominante do agregado

Influência menor do ligante

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Trincas por FadigaTrincas por Fadiga

Ocorre a temperaturas intermediáriasNo Brasil, entre 25 e 40 ºC

Nos EUA, entre 20 e 30ºC

Efeito do agregado e

do ligante

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Trincas TérmicasTrincas Térmicas

Ocorre somente em países frios, geralmente em temperaturas inferiores a -10 º C

Influência predominante do ligante

Influência menor do agregado

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Requisitos das Especificações de AC 20 (EUA) e CAP 20 (BR)Requisitos das Especificações de AC 20 (EUA) e CAP 20 (BR)

FADIGA

PENVISC.

2000 MÍNIMO

50 MÍNIMO

TIPO S

º C

DEFORMAÇÃO

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Efeito da Baixa PenetraçãoEfeito da Baixa Penetração

PENVISC.

2000

40

TIPO S

º C

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Efeito da Viscosidade BaixaEfeito da Viscosidade Baixa

PENVISC.

1500

50

TIPO S

º C

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Equivalência das Temperaturas Relativas à FadigaEquivalência das Temperaturas Relativas à Fadiga

PENVISC.

2000

50

TIPO S

º C

21 35

30200

BRASILEUA