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Antiestreptolisina O, ASLO – Indicador de infecções estreptocócicas Quando o exame laboratorial conhecido como ASLO Antiestreptolisina O , (ASO ou AEO) que fora solicitado pelo médico, apresentar um resultado alterado é indício de infecções estreptocócicas e suas complicações normalmente envolvidas, tais como a febre reumática e a glomerulonefrite aguda, outros exames e principalmente os sintomas clínicos fazem parte des. O exame consiste basicamente em partículas de látex que são revestidas com estreptolisina O, estáveis e puras que desenvolvem uma aglutinação visível quando são misturadas com um soro ( parte líquida do sangue depois de sofrer centrifugação) contendo níveis elevados de anticorpos antiestreptolisina. Estes anticorpos antiestreptolisina identificados no exame são provenientes de infecções por estreptococos beta hemolíticos, anticorpo que o nosso organismo produz para combater o estreptococo no momento ou depois de uma infecção de garganta, o ASLO apresenta-se positivo em 85% dos casos de faringites e 50% dos casos de GNDA – Glomerulonefrite Difusa Aguda. Na febre reumática 80% dos casos causam alteração neste exame. É importante destacar que resultados falso positivo podem ocorrer em pacientes com tuberculose e hepatites, doenças frequentes em nosso meio. Vale lembrar também que o exame laboratorial ASLO isoladamente não diagnostica reumatismo , representa apenas uma resposta a uma prévia infecção estreptocócica, outros exames podem ser pesquisados, PCR,

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Antiestreptolisina O, ASLO – Indicador de infecções estreptocócicas

 

Quando o exame laboratorial conhecido como ASLO – Antiestreptolisina O, (ASO ou AEO) que fora solicitado pelo médico, apresentar um resultado alterado é indício de infecções estreptocócicas e suas complicações normalmente envolvidas, tais como a febre reumática e a glomerulonefrite aguda, outros exames e principalmente os sintomas clínicos fazem parte des.

O exame consiste basicamente em partículas de látex que são revestidas com estreptolisina O, estáveis e puras que desenvolvem uma aglutinação visível quando são misturadas com um soro (parte líquida do sangue depois de sofrer centrifugação) contendo níveis elevados de anticorpos antiestreptolisina.

Estes anticorpos antiestreptolisina identificados no exame são provenientes de infecções por estreptococos beta hemolíticos, anticorpo que o nosso organismo produz para combater o estreptococo no momento ou depois de uma infecção de garganta, o ASLO apresenta-se positivo em 85% dos casos de faringites e 50% dos casos de GNDA – Glomerulonefrite Difusa Aguda. Na febre reumática 80% dos casos causam alteração neste exame.

É importante destacar que resultados falso positivo podem ocorrer em pacientes com tuberculose e hepatites, doenças frequentes em nosso meio. Vale lembrar também que o exame laboratorial ASLO isoladamente não diagnostica reumatismo, representa apenas uma resposta a uma prévia infecção estreptocócica, outros exames podem ser pesquisados, PCR, látex FR, VHS, mas oferece bons indícios para que o médico possa fechar o diagnóstico.

Geralmente o valor de referência indicado no kit e referendado na população assistida é representado como sendo negativo em casos inferiores a 200 UI/ml em métodos usando partículas de látex revestidas e outros métodos como, imunoturbidimetria inferiores a 250 UI/ml são resultados negativos (normais).

Os valores normais de ASLO variam com a idade do indivíduo, geralmente é normal abaixo de 250Ul/ml, mas alguns estudiosos entendem que seria normal abaixo de 333Ul/ml até 5 anos de idade, e até 500Ul/ml acima dos 5 anos de idade.

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