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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE 87 7. RELATÓRIO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS: No presente relatório estão compiladas as perguntas realizadas pela plateia e suas respectivas respostas, elaboradas pelos autores dos ITs. Grupo : GGH Título : 7 - A EXPERIÊNCIA DA VOITH HYDRO COM O ENVELHECIMENTO DA ISOLAÇÃO Autor : THOMAS HILDINGER Empresa :VOITH PERGUNTA RESPOSTA QUAL A REGIDEZ DIELÉTRICA DO ISOLAMENTO MICALASTIC QUANDO COMPARADO COM OUTROS SISTEMAS DE ISOLAMENTO, COMO O HTC? A rigidez dielétrica do sistema de isolação Micalastic é aproximadamente 25 - 30 kV/mm. A VOITH ESTÁ APLICANDO A ANÁLISE DA INTERFACE COBRE-ISOLAÇÃO COMO ENSAIO DE TIPO EM TODOS OS NOVO PROJETOS? HÁ UM CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO PRÉ- DEFINIDO PARA ESTE ENSAIO? Não e também não existe nenhum critério de aceitação pois este teste é qualitativo e tem como premissa comparar a barra envelhecida com a barra nova. A VOITH FEZ TESTE DE CICLO TÉRMICO, 500 CICLOS - 40- 155 oC, SEGUIDO DO VET? SE FOI FEITO QUAL A ESTIMATIVA DE VIDA UTIL REMANESCENTE DESTAS BARRAS? Sim. Os resultados do VET tanto de barras envelhecidas pelo ciclo térmico quanto das barras novas foram semelhantes. ALÉM DA AVALIAÇÃO DA INTERFACE COBRE-ISOLAÇÃO, ALGUM OUTRO ENSAIO MOSTROU DEGRADAÇÃO DA ISOLAÇÃO, TAIS COMO DESCARGAS PARCIAIS OU TANGENTE DE DELTA? (PARA AS BARRAS DA USINA DE BASE) Não. Durante a dissecação foi observado severa degradação da isolação dos condutores. Grupo : GGH Título : 244 - A EXPERIÊNCIA DE ITAIPU NO LEVANTAMENTO DA GEOMETRIA E ANÁLISE FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL DE SUAS TURBINAS A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE TÉCNICA DE ESCANEAMENTO A LASER ROTATIVO Autor : JOÃO MARRA Empresa :UNIOESTE PERGUNTA RESPOSTA DIANTE DOS RESULTADOS, QUAL SERIA A TOLERÂNCIA DE FABRICAÇÃO SUGERIDA PARA REVISÃO DE NORMAS? Embora a tolerância de fabricação considerada para o ângulo de saída da turbina tenha sido de 1,0 Grau, os resultados obtidos indicaram que as pás com maior severidade de erosão na borda de saída foram aquelas que apresentavam desvio no ângulo de saída maior que 0,5 Grau (30 min). Portanto, considero pertinente aprofundamento de estudos da influência dos desvios dimensionais do perfil hidráulico no campo de pressão do escoamento sobre o mesmo e avaliar a conveniência de se rever algumas tolerâncias de fabricação de turbinas Francis previstas em normas, adequando-as à evolução dos processos de fabricação atualmente utilizados.

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7. RELATÓRIO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS:

No presente relatório estão compiladas as perguntas realizadas pela plateia e suas respectivas respostas, elaboradas pelos autores dos ITs.

Grupo : GGH

Título : 7 - A EXPERIÊNCIA DA VOITH HYDRO COM O ENVELHECIMENTO DA ISOLAÇÃO

Autor : THOMAS HILDINGER Empresa :VOITH

PERGUNTA RESPOSTA

QUAL A REGIDEZ DIELÉTRICA DO ISOLAMENTO MICALASTIC QUANDO COMPARADO COM OUTROS SISTEMAS DE ISOLAMENTO, COMO O HTC?

A rigidez dielétrica do sistema de isolação Micalastic é aproximadamente 25 - 30 kV/mm.

A VOITH ESTÁ APLICANDO A ANÁLISE DA INTERFACE COBRE-ISOLAÇÃO COMO ENSAIO DE TIPO EM TODOS OS NOVO PROJETOS? HÁ UM CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO PRÉ-DEFINIDO PARA ESTE ENSAIO?

Não e também não existe nenhum critério de aceitação pois este teste é qualitativo e tem como premissa comparar a barra envelhecida com a barra nova.

A VOITH FEZ TESTE DE CICLO TÉRMICO, 500 CICLOS - 40-155 oC, SEGUIDO DO VET? SE FOI FEITO QUAL A ESTIMATIVA DE VIDA UTIL REMANESCENTE DESTAS BARRAS?

Sim. Os resultados do VET tanto de barras envelhecidas pelo ciclo térmico quanto das barras novas foram semelhantes.

ALÉM DA AVALIAÇÃO DA INTERFACE COBRE-ISOLAÇÃO, ALGUM OUTRO ENSAIO MOSTROU DEGRADAÇÃO DA ISOLAÇÃO, TAIS COMO DESCARGAS PARCIAIS OU TANGENTE DE DELTA? (PARA AS BARRAS DA USINA DE BASE)

Não. Durante a dissecação foi observado severa degradação da isolação dos condutores.

Grupo : GGH

Título : 244 - A EXPERIÊNCIA DE ITAIPU NO LEVANTAMENTO DA GEOMETRIA E ANÁLISE FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL DE SUAS TURBINAS A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE TÉCNICA DE ESCANEAMENTO A LASER ROTATIVO

Autor : JOÃO MARRA Empresa :UNIOESTE

PERGUNTA RESPOSTA

DIANTE DOS RESULTADOS, QUAL SERIA A TOLERÂNCIA DE FABRICAÇÃO SUGERIDA PARA REVISÃO DE NORMAS?

Embora a tolerância de fabricação considerada para o ângulo de saída da turbina tenha sido de 1,0 Grau, os resultados obtidos indicaram que as pás com maior severidade de erosão na borda de saída foram aquelas que apresentavam desvio no ângulo de saída maior que 0,5 Grau (30 min). Portanto, considero pertinente aprofundamento de estudos da influência dos desvios dimensionais do perfil hidráulico no campo de pressão do escoamento sobre o mesmo e avaliar a conveniência de se rever algumas tolerâncias de fabricação de turbinas Francis previstas em normas, adequando-as à evolução dos processos de fabricação atualmente utilizados.

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O MODELO GEOMÉTRICO USADO NO CÁLCULO CFD ESTAVA NA ESCALA REAL?

Sim, o modelo geométrico utilizado nas simulações CFD estava na escala real, ou seja, 1:1. Esta opção visou privilegiar a comparação direta de resultados da simulação numérica com as constatações feitas com base no protótipo utilizado como referência no estudo.

Grupo : GGH

Título : 1346 - ANÁLISE DA REPONTENCIAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS DO SIN UTILIZANDO UNIDADES GERADORAS REVERSÍVEIS

Autor : LEANDRO ANDRADE NACIF Empresa :COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO SA

PERGUNTA RESPOSTA

NO CASO DA UTILIZAÇÃO EM UMA USINA DE UNIDADES REVERSIVEIS, O CUSTO ADICIONAL PARA SUPRIR A DEMANDA DE PONTA, SERIA CONSIDERADO PELO PODER CONSEDENTE?

Hoje a atual regra de mercado não considera esta questão, mas o poder concedente deve alterar esta regra o quanto antes, sob a pena de um desligamento de grande porte por subfrequeência. Caso esta questão não seja logo resolvida este poder concedente é o único responsável pelo blackout!

NA PROPOSTA DE UTILIZAÇÃO DE UNIDADES REVERSÍVEIS FOI AVALIADO O IMPACTO AMBIENTAL (MORTANDADE DE PEIXES)? QUAL O IMPACTO AVALIADO?

Não mas ele existe e deve ser tratado.

Grupo : GGH

Título : 714 - APLICABILIDADE DE MEDIDORES ACÚSTICOS DE VAZÃO EM AHES NO BRASIL

Autor : VITOR RAIMUNDO MAIA PAMPLONA Empresa :RTL

PERGUNTA RESPOSTA

QUAL O VALOR DO INVESTIMENTO QUANDO COMPARADO COM OUTROS MÉTODOS?

Conforme mencionado após a apresentação, levando em conta a utilização de medidores acústicos tipo INTRUSIVOS (conforme indicado pelas normas IEC 60041 e ASME PTC-18) em um teste de aceitação (sem aquisição do equipamento) o serviço pode custar aproximadamente 40% a mais que um ensaio feito, por exemplo, com o Winter-Kennedy. Isto porque a instalação dos transdutores demanda mais H/H que os outros métodos. Porém há casos em que os transdutores são previstos durante a montagem da UG e facilitam o processo reduzindo o tempo final em campo.

Grupo : GGH

Título : 5 - AVALIAÇÃO DE FADIGA NA FIXAÇÃO DOS POLOS DE HIDRO-GERADORES

Autor : THOMAS HILDINGER Empresa :VOITH

PERGUNTA RESPOSTA

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QUAL A INFLUENCIA DAS VARIAÇÕES DE POTENCIA NA AVALIAÇÃO DE FADIGA, CONSIDERANDO O REGIME OPERACIONAL DE ALGUMAS USINAS DO BRASIL, ONDE SE OPERAM MÁQUINAS EM BAIXA CARGA PARA POSSIBILITAR RÁPIDA TOMADA DE CARGA, QUANDO SOLICITADO PELO ONS?

Os estudos e investigações indicaram, claramente, que o números de ciclos partida-parada é o principal fator que "envelhecimento/fadiga" na fixação dos polos; seguido por rejeições de cargas e disparos. Mas, estes dois últimos, devido a sua quantidade moderada e reduzida, respectivamente, tem uma contribuição bem menor para o problema. Outros fatores como partida rápida ou lenta, partida via turbina ou via conversor de frequência, variações de carga, fator de potência etc. são efeitos de segunda ordem, com influencia quase desprezível quando comparados com o efeito dos ciclos de partida-parada.

A INSPEÇÃO NOS POLOS É FEITA POR AMOSTRAGEM? CASO POSITIVO, COMO SE DEFINE QUANTOS E QUAIS POLOS INSPECIONAR? QUANDO É FEITA A ALTERAÇÃO DA FIXAÇÃO DE UM POLO ELA É REPLICADA PARA TODOS OS POLOS PARA QUE TENHAM O MESMO PERFIL DE FIXAÇÃO OU AQUELE POLO FICA DIFERENTE DOS OUTROS?

A inspeção deve ser feita em todos os polos, pois não há como definir uma amostragem razoável, de forma a garantir um resultados seguro. Somente a inspeção em 100% dos polos (chapas e placas de pressão) e de 100% das ranhuras na coroa (ou no eixo no caso de máquinas de alta rotação) permite assegurar a existência ou ausência de trincas. No caso do "re-shaping", a recomendação é executar em todos os polos e ranhuras da coroa, removendo material "fadigado" e deixar todos os polos iguais.

Grupo : GGH

Título : 950 - CONSIDERAÇÕES GERAIS E ESTUDOS DE CASO SOBRE TRANSIENTES HIDRÁULICOS EM UNIDADES KAPLAN DE GRANDE PORTE

Autor : MAURICIO DANIEL FORMAGGIO Empresa :AHI

PERGUNTA RESPOSTA

EM CASO DE SUBITA PERDA DE CARGA FORAM CONSIDERADAS VIBRAÇÕES NO NÚCLEO/CABEÇAS DE BOBINA DO GERADOR?

Nos estudos de transientes, as excitações hidráulicas são relativamente pequenas frente as excitações no gerador. Portanto, as vibrações no gerador não são consideradas nos estudos hidráulicos.

O TEMPO DE ATENUAÇÃO DO REGULADOR DE VELOCIDADE FOI DIMENCIONADO PARA MINIMIZAR AS EXCESSIVAS SOBRETENSÕES?

A área de hidráulica é responsável pelos cálculos de transientes, contudo, o projeto do RV é dimensionado para minimizar as sobretensões.

A ADMISSÃO NATURAL DE AR PARA REDUZIR INSTABILIDADES NORMALMENTE É FEITA ATRAVÉS DO EIXO, ABAIXO DO CONE. NO ENTANTO, TAMBÉM SE PODE INJETAR AR NO ESPAÇO ANULAR ENTRE O EIXO E O DIÂMETRO DO CUBO DO ROTOR FRANCIS, VIA TAMPA DA TURBINA. PODERIA COMPARAR ESTAS DUAS SOLUÇÕES?

Esta pergunta é ref a outro IT. A admissão de ar sob a tampa da turbina é possível quando o alívio de pressão é feito através de furos pelo cubo do rotor, não sendo possível quando é feito por tubulação de equilíbrio. Contudo, ha certa perda de carga na admissão de ar sob a tampa que pode afetar sua eficiência. Quando falamos de injeção de ar, ou seja, coloca-se ar sob pressão, deve ser verificado se o empuxo do rotor não vai ultrapassar os limites.

QUAL MÉTODO FOI USADO NA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES GOVERNANTES DO GOLPE DE ARIETE?

O método utilizado foi baseado no método das características conforme sugerido por Chaudhry.

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QUAL O PROCEDIMENTO UTILIZADO PARA SE DETERMINAR A LEI DE FECHAMENTO DO DISTRIBUIDOR QUE MELHOR ATENDE A SOBPRESSÃO E A SOBREVELOCIDADE NA TURBINA APÓS UMA REJEIÇÃO DE CARGA?

O procedimento é iterativo através da utilização de um software desenvolvido internamente na empresa baseado no método das características sugerido por Chaudhry. São verificados diferentes tempos com diferentes rampas de fechamento até que se obtenha o menor tempo possível, com certa margem de segurança, que atenda aos requisitos de sobrepressão e sobrevelocidade. Este procedimento é utilizado não apenas para rejeição de carga, mas também para parada de emergência sob diversas condições iniciais.

Grupo : GGH

Título : 1209 - ENSAIOS NO GERADOR PARA DETECTAR CAUSAS DA VIBRAÇÃO EXCESSIVA EM PARTE DO NÚCLEO DO ESTATOR DA UNIDADE GERADORA 03 DA USINA HIDROELÉTRICA ILHA SOLTEIRA. Autor : ALLAN ALMEIDA DE LIMA Empresa :CESP

PERGUNTA RESPOSTA

FACE À EFICIENCIA DO SISTEMA DE APERTO DO NÚCLEO DO ESTATOR, FOI TENTADA ALGUMA OUTRA FORMA PARA BUSCAR ESTE APERTO?

Não, apenas foi realizada a conferência e reaperto dos tirantes do pacote estatórico.

OS REGULADORES DE TENSÃO DAS UNIDADES GERADORAS DA UHE ILHA SOLTEIRA POSSUEM MALHA DE CONTROLE LIMITADORA DE SUBEXCITAÇÃO? EM CASO AFIRMATIVO, FOI PENSADA A UTILIZAÇÃO DESTE LIMITADOR PARA EVITAR O PROBLEMA RELATADO, ATÉ QUE OUTRAS AÇÕES SEJAM REALIZADAS?

Não foi pensada a utilização de um limitador para este problema. Foi sim estabelecida uma restrição operativa limitando a carga reativa da Unidade Geradora até a realização das ações.

A FREQUENCIA NATURAL MEDIDA EM 130HZ ESTA ASSOCIADA A UM NÚMERO DE NÓS? PODERIAM INFORMAR QUAL FOI O NÚMERO DE NÓS ASSOCIADO?

Sim, a frequência natural está associada a um número de nós, entretanto a quantidade de nós não foi medida ou simulada. Sabemos entretanto que para 120 Hz temos 24 nós.

AS MANIFESTAÇÕES DE VIBRAÇÃO OCORRERAM SOMENTE NAS EXTREMIDADES DO NUCLEO OU ERA HOMOGÊNEO AO LONGO DO SENTIDO AXIAL DO NÚCLEO?

As medições se concentraram no sentido axial ao longo de todo o pacote estatórico, entretanto observamos que as extremidades apresentavam sinais de vibração alta.

Grupo : GGH

Título : 72 - EXPECTATIVA DE VIDA DE GERADOR, O QUE LIMITA

Autor : TAKAO PAULO HARA Empresa :HARA ENG

PERGUNTA RESPOSTA

NA NORMA IEEE E IEC NÃO DEFINE VALORES PARA DESCARGAS PARCIAIS PORQUE NÃO EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE DP E TEMPO DE VIDA. FOI FEITO UM ESTUDO PARA DETERMINAR OS VALORES DE ACEITAÇÃO DE DP DE 50pC E 50mV? EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE pC (BAIXA FREQUÊNCIA) COM mV(ALTA FREQUÊNCIA)?

Existe correlação entre perdas dielétricas e DP, e a vida avaliada via VET, também tem correlação,logo podemos afirmar que o DP está relacionado com vida do isolamento e o nível de DP. Quando se mede DP, em todos os métodos é pela medição de Iq, e pela praticidade mede-se mV, por meio de R. Depois converte-se para pC.Logo não tem porque falar em medição em pC ou mV.

O TIP-UP DO SEGUNDO PARA O TERCEIRO PROTÓTIPO DIMINUI A METADE E OS VALORES DE VET NÃO TIVERAM GRANDES DIFERENÇAS. ISTO SERIA UMA EVIDÊNCIA QUE NÃO EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE O TIP-UP E O TEMPO DE VIDA DA ISOLAÇÃO?

Não é verdade, se você traçar uma curva de tendência, verificará que existe forte correlação, veja que o tip up diminui e aumenta o tempo de VET, são inversamente proporcional. Se você fazer um tratamento estatístico, verá que existe forte correlação e poderá estimar a vida do isolamento. Existem muitos papers demonstrando isto.

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TEM-SE NOTADO UMA CRESCENTE PREOCUPAÇÃO COM VIBRAÇÕES EM CABEÇA DE BOBINA DE HIDROGERADORES. PODERIA O AUTOR JUSTIFICAR A ORIGEM DESSE CUIDADO? NÃO SERIA ESTA UMA SITUAÇÃO ADVINDA DOS TURBOGERADORES? OU DESVIO DE CONCEITO NO PROJETO DE AMARRAÇÃO DAS CABEÇAS DE BOBINA?

Já está comprovado que em máquinas de 2 e 4 polos, é comum o problema de vibração na cabeça de bobina. Em alguns hidrogenadores de cabeça longa, e em função do sistema de amarração, pode-se ter problema. Por esta razão recomenda-se no comissionamento o ensaio para verificar se não existe o problema. Ensaio simples e de baixo custo.

VOCÊ CONSIDERA O ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DO KT NECESSÁRIO EM TODA MÁQUINA NOVA? SE SIM, POR QUÊ?

o KT é em função do sistema de isolamento, ou seja do compósito ao qual é formado. Como basicamente é mica epoxy e o que varia é o acabamento entre os fabricantes, podemos adotar a equação do KT da norma que é a média dos sistemas isolantes termofixo. Mas se o sistema de isolamento for diferente da média, sugiro que seja buscado via ensaio a equação própria. Por exemplo um windgenerator.

EXPECTATIVA DE VIDA - SÓ DA ISOLAÇÃO OU GERADOR COMO UM TODO? (ISOLAÇÃO PARTES MECÂNICAS)

O trabalho trata do sistema de isolação do gerador, especificamento do estator, visto que é o ponto mais frágil e que se ela falhar não tem como atender a sua função. O isolamento da parte mecânica é mais robusto e não envolve altas tensões elétricas, logo meno susceptível a falhas.

VÁRIOS VALORES LIMITES PROPOSTOS PARA O ENROLAMENTO (PD, RESISTÊNCIA SUPERFICIAL DA PROTEÇÃO ANTI-CORONA, ETC) NÃO TEM EMBASAMENTO NORMATIVO. ALGUNS ATÉ SÃO INFERIORES A PRECISÃO DOS EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO. QUAL A ORIGEM DOS VALORES PROPOSTOS? QUAL A CORRELAÇÃO COMPROVADA COM A VIDA UTIL?

As normas padronizam o método de ensaio, algumas sugerem valores mínimos de aceitação. As que não sugerem, o fabricante tem seus valores de aceitação, então o cliente deve em comum acordo com o fornecedor definir valores mínimos de aceitação. A prática tem demonstrado que os sistemas de isolamento que tem baixa perdas dielétricas e consequente baixo DP e passar no VET, com certeza terá uma vida longa.

Grupo : GGH

Título : 134 - MAPEAMENTO TÉRMICO TRIDIMENSIONAL DE GERADORES ELÉTRICOS DE ALTA POTÊNCIA EMPREGANDO TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO ÓPTICO DISTRIBUÍDO E QUASE-DISTRIBUÍDO

Autor : ERLON VAGNER DA SILVA Empresa :TRACTEBEL ENERGIA S.A.

PERGUNTA RESPOSTA

COMO VOCÊS PRETENDEM INSTALAR OS SENSORES OTICOS NO ROTOR?

Os sensores serão instalados diretamente sobre o enrolamento rotórico, e o envio das informações será realizada de forma sem fio (wireless).

QUAL O CUSTO DE IMPLEMENTAÇÃO QUANDO COMPARADO COM MÉTODOS TRADICIONAIS?

O custo dependerá do sistema proposto (arquitetura). O custo maior é relacionado ao interrogador óptico, porém este custo pode ser diluído em função da quantidade de sensores instalados, que dependendo da configuração do sistema pode ultrapassar a ordem de centenas de sensores por interrogador.

SE A FIBRA OTICA ARREBENTAR, SERÃO PERDIDOS TODOS OS PONTOS DE MEDIÇÃO? CASO ARREBENTE PODE SER EMENDADA?

Caso a fibra se rompa não serão perdidos dados, pois a mesma está em uma configuração em anel. Caso haja o rompimento, a fibra poderá ser emendada (fusão óptica).

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FORMA MEDIDAS POR MEIO DE SENSORES DE FIBRA OTICA TEMPERATURA DOS MANCAIS E TROCADORES. POR QUE OUTRAS GRANDEZAS NÃO FORAM MEDIDAS?

A tecnologia de redes de Bragg permite a medição de diversas grandezas, dependendo apenas do desenvolvimento de encapsulamento específico. Para este projeto, o foco foi apenas temperatura.

COMO A FIBRA SERÁ INSTALADA NO NÚCLEO? A DISPOSIÇÃO DA FIBRA AO LONGO DO NÚCLEO PERMITIRÁ O MONITORAMENTO DE TODAS AS BARRAS E EM TODO O COMPRIMENTO?

A fibra será instalada diretamente na face do núcleo estatórico. Este tipo de instalação permitirá o monitoramento da superfície do estator.

O SISTEMA DE MONITORAMENTO É INTEGRADO AO SISTEMA DE CONTROLE DA USINA? CASO SEJA, OBSERVOU-SE PERDAS NO DESEMPENHO DO SISTEMA DE CONTROLE EM FUNÇÃO DO FLUXO DE DADOS?

O sistema será integrado para envio de informações de alarme ao sistema de controle da Usina. Com relação ao desempenho, o sistema conta com servidor próprio para aquisição e tratamento dos sinais de temperatura.

EXISTEM PLANOS PARA INSTALAR SENSOR DE FIBRA OTICAS DIRETAMENTE NAS BARRAS? CASO SIM, EM QUE POSIÇÃO?

Sim, este é um dos objetivos deste projeto de Pesquisa e Desenvolvimento. Os detalhes da instalação estão em fase de solicitação de patente e por este motivo não poderão ser detalhadas neste momento.

QUAL O ESPAÇO NECESSÁRIO NA RANHURA PARA A INSTALAÇÃO DOS SENSORES OTICOS? AS CABEÇAS DO ENROLAMENTO SERÃO MONITORADAS TAMBÉM?

Os detalhes de instalação deste sistema estão em fase de solicitação de patente, por este motivo não poderão ser detalhadas. As cabeças do enrolamento poderão ser monitoradas, basta especificar no desenvolvimento do sensor.

Grupo : GGH

Título : 1029 - MATRIX-UG – UMA EVOLUÇÃO NO MONITORAMENTO DE UNIDADES GERADORAS

Autor : JOSÉ QUIRILOS ASSIS NETO Empresa :ITAIPU

PERGUNTA RESPOSTA

O ESTUDO PODE CONTRIBUIR PARA MELHOR TOMADA DE DECISÃO PARA TRIP DO EQUIPAMENTO? SE SIM, COMO?

NO futuro, quando já tivermos os modelos depurados e confiáveis, entendemos que sim. O método permite a detecção precoce de qualquer alteração anômala nas variáveis monitoradas. Em tese, essa característica permitirá a identificação antecipada de uma possível falha ou defeito. Com estas informações, seguras e precisas, a decisão do trip será facilitada e, por conseguinte, de melhor qualidade.

Grupo : GGH

Título : 126 - PCH’S E CGH’S : MODERNIZAR (REVITALIZAR), REPOTENCIAR (AMPLIAR) OU MANTER. Autor : SÉRGIO ANTÔNIO PACHECO Empresa :CEMIG GT

PERGUNTA RESPOSTA

COMO A CEMIG AVALIA O CASO DA RENOVAÇÃO DA CONCESSÃO DA PCH CELSO RAMOS?

A Cemig avalia de forma positiva esta iniciativa da Celesc. Em nossos estudos de viabilidade de ampliação de CGHs/PCHs, onde aplicável, estamos avaliando a utilização dos mesmos princípios regulatórios utilizados por eles.

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COMO ESTAVA O ESTADO DOS CONDUTOS CONDENADOS? QUAIS FORAM OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO? FORAM FEITOS ESTUDOS DE ANÁLISE DE INTEGRIDADE?

Foi contratado estudo de avaliação de integridade do conduto com empresa de engenharia especializada. O critério de avaliação foi a medição da espessura da chapa em quatro pontos, em cada seção transversal selecionada. A conclusão destes estudos foi que os condutos forçados da PCH Luiz Dias estavam no final de sua vida útil e apresentavam elevado risco de falha intempestiva, principalmente na ocorrência de solicitações mais severas, o que propiciou a parada da instalação.

\"MODERNIZAÇÃO\" OU \"REVITALIZAÇÃO\" ALGUMA RAZÃO CONCEITUAL PARA ADOTAR UMA OU OUTRA TERMINOLOGIA?

Na Cemig utilizamos o termo Modernização quando queremos nos referir à substituição de equipamentos e sistemas por outros, com atualização tecnológica. Já a Revitalização é mais abrangente e incorpora, além da Modernização, também a Reforma da planta, tanto dos equipamentos quanto das estruturas civis.

Grupo : GGH

Título : 490 - REFORMA PROVISÓRIA DO ESTATOR DO GERADOR 03 DA CENTRAL HIDRELÉTRICA DE ALTO ANCHICAYA: SOLUÇÃO IMEDIATA PARA ATENDIMENTO AO CLIENTE

Autor : LEANDRO LUIZ HÚNGARO COSTA Empresa :ANDRITZ HYDRO

PERGUNTA RESPOSTA

QUAL O TESTE FOI APLICADO NAS BARRAS QUE PUDERAM GARANTIR A QUALIDADE DO REPARO DAS PROTEÇÕES DE CORONA?

Os únicos ensaios realizados nas barras e no enrolamento do estator foram de tensão aplicada.

FOI DETERMINADO A CAUSA DO DANO OCORRIDO NO GERADOR?

A causa raiz do acidente foi que uma das cunhas interpolares teve uma de suas peças rompidas devido ao envelhecimento. Devido a isso, partes desse suporte das bobinas polares chocaram-se com o estator provocando o a falta na armadura do gerador. O problema foi agravado devido ao fato de o sistema proteção não abrir a alimentação da excitação, proporcionando danos maiores ao gerador alimentando o curto circuito no estator.

NO ENSAIO DE INDUÇÃO, QUAL O VALOR DE INDUÇÃO UTILIZADO (1 TESLA OU NOMINAL)?

1 (um) Tesla.

Grupo : GGH

Título : 759 - SISTEMA ATIVO DE ADMISSÃO NATURAL DE AR EM TURBINAS FRANCIS - EXPERIÊNCIA E EVOLUÇÃO

Autor : RICHARD STRAATMANN Empresa :ANDRITZ HYDRO

PERGUNTA RESPOSTA

COMO O SISTEMA DESENVOLVIDO SE COMPARA COM O SISTEMA TRADICIONAL DE AERAÇÃO, ALÉM DA REDUÇÃO DO NÚMERO DE MANUTENÇÕES?

Além da grande redução de manutenção, o sistema se comprara no conceito de atuação, que no tradicional é baseado exclusivamente na pressão abaixo do rotor, e no ativo é baseado nos parâmetros operacionais oriundos do RV. Como consequência, tem-se flexibilidade na programação deste sistema ativo, permitindo-se, por exemplo, evitar a atuação onde não é necessário e consequentemente evitando-se qualquer efeito negativo resultante.

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QUAL PARÂMETRO É UTILIZADO PARA DETERMINAÇÃO DA VARIAÇÃO ATIVA DA AERAÇÃO?

Normalmente o parâmetro utilizado é a abertura do distribuidor, contudo, dependendo do comportamento dinâmico, podemos utilizar mais um parâmetro como, por exemplo, a queda para determinar a atuação da válvula de aeração.

SÃO NECESSÁRIOS INSTRUMENTOS ESPECÍFICOS NA TURBINA PARA O SISTEMA DE AERAÇÃO? HA INTERAÇÃO COM RV?

Para a aeração natural com a válvula tradicional de mola amortecedor, não é necessário nenhuma instrumentação específica. Na solução ativa ou automatizada com atuador pneumático e CLP, é necessário o sinal de posição do distribuidor, ou da potência, proveniente do RV para que se faça o controle da atuação da válvula.

COMO É DETERMINADA A QUANTIDADE DO AR INJETADO? HÁ REALIMENTAÇÃO NO SISTEMA? QUAL É O SINAL REALIMENTADO?

Na admissão natural de ar, que é o caso principal abordado, a quantidade de ar é proporcional à pressão abaixo do rotor que, por sua vez, depende do ponto operacional da turbina. Contudo, para efeito de previsão ou projeto do sistema, a quantidade máxima de injeção de ar adotada é 2% da vazão turbinada. Atualmente não ha sistema com realimentação, mas estuda-se esta possibilidade baseado inicialmente em sinais de flutuação de pressão, acelerômetros, sensores de proximidade, dentre outros.

PARA NOVOS PROJETOS, É POSSIVEL INCLUIR AS INFORMAÇÕES DE AERAÇÃO, ISTO É, REGIÕES ONDE SE FAZ NECESSÁRIA A ADMISSÃO DE AR NA CURVA DE COLINA? É POSSIVEL REPRESENTAR NA CURVA DE COLINA A PERDA DE RENDIMENTO, DECORRENTE DA AERAÇÃO?

Sim, é possível prever a aeração em projetos novos, dimensionando todo sistema de acordo com a necessidade que, por sua vez, é estimada através das medições de flutuação de pressão registradas no ensaio de modelo. O efeito no rendimento devido a aeração é possível de ser medida e representada na colina, mas não é item que normalmente se inclui no escopo de especificações técnicas dos projetos.

Grupo : GGH

Título : 511 - SISTEMA DE CONTROLE CONJUNTO COM DESPACHO ÓTIMO DE CARGA

Autor : BRUNO BURIGO BRANDL Empresa :REIVAX

PERGUNTA RESPOSTA

O SISTEMA JVC ADAPTATIVO TEM SIDO APLICADO ROTINEIRAMENTE EM OUTRAS USINAS. NO CASO DA USINA PERUANA A FREQUÊNCIA FOI MAIS RAPIDAMENTE ESTABELECIDA?

Sim, a frequência foi mais rapidamente restabelecida no sistema peruano, pois o sistema de controle conjunto implementado considera uma parcela de atuação proporcional ao desvio de frequência, ajudando dessa maneira a malha primária do regulador de velocidade a restabelecer mais rapidamente a frequência nominal, através de comandos sobre a referência de potência ativa dos reguladores de velocidade das máquinas.

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OS COMANDOS DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DE CARGA DO CONTROLE SECUNDÁRIO DE CARGA/FREQUÊNCIA NÃO RECEBIDOS REMOTAMENTE DE CAG CONTROLADOR DE ÁREA? OU FORAM INPLEMENTADOS LOCALMENTE NO PRÓPRIO CONTROLE CONJUNTO DE POTÊNCIA? CASO ESTEJA SENDO FEITO LOCALMENTE, ESTÁ PREPARADO PARA RECEBER TELECOMANDO FUTURAMENTE?

Atualmente a coordenação entre a referência total despachada pela usina é feita por contato entre o operador do Despacho Nacional e o operador local da usina, sendo a malha de controle executada no próprio controlador de controle conjunto local. O sistema já está preparado para receber comandos do CAG e a integração para telecomando encontra-se em processo de implantação. A interface entre o CAG e o sistema de controle conjunto será mediante o envio da referência global da usina, sendo mantida toda a malha do controle conjunto realizada localmente.

O RV CLASSICO APRESENTA UM ERRO EM REGIME PERMANENT, E. QUEM CORRIGE É A REGULAÇÃO SECENDÁRIA (CAG). A CONCEPÇÃO DO RV APRESENTADO MUDA ESSA AÇÃO?

O RV continua considerando sua malha convencional de regulação primária de frequência, além do controle da potência individual da unidade. O sistema de controle conjunto desenvolvido não muda a concepção original do regulador de velocidade. Esse sistema acrescenta uma malha externa ao RV para considerar a atuação sobre a referência do mesmo, a fim de corrigir o erro de potencia global (referência conjunta) e também o erro de frequência em relação a nominal.

CURVAS DE RENDIMENTO TEORICOS (MODELOS) SÃO IGUAIS PARA TODAS AS MAQUINAS? POR QUE A MÁQUINA 4 É SEMPRE MENOR?

Os rendimentos são diferentes para cada máquina, esses rendimentos variam individualmente e também variam conforme a combinação de máquinas em operação. Em Huinco, a máquina 4 possuía rendimento menor devido a uma característica construtiva do conduto forçado, já que a admissão de água dessa máquina provém de uma derivação do mesmo. Para o caso específico da CH Huinco, os modelos de rendimento foram levantados através de experimentos realizados com as máquinas, considerando medições provisórias de vazão turbinada em cada uma delas. Entretanto, para essa e outras centrais, é possível também realizar o estudo de rendimento de máquina considerando apenas a abertura do atuador (distribuidor, injetor, etc, conforme tipo de turbina) e a medição de nível, independente de medição de vazão.

Grupo : GGH

Título : 546 - SISTEMA DE EXCITAÇÃO EM 4 QUADRANTES NA OPERAÇÃO DE MÁQUINAS SÍNCRONAS COMO COMPENSADORES SÍNCRONOS. Autor : KLEITON SCHMITT Empresa :REIVAX

PERGUNTA RESPOSTA

A PLENA INVERSÃO DO SENTIDO DE CORRENTE ROTÓRICA DADA A ALTA INDUTÂNCIA DO CAMPO IMPLICA EM SOBRETENSÕES. COMO É PREVISTA A REGULAÇÃO DA TENSÃO ESTATÓRICA FRENTE AOS SURTOS DE ALTA FREQUÊNCIA DAS LINHAS HVDC?

O regulador de tensão não tem capacidade para responder a surtos de alta frequência das linhas HVDC.

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QUAIS FORAM OS MAIORES DESAFIOS NA REALIZAÇÃO DESTE PROJETO? QUAIS MELHORIAS PODEM SER FEITAS, PENSANDO EM TERMOS DE DESEMPENHO DINÂMICO DO SISTEMA DE EXCITAÇÃO?

O maior desafio foi a detecção precisa da extinção total de corrente na ponte positiva, antes de liberar os pulsos de comando para a ponte negativa, e vice-versa. Uma comutação inadequada provocaria curto-circuito nos conversores com a posterior abertura dos fusíveis do conversor negativo, de menor capacidade. Em função deste desafio, sempre deverá ser avaliada, mediante os avanços tecnológicos, a melhor maneira de interpretar os eventos do sistema e detectar o momento correto para inversão da ponte.

TEM EXPERIÊNCIA REGISTRADA DA OPERAÇÃO DO CONVERSOR DE 4 QUADRANTES EM REGIME TRANSITÓRIO? oU APENAS NA EXTENSÃO DA CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DO REATIVO EM REGIME PERMANENTE?

Até o momento somente os registros de ensaios em campo e simulações feitas em fábrica.

PODEM EXISTIR COMPENSADORES QUE NÃO NECESSITAM DA EXCITAÇÃO NEGATIVA PARA OBSERVAR O MÁXIMO DE REATIVOS, DEPENDENDO DAS REATÂNCIAS DO GERADOR. PODERIA COMENTAR? EXISTE ALGUMA INFLUÊNCIA NO REGIME TRANSITÓRIO?

Se existir, é pela possibilidade da reatância síncrona do eixo direto ser consideravelmente baixa, para que o ponto de excitação nula na curva de capabilidade seja coincidente com o limite de corrente estatórica. Em regime transitório, a absorção de corrente negativa no campo diminui a taxa de subida de tensão em eventos de autoexcitação, permitindo em caso de TRIP a abertura do disjuntor de grupo 52 com menor risco.

PODERIA FALAR UM POUCO MAIS E EXEMPLIFICAR A OPERAÇÃO DO COMPENSADOR. JUNTO A ANEEL HAVERIA A POSSIBILIDADE DE ENTRAR COMO REPOTENCIALIZAÇÃO E NÃO COMO SIMPLES MODERNIZAÇÃO/REFORMA INSTALANDO O SISTEMA DE 4 QUADRANTES?

A operação do compensador síncrono com sistema de excitação em 4 quadrantes, pode operar em regime sub-excitado com a corrente e tensão de campo positivas, e de forma transitória, em respostas a perturbações do sistema, com corrente de campo positiva e tensão de campo negativa. Da mesma forma, em regime sub-excitado, porém absorvendo reativo além do limite na curva de capabilidade correspondente a excitação nula, pode-se operar com a corrente e tensão de campo negativas, e de forma transitória, em respostas a perturbações do sistema, com corrente de campo negativa e tensão de campo positiva. Em resposta a Consulta Pública 008/2014, Furnas sugeriu que a repotenciação de unidades geradoras existentes que implique na redefinição da potência originalmente projetada, através da adoção de avanços tecnológicos, deve ser considerada para a forma de remuneração dos serviços ancilares de máquinas geradoras que operem em modo compensador síncrono. A Resolução Normativa n° 265 da ANEEL, que regulamente a TSA, deverá ser revogada conforme Audiência Pública 033/2015.

Grupo : GGH

Título : 164 - SISTEMA ÓPTICO DE DETECÇÃO DE CURTO-CIRCUITO NOS ENROLAMENTOS DOS POLOS DE HIDROGERADORES

Autor : JOÃO PAULO VICENTINI FRACAROLLI Empresa :CPqD

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

97

FOI FEITO ALGUM COMPARATIVO COM OS SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO (MC-MONITORING OU IRIS)? E POR QUE UTILIZOU TRÊS SENSORES?

Nós não tivemos a oportunidade de instalar os sensores da Iris ou da MC-Monitoring nas máquinas da Tractebel, uma vez que estes sensores devem ser colados na região do entreferro (estator), necessitando o içamento do rotor. Contudo, podemos fazer esta comparação em ambiente laboratorial. Foram instalados três sensores para que tenhamos uma maior segurança no período de validação dos mesmos, caso algum venha a falhar.

O SISTEMA CONSEGUE DIFERENCIAR ENTRE CURTO ENTRE ESPIRAS E VARIAÇÃO DE ENTREFERRO?

O sistema pode diferenciar estes fenômenos se for feita uma análise da forma de onda detectada. Por exemplo, quando ocorre um curto, um dos polos tem campo menor que os demais, o que pode ser verificado visualmente quando o sistema traça um período de rotação. Se houver variação de entreferro, vários polos adjacentes terão campo magnético menor, devido à distância variável até o sensor, resultando em um comportamento distinto de quando ocorre um curto-circuito. Se a máquina operando normalmente apresenta variação de entreferro, é possível ainda tomar a curva como referência para a análise de curto-circuito.

Grupo : GGH

Título : 761 - USINA HIDRELÉTRICA DE SINOP – STATUS DE IMPLEMENTAÇÃO DESSE PROJETO KAPLAN DE GRANDE PORTE

Autor : MAURICIO DANIEL FORMAGGIO Empresa :AHI

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QUAL A RAZÃO PARA SE REDUZIR O NÚMERO DE PALHETAS FIXAS DO PRE-DISTRIBUIDOR PARA A METADE DO PROJETO PADRÃO?

A principal razão é aumentar o rendimento da turbina, contudo é necessário que seja verificado a resistência mecânica para que suporte a carga sobre as mesmas.

EXPERIÊNCIA ANTERIOR DA ANDRITZ COM PRESSÕES ALTA NO SERVOMOTOR DO ROTOR?

A Andrtiz possui experiência de mais de 20 anos com servomotores de alta pressão.

COM A MODIFICAÇÃO DA TOMADA D´ÁGUA E SUCÇÃO, HOUVE AUMENTO DE CUSTO PARA O CONSTRUTOR CIVIL?

A modificação da tomada d'água veio atender à necessidades de otimização da civil, de forma que evitou aumento de custos.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

98

Grupo : GPT

Título : 119 - A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO E GERAÇÃO DE ENERGIA EM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL NA ITAIPU BINACIONAL

Autor : MARCELO MIGUEL Empresa :ITAIPU

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QUAL O CUSTO DA ENERGIA GERADA PELO SISTEMA COM CÉLULA/ELETRÓLISE?

Hoje o custo está aproximadamente R$ 40,00 / kWh, por ser uma escala experimental. Naturalmente que uma produção maior teria um ganho de escala.

Grupo : GPT

Título : 866 - AVALIAÇÃO COMPARADA DA GERAÇÃO DE ENERGIA POR FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS NOS SITEMAS ELÉTRICOS

Autor : STEFANIA GOMES RELVA Empresa :EPUSP

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VOCÊ ACHA QUE O BRASIL DEVERIA REFLETIR SOBRE OS REATORES A TÓRIO?

Quando tratamos da segurança do abastecimento energético, devem-se discutir todas as fontes energéticas identificadas, que passam da geotermia ao hidrogênio e inclusive à fusão e fissão nuclear. Essa discussão enquadra-se na perspectiva de planejamento em longo prazo ? que necessariamente deve ser sustentável ? e na possibilidade de domínio endógeno das cadeias de produção e utilização de cada recurso ou fonte energética. Porém, especificamente dentro dos limites e contexto do trabalho apresentado no SNPTEE, antes de discutir sobre os reatores à tório, é importante que se discuta a participação dos recursos energéticos e com isso, porque não da energia nuclear na matriz elétrica brasileira. Não há perspectivas de construção de novas nucleares para os próximos anos, nem com urânio e nem com nenhum outro combustível. Além do que, numa análise aberta do atual estado de coisas no contexto sociocultural brasileiro ? não necessariamente estratégico ou sistêmico da produção de energia elétrica comercial ? observamos que a resistência às fontes térmicas é cada vez mais sintomático no debate social e político sobre a energia, é importante avaliar também sob a perspectivas técnicas-econômicas e ambiental qual a necessidade da energia nuclear na matriz elétrica brasileira hoje e nas próximas décadas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

99

CONSIDERANDO QUE A GERAÇÃO DE ENERGIA POR MEIO DA FONTE NUCLEAR GERA RESÍDUOS RADIOATIVOS, VOCÊ ACREDITA QUE O PAIS DEVERIA MAIS NESSA FONTE? VOCÊ CONSIDERA ESSA FORMA DE GERAÇÃO COMPETITIVA NO MERCADO ELÉTRICO BRASILEIRO, CONSIDERANDO O GRANDE POTENCIAL EÓLICO E SOLAR DO PAIS?

O Brasil de fato possui um vasto potencial eólico e solar, - dentre outras fontes ainda não exploradas ou aproveitadas comercialmente no sistema elétrico - contudo, é importante observar que as principais tecnologias de aproveitamento dessa energia correspondem a gerações intermitentes, devido as condições naturais das fontes. Nesse sentido, a comparação entre a geração nuclear, no caso de se fazer necessária, com a eólica e solar envolve uma análise mais complexa do que a análise da dimensão ambiental do setor elétrico. Além do que, dentro da realidade brasileira, todas as fontes devem ser tratadas com caráter de complementaridade, devido a demanda reprimida existente no estado de desenvolvimento ao qual o país se encontra. Como apresentado no trabalho, o uso das renováveis é uma tendência nacional e internacional consolidada, mas a sua utilização necessita da complementação com outras fontes e um sistema de transmissão robusto para garantir a segurança do abastecimento elétrico. A matriz elétrica ganha com o mix de fontes de energia. A melhor combinação entre a utilização dos recursos disponíveis deve ser obtida com base na análise das quatro dimensões de igual importância ao setor elétrico: a ambiental, a social, a técnico-econômica e a política. Uma outra discussão, que não cabe no contexto desse trabalho, é definição estratégica do uso de determinadas fontes, para essa discussão colocamo-nos a disposição, caso haja interesse.

Grupo : GPT

Título : 413 - AVALIAÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ISOLADOS TIPO SIGFI ALIMENTANDO REFRIGERADORES

Autor : MÁRCIA DA ROCHA RAMOS Empresa :CEPEL

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HÁ A POSSIBILIDADE DE MUDANÇA NA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO (TECNOLOGIA DE MÓDULOS, INVERSOR, ETC.)?

Os equipamentos utilizados nos ensaios são os que estavam disponíveis no Cepel e possuem uma tecnologia mais antiga. Por isso, há realmente uma possibilidade de mudança, não exatamente na configuração, mas sim na utilização de equipamentos de última geração, com maiores eficiências, incluindo módulo, inversor, controlador e até baterias (estas teriam de ser importadas). Contudo, apesar disso efetivamente resultar numa maior disponibilidade de energia nos SIGFIS, entendemos que esta não será suficiente para modificar os resultados obtidos nos referidos ensaios. Já em relação aos refrigeradores, caso seja utilizado um refrigerador importado, com consumo bem menor que os nacionais, entendemos que poderia ser determinante e, talvez, modificar os resultados.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

100

QUAL O PRODUTO MAIS EFICIENTE ENTRE O SIGFI20 E O SIGFI30?

Depende muito dos equipamentos usados em cada projeto, mas, conceitualmente falando, quanto mais carga c.c. for utilizada, melhor será a eficiência do sistema, pois as perdas no inversor serão menores. Quanto aos refrigeradores utilizados nos ensaios, ambos apresentaram consumos específicos similares para a faixa de temperatura ambiente de interesse entre 25 e 30 °C.

O BANCO DE BATERIAS ATENDE A DEMANDA DURANTE O PERÍODO NOTURNO?

Sim, como os módulos fotovoltaicos só geram energia elétrica quando há irradiação solar, o banco de baterias atende a demanda noturna e em dias de chuva e de pouco sol também, devendo apresentar uma autonomia mínima de 2 dias conforme resolução normativa 493 da Aneel. Especificamente, o sistema fotovoltaico utilizado no ensaio foi dimensionado para atender a um consumo médio do refrigerador em torno de 15,8 kWh/mês (consumo de catálogo), porém, nos ensaios realizados, o refrigerador apresentou um consumo muito superior, o que levou ao não atendimento da demanda no período noturno em determinadas situações.

PODERÍAMOS PENSAR EM SUBSTITUIR AS NOSSAS CARGAS AC PARA DC NAS RESIDÊNCIAS ATUAIS? QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS TÉCNICAS?

Teoricamente, sim, poderíamos substituir várias cargas c.a. para c.c., principalmente os equipamentos eletrônicos. Os equipamentos com motores poderiam ficar mais caros. Mas na prática teria que haver uma revolução industrial para que tivéssemos os eletrodomésticos fabricados para operar em c.a. e c.c., o que só ocorreria se houvesse uma mudança drástica no fornecimento de energia, o que não é previsto para as próximas décadas. Fornecimento c.c. de geração fotovoltaica e de baterias estão em plena expansão, mas ainda é um percentual muito pequeno em relação às demais fontes de energia.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

101

A DISTRIBUIÇÃO RECEBE REPASSE TOTAL DO GASTO COM LUZ PARA TODOS DO GOVERNO FEDERAL? SE NÃO, QUAL A PROPORÇÃO?

A Concessionária distribuidora recebe um financiamento pelo Programa Luz para Todos para o investimento em rede/sistemas de geração para acelerar o atendimento aos consumidores em área rural, que por suas características, em geral, de baixa carga e grande esparsidade, tem baixa taxa de retorno do investimento. Esses investimentos, quando devidamente justificados a Aneel, são remunerados pela tarifa. Entretanto para o caso dos recursos gastos para operação e manutenção de sistemas isolados, a CCC pode ser utilizada para complementar os custos (devidamente justificados) que estão acima dos custos do ACR. Ou seja, os custos médios de operação e manutenção do SIN são remunerados pela tarifa, aqueles que ficam acima são subsidiados pela CCC que recebe os recursos da CDE. Informações mais detalhadas podem ser vistas nas Leis 10.438/2002, 12.111/2009, Decretos 7.520/2011, 8.387/2015, 8.493/2015, Resolução Normativa Aneel 488/2012.

Grupo : GPT

Título : 162 - COMPARAÇÃO DE MODELOS DE DESEMPENHO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS PARA A SIMULAÇÃO DE SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Autor : JUSTO JOSÉ ROBERTS Empresa :UNESP - Guaratinguetá

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

102

VOCÊS PENSAM EM COMERCIALIZAR ESSE MODELO DE 5 PONTOS?

O primeiro modelo de circuito equivalente para representação de células fotovoltaicas foi proposto for Wolf em (1963) [1], o qual consta de uma fonte de corrente, um par de diodos e dois resistores para considerar as perdas na célula. Neste modelo, é necessário conhecer 7 parâmetros para caracterizar completamente o comportamento da célula. A determinação dos 7 parâmetros é difícil e a utilização deste modelo está reservada para aplicações de simulação em condições de baixa luminosidade. Por estas razões, o modelo simplificado de 5 parâmetros é adotado pela maioria dos autores. Neste caso, o circuito equivalente conta com um diodo em paralelo com a fonte de corrente e dois resistores, reduzindo a quantidade de incógnitas para 5. Se bem o modelo de 5 parâmetros é amplamente conhecido, a determinação das 5 incógnitas do modelo é ainda objeto de pesquisa. Varias abordagens tem sido propostas na literatura para a extração dos 5 parâmetros, desde técnicas analíticas, iterativas até computação evolutiva [2]. No presente trabalho procurou-se implementar um modelo de baixa complexidade, com boa precisão relativa e de fácil implementação computacional. Assim, o modelo de 5 parâmetros junto com uma abordagem iterativa para a determinação das 5 incógnitas foi adotada. Este modelo foi implementado no software de simulação de sistemas híbridos de geração de energia desenvolvido pelo primeiro autor na sua tese de doutorado. Não há previsão de comercializar o modelo, sendo que o mesmo se encontra disponível para quem quiser fazer uso. [1] M. Wolf and H. Rauschenbach, ?Series resistance effects on solar cells measurements,? Adv. Energy Convers., vol. 3, no. 2, pp. 455?479, 1963. [2] T. Ma, H. Yang, and L. Lu, ?Solar photovoltaic system modeling and performance prediction,? Renew. Sustain. Energy Rev., vol. 36, pp. 304?315, 2014.

Grupo : GPT

Título : 1290 - COMPARAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS E ESTRUTURAS DE MONTAGEM NA USINA FOTOVOLTAICA ALTO DO RODRIGUES

Autor : LUIZ FERNANDO ALMEIDA FONTENELE Empresa :PETROBRAS

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QUAL A PROCEDÊNCIA DOS PAINÉIS FOTOVOLTAICOS? FOI FEITA ALGUMA COMPARAÇÃO ENTRE O CRISTALINO E O THIN FILME?

Os módulos de silício policristalino são da MEMC. Os módulos de silício amorfo são da DuPont. Os módulos de disseleneto de cobre, índio e gálio são da Avancis. Sim, foram realizadas comparações entre as diferentes tecnologias e os tipos de montagem, cujos resultados de simulação são apresentados no artigo. Os resultados reais de operação estão sendo levantados durante a operação da usina e poderão ser consolidados após um ano completo de medições.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

103

QUAL A EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE PAINÉIS UTILIZADOS NO SISTEMA? SILÍCIO AMORFO -CIGS - SILÍCIO CRISTALINO?

Módulos de silício policristalino: 14,8 % de eficiência Módulos de silício amorfo: 9,1 % de eficiência Módulos de disseleneto de cobre, índio e gálio: 11,9 % de eficiência.

Grupo : GPT

Título : 1 - CONCEPÇÃO E AVALIAÇÃO TÉCNICO-ECONÔMICA DE UMA USINA INTEGRADA DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Autor : JOSÉ GERALDO DE MELO FURTADO Empresa :CEPEL

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QUE TECNOLOGIAS ESTÃO EM DESUSO POR CAUSA DE EMISSÕES? NÃO DA PARA FILTRAR?

Sim, os processos de limpeza e purificação dos gases (incluindo filtração) também têm sido aperfeiçoados. Contudo, podem representar parcela bastante significativa do investimento e dos custos dessas plantas. Dessa forma, tecnologias que proporcionam redução nas emissões têm sido privilegiadas em escala mundial.

LEIS E GESTÃO DO GOVERNO SOBRE A APLICAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE GERAÇÃO ATRAVÉS DE RESÍDUOS CONTEMPLAM O IMPACTO SOCIAL?

Não sou especialista na parte jurídica ou regulatória, mas geralmente sim, pois este aspecto está bastante ligado à questão da reciclagem e da população empregada nessa área. As plantas mais modernas separam o que pode ser reciclado e o processamento energético visa apenas ao que não pode ser.

EXISTE ALGUM PROTÓTIPO OU \"CASE\" ESTUDADO DE APROVEITAMENTO DE RSU OU LIXO ORGÂNICO EM COMUNIDADES PEQUENAS, TIPO CONDOMÍNIOS PRODUZINDO ENERGIA ELÉTRICA?

Sim, existem diversos estudos e projetos em aplicações em pequenas comunidades e condomínios, mas, em geral, nessa escala, são tipicamente o aproveitamento do biogás em motores e motogeradores de pequeno porte, principalmente nas áreas rurais. Numa escala maior existem projetos ligados ao setor agroindustrial também com o uso de biogás. As aplicações dos RSU diretamente ainda são bem restritas no Brasil.

COM A DIFICULDADE DOS MUNICÍPIOS DE CUMPRIR POR LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A NECESSIDADE DO PAIS DE AMPLIAR A GERAÇÃO, POR QUE NÃO VEMOS MAIS APOIO A PROJETOS DE LIXÕES ENERGÉTICOS?

Sem dúvida, no Brasil, ainda não vemos muito apoio a essas tecnologias e plantas de processamento de resíduos. Certamente falta incentivos na área. Mas, tecnologias existem e muitas estão à disposição.

Grupo : GPT

Título : 877 - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA COM BASE EM HIDRETOS METÁLICOS

Autor : FRANCISCO DA COSTA LOPES Empresa :CEPEL

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O QUE SIGNIFICA ESTADO DE CARGA MENOR QUE ZERO PORCENTO?

É apenas uma representação numérica. Em termos práticos, significa que o estoque de energia no tanque de hidreto metálico se esgotou e que neste instante o fornecimento de energia é interrompido temporariamente para o consumidor.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

104

A COMPARAÇÃO ENTRE O ARMAZENAMENTO DE ENERGIA UTILIZANDO HIDRETOS METÁLICOS É MAIS FAVORÁVEL QUE BATERIAS CONVENCIONAIS PARA INSTALAÇÕES DE GRANDE PORTE? FOI REALIZADA COMPARAÇÃO COM OUTRAS TECNOLOGIAS VOLTADAS PARA ARMAZENAMENTO EM GRANDE ESCALA? SE POSITIVO, QUAIS TECNOLOGIAS E QUAIS OS RESULTADOS? ESSA TECNOLOGIA PODERIA ATINGIR A MESMA ESCALA DE UMA USINA DE ACUMULAÇÃO REVERSÍVEL?

Os resultados do trabalho mostraram que os hidretos metálicos são mais indicados para serem utilizados no armazenamento de energia em sistemas de grande porte, especialmente se o espaço físico disponível para alocação dos elementos armazenadores for reduzido. No caso específico das baterias, para armazenar dezenas de MWh, haveria necessidade de um grande espaço físico para acomodá-las, o que talvez inviabilizasse o uso desta tecnologia. Nesta mesma situação, os tanques de hidretos metálicos ocupariam muito menos espaço (cerca de 5 vezes menos em termos volumétricos).

VOCÊ PODERIA TECER ALGUM COMENTÁRIO COMPARANDO CUSTO E VIDA ÚTIL DA BATERIA DE LÍTIO E O HIDRETO METÁLICO E A BATERIA DE CHUMBO (PB) ÁCIDO?

Não há ainda um estudo definitivo sobre a expectativa de vida útil dos hidretos metálicos, uma vez que são tecnologias novas no mercado. O que se sabe é que as ligas de hidretos metálicos podem ser reaproveitadas/recicladas.

EXISTE PERDA DE ÁGUA NO PROCESSO (DA CÉLULA COMBUSTÍVEL)? CASO HAJA, SERIA O ÚNICO PROCESSO (ELETRÓLISE) QUE DESTRÓI A ÁGUA NO PLANETA. É CORRETA ESTA AFIRMAÇÃO?

A eletrólise não destrói a água, apenas dissocia a molécula de água (H2O) em hidrogênio (H2) e oxigênio (O2). Este mesmo hidrogênio pode ser armazenado em cilindros ou tanques (por um tempo indefinido) e posteriormente utilizado para alimentar uma célula a combustível, que, por sua vez, irá gerar água como sub-produto da reação, fechando o ciclo do hidrogênio. Teoricamente, a quantidade de água produzida em uma célula a combustível é a mesma que foi dissociada no processo de eletrólise inicial. No entanto, em termos práticos, parte desta água se evapora e vai para a atmosfera (mas não se perde!).

NO EXEMPLO DO CARRO TOYOTA MIRAI QUE VOCÊ CITOU COMO POSSIBILIDADE DE RECARGA DE BATERIA EM 5 MINUTOS, GOSTARIA DE SABER SE ESSA CARGA RÁPIDA DE ALGUMA FORMA DIMINUIRIA O TEMPO DE VIDA ÚTIL DA BATERIA SE COMPARADA À CARGA LENTA DA MESMA BATERIA?

É necessário esclarecer que o Toyota Mirai não é um carro alimentado por baterias, mas sim alimentado com hidrogênio, pois trata-se de um veículo movido à células a combustível. Os 5 minutos mencionados na apresentação se referem ao tempo de *abastecimento* do veículo (como ocorre em um veículo movido à gasolina, por exemplo). Se comparado ao tempo de recarga de um veículo elétrico, este tempo é bastante reduzido, representando uma grande vantagem para o veículo alimentado a hidrogênio sobre os veículos elétricos (híbridos ou 100% elétricos).

Grupo : GPT

Título : 314 - ESTUDOS DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA PARA O SISTEMA ELÉTRICO QUE ATENDE A ILHA DE FERNANDO DE NORONHA CONSIDERANDO A INSERÇÃO DE FONTES EÓLICAS E FOTOVOLTAICAS. Autor : PATRICIA LOPES CAVALCANTE Empresa :CPqD

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NO CASO DE SE UTILIZAR A MODELAGEM DO REGULADOR DE VELOCIDADE DOS GERADORES, QUAIS SERIAM AS POSSÍVEIS INFLUENCIAS NOS RESULTADOS?

Os reguladores de velocidade foram modelados.

OS SISTEMAS SOLARES E EÓLICO JÁ ESTÃO INTERLIGADOS COM OS GERADORES NA PRÁTICA?

Os sistemas solares estão interligados com os gerados. O sistema eólico na prática ainda não foi instalado.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

105

1. FORAM REALIZADAS SIMULAÇÕES COM TEMPOS DE FALTAS SUPERIORES QUE 100MSEG? OS RESULTADOS PODEM SER DIFERENTES? 2. O LIMITE DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, PELOS RESULTADOS APRESENTADOS, INDICA QUE NÃO SERIA NECESSÁRIA, TALVEZ, A GERAÇÃO EÓLICA NA ILHA. COMENTE POR FAVOR.

1. Sim. Os resultados podem ser diferentes, mas no caso especifico de FN não houve diferença significativa. 2. Sim, os resultados mostram que não seria necessária a geração eólica.

Grupo : GPT

Título : 477 - MODERNIZAÇÃO DE SISTEMA DE EXCITAÇÃO EM UMA TERMOELÉTRICA CICLO COMBINADO UTILIZANDO TECNOLOGIA NACIONAL

Autor : ALECIO JOSE GRZYBOWSKI JUNIOR Empresa :REIVAX

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CHEGOU-SE A PENSAR EM INSTALAR UM BY-PASS PARA A TURBINA A VAPOR?

Não. A análise de viabilidade para que seja considerado um by-pass na caldeira de recuperação de calor em Usinas a Ciclo Combinado é realizada no projeto básico do empreendimento, pois possui um alto custo envolvido, sem contar que a operação em modo by-pass reduz significativamente a eficiência da planta. Em resumo, não seria uma solução a ser aplicada neste contexto emergencial, até mesmo porque sua implementação envolveria modificações contundentes na topologia da planta e altos prazos de projeto, aquisição e implementação.

FOI UTILIZADO PROCESSO DE V

Sim. Foram realizados os procedimentos típicos de verificação e validação do novo equipamento, de acordo com o sistema de Gestão de Qualidade certificado pela NBR ISO 9001 e normas técnicas específicas aplicadas a sistemas de excitação. Desta forma, foram cumpridas as funções originalmente executadas pelo sistema existente, além de funções adicionais, considerando as topologias de controle padronizadas em normas específicas (IEC 421, IEE 115, entre outras).

Grupo : GPT

Título : 805 - PREVISÃO DE SÉRIES DE VELOCIDADE DO VENTO UTILIZANDO ANÁLISE ESPECTRAL SINGULAR E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

Autor : VALK LUIZ DE OLIVEIRA CASTELLANI Empresa :CEPEL

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QUAL O PRAZO DE PREVISÃO POSSÍVEL? QUAL O TAMANHO MÍNIMO DE MEDIÇÃO HISTÓRICA PARA UM BOA PREVISIBILIDADE?

A proposta desta metodologia é fornecer previsões de curto prazo em períodos para os quais não se dispõe um previsão meteorológica mais precisa. portanto o horizonte de 24 horas atende as necessidades da operação. A metodologia proposta apresentou as 7 primeiras componentes resultantes da SSA. Provavelmente com mais componentes, pode-se melhorar a previsão e ampliar o horizonte. Naturalmente, com mais dados históricos pode-se gerar melhores previsões. Neste estudo foram utilizando um conjunto de treinamento com dados referentes a mês. Acredito que esse seja mínimo.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAL FOI O DESEMPENHO DAS PREVISÕES PARA O MESMO CONJUNTO DE DADOS UTILIZANDO, POR EXEMPLO, O MÉTODO DE PERSISTÊNCIA? VALEU A PENA O ESFORÇO COMPUTACIONAL?

O foco deste trabalho é a previsão para um horizonte de 24 horas a frente, como o método de persistência ou método ingênuo é um método onde se replica o último valor como o próximo valor, o método proposto se mostra mais robusto e eficiente, principalmente, tendo em vista que a velocidade do vento possui alta variabilidade. Quanto ao esforço computacional, realmente, esta abordagem é eficiente, pois o maior tempo gasto é referente ao treinamento das redes neurais, a aplicação dos passos da SSA e a previsão utilizando as redes neurais é realizada em segundos.

Grupo : GPT

Título : 1312 - QUÍMICA DA ÁGUA DO CIRCUITO ÁGUA-VAPOR DE ANGRA II - RESULTADOS OBTIDOS NOS ONZE PRIMEIROS CICLOS DE OPERAÇÃO COM O MODO AVT

Autor : MILTON NORBERTO RÜBENICH Empresa :ELETRONUCLEAR

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QUAL O PH DA ÁGUA \"COMO RECEBIDA\" QUE CHEGA PARA ABASTECER ANGRA 2? DE ONDE ELA VEM? QUAL A FREQUÊNCIA DA MEDIÇÃO DO PH DA ÁGUA? É MONITORAMENTO CONTINUO OU COLETA PERIÓDICA?

A água pré-tratada entra na planta de desmineralização com condutividade de cerca de 100 microSiemens/cm e pH em torno de 8,5. A água bruta é captada em rios e encaminhada, praticamente sem formar reserva, para a planta de pré-tratamento. As características da água pré-tratada são medidas na chamada análise de primeira produção, que é feita após a regeneração de um par catiônico/aniônico ou de um leito misto de um dos dois trens. O monitoramento não é contínuo.

Grupo : GPT

Título : 87 - SINCRONIZAÇÃO E CONTROLE AVANÇADOS PARA GERADORES – SINCRONIZANDO SISTEMAS ILHADOS COM SINCROFASORES

Autor : GERALDO ROCHA Empresa :SEL

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O COMANDO DE FECHAMENTO DE DISJUNTOR É ENVIADO VIA GOOSE? COMO SÃO TRATADOS OS POSSÍVEIS ATRASOS DE REDE? OS MESMOS TEM VALOR CONSTANTE?

Objetivando a redução de cabeamento metálico, é muito interessante enviar comandos através de IEC 61850 GOOSE. A rede Ethernet então compartilhará sinais de medições de tensão e também comandos. Existem melhores práticas de automação (como por exemplo o uso de LANs virtuais - VLANs para segregação de tráfego) que podem diminuir a latências dos pacotes, possibilitando a tecnologia ser aplicada.

1. PORQUE NO TITULO DO TRABALHO ESTÁ ESPECIFICADO \"...SISTEMAS ISOLADOS...\"? 2. ISSO SIGNIFICA QUE SÓ FUNCIONA EM SISTEMA ISOLADO? 3. QUAL A DIFERENÇA EM SINCRONIZAR NA REDE?

A utilização de sincrofasores é extremamente ampla, e se enquadra a todo o sistema elétrico de potência. Sempre que é relevante receber sinais de tensão/corrente de diferentes pontos de um sistema elétrico de maneira sincronizada, Sincrofasores devem ser considerados. No artigo aqui apresentados foram considerados basicamente duas aplicações: a sincronização de um gerador na rede e a a operação de sistemas de forma ilhada.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

107

OS SINCRONOSCÓPIOS DE HOJE TERIAM QUE SER SUBSTITUÍDOS SE FOR USADA A TÉCNICA DE SINCROFASORES?

São necessários equipamentos capazes de enviar informações compatíveis com a norma C37.118 sincrofasores. É interessante lembrar que o dispositivo que envia as informações pode ser o próprio relé de proteção do gerador ou barramento, o que pode reduzir os custos da instalação.

Grupo : GPT

Título : 248 - SISTEMA HÍBRIDO SOLAR-EÓLICO DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA: CONFIGURAÇÃO, OPERAÇÃO E PARTICULARIDADES

Autor : ALAAN UBAIARA BRITO Empresa :UNIFAP

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QUAL A TENSÃO DE SAÍDA DO GERADOR EÓLICO E DO SOLAR? É UTILIZADO SISTEMA DE FRENAGEM ELÉTRICA NO AEROGERADOR?

No gerador fotovoltaico a tensão de saída de circuito aberto é de 415,15 Vcc e tensão de máxima potência de 345,8 Vcc. Para o aerogerador a tensão é variável, dependendo do potencial eólico, sendo que a tensão de circuito aberto máximo de 300Vac (trifásico).

NÃO CONSIDERARAM USAR UMA BOMBA DE CC JÁ QUE NÃO PRECISARIA DE UM INVERSOR E SIM SÓ UM REGULADOR? JÁ QUE OS INVERSOR É UMA DAS PARTES MAIS CUSTOSAS DO SISTEMA.

Não, pois teríamos que desenvolver o dispositivo de controle para casar o ponto de operação da bomba com o gerador fotovoltaico. Quando se utiliza a motobomba, o dispositivo de controle é o inversor de frequência.

TIVERAM EM CONTA UM ESTUDO DE MAPEAMENTO SOLAR E EÓLICO PARA O PROJETO?

Sim. Teve a alocação de equipamentos de medição eólico e solar na localidade de implementação.

POR QUE OS SISTEMAS FOTOVOLTAICO E EÓLICO NÃO ESTÃO FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE?

Devido ao fim do recurso e tempo do projeto, no qual tivemos que adotar uma nova estratégia para trabalhar com duas fontes renováveis.

QUAL O CUSTO TOTAL DO SISTEMA HÍBRIDO IMPLANTADO (INVESTIMENTO) E O CUSTO DA ENERGIA GERADA?

O custo total de implantação do sistema foi de R$ 17.100,00 com os seguintes equipamentos: motobomba (R$ 1.500,00), aerogerador (R$ 8.500,00), gerador fotovoltaico mais estrutura (R$ 5.500,00) e inversor de frequência (R$ 1.600,00). O custo da energia gerada não foi analisado.

Grupo : GPT

Título : 97 - SUBSTITUIÇÃO DOS ANÉIS DE RETENÇÃO DO ROTOR DE UM TURBOGERADOR DE 760 MVA

Autor : MARCIO REZENDE SINISCALCHI Empresa :ELETRONUCLEAR

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COM A SUBSTITUIÇÃO NAS CAPAS E REPARO NA BOBINA, FOI NECESSÁRIO FAZER BALANCEAMENTO NOS NÍVEIS DE VELOCIDADE CRITICA?

Não foi realizado nenhum balanceamento. A justificativa do fabricante foi que os dois anéis de retenção tinham o mesmo peso e com a distribuição do peso homogênea. Entretanto durante o rolamento da turbina desde a velocidade de giro lento passando pela velocidades criticas do turbogerador até o teste de sobre velocidade real foram anotados os valores de vibração pico a pico e em nenhum momento atingiu valores de alarme.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

108

Grupo : GLT

Título : 801 - AVALIAÇÃO DE MODELOS COMPUTACIONAIS PARA SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DE TORRES DE TRANSMISSÃO E CÁLCULO DA TENSÃO DE STRESS IMPOSTA AO REVESTIMENTO ISOLANTE DE DUTOS ENTERRADOS

Autor : AMAURI GUTIERREZ MARTINS JUNIOR Empresa :ENGECORR

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QUAL FOI A SOLUÇÃO ADOTADA E O RESULTADO OBTIDO? NO CASO, A REDUÇÃO DO COMPRIMENTO DO CONTRAPESO, ATUALMENTE EM 150M, FOI CONSIDERADA?

Prezado Afonso, obrigado pela pergunta. A técnica de mitigação adotada foi justamente o remanejamento dos contrapesos de ambas as torres adjacentes ao cruzamento. Os condutores que se aproximavam em direção à tubulação foram seccionados e removidos completamente e complementados no lado oposto, de modo que a resistência resultante do aterramento das torres permanecesse inalterada. Nessas condições, verificou-se que o pico de tensão de stress imposta ao revestimento da tubulação foi reduzido a um valor próximo de 4 kV, valor inferior ao limite comumente estabelecido pelas normas internacionais vigentes (5 kV).

FOI AVALIADA A TENSÃO DE TOQUE EM VÁLVULAS DO GASODUTO?

Prezado Carlos Kleber, obrigado pela pergunta. No contexto do estudo realizado, foram avaliados: tensão de stress no revestimento, tenpÛÈHÜ]YHH\\ÜÛÈ[H¸[ [\\ÈH[XZ\\È\\]Z\\[Y[ ÜÈ ™]YšXØYÜ™\\ÈH›Ýy6ò6O6F–6ÂöçF÷2FRFW7FRWF2â’ÂVÒ&Vv–ÖW2G&ç6—O7&–ò†7W\'FòÖ6—&7V—Fò’RW&ÖæVçFRâfö’–FVçF–f–6FòVRòÖ–÷\"fF÷\"FR&—66òW&÷76–&–Æ–FFRFR\'WGW&FòF–VΗG&–6òFò&WfW7F–ÖVçFòçF–6÷\'&÷6—fòÂ&®6òVÆòVRfö’ò7V7Fò&÷&FFòæW7FRG&&Ɔò

O MODELO COMPUTACIONAL APRESENTADO JÁ FOI VALIDADO? SE AINDA NÃO, COMO VOCÊS PRETENDEM FAZER?

Prezado Marcos, obrigado pela pergunta. Os algoritmos de cálculo utilizados no desenvolvimento do trabalho são patenteados pela empresa Canadense SES - Safe Engineering Services e vêm sendo aprimorados e validados ao longo dos anos, por meio de: (a) testes de campo e construção de modelos em escala; (b) comparação com outros resultados, publicados em revistas científicas; e (c) comparação com outros softwares comerciais. Uma listagem de artigos científicos é apresentada, para referência, em: http://www.sestech.com/Services/TechnicalPublications.htm.

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A PARTIR DAS CONCLUSÕES DE SIMULAÇÕES DO POTENCIAL NO SOLO MAIS ELEVADO DO QUE O CALCULADO NO MODELO SIMPLISTA, FOI ALTERADO O CRITÉRIO DE ANÁLISE/APROVAÇÃO DE TRAVESSIAS DE DUTOS SOB LTS?

Prezado Ricardo, obrigado pela pergunta. Especificamente no que tange à atuação da CTEEP no contexto de aprovaäÛÈH˜]™\\ÜÚX\\ÈÛÛHÝX\\È[š\\ÈH˜[œÛZ\\Ü6òÂ>6ò&V7W6F÷2V—7VW\"W7GVF÷2FR–çFW&fW.¦æ6–26–×Æ—7F2ÂFW7&÷f–F÷2FRÖöFVÆ÷2&VÆ—7F2FR6–×VÆ-~6òÂ&VÒ6öÖòÖVFž VW2FR6×ò&÷&–F2âVÒF÷2ö&¦WF—f÷2F÷2WF÷&W26öÒ&W6VçF-M¼ ‘•ÍÑ” ÑÉ…‰…±¡¼ ™½¤° ÁÉ• ¥Í…µ•¹Ñ”° ¼ ‘” ‘¥ÙÕ± …È ¥¹™½Éµ‡ŸÕ•Ì € ͽ‰É” ½Ì ·¥Ñ½‘½Ì ‘” Í¥µÕ±‡Ÿ ¼ …ÑÕ…±µ•¹Ñ” ‘¥ÍÁ½»µÙ•¥Ì° ½Ì Áɽ •‘¥µ•¹Ñ½Ì ‘” …± Õ¹Ì ½¹ÍÕ±Ñ½É•Ì …ÑÕ…¹Ñ•Ì ¹¼ µ•É …‘¼ ” ¼ ÅÕ” Í” ½¹Í¥‘•É„ ½µ¼

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Título : 58 - CONDUTORES DE ALUMÍNIO LIGA 1120 E ALTERNATIVAS DE FEIXES PARA 500 KV

Autor : JOAO NELSON HOFFMANN Empresa :COPEL

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PARABÉNS PELO TRABALHO. QUANDO VOCÊ ACREDITA QUE PODERIA ESTAR DISPONÍVEL PARA O MERCADO O CONDUTOR COM ALMA LIGA 1120, CONSIDERANDO OS ESTUDOS E ENSAIOS QUE ESTÃO SENDO REALIZADOS? PODERÍAMOS CONSIDERAR ESTA NOVA FORMAÇÃO DE CABO PARA O PRÓXIMO LEILÃO?

Os ensaios já foram concluídos (riv/corona no feixe com 750 mm de espaçamento entre sub-condutores, e ensaios mecânicos no condutor 1330 MCM), portanto, no nosso entendimento, este feixe encontra-se já disponível para aplicação para o próximo leilão, para LTs com SIL 1000 MW e feixe original 4 x 954 MCM. Para 1200 MW o feixe deverá ser expandido com 1,5 m entre sub-condutores, o que a nosso ver é possível com o uso de cadeias em V.

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Título : 12 - DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ISOLADORES POLIMÉRICO COM AS INSTALAÇÕES ENERGIZADAS

Autor : ARMANDO ISAAC NIGRI Empresa :LTS

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A TÉCNICA UTILIZADA PARA VERIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO PODE SER TAMBÉM APLICADA PARA A INSPEÇÃO PERIÓDICA DE ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO DOS ISOLADORES POLIMÉRICOS? ESTA É UMA PERGUNTA MUITO FREQUENTE DAS EMPRESAS TRANSMISSORAS, QUE DESEJAM CONHECER AS CONDIÇÕES DE ENVELHECIMENTO NESTES ISOLADORES.

pode perfeitamente ser feita a inspeção periódica com o equipamento

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OS AUTORES POSSUEM ALGUMA EXPERIÊNCIA DO USO DO DETECTOR DE CAMPO ELÉTRICO EM LABORATÓRIO?

as medições realizadas no campo foram apenas na região perto da estrutura. Os resultados apresentados no meio e no final do isolador ( lado energizado) foram realizadas em laboratório

QUAL A FREQUÊNCIA DE MANUTENÇÃO EM ISOLADORES POLIMÉRICOS? COMO É O TEMPO DE MANUTENÇÃO DESSES ISOLADORES EM RELAÇÃO AOS DEMAIS?

ainda não temos uma experiência sobre a frequência de manutenção já que os isoladores instalados na década de 90 estão agora com mais ou menos 20 anos de operação, e agora é que devem começar a dar problema. Podemos dizer que de um modo geral os poliméricos devem dar mais problema que os cerâmicos, entretanto se tivermos problemas com os convencionais em determinada região os poliméricos podem ter uma periodicidade maior. Exemplo real. Num trecho de 15 torres, num espaço de pouco mais de 4 meses foi necessário a manutenção em determinadas estruturas por 5 vezes em vista de vandalismo. Substituído todo o trecho por poliméricos e não teve mais problema. Neste caso a periodicidade de manutenção dos poliméricos fi bem superior às dos convencionais.

PODERIA EXPLICAR MELHOR COMO FOI REALIZADA A MEDIÇÃO DE CORRENTE DE FUGA? AONDE FORAM COLOCADOS OS TERMINAIS DO MICROAMPERÍMETRO?

a medição foi realizada da mesma forma que se faz o controle da corrente na escada de acesso ao potencia. Foi conectado um terminal do micro na primeira aleta do isolador e o outro terminal na treliça da estrutura obrigando a corrente de fuga a se desviar e passar pelo micro.

EXISTE UMA EXTENSÃO MÍNIMA DE DEFEITO A PARTIR DA QUAL O SERVIÇO EM LINHA VIVA DEVE SER EVITADO? OU A DETECÇÃO DE QUALQUER DEFEITO JÁ INVIABILIZA A LINHA VIVA?

Existe uma limitação para trabalhos em linha viva. Se a cadeia estiver toda defeituosa não pode ser executado o trabalho por questões de segurança no caso de isoladores cerâmicos existe uma metodologia de cálculo definido pela norma IEC. No caso do polimérico ainda está sendo definido pela IEC a metodologia para definir o limite seguro.

EXISTE UMA EXTENSÃO MÍNIMA DE DEFEITO A PARTIR DA QUAL O SERVIÇO EM LINHA VIVA DEVE SER EVITADO? OU A DETECÇÃO DE QUALQUER DEFEITO JÁ INVIABILIZA A LINHA VIVA? FAÇO ANALOGIA À METODOLOGIA EXISTENTE DE NÚMERO MÍNIMO DE ISOLADORES (VIDRO), EM BOM ESTADO PARA POSSIBILITAR A MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA COM SEGURANÇA.

Existe uma limitação para trabalhos em linha viva. se a cadeia estiver toda defeituosa não pode ser executado o trabalho por questões de segurança no caso de isoladores cerâmicos existe uma metodologia de cálculo definido pela norma IEC. No caso do polimérico ainda está sendo definido pela IEC a metodologia para definir o limite seguro.

A QUE DISTÂNCIA DEVERIA SER POSICIONADO O EQUIPAMENTO DE UV PARA TER MEDIÇÃO ADEQUADA?

ainda não existe em termos internacionais uma metodologia de medição. Nós adotamos o critério de posicionar o equipamento sempre a uma distância aproximadamente igual à altura da torre e no prolongamento da diagonal das pernas, de tal forma que o ângulo de visualização fosse em torno de 45º.

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Título : 40 - DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA ÓPTICO DE MONITORAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS POR CÂMERAS ALIMENTADAS POR FIBRA ÓPTICA

Autor : RIVAEL STROBEL PENZE Empresa :CPqD

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NESSE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ÓPTICO FOI ESTUDADO UM CABO ESPECIAL PARA PROTEGER AS FIBRAS DO VANDALISMO?

não houve estudo direcionado para tal questão. O objetivo principal foi o de alimentar uma carga utilizando a fibra óptica.

EXISTE A POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER O SISTEMA COM CAPACIDADE DE ALCANCE DE ATÉ 3000KM? CASO NÃO, QUAL SERIA O MÁXIMO?

não, tudo depende da carga, para um sensor com consumo baixo já conseguimos distâncias de 50 Km.

EM CASO DE ROMPIMENTO DO CABO OPGW, HÁ NECESSIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE TODO O VÃO? CASO NEGATIVO, COMO SERIAM AS EMENDAS NO CABO ÓPTICO?

Em caso de rompimento, o procedimento é igual ao que já é utilizado.

HOUVE ALGUM ATO DE VANDALISMO NA CÂMERA? EXISTE ALGUM DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA VANDALISMO?

não houve caso de vandalismo. Atualmente o sistema está instalado na torre sem qualquer dispositivo de proteção contra vandalismo, entretanto, se for necessário o próprio sistema comporta a instalação de sistema de detecção de presença.

SERIA POSSÍVEL ADAPTAR O SISTEMA POF PARA ALIMENTAR UMA CÂMERA INFRA-VERMELHO PARA AUXILIAR NO MONITORAMENTO DE CADEIAS DE ISOLADORES E OUTROS ELEMENTOS DE LINHAS AÉREAS?

Sim, é possível utilizando câmera de baixo consumo.

QUE TIPO DE AVALIAÇÃO SERIA NECESSÁRIA PARA APLICAÇÃO DIRETA NOS CABOS CONDUTORES (DESACOPLADOR ÓTICO/ELÉTRICO)? E A DEGRADAÇÃO DO RECOBRIMENTO DA FIBRA?

A única condição é que haja fibras e caixa de emenda óptica disponível na torre ou vão a ser monitorada. Com relação a degradação do cabo óptico, foi utilizado cabo óptico para rede externa.

PARA ALIMENTAÇÃO DA CÂMERA A PARTIR DA FIBRA ÓPTICA, É NECESSÁRIO INSTALAR UMA CAIXA DE EMENDA EM CADA TORRE A MONITORAR? GOSTARIA QUE FOSSE UM POUCO MAIS DETALHADO O PROCESSO DE INSTALAÇÃO DESSA ALIMENTAÇÃO DAS CÂMERAS DAS TORRES.

As torres geralmente possuem um padrão de distribuição das caixas de emendas, pré definidas, entretanto, em torres que não houver caixas de emendas haverá a necessidade de fazer uma derivação de uma caixa de emenda principal ou abrir o cabo na torre que deseja fazer o monitoramento.

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Título : 850 - ESTIMATIVA DA TEMPERATURA INTERNA E EXTERNA DE CABOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO POR MEIO DE FILTROS DE PARTÍCULAS

Autor : FARITH MUSTAFA ABSI SALAS Empresa :CEPEL

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FOI ELABORADA ALGUMA TABELA COMPARATIVA DE AMPACIDADES CALCULADAS DA FORMA TRADICIONAL E COM OS NOVOS FATORES DO ESTUDO? QUAL A DIFERENÇA EM MÉDIA?

Não foi feita uma comparação quantitativa do método apresentado com os métodos tradicionais. Entretanto, uma comparação qualitativa entre a modelagem tradicional e medições experimentais foi mostrada na apresentação do IT, mostrando uma divergência significativa, diferente da comparação entre o novo método por meio de filtros e as medições experimentais, as quais mostraram uma excelente precisão.

HÁ ALGUM DISPOSITIVO QUE POSSA MEDIR A TEMPERATURA DE CAMADAS INTERNAS DE CABOS CONDUTORES EM SERVIÇO? COMO O POWER DONNUT FAZ A MEDIÇÃO DA TEMPERATURA?

Até o presente momento, os autores não temos conhecimento da existência de algum dispositivo desenvolvido para medir a temperatura interna dos cabos de linhas de transmissão em funcionamento. Na atualidade, o monitoramento da temperatura de cabos é feita somente na sua superfície externa e para isso existem vários dispositivos disponíveis no mercado.

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Título : 908 - INFLUÊNCIA DO DESMATAMENTO NA QUEDA DE TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Autor : JOAO ANTONIO VASCONCELOS Empresa :UFMG

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O ESTUDO PREVÊ COMO PRODUTO, A INDICAÇÃO DE FATORES MULTIPLICADORES PARA USO NOS CÁLCULOS DE VELOCIDADE DE VENTO DE ACORDO COM A RUGOSIDADE DO TERRENO?

Na proposta original do projeto não houve esta preocupação. No entanto, entendemos que esta informação é muito importante e do interesse das empresas de projeto e de construção de LTs. Vamos discutir o assunto com a Eletronorte e caso estejam de acordo, poderemos sugerir novos fatores, caso cheguemos a conclusões diferentes daquilo que está prescrito na IEC.

HÁ INTERESSE EM TER UM PADRÃO DE REFERÊNCIA QUE CONSIDERA OS LIMITES DE RISCO ESTRUTURAL COM OS BENEFÍCIOS OBTIDOS COM O RESFRIAMENTO DOS CONDUTORES POR CONTA DO AUMENTO DA VELOCIDADE DOS VENTOS?

Os resultados obtidos irão nortear a área de projetos, possibilitando avaliar os riscos que se tem com o aumento da velocidade do vento devido ao desmatamento. No projeto em desenvolvimento, não há previsão de estudos sobre os ganhos que se tem com o aumento da velocidade no resfriamento dos cabos condutores. No entanto, esta análise pode ser feita de forma relativamente fácil.

O TRATAMENTO DAS VELOCIDADES DE VENTO PELA IEC PARA PROJETOS DE LTS INDICAM COEFICIENTES QUE VARIAM COM A RUGOSIDADE DO SOLO, OBTENDO-SE MAIORES VELOCIDADES DE VENTO,AO NÍVEL DO SOLO PARA TERRENOS COM MENOS OBSTÁCULOS. FORAM FEITOS COMPARATIVOS ENTRE OS VALORES OBTIDOS PELO IT E OS INDICADOS PELA IEC?

Não. No projeto, o objetivo maior é analisar a influência do desmatamento sobre a velocidade do vento. Como resultado final do projeto, poderemos fazer esta confrontação e verificar se os valores recomendados pela IEC são valores adequados ou não, no caso de regiões planas, conforme é o caso da região analisada.

UM AUMENTO DE 40% NA VELOCIDADE DE VENTO SIGNIFICA PRATICAMENTE O DOBRO DA PRESSÃO DE VENTO. OS AUTORES COMPARARAM OS VALORES DAS VELOCIDADES DE VENTO REGISTRADOS EM ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS COM O VALOR DA VELOCIDADE DE PROJETO ADOTADA NA LT? EM GERAL, ADOTA-SE NO PROJETO TERRENO DE RUGOSIDADE B.

Não, esta comparação ainda não foi feita, pois estamos neste momento fazendo a aquisição de dados de 08 estações climatológicas para uma segunda validação da metodologia de camada limite adotada. Após esta etapa de aquisição de dados e posterior confrontação dos resultados numéricos, se o modelo mostrar-se adequado, aí iremos confrontar os resultados numéricos com os valores de velocidade de vento considerados no projeto da LT.

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Título : 935 - LINHA DE TRANSMISSÃO COMPACTA COM CIRCUITOS MÚLTIPLOS: SELEÇÃO ÓTIMA DA TOPOLOGIA DA ESTRUTURA E DOS CABOS, E POSICIONAMENTO ÓTIMO DO FEIXE DE CONDUTORES

Autor : JOAO ANTONIO VASCONCELOS Empresa :UFMG

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A METODOLOGIA DESENVOLVIDA PARA OTIMIZAÇÃO UTILIZA QUAIS TIPOS DE ALGORÍTMOS? É UMA HEURÍSTICA? É UM MODELO MULTICRITÉRIO CONHECIDO? QUAL?

Na metodologia desenvolvida, 03 (três) algoritmos de otimização, adaptados para tratar problemas restritos, com muitos objetivos foram implementados: 1) Algoritmo de Estimativa de Distribuição (EDA); 2) Algoritmo de Evolução Diferencial (DEA) e 3) Algoritmo híbrido EDA-DEA.

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Título : 315 - LT 500 KV CS BARREIRA II - RIO DAS ÉGUAS - LUZIÂNIA : SOLUÇÃO ELETROMECÂNICA ESTRUTURAL PARA SIL DE 1670 MW

Autor : ROGERIO PEIXOTO GUIMARÃES Empresa :SAE TOWERS

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COMO SERIA FEITA A MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA? HOUVE INFLUÊNCIA DO BALANÇO ASSÍNCRONO NA DISTÂNCIA FASE-FASE?

Com relação à manutenção em linha viva favor referir-se à resposta da pergunta anterior. Com respeito ao balanço assíncrono confirmo que este foi considerado com ângulo de defasagem de balanço das fases no valor de 7 graus, sendo limitante na determinação da distância fase-fase.

QUAL A LARGURA DA FAIXA DE SERVIDÃO DA LT E, PARA TORRES CROSSROPE TÃO ELEVADAS (43M DE ALTURA ÚTIL)? NÃO HÁ PROBLEMAS COM ESTAIS FORA DA FAIXA?

A largura da faixa de servidão da LT é de 60 metros. A abertura dos estais das torres mais altas ultrapassa o limite de faixa, contudo para não penalizar o peso das estruturas foi acordado com a Transmissora que abertura total dos estais no sentido transversal à LT fosse limitada a 75 metros.

FOI DESENVOLVIDA METODOLOGIA DE TRABALHO EM LINHA VIVA PARA ESSE TIPO DE TORRE? POR EXEMPLO, COMO SERIA O ACESSO DOS TÉCNICOS ÀS FASES A PARTIR DA TORRE?

Não temos no momento detalhes sobre as metodologias desenvolvidas pela PTE para manutenção em linha vida , contudo uma das alternativas estudadas foi fazer a manutenção através de escadas isolantes fixadas no cabo auxiliar da torre tipo cross-rope.

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Título : 169 - MANEJO INTEGRADO DE VEGETAÇÃO EM FAIXA DE PASSAGEM DE LINHA DE TRANSMISSÃO

Autor : PEDRO MENDES CASTRO Empresa :CEMIG

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AS FOTOS APRESENTADAS NESTE IT MOSTRAM UMA VEGETAÇÃO REMANESCENTE BASTANTE RASTEIRA. EXISTE ALGUM TRABALHO DE REPLANTIO DE ESPÉCIES VEGETAIS DESEJÁVEIS, PORÉM COM ALTURAS UM POUCO MAIORES, MESMO LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO AS QUESTÕES DE MANUTENÇÃO?

A metodologia que adaptamos e que pretendemos adotar definitivamente não prevê o plantio de espécies vegetais, mas sim sua implantação por meio de controle seletivo. A pesar de não estar previsto, pode ser aplicado em situações específicas, pois seu custo onera a atividade.

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Título : 541 - NOVA METODOLOGIA PARA ENSAIOS DE FLUÊNCIA EM CABOS ÓPTICOS OPGW

Autor : MARCOS JOSE MANNALA Empresa :LACTEC

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OS ENSAIOS REALIZADOS COM OS CABOS DO MADEIRA, QUE APRESENTARAM GANDE DISPERSÃO NOS RESULTADOS DE FLUÊNCIA ENTRE TODOS OS FORNECEDORES E ATÉ MESMO FORNECEDOR (AMOSTRAS DIFERENTES), PODEM APRESENTAR COM ESTA NOVA METODOLOGIA RESUTADOS MAIS COMPATÍVEIS? - MENOR DISPERSÃO?

SIm, com certeza os resultados serão melhores, principalmente pelo fato de que no procedimento de inicialização do ensaio é o ponto onde se encontra a maior necessidade de padronização quanto a taxa de carregamento da amostra até a carga de ensaio.

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Título : 1359 - NOVA TÉCNICA PARA TRABALHOS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO ENERGIZADA

Autor : ALEXANDRE MANOEL DE MEDEIROS BORJA GOMES Empresa :CHESF

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QUAL O MÉTODO UTILIZADO PARA INSTALAÇÃO DA LINHA DE VIDA?

Primeiro eletricistas escala, levando consigo linha de vida (menor peso do que a linha de mão), iça a linha de mão (trabalho) e em seguida instala as duas na estrutura.

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ESSE PROCEDIMENTO ESTÁ EM ACORDO ÀS NORMAS REGULAMENTADORAS (NR-12 E NR-18)?

Sim. no entanto a norma correta é a NR-35. Temos que ter além da corda de trabalho a corda de segurança, o que ocorre ma técnica desenvolvida. Temos a linha de mão (trabalho) que iça e desce o profissional e a linha de vida que garante sua segurança em caso de falha da linha de mão.

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Título : 94 - OS ERROS MAIS COMUNS EM LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO

Autor : GILBERTO MASSANOBU YAMAMURA Empresa :ITAIPU

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FALE UM POUCO SOBRE SUA EXPERIÊNCIA DE MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA EM CADEIAS COM ISOLADORES POLIMÉRICOS. OS ELETRICISTAS JÁ FAZEM ALGUM TIPO DE \"GENIALIDADE\" NESTES CASOS? DIGO ISSO PORQUE JÁ POR VÁRIAS VEZES ME PERGUNTARAM SE PODIAM \"ESCALAR\" O ISOLADOR, COMO NAS CADEIAS DE VIDRO QUE VOCÊ MOSTROU.

A manutenção energizada em cadeias com isoladores poliméricos, ainda não está consagrada no setor elétrico, principalmente às questões associadas a corrente de fuga e integridade mecânica do núcleo. Dessa forma, ainda vemos com certa reserva a aplicação generalizada dos isoladores poliméricos nas LTs. Quanto a saída do eletricista sobre os isoladores poliméricos, deve ser terminantemente proibida da mesma forma como nas cadeias com isoladores disco, independente do estado do isolador (se novo ou já em serviço), uma vez que os riscos são ainda maiores.

COM O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO E A ACIRRADA CONCORRÊNCIA DE MERCADO, A ADOÇÃO DE MODELOS DIVERSOS DE ESTRUTURAS NÃO ESTÁ PADRONIZADA. ESTA SITUAÇÃO TEM GERADO GRANDE DIFICULDADE PARA AS EQUIPES DE MANUTENÇÃO, HAJA VISTA O MODELO DE ESTRUTURA COM AS 03 CADEIAS PENDURADAS POR CABO DE AÇO, UTILIZADA PELA STATE GRID.

As novas concepções de estruturas, níveis de tensões antes não operadas no Brasil, linhas na região amazônica, dentre outros aspectos, certamente vão tirar a manutenção de sua "zona de conforto", exigindo assim novos desafios dos técnicos, em buscar soluções até aqui não padronizadas. Essa ação, vai demandar um esforço integrado entre as áreas de projeto, manutenção, fabricantes de ferramentas e laboratórios de pesquisas como o CEPEL. Não podemos ser contrários às inovações. Nesse sentido, entendemos que a manutenção pode dar uma grande parcela de contribuição ao desenvolvimento de novas concepções de LTs.

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Título : 837 - RECUPERAÇÃO PROVISÓRIA EM LT DE 460 KV DE 2 CIRCUITOS COM TORRES DE EMERGÊNCIA DE 72M DE ALTURA EM VÃO DE 850M SOBRE HIDROVIA

Autor : ROGÉRIO LAVANDOSCKI Empresa :CTEEP

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QUAL FOI O TEMPO GASTO NA RECUPERAÇÃO PROVISÓRIA? JÁ FOI FEITA A RECUPERAÇÃO DEFINITIVA? EM QUANTO TEMPO? HOUVE APLICAÇÃO DE PARCELA VARIÁVEL?

Total de 25 dias para a recuperação provisória dos dois circuitos. Sim, a recuperação definitiva foi concluída 9 meses após a conclusão da variante provisória. Não houve aplicação de PVI, pois a recuperação provisória dos dois circuitos ocorreu em tempo inferior para que se iniciasse tal penalização.

AS INFORMAÇÕES DA TORRE (ALTURA, DIÂMETRO DO CABO, FLECHA, ENTRE OUTROS), ESTÃO DISPONÍVEIS NO ARTIGO? CASO RESPOSTA NEGATIVA, ONDE ENCONTRÁ-LOS?

Sim, toda as informações referentes a travessia e variantes estão disponíveis no artigo.

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QUAL FOI O TEMPO TOTAL DA OBRA, ATÉ O RESTABELECIMENTO DA LT? COMO FOI TRATADA A PENALIDADE DA ANEEL? FOI TODA PARA A EMBARCAÇÃO?

Tempo total da obra da recuperação provisória foi de 25 dias e da definitiva de 9 meses.Como o tempo de restabelecimento da variante provisória ficou dentro do determinado na resolução 270, não houve penalização. Todos os gastos que a CTEEP teve nas recuperações provisórias e definitivas foram cobertas pelo seguro da empresa responsável pela embarcação.

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Título : 77 - REISOLAMENTO DA LT 69 KV RIO BRANCO DO SUL – TUNAS PARA 138 KV COM RETRACIONAMENTO DOS CABOS SINGELOS CAA 397.5 MCM (IBIS) PARA 23% DA EDS

Autor : LUIZ SEITI HATASHITA Empresa :COPEL

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AS DISTÂNCIAS ELÉTRICAS DAS FASES À ESTRUTURA AUMENTAM PARA TENSÃO 138. FORAM VERIFIICADOS OS BALANÇOS DAS CADEIAS E APROXIMAÇÃO PARA NOVA CONDIÇÃO?

Tendo em vista que as estruturas existentes foram projetadas para operação em 138 kV as distâncias disruptivas foram garantidas. No entanto, quando executada a análise estrutural, todas as distâncias foram verificadas.

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Título : 55 - REVESTIMENTOS CONDUTIVOS DOPADOS COM NANOPARTÍCULAS PARA REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO DE TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Autor : FABIANA YAMASAKI MARTINS VIEIRA Empresa :IPT

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NA VERDADE, O QUE SEU TRABALHO FEZ FOI AUMENTAR A ÁREA DOS CONTRAPESOS DOS ATERRAMENTOS. FORAM REALIZADOS ESTUDOS DA RESPOSTA DINÂMICA À SURTOS ATMOSFÉRICOS DESTES NOVOS CONTRAPESOS? HÁ ALGUMA MELHORIA NA IMPEDÂNCIA DE SURTO, JÁ QUE A IONIZAÇÃO DO SOLO AO REDOR DO CONTRAPESO ORIGINAL JÁ CUMPRIRIA ESSA FUNÇÃO? FINALMENTE, O MATERIAL NÃO SE DISPERSA NO SOLO AO LONGO DOS ANOS?

7.1 Sim, o trabalho visa aumentar a área dos contrapesos dos aterramentos. 7.2 Não houve tempo para a realização de estudo da resposta dinâmica a surtos atmosféricos, foram somente realizados testes para verificação do comportamento do material durante a passagem de corrente de curto-circuito na faixa de 1000 A, 60 Hz durante 500 ms e 2.000 A, 60 Hz durante 330 ms. Nestes ensaios verificou-se que houve um aumento grande de temperatura apenas no cabo contrapeso, permanecendo os microconcretos com temperatura praticamente constante. Também não se verificou perda de contato do cabo com o microconcreto, tampouco fissuras ou outros danos ao microconcreto. 7.3 Não foi realizada avaliação sobre a impedância de surto. 7.4 Não foi feita avaliação da decomposição do material enterrado sob a ação da passagem de chuva. No entanto, acreditamos que as nanopartículas, por serem insolúveis, ficaram retidas no microconcreto e não serão lixiviadas.

QUAL É O TRAÇO OU PROPORÇÃO DOS MATERIAIS PARA DOSAGEM DO MICROCONCRETO?

Os traços dos microconcretos são apresentados no IT, Tabela 4. A quantidade de nanopartículas adicionadas é de 0,8 % em massa sobre a massa total dos demais componentes, excetuando-se a água.

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COMO É A CONFIGURAÇÃO DE ATERRAMENTO DA LINHA? EXISTE ALGUMA INFORMAÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO DA LINHA?

Os trabalhos foram executados em uma torre autoportante. De cada pé de torre sai um cabo contrapeso a 45° e depois seguem em pares paralelos e em direções opostas (radial). Sim, foram feitas medidas periódicas da resistividade do solo nos locais estudados. O valor medido de resistividade variou pois as medidas foram realizadas em diferentes épocas do ano. Na Torre 111, de solo argiloso, as medidas foram entre 515 Ohm.m e 1.400 Ohm.m. Na Torre 214 os valores encontrados variaram bastante, entre 2.410 Ohm.m e 26.389 Ohmm. Para a realização das medidas foi utilizado o método de Wenner.

QUAL É O IMPACTO AMBIENTAL DOS PROTÓTIPOS UTILIZADOS? NÃO HAVERIA RISCO DE POLUIÇÃO / MINAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO?

Se os compostos forem adicionados diretamente ao solo, sim, pode haver contaminação ambiental. Apesar de serem necessários estudos mais aprofundados, a princípio, eles ficam retidos na matriz do microconcreto, não ocorrendo lixiviação para o meio.

QUAL A APLICABILIDADE DO MÉTODO PARA SOLOS PRONÍTICOS? E/OU ROCHOSOS?

A tecnologia aplica-se para o aterramento de torres de linha de transmissão, não sendo adequado para fins estruturais, já que as nanopartículas reduzem a resistência à compressão e à tração do microconcreto. Não foram feitos estudos em solos proníticos e/ou rochosos. Para verificar a aplicabilidade, é necessário estudar a principalmente a aderência do microconcreto à rocha e a estabilidade mecânica ao ambiente se o material for aplicado sobre a superfície da rocha.

QUAL É O MECANISMO DE CONDUÇÃO QUE EXPLLICARIA A DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO?

O mecanismo de condução é via eletrônica através das partículas de grafite e condução iônica através da água de poro do microconcreto. A diferença entre os concretos condutivos e os microconcretos desenvolvidos é a presença de água durante todo o ano decorrente da higroscopicidade das nanopartículas de TiO2 e SiO2.

OS COMPONENTES T1 O2 E SIO2 APRESENTAM ALGUM USO AMBIENTAL?

Se os compostos forem adicionados diretamente ao solo, sim, pode haver contaminação ambiental. Apesar de serem necessários estudos mais aprofundados, a princípio, eles ficam retidos na matriz do microconcreto, não ocorrendo lixiviação para o meio.

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HOUVE ALGUMA AVALIAÇÃO PARA ENTENDER-SE O PICO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO DOS CORPOS DE PROVA EM LABORATÓRIO NO 21O. DIA?

Não ficou clara a pergunta a qual dos ensaios de laboratório refere-se. Considerando-se que é relativo ao estudo utilizando o modelo reduzido de aterramento, de uma medição a outra pode haver alguma variação da umidade do solo o que altera o valor medido. Os valores de resistência de aterramento e de umidade relativa do solo estão registrados nas anotações de laboratório, mas não tenho acesso durante o Congresso. Também pode estar relacionado à cura do corpo de prova. A eliminação de alguma água pode levar à contração do microconcreto , perdendo um pouco do contato com o solo, que com o tempo é reacomodado, voltando a ter valores mais baixos. No entanto, como todos os corpos de prova ficaram no mesmo ambiente, a alteração foi igual a todos e o erro seria sistemático. A relação entre eles não se altera, ou seja, não houve uma inversão de desempenho. Aquele que apresentou melhor desempenho nas demais medidas, continuou a apresentar melhor desempenho.

FOI CONSIDERADO O EFEITO DE ESCALA? A REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA EM UM PEQUENO ATERRAMENTO NÃO É A MESMA DE UM GRADE ATERRAMENTO?

Tentou-se utilizar diversas expressões matemáticas para tentar adotar um modelo matemático que se adequasse ao nosso sistema. No entanto, nenhuma se adequou aos dados de resistência de aterramento e de resistividade do solo medidos em campo. Sabemos que diversos fatores influenciam na resistência de aterramento, como a configuração do aterramento, a profundidade em que o eletrodo é enterrado no solo, as dimensões e formato do eletrodo e a resistividade do solo. Está em negociação de implementação a instalação de um protótipo de dimensões maiores, para realizar o aterramento de uma das torres da linha de transmissão estudada. Os dados obtidos com esta instalação poderão ratificar ou não os dados apresentados.

QUAL A CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO NAS ESTRUTURAS ESTUDADAS?

Foi construído um aterramento com um cabo retilíneo envolvido com microconcreto.

Grupo : GLT

Título : 253 - SELEÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE ISOLADORES PARA USO SOB CONDIÇÕES DE POLUIÇÃO

Autor : DARCY RAMALHO DE MELLO Empresa :CEPEL

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SERIA O CASO DE DISPOR DE MAPAS COM NÍVEIS DE POLUIÇÃO EXISTENTES NO BRASIL?

Sim. Esta informação é fundamental para o projetista da linha de modo a permitir que ele tenha dados para dimensionar corretamente o isolamento inclusive incluindo previsões quanto ao comportamento futuro da poluição.

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EXISTE NO MERCADO SISTEMA QUE PERMITA O MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES DE POLUIÇÃO EM ISOLADORES DE LTS EM TEMPO REAL, DE FORMA REMOTA?

Existem diversos sistemas para monitoramento da poluição em cadeias de isoladores e em subestações. O sistema mais moderno utiliza o ruído emitido pelas descargas de banda seca. Este método está sendo usado na Alemanha, Israel, frança, etc. e foi objeto de um estudo do epri apresentado no último seminário do inmr na Alemanha.

EXISTE NA LITERATURA OU NORMA UM MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DE POLUIÇÃO DE CADA REGIÃO, SIMILAR AOS MAPAS DE VENTOS OU DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS?

Infelizmente não há no brasil. no passado fiz pontualmente estudos para a Cemig, Coelce e Coelba. A Europa esta toda mapeada e o mesmo ocorre em alguns países do oriente médio e do norte da áfrica

Grupo : GLT

Título : 1001 - SISTEMA DE TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA ASSOCIADO À UHE BELO MONTE ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 KV XINGU – ESTREITO – INOVAÇÃO E DESAFIOS PARA UM NOVO NÍVEL DE TENSÃO NO BRASIL

Autor : MARCOS CÉSAR DE ARAÚJO Empresa :ELETRONORTE

PERGUNTA RESPOSTA

NA CONCEPÇÃO DESTE PROJETO NÃO FOI CONSIDERADA A APLICAÇÃO DE ISOLADORES POLIMÉRICOS? POSSIVELMENTE EM PONTOS ESPECÍFICOS, SE SIM, DISCORRA UM POUCO SOBRE O DIMENSIONAMENTO DESTES. ME PARECE QUE NAS ESTAÇÕES CONVERSORAS E RETIFICADORAS EXISTEM EQUIPAMENTOS COM SOLUÇÕES POLIMÉRICAS.

No Brasil, as aplicações de isoladores poliméricos ainda se concentram nos níveis de tensão até 230 kV, havendo pouca utilização deles nos níveis superiores. Não se julgou prudente empregar os isoladores poliméricos em um nível de tensão como o da LT CC 800 kV. Não se considerou haver sequer pontos específicos que merecessem essa avaliação.

PODERIA ME ESCLARECER MELHOR AS DIFERENÇAS DE IMPACTOS QUANDO DE DISTÚRBIO NO BIPOLO XINGU 800KV, COMPARADO AO BIPOLO MADEIRA?

A pergunta foi associada a distúrbios elétricos impulsivos na LT. Entretanto, os distúrbios referidos pelo apresentador são aqueles relacionados aos efeitos do campo elétrico da corrente contínua sobre o corpo humano.

QUAL O MODELO DO ELETRODO DE TERRA UTILIZADO?

O eletrodo de terra está associado à respectiva estação conversora e, portanto, não diz respeito ao presente trabalho, focado exclusivamente na linha de transmissão.

O MÁXIMO CAMPO ELÉTRICO SUPERFICIAL NOS CONDUTORES DO POLO FOI CALCULADO PARA QUAL VALOR DE TENSÃO? FOI CONSIDERADA A PROXIMIDADE DA TORRE NO CÁLCULO?

O máximo campo elétrico superficial nos condutores foi calculado para a tensão máxima de operação de 830 kV. Sim, foi considerada a proximidade da torre no cálculo.

QUAIS AS AÇÕES DE ADEQUAÇÃO DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO NORMATIVA 616? ENTENDI QUE SUA RESPOSTA FOI O OBJETO REGULAMENTADO PELA PRÓPRIA RESOLUÇÃO, MAS CONTINUO NA DÚVIDA SOBRE QUAIS AÇÕES ESTÃO SENDO ADOTADAS.

As ações a serem adotadas para as instalações projetadas segundo os limites de campo elétrico anteriores à Resolução Normativa 616 são as demonstrações de atendimento aos atuais níveis de referência por meio de medições, ou as demonstrações de atendimento às restrições básicas através de estudos especializados. Não se supõe que LTs de corrente contínua devam ser readequadas em relação às alturas de condutores e torres, uma vez que tal readequação teria um impacto insuportável para as transmissoras.

COMO FOI AVALIADA A AMPACIDADE DO BIPOLO EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES CLIMATOLOGIAS DOS ESTADOS POR ONDE PASSA A LT?

A ampacidade do bipolo foi avaliada considerando as características climatológicas de cada uma das três zonas climáticas em que foi dividido o traçado da LT.

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CONSIDERANDO-SE A GRANDE POTÊNCIA A SER TRANSMITIDA PELA LT E A EXTENSÃO DE MAIS DE 2000KM, O QUE OS AUTORES DO IT, PENSAM A RESPEITO DO NÍVEL DE CONFIABILIDADE PARA O PERÍODO DE RETORNO DO VENTO DE 250 ANOS ADOTADO NO PROJETO? GOSTARÍAMOS DE LEMBRAR QUE LTS DE 230KV ADOTAM CONFIABILIDADE COM NÍVEL DE 150 ANOS E LTS DE 500KV COM NÍVEL DE 250 ANOS.

O nível de confiabilidade associado ao período de retorno do vento de 250 anos adotado constitui requisito estabelecido no edital da ANEEL, o qual foi obedecido no projeto básico da LT 800 kV. Embora o nível de confiabilidade não seja considerado um fator proporcional ao nível de tensão da LT, opinamos que uma avaliação do assunto pode ser conveniente frente aos diversos empreendimentos que vêm sendo licitados.

QUAL ESTRATÉGIA OU AÇÕES SERÃO EVIDADAS PARA ADEQUAR A LT AOS LIMITES ESTABELECIDOS PELA RESOLUÇÃO 616?

A Resolução Normativa nº 616 da ANEEL estabelece que as transmissoras responsáveis por novas instalações devem encaminhar á ANEEL o memorial de cálculo ou o relatório das medições dos campos elétrico e magnético, visando verificar o atendimento aos limites relacionados aos níveis de referência , que, no caso do campo elétrico para linhas de corrente contínua, são de 20 kV/m para a população ocupacional e de 5 kV/m para o público em geral, sendo o primeiro no interior da faixa de passagem e o segundo no limite da faixa. Caso os valores calculados ou medidos sejam superiores aos ní-veis de referência estabelecidos, a transmissora deve apresentar um relatório de conformidade demonstrando o atendimento aos limites relacionados às restrições básicas . Caso estes úl§mos não sejam demonstrados como atendidos, a transmissora deve apresentar um plano de adequação da instalação. Portanto, as possíveis implicações que a diferença entre os limites de campo elétrico pode acarretar são aquelas relacionadas a um eventual plano de adequação da instalação, caso os limites relativos às restrições básicas não tenham uma demonstração cabal quanto ao seu efetivo atendimento.

QUANTAS ESTRUTURAS A LT XINGU-ESTREITO POSSUI? HÁ ALGUM ESTOQUE SOBRESSALENTE DE TORRES PARA O CASO DE QUEDAS? CASO SIM, QUAL É O PERCENTUAL?

A LT Xingu - Estreito terá cerca de 4.000 torres. Na fase atual de projeto e licenciamento ambiental, sem ter-se iniciado a construção da LT, ainda não há uma estratégia de estoque de sobressalentes de torres estabelecida.

PRIMEIRAMENTE GOSTARIA DE PARABENIZAR O TRABALHO. CONTUDO, ESTOU COM DUAS DÚVIDAS: 1- O DESEMPENHO FRENTE A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS FOI OBTIDO COMO? SIMULAÇÃO (QUAL?) OU DADO HISTÓRICO? 2- COMO FOI CALCULADO O CAMPO ELÉTRICO SUPERFICIAIS?

O desempenho frente a descargas atmosféricos foi calculado com o programa Flash a partir de simulação da distribuição de resistências de aterramento das torres. O campo elétrico foi calculado pelo método da saturação.

Grupo : GLT

Título : 962 - SISTEMA PARA MEDIÇÃO DA IMPEDÂNCIA DE MALHAS DE ATERRAMENTO DE TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO UTILIZANDO ONDAS IMPULSIVAS E CABOS DE PEQUENO COMPRIMENTO

Autor : MAURISSONE FERREIRA GUIMARÃES Empresa :CEMIG

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FOI VERIFICADA A EFICIÊNCIA DA TÉCNICA EM LT ENERGIZADA, JÁ QUE A RELAÇÃO SINAL-RUÍDO DA MEDIÇÃO É DESFAVORÁVEL?

As medições apresentadas no artigo foram feitas em linhas não energizadas, mas a técnica foi utilizada em medições realizadas em linhas energizadas no Canadá e a relação sinal/ruído foi analisada na referência [4]. [4] W.A. Chisholm, J.O.S Paulino, W.C. Boaventura, I.J.S. Lopes, A.B. Lima, M.F. Guimarães, F.F. Bologna. Simultaneous transient soil resistivity and footing impedance measurements Using a very short current lead on 115kV and 138kV towers. In: Anais do International Conference on Grounding and Earthing

A RELAÇÃO V(T)/I(T) DEPENDE DA FORMA DE ONDA E VALOR DA CORRENTE. ELA NÃO É UMA CARACTERÍSTICA EXCLUSIVA DO SISTEMA DE ATERRAMENTO. COMO O VALOR MEDIDO SERÁ USADO EM ESTUDOS/PROJETO DE UM SISTEMA DE ATERRAMENTO?

Se forem desprezadas as variações dos parâmetros do solo com a frequência e a medição for feita com uma onda de corrente de frente rápida (que pode ser considerada um degrau), a resposta a qualquer outra forma de onda de corrente pode ser feita via uma convolução numérica. Se forem consideradas as variações dos parâmetros do solo com a frequência a medição tem que ser feita com uma forma de onda de corrente próxima da onda de uma descarga real, por exemplo, uma onda com frente de 1.2 us.

QUAIS OS PARÂMETROS UTILIZADOS PARA DEFINIÇÃO DA "JANELA DE TEMPO" PARA REALIZAR ESTA MEDIÇÃO?

Essa janela foi proposta por W. Chilsom na referência [1] onde é afirmado: The median equivalent front time, derived from the ratio of peak current to maximum steepness, for negative subsequent negative lightning return strokes is 300 ns and a median of 1.3 ?s is suggested for first strokes. The dynamic response of transmission tower grounding electrodes in this time range, and its corresponding frequency domain, has been a topic of considerable interest. [1] W.A. Chisholm, J.O.S Paulino, W.C. Boaventura, I.J.S. Lopes, A.B. Lima, M.F. Guimarães, F.F. Bologna. Simultaneous transient soil resistivity and footing impedance measurements Using a very short current lead on 115kV and 138kV towers. In: Anais do International Conference on Grounding and Earthing.

PODERIA COMENTAR MAIS SOBRE O MODELO "PSPICE", USADO NA COMPARAÇÃO COM AS MEDIÇÕES?

A referências [2 e 3] detalham o modelos utilizados na simulações. [2] Alexander Barros Lima, José Osvaldo Saldanha Paulino, Wallace do Couto Boaventura, Maurissone Ferreira Guimarães. A simplified method for calculating the tower grounding impedance by means of PSPICE. In: Proceedings of the ICLP 2012 ? 28th International Conference on Lightning Protection, 2-7 September, Vienna, Austria. doi: 10.1109/ICLP.2012.6344328 [3] José Osvaldo Saldanha Paulino, Wallace do Couto Boaventura, Alexander Barros Lima, Maurissone Ferreira Guimarães. Transient voltage response of ground electrodes in the time-domain. In: Proceedings of the ICLP 2012 ? 28th International Conference on Lightning Protection, 2-7 September, Vienna, Austria. doi: 10.1109/ICLP.2012.6344319.

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EXPLICAR COMO AS CONEXÕES DOS PÁRA-RAIOS NÃO AFETOU A MEDIÇÃO. COMO O VALOR DE RESISTÊNCIA É ESTUDADO?

Nas medições apresentadas no artigo as linhas utilizadas estavam em construção ou com o para-raios desconectado. A análise apresentada no item 3 do artigo é referente a simulações computacionais. Pode ser visto na figura 1 do artigo que se a medição for feita em tempos inferiores a 2 micro segundos o valor obtido na medição é equivalente ao valor da impedância de aterramento da malha em paralelo com a impedância de surto do cabo pará-raios. Para tempos maiores que 3 micro segundos (mas menores que 10 micro segundos) o valor medido é equivalente ao paralelo da malha da torre sob medição com as duas torres adjacentes.

FOI COMPARADO O MÉTODO COM O USO DO TERRÔMETRO DE ALTA FREQUENCIA (25KHZ)?

Não foi feita a comparação.

A MEDIÇÃO NÃO É INFLUENCIADA PELO SOLO ÚMIDO, LOGO APÓS OU DURANTE CULTURAS? ESSE PROCESSO DE MEDIÇÃO PASSOU A INTEGRAR OS PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO DA CEMIG?

Medição é influenciada pela umidade do solo sim. A técnica ainda está sob avaliação, mas deverá ser adotada em futuro próximo.

Grupo : GLT

Título : 852 - SOLUÇÕES DE FUNDAÇÕES PARA LINHA DE TRANSMISSÃO 500 KV DE TELES PIRES

Autor : ALEX DE BARROS Empresa :LEME

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JÁ SÃO CONHECIDAS AS VANTAGENS DA INSTALAÇÃO DE HASTES HELICOIDAIS DOS ESTAIS, A EXEMPLO DA RAPIDEZ DE INSTALAÇÃO, MENOR AGRESSÃO AMBIENTAL, ETC. QUAIS SÃO AS DESVANTAGENS DA INSTALAÇÃO DESTA SOLUÇÃO, FOI AMPLAMENTE APLICADA NA LINHA DO TELES PIRES?

A estaca tipo helicoidal tem custo relativamente maior. Além disso, apresenta limitações decorrentes de aplicação no solo,em função da rigidez do mesmo. Solos mais rígidos podem não permitir cravação da estaca conforme as prerrogativas do projeto.

POR QUE NÃO FOI ESTUDADO O USO DE FUNDAÇÕES COM ESTACAS HELICOIDAIS?

No caso de TPT a empresa responsável pela execução das estacas helicoidais também desenvolveu os respectivos projetos.

Grupo : GLT

Título : 711 - UMA ANÁLISE DO CRITÉRIO H/W

Autor : AFONSO DE OLIVEIRA E SILVA Empresa :Eletrobras Furnas S/A

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EXISTE ALGUMA AVALIAÇÃO EM ANDAMENTO DO CRITÉRIO H/W, NO ÂMBITO DA NBR 5422?

Em princípio, seriam definidos apenas os limites para vãos, com condutores singelos, sem nenhum tipo de proteção, conforme o critério H/w. Para condutores singelos com algum tipo de proteção e feixes, não serão definidos limites.

PODERIA CITAR EXEMPLOS DE LTS NO BRASIL QUE JÁ UTILIZAM O CRITÉRIO H/W? QUAIS OS VALORES EQUIVALENTES DE EDS?

Os bipolos do Madeira usaram um EDS de 26%, definido por critérios econômicos, correspondente a um H/w da ordem de 1600 m. O valor limite de H/w para o feixe seria de 2500 m, o que dava uma segurança com relação ao valor adotado. Na LT 230 kV Barro Alto - Itapaci C2, com cabo CAL Flint, foi usado H/w=1853 m, correspondendo ao EDS de 15,5%.

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O CRITÉRIO DE EDS É O 11O. MANDAMENTO. COMO FAZER A PASSAGEM PARA UTILIZAÇÃO DO CRITÉRIO H/W?

Não existe nenhum requisito especial. Os projetistas têm que avaliar e entender o critério H/w e começar a usá-lo. Deve ser lembrado que o EDS de 18% usado por muitos anos no Brasil para cabos CAA era, na realidade, o valor recomendado para cabos CAA sem qualquer proteção. O valor recomendado para cabos CAA com proteção era de 24%, valor que nunca foi usado no Brasil, felizmente.

HÁ ALGUMA AVALIAÇÃO DO IMPACTO EM CUSTOS DAS LINHAS AÉREAS DECORRENTE DA MUDANÇA DE CRITÉRIO DE EDS PARA H/W?

No caso das LTs do Madeira, a solução adotada foi a mais econômica. O limite de EDS para cabos CA era de 17% e foi adotado 26% como EDS. O critério EDS não distingue características do cabo, como formação, diâmetro e massa, comprimento do vão e cobertura do terreno, como no critério H/w. Assim sendo, o critério H/w pode ser mais restritivo que o critério EDS, em determinadas circunstância e menos em outras.

Grupo : GLT

Título : 463 - UMA TECNOLOGIA INOVADORA PARA AUMENTAR O DESEMPENHO E EFICIÊNCIA DAS LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO

Autor : EDUARDO AUGUSTO BLAUTH Empresa :PHELPS DODGE

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QUAL O ACRÉSCIMO DE CUSTO EM PERCENTUAL COMPARANDO-SE O CABO COM REVESTIMENTO E SEM REVESTIMENTO?

Trata-se de um produto muito competitivo face aos ganhos significantes que pode proporcionar a um determinado projeto, com curto período de retorno sobre o investimento (aprox. 2 anos), seja pela economia nas estruturas das linhas de transmissão, aumento de ampacidade em projetos de recondutoramento que elimina a troca de estruturas ou mesmo na redução dos custos operacionais do sistema causada pela redução nas perdas elétricas nas linhas.

HÁ QUANTO TEMPO ESTÁ INSTALADA A LINHA COM CABOS REVESTIDOS E SE EXISTE ALGUM MONITORAMENTO DO DESEMPENHO?

A linha no laboratório de Oak Ridge com cabo ACSS Drake e uma linha de 4 milhas de cabo ACSR Drake em Oklahoma foram energizadas em 2014, e 1 milha de ACSS Bluebird no Arizona foi energizada em 2015. As instalações incluiram dois cabos com tecnologia E3X e um terceiro convencional para efeitos de comparação. Estão sendo monitorados a temperature, fleche, tensão e condições ambientais.

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QUAL O PROCESSO UTILIZADO PARA APLICAÇÃO DO PRODUTO NO CABO? QUAL O COMPORTAMENTO DO PRODUTO NOS PONTOS DE CONTATO COM OUTROS MATERIAIS NOS GRAMPOS DE SUSPENSÃO, POR EXEMPLO?

A tecnologia E3X® está disponível para qualquer tipo de condutor de alumínio nu, de qualquer tipo de liga e também para condutores de alta temperatura. O revestimento é aplicado em fábrica sobre a última camada logo após o encordoamento dos fios de alumínio. Esta tecnologia se adapta normalmente a qualquer instalação sem necessidade de modificações em terminações ou manutenção. A prática usual de escovar os fios de alumínio antes de aplicar as terminações permanece e é requerida para os condutores aéreos com a tecnologia E3X para remoção do revestimento para conexões elétricas. Pela diferença de cor entre o revestimento e o alumínio é possível ter confirmação visual de que o condutor foi escovado adequadamente.

CARO, GOSTARIA DE SABER QUAL O COMPORTAMENTO DESSE TRATAMENTO EXTERNO NOS CABOS DE AT, FRENTE A SURTOS DE TENSÃO COMO IMPULSO ATMOSFÉRICO E TRANSITÓRIOS DE MANOBRA?

O revestimento é extremamente aderente aos fios do condutor, e não é afetado por expansão térmica ou contração.do alumínio, suportando normalmente altas temperaturas.Não existe limitação na tensão aplicada a condutores fabricados com a tecnologia E3X uma vez que a tensão não afeta o revestimento aplicado.

ESSA TECNOLOGIA JÁ ESTÁ NO MERCADO BRASILEIRO? JÁ TEM ALGUMA LINHA EM CONSTRUÇÃO UTILIZANDO ELA NO BRASIL?

Já podemos hoje comercializar este produto no mercado brasileiro, mas ainda não existe linha em construção utilizando o produto. Nos Estados Unidos temos duas linhas de concessionárias de energia utilizando cabos com a tecnologia E3X® e no Brasil temos fornecido amostras de cabos para algumas concessionárias para efeitos de teste/linha piloto.

A TECNOLOGIA APRESENTADA TEM IMPACTO ECONÔMICO SOBRE O PREÇO DOS CABOS? QUANTOS %?

Trata-se de um produto muito competitivo face aos ganhos significantes que pode proporcionar a um determinado projeto, com curto período de retorno sobre o investimento (aprox. 2 anos), seja pela economia nas estruturas das linhas de transmissão, aumento de ampacidade em projetos de recondutoramento que elimina a troca de estruturas ou mesmo na redução dos custos operacionais do sistema causada pela redução nas perdas elétricas nas linhas.

A ANÁLISE COMPARATIVA FOI REALIZADA COM OUTRO CABO TÍPICO? QUAL A CONDIÇÃO DESSE CABO TÍPICO EM RELAÇÃO AO SEU TEMPO DE USO?

A análise comparativa foi realizada com cabos convencionais sem a tecnologia E3X e com cabos revestidos com a tecnologia E3X no Laboratório Nacional de Oak Ridge (EUA), como por exemplo o cabo 795kcmil Arbutus, ACSS 795kcmil Drake, entre outros.A tecnologia E3X desenvolvida pela General Cable mostrou-se tão durável quanto o próprio condutor - vida útil de 50 anos ou mais.

A DURABILIDADE DA CAMADA É LONGA, PORÉM APÓS ALGUNS ANOS, O ACUMULO DE PÓ OU POLUIÇÃO NA SUPERFÍCIE NÃO ACABAM ELIMINANDO OS EFEITOS DA CAMADA?

Um dos critérios do desenvolvimento para esta tecnologia foi a característica de alta molhabilidade , o que significa que a superfície do condutor é hidrofílica. A natureza não-reativa do revestimento evita naturalmente o acúmulo de poluição, favorecendo a lavagem pelas chuvas.

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Grupo : GLT

Título : 406 - UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS TRIANGULARES COM ELEMENTOS TUBULARES PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO - UMA ALTERNATIVA OTIMIZADA PARA PROJETOS EM GERAL E PARA GRANDES CARREGAMENTOS. Autor : ISMAR ESAÚ DOS SANTOS Empresa :Seccional

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GOSTARIA QUE ESCLARECESSE MELHOR A RELAÇÃO ENTRE O AUMENTO DE CARGA NAS FUNDAÇÕES E A DIMINUIÇÃO DO CUSTO DA MESMA, OBSERVANDO QUE COM O AUMENTO DE CARGAS NAS FUNDAÇÕES, TAMBÉM AUMENTAM-SE AS TENSÕES ATUANTES SOBRE O SOLO.

Os dados informados se referem ao aumento de carga por pé quando se passa de 4 para 3 pés. No conjunto, como se reduz em 25% a quantidade de pés, há um ganho pequeno em escavação e concreto e um ganho considerável em mão de obra.

QUAL O GANHO EM TERMOS DE \"COEFICIENTE DE ARRASTO\" AO SE UTILIZAR MONTANTES TUBULARES, COMPARANDO-SE COM MONTANTES COM CANTONEIRAS \"L\"?

Os ganhos podem chegar até a 50%. Em geral os coeficientes de arrasto em torres de seção triangular com montantes tubulares ficam em torno de 1,5. Similares retangulares só comm cantoneiras variam de 2,0 a 3,0. Cada projeto tem um resultado mas em geral fica da ordem do citado acima.

TENDO EM VISTA AS VANTAGENS TÉCNICAS E ECONÔMICAS DAS ESTRUTURAS TUBULARES, POR QUE ELAS AINDA NÃO SÃO APLICADAS DE FORMA GERAL, AO LONGO DE TODA A EXTENSÃO DE LTS?

A torres atualmente produzidas são artesanais. Falta ainda no mercados elementos prontos para fabricação e torna-las competitivas com as cantoneiras. As peças são atualmente cortadas de chapas, dobradas e depois soldadas para formar os tubos. Há poucas bitolas de tubos prontos no mercado e as siderúrgicas só produzem a partir de uma grande quantidade de cada bitola. O aumento da escala irá tornar mais baratos os tubos. Grandes extensões de linhas iriam viabilizar produção de torres mais baratas.

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Grupo : GAT

Título : 554 - A IMPORTÂNCIA DA VALIDAÇÃO DOS MODELOS DOS SISTEMAS DE EXCITAÇÃO COM ENSAIOS DE CAMPO PARA ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELETROMECÂNICOS

Autor : RAFAEL BERTOLINI DE PAIVA Empresa :REIVAX

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NA SUGESTÃO DE REVISÃO DOS MODELOS PSS (ESP) DE QUEM É A RESPONSABILIDADE DOS AJUSTES DOS PARÂMETROS DE OSCILAÇÕES DE MODO LOCAL (ONS OU AGENTE) PRINCIPALMENTE QUANDO AS MAQUINAS QUE OPERAM ISOLADAMENTE AO SIN (COMO TMM)

Em campo, o modo de oscilação intraplanta é o mais visível a partir da resposta a um degrau na referência de tensão em carga. Os modos de oscilação de frequência mais baixa, como o local e o inter-área, são mais difíceis de excitar com a aplicação do degrau. Em função disso, para que somente o modo intraplanta não seja compensado pelo PSS, a REIVAX utiliza o método de resposta em frequência (GEP(jw)). A partir dessa resposta em frequência, o PSS será sintonizado.

ACERCA DA SATURAÇÃO, NA PRÁTICA ENCONTRAMOS UM PROBLEMA DE DEFINIÇÃO DA CORRENTE DE CAMPO BASE. A REIVAX POR EXEMPLO, CONSIDERA 1PU PARA GERAR TENSÃO NOMINAL NA LINHA DO ENTREFERRO. JÁ O ANATEM, CONSIDERA 1 PU PARA GERAR A MESMA TENSÃO (CONFORME "DE MELLO"). JÁ ENCONTRARAM ESSE PROBLEMA?

A corrente de campo que os diversos fabricantes utilizam nos seus respectivos reguladores de tensão podem possuir diferentes valores de base. Por exemplo: valor na linha do entreferro, valor saturado ou valor de placa do gerador. Para quem vai realizar estudos de simulação dinâmica, o valor de base deve ser segundo a linha do entreferro. Sendo assim, deve-se verificar esse critério de valor de base utilizado no campo para adequá-lo para a simulação, principalmente no que diz respeito aos limitadores que utilizam a corrente de excitação como dado de entrada. Todavia, o ANATEM possui duas variáveis para representar a dinâmica da corrente de campo: Eq e Ifd, onde a diferença entre elas é o fator xad. A REIVAX recomenda utilizar a variável Eq que é exatamente a tensão interna proporcional a corrente de campo, que está na base do entreferro da máquina síncrona, e em regime possui o mesmo valor da tensão de excitação.

Grupo : GAT

Título : 881 - AVALIAÇÃO EM TEMPO REAL DA ESTABILIDADE DE TENSÃO EM SISTEMAS DE POTÊNCIA USANDO MEDIÇÕES FASORIAIS

Autor : JUAN SEBASTIÁN GIRALDO Empresa :UNICAMP

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QUAL FOI A BASE DE COMPARAÇÃO PARA OS ERROS DE MEDIDA DE MARGEM DE ESTABILIDADE DE TENSÃO APRESENTADOS, ESPECIFICAMENTE NO CASO EM QUE O MÉTODO DE FLUXO DE CARGA CONTINUADO É EMPREGADO?

A pergunta refere-se ao erro apresentado usando o método proposto em comparação com o método da continuação. Esse erro é devido a que o algoritmo do Fluxo de Carga com Otimização de passo tem uma tolerância definida pelo usuário. Logicamente quanto menor for essa tolerância maior número de iterações serão necessárias para obter o resultado. Neste casso foi definida uma tolerância de 2%.

Grupo : GAT

Título : 252 - BELO MONTE – ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS NO SISTEMA CA COM A ENTRADA DO SEGUNDO BIPOLO - MODELAGEM DOS SISTEMAS CA/CC NO PROGRAMA ATP

Autor : RICARDO ANDRE DE ANDRADE GONCALVES Empresa :Eletrobras Furnas S/A

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAL TIPO DE SISTEMA DE DISPARO UTILIZOU?

O sistema de disparo utilizado é exatamente o mesmo que o programa PSCAD usa e que leva em consideração a medição das tensões CA e do ângulo alfa desejado, tendo ajuste a cada passo de integração via controlador!

Grupo : GAT

Título : 170 - ESTUDOS EM SIMULADOR DIGITAL EM TEMPO REAL PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE COMPENSADORES ESTÁTICOS DE POTÊNCIA REATIVA COM CONTROLE ADAPTATIVO EM SISTEMAS DE TRANSMISSÃO COM REDUZIDOS NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO: O EXEMPLO DO CE TAUÁ II Autor : MANFREDO CORREIA LIMA Empresa :CHESF

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CUALES SON LAS VENTAJAS Y DESVENTAJAS DE LA UTILIZACIÓN DE VSC EN UN COMPENSADOR ESTÁTICOS?

A potencia reativa de saída de CER tradicionais varia com o quadrado da tensão, enquanto que a de CER tipo VSC independe da tensão terminal. Em contingencias onde seja requerida a operação no seu limite capacitivo, o CER VSC fornece uma melhor resposta. Entretanto, na operação em pontos fortemente indutivos, O CER tradicional fornece uma faixa de sobrecarga transitória adicional que depende da suportabilidade das válvulas de tiristores. Outros fatores como perdas, espaço físico e disponibilidade devem ser considerados, dependendo de cada aplicação específica. O importante é não amarrar a tecnologia na SPEC, sempre deixando aberta a possibilidade de selecionar a melhor alternativa proposta.

SEGUNDO OS AUTORES, ESTUDOS DE ANÁLISE HARMÔNICA PELO FABRICANTE IDENTIFICARAM HARMÔNICAS SUPERIORES À 11ª. QUAL A METODOLOGIA UTILIZADA NAS SIMULAÇÕES PARA TAL IDENTIFICAÇÃO? "FREQUENCY SCAN" DO ATP? NÃO LINEARIDADES DA REDE FORAM CONSIDERADAS? O IT GDS20 DEMONSTRA QUE NÃO LINEARIDADES IDENTIFICAM FREQUÊNCIAS DE RESSONÂNCIA MAIS ELEVADAS. COMENTAR

Os estudos de análise harmônica são realizados pelo Fabricante com base nas impedâncias harmônicas da rede elétrica considerando os anos inicial e horizonte de operação, critério (n-1) de contingencias e demais tolerâncias e redundâncias do CER. Tais impedâncias são fornecidas a programas proprietários dos fabricantes, a partir dos quais são elaborados os relatórios de performance e ratings. Como a análise é efetuada em regime permanente, não é relevante a representação da saturação de reatores e transformadores, por exemplo.

O RELIGAMENTO AUTOMÂTICO DO CE NA CONDIÇÃO DEGRADADA SE ENCONTRA ATIVADO? HÁ RISCOS SISTÊMICOS EM FUNÇÃO DO IMPACTO DA MANOBRA NO PONTO DE RELIGAMENTO? É PRATICA DO ONS ATIVAR O RELIGAMENTO DO CE? COMENTAR

O religamento automático em modos degradados encontra-se implantado e disponível para ativação, mas o ONS entende que é mais seguro que o operador em conjunto com os centros de operação avaliem a viabilidade de reconectar o CER ao sistema em cada caso, dependendo da condição sistêmica após o defeito. assim, nos CER atualmente instalados no SIN, o religamento automático não está habilitado.

VOCE MOSTROU EVENTO DE GRANDES PERTURBAÇÕES DE 100MS. OS AUTORES FIZERAM OU TESTARAM EVENTOS MAIORES DE 100MS. SE SIM, QUAL FOI O MAXIMO? COMO FOI O COMPORTAMENTO DO COMPENSADOR ESTÁTICO?

100 mseg representa a duração da falta. A análise do desempenho do CER na condição pós-falta é efetuada durante vários segundos após a sua eliminação, de forma a assegurar que um regime permanente estável e satisfatório pós-falta é atingido.

Grupo : GAT

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Título : 900 - FLUXO DE POTÊNCIA ÓTIMO COM RESTRIÇÕES DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA

Autor : ANA CECILIA MORENO ALAMO Empresa :USP/EESC/SEL

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QUAL FOI O PASSO UTILIZADO NA INTEGRAÇÃO TRAPEZOIDAL?

Bom dia Senhor Romulo: O passo utilizado tanto na integração trapezoidal como na otimização foi de 0.008 segundos

Grupo : GAT

Título : 552 - IDENTIFICAÇÃO EM TEMPO REAL DE OSCILAÇÕES ELETROMECÂNICAS UTILIZANDO SINCROFASORES

Autor : RODOLFO BIALECKI LEANDRO Empresa :Labplan-UFSC

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VOCE MOSTROU MAIS DE UM MODELO PARA ENCONTRAR OS MODOS DE OSCILAÇÃO. QUAIS DOS MÉTODOS MOSTRADOS É MAIS EFETIVO PARA USO EM TEMPO REAL?

O trabalho não esteve focado em indicar qual das técnicas é mais eficiente na identificação de modos em tempo real. A ideia foi utilizar em conjunto uma técnica paramétrica (método de subespaço de estados) e uma técnica não-paramétrica (método de Welch) para melhorar a precisão e a robustez no processo de identificação em tempo real. Isto foi feito ao empregar o método de Welch na validação dos resultados obtidos com o método de subespaço de estados, mitigando a identificação de modos espúrios.

Grupo : GAT

Título : 920 - IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO DO HVDC DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ITAIPU NO SOFTWARE RSCAD PARA SIMULAÇÕES NO RTDS

Autor : SUZANA MENSCH DE CARVALHO Empresa :ITAI

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

128

OS RESULTADOS DE COMPARAÇÃO DO ÂNGULO ALFA PARTIRAM DE CONDIÇÕES INICIAIS DIFERENTES (ATP X RTDS), RESULTANDO EN DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS. SUGESTÃO: AJUSTAR AS CONDIÇÕES INICIAIS

Durante o processo de implementação do HVDC no RTDS, a maior dificuldade encontrada foi relacionar os componentes "PLL" e "Firing Pulse Generator" do RSCAD com a model "FIRING" do ATP. Inicialmente buscou-se adequar as condições iniciais dos dois modelos, mas observou-se que, mesmo com os ângulos do ATP e do RTDS com valores próximos, os sinais de corrente e tensão durante a falta divergiam bastante. A segunda tentativa foi criar um grupo no RSCAD com o diagrama de blocos referente à model "FIRING" do ATP, incluindo as lógicas de condição de erro, condição de ângulo máximo, condição de tensão mínima, condição de emergência e condição de ângulo mínimo. Nesta segunda fase foram encontrados muitos problemas relacionados à quantidade de componentes de controle no modelo e por isso não conseguimos inicializar o modelo corretamente. Como o objetivo desta pesquisa era a implementação de um modelo que representasse de maneira mais adequada as características do sistema AC - 50 Hz, para executarmos ensaios para a ITAIPU, decidimos inserir novamente o componente "Firing Pulse Generator" e focarmos as comparações nos sinais do sistema de potência. Mas com toda certeza a sua sugestão é válida e como o laboratório RTDS trabalha continuamente para aprimorar os modelos desenvolvidos para a ITAIPU, é possível que em breve novas tentativas para ajustar as condições iniciais sejam realizadas.

Grupo : GAT

Título : 553 - IMPORTÂNCIA DA VALIDAÇÃO DE MODELOS ATRAVÉS DE ENSAIOS EM CAMPO PARA ESTUDOS DE REGULAÇÃO PRIMÁRIA E REPOTENCIALIZAÇÃO EM USINAS HIDRELÉTRICAS

Autor : RAFAEL BERTOLINI DE PAIVA Empresa :REIVAX

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PARA O ENSAIO DE RESPOSTA À REDE ISOLADA EFETUADO EM CAMPO, É APLICADO UM DEGRAU NA REFERÊNCIA DE FREQUÊNCIA? QUAL O VALOR DO DEGRAU?

Para ensaio de rede isolada, o degrau aplicado é na carga simulada, e não na referência de frequência. Existe o ensaio de estatismo, onde aí sim se aplica um degrau na referência de frequência com a máquina sincronizada no sistema. Nesse ensaio em específico é possível avaliar o estatismo permanente e banda morta, enquanto que no ensaio de rede isolada é possível avaliar o estatismo transitório.

Grupo : GAT

Título : 166 - NOVA METODOLOGIA PARA CÁLCULO DE EQUIVALENTS DINÂMICOS

Autor : JORGE LUIZ DE ARAUJO JARDIM Empresa :HPPA

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

129

SE OCORRER ILHAMENTO E UMA PARTE DO SISTEMA FICAR CONECTADA À PARTE EQUIVALENTADA? COMO FICA O EQUIVALENTE? AINDA É VÁLIDO?

Partindo do princípio que não há uma resposta certa para o problema de redução de redes e dinâmica, mas respostas que satisfaçam às necessidades do analista, cabe a este definir quais são as condições e níveis de redução que garantirão que as análises sejam válidas. Tipicamente, considera-se que as perturbações no sistema estão limitadas à rede de interesse e que o sistema externo, incluindo a zona de acomodação deve ser suficientemente acurado para as perturbações consideradas. Então, se há perturbações na rede de interesse que causam ilhamentos na mesma, estas perturbações devem ser incluídas na análise de acerácea de forma a garantir o desempenho desejado.

PARA APLICAÇÕES DE EQUIVALENTES PARA ESTUDOS DE DESEMPENHO DINÂMICO NO RTDS UO NO PSCAD, NORMALMENTE A REDE NÃO PODE SUPERAR TIPICAMENTE 15 OU 20 BARRAS POR LIMITAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO. É POSSÍVEL OBTER A MESMA PRECISSÃO QUE OS RESULTADOS APRESENTADOS NO ARTIGO MESMO COM UM NÚMERO TÃO PEQUENO DE BARRAS EM COMPARAÇÃO COM O SISTEMA COMPLETO?

A redução de modelos sempre implica em um compromisso entre a acerácea e a escala de redução. Quando a redução é muito grande, perde-se em acerácea, evidentemente, principalmente se o sistema equivalente tem que ser composto de modelos padronizados. Em alguns dos exemplos apresentados se conseguiu uma acerácea muito boa com redução da rede externa a aproximadamente 10% da original. Contudo, numa redução como a citada na pergunta, em que todo o sistema é reduzido a menos de 1% do original, não se deve esperar o mesmo desempenho do modelo equivalente. Por outro lado, a metodologia proposta pode ser de muita ajuda nestes casos, na falta ou inexistência de melhor opção.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

130

CONSIDERANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA SE CHEGAR A ACURÁCIAS TÃO BOAS, QUANTOS HOMEN-HORA DE UM BOM ENGENHEIRO DE SISTEMA SÃO NECESSÁRIOS PARA GERAR TAIS EQUIVALENTES? OBSERVAMOS HOJE QUE AS SIMULAÇÕES COM O SISTEMA COMPLETO NO ANATEM É DE ALTO DESEMPENHO.

Com a metodologia sugerida, o homem-hora para se chegar a uma boa estratégia de redução considerando uma dada área de interesse, pode ser de alguns minutos ou no máximo umas poucas horas. Este tempo é tomado com edição de dados, simulações para verificação de acerácea, análises de resultados e, se for o caso, reprocessamento. Um engenheiro experiente e com conhecimento do sistema certamente irá requerer menos tempo. Entretanto, uma vez que a estratégia tenha sido definida, ela pode ser aplicada automaticamente a casos com condições operativas diferentes e com custo computacional desprezível, possivelmente similar a um cálculo de fluxo de potência. Portanto, o uso de equivalentes oferece ganhos significativos de desempenho quando se tem que processar centenas ou milhares de simulações com um mesmo caso base, que é o caso de análises de segurança e/ou de risco, e principalmente com múltiplos casos que possam usar a mesma estratégia de redução. O uso de equivalentes também tem interessado a analistas que precisam fazer simulações diárias repetidas, de onde se conclui que alto desempenho é um conceito muito relativo. A metodologia proposta foi desenvolvida no programa Organon, que reconhecidamente oferece um desempenho computacional bem superior ao do citado Anatem. Mas entendemos que com os problemas cada vez mais complexos, de vários pontos de vista, a não ser por situações triviais, ainda não é possível desprezar ganhos de desempenho. Por fim, lembramos que uma das principais motivações para o desenvolvimento da metodologia foi dispor de equivalentes estático e dinâmico para sistemas não observados em aplicações online.

Grupo : GAT

Título : 177 - OTIMIZAÇÃO DO CAG60 E CAG50 DE ITAIPU VIA ALGORITMO GENÉTICO INTEGRANDO MATLAB E ANATEM

Autor : ROBSON ALMIR DE OLIVEIRA Empresa :ITAIPU

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COMO FORAM DEFINIDAS AS FAIXAS DE CADA PARÂMETRO A SER AJUSTADO? AS FAIXAS SÃO FIXAS? A REPRESENTAÇÃO DO CROMOSSOMO FOI EM BINÁRIO? O TEMPO DE SIMULAÇÃO ALTO FOI DEVIDO À SIMULAÇÃO DO ANATEM? QUAL O TEMPO DE SIMULAÇÃO DE CADA PASO NO ANATEM?

As faixas foram fixas. A representação do cromossomo foi binária. O tempo de cada simulação era em torno de 40s.

QUAIS AS POSSÍVEIS CAUSAS DO "OVERSHOOT" APRESENTADO COM O EQUIPAMENTO CAG60 ANTIGO? PODERIA SER DECORRENTE DA REGULAÇÃO PRIMARIA DOS REGULADORES AUTOMÁTICOS DE VELOCIDADE FRENTE A UM DESBALANÇO CARGA-GERAÇÃO?

Se deve ao modo de operação do CAG que desligava automaticamente ao término da rampa.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

131

MESMO A OTIMIZAÇÃO NÃO LINEAR CONVENCIONAL NÃO GARANTE QUE O ÓTIMO GLOBAL SEJA ENCONTRADO, OU SEJA, O ÓTIMO GLOBAL SOMENTE PODE SER ENCONTRADO SE O PONTO INICIAL DO PROCESSO ITERATIVO FOR ADEQUADO. A OPÇÃO POR ALGORITMOS GENÉTICOS FOI PAUTADA POR QUAL CRITÉRIO, JÁ QUE A DIMENSÃO DO PROBLEMA NÃO É GRANDE?

O ponto inicial da otimização foi um ponto que estava em funcionamento a cerca de 10anos, sendo considerado adequado. A opção pelo AG foi para reduzir o número de casos que chegaria a 5000000 no caso do setor de 50Hz.

APÓS O AJUSTE DO CAG VOCE TESTOU EVENTOS QUE SÃO MENOS PROVÁVEIS DE ACONTECER? SE SIM, QUAL FOI O GANHO DO AJUSTE? COM RELAÇÃO A EVENTOS MENOS PROVÁVEIS. QUAIS FORAM OS CRITÉRIOS DA ESCOLHA DOS LIMITES MÁXIMOS E MÍNIMOS DOS PARÁMETROS?

Sim, porém os ajustes novos levam a suspensão do CAG nos eventos mais drásticos, não tendo importância na resposta do controle de frequência. Os valores mínimos e máximo foram escolhidos com base nos ajustes até então utilizados, pois o ajuste era adequado.

Grupo : GAT

Título : 540 - REPRODUÇÃO DE UM FENÔMENO DE INSTABILIDADE DE TENSÃO NA ÁREA TRAMO OESTE DO SIN A PARTIR DE DADOS DE SINCROFASORES

Autor : JOÃO PAULO ABREU VIEIRA Empresa :UFPA

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COMO O CASO BASE FOI REAJUSTADO EM FUNÇÃO DOS ERROS OBSERVADOS?

Tentativa e erro.

O COMPORTAMENTO DINÂMICO DO SISTEMA SIMULADO FOI MODELADO ATRAVÉS DO MODELO DINÂMICO DOS GERADORES, RTS E RVS. COMO FOI MODELADA A CARGA?

A carga foi modelada por modelos ZIP e motores de indução

NO AJUSTE DO ARQUIVO PWF, QUAIS FORAM OS PARÂMETROS AJUSTADOS?

Potências ativa e reativa das cargas (modelo ZIP) e parâmetros de motores de indução

OBSERVOU-SE NOS GRÁFICOS QUE OS RESULTADOS DE SIMULAÇÃO MOSTRAM O ENCERRAMENTO DO FENÔMENO NO TEMPO, SEMPRE ANTES QUE O RESULTADO DE MEDIÇÃO. ALGUMA RAZÃO PARA ISSO?

O passo de integração foi diferente da taxa de amostragem da PMU (10 f/s).

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

132

Grupo : GPC

Título : 575 - APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA A CARACTERIZAÇÃO DE EVENTOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS USANDO SINCROFASORES

Autor : VALMOR ZIMMER Empresa :UFSC

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EXISTE ALGUMA METODOLOGIA PARA A DETERMINAÇÃO DOS LIMIARES UTILIZADOS?

Os limiares utilizados no aplicativo desenvolvido foram definidos por meio de análises de eventos ocorridos no SIN e registrados pelo SPMS MedFasee BT. Atualmente existem pesquisas que visam a aplicação de técnicas de inteligência artificial na detecção de eventos, evitando o uso de limiares e outros parâmetros necessários para a identificação e estimação da localização de eventos. Tal assunto tem sido amplamente estudado em pesquisas relacionadas a medição fasorial sincronizada.

Grupo : GPC

Título : 1030 - COPEL GET: AUTOMAÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS E SUBESTAÇÕES ASSOCIADAS, EVOLUÇÃO E ESTÁGIO ATUAL

Autor : LEONARDO DAGUI OLIVEIRA Empresa :COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO SA

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QUAL O SOFTWARE SCADA DO CENTRO DE OPERAÇÃO DAS USINAS DA COPEL?

Atualmente a Copel GeT, e particularmente no caso da geração, possui no centro de operação extensões dos sistemas das usinas, o que implica em vários sistemas. Para a modernização do centro de operação (em andamento), serão unificados o controle e supervisão remotos das usinas para um único sistema.

COMO SERÁ A ARQUITETURA DE COMUNICAÇÃO ENTRE US/COLIDER NO MT E O COGT?

Como o empreendimento prevê operação remota. Devido a isso, a comunicação será redundante através de 2 processadores de comunicação (gateways), via DNP3 sobre TCP/IP, além da inclusão de firewall (via switches L3). Os canais de comunicação (UHE->COGT) também serão redundantes, com canalização através de SDH.

PERCEBE-SE UMA DIVERSIDADE TECNOLÓGICA BASTANTE EXPRESSIVA NAS INSTALAÇÕES DA GERAÇÃO DA COPEL, OU SEJA, DIFERENTES SISTEMAS E FABRICANTES NAS INSTALAÇÕES. DO PONTO DE VISTA DE MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO, VOCÊS TEM ENFRENTADO DIFICULDADES? EXEMPLOS ALTA OBSOLESCÊNCIA, DESCONTINUIDADE TECNOLÓGICA, TREINAMENTO DAS EQUIPES (CAPACITAÇÃO)

A Copel GeT possui vários sistemas de diferentes fornecedores. Para tratar isso, temos atuado na qualificação da equipe técnica (operação e manutenção) para os novos sistemas fornecidos, além de prover manuais adequados e documentação completa.

Grupo : GPC

Título : 484 - FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DOS AJUSTES DA PROTEÇÃO DIRECIONAL DE SOBRECORRENTE DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DO MÉTODO DO MELHOR AJUSTE LOCAL

Autor : DANILO LUIZ ALVES NEGRÃO Empresa :USP/EESC/SEL

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

133

JÁ FOI FEITA A IMPLEMENTAÇÃO NO SOFTWARE DAS CURVAS DOS RELÉS ELETROMECÂNICOS? SE SIM, COMO ISSO FOI FEITO?

Sim, foi implementado no mesmo programa uma metodologia de inserção de curvas não padronizadas através de poucos pontos obtidos no catálogo do relé e interpolação logarítmica. A descrição da metodologia pode ser vista no artigo: http://ieeexplore.ieee.org/xpl/articleDetails.jsp?arnumber=6939270

SABEMOS QUE AS CORRENTES DE CORTO-CIRCUITO VARIAM CONSIDERAVELMENTE A DEPENDER DA CONFIGURAÇÃO DA REDE. O ALGORITMO CONSIDERA AS POSSÍVEIS CONTINGENCIAS (EX: PERDA DE UMA LINHA, LINHA PARALELA ATERRADA, ETC.). NA DETERMINAÇÃO, DE UM AJUSTE LOCAL?

Para considerar as variações das configurações da rede há duas opções: - Avaliar, durante o estudo de curto-circuito, todos os cenários pertinentes ao estudo, tomando como referência as maiores corrente dentre todas as situações. Foram feitos testes para este caso, considerando um sistema 345kV da CETEEP de 11 linhas de transmissão. Considerando a maior corrente com a análise N-1 a proteção se manteve seletiva para todas as contingências, apesar de mais lenta do que considerando apenas o caso base (todas as linhas em operação); -A segunda opção seria uma proteção adaptativa, Neste caso, o algoritmo seria rodado várias vezes de acordo com a situação do sistema refletida no estudo de curto-circuito, podendo ser realimentado em tempo real ou ainda com alguns pré-sets configurados no relé sendo ativados de acordo com a situação do sistema.

Grupo : GPC

Título : 502 - INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE EXCITAÇÃO EM ESTUDOS DINÂMICOS DE CURTO CIRCUITO EM GERADORES SÍNCRONOS

Autor : RAFAEL BERTOLINI DE PAIVA Empresa :REIVAX

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QUAL SOFTWARE FOI UTILIZADO?

Foi utilizado o Matlab/Simulink. O modelo de máquina síncrona implementado nos estudos foi o de 5ª ordem (Anderson-Fouad), semelhante ao utilizado no programa Anatem para estudos de transitórios eletromecânicos.

Grupo : GPC

Título : 466 - PREPARANDO O FUTURO: PROJETO PILOTO DE BARRAMENTO DE PROCESSO (IEC61850-9-2) - MERGING UNIT E RELÉ DE PROTEÇÃO NA SUBESTAÇÃO DE PALHOÇA – 138 KV DA ELETROSUL

Autor : PABLO HUMERES FLORES Empresa :Eletrosul

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

134

FOI IMPLEMENTADA TAMBÉM A PARTE DIGITAL OU SÓ A TENSÃO/CORRENTE? SE FORAM, HOUVERAM DIFICULDADES?

A MU implementada faz a aquisição de medidas de TC e TP, e tambem de estados, entradas digitias, que neste caso fazem a supervisão do estado do vão, seccionadoras e disjuntores. As medidas são publicadas em Sample Values e os estados em GOOSE, e são utilizados pelo relé de proteção, que publica as duas coisas como MMS para o sistema scada. Poderíamos dizer que uma dificuldade seria de que se fosse um projeto real, a quantidade de entradas digitais seria insuficiente considerando a supervisão de outras variáveis dos equipamentos, exigindo mais uma unidade, neste caso possivelmente somente de entradas digitais.

ATUALMENTE MUITOS FABRICANTES DE RELÉS DIGITAIS ATENDEM AMBIENTES BASTANTE AGRESSIVOS. A ELETROSUL JÁ COGITOU A POSSIBILIDADE DE AO INVÉS DE UTILIZAR MERGING UNITS E I/O UNITS, INSTALAR OS PAINÉIS DE PROTEÇÃO E CONTROLE EXTERNAMENTE, OU SEJA, AO LADO DOS RESPECTIVOS EQUIPAMENTOS DE PÁTIO?

A instalação dos IEDs no pátio é uma solução aplicável hoje sem a necessidade de implantação do barramento de processo. Pode trazer vantagens em algumas aplicações. Mas ele não traz os benefícios do Process Bus, já que não tendo a publicação do Sample Value não consigo aproveitar o mesmo sinal para vários IEDs sem necessidade de fiar, e a interoperabilidade entre a aquisição da medida e estados do pátio e os IEDs.

OS TCS/TPS FORAM TROCADOS? A CARGA DESTES EQUIPAMENTOS FOI REDUZIDA?

Os TCs e TPs não foram substituídos, trazendo a Tensão fiada e sendo aproveitado enrolamento disponível no TC para fiar até o armário da MU no pátio. A carga não foi afetada pelas modificações.

Grupo : GPC

Título : 85 - PROTEÇÃO DE BANCO DE CAPACITORES DE ALTA TENSÃO PARA CONFIGURAÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS

Autor : RENAN BERNARDES Empresa :SEL

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EXISTEM ARRANJOS DE CAPACITORES ONDE A PROTEÇÃO SEJA MAIS SENSÍVEL? (MELHOR DETECÇÃO)

A sensibilidade da proteção de bancos de capacitores está mais ligada aos degraus de desbalanço de corrente em função da quantidade de elementos de capacitores com falha do que ao arranjo em si (estrela dupla, ponte H, outros). Além disso, o efeito da falha de elementos de capacitores no valor do desbalanço de corrente está ligado ao fato de o banco possuir fusíveis ou ser "fuseless" e, possuindo fusíveis, estes serem internos ou externos.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

135

PARA CONFIGURAÇÃO H, OS TCS DE DESBALANÇO POSSUI UMA RTC BAIXA, COMO É A VARIAÇÃO DAS ENTRADAS ANALÓGICAS DO RELÉ PARA C.C. ALTOS?. ALGUMA RECOMENDAÇÃO DA SEL?

A princípio recomendamos verificar possíveis alterações no projeto do banco de capacitores buscando reduzir a diferença entre a menor corrente de falta (que se deseja sensibilidade) e a maior corrente de falta possível no equipamento, levando-se em consideração também os limites térmico e dinâmico do TC de desbalanço. Observamos que os relés de proteção SEL têm uma suportabilidade nas entradas de corrente de 100x a corrente nominal (60 Hz - por 1 segundo) e 250x a corrente nominal (60 Hz - por 1 ciclo). Temos ainda que correntes muito elevadas (como as relatadas no questionamento) implicam em severa saturação dos TCs, portanto seriam indicados algoritmos de filtragem adaptativa e o uso de estágio de sobrecorrente praticamente instantâneo (para casos extremos). Além disso, há possibilidade de aplicar relés de proteção com entradas de corrente do tipo bobina de Rogowski, que mantém a sensibilidade para faltas com baixa corrente e não são danificadas em condições de curto-circuito elevado.

PODERIA DETALHAR UM POUCO MAIS AS LÓGICAS FLEXÍVEIS PARA O MONITORAMENTO DAS VARIAÇÕES LENTAS DE CORRENTE EM FUNÇÃO DAS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA?

O objetivo é particularizar a solução para cada aplicação, sendo a melhor maneira de definir limites de variação da corrente de desbalanço de um banco de capacitores (causada pela incidência do sol em uma das faces do banco) em função do horário do dia, a análise dos registros históricos de operação (e atuações indevidas da proteção) do banco de capacitores. Assim poderá ser definida a lógica de elevação temporária da corrente de pickup em um determinado período do dia (podendo ser usada também a temperatura ambiente para se diferenciar um dia nublado de um dia ensolarado) sem que isto implique na não detecção de faltas.

Grupo : GPC

Título : 86 - PROTEÇÃO DOS FILTROS DE HARMÔNICOS DO BIPOLO 2 DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DO RIO MADEIRA

Autor : RENAN BERNARDES Empresa :SEL

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QUAL A PROTEÇÃO DOS CAPACITORES DOS FILTROS? FORAM CONSIDERADAS PARA A DEFINIÇÃO DOS AJUSTES DAS PROTEÇÕES DE SOBRECARGA DOS REATORES DOS FILTROS OS VN/IRES DE INRUSH DA ENERGIZAÇÃO DOS TRAFOS CONVERSORES E DOS TRAFOS ELEVADORES DAS USINAS DO MADEIRA? QUAL O DESEMPENHO NOS TESTES EFETUADOS (RTDS, POR EXEMPLO)?

Os capacitores do banco principal são protegidos por desbalanço de corrente. Faltas nos capacitores auxiliares dos estágios do filtro são detectadas pela lógica de perda de sintonia, Em relação a sobrecarga nos reatores, os ajustes foram em função dos limites de temperatura do equipamento, considerando a modelagem térmica de primeira ordem que foi programada nos IEDs de proteção. Não foram executados ensaios de modelo.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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FOI MENCIONADO QUE A PERDA DE SINTONIA DO FILTRO E PROTEGIDA POR UM CONTROLADOR E QUAL O SCAN TIME DESTE CONTROLADOR E QUAL A TOLERÂNCIA MÁXIMA PARA FILTROS SEM SINTONIA, NESTE EMPREENDIMENTO?

O controlador de automação em tempo real foi usado para concentrar as medições de corrente nos resistores dos estágios do filtro e a corrente total feitas através de diferentes IEDs. O Scan Time adotado foi de 100 ms. Reforçamos que esta proteção é usada para alarme (não para desligamento) e os ajustes foram definidos com 2 níveis, correspondentes a falhas nos capacitores auxiliares para cada estágio do filtro, conforme é detalhado no item E da seção IV do artigo.

Grupo : GPC

Título : 420 - PROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO BASEADA NA TEORIA DE ONDAS VIAJANTES: UM ESTUDO DE CASO NO SISTEMA CHESF DE TRANSMISSÃO

Autor : JOSÉ RAIMUNDO LIMA JÚNIOR Empresa :CHESF

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O ALGORITMO FOI TESTADO PARA LTS COM CS? SEM TENSÃO COMO FICA A DIRECIONALIDADE?

O trabalho apresenta um estudo de caso para uma LT do sistema CHESF de transmissão de 230 kV com 170 km, portanto, o algoritmo não foi testado para LTs com Compensação Série. Esta avaliação será realizada em trabalhos futuros. Neste trabalho, a direcionalidade da falta, bem como a classificação do defeito, foram consideradas como conhecidas. É possível determinar se a falta é interna ou externa à LT apenas utilizando sinais de corrente. Há trabalhos abordando a direcionalidade da falta baseados apenas nos sinais de corrente. Em trabalhos futuros, serão implementadas as etapas de classificação da falta e da determinação de direcionalidade.

ESTA TÉCNICA PODE SER UTILIZADA EM LTS MISTOS?

O algoritmo desenvolvido necessita que sejam informados os parâmetros da LT protegida. Dado que os coeficientes de detalhe (wavelet) assumem valores expressivos nas descontinuidades, é necessário que se avalie a implementação desta metodologia para LTs mistas. Desta forma, se houverem mudanças abruptas da impedância ao longo da LT, devem ser consideradas as reflexões e refrações nestes pontos.

HÁ A POSSIBILIDADE DE SURTO DE OUTRA NATUREZA (DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, MANOBRAS, ETC.) SEREM ERRONEAMENTE INTERPRETADO COMO FALTA?

Todo tipo de distúrbio, seja ele uma manobra de chaves, descargas atmosféricas, etc, gera a propagação de ondas viajantes de corrente e tensão sobrepostas ao sinal original. Desta forma, o algoritmo de proteção deve ser capaz de diferenciar as diferentes causas/origens do surto transitório de alta frequência. Este trabalho avaliou o comportamento frente às condições de falta apenas, não sendo avaliada a discriminação do tipo de surto. Há diversos trabalhos relatando medidas para realizar tal discriminação, as quais serão contempladas futuramente neste trabalho.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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DURANTE OS TESTES DE SIMULAÇÃO, FORAM MEDIDOS OS TEMPOS DE DECISÃO DE DISPARO E SE ESSES TEMPOS DIFEREM PARA OS VÁRIOS VALORES DE RESISTÊNCIA DE FALTA?

O tempo de processamento dos algoritmos implementados, desde a detecção da falta, localização do defeito até a tomada de decisão de disparo (trip), foi da ordem de 1 a 2 ms. Em implementações futuras, serão avaliados os tempos de processamento de um DSP constando os algoritmos de proteção de maneira completa.

Grupo : GPC

Título : 940 - RESULTADOS OBTIDOS COM A APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO

Autor : ANDRÉ GROBERIO LOPES PERIM Empresa :MME

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ALGUMA DAS RECOMENDAÇÕES FOI DEVIDA A QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS ENCONTRADOS NAS SUBESTAÇÕES? NOTOU-SE DIFERENÇAS ENTRE SES ESTATAIS, ANTES DO MARCO REGULATÓRIO, COM AS FEITAS EM PARCERIA?

Não foi encontrada diferenças entre SEs estatais e feitas em parceria. Porém, a parte temporal influenciou. Algumas subestações anteriores aos Procedimentos de Rede apresentaram itens não satisfatórios com equipamentos de condição inadequada, como banco de baterias e grupos geradores. Algumas subestações puramente estatais, porém mais novas ou retrofitadas apresentaram poucas recomendações no tocante a condição das instalações e adequação a Procedimentos de Rede.

Grupo : GPC

Título : 1320 - SUBESTAÇÃO MODELO: PADRONIZAÇÃO DE PROJETOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE NA CEMIG

Autor : EZEQUIEL RABELO DE AGUIAR Empresa :CEMIG GT

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SERÁ CRIADA UMA FAMÍLIA DE PADRÕES E CONTROLE PARA CADA VÃO TÍPICO? (FUNCIONAIS, TRIFILARES, LÓGICOS, UNIFILARES, INTERLIGAÇÃO, CONSTRUTIVO DE PAINÉIS, ETC?)

Não serão criadas famílias de padrões. O projeto da SE Modelo é totalmente detalhado com funcionais, trifilares, lógicos,etc, onde são utilizados componentes genéricos, com características médias de mercado. A filosofia de elaboração foi pensada de forma que a adaptação dos componentes reais exijam poucas mudanças no projeto padrão.

QUAL O IMPACTO NO PADRÃO DO PROJETO, CONSIDERANDO A DIGITALIZAÇÃO TOTAL DAS SES?

O projeto de padronização partiu da premissa que a SE Modelo é totalmente digitalizada. Entretanto, consideramos a possibilidade de se utilizar o projeto padrão em SEs com sistemas legados, exigindo poucas adaptações necessárias.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

138

Grupo : GCR

Título : 251 - ANÁLISE DE RISCO FINANCEIRO NA SELEÇÃO DE EMPREENDIMENTOS E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE PORTFÓLIOS COM FONTES RENOVÁVEIS

Autor : LUÍSA HELENA MACHADO RIBEIRO Empresa :EPUSP

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QUAL A TÉCNICA UTILIZADA PARA O SORTEIO DAS VARIÁVEIS CORRELACIONADAS NA SUA SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO?

A simulação de Monte Carlo efetua análise de risco por meio da construção de modelos de possíveis resultados, substituindo com um intervalo de valores ? uma distribuição de probabilidade ? todo fator com incerteza inerente, no caso em questão cenários de afluência hídrica correlacionados com geração hidrelétrica e PLD e temporalmente correlacionados a cenários reconstituídos de velocidade de vento e geração eólica. A simulação calcula então os resultados repetidamente, cada vez com outro conjunto de valores aleatórios gerados por funções de probabilidades uniformes que percorrem todos os 63 anos do histórico considerado de afluência e velocidade reconstituída de vento a partir de modelos de mesoescala, onde todos os cenários têm igual probabilidade de ocorrência.

EM SUA OPINIÃO, O USO DO NEWAVE PARA CONSTRUIR CENÁRIOS FUTUROS DE PLD É AINDA MUITO VÁLIDO OU POUCO VÁLIDO?

O Newave é o modelo oficial de formação de preço no mercado de curto prazo, sua utilização na construção de cenários futuros de PLD é válida desde que sejam feitas críticas de forma a melhor representar as condições reais de abastecimento energético do sistema. Quanto a não representação da estocasticidade da geração eólica e demais fontes não despacháveis, o modelo deixa de reproduzir componentes de volatilidade consideráveis e que impactariam significativamente a formação de preço futuro, uma vez que essas fontes se tornam relevantes na composição da matriz energética. Neste caso, modelos que já representam o comportamento estocástico das não despacháveis são mais fidedignos. Além disso, a assertividade do NEWAVE pode ser bastante melhorada, em relação a se utilizar séries de PLD?s correspondentes às 2000 séries sintéticas, se for utilizada uma modelagem baseada em Clusterização de séries, onde se toma as ENA´s ocorridas nos últimos 12 meses para encontrar o Cluster de séries sintéticas de ENA?s que melhor adere à série real verificada. Esse conjunto de séries clusterizadas, constituindo uma tendência hidrológica mais aderente à série real dos últimos 12 meses, é utilizado para projeção do PLD para os próximos 12 meses, sendo que a partir do segundo ano do horizonte se pode utilizar novamente os resultados das 2000 séries do Newave.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

139

FOI UTILIZADA ALGUMA ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO PARA A ESCOLHA DA COMPOSIÇÃO DOS PORTFÓLIOS? CASO POSITIVO, QUAL A FUNÇÃO OBJETIVO?

A abordagem utilizada na determinação da composição dos portfólios foi o modelo de Markowitz para carteiras com mais de dois ativos com risco. Segundo Markowitz a relação entre a taxa de retorno esperado e o risco correspondente a este retorno depende da correlação existente entre os comportamentos dos ativos do portfólio. Calculou-se então o retorno e o risco para cada fonte (hidrelétrica, eólica e a biomassa), equivalente ao valor esperado e desvio-padrão, respectivamente, segundo os preceitos de Markowitz, da distribuição de resultados de venda da garantia física na forma de contrato por quantidade com preço definido e com a valoração dos desvios entre a produção estocástica com perfil sazonal e o montante vendido fixo ao preço spot. Em seguida estabeleceu-se a correlação entre os retornos de cada fonte, para ser possível o cálculo do retorno e risco da carteira e, assim, determinaram-se as ponderações de cada ativo que resultassem em risco mínimo. As equações que subsidiaram este cálculo estão dispostas a seguir: R_C= [w_1 ? w?_(2 ) ? w_n ][?(?(R_1@R_2 )@?@R_n )] S_C^2= [w_1 S_1 ? w?_2 S_2 ? w_n S_n ][?(?(?_11@?_21 )

PODERIA DETALHAR OS CENÁRIOS DE PREÇO DE CURTO PRAZO/PLD UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DO MODELO?

Utilizaram-se 63 séries de preços mensais (baseadas nos valores históricos de vazões) para um horizonte temporal de 5 anos (2015-2019), resultados do modelo Newave, segundo as condições do sistema interligado ao início de janeiro de 2015, com níveis de armazenamento na ordem de 20% da capacidade máxima e afluências muito abaixo da média histórica, que definiam uma situação de suprimento energético nada confortável (escassez). O valor médio dos cenários de PLD no período da análise era de R$ 165/MWh. As séries de afluência e PLD estão coerentes com o histórico reconstituído de geração eólica de 63 anos de um macro-sítio do Estado do Ceará, que se iniciam em 1948.

Grupo : GCR

Título : 127 - ANÁLISE ESTRUTURADA DE MECANISMOS PARA MITIGAÇÃO DOS RISCOS DE COMERCIALIZAÇÃO DE USINAS EÓLICAS ALOCADAS NO MERCADO LIVRE

Autor : LUCAS TORRES WITZLER Empresa :USP

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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EM UMA CERTIFICAÇÃO ANEMOMÉTRICA HÁ A AUFERIÇÃO DE VÁRIOS RISCOS, COMO: INDISPONIBILIDADE DE TURBINA, REDE ELÉTRICA, PERDAS ATÉ O PONTO DE CONEXÃO E DEGRADAÇÃO DAS PÁS. TODOS ESTES FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS PARA A DECISÃO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA. ESTE CÁLCULO FOI FEITO?

Os parâmetros citados são contemplados no Certificado de Avaliação do Potencial Eólico e de Geração de Energia e no projeto elétrico básico. No cálculo da garantia física e simulação da geração dos parques eólicos hipotéticos considerou-se os abatimentos referentes à indisponibilidade forçada e programada, perdas de conexão, consumo interno e incerteza padrão. Não foi realizado nenhuma análise de viabilidade econômico-financeira dos parques, pois o foco do estudo é estudar o comportamento do perfil complementar entre diferentes regiões. Portanto, também a perda de produção por atraso na implantação da rede elétrica, ou a perda de produção por indisponibilidade dessa rede não foram consideradas nesse estudo em face das razões expostas.

ESTE "MRE" PRÓPRIO PARA EOLICAS É AINDA SOMENTE UM ESTUDO OU HÁ UMA POSSIBILIDADE DE EFETIVAÇÃO?

Na prática algumas empresas adotam a estratégia de mitigação do risco de geração dos seus ativos através da exploração do efeito de complementaridade entre fontes de geração sazonal de seu portfólio, por exemplo, formados puramente por plantas eólicas ou formados por fontes hidráulicas e eólicas. O conceito de MRE-Eólico pauta-se pelo mesmo objetivo de mitigação de risco, abrangendo o SIN e seus submercados, e com arranjo similar ao do MRE da fonte hídrica. Em termos regulatórios, ainda não há um mecanismo mitigador de risco da geração eólica e é justamente essa lacuna que busca-se preencher com a proposta apresentada neste estudo. Os resultados desse estudo foram apresentados para entidades de classe, como na APINE, que apoia esse tipo de iniciativa e mostra-se receptiva a apoiar a efetivação de tais mecanismos, mesmo ciente de tratar-se de um processo lento, que requer estudos mais aprofundados e dependente de diversos fatores políticos e técnicos. Desta forma, seja a aplicação em larga escala para parques eólicos conectados ao SIN, em âmbito restrito à geração eólica ou ainda em âmbito alargado, abrangendo a geração hidráulica (MRE hidro-eólico) ainda permanece objeto de estudo, notadamente devido à necessidade de uma regulação especifica para implementação.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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NA GERAÇÃO DAS USINAS EÓLICAS FOI CONSIDERADA A MUDANÇA DE DIREÇÃO DOS VENTOS E O CONSEQUENTE \"SOMBREAMENTO\" DE AEROGERADORES?

Na simulação da geração das usinas eólicas não se entrou em detalhamento no nível usual na análise de micrositing de parques eólicos. Sendo assim, não foi considerado a mudança de direção dos ventos e nem o efeito esteira das turbinas como consequência do layout dos parques e característica do vento local, dentre outros parâmetros passíveis de consideração. No artigo apresenta-se o detalhamento do procedimento para tratamento e reconstrução de séries históricas de vento de longo prazo e geração eólica, foco principal do artigo, para reconstrução de séries históricas de velocidade de vento de longo prazo permitindo a análise do comportamento do vento e da geração eólica ao longo de 62 anos de estudo (1948 a 2010). A geração das usinas foi simulada com base em dados de mesoescala confrontados com um aerogerador VESTAS de 2 MW. A partir da simulação da geração no ponto de referência, extrapolou-se a geração para o parque eólico hipotético, onde considera-se abatimentos decorrentes das perdas de um parque eólico em relação à incerteza (de medição e padrão), perdas por conexão, indisponibilidade, etc.

Grupo : GCR

Título : 606 - AVALIAÇÃO DO MERCADO DE AEROGERADORES DE PEQUENO PORTE À LUZ DA RESOLUÇÃO ANEEL Nº 482/2012: RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM AGENTES DO SETOR

Autor : RICARDO MARQUES DUTRA Empresa :CEPEL

PERGUNTA RESPOSTA

PARECE-ME QUE OS PRODUTORES DE APPS BRASILEIROS ESTÃO MAIS INTERESSADOS EM VENDER O EQUIPAMENTO DO QUE EM RESOLVER O PROBLEMA DO CLIENTE. QUAL A SUA OPINIÃO?

Este aspecto do relacionamento fabricante - cliente não foi abordado na pesquisa. Entendemos que o relacionamento com o cliente deve ser o melhor possível mesmo porque, com o mercado ainda incipiente, um relacionamento ruim pode comprometer o progresso da tecnologia no mercado brasileiro.

HOUVE UM ESTUDO QUANTO À ECONOMIA EM ESCALA NA PRODUÇÃO DE APPS?

Não, a pesquisa se restringiu somente as informações das empresas fabricantes. Não houve um estudo mais detalhado do produto em si e nos possíveis ganhos tecnológicos e produtivos que, de certa forma, possibilitasse um ganho de escala refletindo em queda de custo.

Grupo : GCR

Título : 810 - DESAFIOS DA INOVAÇÃO: A OPERAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA FRENTE AOS ENTRAVES REGULATÓRIOS

Autor : WALMOR VIEIRA GOMES Empresa :ELETRONORTE

PERGUNTA RESPOSTA

O AUTOR DA PERGUNTA GOSTARIA DE OBTER MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A NECESSIDADE DO CONVERSOR "BACK TO BACK" PARA ATENDIMENTO LOCAL EM RONDÔNIA.

A implantação do Back to Back foi a opção do agente para isolar o sistema Acre/Rondônia 230 kV do sistema Rio Madeira 500 kV, impedindo a propagação de perturbações. A preocupação básica foi manter a estabilidade da transmissão nos estados do Norte face perturbações na interligação Norte-Sudeste.

Grupo : GCR

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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Título : 37 - ESTRATÉGIA ÓTIMA DE CONTRATAÇÃO PARA CONSUMIDORES LIVRES, COMO “TRADE-OFF” ENTRE CONTRATAÇÃO IMEDIATA E POSTERGAÇÃO DE DECISÃO, PONDERANDO INCERTEZAS NOS PREÇOS DE CURTO PRAZO E NA PRECIFICAÇÃO DE CONTRATOS BILATERAIS

Autor : DOREL SOARES RAMOS Empresa :EPUSP

PERGUNTA RESPOSTA

EM SUA OPINIÃO, O USO DO NEWAVE PARA CONSTRUIR CENÁRIOS FUTUROS DE PLD É AINDA MUITO VÁLIDO OU POUCO VÁLIDO?

O NEWAVE ainda pode ser utilizado para avaliar cenários de médio prazo, entre 2 e 3 anos à frente, porém sempre é necessária a realização de críticas em relação aos cenários oficiais de oferta e demanda de energia disponibilizado nos PMOs. Em nossos estudos frequentemente recorremos à geração de cenários criticados. A partir de 4 anos à frente as projeções costumam ficar muito otimistas, devido à entrada de novas usinas no sistema e devido ao modelo de geração de séries sintéticas que possui uma tendência de reversão à média no longo prazo. Neste caso a utilização de séries históricas pode ser mais qualificada. Quanto a não representação da estocasticidade da geração eólica e demais fontes não despacháveis, o modelo deixa de reproduzir componentes de volatilidade consideráveis e que impactariam significativamente a formação de preço futuro, uma vez que essas fontes se tornam relevantes na composição da matriz energética. Neste caso, modelos que já representam o comportamento estocástico das não despacháveis são mais fidedignos. Além disso, a assertividade do NEWAVE pode ser bastante melhorada, em relação a se utilizar séries de PLD?s correspondentes às 2000 séries sintéticas, se for utilizada uma modelagem baseada em Clusterização de séries, onde se toma as ENA´s ocorridas nos últimos 12 meses para encontrar o Cluster de séries sintéticas de ENA?s que melhor adere à série real verificada. Esse conjunto de séries clusterizadas, constituindo uma tendência hidrológica mais aderente à série real dos últimos 12 meses, é utilizado para projeção do PLD para os próximos 12 meses, sendo que a partir do segundo ano do horizonte se pode utilizar novamente os resultados das 2000 séries do Newave.

O AUTOR DA PERGUNTA SOLICITOU MAIS EXPLICAÇÕES SOBRE O USO DO ALGORITMO GENÉTICO NO PROBLEMA APRESENTADO.

O algoritmo genético foi utilizado para encontrar os parâmetros ótimos do modelo de precificação que minimizam a diferença entre os preços calculados pelo modelo e os preços das cotações que foram utilizados nesta calibração (Vide resposta da Questão 2).

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COMO O ÁGIO/DESÁGIO A SER APLICADO AO CME É CALCULADO BUSCANDO MINIMIZAR O ERRO COM RELAÇÃO AO PREÇO DE MERCADO, POR QUE NÃO UTILIZAR O PREÇO DE MERCADO?

Os parâmetros da função de precificação são calibrados com base na comparação entre os preços gerados pelo modelo proposto e em cotações de mercado. Esta calibração foi realizada utilizando-se a técnica de Algoritmos Genéticos para a minimização da diferença entre estes dois preços. A metodologia desenvolvida e apresentada no artigo para a precificação de contratos permite que sejam definidos preços para quaisquer tipos de contratos, com distintas durações e prazos de entrega, em qualquer instante de tempo. Na verdade, há por trás uma hipótese de formação de preços de contrato, em que o preço de um contrato de vários anos, associado a um delay para a entrega da energia, é composto por uma combinação de preços forward anuais, onde cada um desses preços depende de um ou mais parâmetros de precificação, como por exemplo o PLD, o CME para 3 anos à frente e também para 5 anos à frente, etc. O modelo então procura minimizar o erro quadrático que não é da expectativa de CME do mercado, para fixar um contrato longo, com entrega distante, mas sim qual é o ágio ou deságio que minimizam o erro médio quadrático de milhares de cotações de mercado em relação a uma função de precificação, que permite formar os preços de qualquer contrato, no sentido de que esse contrato pode ter qualquer duração e qualquer ?delay? de entrega. Em termos de utilidade prática, o modelo permite que seja precificado um contrato com entrega apenas para o 4° Trimestre do 2016 (data base 4º Trimestre de 2015), o que não seria obtido com facilidade em uma fonte com preços de mercado, posto que nem sempre se tem amostras suficientes para estimar o preço de um contrato que os agentes desejem precificar. O modelo permite incorporar, em sua formulação, o efeito de liquidez no mercado de curto prazo, tarifas no mercado regulado, etc. Ainda, o modelo permite a precificação de contratos "estocásticos", que simulam as condições de preços associadas as probabilidades dos cenários com a espera na tomada de decisão de contratação do agente. Os preços de mercado não fornecem esta visão futura. Ademais, o modelo de precificação foi calibrado a partir de mais de 1.000 cotações e, como utilizou cotações em distintos momentos conjunturais, pôde minimizar as tendências especulativas de preços ou o "efeito manada", resultando em um preço mais aderente à questão estrutural do sistema.

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PODERIA CONFIRMAR SE FOI UTILIZADO O PLD MÉDIO MENSAL? QUAL É A INFLUÊNCIA DOS SUBMERCADOS NO MODELO?

Sim, foi utilizado o PLD médio mensal do Sudeste assumindo-se que o contrato esteja sendo realizado neste mesmo submercado, porém pode ser realizada a precificação em outros submercados. Não foi objeto deste estudo comparar a precificação com base em cada submercados, sendo adotado apenas o submercado Sudeste como o mais representativo. Entretanto, em situação onde as projeções em cada submercado se distinga fortemente entre eles, por construção e conceito do modelo, haverá uma influência dos preços de cada submercado sobre os contratos.

FORAM COMPARADOS OS RESULTADOS OBTIDOS PELA SOMA PSO COM OS RESULTADOS OBTIDOS PELOS ALGORITMOS GENÉTICOS? SE SIM, QUAL A DIFERENÇA? POR QUE OPTOU PELA SOMA PSO?

Optamos pela soma da função convexa [ (1- ?)* Receita ? * CVaR] para que a decisão fosse pautada entre a expectativa de retorno e o risco associado (CVaR), ponderada pela aversão ao risco do agente, permitindo a realização analisar a estratégia de contratação com base na percepção do risco do agente (de neutro à totalmente avesso ao risco). Não foi realizada nenhuma comparação entre os resultados obtidos pelo modelo de otimização estocástica versus Algoritmos Genéticos neste estudo, mas estudos anteriores permitiram validar a versão utilizada atualmente, que é computacionalmente muito mais eficiente, posto que baseada em Programação Linear. Cabe lembrar ainda que a opção pela otimização estocástica se deve ao fato de que: (i) a técnica de programação linear chega sempre à solução que representa o ótimo global e um modelo implementado com a técnica de AG não garante esta otimalidade, podendo estacionar em um ótimo local, pior que o ótimo global; (ii) o processo que utiliza o software de otimização Xpress não é iterativo (e o AG necessariamente é iterativo) reduzindo em muito o tempo computacional; (iii) a técnica de programação linear é não evolutiva, não dependendo da calibração de parâmetros de simulação (taxas de mutação e cruzamento, por ex.) que podem exigir expertise específica do usuário nesse tipo de técnica.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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FOI UTILLIZADO O CMO DO MODELO NEWAVE PARA A GERAÇÃO DE PREÇOS DOS CONTRATOS? EM GERAL O NEWAVE É OTIMISTA, COM CERCA DE 50% DOS CENÁRIOS COM PLD MÍNIMO. ISSO NÃO AFETOU OS RESULTADOS?

Sim, foi utilizada a média dos cenários de PLD (CMO com piso e teto) para a precificação dos contratos nos primeiros dois anos. Como o PLD é utilizado apenas no curto/médio prazo, os cenários de PLD ainda são bastante influenciados pelas condições conjunturais de armazenamento e tendência hidrológica e nem sempre resultam em altas probabilidade de preços no piso (PLD Mínimo). Porém, quando a tendência é de melhora das condições hidrológicas o modelo pode resultar em preços mais baixos dos contratos no curto/médio prazo, o que pode ser visualizado na prática com os preços de mercado. Em complemento, destacamos que em nossos estudos frequentemente recorremos à geração de cenários criticados, para uma projeção de CMO mais aderente com as perspectivas reais, além de técnicas de clusterização, conforme reportado na resposta à Questão 1.

Grupo : GCR

Título : 961 - IMPACTOS DOS RISCOS SISTEMÁTICOS E NÃO SISTEMÁTICOS NA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PROJETOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

Autor : FABIO RODRIGO SIQUEIRA BATISTA Empresa :CEPEL

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A ELETROBAS TEM UTILIZADO A ANÁLISE DE RISCO, CONFORME MOSTRADO, TAMBÉM PARA A ANÁLISE DOS PROJETOS? CASO NÃO ESTEJA USANDO, O QUE FALTA PARA A ELETROBRAS UTILIZÁ-LA, EM SUA OPINIÃO?

O modelo ANAFIN realiza análise de risco para empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica. Como o Grupo Eletrobras possui o modelo ANAFIN, acredito que não só a Eletrobras, como todas as empresas do grupo utilizem o modelo na avaliação de seus projetos, realizando tanto análises determinísticas, quanto análises probabilísticas (risco).

Grupo : GCR

Título : 1286 - METODOLOGIA PARA CÁLCULO DA VIDA ÚTIL DE ATIVOS DA DISTRIBUIÇÃO PARA A APLICAÇÃO REGULATÓRIA

Autor : EDUARDO CRESTANA GUARDIA Empresa :UNIFEI

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A METODOLOGIA PREVÊ CASOS DE EQUIPAMENTOS REFORMADOS? EM CASO POSITIVO, COMO ISSO OCORRE? MESMO COM A REFORMA OU REPARO, A METODOLOGIA UTILIZA A TAXA DE FALHA/OCORRÊNCIAS DOS EQUIPAMENTOS?

A metodologia é aplicada por tipo de ativo considerando dados de tempo de falha. A partir destes dados é definida a curva da banheira para a taxa de falha do equipamento ao longo da sua expectativa de vida útil. Nesta curva são identificadas as falhas reparáveis e as não reparáveis. Os equipamentos que podem ser reformados geralmente falham com um tempo médio de falha (MTTF) que também é calculado pelo modelo. Quando o equipamento chega ao final da vida útil (física), a falha passa a ser não reparável. No caso de transformadores de distribuição este limite físico é aproximadamente três vezes o MTTF, ou seja, o equipamento poderia ser reparado ou reformado duas vezes ao longo da sua vida em serviço. O tipo de falha específico ainda não foi mapeado pelo modelo por falta de registros deste detalhamento no sistema de manutenção. Neste sentido, estamos estruturando novo P

Grupo : GCR

Título : 792 - MODELO DE COMPETIÇÃO DE STACKELBERG: APLICAÇÃO ESTOCÁSTICA NO ESTUDO DA REVISÃO TARIFÁRIA

Autor : ANTONIO CAMELO DA COSTA PERRELLI Empresa :CHESF

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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COMO FICARAM OS CUSTOS DE TRANSMISSÃO DAS EMPRESAS PÚBLICAS APÓS A MP 579?

Se tomarmos por base os custos informados na Nota Técnica 396/2009-SRE/ANEEL, referente ao Segundo Ciclo de Revisão Tarifária Periódica, e comparamos na mesma data-base de 10/2012 com os custos informados na Nota Técnica 383/2012-SRE/ANEEL, referente à fixação da receita inicial de transmissão para as instalações elegíveis à antecipação dos efeitos da prorrogação das concessões, vemos que as empresas públicas aumentaram seus custos em 21% acima da inflação, em média. Chesf e Furnas lideraram os aumentos com, respectivamente, 33,96% e 34,28% acima da inflação, seguidas por Eletrosul com 20,11%. A Eletronorte foi a única empresa pública a ganhar eficiência no primeiro estágio entre 2009 e 2012. Em relação às empresas privadas, o aumento médio acima da inflação foi de 8%. A grande outlier foi a CEEE com aumento médio acima da inflação de 33,79%. COPEL praticamente seguiu o aumento de inflação com apenas 1,78% acima. CTEEP manteve 7,69% e a CEMIG, única empresa capaz de seguir a CTEEP com base nas regras atuais, reduziu o seu custo. O aumento do custo não seria problema se também houvesse aumento dos produtos para as empresas públicas, porém isto não ocorre no patamar desejável. O aumento dos custos é consideravelmente maior do que o dos produtos, fazendo com que as empresas públicas percam muita eficiência. O modelo parte do pressuposto que a capacidade de gerenciamento dos custos pelas empresas são iguais e os produtos não são gerenciáveis, haja vista que aumentam por autorizações. Devido a isto, o modelo é orientado para o insumo (input oriented) e o custo passa a ser o mais importante determinante na parcela dos dos custos operacionais eficientes na RAP.

APESAR DA ALTA CORRELAÇÃO ENTRE OS PRODUTOS (Y´S) DO MODELO ANEEL, O MODELO É \"RODADO\" MESMO ASSIM. HÁ ALGUMA SUGESTÃO DE TRATAMENTO PRÉVIO?

Como trata-se de um modelo não paramétrico orientado para o insumo, a correlação não é um problema.O tratamento prévio deveria ser feito de forma diferente e não estatística, através de audiências públicas que discutam com as empresas se as variáveis de produto de fato explicam o dispêndio retratado pela variável custo.

Grupo : GCR

Título : 1281 - MULTINACIONAIS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL: RELAÇÕES COM O ESTADO, ESTRUTURAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E ELOS COM A INDÚSTRIA ELÉTRICA. Autor : THADEU FIGUEIREDO ROCHA Empresa :ELETROBRAS

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A ENTRADA E PRESENÇA DE PLAYERS INTERNACIONAIS NO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA BRASILEIRO: AMEAÇA OU OPORTUNINDADE?

A entrada de multinacionais pode ser encarada das duas formas: oportunidade (dependendo do nível de parcerias estratégicas com empresas nacionais) e ameaça (no caso de uma penetração agressiva que altere a configuração dos agentes no setor). A necessidade de recursos para operacionalizar o PDE 2024 sugere que existirá espaços para os mais diversos investidores.

QUAL SUA EXPECTATIVA PARA O LEILÃO DO DIA 06 DE NOVEMBRO, VISTO QUE AS EMPRESAS SE ENCONTRAM COM O CAIXA COMPROMETIDO PELA QUESTÃO DO GSF E SE EXIGE UM PAGAMENTO DE BÔNUS PRATICAMENTE À VISTA?

Neste leilão, empresas estrangeiras com recebível em moeda forte e num cenário de descapitalização de grandes empresas nacionais (caso do Sistema Eletrobras) e com desvalorização cambial, certamente terão uma vantagem competitiva. A voracidade de outras empresas do setor por ativos de geração e as respectivas estratégias de comercialização no mercado livre podem motivar os agentes a entraram no certame.

Grupo : GCR

Título : 405 - O USO DE PARÂMETROS CERTIFICADOS COMO BASE DA ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA ESTOCÁSTICA PARA PARQUES EÓLICOS: A QUANTIFICAÇÃO PROBABILÍSTICA DO FATOR RISCO DE PRODUÇÃO

Autor : ANTONIO CAMELO DA COSTA PERRELLI Empresa :CHESF

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O AUTOR DA PERGUNTA SOLICITOU MAIS EXPLICAÇÕES A RESPEITO DO CRITÉRIO DE RISCO APRESENTADO NO INFORME TÉCNICO. ALÉM DISSO, ELE GOSTARIA DE SABER QUAL É A RELAÇÃO DESTE CRITÉRIO COM O VALUE AT RISK (VAR) COMUMENTE UTILLIZADO.

O critério de risco apresentado parte do pressuposto que probabilidade e risco são diferentes conceitos. Embora uma medida de P50 divida uma distribuição assimétrica em duas partes iguais, não se pode inferir que o "risco" é 50%. Sendo assim, em distribuições simétricas a medida de risco utilizada foi o desvio padrão. O uso do Var e CVar seria mais adequado para distribuições assimétricas onde o risco é auferido em função da probabilidade.

EM SUA OPINIÃO, COMO É AVALIADO O FORTALECIMENTO DESTA CULTURA DE GESTÃO DE RISCO PELAS EMPRESAS E PELA ANEEL?

Desde 2009 com a publicação da ISO 31000, conjunto de diretrizes em relação à gestão de riscos, as empresas fortaleceram bastante esta cultura. Todavia, o embora os processos de gestão de riscos estejam funcionando, a maturidade dos mesmos precisa ser elevada ou as metas de rentabilidade revistas. A viabilidade econômico-financeira de um empreendimento é definida comumente ao comparar a rentabilidade calculada em determinado empreendimento com a exigida pelo detentor do capital. Porém, esta é uma análise limitada e determinística. A maturidade do processo aumentaria se a análise quantitativa de risco fosse utilizada para mensurar a probabilidade da rentabilidade calculada em determinado empreendimento se afastar da rentabilidade alvo. A resistência à utilização de métodos probabilísticos para tomada de decisão continuam como um dos principais entraves ao amadurecimento do processo de gestão de riscos nas empresas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAIS OS MAIORES DESAFIOS PARA OS INVESTIDORES EM GERAÇÃO E TRANSMISSÃO?

Para o investidor privado, o maior desafio é proteger a rentabilidade dos investimentos frente a um ambiente de incerteza. Para as empresas públicas que possuem um objetivo social, o desafio é maior ainda pois alguns empreendimentos podem ser socialmente necessários porém não economicamente viáveis. Em qualquer caso, é necessário que a gestão de riscos alcance alto grau de maturidade para que seja insumo para tomada de decisão.

Grupo : GCR

Título : 664 - OTIMIZAÇÃO DE PORTFÓLIO DE UMA DISTRIBUIDORA À LUZ DA RESPOSTA DA DEMANDA. Autor : JOEL ARTHUR GUIMARÃES Empresa :COPPE/UFRJ

PERGUNTA RESPOSTA

SABE-SE QUE O SIN BRASIL É UM SISTEMA DE GRANDE PORTE INTERLIGADO HIDRÁULICA E ELETRICAMENTE. ENTÃO, COMO O ONS VAI GERENCIAR A OPERAÇÃO, UMA VEZ QUE A DISTRIBUIDORA ATENDERÁ À DEMANDA?

Em geral, há um alinhamento operacional entre o Operador do Sistema e a Distribuidora. O operador se beneficia da reação da demanda pelo aumento da confiabilidade da rede de transmissão, pois reduz-se a probabilidade de ocorrência de desligamentos forçados quando a reserva de capacidade considerada pelo operador atinge nível inferior ao desejado. Ao reduzir a demanda em momentos críticos, quando um gerador ou alguma linha de transmissão são repentinamente desconectados do sistema, por exemplo, a reação da demanda pode contribuir para que o sistema retorne aos níveis anteriores à ocorrência da contingência. Então, o artigo trabalhou somente a ótica econômica do ponto de vista da distribuidora. Os impactos operacionais não foram analisados, e poderão ser contemplados em um trabalho futuro. Obrigado pela pergunta!

EM SUA OPINIÃO, UM PARALELO ENTRE O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA É UMA BOA SINALIZAÇÃO PARA ESSA NOVA PROPOSTA APRESENTADA?

Sim! As indústrias de distribuição de água e de energia são similares. O caso da tarifa de contingência prevista no Decreto Nº 7.217 de 21/6/2010 pode servir como proxy para discussão no setor elétrico sobre a resposta da demanda no cenário de quase déficit. Por isso, fiz este paralelo na apresentação por conta da regulação prevista em uma indústria similar.

Grupo : GCR

Título : 752 - SIMULAÇÃO DE LEILÕES MULTIPRODUTOS CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DAS FONTES DE EXPANSÃO

Autor : LUCIO DE MEDEIROS Empresa :LACTEC

PERGUNTA RESPOSTA

O AUTOR DA PERGUNTA SOLICITOU MAIS INFORMAÇÕES A RESPEITO DA FERRAMENTA DE PROGRAMAÇÃO C-SHARP.

C# (CSharp) é uma linguagem de programação criada pela Microsoft compatível com a framework .Net. Ela é baseada na linguagem C, simplificando muitas das complexidades desta. Mais informações podem ser obtidas no site de desenvolvedores da Microsoft: https://msdn.microsoft.com/

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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DENTRE OS ATRIBUTOS, EXISTE A POSSIBILIDADE DE CONSIDERAR O BENEFÍCIO DOS EMPREENDIMENTOS PRÓXIMOS AOS CENTROS DE CARGA EM FUNÇÃO DA REDUÇÃO DE PERDAS ELÉTRICAS? E TAMBÉM HÁ A POSSIBILIDADE DE CONSIDERAR O BENEFÍCIO PARA NÃO GERADORAS DE EMISSÕES CO2?

Certamente. É possível considerar no simulador de leilões, de forma implícita ou explícita, os benefícios dos empreendimentos próximos aos centros de carga e aqueles com menores emissões de CO2, desde que estes atributos possam ser quantificados para cada empreendimento.

Grupo : GCR

Título : 528 - UM MODELO DE OTIMIZAÇÃO ESTOCÁSTICA PARA APOIO À DECISÃO NA CO-MERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS COM TÉCNICAS DE AVERSÃO A RISCO

Autor : BRIGIDA UARTHE DECKER Empresa :PLAN4

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FOI INDICADO QUE HÁ CORRELAÇÃO ENTRE CONTRATO E PLD. SE ESTAS DUAS VARIÁVEIS FORAM UTILIZADAS COMO PRESSUPOSTOS, É PLAUSÍVEL ACEITAR OS EFEITOS DA CORRELAÇÃO NO RESULTADO?

Prezado Antonio, é plausível aceitar os efeitos dessa correlação, pois a correlação foi considerada apenas considerando o efeito que o PLD de Janeiro pode ter na disponibilidade de contratos. Isto é, contratos futuros que são incertos tendem a ter um preço associado com a expectativa de PLD. Assim, se em 2017 há uma expectativa de PLD alto em Janeiro a tendência é que os contratos de 2017 tenham um custo mais elevado. Por outro lado, se a expectativa é de um PLD mais baixo, os contratos tendem a ter um preço mais baixo.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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Grupo : GPL

Título : 580 - ANÁLISE DA RELAÇÃO ESTOQUE/MERCADO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA DO PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA 2023

Autor : RENATO HADDAD SIMÕES MACHADO Empresa :UFRJ

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EM RELAÇÃO À EVOLUÇÃO DO POTENCIAL DE REGULARIZAÇÃO DO SISTEMA COM O ACRÉSCIMO DE POTÊNCIA SEM QUE HAJA ACRÉSCIMO DE ENERGIA ARMAZENADA, COMO FOI APRESENTADA EM GRÁFICOS, GOSTARIA DE SABER SE E QUAIS FORAM AS PREMISSAS ADOTADAS DE INTERNCÂMBIO ENTRE SUBMERCADOS PARA O ESTUDO?

Esse estudo apresenta a relação entre estoque e mercado de energia considerando um sistema em barra única, ou seja, que não há restrições de intercâmbio entre as regiões. Acredita-se que, para o horizonte de planejamento, essa premissa não compromete os resultados pois o estudo utiliza como referência a configuração do PDE 2023 a qual apresenta, nesse horizonte, ampliações na capacidade das interligações de modo que estas permitam a adequada transferência de energia entre as regiões. Entretanto, reconhecemos que trata-se de uma análise inicial e que evoluções devem ser feitas, incluindo sensibilidades sobre os intercâmbios.

Grupo : GPL

Título : 298 - APERFEIÇOAMENTO DA METODOLOGIA NODAL DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS PELO USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO PARA A NOVA REALIDADE DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

Autor : ÉRICA TELLES CARLOS Empresa :PUC-RIO

PERGUNTA RESPOSTA

OS AUTORES FIZERAM SENSIBILIDADE DE DESPACHO BASE DO SISTEMA? (AUMENTO DO PARQUE GERADOR QUE PROVOCASSE REDUÇÃO DE OCIOSIDADE DO SISTEMA, POR EXEMPLO)

Sim. Os resultados indicam que o aumento do carregamento do sistema aumenta a variação do sinal locacional, reduzindo a parcela selo. Por outro lado, a diminuição do carregamento provoca aumento da parcela selo e redução das variações dos sinais locacionais das tarifas. É importante ressaltar que o aumento do parque gerador deve vir com um aumento de carga proporcional.

A ANÁLISE DOS CUSTOS DE UMA GERAÇÃO, QUANDO LOCALIZADA LONGE DA CARGA, DEVERIA LEVAR EM CONSIDERAÇÃO OS CUSTOS DA TRANSMISSÃO. NESSE RACIOCÍNIO, O MÉTODO PROPOSTO NÃO ELEVARIA O CUSTO TOTAL DA ENERGIA?

Não há elevação de custos já que o método é focado no rateio dos custos e não no custo do sitema. As variações ocorrem nas tarifas: variações positivas de tarifas são compensadas por variações negativas em outros pontos da rede.

PERMITA-ME DISCORDAR. O SETOR ELÉTRICO FICA SEMPRE OLHANDO PARA O SEU \"UMBIGO\" E O QUE FALTA É UM PLANEJAMENTO DO PAÍS. ONDE VAMOS PARAR COM ESSE PLANEJAMENTO? ENTENDO QUE O SINAL LOCACIONAL TEM QUE SER PARA O CONSUMO, INCENTIVANDO OUTRA ÁREA DO PAÍS.

O sinal locacional também vale para o consumo. Entretanto, intensificar este sinal poderia trazer um ônus ainda maior para alguns consumidores que decidem sua localização considerando muitas outras variáveis além da tarifa de uso da transmissão.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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COMO É DEFINIDA A BARRA DE REFERÊNCIA NO MÉTODO PROPOSTO? O MÉTODO NODAL PROCUROU INTENSIFICAR O SINAL LOCACIONAL PARA ATENDER LEI ESPECÍFICA. O MÉTODO NÃO VAI NA \"CONTRAMÃO\"?

Ao analisar a sensibilidade de fluxos a partir de trocas de potência entre geradores e demandas, o método utiliza a ideia de uma barra de referência dispersa. Com isso, o método é independente da referência. Quanto ao sinal locacional, a ideia da proposta é se adequar às condições do sistema (através de suas restrições) fornecendo a melhor minimização de amplitude tarifária possível. Desta forma, se o sistema naturalmente requer sinais locacionais mais intensos, isto estará refletido no método.

Grupo : GPL

Título : 383 - CERTIFICADOS DE ENERGIA NO BRASIL: INVESTIMENTO E SEGURANÇA DE SUPRIMENTO

Autor : CASSIO GIULIANI CARVALHO Empresa :MME

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EM OUTROS PAÍSES O DESACOPLAMENTO ENTRE OPERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO É MENOR (OU INEXISTENTE), EM GERAL. NÃO SERIA BOM ISSO PARA O BRASIL?

A variável escassa do sistema elétrico brasileiro é a oferta estrutural de energia. Assim, cada empreendimento comercializa o montante definido em sua garantia física, não necessariamente a sua produção efetiva. Ocorre que uma parcela da oferta total do parque gerador decorre da operação coordenada do parque hidrotérmico e da possibilidade de intercâmbios energéticos regionais.Caso seja extinto o despacho centralizado, uma parcela considerável (em torno de 20%) da oferta se extinguiria. Ademais, devido à volatilidade do preço da energia no mercado de curto prazo, caso cada agente pudesse vender apenas a produção efetiva, muitos empreendimentos não se viabilizariam. No longo prazo, pode ser que essas características do sistema mudem. Por enquanto, mudar o modelo de modo que cada agente comercialize sua produção efetiva implicaria efeitos perversos.

Grupo : GPL

Título : 108 - CONFIABILIDADE GERAÇÃO-TRANSMISSÃO NO ESTUDO DA REPOTENCIAÇÃO DE HIDRELÉTRICAS: APLICAÇÃO EM CENÁRIO DE EXPANSÃO EÓLICA MASSIVA NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Autor : MARCIANO MOROZOWSKI Empresa :WISE

PERGUNTA RESPOSTA

O TRABALHO CONSIDEROU O HORÁRIO PONTA CONVENCIONAL, DAS 18H ÀS 20H? TERIA DIFERENÇA ANALISAR O HORÁRIO DE PONTA NORMALMENTE VERIFICADO, DAS 14H ÀS 17H?

Do ponto de vista metodológico não há diferença nenhuma, basta ajustar o cenário para a distribuição de cargas e os despachos que correspondam ao horário que se quer simular. Evidentemente que do ponto de vista de resultados pode haver diferença, na medida em que os intercâmbios podem ser bastante diferentes de um horário para o outro. Não obstante, demonstrou-se que a motorização adicional de UHE's é eficiente para melhorar a confiabilidade do Sistema e essa conclusão certamente não depende do patamar de carga que se esteja simulando.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

153

A SITUAÇÃO APRESENTADA MOSTRA SIMULAÇÕES EM PATAMAR DE CARGA PESADA E EÓLICA NULA, COMO CONSIDERAR EÓLICA EM 80% E CARGA LEVE (CENÁRIO DE MÁXIMA EXPORTAÇÃO)?

Basta configurar o sistema (topologia / carga / despachos) ao cenário de carga leve e processar o NH2 para essa situação.

FORAM CONSIDERADOS OS LIMITES DOS SISTEMAS DE TRANSMISSÃO, SOBRETUDO NAS INTERLIGAÇÕES?

Perfeitamente, todos os limites existentes na Rede Básica foram considerados, sendo eventualmente relaxadas restrições na rede de subtransmissão, porque isso podia, em alguns casos, provocar a não convergência do Caso em estudo, por conta de um problema em rede de 69 kV, por exemplo.

Grupo : GPL

Título : 803 - E QUANDO AS CHUVAS DE VERÃO FOREM DO TIPO CISNE NEGRO?

Autor : RAPHAEL BERTRAND HEIDEIER Empresa :EPUSP

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TALEB CUNHOU TAMBÉM O TERMO "ANTI-FRÁGIL". O QUE SERIA UMA ESTRATÉGIA ANTI-FRÁGIL DIANTE DESTE CISNE NEGRO?

O termo "anti-frágil" refere-se a sistemas que se beneficiam de crises, ganham com a desordem. Neste trabalho não foi investigado de que forma o sistema elétrico Brasileiro poderia se beneficiar de uma estiagem.

Grupo : GPL

Título : 573 - ESTUDOS ENERGÉTICOS PARA INDICAÇÃO DA EXPANSÃO DAS INTERLIGAÇÕES PARA O ESCOAMENTO DA ENERGIA DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO COMPLEXO TAPAJÓS

Autor : RENATA NOGUEIRA FRANCISCO DE CARVALHO Empresa :EPE

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FORAM FEITAS SIMULAÇÕES COM O HISTÓRICO DE VAZÕES?

As simulações foram realizadas com 2.000 séries sintéticas, conforme utilizado nos estudos oficiais. Entretanto, acreditamos que um estudo com séries históricas não iria alterar as conclusões, pois a geração de cenários sintéticos busca manter propriedades estatísticas das séries históricas.

Grupo : GPL

Título : 582 - METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE EXPANSÃO DO SISTEMA DE SUBTRANSMISSÃO INCLUINDO CRITÉRIO DE CONFIABILIDADE

Autor : LUCIANO DE SOUZA MOULIN Empresa :CEPEL

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QUAIS OS IMPACTOS DA EXPANSÃO DA REDE DE TRANSMISSÃO PARA O ESCOAMENTO DA GERAÇÃO EÓLICA NOS ÍNDICES DE ENERGIA NÃO SUPRIDA PARA OS CONSUMIDORES DA REGIÃO NORDESTE?

O IT GPL09 tratou do planejamento de sistemas de distribuição em Alta Tensão (SDAT) e mostrou um exemplo aplicável ao regional Arapiraca-Penedo da Eletrobras Distribuição Alagoas. O sistema objeto do exemplo não continha fontes de geração eólicas e, nem, a rede foi expandida por esta causa. Portanto acreditamos que a pergunta não possa ser respondida dentro do contexto a que se referiu o IT.

Grupo : GPL

Título : 1341 - METODOLOGIA PARA O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO CONSIDERANDO A INSERÇÃO DE GERAÇÃO EÓLICA EM LARGA ESCALA NA MATRIZ ELÉTRICA NACIONAL

Autor : SÉRGIO PINHEIRO DOS SANTOS Empresa :CHESF

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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PARA DEFINIR A CONDIÇÃO DE PARTIDA DO SISTEMA, FOI CITADO QUE SE FAZ SIMULAÇÕES COM O NEWAVE. UMA VEZ QUE ESSE MODELO REPRESENTA AS EÓLICAS PELA GERAÇÃO MÉDIA, ABATENDO DA CARGA, COMO VISUALIZAR AS EÓLICAS COM MAIOR PRECISÃO? FORAM PROCESSADOS CENÁRIOS ALTERNATIVOS?

Neste estudo buscou-se utilizar os cenários e ferramentas definidos pela EPE/ONS, no entanto, não há grande precisão na representação da geração eólicas nestes modelos. Há necessidade de aprimoramentos nas ferramentas setoriais, pois as mesmas não atendem aos novos requisitos do sistema. Novos cenários estão sendo alvo de trabalhos futuros.

HAVERÁ NECESSIDADE DE COMPENSADORES SÍNCRONOS PARA MELHORIAS DA ESTABILIDADE DE TENSÃO/INÉRCIA NO NE EM FUNÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA/SOLAR? QUANTO? EXISTEM ESTUDOS A RESPEITO? ONDE?

Sem dúvida haverá necessidade de estudos para a utilização de compensadores Síncronos. O Autor não lembra se existem estudos a respeito no âmbito Setorial. Porém na Chesf estão sendo desenvolvidos ferramentas e análises para entender melhor os impactos da geração eólica.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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Grupo : GSE

Título : 340 - ANÁLISE DA MELHOR LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS RLCC NO SISTEMA DA GRANDE SÃO PAULO, APLICADA AO PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO. Autor : MARCOS AFFONSO DOS SANTOS Empresa :CTEEP

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QUAL É O "FÔLEGO" DA SOLUÇÃO, CONSIDERANDO A EVOLUÇÃO DO SISTEMA ? A SOLUÇÃO INSTALA 30 OHMS EM CADA BARRA DA SE ?

Achamos que o fôlego da solução proposta é bastante confortável, uma vez que foi utilizado para a análise o ano horizonte de Planejamento na época o ano 2023, e os disjuntores que apresentaram sinalização de estado de alerta, ou seja atingindo a 90% de suas capacidades desruptivas ainda teriam um tempo considerável para passarem a atingir os 100% uma vez que todas as futuras hobras de Planejamento previstas para o SIN, previstas pela EPE já estariam alí sendo consideradas nas simulações, A solução de 30 OHMS se apresentou muito bem satisfatória para atender aos requisitos de diminuição de impactos no curto-circuito como também para não impactar negativamente no Fluxo de Potência, quanto aos carregamentos e perfil de tensão, para todo o sistema analisado na região da Grande São Paulo.

ALÉM DA SUPERAÇÃO, FOI VERIFICADA A POSSIBILIDADE DE OBSOLESCENCIA DOS DISJUNTORES ?

Não, apenas fizemos a avaliação quanto a necessidade de substituição dos disjuntores sinalizados como superados, atingindo o nível de 100% de suas respectivas capacidades nominais. O fator vida útil talvez deva sim ser considerada em uma etapa seguinte para melhor identificar as novas SEs e as existentes. Enriqueceria esta análise ao considerarmos esta informação.

COM A APLICAÇÃO DO RLCC, QUAL FOI O TEMPO DE POSTERGAÇÃO PARA SUBSTITUIR OS DJS ?

O artigo avaliou apenas a inclusão dos RLCC e os benefícios decorrentes do adiamento de substituição dos disjuntores, evitando assim a substituição de 33 disjuntores, conforme enfatizado na apresentação.

AS SOLICITAÇÕES DE TRV SOBRE OS DISJUNTORES APÓS A INSTALAÇÃO DOS RLC FORAM AVALIADAS ?

Não foram, mas estarei levando esta importante contribuição decorrente desta apresentação no XXIII SNPTEE para complementar as análises de curto-circuito do Grupo de Trabalho da Região da Grande São Paulo, uma vez que existe esta preocupação que o RLCC implica quanto a preocupação de exigir uma análise de TRV.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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1- OS CRTITERIOS DE SUPERVISÃO DOS DJS FORAM DEFINIDOS PELO ONS ? 2- VIABILIDADE FÍSICA DE INSTALAÇÃO RLCC FOI AVALIADA ? 3- FORAM AVALIADOS RLCC "SECO" X "À ÓLEO" ?

Sim, foram recomendados para substituição os disjuntores que atingiram 100% de sua capacidade de interrupção, segundo critério adotado pelo ONS. Os RLCC estão sendo indicados nas novas SEs propostas pelo Grupo de Estudo em andamento e coordenado pela EPE, e portanto nestas novas SEs este espaço precisa ser previsto. Apenas foi feita uma previsão de RLCC seguindo o padrão do existente na SE Tijuco Preto, 345 kV, portanto não chegamos na fase de comparação com outros modelos, mas com certeza em um etapa mais na etapa de dimensionamento mais criterioso dos equipamentos a serem indicados para as novas SEs propostas pelo Estudo, este fato deverá ser considerado.

Grupo : GSE

Título : 152 - ANÁLISE DE DESEMPENHO DE MODELOS DE SISTEMAS DE ATERRAMENTOS SOB SOLICITAÇÕES IMPULSIVAS

Autor : AFONSO BERNARDINO DE ALMEIDA JUNIOR Empresa :IFB

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OS AUTORES PODERIAM COMENTAR QUAL O IMPACTO FINANCEIRO NA CONCESSIONÁRIA COM A APLICAÇÃO DESSE MODELO ?

Os autores gostariam de agradecer primeiramente pelo questionamento feito. Quanto ao impacto financeiro, o fato de se considerar o fenômeno da ionização do solo pode ocasionar em valores de impedâncias de aterramentos menores. Deste modo, a utilização de modelos não lineares pode ser mais fiel ao fenômeno e os resultados podem ser não tão pessimistas quanto o modelo linear propõe. Neste sentido, a utilização dos modelos lineares em determinadas situações pode estar sendo mais pessimista do que efetivamente ocorre, podendo levar a decisões mais rigorosas que o necessário.

Grupo : GSE

Título : 1352 - ANÁLISE DE DESEMPENHO DE SECCIONADORES FRENTE A MUNDANÇA DE POLÍTICA DE MANUTENÇÃO APLICADA: Autor : JORGE CARLOS DA SILVA Empresa :CEMIG

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VOCÊ CONSIDERA VIÁVEL MONITORAMENTO ONLINE EM CHAVES ? PARA AS CHAVEES DE SES NÃO ASSISTIDAS, HÁ ALGUM PADRÃO ESPECIAL DE MANUTENÇÃO ? HÁ ALGUM ESQUEMA VISUAL PARA A CONFIRMAÇÃO DE SUA OPERAÇÃO ?

O monitoramento de seccionador ainda não é viável do ponto de vista do custo do sistema e das grandezas que oferecem. o principal ainda não conseguem oferecer: a certificação do correto fechamento dos contatos principais. O padrão de manutenção de seccionador adotado na CEMIG GT é o mesmo independente do tipo de Assistência à SE. Há em desenvolvimento projeto de vídeo confirmação para que os operadores dos Centro de Operação do Sistema possam realizar esta confirmação. Até a implantação e certificação deste sistema, a verificação da correta operação do seccionador é visual e presencial.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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TEVE ALGUM PROBLEMA DE ABERTURA OU FECHAMENTO DE SECCIONADORAS EM UMA OPERAÇÃO PROGRAMADA OU EMERGENCIAL ?

Abertura intempestiva de seccionador: tivemos um caso de seccionador pantográfico vertical que abriu sem que fosse comandado, uma fase. após diagnóstico, a causa fundamental foi final de vida dos mancais do pantógrafo. Ocorre também rejeições de comandos ou operações incorretas durante manobras programadas. o impacta no retorno ou isolação de ativos.

COMO SÃO REALIZADOS OS TESTES OPERACIONAIS EM SECCIONADORAS ? ESTES TESTES TRAZEM RESULTADOS SATISFATÓRIOS ?

Basicamente é realizado uma ou duas operações de abertura e fechamento. durante a operação o técnico observa itens com relação a operação, tempo, ruído anormal, momento correto da parada. alem destes itens o teste operativo tem a função de promover a lubrificação, desemperro de partes móveis e limpeza dos contatos principais

Grupo : GSE

Título : 470 - ANÁLISE DE FALHAS PREMATURAS EM COMPONENTES DE DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

Autor : GABRIEL ANGELO DE BARROS VIEIRA Empresa :Eletrobras Furnas S/A

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COMO FICAM OS DISJUNTORES JÁ INSTALADOS E QUE POSSUEM OS PROBLEMAS NAS HASTES ANTIGAS ? SERÃO SUBSTITUIDAS ?

Os disjuntores que possuíam hastes de acionamento com erros de projeto, em Furnas, eram disjuntores de manobra de linhas e tiveram suas câmaras de resistores de pré-inserção retiradas e as manobras passaram a ser realizadas pelo sincronizador.

EM MÉDIA A FALHA OCORREU APÓS QUANTAS MANOBRAS ? QUE ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO SÃO REALIZADAS SEMESTRALMENTE ?

Uma das explosões ocorreu com aprox. 100 manobras e outro conhecido com aprox. 1000 manobras. Inspeção visual.

Grupo : GSE

Título : 715 - CONVERGÊNCIA DE METODOLOGIAS NO DIAGNÓSTICO DE SUBESTAÇÕES ISOLADAS À GÁS SF6

Autor : LEONARDO TORRES BISPO DOS SANTOS Empresa :CEPEL

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APROVEITANDO OS ESPECILISTAS EM GIS NA APRESENTAÇÃO DA PLATEIA, GOSTARIA DE SABER SE, A AMPLIAÇÃO DE UMA GIS FICARÁ RESTRITA AO FABRICANTE QUE IMPLANTOU A GIS EM QUESTÃO.

De acordo com as observações da própria mesa que conduz dos informes técnicos, o sucesso e a adesão dos investidores à novos projeto de GIS, fora as vantagens de confiabilidade, redução de espaço físico no atendimento a grandes centros urbanos onde o metro quadrado é muito caro, deverá prever a opção para subestações com especificações para soluções híbridas, de forma que a aquisição de sobressalentes e novas ampliações de bays na GIS seja feita atendendo a condições de mercado e com soluções tecnicamente viáveis, sem que o dono do ativo fique "refém" até o fim da vida útil do mesmo fabricante.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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NO SISTEMA UHF A PROPOSTA É UTLIZAR UM MULTIPLEXADOR PARA ACESSO INDIVIDUAL A CADA SENSOR . NÃO SERIA INTERESSANTE UM EQUIPAMENTO COM MAIS CANAIS SIMULTANEOS PARA LOCALIZAÇÃO DOS DEFEITOS ?

Sim, o apresentado foi apenas um exemplo de aquisição de sinais de diversos elementos sensores em um único multiplexador, porém concordo que a aquisição simultânea permite mais recursos inclusive para fins de localização tanto pelo método acústico como pelo método UHF de forma mais rápida. Cabe lembrar que pela diferença de tempos de resposta de cada sensor também seria possível tal feito, porém de forma mais demorada e menos customizada para fins de monitoramento. Sendo assim corroboro com a afirmação de que a aquisição com canais simultâneos é mais interessante do ponto de vista técnico.

COMO FORAM DEFINIDOS OS PONTOS DE MONITORAMENTO NA GIS ? QUAL A SUGESTÃO DE METODOLOGIA/ROTINA ?

Em relação à metodologia acústica, em função do levantamento estatístico do próprio Cigré e experiências com medições de campo em relação aos principais defeitos nas GIS, o posicionamento dos sensores acústicos se faz sempre próximo dos espaçadores e nas extremidades dos barramentos em função da criticidade quanto à existência de partículas nessas regiões. Em arranjos de barramentos longos, recomenda-se um distanciamento entre o posicionamento dos sensores de 5 em 5 metros em função da boa resposta dos sensores acústicos à esta distância sem prejuízo de sensibilidade. Em equipamentos menores como chaves TPs, TCs, e às vezes disjuntores, em função da boa sensibilidade do sensor acústico, o posicionamento do sensor em 1 ou 2 pontos ao longo do invólucro do compartimento blindado é suficiente; Quanto ao método UHF, em sistemas de monitoramento já instalados na GIS, com o posicionamento de antenas ou acopladores capacitivos, não existe flexibilidade para escolha, pois estes elementos sensores já estão instalados em pontos definidos, entretanto, utilizando sensores de UHF externos, como cintas e outras formas de acoplamento capacitivo, colocamos os sensores sempre sobre os espaçadores, quando estes são acessíveis entre dois flanges na GIS. O método do monitoramento químico de SO2 e umidade depende também do posicionamento de válvulas previamente instaladas no interior da GIS, sendo estes pontos passíveis de uma análise apurada em relação à regiões com estanqueidade para uma maior cobertura global da instalação quanto à formação desses subprodutos e em função do volume dos compartimentos da GIS.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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LEONARDO, PODERIA FALAR UM POUCO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE CONVERGÊNCIAS DE TÉCNICAS

Como o trabalho pressupõe que a melhor e mais confiável maneira de inferir sobre a condição operativa de um ativo implica na utilização de mais de uma metodologia de análise e diagnóstico, o Cepel oferece essa alternativa através do LABDIG - Laboratório de Diagnóstico de Equipamentos onde se estuda e desenvolve várias alternativas para o diagnóstico de equipamentos em laboratório e no campo, utilizando um corpo técnico multidisciplinar capaz de realizar trabalhos de pesquisa, perícias técnicas e desenvolvimento de técnicas de diagnóstico aplicadas à equipamentos de potência nas subestações do setor elétrico. Neste trabalho especificamente utilizou-se três princípios de detecção de problemas mecânicos e elétricos em GIS: O Método químico, elétrico e acústico.

Grupo : GSE

Título : 956 - DESAFIOS ENFRENTADOS PARA MODERNIZAÇÃO DE UM CONJUNTO BLINDADO GIS E DO SISTEMA DE PROTEÇÃO DE UMA SUBESTAÇÃO INTERLIGADA DO SISTEMA ELÉTRICO DA ELETROPAULO NA REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO. Autor : JOSÉ DE MELO CAMARGO Empresa :AES ELETROPAULO

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OS AUTORES PODERIAM COMENTAR OS ASPECTOS QUE FORAM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PARA A AMPLIAÇÃO FUTURA DESSA NOVA SE, COMO POR EXEMPLO, SE SERÁ OBRIGATORIAMENTE DO MESMO FABRICANTE, ADAPTAÇÃO DESSES NOVOS MÓDULOS, ETC

A blindada está prevista para ser instalada no futuro mais dois bay de linha ou de transformação. Foram inseridas alguns equipamentos na blindada para permitir essa ampliação sem muito impacto na operação normal da blindada. A probabilidade de ser o mesmo fabricante os bays futuros, em função das facilidades de conexão na blindada existente.

Grupo : GSE

Título : 1172 - DETECÇÃO DE DEFEITOS EM ISOLADORES DE SUBESTAÇÕES DE ALTA TENSÃO BASEADA NA ANÁLISE DO RUÍDO AUDÍVEL. Autor : LEONARDO ANTONIO BARBOSA LASALVIA Empresa :CHESF

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NA TÉCNICA PROPOSTA, FOI AVALIADA A SUA OPERACIONALIDADE ? UMA VEZ QUE A MEDIÇÃO SONORA AO AR LIVRE ESTÁ SUJEITO À UMA SÉRIE DE RUÍDOS SONOROS ! QUANTOS ISOLADORES FORAM TESTADOS PARA CHEGAR ÀS CONCLUSÕES APRESENTADAS ?

As medições foram realizadas na subestação, com as interferências dos ruídos típicos. A operacionalidade da técnica proposta é a mesma que já vem sendo utilizada nos ensaios de emissão acústica com o maxímetro. Para isoladores íntegros, foram testados diversos isoladores do tipo Santana T147, instalados no pátio de 69kV da subestação de Jardim da Chesf. No caso dos isoladores trincados, tínhamos em torno de 20 isoladores de mesma tipificação dos isoladores íntegros.

Grupo : GSE

Título : 628 - DISPOSITIVO MICROCONTROLADO PARA DETECÇÃO DE ATERRAMENTO MÓVEL TEMPORÁRIO INSTALADO NA SUBESTAÇÃO

Autor : DENIVON JOSÉ DOS SANTOS Empresa :CTEEP

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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O EQUIPAMENTO BLOQUEIA A AÇÃO OU SÓ AVISA A OPERAÇÃO ?

No dia da apresentação do SNPTEE pedi ao colega que questionava para explicitar melhor sobre este questionamento, sendo que a dúvida era se o dispositivo SisMonAMT também intertrava ações de comando, exemplo não ligar disjuntor caso algum Aterramento Móvel Temporário tenha sido esquecido pela equipe de manutenção. A resposta foi que atualmente não está implementado esta solução, mas que estaria analisando na segunda fase do projeto a possibilidade de implantar essa ótima melhoria.

A RESPONSABILIDADE PASSOU AO CENTRO, VIA VERIFICAÇÃO VISUAL ? SUGESTÃO: INTERTRAVAR VIA AUTOMAÇÃO COMANDO COM O ATERRAMENTO.

A ideia do projeto é compartilhar responsabilidades da seguinte forma: Mantendo o controle atual das equipes de manutenção através de formulários, croquis, sinalizações visuais específicas (luz estroboscópica/cone/bandeirola de pressão com botão de ilhose no exemplo da CTEEP) e por fim a inspeção visual da manutenção e inspeção visual da operação local visando verificar a efetiva retirada dos conjuntos de aterramento móveis temporários, e, em paralelo a essas medidas a visualização através do Sistema de Supervisão dos Centros de Operação de que os conjuntos de Aterramento Móveis Temporários foram retirados. Portanto a responsabilidade não ficou somente sobre à operação, o dispositivo SisMonAMT possibilita o controle da operação, além dos controles já utilizados pelas equipes de manutenção. Na resposta número 2R deste questionário menciono que iremos analisar a possibilidade desta implantação na segunda fase do projeto.

O DISPOSITIVO IMPLEMENTADO NÃO ATRAPALHA OS TRABALHOS DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO ?

Não atrapalha, sendo que essa foi uma das preocupações do projeto. Não atrapalha pois não está sendo alterada a forma de instalar e desinstalar os conjuntos de aterramentos móveis temporários nem a forma de controle que é atualmente utilizada, a única alteração é tomar posse de uma chave com transponder que está instalada em um painel móvel, ou seja, o conjunto de chaves disponíveis pode ser transportado à campo para ser utilizado na liberação da trava do grampo de aterramento "garra". Na fase de investigação do P

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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ESTE DISPOSITIVO PODE SER INSTALADO NO CONJUNTO VARA E GRAMPO EXISTENTE ? COMO POSSO ADQUIRIR O EQUIPAMENTO CENTRAL E O SEU CUSTO ?

O dispositivo foi projetado para ser utilizado com os bastões de manobras normalmente já utilizados pelas equipes de manutenção do setor elétrico, isto é, sem nenhuma necessidade de aquisição de outros ferramentais. Na segunda fase do projeto que é integração do dispositivo SismMonAMT com a Remota e consequentemente Centros de Operação é a inclusão de melhorias já discorridas neste questionário à CTEEP pretende colocar o dispositivo no mercado. Para isso está em curso o pedido de patente, que leva algum tempo para obtenção. Neste segundo semestre de 2015 área de Pesquisa e Desenvolvimento da CTEEP foi procurada por empresas que estão dispostas a fabricar e disponibilizar ao mercado o SisMonAMT. Como os componentes do SisMonAMT (Transponder, PC, Rack, e adaptação do grampo de aterramento "garra" que pode ser feito em qualquer oficina de tornearia) são bastante disponíveis ao mercado, entendemos que o custo final deva ser muito atrativo aquisição do mercado.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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EQUIPES DE MANUTENÇAO SOLICITAM AUTORIZAÇÕES DE TRABALHO AO CENTRO DE CONTROLE (OPERAÇÃO). OS TRABALHOS LEVAM ATÉ 10H E AS TROCAS DE TURNO SAO DE 8H. EXISTE A POSSIBILIDADE DE PROBLEMAS DE COORDENAÇÃO ENTRE EQUIPES E CENTRO QUE PERMITAM A OCORRENCIA DE FALHAS ?

Não foi vislumbrada nenhuma possibilidade de falhas com relação ao tempo da intervenção ser maior que o tempo do turno, ou seja, que o dispositivo seja utilizado em um turno e retirado em outro turno, porque os controles existentes não estão sendo alterados, e, essa situação já ocorre normalmente hoje com vários Agentes do Setor Elétrico. Por outro lado o dispositivo SisMonAMT é ferramenta adicional de controle, para que mesmo que haja esquecimento de repasse da informação em troca de turno que existe conjunto aterramento móvel instalado, seja visualizado perfeitamente via sistema de supervisão que existe ainda conjunto de aterramento móvel instalado. Em complemento a este questionamento o colega da TAESA que fez este questionamento, este perguntou-me se há possibilidade do dispositivo que foi instalado no grampo de aterramento" travar", impossibilitando a retirada de conjunto de aterramento móvel temporário que estava instalado. A resposta foi que por ser o grampo de aterramento um dispositivo mecânico este risco até pode ocorrer com ou sem a chave acoplado do transponder que foi instalada no grampo de aterramento, pois a função da chave é somente liberar o curso da rosca no momento em que o conjunto de aterramento móvel ainda está sendo preparado para ser instalado. Feito esta liberação, o grampo tem o mesmo funcionamento mecânico de "abrir/fechar" o grampo de aterramento, que já passa independer da chave com transponder.

O DISPOSITVO (SISMONAMT) POSSUI INTERTRAVAMENTO PARA IMPEDIR QUE O ATERRAMENTO SEJA RETIRADO PRIMEIRO NA PARTE CONECTADA À MALHA DE TERRA ?

Não possui este intertravamento, mas essa sugestão já havia sido sugerida durante apresentação deste mesmo projeto EDAO (Encontro Debates do Assuntos da Operação) em Novembro de 2014 na CEMIG Belo Horizonte pelos colegas de FURNAS Marimbondo. Essa implementação é totalmente possível de ser adicionada ao SisMonAMT.

COMO É O CONTROLE EM INTERVENÇÕES AO LONGO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ?

A utilização do SisMonAMT em linhas de transmissão em distâncias que não possuem o alcance do rádio instalado na subestação podem ser monitoradas por GPRS (sinal de celular) e GPS (localização), porém o protótipo desenvolvido na fase 1 não contém tais acessórios por padrão, ou seja, a versão utilizada atualmente necessita de placas de expansão e suporte de redes (contrato com companhia telefônica) para operar em linhas de transmissão remotas.

Grupo : GSE

Título : 498 - ESTATÍSTICA DE TAXA DE FALHAS DE TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO ASSOCIADO À VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOS

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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Autor : ANDRÉ GROBERIO LOPES PERIM Empresa :MME

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VOCES CHEGARAM A DEFINIR A VIDA MÉDIA P/ QUE SE MUDE OS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO OU SE TROQUE O EQUIPAMENTO. NOTA: VIDA MÉDIA: A PARTIR DELA 50% DOS EQUIPAMENTOS SOBREVIVENTES MORREM EM POUCO TEMPO.

Não chegamos a definir essa vida média. Porém, é um indicador importante para tomadas de decisão e pode ser fruto de uma continuação desse trabalho.

O AGENTE SEGUE A TROCA DO EQUIPAMENTO DE ACORDO COM A VIDA DEFINIDA NO MANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL DA ANEEL?

No caso de TCs, há equipamentos em operação acima da vida útil patrimonial definida pela ANEEL. Isso acontece porque alguns agentes consideram que um equipamento com vida útil regulatória esgotada apresenta bom desempenho e que assim sua substituição pode ser programada mais para frente. Porém, no tocante geral, não podemos determinar se a troca de equipamentos segundo o Manual é comum no Setor Elétrico pois não analisamos a fundo esse aspecto.

NO LEVANTAMENTO SOBRE A ESTATÍSTICA EM TF´S CONSIDEROU-SE A ANÁLISE DE FALHAS EM TPC´S. EM CASO AFIRMATIVO, OBSERVOU-SE QUE ELA É SUPERIOR AOS TP´S INDUTIVOS?

O grupo não trabalhou a fundo nas estatísticas de Transformadores de Potencial. Não considerou-se nesse momento a divisão de TPCs e TPs indutivos. Nesse caso, em aprofundamento desse trabalho, pode-se buscar essa divisão no tocante a falhas em TPs.

ESCLARECER COMO FORAM DEFINIDAS AS FAMÍLIAS DA PESQUISA

As famílias foram aquelas que os agentes informaram que possuíam em operação, através de documento enviado sob consulta da ANEEL. Foram filtradas famílias com menos de 100 equipamentos no SIN. Além disso, alguns nomes similares recebidos foram agrupados em uma mesma família, como modelos iguais, com nomes de fabricantes diferentes por questão de aquisição/fusão das empresas fabricantes.

Grupo : GSE

Título : 1178 - ESTUDO DE DISPONIBILIDADE COMPARATIVO ENTRE O ARRANJO SEGUNDO ONS E ARRANJO ALTERNATIVO SIMPLIFICADO USANDO TECNOLOGIA EM GIS PARA SUBESTAÇÃO DE 245 KV E 500 KV

Autor : MARTA LACORTE Empresa :ABB

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NA ANÁLISE COMPARATIVA, QUAL É O IMPACTO DAS DUAS ALTERNATIVAS EM CORTES DE CARGAS NO SISTEMA ELETRICO? QUAL O IMPACTO DAS DUAS ALTERNATIVAS NA SEGURANÇA OPERATIVA DO SISTEMA EM TERMOS DA ESTABILIDADE TRANSITÓRIA DO SISTEMA ?

No estudo comparativo entre as duas alternativas não foi avaliado o impacto no sistema elétrico. O objetivo do estudo foi comparar a disponibilidade de entrada/saída da SE com as duas tecnologias com arranjos diferentes. Demonstrando que a tecnologia GIS é tão superior em disponibilidade, que mesmo com um arranjo de barras mais simples a disponibilidades de entrada/saída da SE é superior a convencional (isolada a ar).

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAL O IMPACTO NA DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE QUANDO DA APLICAÇÃO GIS HIBRIDA, OU SEJA, COM CONEXÕES AÉREAS POR BUCHAS ? QUAL O SEU PONTO DE VISTA ?

Como uma SE hibrida utiliza equipamentos isolados a gás SF6 como uma GIS, as mesmas taxas podem ser utilizadas para avaliação da disponibilidade de uma solução hibrida. Porém, sendo o barramento convencional (isolado a ar), o risco de falha das conexões com o barramento (buchas/conectores) e a próprio barramento são superiores aos de um barramento em GIS.

Grupo : GSE

Título : 869 - EXPLOSÃO EM TRANSFORMADORES DE CORRENTE – UM ESTUDO DE CASO

Autor : MARCO ANTONIO MARIN Empresa :COPEL

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NA CROMATOGRAFIA APARECIAM GASES ? Fizemos algumas análises e não indicavam nenhum defeito.

1- QUAL O CUSTO EM R$ PARA A COPEL EM RAZÃO DA EXPLOSÃO DE 1 TC ? E DE 1 TC EM OPERAÇÃO ? 2- A COPEL FAZ ALGUM TIPO DE MONITORAMENTO (ONLINE OU OFF-LINE) DOS TCS ? 3- QUAL GRANDEZA (TEMP, DESCARGAS PARCIAIS, ETC) SERIA MAIS INDICADA PARA MONITORAR COM O OBJETIVO DE EVITAR EXPLOSÃO DE TC S? 4- POR QUE A DIMINUIÇÃO DE TEMPERATURA ELEVA OS NÍVEIS DE DP ?

1. Estimo que o valor aproximado das perdas possa atingir R$ 300.000,00. Não fazemos monitoramento de TCs. 3. Acreditamos que descargas parciais. 4. Acreditamos que com a diminuição da temperatura há uma migração do óleo para parte inferior do equipamento e com o entupimento do canal acaba tendo um vazio na região do pescoço do equipamento, e com isso ocorre a descarga.

DESCARGA PARCIAL PODE PREVENIR SATISFATORIAMENTE ESTAS FALHAS ??

O monitoramento de descargas parciais pode sim antever a falha destes equipamentos.

SE NOS ENSAIOS NO LAC TEC FOI SIMULADA A OBSTRUÇÃO NOS CANAIS DE ÓLEO

Não fizemos simulação da obstrução dos canais de óleo no LACTEC.

QUAL A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS PELAS EXPLOSÕES ?

Todos os equipamentos adjacentes aos Transformadores de Corrente (TCs) que explodiram sofreram danos, em algumas subestações tivemos perda total da seccionadora, danos nos TCs das outras fases, radiadores de transformadores furados, avarias nas porcelanas dos disjuntores e também alguns para-raios danificados.

Grupo : GSE

Título : 378 - IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE DISJUNTORES NA ITAIPU BINACIONAL – SUBESTAÇÃO ISOLADA A GÁS SF6

Autor : ANDRÉ DA SILVA BARBOSA Empresa :ITAI

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QUAIS AS INFORMAÇÕES QUE SÃO MONITORADAS NOS DISJUNTORES ? E A OBSOLESCENCIA NO DESGATE DOS MATERIAIS ?

As grandezas são: três deslocamentos dos contatos e as três correntes de fase durante a manobra. Supervisão de bobinas, partidas e tempo de operação da motobomba, contatos auxiliares, temperatura e aquecimento do invólucro. Opcional supervisão de densidade do gás, também um por pólo. A vida útil de componentes e obtida através de cálculo o desgaste (I^2 x t) para os pré-contatos e bocais de sopro.

INTERFACE DE USO EXCLUSIVO DA EMPRESA ? DISCUSSÃO DE REALIZAR ENSAIOS ELÉTRICOS SOB CONDIÇÃO E NÃO PERIODICAMENTE .

Até o momento sim, mas pode ser obtida através da entidade desenvolvedora, ITAI/FPTI. Itaipu dispõe de janela de manutenção periódica vinculada a parada de máquinas e linhas, no momento continuamos com manutenções periódicas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

165

Grupo : GSE

Título : 901 - INTRODUÇÃO NO SIN DA SUBESTAÇÃO MACEIÓ II: ASPECTOS DE UMA NOVA SUBESTAÇÃO HÍBRIDA EM ZONA RURAL COM CARACTERÍSTICAS URBANAS

Autor : CINTHIA SOUZA DOS SANTOS XAVIER Empresa :CHESF

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FALE UM POUCO SOBRE O IMPACTO NO DESENHO DAS SUBESTAÇÕES IMPOSTO PELAS EXIGENCIAS AMBIENTAIS. NOS CASOS APRESENTADOS OU EM OUTROS CASOS RECENTES HOUVE NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DE PROJETO OU INOVAÇÕES TÉCNICAS PARA MITIGAR AS IMPOSIÇÕES ?

Nos processos de instalação de novas subestações existem questões ambientais das linhas que podem vir a impactar na escolha do terreno da instalação. No caso da instalação de Maceió II uma alteração na linha por questões da faixa de servidão causou alteração nas entradas das linhas na Subestação que ocasionou uma modificação de posicionamento da subestação no terreno já adquirido que foi absorvida pelo projeto da subestação a qual pelo fato de ser compacta pode ter facilitado.Em alguns.casos, no entanto, o fato de encontrar, fio d'água, mesmo não sendo rio ou canal, ou vegetação, pode ser impeditivo pelos órgãos ambientais para instalação da subestação naquele local como já ocorrido. Assim a região delimitada pelo edital pode representar um fator limitante em regiões urbanas ou rurais com fortes indícios de potenciais vegetativos ou cursos naturais existentes que podem vir a dificultar ou atrasar todo empreendimento.

RECENTEMENTE O MME DIVULGOU QUE 38 SES DEVERÃO SOFRER ALTERAÇÕES CONSIDERÁVEIS E QUE MUITAS DELAS DEVERÃO SER REFEITAS. O QUE OS AUTORES SUGEREM COM RELAÇÃO À ESTRATÉGIA DE CONDUÇÃO DESSA ATIVIDADE ? LEMBRO QUE EXISTIRÃO SES PRÓXIMO E LONGE DAS ZONAS URBANAS, PROPRIETÁRIOS PRIVADOS E ESTATAIS, EMPRESAS COM DIFERENTES EXPERIENCIAS SOBRE O ASSUNTO, RISCOS DE CONSTRUÇÃO, OPERACIONAL, ETC.

As alterações solicitadas para alteração de arranjo das subestações para arranjo barra dupla a 4 chaves nos barramentos de 230 KV impactarão num custo muito alto e com riscos para a operação do sistema. Nos casos mais críticos deve ser considerada a construção de subestações GIS ou nova subestação.Adicionalmente deve ser analisado também se a reforma solicitada será um "upgrading" da instalação de forma a alterar seu ciclo de vida, ou se será um aumento de flexibilidade operacional. Por exemplo, será que justifica alterar os equipamentos da conexão do transformador se o mesmo se encontra em final de vida útil? Portanto, faz-se necessária uma análise de confiabilidade da instalação do ponto de vista do suprimento de energia e também analisar se todo o impacto de alteração de projeto eletromecânico ou de proteção não seria melhor abordado quando de um refurbishment geral da referida instalação.

Grupo : GSE

Título : 1275 - METODOLOGIA ALTERNATIVA PARA SUBSTITUIÇÃO DE 20 DISJUNTORES 230KV, 60 TRANSFORMADORES DE CORRENTE DE 230KV, REFORMA DE 95 SECCIONADORAS DE 230KV E SUBSTITUIÇÃO DE 54 PARA RAIOS DE 230KV NA SUBESTAÇÃO CIDADE INDUSTRIAL

Autor : MANOEL GOMES FILHO Empresa :CEEE-GT

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

166

A MOTIVAÇÃO FOI A SUPERAÇÃO DE CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO ? SE AFIRMATIVO, OS BARRAMENTOS E ESTRUTURAS DA SE FORAM REFORÇADOS ? A ÁREA ENERGIZADA DA SE AUMENTOU ? A SOLUÇÃO ADOTADA FOI MAIS ECONOMICA DO QUE A SUBSTITUIÇÃO POR UMA GIS ?

Sim. A motivação do empreendimento foi a superação da capacidade de interrupção de corrente de curto circuito dos 20 disjuntores de 230kV e a superação dos 60 transformadores de corrente, autorizados através de REAs 758/2006 e 1814/2009. Os estudos sistêmicos não indicaram a superação nem a necessidade de reforço nas demais estruturas da subestação. A área energizada da subestação não aumentou. A solução adotada mostrou-se mais econômica que a GIS em 2006, ano da publicação da REA 758/2006 que autorizou o empreendimento. Atualmente, em obra de porte e impacto semelhantes, teria de ser realizada nova avaliação. Em obra semelhante na CEEE GT, que esta em tramite de autorização e muito semelhante ao exemplo apresentado, com troca de equipamentos superados, a solução mais viável considerando custos e confiabilidade do sistema, apontou para a utilização de módulos GIS híbridos.

QUAL FOI A METODOLOGIA UTILIZADA PELA CEEE P/ A DEFINIÇÃO DA EXTENSÃO DA VIDA ÚTIL P/ AS SECCIONADORAS REFORMADAS, CONF. PREVISTO NA 643 ?

A empresa definiu que seria realizada a reforma das seccionadoras em 2006, cenário em que ainda não existia a REN 643/2014. Vale ressaltar que as chaves seccionadoras não estavam superadas, sendo assim, a opção pelo investimento na reforma das chaves foi com base em estudos da área de engenharia de manutenção, para conferir maior confiabilidade à subestação em questão.

Grupo : GSE

Título : 233 - NOVA METODOLOGIA PARA MEDIDAS DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO EM SUBESTAÇÕES DE ENERGIA URBANAS

Autor : ADROALDO RAIZER Empresa :UFSC

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AS MEDIÇÕES FORAM FEITAS COM A SE DESENERGIZADA?

As medições efetuadas para a validação dos resultados foram feitas em SEs em operação (energizadas). Porém, considerando que se estava fazendo comparação entre métodos, possíveis diferenças nas medições em malhas energizadas e não energizadas não interferem nas validações.

VOCÊS CHEGARAM A VERIFICAR QUE A DISTANCIA DO ELETRODO DE CORRENTE PODE SER BEM MENOR SE A MALHA FOR RETANGULAR?

Sim, foram feitos testes em malhas retangulares. Os valores de dA foram obtidos a partir da maior diagonal da malha.

QUAIS OS CUIDADOS NA APLICAÇÃO DAS CONEXÕES (TIPO DE CONECTORES) NAS MALHAS MONTADAS PARA OS TESTES?

Nas malhas experimentais o importante é apenas garantir o contato. Portanto o tipo de conexão, se por solda ou conexão a compressão não faz diferença. Prevendo futuros trabalhos nas malhas construídas optou-se por montá-las com dois tipos de conexão. Uma com solda exotérmica e as demais por compressão (alicates hidráulicos).

Grupo : GSE

Título : 929 - NOVOS PADRÕES DE SUBESTAÇÕES COMPACTAS DA CEMIG D PARA EXPANSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Autor : SANDRO DE CASTRO ASSIS Empresa :CEMIG

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167

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CONSIDERANDO A ATUAL UTILIZAÇÃO DE SOLUÇÕES HÍBRIDAS E COMPACTAS NOS DIFERENTES SETORES DAS SES EM APLICAÇÃO E A DIVERSIDADE DE FABRICANTES DISPONÍVEIS NO MERCADO E NO MUNDO, COMO AS CONCESSIONÁRIAS ENXERGAM A ATUAÇÃO DE FABRICANTES DE ORIGEM COREANA E CHINESA EM TERMOS DE APLICAÇÃO, QUALIDADE E CUSTO ?

não temos restrições quanto à origem do fornecimento. o fornecedor deve apresentar equipamentos que atendam as especificações técnicas da empresa e normas vigentes, bem como os ensaios requeridos. hoje já temos em andamento o fornecimento de uma GIS de origem chinesa.

Grupo : GSE

Título : 79 - SISTEMA HVDC DO RIO MADEIRA – COMISSIONAMENTO DO ELETRODO DE ARARAQUARA – REVISÃO DO VALOR DE RESISTÊNCIA E DO MODELO DE RESISTIVIDADE

Autor : PAULO EDMUNDO DA FONSECA FREIRE Empresa :PAIOL ENGENHARIA

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AS MEDIÇÕES DE RESISTIVIDADE FORAM REALIZADAS NO PERÍODO SECO OU ÚMIDO ? APROVEITANDO A DISCUSSÃO SOBRE ATERRAMENTO, VOCÊ PODERIA COMENTAR SOBRE O TRATAMENTO DO SOLO CASO A RESISTIVIDADE SEJA MUITO ELEVADA ? (O MÉTODO MAIS USUAL NO BRASIL)

Não me recordo das condições de medição, porém estas não são importante, pois como o eletrodo é do tipo vertical, ele está mergulhado no aquífero, livre das influências sazonais a que está submetido um eletrodo raso. Entendo que o tratamento do solo é uma solução bastante pontual a ser aplicada apenas em casos muito específicos.

QUAL A RAZÃO PARA A GRANDE DIFERENÇA NAS METODOLOGIAS UTILIZADAS NO PROJETO DOS BIPOLOS 1 E 2 ?

Os eletrodos do bipolo 1 foram projetados com base no estado da arte para projetos desta natureza, utilizando modelos geoelétricos complexos, baseados em medições rasas (Schlumberger) e profundas (Magnetotelúricas). Os eletrodos do bipolo 2 foram projetados com base na mesma metodologia utilizada em Itaipu, que é um projeto de 30 anos.

NA OPERAÇÃO COM RETORNO POR TERRA (MONOPOLAR), QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS ?

Os cuidados dizem respeito às interferências, que pode ser, basicamente, de três tipos - risco de potencial de toque em cercas metálicas, risco de saturação de transformadores com o neutro aterrado e de corrosão de dutos metálicos longos (acima de 20 km).

FOI ESTUDADA A INTERAÇÃO DOS ELETRODOS DOS ELOS ? FAVOR COMENTAR.

Não foi feito este estudo, porém considerando a distância entre os eletrodos (tanto em Araraquara como em Porto Velho), não são esperados acoplamentos significativos entre os eletrodos dos bipolos 1 e 2.

QUAL O VALOR DE REFERENCIA COMO LIMITE DE SEGURANÇA PARA AS TENSÕES DE PASSO E DE TOQUE ?

As tensões de passo podem ser críticas apenas imediatamente acima do perímetro do eletrodo atenuando-se rapidamente com o distanciamento do mesmo. Para a área interna do site do eletrodo vale o potencial de toque de 70 V. Para as áreas externas, vale o potencial máximo de 35 V.

JÁ APLICOU ESTA METODOLOGIA NO PROJETO DO ELETRODO EM OUTROS PROJETOS ?

A metodologia de projeto já foi aplicada também nos projetos do HVDC Kenia-Etiópia (para o CESI) e no bipolo 1 de Belo Monte (para a Siemens). A metodologia de comissionamento apresentada no IT é inédita e ainda não fo aplicada em nenhum outro projeto.

Grupo : GSE

Título : 1206 - SOLUÇÃO INOVADORA PROPORCIONANDO AUMENTO DE DISPONIBILIDADE E COMPACTAÇÃO DE

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SUBESTAÇÕES DE ALTA TENSÃO

Autor : MARTA LACORTE Empresa :ABB

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A SOLUÇÃO NÃO INVIABILIZA A CONFIGURAÇÃO EM BARRA DUPLA SOB O ASPECTO DE CUSTOS ? A SOLUÇÃO É VIÁVEL PARA DISJUNTOR COM DUAS CÂMARAS (500KV) CAPACITOR DE EQUILÍBRIO ?

A solução pode ser implementada no arranjo proposto. Vide casos apresentados em outros trabalhos no seminário onde soluções com custo muito superior ao do DCB, como GIS e módulos híbridos, foram implementados com arranjos mais simples que os definidos pelo ONS para soluções convencionais AIS, é apenas uma questão de realizar um estudo considerando todo o custo de implementação de uma nova subestação ou ampliação/intervenção.

AS PROPOSTAS DE ARRANJO JÁ FORAM APRECIADAS PELA ONS E ANEEL ?

Já foi realizada uma apresentação junto ao ONS, porém ainda não foi submetido um estudo oficialmente para avaliação por ainda não ter havido um projeto considerando a solução, mas é apenas uma questão de tempo e oportunidade.

COMO FICA A SOLICITAÇÃO DA NR10 QUANTO À NECESSIDADE DE BARREIRA VISUAL PARA CONSIDERAR O CIRCUITO DESLIGADO ?

Na NR10, item 10.5, relacionado a segurança em instalações elétricas desenergizadas, não é citado a questão de Barreira / Gap visual como procedimento de segurança, o que garante a função seccionamento é a desconexão de tensão atingida pelos níveis de isolação (NBI) das seccionadoras conforme norma IEC 62271-102, níveis tais que são atingidos pelo disjuntor modelo DCB.

QUAL O PROCEDIMENTO QUE AS EMPRESAS ADOTAM PARA A INTERVENÇÃO NO EQUIPAMENTO DCB ? (LINHA VIVA OU DESLIGAMENTO DA SE)?

Ambos podem ser utilizados, o procedimento para intervenção no equipamento DCB poderá ser o mesmo aplicado nas seccionadoras convencionais, porém com uma periodicidade consideravelmente reduzida, de uma média entre 3 a 5 anos para 15 anos.

DE QUE FORMA É POSSÍVEL VERIFICAR A ISOLAÇÃO DO DJ DCB ? VISUALMENTE É POSSÍVEL ? NO PONTO DE VISTA DA MANUTENÇÃO, A DIMINUIÇÂO NAS DISTANCIAS DE ISOLAÇÃO NÃO AUMENTARIAM O RISCO DE ACIDENTES ? DE QUE FORMA É REALIZADO O \"BY PAS\" NO DJ DCB ?

Conforme informado na apresentação, o comportamento do DCB na subestação para realização de manutenção ou intervenção periférica do próprio equipamento é o mesmo de uma chave seccionadora convencional, da mesma forma que hoje são realizadas as intervenções para realização de manutenção ou intervenção das chaves seccionadoras na planta, assim será com o DCB, dado o caso de que um dos seus terminais está "vivo" diretamente conectado na barra, linha ou no transformador.

TENDO UM DJ CONVENCIONAL, SEMELHANTE AO MODELO DCB, CONSEGUE-SE FAZER ADAPTAÇÃO E TORNÁ-LO UM DCB ?

É possível esta intervenção, porém todo o conjunto deveria ser revisto, pelo motivo de os polos serem diferentes, a inclusão das lâminas de terra para os modelos de tensão até 135kV e os mecanismos de bloqueio e intertravamento, sendo o custo praticamente de um novo equipamento.

PARA O DCB EXISTE POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE ALGUMA PEÇA EM CAMPO, OU O EQUIPAMENTO DEVERÁ SER SUBSTUIDO COMPLETAMENTE ?

Sim, existe esta possibilidade, as características construtivas de um DCB são similares as de um disjuntor convencional, portanto, suas peças sobressalentes, são praticamente as mesmas que as de um disjuntor convencional.

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Grupo : GSE

Título : 379 - UPRATING E UPGRADING DE SUBESTAÇÕES: APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS DO WORKING GROUP B3.23 E APLICAÇÃO EM UM ESTUDO DE CASO NA CHESF

Autor : FABIO NEPOMUCENO FRAGA Empresa :CHESF

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A GIS É 100% IMPORTADA E A SE AIS TEM UM PERCENTUAL NACIONAL. A ALTA DO DOLAR NÃO TORNA A SOLUÇÃO MENOS COMPETITIVA ? PARA AS NOVAS SE MTS, A CHESF MANTÉM AS CHAVES BY-PASS ?

Em relação aos custos, no caso das soluções GIS, não apenas o custo do equipamento pode ser comparado e sim da solução completa (equipamentos, terreno, custo da manutenção, etc). Neste sentido os custos das subestações AIS e GIS aproximam-se. Em relação a chave de by-pass, foi uma exigência da ANEEL.

COM A DIMINUIÇÃO DAS ÁREAS ENVOLVIDAS, COMO TEM SIDO A SOLUÇÃO PARA A MALHA DE TERRA CONSIDERANDO TAMBÉM QUE OS NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO SÃO MAIORES ?

Como a solução de Upgrading apresentada foi em uma subestação existente, a própria malha da antiga subestação atende a nova subestação GIS. Em geral, com a redução de áreas para soluções compactas, as malhas das subestações tendem a ter soluções mais complexas.

QUAL A DIFERENÇA DE CUSTO ENTRE AS DUAS SOLUÇÕES ? CONSIDERANDO APENAS A IMPLANTAÇÃO?

Nos casos onde a Chesf está implantando as soluções GIS e HIS, os custos foram compatíveis com a solução original AIS.

CONSIDERANDO A ATUAL UTILIZAÇÃO DE SOLUÇÕES HÍBRIDAS E COMPACTAS NOS DIFERENTES SETORES DAS SES EM APLICAÇÃO E A DIVERSIDADE DE FABRICANTES DISPONÍVEIS NO MERCADO E NO MUNDO, COMO AS CONCESSIONÁRIAS ENXERGAM A ATUAÇÃO DE FABRICANTES DE ORIGEM COREANA E CHINESA EM TERMOS DE APLICAÇÃO, QUALIDADE E CUSTO ?

A participação de empresas coreanas, chinesas, japonesas no mercado brasileiro, entendemos ser uma opções a mais para os agentes. A maior questão é que temos que preparar nossas especificações para esta situação

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Grupo : GOP

Título : 429 - ANÁLISE DINÂMICA DAS NECESSIDADES DE MODELAGEM DOS CONTROLADORES DE UNIDADES GERADORAS PARA AS ÁREAS DE RECOMPOSIÇÃO FLUENTE DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Autor : EMILLY GONÇALVES DE ANDRADE BIZON Empresa :UFRJ

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FOI VERIFICADO O COMPORTAMENTO DO RV E ES PARA TODAS FASES DO PROCESSO DE RECOMPOSICAO? OS AJUSTES FORAM IMPLEMENTADOS?

Sim. Foram feitas análises para todas as tomadas de carga, verificando então o comportamento da máquina da UHE Foz do Chapecó e das barras adjacentes. Esses resultados podem ser vistos na Referência [1] do artigo. Os ajustes ainda não foram implantados pois será feita as análises linearizadas, utilizando o software PacDyn - CEPEL, a fim de obter o ajuste otimizado dos parâmetros dos reguladores.

Grupo : GOP

Título : 1243 - APERFEIÇOAMENTO DOS REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA A CONEXÃO DE CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Autor : SERGIO LUIZ DE AZEVEDO SARDINHA Empresa :ONS

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NOS DA COPEL RENOVAVEIS, JÁ TEMOS 11 PARQUES EOLICOS NO RN. E SE OS FABRICANTES DE AEROGERADORES NAO PUDEREM ATENDER OS NOVOS REQUISITOS TECNICOS DO ONS?

Os novos requisitos serão exigidos para os novos parques a serem instalados no país.

Grupo : GOP

Título : 4 - APLICAÇÃO DE CONCEITOS DE “IHM DE ALTA PERFORMANCE” E “SITUATION AWARENESS” NA OPERAÇÃO DA CEEE-GT. Autor : RICARDO LASTRA OLSEN Empresa :CEEE-GT

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O FUNDO CLARO NÃO CAUSA UM ESTRESSE VISUAL? POIS FORÇA MAIS A VISTA DO OPERADOR.

A recomendação do uso do fundo cinza claro vem acompanhada da necessidade de empregar uma boa iluminação na sala de operação de forma a harmonizar o fundo da tela com a luz ambiente. Caso a luz ambiente seja muito fraca poderá realmente ocorrer estresse visual. É recomendável ainda ajustar adequadamente o brilho do monitor, evitando utilizar ajustes próximos ao máximo disponível, pois isto pode causar perda de contraste e ofuscamento. Para um melhor conforto visual recomenda-se utilizar monitores de última geração LED quad-hd ou 4K a partir de 27 polegadas.

PARA AS NOTIFICAÇÕES DO SISTEMA, COMO É FILTRADO O QUE DEVE SER UMA NOTIFICAÇÃO DIANTE DE DIVERSOS ALARMES NUMA EVENTUAL CONTINGÊNCIA?

Compõem as notificações tão somente os sinais de abertura de disjuntor e as respectivas proteções atuadas.

COMO FUNCIONA O MECANISMO DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE TELAS?

Funciona por meio de consulta ao cadastro da Base Fonte, onde há todas as informações sobre a estrutura elétrica EMS do sistema já relacionada aos pontos do SCADA. Existe um script que processa estas consultas para uma determinada subestação e compõe a tela a partir de blocos pré-definidos em linguagem SVG, já com as ligações aos pontos do SCADA.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAIS FORAM AS CONTRIBUIÇÕES DOS OPERADORES NA CONSTRUÇÃO NA IHM DE ALTA PERFORMANCE?

Os operadores colaboraram confirmando o que estava bom e apontando problemas, especialmente onde havia baixo contraste nos elementos que compunham as telas, o que foi corrigido. Colaboraram ainda ao sugerir a criação de filtros para os Visores de Alarmes e de Eventos.

QUAIS FERRAMENTAS O OPERADOR DISPÕE PARA A TOMADA DE DECISÃO, DIANTE DE LISTAS DE ALARMES GERADAS A PARTIR DE PERTURBAÇÕES SISTÊMICAS COM GRANDE QUANTIDADE DE INFORMAÇÕES DE PROTEÇÃO ATUADAS?

O operador dispõe das notificações de aberturas de disjuntor e proteções atuadas nas Notificações da Área de Trabalho; do Visor de Alarmes onde os mesmo podem ser filtrados por prioridade e subestação; dispõe ainda do Visor de Eventos com as tags de tempo sincronizadas por GPS e onde há um modo de operação com filtros de prioridade específico para as contingências que apresentam grandes quantidades de eventos.

QUAL É A FERRAMENTA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO E EDIÇÃO DE TELAS? COMO ELA SE INTEGRA AO SISTEMA SUPERVISÓRIO? ESTA FERRAMENTA É DE MERCADO OU FOI UM DESENVOLVIMENTO PRÓPRIO?

A ferramenta chama-se Inkscape SAGE, é um editor de gráficos vetoriais open source bastante conhecido e poderoso. Foi adaptado para receber as tag's e animações SCADA pela empresa Integraxor. Está disponível em: http://sourceforge.net/projects/sage-scada/.

QUAL SISTEMA DE SUPERVISÃO UTILIZADO? QUANTO TEMPO O SISTEMA (NOVAS TELAS) ESTÁ EM FUNCIONAMENTO? EM RELAÇÃO À IDENTIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE TENSÃO, COMO FOI A ADAPTAÇÃO DOS OPERADORES COM A ELIMINAÇÃO DAS CORES? PARABÉNS PELO TRABALHO!

Foi utilizada uma IHM de desenvolvimento próprio chamada OSHMI, que está disponível como open source em http://sourceforge.net/projects/oshmiopensubstationhmi/. As telas começaram a ser instaladas no final de 2013 e completou-se a instalação na metade de 2015. Quanto ao abandono das cores para representar os níveis de tensão (que são informações estáticas), considero que foi necessário pois a utilização de muitas cores, especialmente as padronizadas nos unifilares que são muito destacadas via de encontro à filosofia das telas de alta performance. Não houve queixa dos operadores a esta decisão.

Grupo : GOP

Título : 1230 - COMPOSIÇÃO DE CENÁRIOS DE TREINAMENTO DE OPERADORES DO SISTEMA ELÉTRICO BASEADOS NO ESTUDO DE RELATÓRIOS DE OCORRÊNCIAS

Autor : MARIA DE FATIMA QUEIROZ VIEIRA Empresa :UFCG

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QUAIS AÇÕES MAIS EFETIVAS, VISANDO EVITAR A REINCIDÊNCIA DE ERROS HUMANOS?

A reincidência do erro pode ter várias causas. Se considerarmos a causa deficiências na formaäÛÈÈÜ\\˜YÜ‹ÝYÙ\\™K\\ÙHH™X\\™\\Ù[ yøÛÈț؛[XH]YHØØ\\Ú[Û›ÝHÈ\\œ›È\\ÜÛØÚXYÈ8\\ØÝ\\ÜøÛÈHz]ÙÜÈH™]™[¹øÛˈÈ\\ÛÈHÚ[][YÜ™\\È]YH™\\›Ù^˜[HÚ]XyýY\\ÈH\\œ›Ë\\ÜÛØÚXYÜÈ8È\\ØÝ\\ÜýY\\ÈÛÛHÜÈ[œÝ ]Ü™\\ÈÛØœ™HÝX\\ÈØ]\\Ø\\ÈH™]™[¹ýY\\ÈÙ[HÙ\\ˆYYY\\ÈYšXØ^™\\ˈ›È[ [ ÈÈ™Z[˜[Y[ ÈÛÛHÚ[][YÜ™\\ÈZ[™HØ\\™XÙHH[H[™Z˜[Y[ ÈXZ\\ÈÝZYYÜÛÈH[ÙÈHÙH›Û˜\\ˆXZ\\ÈYšXØ^‹

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

172

EXISTEM PROPOSTAS PARA QUE SEJA POSSIVEL DIMINUIR TAIS RISCOS? A TROCA DE TURNO SE MOSTRA PECULIAR QUANTO A OCORRENCIA DE ERROS. EXISTE CAUSA ESPECÍFICA?

A primeira parte desta questão já foi respondida. Quanto às causas do erro ao final do turno, podem ser explicados pelo cansaço acumulado e pela ansiedade para finalizar a tarefa o mais rapidamente possível.

FOI ANALISADO O COMPORTAMENTO DAS TAXAS DAS FALHAS NA OPERACAO COM A ENTRADA DE NOVAS INSTALAÇÕES?

Embora o método adotado na análise dos relatórios de Falha Humana pudesse acomodar esta análise, as falhas na operação de novas instalações não foram analisadas durante este trabalho.

DADO QUE A MAIORIA DOS ERROS OCORRE EM AÇÕES SIMPLES E PROGRAMADAS, ESTARIA CORRETO CONCLUIR QUE A AUTOMAÇÃO DESTA ACAO, MINIMIZARÁ OS ERROS (MAIORIA)?

Como já foi mencionado, a automação de atividades simples e programadas pode ser adotada, no formato de uma atividade guiada, desde que o operador mantenha o controle sobre o sistema. Ou seja, o operador pode ser guiado pelo sistema de automação na execução destas tarefas.

COMO TREINAR PARA BLOQUEAR ERROS NAS TAREFAS SIMPLES? O TRABALHO GEROU IDEIAS PARA EVITAR ERROS ALÉM DE RECOMENDACOES RECORRENTES DE TREINAMENTO?

A resposta a esta questão é abordada em outro estudo realizado pelo nosso grupo de pesquisa o qual propõe a revisão de aspectos do projeto da IHM de modo a manter o nível de atenção do operador, principalmente durante tarefas rotineiras e simples. Por exemplo, destacando visualmente os objetos que devem ser manipulados e guiando o operador ao longo das tarefas sem, no entanto comprometer sua autonomia; principio maior da relação entre o operador e sistema de automação.

QUAL A VISIBILIDADE DA EXTINÇÃO DA TROCA DE TURNO DE FORMA VERBAL, OU SEJA, AS TROCAS DE TURNO SEREM FEITAS SÓ POR MEIO DE REGISTRO DOS ACONTECIMENTOS DO TURNO ANTERIOR?

A troca de turno de forma documental (impessoal) elimina a oportunidade para a troca de informações relevantes entre os operadores, as quais não seriam registradas em detalhes nos relatórios de troca de turnos, ou devido a uma simplificação da redação ou devido à incerteza sobre sua relevância.

Grupo : GOP

Título : 402 - CONCENTRADOR DE DADOS SINCROFASORIAIS INTEGRADO A UM SISTEMA DE SUPERVISÃO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

Autor : RAUL BALBI SOLLERO Empresa :CEPEL

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OS APLICATIVOS DE ANÁLISE DE SEGURANÇA EM TEMPO REAL DO SAGE JÁ ESTÃO UTILIZANDO MEDIÇÃO HÍBRIDA. COMO?

A aplicação de sincrofasores nos aplicativos de análise de segurança em tempo real do Sage, especificamente o Estimador de Estados, está na seguinte situação: - Está prevista para fevereiro/2016 a operacionalização, no ONS (REGER), do recurso de referência angular única, via sincrofasores, para o Estimador, permitindo a coerência dos ângulos estimados em diferentes ilhas elétricas em caso de distúrbios de grandes proporções que separem o SIN. - A Estimação Híbrida propriamente dita (uso de medições sincrofasoriais para melhoria dos resultados do Estimador) integra o Road Map de desenvolvimento do SAGE (estudos teóricos já foram concluídos), mas no momento não é possível indicar a data precisa de sua distribuição

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A INTEGRAÇÃO COM O SAGE ATRAVÉS DE SOAP JÁ ESTÁ DISPONÍVEL? CASO NEGATIVO, HÁ PREVISÃO?

Esta integração está no ciclo final de desenvolvimento e já iniciamos testes em laboratório visando assegurar a estabilidade, performance e compatibilidade da integração. Há previsão de distribuição na próxima versão do SAGE, possivelmente em 2016.

COMO FOI TESTADO A QUALIDADE DA MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA?

Foi montada, no Cepel, uma infraestrutura para testes e validação da solução, capaz de receber e processar dados da Eletronorte, da CTEEP, da Cemig e de PMUs do laboratório de medição fasorial do Cepel. A partir daí foi possível tratar questões de interoperabilidade e avaliar aspectos da medição em si, tais como latência, estabilidade da comunicação e coerência dos sistemas de tempo.

OS BENEFÍCIOS DA MAIOR TAXA DE AMOSTRAGEM OBTIDA POR PMUS NO SAGE PODERIAM SER USADOS TAMBÉM NO SISTEMA SOL, UTILIZADO PARA TELECOMANDO DE DISJUNTORES EM RESTABELECIMENTOS DE LINHAS EM DISTÚRBIOS?

De certa forma, sim: uma vez que Furnas utiliza o Sage em suas subestações, aplicações sincrofasoriais locais poderiam rodar nestes sistemas e o resultado reportado aos centros regionais e de sistema de Furnas (SOL) para eventual apoio ao restabelecimento de linhas em distúrbio. Além dessas aplicações ativas no nível de subestação, cálculos de diferenças angulares observadas em corredores elétricos com extremos geograficamente distantes, poderiam ser configurados em um sistema SAGE instalado no nível hierárquico do COS, para também serem enviados aos sistemas SOL.

PARA OS AGENTES QUE NÃO UTILIZAM O SAGE, É POSSÍVEL UTILIZAR O ANAREDE PARA ESTIMAÇÃO DE ILHAMENTOS COM DADOS SINCROFASORIAIS OBTIDOS PELO AGENTE?

O Anarede é um programa para uso em estudos e planejamento (off-line) e, portanto, não dispõe de interfaces para receber dados sincrofasoriais.

Grupo : GOP

Título : 1256 - DESAFIOS PARA ESCOAMENTO DA ENERGIA DO COMPLEXO GERADOR DO MADEIRA NO HORIZONTE DO PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO DO SIN

Autor : ANTONIO FELIPE DA CUNHA DE AQUINO Empresa :ONS

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AS TURBINAS SÃO KAPLAN? SE SIM, NÃO SE PODE CONTROLAR O FLUXO DE ÓLEO E DIMINUIR A VELOCIDADE DAS LÂMINAS E DIMINUIR A VARIAÇÃO DE FREQUÊNCIA CITADA (0,15 HZ)?

As turbinas das usinas de Santo Antônio e Jirau pÛÈÈ\\È [›Ëˆ[H[HÚ\\Ý[XHÛÛ[ÈÈÛÛ\\^ÈXYZ\\˜KHÜ\\˜y6ò75¹ ɽ¹„ •´ É•±‡Ÿ ¼ …¼ M%8° •´ ÅÕ” •ÍÑ…Ì ÕÍ¥¹…Ì •ÍÓ ¼ ‘¥É•Ñ…µ•¹Ñ” ½¹• Ñ…‘…Ì …¼ Í¥ÍÑ•µ„ !Y°„ ½Í ¥±‡“o observada é caracterís§ca da falta de estabilização da frequência nesta área, levando à necessidade de ajuste nos reguladores de velocidade e nos controladores de frequência dos bipolos. A alteração do tipo de turbina, por projeto, afetaria a frequência e o amortecimento desta oscilação, mas ainda assim as ações de controle seriam necessárias, em funäÛÈH\\ÜXÚYšXÚYYH\\ÝHÚ\\Ý[XK

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A AQUISIÇÃO DE RÉPLICAS DOS CONTROLES DOS BIPOLOS 1 E 2 DO MADEIRA ASSOCIADAS A UM SISTEMA RTDS PARECEU, INICIALMENTE, UMA DECISÃO CUSTO X BENEFÍCIO QUESTIONÁVEL. VOCÊ PODERIA COMENTAR SOBRE A IMPORTÂNCIA ATUAL DESTE RECURSO PARA VIABILIZAR A IMPLANTAÇÃO EFETIVA E A COMPATIBILIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ENTRE FABRICANTES DIFERENTES?

Grupo : GOP

Título : 622 - EFICIENTIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E GERENCIAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES EMITIDAS NO PROCESSO DE ANÁLISE DE PERTURBAÇÕES. Autor : RODOLFO MOACIR SEABRA JUNIOR Empresa :ELETRONORTE

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TODA PERTURBAÇÃO GERA UM RAP? EM CASO NEGATIVO, QUAIS OS CRITÉRIOS PRINCIPAIS PARA ELABORAÇÃO DO RAP? EXEMPLO: CORTE DE CARGA, ATUAÇÃO INDEVIDA DE PROTEÇÃO, ETC.

Em geral, toda ocorrência que envolve um desligamento ou restrição operativa, não programados, gera um Relatório de Análise de Perturbação.

1 - A GESTÃO DAS RECOMENDAÇÕES, CONFORME APRESENTAÇÃO, É REALIZADA APENAS PARA O RAP INTERNO DA ELETRONORTE. COMO SÃO FEITAS AS GESTÕES DAS RECOMENDAÇÕES ORIUNDAS DOS RELATÓRIOS EXTERNOS, TAIS COMO RAP, RO, RSG DO ONS E RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO DA ANEEL?

O Módulo de Recomendações foi criado para gerenciar o processo de recomendações internas da Eletrobras Eletronorte. No entanto, não é fator impeditivo que recomendações externas, sejam cadastradas em nosso Sistema Informatizado e passem a seguir o mesmo fluxo de tratamento.

A INTENÇÃO DE INTERFACE COM O SER DO ONS SERIA ON-LINE? QUAL LINGUAGEM UTILIZADA?

Ainda não avaliamos as possibilidades de integração com o SGR do ONS. No entanto, temos um caso de sucesso de integração com outro sistema do ONS, o SGI. Nesse caso, foi desenvolvido na Eletrobras Eletronorte o Módulo de Intervenções do Info_Opr Web, responsável por cadastrar as solicitações de intervenções e convertê-las em um arquivo em lote, no formato xml, modelado de acordo com regra definida pelo ONS. O SGI, por sua vez, recebe as solicitações de intervenção por meio do upload desse arquivo xml.

O SISTEMA DE GESTÃO DAS RECOMENDAÇÕES É USADO PARA RELATÓRIOS DE ORIGEM DO ONS, OU É USADO PARA CONTROLE DE ANORMALIDADES DE FORMA GERAL?

O Módulo de Recomendações do Info_Opr Web é utilizado para gerenciar quaisquer recomendações, criadas pelos Centros de Operação da Eletrobras Eletronorte, com o intuito de solicitar ações às diversas equipes de manutenção, proteção e estudos, visando eliminar a reincidência de problemas que possam comprometer a disponibilidade do Sistema Elétrico.

COMO FOI A ACEITAÇÃO DO SISTEMA ENTRE AS GERÊNCIAS INTERNAS ENVOLVIDAS?

A aceitação foi positiva pelas gerências, uma vez que a eficientização da comunicação trouxe ganhos para todas as equipes. Porém, recebemos algumas reclamações referentes às cobranças diárias, enviadas por e-mails automáticos, para normalização das recomendações atrasadas. Essas reclamações foram resolvidas com treinamentos e acompanhamentos para utilização correta do sistema.

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175

AS EQUIPES UTILIZAM O SAP (MODULO PM-OS, NOTAS) PARA EXECUÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES? EM CASO POSITIVO, COMO OCORRE A ATUALIZAÇÃO DO STATUS? AUTOMÁTICO, ATRAVÉS DA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA COM SAP OU AS EQUIPES INSEREM AS INFORMAÇÕES NO SISTEMA E NO SAP?

Os sistemas SAP (Módulo PM) e Infor_Opr Web (Módulo de Recomendações) trabalham com conceitos diferentes. O primeiro gerencia os dados referentes às manutenções de equipamentos, enquanto o segundo gerencia os dados referentes à operação de Funções de Transmissão. Portanto, apesar destes dois conceitos estarem relacionados, não implica em redundância de dados a utilização simultânea dos dois sistemas. Mais especificamente, as notas podem servir de base para a criação de recomendações.

Grupo : GOP

Título : 1339 - INDICADORES DE QUALIDADE APLICADOS À PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS

Autor : LEANDRO ANDRADE NACIF Empresa :COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO SA

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EXPLICAR A RELACAO ENTRE O DELTA DO EAR E A AFLUENCIA NO COMPOSICAO DOS INDICES?

Para o cálculo é considerado que toda a afluência já está armazenada no reservatório. Desta maneira sempre haverá deplecionamento quando houver geração.

EM SITUAÇÕES EM QUE SE PREVÊ A POSSIBILIDADE GRANDE DE VERTIMENTO NO FUTURO PRÓXIMO, MUITAS VEZES É IMPORTANTE DESPACHAR AS UNIDADES GERADORAS COM GERAÇÃO ALTA (OU ATÉ NO MÁXIMO), MESMO QUE ISTO LEVE A MENORES VALORES DE EFICIÊNCIA DA TURBINA. OS INDICADORES PROPOSTOS PELOS AUTORES LEVAM EM CONSIDERAÇÃO ESSE ASPECTO?

Sim, o indicador de horizonte anual tem exatamente este objetivo. Caso em algum momento a geração seja maximizada afim de se evitar vertimentos, o mês que teve estes vertimentos minimizados ou evitados elevarão o indicador compensando a redução nos meses anteriores nos quais a geração foi maximizada.

OS AUTORES JÁ PENSARAM EM LEVAR EM CONSIDERAÇÃO, DE ALGUMA FORMA, OS VALORES DA ÁGUA (POR EXEMPLO, ACESSANDO A FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO DO DECOMP) NO CÁLCULO DOS INDICADORES?

Sim, porém, de acordo com a Fundação Nacional da Qualidade, os indicadores devem ser simples e independentes. Desta maneira, desistimos da ideia de incluir esta informação.

COMO É CONSIDERADA, NO CALCULO DO DELTA DE ENERGIA ARMAZENADA DOS INDICADORES, A DIFERENCA DE VOLUME ARMAZENADO, TENDO EM VISTA A VARIACAO DA PRODUTIVIDADE EM FUNCAO DESTE VOLUME DE MONTANTE?

Através da curva cota-volume.

O TRABALHO ANALISA OS DADOS VERIFICADOS DE GERACAO, E NAO OS DADOS PROGRAMADOS. HA ALGUM ESTUDO NO SENTIDO DE CONSIDERAR ESTAS DIFERENCAS, QUE MUITAS VEZES SAO RELEVANTES?

Sim, antes do cálculo o desvio é analisado e caso seja grande o indicador é desqualificado.

Grupo : GOP

Título : 844 - INOVAÇÃO E DESAFIOS: EXPERIÊNCIA DA ELETRONORTE NA OPERAÇÃO DO SISTEMA EM CORRENTE CONTÍNUA (HVDC) DO COMPLEXO DO MADEIRA

Autor : YGHOR PETERSON SOCORRO ALVES DA CUNHA Empresa :ELETROBRAS ELETRONORTE

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176

COMO SE COMPORTA A POTÊNCIA REATIVA NOS 2 SISTEMA CA/CC COMPARATIVAMENTE?

No Sistema HVDC a necessidade de potência reativa ocorre num patamar de aproximadamente 50% do valor de potência ativa transmitida, por exemplo, numa transmissão de 1000MW, a partir da SE Coletora Porto Velho até a SE Araraquara, o consumo será da ordem de 500MVAr. Do ponto de vista econômico, enquanto num Sistema corrente alternada seriam utilizados diversos equipamentos de controle de reativo, como capacitores e reatores, ou até equipamentos FACTS como compensadores síncronos e estáticos ao longo dos 2.375 km desta linha de transmissão, para o Sistema de transmissão em alta tensão em corrente contínua (HVDC) o qual foi utilizado, todo o reativo foi fornecido pelos filtros de harmônicos instalados nos terminais. Logo, para atender a necessidade de transmissão de grandes blocos de energia em longas distâncias o Sistema HVDC se mostra mais viável economicamente do que o tradicional Sistema CA.

NA OPERAÇÃO COM RETORNO METÁLICO E COM O ELETRODO DE TERRA INDISPONÍVEL E UTILIZANDO TERRA DA SUBESTAÇÃO, HÁ INTERFERÊNCIA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS?

Recentemente, foram noticiadas algumas situações inesperadas como o roubo de cabos do Eletrodo de terra no terminal de Araraquara e uma análise mais detalhada quanto às condições de operação neste modo degradado foram avaliadas. No Sistema HVDC, ressalta-se que a utilização do terra local da subestação Araraquara II, por meio dos disjuntores NBGS (Neutral Bus Ground Switch) não é considerada um modo de operação, e sim uma característica de projeto do fabricante (ABB) que atua como uma proteção do sistema, fornecendo de forma automática uma referência de terra e permitindo que mesmo com a indisponibilidade do Eletrodo de Terra não ocorra a interrupção da transmissão, tanto na operação no Modo Bipolar quanto no Modo Monopolar com Retorno Metálico. Caso o sistema esteja operando em modo Monopolar com Retorno Metálico utilizando o terra da subestação (NBGS) e neste momento ocorra algum desligamento da linha de retorno, haverá como consequência num período transitório a operação em modo Monopolar com Retorno pela terra e após um tempo de 200 a 500ms a abertura do disjuntor NBGS. Após a realização de simulações neste que seria o pior caso, com transmissão da potência nominal (1.575 MW) não foram verificados valores significativos de tensões num nível que provocasse interferência nos equipamentos eletrônicos da subestação ou risco para as pessoas (Tensão de Passo).

Grupo : GOP

Título : 435 - INTEGRAÇÃO DE UMA FERRAMENTA VSA/DSA AO EMS SAGE

Autor : BRENNO DELORME GUHLE Empresa :UFRJ

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177

COMO É FEITA A SOLUÇÃO DE CONTINGENCIAS PARA SEREM PROCESSADAS NO MODELO DINAMICO? QUAL O TEMPO DE PROCESSAMENTO? EXPLICAR MELHOR O USO DE DADOS SINCROFASORIAIS INTEGRADAS AO SISTEMA SAGE. OS APLICATIVOS DE ANALISE SE SEGURANCA DO SAGE JA ESTAO RODANDO OU USANDO MEDICAO HIBRIDA?

Com relação as contingências a serem processadas, o operador poderá configurar a partir das telas do SAGE a lista com as contingências processadas no modelo dinâmico. Inclusive é possível informar a impedância de curto, duração do curto, distância do curto em relação à estação. O tempo de procesamento será em função do número de núcleos de processamentos disponíveis. O uso de sincrofasores integrado ao SAGE foi abordado na apresentação GOP06 na qual foi exposta uma solução inovadora de um concentrador de dados integrada a um sistema de supervisão e controle e gerenciamento de sistema de potência. Essa disponibilidade da medição fasorial no SAGE possibilita uma melhor qualidade da solução de Estimação de Estado (será baseada na estimação hibrida). Desta forma todas as funções de análises de segurança serão beneficiadas com esta qualidade da solução do fluxo de potência.

Grupo : GOP

Título : 1063 - NOVAS INVESTIGAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DA MARGEM DE ESTABILIDADE DE TENSÃO NA ÁREA TRAMOESTE USANDO DADOS REAIS DE SINCROFASORES

Autor : BERNARD CARVALHO BERNARDES Empresa :UFPA

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OS DADOS DOS PMUS JÁ ESTAO INTEGRADOS AO SISTEMA SUPERVISAO CONTROLE DA ELN? SAGE? CASO AFIRMATIVO COMO ESTÁ SENDO O USO PELO OPERADOR?

Os dados dos PMUs ainda não estão integrados ao Sistema de Supervisão e Controle da ELN.

Grupo : GOP

Título : 1246 - REDUÇÃO DA VOLATILIDADE DO CMO E DAS DECISÕES OPERATIVAS CONSIDERANDO INDEPENDÊNCIA TEMPORAL NO CÁLCULO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO

Autor : ALBERTO SERGIO KLIGERMAN Empresa :ONS

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OS AUTORES CENTRARAM A COMPARAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA EM RELAÇÃO À TRADICIONAL (USO DO MODELO PAR-P PARA GERAÇÃO DOS CENÁRIOS BACKARD) COM BASE NA REDUÇÃO DA VOLATILIDADE. DADO QUE O MODELO PAR-P É MAIS EFICIENTE PARA GERAÇÃO DE CENÁRIOS COM SECAS PROLONGADAS COMO A DO PERÍODO 1952-1956, OS AUTORES COMPARARAM OS RISCOS OBTIDOS EM AMBOS AS METODOLOGIAS (TRADICIONAL E PREVISTA)?

Sim, os riscos são iguais por construção: para uso desta metodologia, os parâmetros do critério de aversão a risco (CVaR) foram alterados de forma que os riscos e profundidades de déficit fossem igualados aos resultados com uso do PAR-p para o cálculo da política de operação.

Grupo : GOP

Título : 376 - SISTEMA DE ANÁLISE DE INDISPONIBILIDADES PROGRAMADAS E INTEMPESTIVAS DAS UNIDADES GERADORAS DAS USINAS HIDRELÉTRICAS TUCURUÍ, SAMUEL E CURUÁ-UNA

Autor : HERBETH MORAIS COSTA Empresa :ELETRONORTE

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QUEM EXECUTA A CORRECAO DOS DADOS NO REGISTRO INTERNO DA ELETRONORTE? OTR OU POS-OPERACAO? A POS OPERACAO DO ONS FAZ REGISTROS DE RESTRICAO DE POTENCIA DAS UGS SEM COMUNICAR O AGENTE. ESTE EVENTO APOS OBSERVADO NO SAMUG SERA QUESTIONADO JUNTO AO ONS OU SERÁ ACATADO E REGISTRADO NO SISTEMA DA ELETRONORTE?

Os dados internos da Eletronorte são corrigidos pela Pós Operação e em algumas ocasiões pelo próprio Tempo Real. As restrições de potência cadastradas pelo ONS são questionadas pela pós operação das instalações da Eletronorte e repassada para um órgão interno da Sede da empresa que unifica as contestações e as repassa para o ONS. Caso o ONS não aceite os argumentos então as restrições são registradas pela Eletronorte.

Grupo : GOP

Título : 513 - SISTEMA DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES DE TROCAS DE TURNO DOS CENTROS DE OPERAÇÃO DA CTEEP

Autor : ANTONIO CARLOS ARIAS ZELLER Empresa :CTEEP

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QUANTO TEMPO DURA A PASSAGEM DE TURNO? HOUVE REDUÇÃO DESTE TEMPO COM O GITT?

Cada troca de turno demora aproximadamente 15 minutos, sendo que esta atividade requer especial atenção dos colaboradores envolvidos. Assim sendo, é recomendado aos Operadores envolvidos na troca de turno que tal atividade deva ser esmerada na sua qualidade e quando necessário um tempo maior do que o previsto, assim deverão fazê-lo. Portanto, não é requerido uma diminuição do tempo despedido nas trocas de turnos.

HÁ NECESSIDADE DA PERMANÊNCIA DO OPERADOR QUE ESTÁ SAINDO DO TURNO, DURANTE A TROCA DO TURNO? QUAL O TEMPO PARA TROCA? PARABÉNS PELO TRABALHO.

Considerando que a troca de turno é realizada pelo próprio colaborador com auxilio da ferramenta GITT, a presença deste colaborador é fundamental para a boa troca de turno. Cada troca de turno leva em média 15 minutos, dependendo da complexidade das informações existentes.

EXISTEM EXEMPLOS DE AUDITORIAS REALIZADAS NA OPERAÇÃO DA CTEEP, EM QUE O SISTEMA PARA TROCA DE TURNO TENHA SIDO UTILIZADO?

Desde a implantação do GITT em fev/2014, tivemos 4 auditorias do SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade), sendo que nestas oportunidades, não foi requisitado pelo auditor tal verificação. Apesar da não utilização formal do GITT nas auditorias no processo de Operação do Sistema, os recursos disponibilizados através de relatório (tais como: log de eventos , histórico de login/logoff e usuários ativos) têm sido utilizados com frequência para a análise do desempenho da operação.

Grupo : GOP

Título : 29 - TREINAMENTO DE PROCEDIMENTOS OPERATIVOS ATRAVÉS DE SIMULADOR DIGITAL DE SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DA ITAIPU BINACIONAL

Autor : HENRIQUE GOMES RIBEIRO Empresa :ITAIPU

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QUAL O SIMULADOR UTILIZADO NOS TREINAMENTOS? NMR3 da ABB. É o antigo Ranger.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

179

QUAL A META DE SIMULAÇÕES POR OPERADOR NO PERÍODO DE UM ANO? PARABÉNS PELA APRESENTAÇÃO.

Para cada Operador, estão previstas por ano 4 sessões de treinamento, em média. Cada sessão dura de 3 a 4 horas no simulador. Nesta, são aplicados vários exercícios oriundos de perturbações registradas no histórico de Itaipu, e também de Supervisão (Cenário no qual não houve o trip, porém o defeito alarmado, precisa de várias manobras, com objetivo de eliminar ou reduzir as consequências de um desligamento indesejado).

QUAL TEMPO MÉDIO (HORAS OU MESES) LEVA PARA TREINAR UM OPERADOR NO SIMULADOR.

Por ano, são oferecidas 16 horas de treinamento no simulador para cada Operador. Estas horas são distribuídas em 4 sessões durante o ano. Estas 16 horas estão disponíveis para os Supervisores e Operadores experientes; com objetivo de revisão dos conhecimentos previstos nas Instruções de Operação e funcionamento de equipamentos. Para os Operadores recém contratados, os treinamentos são realizados com aproximadamente 500 horas (sessões teóricas e práticas em equipamentos). Neste período inicial, a quantidade de horas no simulador da Itaipu é de 4 horas.

POR FAVOR, DESCONSIDERAR ESTA PERGUNTA. É PARA OUTRO IT.

ok.

Grupo : GOP

Título : 874 - UM MODELO LINEAR INTEIRO MISTO PARA A ALOCAÇÃO DE UNIDADES TÉRMICAS NA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS HIDROTÉRMICOS

Autor : CARLOS HENRIQUE MEDEIROS DE SABÓIA Empresa :CEPEL

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O SEU PROBLEMA É APENAS TERMICO AO INTEGRAR OS PARQUES TERMICOS E HIDRELETRICOS, AINDA SERA VANTAGEM USAR UNIT COMMITMENT TERMICO?

Depende dos custos de acionamento e desligamento das unidades térmicas e das curvas colinas das unidades hidrelétricas. Se em uma dada usina as unidades forem muito similares então não existiriam ganhos em tratá-las de forma individual sendo melhor considerar o agregado, ou seja, apenas a geração total da usina. No entanto, se existirem grandes diferenças nas unidades então o tratamento do comissionamento destas pode ser significativo, principalmente se a modelagem AC da rede elétrica também estiver sendo considerada.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

180

COMO OS AUTORES AVALIAM OS POSSÍVEIS TEMPOS COMPUTACIONAIS DA METODOLOGIA, AO SE INCORPORAR AS RESTRIÇÕES REFERENTES ÀS USINAS HIDROELÉTRICAS?

O artigo apresentado refere-se a um caso teste do IEEE com 118 barras, em um sistema puramente térmico. Ao se considerar o sistema elétrico brasileiro em sua totalidade, considerando o problema de comissionamento das unidades térmicas e hidroelétricas (com a representação detalhada da função de produção das unidades), modelagem DC de todo sistema elétrico brasileiro, em 24 horas e com incertezas na demanda líquida de energia, provavelmente o tempo de processamento será superior a 1 dia. Como estamos realizando a programação da operação para as próximas 24 horas, então o tempo aceitável seria no máximo de algumas poucas horas, sendo assim será necessário a aplicação de uma metodologia de decomposição em programação inteira (algoritmo branch-and-price) para tratar problemas de grandes dimensões e, ao mesmo tempo, obter uma boa solução viável em um curto espaço de tempo.

AO SE CONSIDERAR A MODELAGEM AC, COMO OS AUTORES AVALIAM COMPARATIVAMENTE AS ESTRATÉGIAS DE RELAXAÇÃO LAGRANGEANA E PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA?

A modelagem AC do sistema elétrico brasileiro introduz na modelagem matemática do problema de programação da operação, não-convexidades muito mais complexas do que aquelas introduzidas pelo tratamento do comissionamento das unidades de geração. A dualização de tais restrições através de uma abordagem por relaxação lagrangeana torna a função objetivo não-convexa, impossibilitando o cálculo de um limite inferior ótimo. No entanto, com um algoritmo de decomposição primal, como Danztig-Wolfe, este conjunto de restrições poderia ser tratado separadamente do problema fornecendo soluções (colunas) viáveis ao longo do processo iterativo. De qualquer forma, o interesse aqui seria apenas encontrar uma boa solução viável do ponto de vista da engenharia e não o ótimo global.

Grupo : GOP

Título : 1191 - UMA TÉCNICA INOVADORA PARA GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE MANOBRAS COMPLEXAS

Autor : RENATO ALMEIDA DE FREITAS Empresa :SMARTIKS

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QUANDO DE UMA EMISSÃO DE MOP (MENSAGEM OPERATIVA) COM VIGENCIA IMEDIATA, COMO É INSERIDO NO SISRTM, TAIS PROCEDIMENTOS? SE HOUVER FALHA NAS MEDIDAS OU CONGELAMENTO, HÁ AVISO DE IMPEDIMENTO? EXISTE POLÍTICA DE AVERIGUAÇAO SE TAIS PROCEDIMENTOS ESTAO ATUALIZADOS?

As manobras geradas pelo sistema utilizam apenas conceitos elétricos. Instruções administrativas não são consideradas.

O SOFTWARE VERIFICA SE O EQUIPAMENTO POSSUI TAGS IMPEDITIVOS? SE SIM, COMO NÃO É FEITO? ATRAVÉS DO LOG?

As tags de impedimento não são recuperadas automaticamente do SCADA. Elas são informadas manualmente pelo usuário do sistema.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

181

COMO A PLATAFORMA SMART FAZ O ACESSO AO MODELO DE REDE E AO ESTADO TOPOLOGICO DO SISTEMA? TRATA-SE DE UM APLICATIVO INTEGRADO AO SAGE/EMS?

O sistema acessa o Smart Alarms, que conhece a topologia da rede. O Smart acessa a base de tempo real do SAGE para recuperar o estado dos equipamentos e a topologia da rede.

EM QUE MOMENTO DA INTERVENÇÃO É GERADO O ROTEIRO DE MANOBRAS? SE HOUVER ALTERACAO DA TOPOLOGIA É GERADO NOVO ROTEIRO EM TEMPO REAL?

A manobra é gerada pelo operador antes da sua execução. Ela é exportada para o SisRTM, onde precisa ser aprovada e operacionalizada. A topologia é atualizada diariamente de forma automática.

VOCÊS VERIFICAM MANOBRAS EM SECCIONADORAS EM CAMPO? SE POSITIVO, COMO FICA ESTA ETAPA NA GERACAO AUTOMATICA?

Não. O sistema não executa as manobras, apenas gera as ações das manobras para que sejam executadas pelos operadores.

COMO SERIA A CONFIGURACAO NUM PROCESSO DE RECOMPOSICAO FLUENTE? CITAR UM EXEMPLO PRATICO.

As manobras geradas só são aplicadas para os equipamentos de uma única subestação, dessa forma, o sistema não pode ser aplicado para uma recomposição fluente.

Grupo : GOP

Título : 431 - USO COMBINADO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS E LÓGICA FUZZY NA PREVISÃO DE CARGA PARA A PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO

Autor : JOSÉ FRANCISCO MOREIRA PESSANHA Empresa :CEPEL

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FOI APRESENTADA UMA SÉRIE DE GRÁFICOS COMPARANDO PREVISOES DE CARGA PARA FERIADOS. COMO O MODELO SE COMPORTOU PARA DIAS TIPICOS, EM COMPARACAO COM A PREVISAO BASEADA NA REPETICAO DA CARGA DA SEMANA ANTERIOR (DE MODO GERAL)?

Nos dias típicos, precedidos de dias típicos na semana anterior, o previsor ingênuo (curva da semana anterior) apresentou bons resultados e em, alguns casos até previsões melhores que o previsor proposto, Porém, na maioria dos diss típicos, o previsor proposto apresentou desempenho superior.

QUAL FOI O ALGORITMO DE TREINAMENTO USADO? QUANTO FOI O NÚMERO DE CAMADAS INTERMEDIÁRIAS, E O NUMERO DE NEURÔNIOS EM CADA CAMADA? E O NÚMERO DE ENTRADAS DA REDE NEURAL PCM?

A metodologia proposta foi implementada em ambiente R (https://www.r-project.org/). A metodologia emprega dois tipos de redes neurais: redes MLP e rede SOM. Na rede MLP o treinamento foi realizado pelo método backpropagation, enquanto na rede SOM foi utilizado um algoritmo de treinamento não supervisionado. Após vários testes, a melhor rede MLP tem três camadas, com 7 neurônios na camada escondida, um neurônio na camada de saída e um grande número de neurônios na camada de entrada que recebem os dados temperatura diária prevista, valores passados da demanda média, características dos dias como feriados e horário de verão. Já a rede SOM obtida tem 25 (mapa 5x5) neurônios que recebem os perfis padronizados de carga

Grupo : GOP

Título : 71 - UTILIZAÇÃO DE IEC 61850 SAMPLE VALUES E SINCROFASORES PARA LOCALIZAÇÃO DE FALTAS EM TEMPO REAL

Autor : PAULO LIMA Empresa :SEL

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COMO FOI TESTADO A QUALIDADE DA MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA?

Verificamos se as defasagens e queda de tensão correspondiam ao esperado para o fluxo de potência considerado.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

182

QUAL A INFLUÊNCIA DOS ERROS DOS TIS NA EXATIDÃO DA LOCALIZAÇÃO DE FALTAS COM SINCROFASORES?

A exatidão da localização de faltas com sincrofasores será diretamente afetada pelos erros dos TIs, uma vez que utiliza os fasores de corrente no cálculo da localização de falta.

QUAIS SÃO OS EQUIPAMENTOS SEL QUE PERMITEM A IMPLANTAÇÃO DO ALGORITMO MENCIONADO E SE JÁ FORAM FEITOS TESTES COM TCS ÓPTICOS E TPS ÓTICOS?

O algoritmo mencionado pode ser implementado nos relés da família 4XX, no SEL-3530 (RTAC), no SEL-3373 (PDC Hardware) e no software SEL-5073 (PDC Software). Além dos equipamentos e softwares mencionados, o SEL-5045 (TEAM) pode realizar a localização offline, porém não utiliza sincrofasores, mas sim as oscilografias dos relés. Não foram realizados testes com TCs ópticos e TPs ópticos.

Grupo : GOP

Título : 120 - UTILIZAÇÃO DE MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA NO MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DA UHE-ITAIPU 60HZ

Autor : ANDRÉ PAGANI TOCHETTO Empresa :ITAIPU

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COMO FOI TESTADO A QUALIDADE DA MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA?

Não foram realizados testes específicos para avaliar o desempenho da PMU com relação à norma C37.118 já que o foco do trabalho era a utilização das medidas. No entanto, durante os testes no ambiente simulado, o RTDS foi utilizado para avaliar as medidas fasoriais em regime permanente. Posteriormente, com a utilização das medições fasoriais reais, foi observado que os erros na cadeia de medição (TCs e TPs) afetam bastante a medição fasorial e consequentemente o cálculo da impedância e o desempenho da aplicação proposta. Portando, há a necessidade de avaliar melhor a influência da qualidade da medição fasorial nas aplicações.

SE PENSOU EM PROPOR A ALTERAÇÃO DO SEP INSTALADO CONFORME ANÁLISE REALIZADA?

O SEP associado ao sistema de transmissão de 765kV e à Itaipu 60Hz possui varias ações, denominadas lógicas, que atuam não só com o objetivo de manter a estabilidade do sistema, mas também para evitar sobrecarga em equipamentos e afundamentos de tensão. Adicionalmente, o SEP atual, implantado através de CLP, está em fim de vida útil, com impossibilidade de alterar as lógicas existes ou implantar novas lógicas. Desta forma, algumas vezes são definidas referências mais restritivas para o SEP de modo a garantir a sua atuação nas piores condições do sistema, o que acaba por resultar na sua atuação desnecessária quando em condições mais favoráveis. Está prevista uma atualização tecnológica do SEP, momento no qual também será realizada uma revisão completa de todas as lógicas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

183

Grupo : GDS

Título : 907 - ANÁLISE APRIMORADA DE SOBRETENSÕES NÃO AMORTECIDAS APLICADA À ENERGIZAÇÃO DO AUTOTRANSFORMADOR 230/138/13,8 KV – 150 MVA DA SE JORGE TEIXEIRA

Autor : LEONARDO MARQUES NUNES DE MATTOS Empresa :PE

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FOI CONSIDERADO OUTRO MODELO DE REPRESENTAÇÃO DOS TRAFOS, COMO HISTERESE?

Não. A histerese não foi considerada na modelagem, sendo o transformador e o autotransformador envolvidos na simulação representados pelo modelo "saturable transformer" do ATP.

HOUVE ALGUMA COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS CALCULADOS E MEDIDOS? FOI OBSERVADO A SATURAÇÃO DO TRAFO EM OPERAÇÃO?

Não houve comparação, pois a configuração estudada é futura. Entretanto, os autores têm interesse em realizar a medição das correntes e tensões, em campo, quando a topologia simulada for posta em operação. Entende-se que a segunda pergunta desta questão trata da saturação do transformador elevador da UTE Mauá III, o qual já estava em operação quando da energização do autotransformador da SE J. Teixeira pelo lado de 230 kV. Sim, entendemos que o TF em questão foi saturado, tanto pelas sobretensões pelas quais ele foi submetido quanto pelo conteúdo harmônico das correntes em seus terminais. Ressaltamos que essa análise encontra-se detalhada no IT.

A MOTIVAÇÃO DO ESTUDO FOI UMA OSCILAÇÃO SUB SÍNCRONA, MAS ISSO NÃO APARECEU NO FREQUENCY SCAN. FOI CONSIDERADA HISTERESE? TIPO ROTINA HEVIA?

Nós autores não entendemos como subsíncronas as oscilações apresentadas no IT. As oscilações proeminentes encontradas são superiores à frequência fundamental, resultantes de tensões harmônicas supersíncronas. Tais tensões são ocasionadas pela excitação de regiões de ressonância na malha elétrica nas sequência zero e positiva/negativa, entre as ordens harmônicas 22 e 23 e 10 e 12, respectivamente. A excitação das regiões de ressonância é causada pelas correntes harmônicas injetadas na malha elétrica, por ambas as unidades transformadoras presentes na simulação. A histerese não foi considerada na modelagem, sendo o transformador e o autotransformador envolvidos na simulação representados pelo modelo "saturable transformer" do ATP.

Grupo : GDS

Título : 20 - ANÁLISE DE DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO FRENTE A DIFERENTES NÍVEIS ISOCERÂUNICOS. ESTUDO DE CASO PARA AS LINHAS DE TRANSMISSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DO MATO GROSSO

Autor : DIRCEU DE ALMEIDA Empresa :ELETRONORTE

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

184

É BASTANTE CLARO QUE O DESEMPENHO DAS LINHAS QUE COMPARTILHAM A FAIXA É CORRELACIONADO, E A LT CENTRAL É MAIS BKINDADA.DESTA FORMA, A LINHA DE 230 KV MAIS EXTENSA É A MAIS EXPOSTA. COMO JÁ SE TORNARAM TODAS ESTAS AÇÕES, PARECE EVIDENTE QUE É NECESSÁRIA A INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS DE LINHA. JÁ SE ESTUDA ISSO? É CLARO QUE CONTESTAR O INDICADOR NÃO SOLUCIONA A QUESTÃO DA INDISPONIBILIDADE DA LT, QUE É O QUE DE FATO IMPORTA PARA O ONS.

Bastante pertinente a pergunta entretanto, os gastos excessivos para manter um desempenho superior ao que seria esperado ou deveria ser adotado implica em receitas maiores que - na minha opinião - não serão viabilizadas pela união.

PODERIA DAR MAIS INFORMAÇÕES A RESPEITO DA RESISTIVIDADE DO SOLO E CONFIGURAÇ~ES DE ATERRAMENTO DA LINHA EM ESTUDO?

Não disponho destas informações. Tenho apenas os valores das resistências de pé de torre após realizadas as correções recomendadas em trabalho realizado por especialista na área (acredito que tenha sido o João Silvério). Entretanto, isto não inviabiliza as conclusões do trabalho que mostram claramente, que o indicador de desempenho frente as descargas atmosféricas em locais de elevado nível isocerâunico deveria ser flexibilizado para as LTs de 230 kV (sugestão: 4 desligamentos por 100 km por ano) ou então, se garantir que a resistência de pé de torre se situe em torno de 15 Ohms (coisa que pode não se viabilizar na prática).

É SABIDO QUE A REGIÃO CENTRO-OESTE APRESENTA RESISTIVIDADES DO SOLO MUITO ALTAS. OS VALORES DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO DE TORRES ABAIXO DE 30 OHMS PARECEM MUITO BAIXOS PARA AS RESISTIVIDADES TÍPICAS DA REGIÃO COMO FORAM OBTIDAS ESTAS RESISTENCIAS E COMO FORAM MEDIDAS?

Acredito, que os valores se apresentaram muito baixos devido ao grande trabalho para recuperar as resistências de pé de torre porém, não posso descartar medições erradas. Entretanto, isto não inviabiliza as conclusões do trabalho que mostram claramente, que o indicador de desempenho frente as descargas atmosféricas em locais de elevado nível isocerâunico deveria ser flexibilizado para as LTs de 230 kV (sugestão: 4 desligamentos por 100 km por ano).

Grupo : GDS

Título : 386 - ANÁLISE DOS IMPACTOS TÉCNICOS CAUSADOS PELO AUMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS NA OPERAÇÃO DAS REDES ELÉTRICAS

Autor : RICARDO TORQUATO BORGES Empresa :UNICAMP

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ANALISANDO OS PONTOS DE RECARGA DOS VE, PARA QUE OS IMPACTOS TÉCNICOS NÃO SEJAM TÃO ELEVADOS, NÃO PENSARAM EM CERTAS POSSIBILIDADES DE PONTOS DE RECARGA COM PAINÉIS SOLARES E BANCOS DE BATERIA?

Esta possibilidade ainda não foi avaliada. Entretanto, uma das etapas futuras do projeto de P.

O IT REFERE-SE A UMA CARGA COM FATOR DE POTENCIA UNITARIO. FORAM IGNORADOS OS HARMONICOS PARA TA HIPOTESE? PERDAS = ZI²

Os estudos apresentados neste artigo contemplam apenas a frequência fundamental (60 Hz) e, portanto, os harmônicos são desconsiderados. Com relação às perdas, são discutidas tanto perdas ativas quanto reativas, visto que o objetivo deste artigo é caracterizar de forma detalhada os diversos impactos do veículo elétrico. Nota-se, entretanto, que apenas as perdas elétricas ativas são monitoradas pela ANEEL.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

185

QUAL A ESPECIFICAÇÃO DAS BATERIAS? QUAL A SUA CAPACIDADE EM AH?

Neste artigo, as baterias não são modeladas de forma detalhada. Os estudos são realizados modelando-se os veículos elétricos como uma carga adicional constante, com consumo de potência de 1,5 kW (carregadores monofásicos) ou 3,5 kW (carregadores bifásicos). Isto, pois o objetivo do artigo é apenas identificar o impacto de uma carga adicional (veículo elétrico) na operação da rede. Não são modeladas a dinâmica e tempo de carregamento e, portanto, não é necessário modelar a bateria de forma detalhada. O estudo detalhado, incluindo especificação e modelo de baterias, está previsto na continuação do projeto de P.

Grupo : GDS

Título : 322 - ANÁLISES CRÍTICA E REFLEXIVA DE MODELOS DE PARA-RAIOS PARA MELHORIA DE DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO FRENTE A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Autor : MARCO AURELIO DE OLIVEIRA SCHROEDER Empresa :UFSJ

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AS SOBRETENSÕES MODELADAS PARECEM MUITO SEVERAS PARA O CASO COM PARARAIOS E DE RESISTENCIA DE ATERRAMENTO MAIS SEVEROS. A INFLUENCIA DA APLICAÇÃO DO MODELO PINCETI NÃO PODE SER RESPONSÁVEL POR ESTE RESULTADO. PODEM OS AUTORES DISCORRER UM POUCO SOBRE ESTES NÚMEROS? UM PARA-RAIOS DESTE TIPO NÃO PASSA DE 320 KV DE TENSÃO RESIDUAL.

Os autores concordam com o profissional que fez a pergunta. As sobretensões são severas porque os casos simulados contemplam, também, solos com altos valores de resistividade, quais sejam, próximos de 10.000 ohms.m. Assim sendo, os valores de impedância impulsiva são também elevados. Há que se considerar também a relação entre o tempo de frente do sinal que representa a forma de onda de corrente associada à descarga atmosférica e o dobro do tempo de trânsito das correntes e tensões ao longo da torre. Ou seja, de um modo geral, as sobretensões não dependem somente da impedância impulsiva do aterramento. Dependem, também, da geometria do sistema de transmissão (alturas das torres, cabos fase, cabos para-raios, comprimento do vão médio etc.). Além dos fatos citados, deve-se ser considerado o modelo do para-raios. Neste sentido, os autores concordam mais uma vez com quem fez a pergunta: o modelo de Pinceti acarreta em níveis "super conservadores" de sobretensões atmosféricas na cadeia de isoladores.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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DOS MODELOS APRESENTADOS DE PARA RAIOS, QUAL O RECOMENDADO PELOS AUTORES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DE LINHAS FRENTE A DESCARGAS ATMOSFERICAS? JUSTIFICAR.

Uma primeira resposta, assumindo uma postura conservadora, seria o modelo de Pinceti. Contudo, não nos parece uma postura adequada, uma vez que as sobretensões atmosféricas decorrentes da modelagem do para-raios mediante Picenti são muito superiores. Neste sentido, os autores consideram o modelo mais fisicamente consistente, para modelagem de para-raios de linhas de transmissão, aquele proposto pelo IEEE. As justificativas são as seguintes: dentre os modelos existentes na literatura o do IEEE considera o comportamento dinâmico do para-raios (dependente da frequência) de forma mais completa, por meio de representações de efeitos indutivos e capacitivos que contemplam o efeito eletromagnético (campos elétrico e magnético) estabelecidos no para-raios quando da ocorrência de fenômenos transitórios.

QUAL FOI A FREQUENCIA DA FONTE DE CORRENTE INJETADA NA TORRE?

A onda de corrente injetada na torre, que modela uma descarga atmosférica direta no topo da torre, é representa por uma dupla rampa, com tempo de frente de 1 us e tempo de cauda igual a 50 us. Esta forma de onda é, inclusiva, recomendada pelo IEEE para estudos desta natureza. Se for aplicada uma transformada de Fourier neste sinal, a frequência característica é da ordem de 1 MHz.

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Título : 1372 - AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DAS TENSÕES PRÉ-EXISTENTES NA REDE SOBRE AS MEDIÇÕES DE CORRENTES HARMÔNICAS EM AEROGERADORES E A APLICAÇÃO DE PROBABILIDADES ÀS CORRENTES

Autor : MIGUEL PIRES DE CARLI Empresa :Eletrosul

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FACE AOS DIVERSOS DESAFIOS PARA A INTERCONEXÃO DE EÓLICAS COMO DISPOR DE UM PROCEDIMENTO ÚNICO PARA MITIGAR OS PROBLEMAS PARA A CONCESSIONÁRIA E O ACESSANTE?

Bastaria que fosse aplicada uma metodologia de cálculo das distorções mais realista, que não colocasse sobre os acessantes a responsabilidade da resolução de problemas que não são causados por eles. Por exemplo com o estabelecimento de um critério mais flexível para diagnostico das distorções provocadas pelos parque e outro critério para o projeto de filtros. Com isso, bastaria aplicar o que está posto nos procedimentos de rede atualmente, que diz que quando for verificada a violação dos limites globais inferiores ou superiores em uma determinada barra deve se realizar a avaliação das responsabilidade daquela violação e solicitar ao responsável a resolução.

NO SEU ENTENDIMENTO TÉCNICO COMO A METODOLOGIA ONS PODERIA CONVERGIR COM OS VALORES MEDIDOS?

Para que os valores de distorções obtidos nos estudos apresentem maior coerência com os valores medidos em regime normal e em contingencia seria necessário modelar a impedância da rede com um lugar geométrico do tipo polígono de n lados incluindo somente as impedâncias da própria ordem em análise ou avaliar as distorções diretamente nas impedâncias.

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Título : 798 - AVALIAÇÃO DE CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS NAS INSTALAÇÕES DA CTEEP PARA O ATENDIMENTO DA RESOLUÇÃO NORMATIVA 0398/2010 DA ANEEL

Autor : ANTONIO CARLOS PASSOS SARTIN Empresa :CTEEP

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CONSIDERANDO A QUANTIDADE ENORME DE TRABALHO (HOMEM HORA) E CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS? COMO FOI TRATADA A ALOCAÇÃO DESTES CUSTOS NA CTEEP? COMO A ANEEL TRATOU ESTE ASSUNTO?

Os custos de MO e MAT internos, bem como Contratação de Recurso Externo foi absorvidos pela CTEEP como gatos.

O AUTOR COMENTOU DA DIFICULDADE DE FORNECER OS DADOS PARA A ANEEL. VOCÊ TEM SOFRIDO DIFICULDADES NO ACESSO AO DUTO? QUAL A PERIODICIDADE DE ATUALIZAÇÃO DOS DADOS ESTÁ SENDO ADOTADA?

Não tem ocorrido atualização dos dados já fornecidos. Conforme já manifestado pelos Agentes, a plataforma existente exige sempre o recarregamento de 100% da base por menor que seja a informação a ser acrescida. Em outra oportunidade a ANEEL já sinalizou que busca alternativas internas à Agência para melhoria do sistema.

O AUTOR COMENTOU QUE OPTOU PELA MEDIÇÃO. QUAL O INCONVENIENTE DA REALIZAÇÃO DOS CÁCULOS? HOUVE IMPRECISÃO ENTRE O CÁLCULO E O MEDIDO OU SE DEVEU APENAS PELA DIFERENÇAS DE POTÊNCIAS (CÁLCULO COM MÁXIMA POTÊNCIA PREVISTA PARA A INSTALAÇÃO E MEDIÇÃO COM ESTADO ATUAL)?

A opção pelo calculo foi feita desde o início para SEs em razão da complexidade envolvida no cálculo, caso se quisesse adotar o modelagem correta (vários barramentos, diversidade de carregamento dos condutores, etc). No caso de linhas, apenas aquelas de 440kV em que o cálculo inicial indicara superação, é que se partiu para medição. Seguindo orientação da Resolução, nas medições buscou-se medir em carga pesada, já a condição de cálculo quando feito, considerou carregamentos máximos de projeto.

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Título : 651 - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO FRENTE ÀS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS: ANÁLISE DA QUALIDADE DOS RESULTADOS DAS METODOLOGIAS DE CÁLCULO

Autor : FERNANDO HENRIQUE SILVEIRA Empresa :UFMG

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A DIFERENÇA APONTADA ENTRE CIGRE E IEEE ME PARECE RESULTADO DE UMA CFO DE 650 KV PARA A CADEIA. UMA CADEIA TÍPICA DE 9 DISCOS TEM NBI DE 650 KV, MAS A SUA CFO DA ORDEM DE ACIMA DE 750 KV, DEPENDENDO DA GEOMETRIA (COM OU SEM RAQUETES, ETC). ENQUANTO IEEE CALCULA EM PADRÃO DA DISTÂNCIA, CIGRE SE BASEIA NA CFO INFORMADA. FAVOR COMENTAR.

Conforme indicado no informe técnico, a diferença entre as taxas de desligamentos calculadas pelas metodologias do CIGRE e IEEE se devem a 2 pontos: 1. Método para estimativa da disrupção na cadeia de isoladores (CFO não padronizado - CIGRE X curva v-t - IEEE). Enquanto o CFO não padronizado é depende, dentre outros fatores, do CFO da linha, valor da resistência de aterramento e altura da linha, a curva v-t é estimada com base no comprimento da cadeia de isoladores. 2. Distribuição de probabilidade acumulada de corrente que apresenta diferenças importantes para valores elevados de corrente.

CONSIDERANDO QUE A CORRENTE DE DESCARGA TEM A FREQUENCIA NA ORDEM DE MHZ NÃO SERIA MAIS REPRESENTATIVO MEDIR A RESISTÊNCIA DO ATERRAMENTO EM ALTA FREQUENCIA?

Em estudos de análise de desempenho de linhas de transmissão, os autores recomendam utilizar o conceito de impedância impulsiva do aterramento - Zp para o cálculo da taxa de desligamentos da linha. O uso do valor de resistência de aterramento pode resultar em erros significativos.

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VALOR INSTANTANEO DE DISRRUPÇÃO NA CADEIA DEPENDE DO VALOR INSTANTANEO DA TENSÃO (SENOIDE) NA FREQUENCIA INDUSTRIAL (6O HZ)?

A sobretensão sobreposta à tenpÛÈ[Hœ™\\]Y[˜ÚXH[™\\ÝšX[]™HÙ\\ˆÛÛœÚY\\˜YH˜H[¸[\\ÙHÈ›ØÙ\\ÜÛÈH\\Ü \\9øÛÈÈ\\ÛÛ[Y[ ÈHØYZXHH\\ÛÛYÜ™\\ˈ›È[ [ ˘]K\\ÙHH[H›ØÙ\\ÜÛÈ[¸›ZXÛÈ]YH¸ÛÈ\\[™H\\[˜\\ÈȘ[܈HXÛÈHÛØœ™][œøÛËÛÛ[È[Xº[HÈÛÛ\\Ü

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ALGUM COMENTÁRIO SOBRE A MODELAGEM DE TORRES?

As metodologias do CIGRE e IEEE modelam as torres da linha de transmissão como impedâncias concentradas. Os autores recomendam o uso de modelos mais avançados (como os modelos eletromagnéticos) a fim de considerar com maior exatidão os complexos acoplamentos eletromagnéticos entre os elementos da torre, linha e aterramento.

QUAL SUA OPINIÃO EM RELAÇÃO AOS SEGUINTES ASPECTOS NO DESEMPENHO DE LTS? - INCLINAÇÃO DO CANAL DAS DAS - ABORDAGEM PROBABILISTICAS AO INVÉS DAS DETERMINÍSTICAS.

A inclinação do canal de descarga pode ter alguma influência na avaliação de desempenho da linha pelo fenômeno de falha de blindagem. A ocorrência de backflashover não é afetada pela inclinação do canal. Ambos os tipos de abordagem (probabilístico ou determinístico) podem resultar em análises fiéis do desempenho real de linhas de transmissão frente a descargas. Os métodos determinísticos são ideais para a realização de análises de sensibilidade principalmente para obtenção de um melhor conhecimento do efeito das principais variáveis no problema em análise. Os métodos probabilísticos são eficientes apenas para aqueles casos em que as correlações entre as variáveis são bem definidas.

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Título : 230 - AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO SOLO E DA FREQUÊNCIA NOS PARÂMETROS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS TRIFÁSICAS

Autor : MARCO AURELIO DE OLIVEIRA SCHROEDER Empresa :UFSJ

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COMO FOI TRATADO AS MEDIÇÕES DE RETORNO DE TERRA NO PROJETO DA IMPEDÂNCIA LONGITUDINAL?

O retorno da terra foi modelado por meio da metodologia proposta por A. Deri (detalhes no Informe Técnico). Existem outras metodologias propostas na literatura com um maior grau de precisão. Contudo, como mostrado pelos autores em trabalhos anteriores, para o caso em estudo a modelagem de A. Deri apresentam variações percentuais desprezíveis em relação aos outros modelos.

COMO A CONSERVAÇÃO DOS PARÂMETROS VARIANTES COM A FREQUENCIA, LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS, PODERÁ INFLUENCIAR OS PRINCIPAIS ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNETICOS EM LTS COMO ENERGIZAÇÃO, FALATAS E RELIGAMENTOS. POR FAVOR COMENTAR.

Primeiramente, vale lembrar que os transitórios eletromagnéticos citados pelo engenheiro em questão apresentam seu espectro de frequência na ordem de alguns kHz até algumas dezenas de kHz. Para esse caso, a variação dos parâmetros do solo não é tão intenso e como pode ser visto no Informe Técnico (IT) a variação percentual é relativamente baixa.

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A IMPLEMENTAÇÃO DO EFEITO DISPERSIVO DO SOLO PODERIA SER FEITA COM FACILIDADE EM PROGRAMAS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS COMO ATP OU PSCAD? VOCES JÁ O FIZERAM?

Ao conhecimento dos autores, existe a possibilidade de implementação no software ATP, como já foi feito pelos mesmos. É sabido que existe a possibilidade, por meio do "Vector Fitting", apresentar um modelo racional e esse modelo ser implementado no software ATP.

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Título : 1300 - AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DO IMPACTO TÉRMICO DE TÉCNICAS DE BLINDAGEM DE CAMPO MAGNÉTICO NA AMPACIDADE DE LINHAS SUBTERRÂNEAS

Autor : RODRIGO OTAVIO CARNEIRO MOREIRA Empresa :CEMIG D

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DE QUE MATERIAL É FEITA A CANALETA PARA QUE A REDUÇÃO DE CAMPO MAGNÉTICO SEJA MAIOR QUE A CONFIGURAÇÃO DE CHAPAS EM \"H\"? FOI AVALIADO O IMPACTO DE PERDAS TÉCNICAS NO USO DESTAS SOLUÇÕES? AS CHAPAS ERAM LAMINADAS?

Todas as chapas são de aço 1010 (tipo comum), disponíveis no mercado. Não há diferença entre os tipos de aço das chapas da configuração "H" e da canaleta. As chapas são planas e não são laminadas. O intuito é que haja a circulação de corrente por elas.

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Título : 35 - CONSIDERAÇÕES RELATIVAS À ESPECIFICAÇÃO DE COMPENSADORES ESTÁTICOS DE POTENCIA REATIVA PARA APLICAÇÃO NO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

Autor : MANFREDO CORREIA LIMA Empresa :CHESF

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POR FAVOR ESCLARECER A QUESTÃO DO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO EM MODO DEGRADADO.

O religamento automático em modo degradado pode ser efetuado caso um modo degradado válido resulte após a abertura pela proteção do elemento defeituoso. Para ter-se um modo degradado válido, deve-se contar com pelo menos a presença de um reator controlado a tiistores e de um filtro, para permitir o fornecimento de potência reativa variada continuamente e da filtragem dos harmônicos produzidos pelo referido reator. Caso um modo degradado inválido seja produzido, o religamento automático é bloqueado e o CER permanece desligado. O ONS normalmente não habilita o religamento automático, requerendo que o operador vá ao pateo efetuar inspeção visual no elemento defeituoso para então avaliar se é viável ou não, junto com a operação, efetuar o referido religamento.

COMO A CHESF CONSIDERA NA SPEC OS HARMÔNICOS PRÉ EXISTENTES NA REDE? EXIGE A MEDIÇÃO DOS FABRICANTES PARA DIMENSIONAMENTO DO FILTROS?

Os harmônicos pré existentes são considerados para efeito de ratings (suportabilidade) dos filtros como 10% de cada harmônico gerado pelo compensador. Estes valores são baseados na experiência prática dos fabricantes e transmissoras. Os picos dos harmônicos são considerados coincidentes, o que é uma premissa bastante conservativa. Medições de harmônicos são realizadas antes e logo após a entrada em operação do compensador. Para efeito de desempenho harmônico, os critérios estabelecidos pelo ONS / ANEEL não exigem a consideração dos harmônicos pré existentes.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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DE ACORDO COM A EXPERIÊNICA DO AUTOR, QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS REQUISITOS TÉCNICOS NÃO CONSIDERADOS NOS EDITAIS MAIS RECENTES DA ANEEL PARA NOVAS INSTALAÇÕES DE COMPENSADORES ESTÁTICOS? EM QUE MOMENTO DEVE ACONTECER A INTERAÇÃO COM OS FABRICANTES? COMENTAR.

Em caso de aquisição via autorização, a Chesf elabora uma SPEC e executa um processo de concorrência pública. A alternativa de menor preço é selecionada e analisada para checar de atende aos requisitos da especificação. Em caso de leilão, um fabricante parceiro é selecionado pela Transmissora e é efetuada em conjunto com este uma proposta para a realização de lance, que atenda aos requisitos do Edital. Os Editais da ANEEL são de natureza funcional e não contemplam diretamente muitos dos requisitos que são importantes para um desempenho adequado do equipamento, tais como disponibilidade, operação em modos degradados, existência de um controle adaptativo, manobra de elementos externos e fornecimento de peças reserva.

NO SISTEMA ISOLADO BOA VISTA OPERA UM CE (-20, 70 MVAR) EM 230 KV COM BAIXO NÍVEL DE CC, ORIGINALMENTE ESPECIFICADO PARA OPERAR INTERLIGADO AO SIN (-120, 150 MVAR) C0M ELEVADO NÍVEL DE CC. ESTE MODO DE OPERAÇÃO DEGRADADO INTERFERE NAS RESPOSTAS DO CONTROLE DA TENSÃO? COMENTAR SOBRE AS ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS.

A faixa de potência reativa de saída do CER Boa Vista teve de ser reduzida nos anos iniciais da sua operação devido aos baixos níveis de curto-circuito existentes no ponto de conexão deste equipamento com a rede básica, levando à operação em modo degradado mencionada na pergunta. Estes níveis de curto levavam à adoção de ganhos muito reduzidos para permitir uma operação estável, tornando o CER ineficaz na sua tarefa do controle de tensão. A faixa plena do CER e valores de ganho que tornem este equipamento efetivo no controle da tensão com desempenho estável poderão ser utilizados com a evolução do sistema de transmissão e com a elevação dos níveis de curto no ponto de acoplamento com a rede básica para os valores especificados no projeto original do referido equipamento.

Grupo : GDS

Título : 570 - HARMÔNICOS RESULTANTES DA CONEXÃO DE PARQUES EÓLICOS COM A REDE ELÉTRICA – ANÁLISE CONJUNTA DE MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES ASSOCIADAS A UM ESTUDO DE CASO

Autor : MIGUEL PIRES DE CARLI Empresa :Eletrosul

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NOS PERÍODOS EM QUE O PARQUE ESTAVA GERANDO OS FILTROS ESTAVAM LIGADOS? (RELATIVO AO GRÁFICO QUE MOSTRA QUE O PARQUE NÃO INFLUENCIA NAS DTHDV)

Foram mostrados dois gráficos. No último os filtros ativos já estavam em operação. Mas como pode ser observado os filtros ativos não tem capacidade ou não atuam sobre as distorções com origem na rede, como a 5 e 7 no caso apresentado, as quais predominam na DTHT. Os filtros tem bom desempenho e reduzem as distorções com origem nos aerogeradores como foi mostrado nas figuras do 2 harmônico.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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HÁ UM RIGOR TÃO ELEVADO DO PONTO DE VISTA DE DISTORÇÃO HARMONICA DO ONS EM RELAÇÃO AOS ACESSOS DE INDÚSTRIAS ELTROINTENSIVASM DISTRIBUIDORAS E OUTRAS GERADORAS?

Não sei. Talvez a pergunta devesse ser direcionada para o ONS ou a ANEEL. O fato é que a Eletrosul tem conhecimento de que algumas barras do sistema onde parques eólicos tem se conectado já estão apresentando problemas prévios a entrada dos parques em operação, ou seja, a resolução destes problemas seria uma responsabilidade sistemica, mas não tem sido adotadas soluções até então. Além disto, o PRODIST que regulamenta a distribuição não é tão rigoroso com as distribuidoras como é com os acessantes da rede básica. Grande parte do problema pode ter origem nas cargas, onde é mais difícil uma atuação.

Grupo : GDS

Título : 505 - IMPLICAÇÕES DA ESCOLHA DO PASSO NA DETERMINAÇÃO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS IMPEDÂNCIAS

Autor : LUIZ CARLOS DE ALCÂNTARA FONSECA Empresa :CHESF

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A QUESTÃO LEVANTADA PELO AUTOR É ALIDA, INCLUSIVE CONSTA DAS RECOMENDAÇÕES DA TB 139 DO WG B4-47 DO CIGRE. DEVE-SE TOMAR CUIDADO APENAS NA SELEÇÃO DAS MARGENS EM TORNO DAS FREQUENCIAS HARMONICAS, UMA VEZ QUE AS FREQUENCIAS DAS FONTES SÃO BEM DEFINIDAS E AS INCERTEZAS DE MODELAGEM SÃO BEM MENORES PARA OS HARMONICOS DE BAIXA ORDEM. PARA HARMONICOS DE MAIS ALTA ORDEM, OS MODELOS DOS COMPONENTES SÃO MENOS PRECISOS E, PORTANTO, FAIXAS MAIORES SÃO NECESSÁRIAS. PARA HARMONICOS DE BAIXA ORDEM (3ª, 5ª), UM INTERVALO DE H - 1 É MUITO GRANDE. TALVEZ UM INTERVALO DE H -0,3 OU H - 0,5 COM DISCRETIZAÇÃO DE 1 HZ SEJA MAIS APROPRIADO, EVITANDO A NECESSIDADE DE FILTROS DE BAIXA ORDEM, QUE SÃO CAROS, COMPLEXOS E ESPAÇOSOS. AS INCERTEZAS RELACIONADAS AO STATUS DE CAPACITORES/REATORES PODEM SER ELIMINADOS CONSIDERANDO OS MESMOS DENTRO DOS CASOS DE CONTINGENCIA.

Concordo. Ressalto entretanto, a grande aleatoriedade das combinações de carga e compensação ao longo do dia e da semana.

Grupo : GDS

Título : 1050 - INFLUÊNCIA DA AGREGAÇÃO TEMPORAL NOS INDICADORES DE AFUNDAMENTOS DE TENSÃO

Autor : HOMERO KRAUSS RIBEIRO FILHO Empresa :UNIFEI

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N DE EVENTOS BASEADO NOS VTCDS SEM CORRELAÇÃO COM A SENSIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS. QUAL SUA OPINIÃO?

Com certeza o aumento do número de VTCDs deve também passar por uma análise de sensibilidade destes eventos sucessivos, para se comprovar a relação da agregação temporal e a contabilização dos eventos.

Grupo : GDS

Título : 833 - MEDIDAS OPERATIVAS PARA EVITAR O RISCO DE COLAPSO DE TENSÃO EM SISTEMAS COM ELEVADA CONCENTRAÇÃO DE GERAÇÃO EÓLICA

Autor : DEIBSON JOSE GOMES DE SENA Empresa :ANDESA

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NOS ESTUDOS FORAM CONSIDERADOS AS VARIAÇÕES DE HARMÔNICOS DURANTE EVENTOS DE ESTUDOS DO CONTROLE NO SIN?

Não. Nesses estudos de transitórios eletromecânicos não são analisados variação de harmônicas. Esse é um estudo de qualidade de energia que utiliza o método de lugar geométrico disponibilidado pelo ONS.

O ONS NÃO PERMITE PERDA DE MW DURANTE DEFEITO. COMENTE.

O ONS não permite a desconexão dos aerogeradores durante defeitos e que atendam ao LVRT. Durante o afundamento de tensão, a potência é reduzida, ou por recurso de controle do fabricante ou pelo próprio sistema que não tem contdições de suportar o montante de potência injetada durante o defeito.

EM ALGUM MOMENTO DAS SIMULAÇÕES FOI CONSIDERADA AS PERDAS REATANCIAS INTERNAS DO PARQUE EÓLICO?

Sim. O sistema coletor do complexo eólico é modelado de forma equivalente reproduzindo exatamente as mesmas perdas do sistema completo.

EN LAS SIMULACIONES REALIZADAS EL MPDELO TIENE INCORPORADO EL CONTROL LVRT?

Sim. Em todos os modelos estão incorporados os controles de LVRT.

PARA OS AEROGERADORES INTEGRADOS AO SIN, OS MODELOS DE CONTROLE (QCTE, FPCTE OU VCTE) SÃO ESCOLHIDOS PELOS FABRICANTES OU PELO ONS? QUAL O MODO DE CONTROLE USUAL DOS AEROGERADORES INTERLIGADOS AO SIN? QUAIS AS VANTAGENS OPERATIVAS DE SE UTILIZAR CONTROLE DIFERENTE DO V CONSTANTE? COMENTAR.

Os modos de controle são disponibilizados pelo fabricante e, a depender da necessidade, o ONS escolhe o modo de controle a ser utilizado. Geralmente o modo de tensão constante. O modo de tensão constante tem a vantagem de controlar a tensão terminal ou tensão remota contribuindo de forma satisfatória para a regulação de tensão do sistema.

O COLAPSO DE TENSÃO É CARACTERIZADO POR CONTINGÊNCIAS. COMO FOI OBTIDA A CURVA PXV?

A curva PxV foi obtida a partir da emergência do caso base, ou seja, a emergência é feita sem a presença da geração e assim realização a obtenção das curvas P x V em contingências.

Grupo : GDS

Título : 846 - UMA METODOLOGIA PARA MODELAGEM DE TRANSFORMADORES DE POTENCIAL INDUTIVOS E CAPACITIVOS PARA ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS DE ALTAS FREQUÊNCIAS

Autor : MATHEUS DE CASTRO CAMARGO Empresa :UFSM

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FUNDAMENTAR MELHOR A PROPOSTA PARA MODELAGEM DOS TPS.

O modelo do TP é construído a partir da medição de sua resposta em frequência, onde mede-se, com um SFRA, a transferência de tensão entre seus terminais. Os dados dessa medição são manipulados de maneira a obter a matriz de admitâncias de curto-circuito do TP. Essa matriz serve como entrada ao método do Ajuste Matricial no MATLAB, que fornece, como resposta, um complexo circuito RLC, em arquivo de texto, cuja matriz admitância nodal se equipara à da entrada. Esse arquivo de texto é importado ao ATPDraw, onde é criado um bloco para sua representação.

A MODELAGEM REALIZADA DOS TPIS E TPCS PERMITE A OBTENÇÃO DE TENSÃO SECUNDÁRIA A PARTIR DO PRIMÁRIO. PODE SER USADO TAMBÉM INVERSAMENTE ? E A PARTIR DE TENSÕES MEDIDAS NO SECUNDÁRIO OBTER OS PRIMARIOS DESCREVE UM POUCO DO SRFA. QUAL A TENSÃO APLICADA?

O modelo alimentado pelo seu terminal secundário não representa o TP com a mesma eficácia do que quando alimentado pelo seu terminal primário, conforme foi designado. O SFRA injetada, a partir de seu terminal de Saída, uma tensão de 10 V no TP e mede a transferência de tensão entre os terminais de Medição e Referência.

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Grupo : GDS

Título : 1022 - VALIDAÇÃO DA CURVA DE SATURAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA A PARTIR DE MEDIÇÕES DE CAMPO. Autor : JANAINA MIRSES DE SOUSA CRUZ COSTA Empresa :CHESF

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O TRABALHO VALIDOU E APERFEIÇOOU OS MODELOS UTILIZADOS PELA CHESF. É POSSÍVEL UTILIZAR A TÉCNICA EM EQUIPAMENTOS SEM A REFERÊNCIA DO FABRICANTE, COMO POR EXEMPLO, EQUIPAMENTOS ANTIGOS?

Atualmente, a partir do software desenvolvido, podemos levantar a curva de saturação de qualquer transformador em operação na Chesf. A curva do fabricante é usada apenas para referencia e comparação dos possíveis impactos nas grandezas de interesse.

FOI CONSIDERADO OUTRO MODELO DE REPRESENTAÇÃO DOS TRAFOS, COMO HISTERESE?

Não foi necessário, pois os resultados comprovaram que o modelo STC do ATP reproduz de maneira satisfatória o comportamento transitório de transformadores de potência.

FOI REALIZADO ALGUM ENSAIO UTILIZANDO O RELÉ SINCRONIZADOR NAS MANOBRAS DE ENERGIZAÇÃO?

Não. A Chesf, de maneira geral, não utiliza chaveamento controlado para seus transformadores.

O ONS INDICA A UTILIZAÇÃO DO FLUXO RESIDUAL PARA AS SIMULAÇÕES DE ENERGIZAÇÃO DE TRAFO. A CHESF UTILIZA ESTA RECOMENDAÇÃO, TENDO EM VIATA QUE ESSE PARÂMETRO PODE AFETAR OS RESULTADOS?

Não. Verifica-se que, como os estudos pre-operacionais são realizados de maneira bastante conservativa e por ser adotado para as recomendações operativas e ajustes de proteção os resultados estatísticos mais severos, a influência do fluxo residual pode ser desprezada. Contudo, para reprodução de uma ocorrência, cujo fenômeno está diretamente associado a saturação do transformador, a representação do fluxo residual pode fazer diferença nos resultados esperados.

EXISTE JUSTIFICATIVA FÍSICA PARA UTILIZAÇÃO DE IMPEDÂNCIA XPS, DESPREZANDO-SE O TERCIÁRIO? COMO OS AUTORES JUSTIFICAM AS SIMULAÇÕES MAIS CONSISTENTES SE O TERCIÁRIO EXISTE FISICAMENTE? O MODELO ATP PARA TFS DE 3 ENROLAMENTOS NÃO REPRODUZEM BEM AS CORRENTES DE NEUTRO?

Os autores verificaram que os resultados de medição foram melhor reproduzidos quando para o cálculo das impedâncias dos enrolamentos em ohm é feita conforme abaixo: Fazendo-se Xp=1?2 Xps, e Xs=1?2 3*Xps. A impedância terciária é calculada a partir de Xt= Xpt-Xp O transformador deverá ser sempre representado com todos os seus enrolamentos no modelo STC.

OS RESULTADOS DO SATURÔMETRO FORAM COMPACTADAS COM AS DO ENSAIO A VAZIO DO TRANSFORMADOR?

Todos os resultados de simulação são comparados com os resultados de medição. Como também a curva medida é sempre comparada com a curva definida nos ensaios de fábrica.

Grupo : GDS

Título : 151 - ZEROS ATRASADOS EM DISJUNTORES DE 550KV DURANTE MANOBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO COMPENSADAS COM REATORES EM DERIVAÇÃO: ESTUDO DO CASO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO FORTALEZA II – PECÉM II – SOBRAL III Autor : ANTONIO ROSEVAL FERREIRA FREIRE Empresa :CHESF

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O PROBLEMA DE ZERO ATRASADO É TÍPICO DE 500 KV? PODEMOS GENERALIZAR A ESPECIFICAÇÃO DOS PROJETOSDE COMPENSAÇÃO DE LT PARA A BARRA?

O problema pode ocorrer em qualquer nível de tensão, dependendo do grau de compensação com reatores em derivação. Em princípio não recomendamos generalizar uma solução mas sim um estudo caso a caso quando necessário.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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OS AUTORES PODERIAM COMENTAR SOBRE A NÃO INCLUSÃO NAS NORMAS OS TESTES DE ZEROS ATRASADOS NOS DISJUNTORES? POR QUE?

Não sabemos a razão, mas julgamos que seria importante incluir algum requisito nas normas.

QUAIS FORAM OS CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA ESPECIFICAÇÃO DO DISJUNTOR DA LT COM ZERO ATRASADO? A ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO DO REATOR RESOLVEU O PROBLEMA? HOUVE ATRASO DE PROTEÇÃO OU COISA DO TIPO?

As solicitações geradas pelos zeros atrasados, analisadas neste trabalho, não são cobertas pelas normas de especificação de disjuntores de alta tensão. além disso, o problema foi detectado após a energização do empreendimento. pelos resultados das simulações a alteração da posição do reator resolve o problema. não temos registros de falhas de proteção até o momento.

O CHAVEAMENTO SÍNCRONO RESOLVERIA O PROBLEMA DO ZERO ATRASADO?

A ocorrência de zeros atrasados depende do instante do fechamento dos pólos do disjuntor com relação a onda de tensão. Portanto, o chaveamento controlado poderia ser utilizado mas neste caso as sobretensões transitórias na linha seriam maximizadas. É uma questão de compromisso.

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Grupo : GIA

Título : 527 - A UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA SIG - SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS - NA GESTÃO AMBIENTAL E PATRIMONIAL DA CELESC GERAÇÃO

Autor : ANA MARIA MELLO PEIXOTO Empresa :CELESC

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COMO A PROPOSTA PRETENDE LIDAR COM OS CUSTOS DECORRENTES DAS AÇÕES NECESSÁRIAS A DEMARCAÇÃO E LICENCIAMENTO DE USINAS ANTIGAS?

Os custos apresentados pelo levantamento de campo e demarcação das cotas das usinas, é uma atividade de extrema importância para a gestão atual e futura dos empreendimentos. Atualmente, os serviços resultam em um pleno conhecimento da área que é de propriedade da empresa, e dessa forma auxilia também a conter invasões e usos inadequados dentro das áreas de concessão. Futuramente, o repasse das áreas concessionadas para ANEEL é condicionado também ao conhecimento e regularidade documental das propriedades existentes. Com as atividades executadas, é possível também que a empresa efetue um estudo de quais áreas são realmente necessárias ao empreendimento, podendo futuramente desmembrar áreas remanescentes para outros fins.

EM QUANTO TEMPO FOI CONSTRUÍDA ESSA BASE DE DADOS? ELA PODE SER ATUALIZADA CONTINUAMENTE?

A base de dados é formada por dados de acervo pré-existentes na Celesc Geração e também por dados obtidos através de levantamentos topográficos e levantamentos documentais nos cartórios de registro de imóveis. A pesquisa de dados documentais foi feita em 18 meses, sendo consultadas todos os cartórios de comarcas onde a Celesc Geração possui propriedades relacionadas às concessões. O levantamento de campo, foi realizado de forma concomitante ao documental, levando aproximadamente 24 meses para a execução. Nesta etapa foram efetuados o georreferenciamento das propriedades da Celesc Geração e também a demarcação da cota operacional dos dois maiores reservatórios da empresa.

Grupo : GIA

Título : 227 - AUTOMAÇÃO DE UM TANQUE DE BIOSSURFACTANTE PARA UM FLOTADOR POR AR DISSOLVIDO UTILIZANDO O HARDWARE ARDUINO

Autor : PEDRO PINTO FERREIRA BRASILEIRO Empresa :UNICAP

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PARABÉNS PELA APRESENTAÇÃO! O PRODUTO DE SEU TRABALHO JÁ É UMA SOLUÇÃO TECNOLÓGICA DISPONÍVEL PARA COMERCIALIZAÇÃO?

Olá, Marcos. Muito obrigado pela consideração. O trabalho ainda está sendo desenvolvido pela caracterização molecular do biossurfactante, mas está perto de ser comercializado. Atenciosamente, Pedro Brasileiro

Grupo : GIA

Título : 861 - COMPORTAMENTO DE PEIXES A JUSANTE DE HIDRELÉTRICA: SUBSÍDIOS PARA A MITIGAÇÃO DE IMPACTOS DA GERAÇÃO

Autor : RAQUEL COELHO LOURES FONTES Empresa :CEMIG

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAL FOI O CRITÉRIO ADOTADO PARA A ESCOLHA DAS ESPÉCIES USADAS NO MONITORAMENTO?

As espécies utilizadas no estudo de marcação com telemetria acústica foram selecionadas devido a sua importância na interação com a usina. Monitoramentos do canal de fuga na UHE Três Marias já apontavam que o mandi e a curimba eram as duas espécies mais presentes nesta região e também as mais resgatadas no tubo de sucção em manobras de drenagem das unidades geradoras.

QUAL A ORDEM DE GRANDEZA DOS CUSTOS ENVOLVIDOS? ESTAS AÇÕES ESTÃO VINCULADAS A ALGUMA CONDICIONANTE DE LICENÇA OU SÃO VOLUNTÁRIAS?

O projeto apresentado não foi desenvolvido em função de condicionantes. Quando da criação do Programa Peixe Vivo na Cemig, foram realizadas consultas públicas para auxiliar na determinação das diretrizes do programa. Uma questão de grande importância que foi levantada à época era a realização de estudos de comportamento de peixes a jusante de usinas. Assim, em 2009 foi firmada a parceria com a UFLA para o desenvolvimento do projeto que teve duração de 5 anos com investimento aproximado de R$2 milhões.

HAVERIA ALGUMA SOLUÇÃO DE ENGENHARIA, QUE PUDESSE SER PLANEJADA NO PROJETO, A QUAL EVITASSE A PRESENÇA DE PEIXES NO CANAL DE FUGA? QUAIS SÃO OS CUSTOS DO PROJETO APRESENTADO? FOI IMPLANTADO EM FUNÇAO DE CONDICIONANTES?

O projeto apresentado não foi desenvolvido em função de condicionantes. Quando da criação do Programa Peixe Vivo na Cemig, foram realizadas consultas públicas para auxiliar na determinação das diretrizes do programa. Uma questão de grande importância que foi levantada à época era a realização de estudos de comportamento de peixes a jusante de usinas. Assim, em 2009 foi firmada a parceria com a UFLA para o desenvolvimento do projeto que teve duração de 5 anos com investimento aproximado de R$2 milhões. Existem soluções para mitigação de impactos da geração sobre os peixes que ainda podem ser previstas em projeto e executadas durante as obras de construäÛÈH\\Ú[˜KˆÛÛ[È^[\\È\\Ý\\ÈÛÛyýY\\ËÚ][[ÜÈH[œÝ[yøÛÈHܘY\\ȘHØ{YHÈX›ÈHÝXùøÛË]YHÙ[H]š]\\ˆH[ ˜YHHZ^\\È]X[™ÈH\\˜YHH[šYYHÙ\\˜YܘKˆ[Xº[HÙ[HÙ\\ˆ™]š\\ÝÜÈÛ ÜÈHYYy6òFVÆ–FFRFwVR–æ¦^~6òFR\"6ö×&–Ö–FòVÒÆö6—2W7G&N–v–6÷2FVçG&òFW6–æ&Ööæ—F÷&ÖVçFòFRG&VævVÒFRÞV–æÂVçG&R÷WG&÷2

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

197

EXISTE PRAZO PARA OS RESULTADOS DESTE ESTUDO ( MEDIO, LONGO PRAZO)? QUAIS AÇÕES FORAM TOMADAS POR TRES MARIAS,PARA EVITAR INCIDENTES COM PEIXES NAS TURBINAS?

Foi adotado o procedimento de maximizar a geração logo antes de parar a unidade geradora para realização de uma drenagem, sempre que possível. Desta forma, a vazão no canal de fuga é aumentada e o número de peixes próximo à entrada do tubo de sucção é reduzido, levando a menos peixes aprisionados durante a manobra. Drenagem de unidades geradoras é uma das principais causas de morte de peixes em usinas hidrelétricas com alto potencial de mortandades, pois muitos peixes podem ficar aprisionados antes do fechamento do stop log de jusante. Sempre deve ser previsto o resgate dos peixes aprisionados e observa-se que com esta medida a quantidade de peixes a ser resgatado é menor quando comparado a manobra realizada sem este procedimento. O projeto foi encerrado em 2013, mas ainda temos dados que estão sendo analisados por outros estudantes de mestrado, que ampliarão nosso conhecimento sobre comportamento de peixes no canal de fuga da UHE Três Marias.

Grupo : GIA

Título : 938 - FERRAMENTAS PARA ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA DAS EMPRESAS ELETROBRAS

Autor : ALEXANDRE MOLLICA MEDEIROS Empresa :CEPEL

PERGUNTA RESPOSTA

SOBRE AS EMISSÕES NO ESCOPO 2, PODERIA EXPLICAR COMO SÃO ESTIMADAS AS EMISSÕES NA DISTRIBUIÇÃO?

Existe uma metodologia definida pelas empresas Eletrobras que atuam na área de transmissão (Eletrosul, Furnas, Chesf e Eletronorte) para a estimativa do total de perdas na transmissão de energia elétrica. Esse total de perdas é convertido para um valor de energia elétrica equivalente (MWh) e por sua vez, isso é convertido em emissões de GEE, utilizando-se os fatores de emissões de energia elétrica publicados pelo Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação do Brasil.

QUAIS FONTES DE GEE SÃO LEVANTADAS PARA O ESCOPO 3 DA ELETROBRÁS? VOCÊS ESTÃO LEVANTANDO DADOS DE EMISSÕES DE FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS?

No escopo 3, além da a energia adquirida pelas empresas proveniente da queima de combustíveis fósseis para geração termelétrica em Produtores Independentes de Energia (PIEs), são computadas também as seguintes fontes: viagens aéras a negócios pelos colaboradores das empresas; transporte oferecido aos colaboradores no trajeto diário de ida e volta ao local de trabalho; transporte de combustíveis para as instalações das empresas; transporte de produtos não energéticos. Existem expectativa de ampliação da abrangência de fontes consideradas no escopo 3. Porém, para tanto é necessário um aprimoramento na organização dos dados disponíveis pelas empresas para esse fim.

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198

EXISTE INFORMAÇÃO DA RELAÇÃO DE VALOR DA EMISSÃO DO GRUPO ELETROBRÁS EM RELAÇÃO AO VALOR DO ÍNDICE DE EMISSÕES DO BRASIL?

Nos inventários de emissão de gases de efeito estufa, que estão disponíveis na página da Eletrobras essa informação é fácil de ser encontrada, pois são publicados indicadores como "intensidade energética". Sabemos que as empresas Eletrobras possuem baixa emissão de GEE se comparadas a outras empresas do mesmo setor ao redor do mundo.

Grupo : GIA

Título : 902 - LT 230KV JOINVILLE NORTE – CURITIBA C2 – IDENTIFICAÇÃO E DIAGNOSTICO DA TERRA INDÍGENA E IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

Autor : ISABELA ANTUNES MENDES MONTEIRO Empresa :CYMI MASA

PERGUNTA RESPOSTA

EM RELAÇÃO A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DA TERRA INDÍGENA, QUAIS OS PRINCIPAIS ENTRAVES VERIFICADOS NESTE ESTUDO DE CASO?

Os principais entraves identificados é a pressão fundiária por proprietários/fazendeiros que vivem no entorno da Terra Indígena Yakã Porã, visto que a mesma não possui sua área demarcada e titulada pelo INCRA. Após essa demarcação do Território Indígena, essa informação é repassada para a FUNAI disponibilizar no seu banco de dados, o que auxilio a verificação das interferência de TIs na elaboração os Relatórios, R1, R2, R3.

QUAL SUA OPINIÃO / POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO A OBTENÇÃO DA LICENÇA AMBIENTAL ANTES DO EMPREENDIMENTO IR A LEILÃO?

Concordo com a necessidade de termos a Licença Prévia antes do empreendimento de transmissão ir ao Leilão da ANEEL e acho que temos que criar um grupo de trabalho para que isso seja viável.

GOSTARIA DE SABER SE O PROJETO DESENVOLVIDO ERA ATRELADO À CONDICIONANTE AMBIENTAL E QUAL VALOR ESTIMADO DO PBA INDÍGENA?

Sim, a execução do PBAI, em questão, é ainda atrelado a Condicionantes ambientais. A execução do mesmo ficou na ordem 1,5 milhões de reais.

APARECERAM ONG`S DEFENDENDO OS ÍNDIOS? SE SIM, COMO FOI O RELACIONAMENTO?

Não apareceram ONGs nesse processo.

QUANTO TEMPO LEVOU O PROCESSO DE LICENCIAMENTO DESDE A SOLICITAÇÃO DA LP ATÉ A OBTENÇÃO DA LO?

O Processo de licenciamento ambiental dessa LT desde o inicio dos estudos de impacto ambiental até a licença de operação levou 7 anos.

FOI FEITA UMA AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DO TRAÇADO DA LT, VISANDO EVITAR INTERFERÊNCIA NA TI?

Sim, foram feitas varais tentativas de melhoria de traçado, tanto que o traçado foi melhorado saindo da área de plantio de taquara da Terra Indígena.

Grupo : GIA

Título : 1104 - METODOLOGIA PARA A COMBINAÇÃO SUSTENTÁVEL DE ESPÉCIES NATIVAS DO CERRADO NA REVEGETAÇÃO DO ENTORNO DOS RESERVATÓRIOS

Autor : JOSÉ ROBERTO RIBAS Empresa :UFRJ

PERGUNTA RESPOSTA

QUAL A ORDEM DE GRANDEZA DOS CUSTOS ENVOLVIDOS? ESTAS AÇÕES ESTÃO VINCULADAS A ALGUMA CONDICIONANTE DE LICENÇA OU SÃO VOLUNTÁRIAS?

Grupo : GIA

Título : 30 - REINTRODUÇÃO ADEQUADA DE PEIXES EM REPRESAS

Autor : NORBERTO CASTRO VIANNA Empresa :DUKE ENERGY

PERGUNTA RESPOSTA

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199

COMO SE DEU A SELEÇÃO DAS ESPÉCIES QUE FORAM UTILIZADAS? COMO SERÁ A AVALIACÃO DA EFICIENCIA DO REPOVOAMENTO? É REALIZADO O ACOMPANHAMENTO DA PRODUCÃO PESQUEIRA?

A seleção das espécies a serem estudadas se deu pelos resultados do monitoramento ictiológico que fazemos antes, durante e após a construção das referidas PCHs.Estamos iniciando uma nova fase, onde realizaremos a captura dos peixes com rede de espera, e faremos a análise genética destes peixes capturados, verificando se fazem parte dos indivíduos soltos ou F1 destes. Não, pois não há pesca profissional periódica nestes reservatórios.

QUAL A ORDEM DE GRANDEZA DOS CUSTOS ENVOLVIDOS? ESTAS AÇÕES ESTÃO VINCULADAS A ALGUMA CONDICIONANTE DE LICENÇA OU SÃO VOLUNTÁRIAS?

700 mil para 04 anos e duas PCHs. Este projeto está vinculado à Licença de Operação.

COMO SERÁ AVALIADA A EFETIVIDADE, QUAL A METODOLOGIA A SER UTILIZADA, QUAL O OBJETIVO DO PEIXAMENTO (ECOLÓGICO OU COMERCIAL)?

Estamos iniciando uma nova fase, onde realizaremos a captura dos peixes com rede de espera, e faremos a análise genética destes peixes capturados, verificando se fazem parte dos indivíduos soltos ou F1 destes. Estes repovoamento possuem objetivo ecológico.

Grupo : GIA

Título : 1010 - TRATAMENTO POR PLASMA DE BAUXITA IMPREGNADA COM ÓLEO MINERAL ISOLANTE

Autor : JOSÉLIA EDNAR ANTUNES PILUSKI Empresa :Eletrosul

PERGUNTA RESPOSTA

EM QUE PARTE DO PROCESSO É UTILIZADA A BAUXITA? ALÉM DOS TRATAMENTOS DA BAUXITA QUE VOCÊ APRESENTOU EXISTEM OUTROS? VOCÊS JÁ PENSARAM EM FUNCIONALIZAR A SUPERFÍCIE DA BAUXITA? POR EXEMPLO: TORNAR A SUPERFÍCIE \"OLEOFÓBICA\'?

1. A bauxita é utilizada como material adsorvente durante o processo de regeneração de óleo mineral isolante. 2. Tratamento por solventes, tratamento com água aquecida, incineração, etc. Esses processos apresentam-se negativos, pois geram novos resíduos líquidos e/ou gasosos. 3. Ainda não estudamos esta possibilidade.

Grupo : GIA

Título : 802 - USO DE UMA FERRAMENTA QUANTITATIVA PARA A GESTÃO AMBIENTAL DE BACIAS HIDROGRÁFICAS: APLICABILIDADE DA TÉCNICA PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO. Autor : JOÃO DE MAGALHÃES LOPES Empresa :CEMIG

PERGUNTA RESPOSTA

QUAL A ORDEM DE GRANDEZA DOS CUSTOS ENVOLVIDOS? ESTAS AÇÕES ESTÃO VINCULADAS A ALGUMA CONDICIONANTE DE LICENÇA OU SÃO VOLUNTÁRIAS?

No caso deste projeto os custos não são vinculados a condicionantes ambientais. Este é um projeto estratégico da empresa para difundir esta técnica em ambientes tropicais, em especial bacias hidrográficas de MG. O custo do projeto inicial foi de cerca de 2.5 milhões, em seguida trabalhamos com P

QUE TIPO DE ANÁLISE ESTATÍSTICA O PROGRAMA UTILIZA? ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS, AGRUPAMENTO, ETC?

O método é bastante amplo e conta com diversas ferramentas estatísticas diferentes, dependendo do grupo biológico ou variável ambiental trabalhada. Para mais detalhes em cada um sugiro obter os artigos científicos gerados. É só enviar uma solicitação para o email: [email protected]

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

200

HÁ PARCERIA COM ÓRGÃOS GESTORES E TOMADORES DE DECISÃO? HÁ PREVISÃO DO USO DESTA FERRAMENTA QUANTITATIVA PARA A CRIAÇÃO DE BANCO DE DADOS? ESTE BANCO DE DADOS SERÁ DISPONIBILIZADO AO PÚBLICO? QUANDO?

Como a ferramenta de Índice de Integridade Biótica ainda está em desenvolvimento não temos como disponibilizar um banco de dados ainda. Mas está sim em nossos planos fazer isto, inclusive para órgãos ambientais e gestores como comitês de bacia hidrográfica. Quanto às parcerias com órgãos gestores e tomadores de decisão temos agora um novo projeto que se iniciou recentemente na região do rio Pandeiros em MG. Neste projeto que é financiado pela FAPEMIG temos a parceria de órgãos ambientais no comitê de gestão. É um primeiro passo para difundirmos a técnica ou parte dela para os órgãos ambientais do estado.

Grupo : GIA

Título : 482 - VIABILIDADE DO CANAL DA PIRACEMA DE ITAIPU COMO SISTEMA MULTIUSO PARA A TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES NEOTROPICAIS

Autor : HÉLIO MARTINS FONTES JUNIOR Empresa :ITAIPU

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QUAL A PROPORÇÃO DE PEIXES QUE ATINGIU O CANAL DA PIRACEMA E QUE CONSEGUE ALCANÇAR A SUA ENTRADA? ESTE NÚMERO JÁ FOI AVALIADO?

Ainda não foi possível encontrar metodologia apropriada para responder a este questão, que permeia a avaliação dos sistemas de transposição em geral. A proporção de indivíduos que chega a jusante da barragem, que efetivamente entram no sistema de transposição e o percorrem no todo, permanece ignorada. Os reforços mais recentes têm sido no sentido de marcar um grande número de peixes em curto espaço de tempo no elevador da usina de Yacyretá, localizada 200km à jusante de ITAIPU, e avaliar a passagem destes peixes portando PIT-Tags nas antenas ao longo do Canal. Infelizmente, a afluência abaixo do normal no reservatório de ITAIPU, nos últimos dois períodos de piracema - que comprometem o funcionamento do Canal, pelo rebaixamento do nível do reservatório - têm adiado a execução desta proposta metodológica.

COMPROVADO O POSSÍVEL GARGALO À SUBIDA DOS PEIXES, NO TRECHO MAIS ESTREITO DO CANAL, QUAL MEDIDA DE MANEJO SERÁ OU PODERÁ SER ADOTADA PARA MINIMIZAR ESTE PROBLEMA?

Existe uma necessidade de readequação estrutural do trecho de 200m do Canal de Deságue do Bela Vista. As alternativas em estudo incluem: 1. a reconstrução, para tornar o trecho mais largo, de forma a abrandar as condições hidrodinâmicas deste trecho que tem largura de 5m, contrastando com os demais trechos de corredeira, onde a largura média é de 10m; ou 2. a derivação de parte da vazão de 12m3 por um canal paralelo a ser construído, obtendo o mesmo efeito de redução de turbulência e velocidade da água, que atualmente interfere com a migração dos peixes.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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Grupo : GMI

Título : 1344 - AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE MANUTENÇÃO PARA MELHORIAS EM AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS EM EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES DA USINA DE ITAIPU. Autor : ARTUR SILVA CARRIJO Empresa :ITAIPU

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EXISTE UMA CATEGORIZAÇÃO DOS REGISTROS ENCONTRADOS? QUAL O ERP UTILIZADO?

A metodologia utilizada foi a de mineração manual de textos não estruturados registrados no campo de texto livre de descrição da solicitação de serviço aperiódico seguido da classificação por palavras ou termos chave que caracterizam as atividades realizadas segundo uma Tabela de Classificação do Serviço do manual de procedimentos operacionais do sistema de gestão da manutenção utilizado pela Itaipu. O sistema de gestão da manutenção, desenvolvido e customizado para a empresa, denomina-se SOM - Sistema de Operação e Manutenção.

Grupo : GMI

Título : 481 - DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO COM A SUBSTITUIÇÃO DE BATERIAS POR SUPERCAPACITORES

Autor : LOURIVAL LIPPMANN JUNIOR Empresa :LACTEC

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EXISTE PROTÓTIPO EM TESTE PARA MAIORES CARGAS? 100A/H?

O protótipo em escala reduzida está em testes com 8 supercapacitores de 3 watt/hora cada um. Para obter energia em baixa tensão ( 12 volts ou 24 volts) com 100 A/h é possível combinando mais supercapacitores em estruturas série paralelo, tomando o cuidado com o balanceamento de tensão entre os supercapacitores. Módulos com 42 A/h já existem no mercado.

Grupo : GMI

Título : 317 - EQUIPAMENTO PARA CONEXÃO TEMPORÁRIA ENTRE TRECHOS DE LINHAS AÉREAS DE SUBTRANSMISSÃO E SUBESTAÇÕES DA ELETROPAULO

Autor : WALTER PINHEIRO Empresa :MATRIX

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EM CASO DE FALHAS, EM SE\'S E LT\'S, CRÍTICAS DURANTE O DIA, QUAL A ALTERNATIVA DE DESLOCAMENTO DE SOLUÇÃO? FOI PEVISTA AÇÃO PREVENTIVA CONTRA AÇÕES DE VANDALISMO E ROUBO QUANDO EMPREGADO EM LT\'S?

O deslocamento foi considerado no período noturno para a cidade de São Paulo, que possui restrições para a circulação de caminhões durante o dia. Caso o transporte seja feito em outras cidades que não tenham estas restrições o deslocamento pode ser feito sem problemas durante o período diurno, pois as bobinas possuem dimensões e peso compatíveis com o transporte em caminhões comuns, sem necessidade de carretas especiais. Caso o local seja acessível a pessoas não autorizadas, será necessária vigilância durante a utilização do equipamento para evitar vandalismo e furtos.Este procedimento já é feito normalmente durante a construção de linhas subterrâneas em São Paulo na etapa de lançamento dos cabos e instalação de emendas.

Grupo : GMI

Título : 103 - EVOLUÇÃO DA GESTÃO DO USO DE ISOLADORES POLIMÉRICOS NA ELETROBRAS ELETRONORTE

Autor : TORRICELLI DA SILVA GOMES Empresa :ELETROBRAS ELETRONORTE

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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ESCLAREÇA COMO É FEITA A INSPEÇÃO INSTRUMENTALIZADA? É A EQUIPE DE LINHA QUEM FAZ? QUAIS INSTRUMENTOS?

A inspeção instrumentalizada e realizada através da combinação de técnicas de câmera UV e infravermelho, e depois sobrepostas. Inicialmente era realizado por um Engenheiro com o auxílio de um eletricista e posteriormente por dois eletricistas.

Grupo : GMI

Título : 982 - EXPERIÊNCIA DA CEMIG – AÇÕES DECORRENTES DOS PLANOS DE MONITORAMENTO PREDITIVO E DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Autor : ADRIANA DE CASTRO PASSOS MARTINS Empresa :CEMIG GT

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QUAL SUA OPINIÃO SOBRE A POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIR ATIVIDADES DOS RMM POR EQUIVALENTES, COM NECESSIDADE DE GERAR LAUDO TÉCNICO? ISSO NÃO EXP~E OS PROFISSIONAIS?

Na minha opinião, isto já ocorre hoje nas justificativas que são feitas junto à ANEEL. A assinatura de laudos deverá ocorrer dentro do exercício ético e regulamentado das profissões.

AS AÇÕES SÃO MONITORADAS? SÃO GERADOS INDICADORES OPERACIONAIS E GERENCIAIS? APÓS A INSTALAÇÃO DOS PLANOS DE MONITORAMENTO, FORAM VERIFICADAS MELHORIAS NOS PROCESSOS, COM A REDUÇÃO DE INTERVENÇÕES CORRETIVAS?

Do ponto de vista da gestão interna da manutenção de um agente, estas são as práticas recomendadas. Foi apresentado no IT um exemplo de melhoria de processo, com redução de falhas completas.

COM A IMPLANTAÇÃO DA 660 (PMM), QUAL O IMPACTO NA REFORMULAÇÃO DOS PLANOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA (PMP\'S) NO ÂMBITO DA CEMIG?

No caso da CEMIG GT, bem como para todas as concessionárias da ABRATE, o impacto de reformulação dos Planos foi avaliado durante os trabalhos da Força Tarefa da Audiência Pública 22/2014 da ANEEL, que tratava da implantação dos Requisitos Mínimos de Implantação. O diagnóstico geral é que, do ponto de vista de instruções e procedimentos, incluindo periodicidades, o impacto foi bastante minimizado desde a versão inicial da AP até a versão final publicada na ReN 669/2015.

A PREVISÃO DE INICIO DO RMM (669) SERÁ DIA 25/01/2016 E A RESOLUÇÃO 270 AINDA ESTA EM DISCUSSÃO. CASO A 270 REFORMULADA MANTENHA SUA VALIDADE APÓS A REN 669 (RMM), COMO A CEMIG PENSA EM TRATAR ESTA SITUAÇÃO?

A CEMIG GT está tratando esta questão junto com a ABRATE. Ainda não há mesmo uma sinalização de conciliação das duas resoluções no que diz respeito ao tempo de implantação.

Grupo : GMI

Título : 880 - GESTÃO DA PRODUTIVIDADE DE EQUIPES DE MANUTENÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA ENERGISA PARAÍBA

Autor : TÉRCIUS CASSIUS MELO DE MORAIS Empresa :EPB

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COMO É A LOGÍSTICA DE CONTROLADORIA PARA OBTENÇÃO CONFIÁVEL DOS TEMPOS DE MEDIÇÃO E O PADRÃO DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS?

Temos um colaborador que trabalha 20 h semanais dedicado a apuração dos indicadores e geração dos relatórios gerenciais. Os relatórios começaram a ser feitos em planilhas EXCEL, mas com a implantação da mobilidade, tem-se um sistema próprio de despacho de serviços que realiza os cálculos.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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COMO MEDIR E CONFIAR NA FONTE DE TANTA INFORMAÇÃO? ME PARECE QUE O CONTROLE É EXAUSTIVO. O HXH DEVE SER UTILIZADO A 100%?

A medição pelo Tablet (mobilidade) traz um resultado confiável e há auditorias de campo para manter a qualidade do serviço e da informação. O controle pode soar exaustivo, mas traz benefícios que superam em muito o esforço. Além disso, os resultados das medições são matéria-prima para inúmeros estudos de viabilidade de projetos.

COMO É FEITO A MEDIÇÃO DE PRODUTIVIDADE DAS ÁREAS DE APOIO?

Não se mede produtividade das áreas de apoio. A performance das áreas de apoio é medida pelo SLA (Service Level Agreement), que são indicadores com metas negociadas e revisadas anualmente entre a Unidade de Negócio (UN) e a respectiva área corporativa de apoio (TI, Suprimentos, etc.).

QUAIS AS PRINCIPAIS METODOLOGIAS/AUTORES ACADÊMICOS FORAM UTILIZADOS COMO REFERÊNCIA, PARA DESENVOLVER A PROPOSTA?

No próprio artigo tem referências bibliográfica tem a literatura que suporta a metodologia, mas a forma de implantação da metodologia foi realizada com uma consultoria externa.

QUAL FOI O RETORNO FINANCEIRO (%) OBTIDO COM O USO DESTA FILOSOFIA DE GESTÃO DA PRODUTIVIDADE? HOUVE QUEDA DE QUALIDADE NOS SERVIÇOS?

O retorno financeiro é considerável, mas não mensurado neste momento. Em relação a qualidade dos serviços, não houve piora. Pelo contrário, a Energisa vem melhorando anualmente seus indicadores de qualidade dos serviços prestados.

FALAR SOBRE OS ÍNDICES DE ABSENTEÍSMO DA EMPRESA, ANTES E DEPOIS DO TRABALHO/ESTUDO REALIZADO

Não houve alteração no nível de absenteísmo.

COM UM CONTROLE DE PRODUTIVIDADE RÍGIDO, COMO FICA A MEDIÇÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL? JÁ FOI MEDIDO ANTES E DEPOIS?

O clima organizacional só melhorou. Recentemente foi realizada uma Pesquisa de Clima Organizacional e comprovou que há um grau de favorabilidade de 80%, o que coloca a Energisa no P90 do Hay Group, empresa que aplicou a pesquisa.

Grupo : GMI

Título : 1094 - GESTÃO POR PROCESSOS NA MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Autor : SANDRO WALTRICH Empresa :Eletrosul

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PODEMOS DIZER QUE AS INTERFACES SÃO IDENTIFICADAS A PARTIR DA INTERAÇÃO ENTRE CLIENTE E FORNECEDOR, INTERNO E EXTERNO?

De acordo. É preciso que ambos os envolvidos nas interfaces estejam em consonância para conversarem sobre os requisitos e níveis de acordos a serem definidos na interface dos processos. É certo que a partir da interação entre cliente e fornecedor (interno ou externo) as interfaces podem ser identificadas e modeladas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAL FOI A PRINCIPAL RESISTÊNCIA DOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DESTE MODELO?

Considerando a característica da Empresa com mais de 40 anos de atuação na área, um projeto que envolver processos traz recordação de antigos projetos de qualidade não bem sucedidos. Havia receio do que seria a gestão por processos. Outro aspecto, os processos já estavam funcionando a muito tempo e por que precisariam ser mapeados e escritos. Aos poucos, com pequenos resultados sendo apresentados e os conceitos do trabalho esclarecidos, a cultura foi aceitando o trabalho e hoje está em constante melhoria.

A GESTÃO POR PROCESSOS ESTA SENDO APLICADA A TODA EMPRESA OU SÓ A ÁREA DE MANUTENÇÃO? COMO FICA A INTERFACE COM AS ÁREAS QUE FAZEM GESTÃO POR PROCESSOS?

O projeto de mapeamento e gestão por processos abrangeu as principais áreas fins da empresa, como a operação, manutenção, comercialização de energia, empreendimentos, telecomunicações, suprimentos etc. A gestão por processos prevê de forma metódica a tratativa das interfaces. No case em questão, a tratativa das interfaces conforme a gestão por processos é a próxima etapa do projeto a ser consolidada.

Grupo : GMI

Título : 458 - OPERACIONALIZAÇÃO DA MAIOR LINHA DE TRANSMISSÃO DO MUNDO – UMA EXPERIÊNCIA DA IE MADEIRA

Autor : FABIANO RIBEIRO FARIA Empresa :CTEEP

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QUAL O HISTÓRICO DE FALHAS EM CADEIAS DE ISOLADORES? QUAL O PRINCIPAL MOTIVO?

A LT apresenta baixissimo numero de isoladores quebrados até o momento, porém cada um deles está registrado no sistema de gestão de manutenção.. Os motivos das quebras não foram identificados, mas são habituais em LTs.

QUAL SUA AVALIAÇÃO SOBRE O DESEMPENHO DA LT QUANTO AO EFEITO CORONA?

Ainda não foram realizados ensaios de corona na LT, porém o projeto foi feito dentro das mais modernas normas no intuito de minimizar este tipo de efeito.

SOBRE OS TESTES REAIS DE ATUAÇÃO DA PROTEÇÃO E ATUAÇÃO DO LOCALIZADOR DE DEFEITOS NA LINHA, ESTES TESTES REQUERIRAM AUTORIZAÇÃO POR PARTE DA ONS? COMO FOI FEITO O CURTO CIRCUITO ENTRE AS POLARIDADES DA LINHA?

Os testes foram realizados seguindo todos os procedimentos operativos vigentes, sob coordenação do ONS. Os curto-circuitos foram realizados entre cada polo e a terra. Os polos não foram curto-circuitados entres si.

Grupo : GMI

Título : 31 - PROJETO FURNAS MAIS - MOBILIDADE, AUTOMAÇÃO, INOVAÇÃO E SINERGIA

Autor : ALEXANDRE CLARO RAMIS Empresa :ELETROBRAS FURNAS

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COMO O MÓDULO PM/SAP AUXILIA NO PLANEJAMENTO DE MATERIAIS EM ESTOQUE (MÁX/MÍN), MÓDULO MM/SAP?

Através do cadastramento de listas técnicas no módulo PM, é possível identificar que sobressalentes serão consumidos em cada manutenção preventiva. Ao mesmo tempo, os planos de manutenção dos equipamentos e sistemas indicam a data aproximada das manutenções, de forma que fica fácil obter uma previsibilidade para a necessidade de repor sobressalentes para manutenções programadas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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NA ORDEM DE SERVIÇO, OS MATERIAIS BÁSICOS PARA MANUTENÇÃO JÁ ESTÃO NELA IDENTIFICADOS?

Se os materiais forem planejados na ordem de manutenção antes da mesma ser despachada para o coletor os mesmos aparecerão na ordem para que seu consumo seja apenas confirmado. Caso não tenham sido planejados materiais ou a quantidade ou tipo consumida seja diferente da planejada, é possível apontar estas diferenças no coletor de dados e após sincronismo os itens de estoque serão atualizados.

O PROJETO MOBILIDADE INCLUI, PLANEJAR DISPONIBILIDADE,

O projeto de mobilidade não inclui o planejamento de manutenção. Apenas a execução das manutenções já planejadas no SAP ECC. Estamos investindo na implantação de ferramentas no SAP ECC que facilitem o planejamento e nivelamento de recursos de manutenção, mas é outro projeto e não faz parte do escopo do projeto da mobilidade.

O PROJETO MOBIIDADE INCLUI OU PLANEJA DISPOR DO CADASTRO DE NOVOS ATIVOS? NA INSPEÇÃO E/OU NA OBRA?

Com relação aos novos ativos, o sistema SM2 permite seu cadastro diretamente pelo coletor de dados utilizando a função "criar equipamento". Este cadastro feito pelo coletor de dados não é completo, necessitando posterior complementação pela engenharia de manutenção no que tange o preenchimento de classes e características do equipamento cadastrado. Com relação à fiscalização de obras, o coletor pode ser utilizado para medição de serviços, comparando o avanço físico previsto com o realizado medido.

COMO A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE MOBILIDADE ENVOLVE MUITAS ÁREAS, QUAIS ÁREAS OFERECERAM MAIOR RESISTÊNCIA DURANTE A IMMPLANTAÇÃO? O QUE FOI FEITO PARA VENCER ESTAS BARREIRAS? COMO ESTA O DESEMPENHO DO COLETOR NAS SUBESTAÇÕES, EM FUNÇÃO DA REDE WIFI?

A maior resistência é dos funcionários que trabalham em instalações físicas: Subestações e Usinas, pois estes tem como opção fazer os registros de manutenção dentro do escritório. A aceitação é melhor entre os funcionários que trabalham fora das instalações físicas, tais como inspetores de linhas de transmissão e de estações de micro-ondas. Para vencer estas barreiras estamos investindo nos supervisores de manutenção, que são os principais beneficiados pela utilização dos coletores de dados, visto que não tem mais a obrigação de digitar os documentos no SAP. Eles são os principais agentes de mudança. Com relação á rede wi-fi, FURNAS está implementando um projeto chamado WLAN, que tem como objetivo prover soluções wi-fi em todas as subestações, o que faria a tramitação dos documentos através do sistema de mobilidade ser feita em tempo real. Nas subestações que ainda não contam com este recurso, os documentos ficam armazenados na memória do coletor até que o mesmo seja sincronizado através de uma doca ou de uma rede wi-fi disponível.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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O MÓDULO PS É UTILIZADO POR FURNAS EM TODAS AS ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS? A GESTÃO DOS PROJETOS DE FURNAS SÃO SEMPRE FEITOS VIA MÓDULO PS?

Como regra geral, sim, todos os projetos são gerenciados utilizando-se o módulo PS. Isto se faz necessário principalmente devido à necessidade de ornamentação conjunta com outras demandas de orçamento da empresa. Em outras palavras, o controle financeiro do projeto é, mandatoriamente, feito no PS. Porém, devido a uma certa dificuldade de fazer o acompanhamento físico do projeto no PS, alguns gestores utilizam outros softwares de acompanhamento (Primavera ou MS project) para fazer um acompanhamento físico mais detalhado e atualizam no PS apenas os principais marcos de cada projeto.

Grupo : GMI

Título : 99 - PROJETO MEGA – MONITORAMENTO ELETRÔNICO DE GESTÃO DE ATIVOS

Autor : ABILIO JOSE DA ROCHA REIS CARDOSO Empresa :TAESA

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PARABÉNS PELA SOLUÇÃO. O APLICATIVO MEGA APP FOI DESENVOLVIDO PELA TAEDA OU É UM SOFTWARE QUE SE COMPRA NO MERCADO?

COMO É A ROBUSTEZ DOS TABLETS? TEM ALGUM REQUISITO QUANTO A INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA?

Os hardwares escolhidos pela TAESA são equipamentos robustos concebidos para serem utilizados nos mais diversos ambientes e situações, suportando quedas, poeiras e respingos. Os dispositivos trabalham em subestações de até 500 kV e não há sinal de interferência eletromagnética nos dispositivos.

Grupo : GMI

Título : 62 - UMA ABORDAGEM PARA ALAVANCAR PROJETOS DE SOLUÇÕES DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO: PLANOS DE LONGO PRAZO

Autor : JOÃO CARLOS CARNEIRO Empresa :CPFL

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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COMO FOI A ACEITAÇÃO INICIAL DAS OUTRAS ÁREAS NESSA MUDANÇA DE FILOSOFIA DE MANUTENÇÃO DE CURTO PARA LONGO PRAZO?

O Grupo CPFL possui atualmente mais de 28 empresas, atuando em vários segmentos (geração, comercialização, serviços, distribuição, renováveis), cada um deles sujeito a Regulação da Aneel/ONS com suas exigências diferenciadas dependendo do ramo de classificação (distribuição, geração, etc.). Especificamente no caso das Distribuidoras para evoluir e inovar na abordagem de projetos de engenharia de manutenção, a partir de 2008/2009 foi levado a termo um amplo estudo para identificar, elencar, priorizar os equipamentos de subestação, aqueles com problemas crônicos, falta de sobressalentes, tecnologias ultrapassadas e sem suporte de fabricantes originais. Anualmente no planejamento dos trabalhos (março a julho) as necessidades são revisitadas para melhorias da transmissão, antes e após a aplicação dos critérios de priorização, bem como demais ajustes orçamentários ao longo do tempo no período de consolidação (julho a setembro) com as correspondentes justificativas técnicas, para cada família de equipamento, com visão decenal e possibilidade de aplicação e ajustes frequentes (um a dois anos). Este plano estruturado, organizado, priorizado e contínuo, que teve a participação ativa das áreas envolvidas, foi muito bem recebido pela alta gestão, uma vez que apresenta uma visão de longo prazo, evolutivo e ingredientes de criticidade, que normalmente não é totalmente visível (planos de melhorias). Trata-se de um plano de substituição de equipamentos depreciados, e, considerados com UAR (Unidade de Adição de Retirada) pelo MCPSE (Manual de Controle Patrimonial do Sistema Elétrico), resultando em importante investimento para melhoria da confiabilidade, aumento da segurança, diminuição de riscos para o meio ambiente, dentre outros motivadores ligados aos aspectos de sustentabilidade.

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Grupo : GTM

Título : 359 - ALTERAÇÕES EFETUADAS POR FURNAS NA UNIDADE MÓVEL DE REGENERAÇÃO DE ÓLEO MINERAL ISOLANTE DEVIDO A OCORRÊNCIA DA CONVERSÃO DE COMPOSTOS INERTES EM COMPOSTOS CORROSIVOS DE ENXOFRE DURANTE O PROCESSO DE REGENARAÇÃO DE ÓLEO MINERAL ISOLANTE EM TRANSFORMADORES ENERGIZADOS. Autor : CLAYTON DUARTE PESSOA Empresa :FURNAS

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VOCÊS ENTRARAM EM CONTATO COM O FABRICANTE DA MÁQUINA ? QUAL FOI A OPINIÃO DO FABRICANTE ?

Sim entramos em contato com o fabricante e eles estão empenhados juntos com Furnas na busca de uma revisão do projeto, visando a eliminação da contaminação de transformadores por enxofre corrosivo no processo de regeneração por colunas de terra fuller reativadas por calcinação.

FURNAS ESTÁ EM CONTATO COM O FABRICANTE DA MÁQUINA DE REGENERAÇÃO ? O QUE RECOMENDA O FABRICANTE PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA ?

Sim , estamos em contato com o fabricante e as recomendações e definições de como serão realizadas as modificações ainda estão em estudo.

EXISTE UM DESENVOLVIMENTO DO FABRICANTE DA PLANTA MÓVEL DE REGENERAÇÃO NAS ANÁLISES DA OCORRÊNCIA E NA MODIFICAÇÃO DO SISTEMA PROPRIAMENTE DITO DE TAL MANEIRA A EVITAR QUE ISSO OCORRA EM NOVAS PLANTAS DE REGENERAÇÃO MÓVEL?

Provavelmente as medidas adotadas nas alterações propostas e em estudo deverão ser consideradas em novos projetos deste fabricante.

EXISTE A POSSIBILIDADE DO ÓLEO DESCARTADO ACABAR VOLTANDO AO MERCADO ?

Não, pois Furnas hoje possui um Programa de Gerenciamento de Resíduos em que o descarte de óleo tem sua destinação controlada.

HOUVE UM QUESTIONAMENTO AO FABRICANTE DA MÁQUINA DE REGENERAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO DE ENXOFRE? EXISTE ALGUM PROCEDIMENTO PARA CONTROLE QUANTO À POSSÍVEL CONTAMINAÇÃO CRUZADA DE EQUIPAMENTOS POR PCB?

Sim houve. Como o assunto é novo, o projeto da planta de regeneração não previa este acontecimento, porém o fabricante está envolvido no projeto de mudança procurando solucionar o problema. Com relação a contaminação cruzada por PCB, Furnas tem o controle total sobre os equipamentos e hoje já não possuímos óleo com este contaminante.

Grupo : GTM

Título : 1270 - ANÁLISE DA RESISTÊNCIA AO CURTO-CIRCUITO DE TRANSFORMADORES COM ENROLAMENTOS EM LÂMINA

Autor : LUIZ FERNANDO DE OLIVEIRA Empresa :WEG

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TRANSFORMADOR ESTÁ SUJEITO DURANTE SUA OPERAÇÃO EM SUA VIDA, A CORRENTES DE CURTO CIRCUITO, FIZERAM OU PRETENDERAM FAZER ALGUMA ANALISE DOS EFEITOS ACUMULATIVOS NO ASPECTO MECÂNICO ?

Durante o dimensionamento do transformador, a priori, considera-se que: se os enrolamentos não perderem a estabilidade mecânica o transformador será capaz de suportar curtos-circuitos. O curto-circuito citado refere-se àquele do ensaio de suportabilidade ao curto-circuito, cujas correntes circulantes são as piores possíveis. As solicitações térmicas e dinâmicas dos curtos-circuitos aos quais o transformador é submetido em campo nunca são piores que àquelas do ensaio de suportabilidade. Contudo, o resultado do efeito cumulativo de curtos-circuitos não foi estudado.

Grupo : GTM

Título : 936 - ANÁLISE ELETROMAGNÉTICA DE ESFORÇOS NOS ENROLAMENTOS DE TRANSFORMADORES QUANDO SUBMETIDOS A CORRENTES DE ENERGIZAÇÃO E CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO

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Autor : DIORGE DE SOUZA LIMA Empresa :UFPA

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TRANSFORMADOR ESTÁ SUJEITO DURANTE SUA OPERAÇÃO EM SUA VIDA, A CORRENTES DE CURTO CIRCUITO, FIZERAM OU PRETENDERAM FAZER ALGUMA ANALISE DOS EFEITOS ACUMULATIVOS NO ASPECTO MECÂNICO ?

Como proposta de trabalho futuros pretende-se realizar um estudo desse efeito para um intervalo de tempo correspondente ao efeito a ser analisado. Para isso, deve-se realizar fielmente os efeitos transitórios, como as correntes transitórias.

QUAL A FÍSICA UTILIZADA NA ANÁLISE? A SIMULAÇÃO FOI REALIZADA NO DOMÍNIO DO TEMPO OU DA FREQUÊNCIA?

A metodologia utilizada pelo software é a magnetostática. No entanto, realizou-se uma análise estática para a pior condição que o equipamento pode ser submetido.

Grupo : GTM

Título : 198 - ANÁLISE SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA INTELIGENTE DE CLASSIFICAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAS EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

Autor : ANDRE PEREIRA MARQUES Empresa :CELG-D

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A CORRELAÇÃO ENTRE A ANÁLISE CROMATOGRÁFICA E AS DESCARGAS PARCIAIS É FEITA CONSIDERANDO-SE O TOTAL DE GASES DISSOLVIDOS OU É REALIZADA ALGUM TIPO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO PERFIL E CONCENTRAÇÃO DE GASES DISSOLVIDOS ?

A analise das DPS detectadas pela EA são contextualizadas e combinadas com a evolução de todos os gases verificados ao longo da vida do transformador devidamente registrado pela AGD. Há que se ter maior atenção aos gases combustíveis e suas evoluções, observando-se a características (projeto) de cada equipamento e seu histórico operativo.

QUE TIPO DE INSTRUMENTO É UTILIZADO PARA ESTAS MEDIÇÕES? QUAL O CRITÉRIO ADOTADO PARA A DISTRIBUIÇÃO DOS SENSORES DE TOMADA DOS SINAIS ACÚSTICOS?

O instrumento utilizado são dois equipamentos da PASA. Um deles com 28 canais que possibilita a detecção de dois transformadores simultaneamente e que a sua unidade de processamento deve ficar abrigada. Há um outro com 14 canais que pode ficar ao tempo, pois ele apenas aquisita os sinais que devem ser processados posteriormente. Os sensores são distribuídos por todas as faces do transformador observando uma distancia máxima de 3 mts entre aqueles que são distribuídos em uma mesma face.

O BANCO DE DADOS NECESSÁRIO PARA O TREINAMENTO DA REDE NEURAL É ÚNICO PARA TODOS OS TRANSFORMADORES OU É SEPARADO POR TIPO DE TRANSFORMADOR (POTENCIA, TENSÃO, ETC)?

O grupo de transformadores é segregado por meio do conceito de família, ou seja, transformadores com características semelhantes, inclusive do mesmo fabricante.

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NO ESTUDO DE CASO APRESENTADO, EM QUE NÃO SE OBSERVOU A SENSIBILIDADE PELA CROMATOGRAFIA, ESSAS MEDIÇÕES FORAM PONTUAIS? O EQUIPAMENTO ERA ACOMPANHADO POR ALGUM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE GASES?

No caso apresentado o transformador foi submetido a detecção de DPs por emissão acústica e se observou que apesar dos ensaios periódicos de AGD não indicarem anormalidade e estarem compatíveis com a idade do equipamento e também com o seu histórico operativo, os resultados da EA indicam que havia necessidade de intervenção naquele transformador. Observando-se os resultados da EA verificou-se uma prevalência das DPs em algum horários do dia. Observando as condições físico químicas do óleo notamos uma elevação do fator de potencia de isolamento do óleo, porem compativel com o tempo de operação. Decidimos por realizar um processo de filtragem do óleo e os resultados de DPS apresentaram melhora significativa.

O COLEGA ACHA QUE É POSSÍVEL A REALIZAÇÃO DESTE ANÁLISE / SISTEMA EM TRANSFORMADORES DE MEDIÇÃO DE 88KV?

Sim, entendemos que nesse nível de tensão não há nenhum problema, pois realizamos ensaios em transformador de 138/13,8 KV com bons resultados.

O QUE PODERIA TER OCASIONADO O AUMENTO DO FP DO ÓLEO DO TRANSFORMADOR APRESENTADO?

O aumento deve ter sido causado devido degradação de elementos isolantes, em especial o óleo, com aumento de compostos polares. Vale ressaltar que o equipamento operava com sobrecarga, acelerando o processo de degradação

POR QUE O USO DE UMA REDE BAYESIANA? Utilizou-se a Rede Bayesiana por ter sido observado, pelos pesquisadores, que foi a que apresentado melhores resultados preliminares de árvore de decisão.

O QUE DEFINE A INSPEÇÃO ACÚSTICA É PREVENTIVA EM CONJUNTO COM AS ANÁLISES DO ÓLEO OU OCORRE SOMENTE APÓS ALGUM DADO RESULTADO DA CG COM/OU FQ?

A CELG D tem utilizada a EA como técnica preditiva de manutenção de transformadores há alguns anos e a cada dia tem conseguido propiciar maior eficiência na interpretação dos resultados de EA coletados em campo, seja pela interpretação isolada dos sinais de DPS ou também pela combinação com AGD e ensaios físico químicos no óleo

COMO SÃO AQUISITADOS OS SINAIS E COMO SÃO TESTADOS? QUAIS OS PONTOS DOS SINAIS QUE SÃO LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO ? O SISTEMA TRABALHA ON LINE? O SISTEMA LOCALIZA O LOCAL DA DESCARGA?

Os sinais são aquietados, em campo,por meio de equipamentos de EA da PASA armazenados em memória flash e transferidos para um servidor para serem processados. No processamento dos sinais aquietados, um software especialista identifica aqueles com perfis de DPs e as suas respectivas localizações. A aquisição dos dados de campo ainda não são transferidas on-line.

Grupo : GTM

Título : 998 - AVALIAÇÃO DE METODOLOGIAS ANALÍTICAS PARA TRIAGEM DE ÓLEO MINERAL ISOLANTE DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS COM RELAÇÃO À POSSIBILIDADE DE CONTAMINAÇÃO POR PCB

Autor : COSTABILE DI SESSA Empresa :CEMIG

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NO RESPECTIVO ESTUDO FOI CONSIDERADO O % DE FALSO POSITIVO NA FAIXA DE 35 PPM A 49 PPM, CONSIDERANDO OS CUSTOS DE RETRABALHO UMA VEZ QUE DEVERÃO SER SUBMETIDAS POR UMA ANÁLISE , DESTA VEZ POR CROMATOGRAFIA?? CUSTOS?? REFERENTE AO MÉTODO DE SCREENING TEST, O MESMO FOI VALIDADO QUANTO AOS FALSO POSITIVOS E FALSO NEGATIVOS PARA AS CARACTERÍSTICAS DAS AMOSTRAS NO BRASIL UMA VEZ QUE É CALIBRADO PELO AROCLOR 1242

O estudo visou avaliar apenas o método potenciométrico. A % de falso positivo relatada pelo autor da pergunta, refere-se ao método colorimétrico. O estudo apresentou a relação custo benefício, conservativa, onde pode ser visto que apenas para uma população muito grande equipamentos contaminados o custo torna-se menos competitivo. Mas outras questões, além do custo, devem ser consideradas, como a logística do detentor. O método potenciométrico está validado pela EPA como válido e apresentaria, segundo estudo ETV, 1% de falsos negativos, e a metodologia potenciométrica é aceita pela UNEP. Estudos similares só poderão ser feitos no Brasil quando a metodologia de análise cromatográfica estiver correta. Hoje, não se sabe qual o erro da análise cromatográfica no Brasil.

O TEMPO DE 50 MIN DE PROCESSAMENTO DA AMOSTRA PARA A CROMATOGRAFÍA, TEM EM CONTA A UTILIZAÇÃO DE UM SAMPER ASSOCIADO AO CRAMATÓGRAFO?

O tempo de 50 minutos é apenas para a realização da corrida. Os tempos de preparação de amostra, mesmo com autosampler, e de tratamento dos dados do cromatograma são elevados também, se todos os procedimentos corretos forem adotados.

NOS MERCADOS NORTE AMERICANOS E EUROPEU, O MÉTODO POTENCIOMÉTRICO É ACEITO COMO TESTE OFICIAL PARA VERIFICAÇÃO / ADMINISTRAÇÃO DO PASSIVO DE PCB?

Sim. A EPA o recomenda e aceita. Nos mercados europeus, há variação, em função do estágio de eliminação, cenários específicos e logísticas locais. Mas a ONU - UNEP, recomenda e aceita este método para o cumprimento da Convenção de Estocolmo.

Grupo : GTM

Título : 447 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS TRANSFORMADORES FORNECIDOS À CHESF EM ENSAIOS DE FÁBRICA

Autor : SANTHIAGO GUEDES MONTENEGRO Empresa :CHESF

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SABEMOS QUE A PROVÁVEL RAZÃO DO AUMENTO NOS ÍNDICES DE FALHAS EM TRAFOS E OUTROS EQUIPAMENTOS SE DEVE Á PRESSÃO PELA REDUÇÃO DE CUSTOS. COMO SE PODERIA MITIGAR ISSO?

A lei de mercado dita o preço final do equipamento. O que pode ocorrer é que algum fornecedor na ânsia de obter uma fatia maior de mercado afunde muito o seu preço. Na visão dos autores, o que se pode fazer é tentar equalizar ao máximo a disputa entre os fornecedores, para que fique o mais claro possível o que deve ser fornecido e quais os requisitos mínimos de projeto aceitáveis através de uma especificação técnica bem detalhada e clara. Ou seja, ao fornecedor deve ser informado exatamente o que ele deve entregar. Por outro lado, deve haver um acompanhamento se o que foi pedido está sendo entregue, desde a fase da aprovação dos desenhos, design review e verificação em fábrica dos ensaios de protótipo. Nesse ponto a validação do projeto de um transformador por outro fornecimento pode vir a ser um problema, uma vez que uma simples mudança em um material da parte ativa, geometria, dimensionamento outro aspecto da parte ativa ou acessórios, por um motivo ou por outro, podem ter como consequência a diminuição de margens de segurança, não são facilmente verificáveis senão através de ensaios.

ESTE ESTUDO SERÁ EXPANDIDO PARA OUTROS EQUIPAMENTOS COMO DISJUNTORES, SECCIONADORES, ISOLADORES? PODERIA EXPLICAR MELHOR QUAIS TIPOS DE NÃO CONFORMIDADE FORAM CONSIDERADAS COMO GRAVE OU MEDIA?

Em outros equipamentos foi feito um levantamento das não conformidades recentes. Não conformidade Grave são aquelas que impactam em prazo e em nova visita, ou seja, aquelas que necessitam de uma solução mais demorada enquanto que as não conformidades média são aquelas cuja solução pode ocorrer ainda durante a inspeção. Como exemplo, uma falha que levou a uma abertura de equipamento ou necessidade de melhoria no laboratório são graves, enquanto a troca de um dispositivo do painel do transformador uma NC média.

COM BASE NO UNIVERSO DE TRANSFORMADORES ANALISADOS NA AMOSTRA, QUANTOS NECESSITARAM DE RETRABALHO NA PARTE ATIVA DO EQUIPAMENTO?

Esse aspecto não foi abordado durante o levantamento.

NO PASSADO AS ESTATÍSTICAS DO GCOI (DUAS OU 3 DÉCADAS ATRÁS) INDICAVAM QUE O MAIOR PERCENTUAL DE FALHAS ESTAVAM NOS ACESSÓRIOS (>50%) . TRABALHOS NA DÉCADA PASSADA APONTAVAM UMA MELHORIA DOS ACESSÓRIOS E UM ACRÉSCIMO EM VAZAMENTOS DE ÓLEO. O TRABALHO MAIS ATUAL DA CHESF E OUTROS SIMILARES INDICAM PARA UM ACRÉSCIMO NO NÚMERO DE FALHAS COM ÊNFASE PARA ACESSÓRIOS E FALHAS DIELÉTRICAS. O MODELO ATUAL DO SETOR ELÉTRICO COM ÊNFASE PRATICAMENTE SOMENTE PARA O MENOR PREÇO É O MAIS ADEQUADO ?

Quando se adquire um ativo existem duas características desejáveis e concorrentes entre si: preço e qualidade. Precisa existir um compromisso entre essas duas características. A característica de preço já é buscada através do processo de disputa do menor preço. Os mecanismos para verificar e exigir a qualidade do produto, no entanto estão sendo pressionados por dificuldades como diminuição nos quadros das transmissoras, pressão por diminuição nos custos de inspeção, prazo. Verifica-se que essa última, implicação no prazo, é muito utilizada por fabricantes para se fazer uma verificação em fábrica apressada ou simplesmente pressionar as transmissoras a aceitar uma determinada característica no equipamento de qualidade inferior.

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OS AUTORES FIZERAM UMA VERIFICAÇÃO/ASSOCIAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE TRANSFORMADORES COM ALGUMA NÃO CONFORMIDADE DE FABRICA E O ÍNDICE DE PRÉ TESTES DOS FABRICANTES?

Não. Porém pela experiência dos autores do trabalho, não existe ou raramente existe pré-teste nos equipamentos.

FOI FEITA ALGUMA ANÁLISE NO TEMPO, QUER DIZER, AS FALHAS EM ENSAIOS ESTÃO IGUALMENTE DISTRIBUÍDAS AO LONGO DOS ANOS COMPILADOS? QUE AÇÕES FORAM DIANTE DOS RESULTADOS?

Durante a análise das NC encontradas não foi computada a data em que elas ocorreram. Como ação imediata está havendo um maior rigor na aprovação de projetos de transformadores/autotransformadores na aprovação de desenhos e design review buscando identificar fatores de risco já nessa fase.

Grupo : GTM

Título : 173 - COMPARAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE DICIANODIAMIDA E GP DO PAPEL TERMOESTABILIZADO ENVELHECIDO EM ENI E OMI Autor : JOSEANE VALENTE GULMINE Empresa :LACTEC

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ESTUDOU-SE O RESÍDUO DO CONSUMO DE DICIANODIAMIDA NO ÓLEO? PODERIA-SE RELACIONAR ESTES RESÍDUOS AO GP DO PAPEL?

Sim. Foi investigada a presença de resíduos da dicianodiamida no óleo e não foram encontradas substâncias que pudessem estar relacionadas com a degradação deste aditivo, por isso não foi feita a correlação de resíduos do aditivo com o GP do papel.

Grupo : GTM

Título : 381 - DESEMPENHO DO ENVELHECIMENTO E ESTABILIDADE A OXIDAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL ISOLANTE (ÉSTER NATURAL) EM AMBIENTES DE RESPIRO LIVRE VERSUS SELADOS

Autor : ALAN SBRAVATI Empresa :CARGILL

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SE O ÓLEO VEGETAL ABSORVE A UMIDADE DO PAPEL, POR QUE HOUVE UM AUMENTO TÃO EXPRESSIVO DO FATOR DE POTENCIA DO REATOR?

A umidade absorvida pelo óleo vegetal reage quimicamente com ele, a reação de hidrólise, sendo consumida. A reação da umidade com o óleo vegetal leva a formação de ácidos graxos de cadeia longa, que são pouco reativos (peso molecular alto). Os ácidos graxos gerados levam ao aumento do índice de neutralização e do fator de dissipação, que foram os efeitos percebidos no reator. Num processo normal, onde a umidade seja oriunda da degradação do papel isolante, por ser uma quantidade pequena, as propriedades do óleo serão marginalmente afetadas. No caso de um equipamento onde o fluido é mantido em contato contínuo com o ar ambiente, especialmente em ambientes de umidade elevada, as propriedades do óleo serão mais afetadas.

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QUAIS AS RAZÕES OU PORQUE AINDA EXISTE UMA ?REAÇÃO? PARA UTILIZAÇÃO EM LARGA ESCALA O ÓLEO VEGETAL ISOLANTE NO BRASIL E NA MAIORIA DOS PAÍSES DA EUROPA, ASIA, ETC .... CUSTO, CONFIABILIDADE, TENSÃO ....?

O óleo mineral tem sido usado como fluido isolante dos transformadores por mais de 100 anos, enquanto que o óleo vegetal tem cerca de 20 anos. Nesse período o uso do óleo vegetal tem sido crescente, passando atualmente por uma etapa de aceleração bastante significativa. As concessionárias de energia elétrica, na geração, transmissão e distribuição tem, em diversos casos, começado processos de avaliação da adoção do óleo vegetal como solução padrão para seus transformadores, havendo já alguns casos efetivos no Brasil, diversos nos Estados Unidos, bem como em outros países da América do Sul, Europa e Ásia. Trata-se de um processo de mudança gradual que depende de convencimento das vantagens técnicas e comerciais do óleo vegetal e que tem sido muito positivo em quase todos os casos onde iniciado!

Grupo : GTM

Título : 68 - DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPO DE SENSOR MODALMÉTRICO DE FIBRA ÓPTICA PARA DETECÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM TRANSFORMADORES E REATORES DE POTÊNCIA. Autor : IRAN PRADO ARANTES Empresa :ELETRONORTE

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VOCÊS AVALIARAM O LIMIAR DE DETECÇÃO DE DESCARGAS DO SENSOR ?

O sensor é extremamente sensível, podendo ser ajustado conforme aplicação.

EM QUE LOCAL FORAM INSTALADOS OS SENSORES NO EQUIPAMENTO? FOI FEITA UMA INTERCOMPARAÇAO COM O SISTEMA DE MEDIÇÃO DE DP CONVENCIONAL ? SE SIM, QUAIS OS RESULTADOS? ESSES SENSORES SÃO ESPECIAIS (ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO ) OU SÃO COMERCIAIS?

Os sensores foram acoplados magneticamente na carcaça dos Tcs. Não foi realizado intercomparação com outros sistemas. Esse sensor foi desenvolvido pelo projeto de P

HOUVE VALIDAÇÃO DO SENSOR EM COMPARAÇÃO A OUTRO MÉTODO DE MEDIÇÃO PARA DETECÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS? CASO POSITIVO, QUAL ERRO APRESENTADO NA MEDIÇÃO?

Comparamos com a técnica de medição piezoielétrico, no ensaio realizado no Cepel, e os valores ficaram próximos.

É POSSÍVEL DETERMINAR O LOCAL DA DESCARGA COM O NOVO SENSOR PROPOSTO COMO É FEITO NAS TÉCNICAS ATUAIS COM O USO DE MICROFONES?

É possível determinar o local da descarga utilizando 4 sensores distribuídos em cada uma das faces do equipamento.

COMO É INSTALADO A FIBRA NO TC PARA REALIZAR AS MEDIÇÕES ?

A fibra faz parte do sensor, e é acoplada magneticamente na carcaça do TC, realizando as medições.

QUAL CRITÉRIO O AUTOR UTILIZOU NA ESCOLHA DA LARGURA DE BANDA UTILIZADA NO FILTRO? O AUTOR RECOMENDA ESTA FAIXA DE FREQUÊNCIA PARA A LEITURA CONVENCIONAL DE CARGA APARENTE?

Utilizamos uma banda de 20 a 130kHz, características de descargas parciais.

Grupo : GTM

Título : 1031 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UM TRANSFORMADOR DEFASADOR: REQUISITOS A SEREM CONSIDERADOS

Autor : JANAINA GOMES DA COSTA Empresa :CEMIG

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AS ESTATÍSTICAS DE FALHAS APONTAM COMO UM DOS PONTOS CRÍTICOS DOS TRANSFORMADORES DEFASADORES O COMUTADOR DE TAP. ALGUM REQUISITO ESPECIAL FOI ESPECIFICADO PELA CEMIG PARA OS COMUTADORES ?

Os requisitos especificados foram os mesmos adotados para transformadores de potência reguladores.

Grupo : GTM

Título : 1264 - ESTUDO DE CASO DE DIAGNÓSTICO DE TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA ATRAVÉS DE SFRA EM EQUIPAMENTO ENERGIZADO

Autor : VINICIOS BACIL Empresa :LACTEC

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A MUDANÇA DE TAP NO ESTUDO SIMULARIA SOMENTE A FALHA DE ESPIRAS EM CURTO CIRCUITO, FOI OU SERÁ REALIZADA A MESMA COMPARAÇÃO PARA OUTROS TIPOS DE FALHAS NO TRANSFORMADOR? COMPARANDO COM O MÉTODO TRADICIONAL OFF LINE.

Prezado Armando, com temos um P

1) POR QUE SFRA ONLINE NÃO APRESENTA BOM RESULTADO EM BAIXA FREQUÊNCIA ? 2) HÁ DIFERENÇAS ENTRE OS RESULTADOS DE SFRA ONLINE E OFFLINE ALÉM DESSA PARA FAIXA DE BAIXA FREQUÊNCIA ?

Prezado Orsino, na verdade a questão não é que o ensaio on-line não tenha bom resultado. O problema é que para podermos utilizar a técnica on-line é necessária a instalação de uma impedância de medição no tape da bucha que atuará como filtro rejeitando as baixas frequências (60 Hz) que são da ordem de dezenas de kV e portanto podem danificar os equipamentos instalados no tape e promover risco aos técnicos que operam os equipamentos. Sendo assim, a desvantagem (mas não é tão grande assim visto que nesta faixa de análise os defeitos são basicamente envolvendo o núcleo) da técnica consiste no fato de ser realizada apenas à partir de 1 kHz (pois é à partir dessa frequência que a impedância de proteção começará a perder a influência no circuito)

COMO SE DEU A INSTALAÇÃO DO CABEAMENTO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO NO TRANSFORMADOR ENERGIZADO ? O MÉTODO SERIA VÁLIDO PARA EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS EM SUBESTAÇÕES DE ALTA TENSÃO ?

Prezado Renato, na realidade os resultados apresentados são baseados em testes realizados em um transformador alocado na subestação do Lactec, portanto, montamos um set up experimental não permanente, com o transformador desenergizado. Sim, o método é válido para qualquer subestação, ou qualquer transformador de potência, contanto que as buchas de AT do transformador sejam condensivas e disponibilizem tapes capacitivos, caso contrário soluções alternativas devem ser analisadas.

Grupo : GTM

Título : 390 - ESTUDOS DE FURNAS SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DE ENXOFRE CORROSIVO EM ÓLEO MINERAL ISOLANTE APÓS REGENERAÇÃO E SOBRE A PREDIÇÃO DO POTENCIAL AUMENTO DE CORROSIVIDADE

Autor : VINICIUS GABRIEL MACEDO CRUZ Empresa :Eletrobras Furnas S/A

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DIN 51535 NÃO CONFIÁVEL? COMO FAZEM OS ENSAIOS?

É importante notar que, na verdade, Furnas aplicou uma metodologia adaptada a partir da DIN 51353. A metodologia original da norma DIN especifica lâminas de prata, porém na metodologia adaptada por Furnas, utilizou-se lâminas de cobre prateadas por eletrodeposição. Todos os demais parâmetros especificados na norma DIN foram adotados por Furnas. Entendemos que a adaptação citada não prejudicaria os resultados dos ensaios frente à metodologia original. Pelo contrário, tendo em vista que os contatos das chaves seletoras dos OLTC's também são de cobre prateado, a adaptação pretendia aproximar as condições do ensaio das condições observadas nos transformadores afetados. Além disso, foi executada uma validação da metodologia adaptada: ensaios executados com as lâminas prateadas resultaram em "corrosivo" para óleo com DBDS e em "não corrosivo" para óleo novo. Consideramos que não apenas a DIN 51353 adaptada, mas também a NBR 10505, a qual especifica lâminas de cobre, não se mostraram confiáveis para a identificação do aumento de corrosividade após a regeneração, tendo em vista duas observações: i) os ensaios executados através das duas metodologias resultaram em "não corrosivo" para o óleo isolante de um transformador onde foram observados depósitos de sulfeto de prata nos contatos da chave seletora do OLTC e ii) os ensaios executados no óleo isolante coletado do tanque de armazenamento temporário da Unidade Móvel de Regeneração de Furnas, o qual apresentava sinais de corrosão nas paredes internas, resultou em "corrosivo" para a metodologia da NBR 10505 e em "não corrosivo" para a metodologia adaptada da DIN 51353. Além disso, após dezenas de ensaios executados em amostras de óleo regenerado coletadas de transformadores, nenhum resultou em "corrosivo", independentemente da metodologia aplicada. Logo, tendo em vista que este é um estudo em andamento, Furnas está em busca de uma metodologia mais confiável para a identificação do aumento de corrosividade do óleo mineral isolante após a regeneração.

OUTRAS EMPRESAS QUE UTILIZAM O MESMO SISTEMA DE REGENERAÇÃO ENFRENTARÃO OS MESMOS PROBLEMAS?

Na verdade, sabemos que outras três empresas no Brasil já enfrentaram problemas semelhantes, além de empresas no Uruguai, na Colômbia e em países da Europa. Todos os casos envolvem regeneração de óleo mineral isolante através de plantas móveis e formação de depósitos de sulfeto de prata em contatos de cobre prateados de chaves seletoras de OLTC's. Vale notar, porém, que as observações de Furnas indicam que o fenômeno não depende apenas do processo de regeneração, mas também das características do óleo mineral isolante.

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SE ESTAS MÁQUINAS DE REGENERAÇÃO EXISTEM A TEMPOS, POR QUE O FENÔMENO DO APARECIMENTO DE ENXOFRE ESTÁ ACONTECENDO SOMENTE AGORA? ESSE RISCO SEMPRE EXISTIU?

As observações de Furnas indicam que a formação de enxofre corrosivo após a regeneração não está relacionada somente com as unidades móveis de regeneração, mas dependeriam também das características do óleo isolante. Assim, entendemos que a escassez de relatos deste tipo de ocorrência é parcialmente explicada pela necessidade da associação destes dois fatores como pré-requisito para o aumento da corrosividade do óleo após a regeneração. Além disso, é possível que outras ocorrências como às relatadas neste trabalho tenham sido obervadas no setor elétrico sem ter sido, porém, associadas a um aumento de corrosividade do óleo após regeneração. Lembramos que os estudos de Furnas indicam que o risco de aumento de corrosividade do óleo após a regeneração estaria associado à etapa de reativação do material adsorvente. Assim, apesar da regeneração de óleo isolante já ser executada há tempos no setor elétrico, o risco somente existiria para as plantas de regeneração que passaram a adotar a tecnologia de reativação. Finalmente, informamos que, na verdade, as primeiras ocorrências deste tipo de que temos notícia foram observadas já em 2008 na Europa e estão relatadas em um artigo da Conferência Internacional da Doble de 2010.

QUAL A RECOMENDAÇÃO PARA QUEM TEM A NECESSIDADE DE REGENERAÇÃO DE TRANSFORMADORES, SUBSTITUIR O VOLUME DE ÓLEO OU OUTRO PROCESSO DE REGENERAÇÃO ?

Entendemos que ambas as alternativas são viáveis e que a opção por uma delas irá depender de parâmetros como custo, logística, tempo disponível, etc. Vale notar que as observações de Furnas indicam que o ponto crítico do processo de regeneração em plantas móveis, que reúne condições para a formação de enxofre corrosivo, seria o reaproveitamento do volume de óleo mineral isolante submetido a elevadas temperaturas na etapa de reativação do material adsorvente. Desta forma, a princípio, são considerados seguros os processos de regeneração onde não ocorre o reaproveitamento de óleo isolante submetido a elevadas temperaturas. Assim, a regeneração em plantas móveis também não estaria condenada, bastando uma modificação de projeto que permita o descarte do óleo submetido a elevadas temperaturas para garantir a segurança do processo.

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APÓS A REGENERAÇÃO DO ÓLEO ISOLANTE QUAL É O PROCEDIMENTO PARA REMOÇÃO DO ENXOFRE CORROSIVO?

Algumas fontes na literatura técnica sugerem que ciclos extras do próprio processo de regeneração poderiam remover os compostos de enxofre corrosivo gerados. Isto é, o processo de regeneração deveria ser prolongado, mesmo após alcançados os parâmetros que indicam que os produtos de oxidação do óleo foram removidos. Em Furnas, esta alternativa não foi avaliada, pois entendemos que, ainda que o contato do óleo contendo enxofre corrosivo com a parte ativa do equipamento ocorra por um curto período nesta situação, não há garantia de que não haverá depósito de sulfeto de prata no equipamento, mesmo que em pequena quantidade. Vale notar que a quantidade de sulfeto de prata que pode prejudicar um determinado equipamento não é conhecida. Assim, quando constatada a presença de depósitos de sulfeto de prata em contatos de um equipamento, Furnas opta por substituir o óleo isolante deste equipamento e executar a limpeza mecânica dos contatos afetados. Vale notar também que as observações de Furnas indicam que nem todo óleo isolante se torna corrosivo após a regeneração. Desta forma, a necessidade de substituir todo o óleo isolante regenerado seria pouco provável.

QUAL A CONCENTRAÇÃO MÁXIMA DE ENXOFRE NO ÓLEO PARA QUE NÃO HAJA A FORMAÇÃO DO ENXOFRE CORROSIVO NO PROCESSO DE REGENERAÇÃO ?

Tendo em vista que este é um estudo ainda em andamento, no momento, não temos resposta para esta pergunta. Vale notar que a validade desta pergunta ainda depende da confirmação da hipótese de que a concentração de enxofre total seria diretamente proporcional ao grau de corrosividade do óleo isolante após a regeneração. Uma hipótese alternativa seria que o grau de corrosividade do óleo isolante após a regeneração depende da concentração de uma determinada espécie química que contenha enxofre e não do enxofre total. Caso a segunda hipótese seja verdadeira, seria necessário determinar a concentração máxima desta espécie específica para que não haja a formação de enxofre corrosivo ao invés da concentração máxima de enxofre total.

Grupo : GTM

Título : 110 - ESTUDOS DE FURNAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE A DEPOSIÇÃO DE SULFETO DE PRATA EM TRANSFORMADORES E A REGENERAÇÃO DO ÓLEO MINERAL ISOLANTE. Autor : MARIO LUIZ PEREIRA ALVES Empresa :Eletrobras Furnas S/A

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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FALHA: QUAIS FORAM OS DANOS NOS AUTOTRAFOS DA SE A? QUANTO TEMPO APÓS A REGENERAÇÃO FALHARAM? AQUECIMENTO SE B: QUE GASES PREDOMINARAM?

As falhas nos transformadores da subestação A se deram nas chaves seletoras dos OLTC´s, mas houve comprometimento dos enrolamentos de regulação, que, por conseguinte, levou à perda total dos equipamentos. Caso os equipamentos venham a ser reparados, teremos a oportunidade de avaliar os efeitos causados. Nos transformadores da subestação B, houve a formação de pontos quentes que foram identificados pela presença de etileno em cromatografia.

QUAL O TIPO DE ENSAIO UTILIZADO PARA DETERMINAR O GRAU DE CORROSIVIDADE E O QUE ESTÁ SENDO FEITO PARA O DIAGNÓSTICO E CONSEGUIR ASSERTIVIDADE NA HORA CERTA DE ABRIR O TRAFO

Até o momento, realizamos os ensaios previstos nas normas ABNT-NBR e DIN, mas os resultados não foram conclusivos. Em relação ao diagnóstico para "abrir o trafo na hora certa", estamos realizando ensaios de empresas existentes no mercado para determinação da quantidade de enxofre corrosivo total existente em óleos sob suspeita. Estes ensaios criarão um ranking de classificação dos óleos que norteará a inspeção dos transformadores.

NAS CONCLUSÕES OS AUTORES RECOMENDAM IDENTIFICAR QUAIS OS ÓLEOS APRESENTARAM MAIOR POTENCIAL DE GERAR COMPOSTOS CORROSIVOS DURANTE A REGENERAÇÃO. QUAIS OS ENSAIOS QUE FURNAS ESTÁ ADOTANDO PARA IDENTIFICAR E UMA VEZ IDENTIFICADO QUAIS AS PROVIDENCIAS A SEREM TOMADAS?

Furnas está avaliando a possibilidade de criação de um P

O PROBLEMA FOI IDENTIFICADO EM TODOS OS CONTATOS DE MESMA FORMA E INTENSIDADE ? INDEPENDENTE DO NUMERO DE COMUTAÇÕES REALIZADAS (TAPS EXTERNOS, E CENTRAIS)?

Não foi observada diferença no grau de intensidade do depósito entre os contatos centrais ou extremos, ou entre OLTC´s que tenham realizado maior ou menor número de operações. O aparecimento do depósito se daria apenas pela existência de prata nas superfícies dos contatos. Ressaltamos que nos transformadores da subestação B também foram encontrados depósitos nas superfícies dos contatos do comutador sem tensão.

NÃO FICOU CLARO O PROCESSO PELO QUAL SE DÁ O APARECIMENTO DE ENXOFRE COM APLICAÇÃO DA UMR . É POR CAUSA DAS ALTAS TEMPERATURAS?

Ainda não sabemos qual o processo de conversão de enxofre inerte em corrosivo, mas provavelmente está relacionado à exposição de parte do óleo à altas temperaturas.

EM FUNÇÃO DO CUSTO ELEVADO DA TROCA DE CARGA DE ÓLEO, E CUSTO DE MANUTENÇÃO, EXISTE ALGUMA LUZ NO FINAL DO TÚNEL QUE POSSIBILITE SE IDENTIFICAR A REAL CAUSA DO PROBLEMA?

Embora seja e interessante a determinação do processo pelo qual ocorre a conversão de enxofre inerte em corrosivo, Furnas entende que, uma vez realizadas as modificações na unidade móvel de regeneração para impedir a exposição do óleo a altas temperaturas e/ou o descarte do óleo exposto, não surgirão novos transformadores com o problema. A maior preocupação de Furnas no momento é identificar, entre aqueles transformadores cujo óleo foi regenerado, quais óleos teriam maior potencial de regeneração, se é que existe esta relação.

Grupo : GTM

Título : 993 - EXPERIÊNCIA DA CEMIG – MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV) ASSOCIADA À

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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ESPECTROSCOPIA POR ENERGIA DISPERSIVA (EDS) NA ANÁLISE DE FALHA DOS EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO

Autor : LAÍS MARTINS MARQUES CHAVES Empresa :CEMIG

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QUAIS AS RECOMENDAÇÕES PARA ESCOLHER / QUALIFICAR UM LABORATÓRIO PARA EXECUTAR O MEV E OBTER RESULTADOS CONFIÁVEIS E DE BOA DEFINIÇÃO?

O bom laboratório para análise de MEV/EDS deve ter vasta experiência com esse tipo de análise e equipamentos robustos, de definição apurada e reconhecimento no mercado. Além disso, é essencial que o técnico executante das análises tenha conhecimento e experiência e que a ele seja dado um certo direcionamento das possíveis substâncias presentes nas amostras para que o espectro de EDS seja gerado de forma a facilitar a sua interpretação.

EM QUE CASOS REALIZA-SE MEV/EDS? QUAL É A POLÍTICA DA CEMIG AO RESPEITO?

A realização do MEV/EDS pela CEMIG ocorre nos casos em que não é possível a completa identificação da causa raiz da de falhas e defeitos através das análises rotineiras de monitoramento. É necessário que a amostra em análise se encontre em fase sólida e que já exista algum direcionamento sobre a possível causa baseado nos conhecimentos de engenharia e experiência do corpo técnico.

NO CASO DA FALHA DO TC, FICOU COMPROVADO QUE O EQUIPAMENTO FALHOU EM FUNÇÃO DA DETERIORAÇÃO DA VIROLA?

No caso de falha do TC, ficou comprovado o envolvimento da virola uma vez que o material encontrado sobre a fita de equalização de potencial era proveniente dela. Entretanto, a análise de falha ainda não foi totalmente concluída pois ainda não é conhecida a origem da corrente disruptiva responsável pela fusão do alumínio da virola.

Grupo : GTM

Título : 845 - METODOLOGIA PARA VERIFICAÇÃO DE PROXIMIDADE DE FALHA EM TRANSFORMADORES UTILIZANDO O CRITÉRIO DE VON MISES

Autor : JALBERTH FERNANDES DE ARAÚJO Empresa :UFCG

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TRANSFORMADOR ESTÁ SUJEITO DURANTE SUA OPERAÇÃO EM SUA VIDA, A CORRENTES DE CURTO CIRCUITO, FIZERAM OU PRETENDERAM FAZER ALGUMA ANALISE DOS EFEITOS ACUMULATIVOS NO ASPECTO MECÂNICO ?

Sim. Os estudos estão tendo prosseguimento e contemplam inrush e outros fenômenos pelos quais o transformador passa em sua vida útil, e que implicam em esforços mecânicos notáveis. Pelos menos duas metodologias de computação dos efeitos destes esforços mecânicos estão sendo desenvolvidas.

NA CONCLUSÃO OS AUTORES FALAM QUE A METODOLOGIA ADOTADA PODE SER UTILIZADA PARA APOIAR TOMADAS DE DECISÃO, COM O INTUITO DE REALIZAR A MANUTENÇÃO PREDITIVA DO EQUIPAMENTO. QUE TIPO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA OS AUTORES RECOMENDAM APLICAR ?

Sim. Havendo um modelo virtual suficientemente próximo do transformador real, tal modelo poderia sugerir momentos propícios para intervenção, desde que seja alimentado com as mesmas formas de onda a que o transformador real foi submetido.

Grupo : GTM

Título : 737 - REATORES DE DERIVAÇÃO COM ENROLAMENTO SECUNDÁRIO – ESTUDO DE CASOS COM USO DO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS

Autor : JULIANO MONTANHA Empresa :SIEMENS

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

221

COMO SÃO CONSIDERADOS OS ESFORÇOS DE CURTO CIRCUITO ? E COMO AS TRANSMISSORAS TEM AVALIADO O RISCO DE COMPROMETIMENTO DE UMA LINHA LONGA ( GRANDE LOTE DE ENERGIA) POR UMA FALHA NOS SISTEMAS AUXILIARES ALIMENTADO PELO REATOR?

As Transmissoras não tem especificado valores garantidos ou recomendados de impedância do par de enrolamento AT e auxiliar. Mas pela experiência do fabricante dos reatores, correntes máximas de curto circuito foram consideradas no dimensionamento para curto-circuito. Mas é nítido que estas considerações para o sistema como um todo devem ser melhor avaliadas pela transmissora. As normas existentes também não se aplicam integralmente a este tipo de aplicação.

ALGUMAS TRANSMISSORAS TIVERAM NO PASSADO EXPERIÊNCIAS RUINS EM GRANDES TRANSFORMADORES QUE FALHARAM DEVIDO A CURTO-CIRCUITO NO TERCIÁRIO QUE ALIMENTAVAM OS SERVIÇOS AUXILIARES DA SUBESTAÇÃO, LEVANDO A EVITAR A SOLICITAÇÃO DE TERCIÁRIO EM TRANSFORMADORES E REATORES. COMO OS AUTORES AVALIAM OS RISCOS DE FALHAS ENVOLVIDOS POR CURTO-CIRCUITO VERSUS O A OTIMIZAÇÃO/REDUÇÃO DOS CUSTOS COM A UTILIZAÇÃO DO TERCIÁRIO?

Apesar das transmissoras não especificarem os níveis de curto circuito, o fabricante adotou, para o o dimensionamento aos esforços de curto circuito, as mesmas premissas e valores típicos de CC utilizados nos projetos dos transformadores. As piores condições foram então consideradas para estes projetos.

O USO DE SIMETRIA AXIISSIMÉTRICA CONSIDERA O NÚCLEO ROTACIONANDO EM TORNO DO EIXO DE SIMETRIA. POR QUE NAO USAR SIMETRIA PLANAR? COM UMA PROFUNDIDADE CORRESPONDENTE PARA QUE A SEÇÃO DO NÚCLEO SEJA PRESERVADA ? QUAL SOFTWARE DE SIMULAÇÃO FOI UTILIZADO?

Obrigado pela pergunta. Os resultados apresentados no artigo são resultados das medições com os cálculos FEM com consideração apenas do modelo axisimétrico. A comparação do modelo planar mostrou-se no início do desenvolvimento um erro maior em relação aos valores medidos.

Grupo : GTM

Título : 474 - TÉCNICAS DE ENSAIO E MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO COM BASE NOS NOVOS REQUISITOS NORMATIVOS E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DOS TRANSFORMADORES

Autor : EDUARDO C. VELAZQUEZ Empresa :ITAIPU

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SABEMOS QUE A PROVÁVEL RAZÃO DO AUMENTO NOS ÍNDICES DE FALHAS EM TRAFOS E OUTROS EQUIPAMENTOS SE DEVE Á PRESSÃO PELA REDUÇÃO DE CUSTOS. COMO SE PODERIA MITIGAR ISSO?

Justamente de revisión de la especificacones tecnicas propuestas tiene el principal objetivo de garantizar la calidad de los equipamientos, especialmente por medio de la garantia de la calidad y confiabiabilidad de los resutlados de los ensayos de recepción en fabrica.

COM BASE EM QUAIS CRITÉRIOS PODERIA ACEITAR FORMAS DE ONDA DE IMPULSO FORA DAS TOLERÂNCIAS? 1,2 - 30% . NA PRÁTICA É COMUM O INSPETOR PEDIR CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO ?

No existen criterios unicos definidos en estos casos, ya que los motivos o causas son varias, podiendo ser oriundos tanto de los circuitos de ensayos, como problemas del propio objeto sobre ensayo. Por tanto, las telerancias pueden ser d,eEfinidas con base a los resultados obtenidos en las alicaciones y/o configuraciones utilizadas, con la finalidad de calibrar el sistema. A criterio de los autores, ,lLa solicitacion de los certificados debe ser una practica rutinaria por parte de los inspectores, así como las demas exigencias acorde la nora ABNT_NBR_ISO/IEC17025.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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ENQUANTO LABORATÓRIOS DE PRIMEIRA PARTE, COMO O AUTOR SUGERE DEFINIR A CERTIFICAÇÃO DA 17025 PARA OS LABORATÓRIOS DOS FABRICANTES?

Todo laboratorio de certificación debe contar con la debida rastreabilidad, conforme normas pertinentes, de modo que el inspector pueda comprobar la validez de los mismos.

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Grupo : GET

Título : 197 - AGENDA ESTRATÉGICA E PROJETOS PILOTOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS APLICADAS A TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Autor : SERGIO DE OLIVEIRA FRONTIN Empresa :FDTE

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ALGUMA DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO MERECERIA UMA CHAMADA ESTRATÉGICA DA ANEEL?

Neste momento, dentre os temas levantados no nosso trabalho como os mais promissores para a realização de pesquisas, não visualizamos nenhum que necessite de um esforço conjunto das empresas.

EXISTE NO SETOR ELÉTRICO UM SISTEMA DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, COM VIGILÂNCIA TECNOLÓGICA, RADARES OU ANTENAS QUE MONITORE AS INOVAÇÕES NO MUNDO, DE MODO A FACILITAR A PROPOSIÇÃO DE PROJETOS?

Em âmbito mundial existem diversas trabalhos publicados por diferentes organizações que apresentam cenários do futuro da energia elétrica e as possíveis evoluções tecnológicas. Entretanto não conheço um sistema centralizador destas informações que possa ser constituir num observatório que acompanhe e monitore as inovações.

Grupo : GET

Título : 2 - ANÁLISE DAS EFICIÊNCIAS ENERGÉTICA E ECONÔMICA DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA COM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL

Autor : JOSÉ GERALDO DE MELO FURTADO Empresa :CEPEL

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1) VOCÊ PODERIA FALAR SOBRE AS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS SOBRE O PROGRAMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM A TECNOLOGIA DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL? 2) VOCÊ APRESENTOU DADOS DE CÉLULAS PEM USANDO HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO GÁS NATURAL. QUAL A VIABILIDADE DO USO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA ELETRÓLISE DA ÁGUA?

A principal política governamental na área foi o ProH2 (antigo ProCaC), que foi importante como um marco fomentador nessa área, mas que também não cumpriu todos os seus objetivos. Atualmente, há necessidade de uma política mais específica para a área de hidrogênio e células a combustível, privilegiando projetos de demonstração, pois tem sido assim em todo o mundo. Creio que isso é fundamental para dar visibilidade as tecnologias. A maior parte do hidrogênio produzido no mundo é ainda via reforma de hidrocarbonetos, principalmente o gás natural, sendo o processo mais econômico. Comparativamente, o hidrogênio obtido via eletrólise da água apresenta um custo, atualmente, que pode ser até cinco vezes maior, dependendo de escala, tecnologias e origem da energia elétrica para a eletrólise. Projetos de demonstração em âmbito mundial têm divulgado a tecnologia de eletrólise com armazenamento acoplado, mas no curto prazo creio que os processos de reforma ainda serão importantes.

Grupo : GET

Título : 607 - CONTRIBUIÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE NA REDUÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA E BONIFICAÇÃO OBTIDA NO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA POR UMA EDIFICAÇÃO

Autor : MARCOS ANDRÉ BARROS GALHARDO Empresa :UFPA

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#REF!

Segundo a regulamentação vigente, não há venda do excedente de energia, sendo cedido como empréstimo gratuito à distribuidora local (Celpa) e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou de outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os créditos foram gerados, desde que possua o mesmo CPF ou CNPJ. O Convênio ICMS 16 / CONFAZ de 22/04/2015 está aderido atualmente pelos Estados de Goiás, Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará e Tocantins. O convênio autoriza a concessão de isenção do ICMS incidente sobre a energia elétrica fornecida pela distribuidora à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, estabelecido pela Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012. Para o Estado do Pará, não há ainda a previsão sobre a retirada da cobrança do ICMS sobre o que se refere o Convênio supramencionado.

Grupo : GET

Título : 387 - ESTUDO DE CASO: RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE APOIO AO REGISTRO DE INVENÇÕES, PATENTEAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE PATENTES NA ELETRONORTE

Autor : FREDERICO RODOLFO PARENTE DOERNER Empresa :ELETRONORT

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1) COMO SE DARÁ O ACESSO À FERRAMENTA PELOS CLIENTES? 2) O QUE FALTA PARA QUE A MESMA FIQUE DISPONÍVEL AO MERCADO?

o acesso pelos clientes será via web através de contratação via licenciamento com prazo determinado. ainda se faz necessário finalizar a homologação da ferramenta para que se possa disponibiliza-la para clientes externos.

QUAIS SÃO AS FONTES MUNDIAIS E AS FERRAMENTAS DE BUSCA?

o banco de dados elabora possui bases técnicas e cientificas de Patentes (WIPO, USPTO, EPO, INPI), artigos (CITENEL, SNPTEE, SENGI, SERTEC, SCIELO), currículo lattes, projetos ANEEL, FAPESP, FAPERJ, FINEP, FNDCT e facilmente adaptável para inserção de novas base de dados, que são continuamente integradas pela equipe sob demanda. As ferramentas de busca formam desenvolvidas especificamente para recuperar informações desta natureza e contam com linguagem de busca avançada tendo possibilidade para visualização analítica dos resultados, a busca é realizada em todas as bases ao mesmo tempo e retorna a informação em caráter de relevância com as palavras chaves selecionadas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

225

PARABÉNS PELA APRESENTAÇÃO! QUAL A POLÍTICA DA ELETRONORTE PARA QUE AS INVENÇÕES DE SEU INTERESSE, RESULTANTES DOS PROJETOS DE PED, CHEGUEM ATÉ O PROCESSO PRODUTIVO?

O foco da Eletronorte é de ser o usuário principal dos resultados da P

1) EXISTE PREVISÃO PARA A INSERÇÃO DOS BANCOS DE DADOS DO CIGRÉ E IEEE, CONSIDERANDO QUE SÃO BASES QUE COBRAM PELO SEU USO? 2) ESTA FERRAMENTA SERÁ INTERLIGADA AO PROCESSO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO E ACERVO DA BIBLIOTECA DA ELETRONORTE?

A ferramenta possui uma arquitetura flexível e permite que novas bases sejam integradas de maneira transparente. É importante destacar que estamos sujeitos a legislações de direitos autorais e portanto a adição de novas bases pagas necessitam de um parecer juridico ou de uma negociação comercial com a editora. Quanto a integração com a biblioteca da eletronorte a ferramenta ira compor este acervo.

Grupo : GET

Título : 559 - FILTROS DE POTÊNCIA COMANDADOS POR CONTROLADORES INTELIGENTES PARA MITIGAÇÃO DAS HARMÔNICAS EM UMA UTE A CARVÃO

Autor : CLAUDIO ERNESTO PONCE SALDIAS Empresa : SATC

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1) O USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) PARA CONTROLAR O FILTRO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ESTÁ ASSOCIADO AO USO DE FILTROS ATIVOS? 2) FOI AVALIADO O DESEMPENHO DOS FILTROS DO SISTEMA DE BATERIAS COM DIFERENTES SITUAÇÕES DE CARGA DAS BATERIAS?

Neste projeto não foram abordados filtros ativos. Não foram feitos testes de desempenho para diferentes situações de carga das baterias.

1) COMO OS FILTROS SE COMPORTAM CASO O ESPECTRO HARMÔNICO DA CORRENTE DE CARGA MUDE? 2) COMO A INTELIGÊNCIA DO SEU SISTEMA LIDA COM UMA POSSÍVEL RESSONÂNCIA ENTRE SEUS FILTROS E O RESTANTE DO SISTEMA?

A inteligência define uma sequencia de chaveamento para evitar as ressonâncias paralelas. O projeto não previu problemas de mudanças de espectro harmônico da corrente de carga, por serem cargas simples e isoladas.

Grupo : GET

Título : 407 - MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE POTENCIAL ANUAL DE RADIAÇÃO SOLAR E LUZ NATURAL EM AMBIENTES COMPLEXOS

Autor : ANDERSON CLARO Empresa :UFSC

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O PROGRAMA DESENVOLVIDO ESTÁ À VENDA? ESSE MODELO JÁ FOI USADO EM UMA INSTALAÇÃO FÍSICA REAL? SE NÃO, HÁ PREVISÃO?

O programa será disponibilizado em tempo breve num formato que se pretende seja acessível e prático aos profissionais de projeto e avaliação. Já estamos abertos a contatos interessados na aplicação da ferramenta em situações concretas, o que pretende-se que ocorra já ao longo do próximo ano e para as quais pretende-se dar suporte técnico na aplicação. Os contatos de interessados em aplicações podem ser feitos diretamente pelos emails [email protected] ou [email protected] .

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VOCÊ CONSIDERA VÁLIDA A TOPOLOGIA DE \"PAINÉIS 3D\", PROPOSTA PELO MIT, QUE UTILIZA O ALBEDO?

Tecnicamente é viável a utilização dos painéis num conceito tridimensional. Como foi colocado, a questão da complexidade do ambiente urbano, principalmente, pode viabilizar um posicionamento que não o tradicionalmente recomendado para situações desobstruídas ou com pouca obstrução. Em tese, a própria contribuição de superfícies muito claras, de alta refletância, inclusive do efeito solo e albedo, podem gerar níveis elevados de radiação luminosa. No entanto, não tenho elementos completos para afirmar que este tipo de abordagem seja economicamente viável. Na ferramenta apresentada pode-se colocar painéis em qualquer orientação e computar qualquer contribuição luminosa do céu e do solo também. Embora a ferramenta não tenha esta implementação atualmente (está ainda em fase de conclusão), é possível acrescentar a participação inclusive de outras edificações que poderiam contribuir, com, por exemplo, superfícies envidraçadas de alta refletância no entorno ou edifícios bastante claros. No caso do MIT, as ?Torres Fotovoltáicas? são viáveis, tecnicamente falando. Podemos assimilar à agricultura escalonada, onde o plantio é feito por ?andares?, como em edifícios. Pode sr conveniente onde há pouca disponibilidade de área horizontal para implantação convencional. Acredito no entanto que sua viabilidade estaria muito associada à latitude, pois no equador, com alturas solares elevadas e trajetórias mais próximas do Zenith Sol, uma torre vertical acredito não teria o mesmo desempenho. Mas teríamos que simular para saber com certeza.

Grupo : GET

Título : 460 - PROJEÇÃO DOS IMPACTOS DA LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 10.295/2001 PARA O ANO DE 2030

Autor : RAFAEL BALBINO CARDOSO Empresa :UNIFEI

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QUAL A INFLUÊNCIA DA SUBSTITUIÇÃO TECNOLÓGICA NO MODELO, BEM COMO O FLUXO ENERGÉTICO (GÁS, AR COMPRIMIDO, VAPOR, ELETRICIDADE, ETC) NO DESEMPENHO DO MODELO?

Com relação à substituição de tecnologia, a mesma afetará a posse de equipamentos. O modelo considera a previsão da posse dos equipamentos avaliados ao longo dos anos de avaliação. Considera também apenas a avaliação dos equipamentos em si, com a correção do consumo energético padronizado (das condições de ensaio, informado na etiqueta do equipamento) pelos fatores ambientais (como temperatura ambiente) e hábitos de uso (como operação dos equipamentos fora das condições nominais), sem levar em consideração o fluxo energético fora da condição de contorno do equipamento.

Grupo : GET

Título : 215 - PROPOSTA DE MÉTODO SIMPLIFICADO PARA A AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DA ILUMINAÇÃO NATURAL NA REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO EM EDIFÍCIOS NÃO-RESIDENCIAIS PARA APLICAÇÃO NO RTQ-C

Autor : RAPHAELA WALGER DA FONSECA Empresa :UFSC

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COMO O MÉTODO SE APLICA A AMBIENTES QUE NÃO SEJAM NO FORMATO DE PARALELEPÍPEDO ORTOGONAL? É APLICÁVEL EM AMBIENTES COMPLEXOS?

Sim. As zonas de iluminação natural e suas respectivas dimensões são calculadas com base nas características de cada janela do ambiente individualmente. Assim, qualquer forma de ambiente pode ser avaliada. A densidade de potência instalada em uso (DPU) do ambiente completo será o resultado da ponderação do índice de redução do uso da densidade de potência instalada (IRILN) de cada zona pela área da zona. As áreas em que a iluminação natural não puder ser aproveitada serão ponderadas pela densidade de potência instalada (DPI) - DPU com 100% de uso. Por fim, a DPU será o percentual das horas de ocupação do edifício em que a densidade de potência instalada precisará ficar acionada em função do aproveitamento da iluminação natural para o ambiente todo.

PODEM SER CONSIDERADOS SENSORES DE PRESENÇA INDIVIDUAIS PARA POSTOS DE TRABALHO NA SIMULAÇÃO, PARA CONTROLAR A ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL?

Sim. O programa utilizado para a simulação, DIVA-for-RHINO, permite alocar sensores em qualquer local do ambiente analisado. Quanto à simulação de controles de presença individuais, o algoritmo utilizado no programa é o Lightswitch. Maiores informações podem ser obtidas em: http://diva4rhino.com/user-guide/rhino/lighting-controls e no estudo de campo utilizado para proposição do algoritmo de padrão de acionamento: ?Lightswitch-2002: a model for manual and automated control of electric lighting and blinds? (REINHART, 2004), disponível em: http://archive.nrc-cnrc.gc.ca/obj/irc/doc/pubs/nrcc47022/nrcc47022.pdf

Grupo : GET

Título : 433 - REDATOR DE PATENTES: FERRAMENTA PARA REALIZAÇÃO DE BUSCAS DE ANTERIORIDADE, PROSPECÇÃO DE TECNOLOGIAS, APOIOA À REDAÇÃO DE PATENTES - UTILIZAÇÃO DE BASES DE DADOS DINÂMICAS

Autor : WILSON SANTANA LARANJEIRA Empresa :ELETRONORTE

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1) COMO SE DARÁ O ACESSO À FERRAMENTA PELOS CLIENTES? 2) O QUE FALTA PARA QUE A MESMA FIQUE DISPONÍVEL AO MERCADO?

A ferramenta é uma plataforma WEB que faz acesso a uma API para a consulta de dados. Então, é suficiente ao cliente ter acesso a internet para utilizar a ferramenta. A Elabora e a Eletronorte estão em tratativas para definição de um modelo de negócios que se adeque a realidade deste mercado. Ao mesmo tempo, estamos em fase final de homologação da ferramenta desenvolvida.

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1) COMO É O MECANISMO DE ACESSO À BASE DE DADOS DO SISTEMA APRESENTADO? 2) QUAL É O MODELO DE NEGÓCIOS?

A aplicação redator de patentes está construída sobre uma arquitetura de acesso as bases de dados da Elabora. Desta maneira a ferramenta Redator de patentes faz uso desta arquitetura para tornar os dados disponíveis para o processo de busca de anterioridade visando a redação de patentes. Esta arquitetura permite a construção de diferentes plataformas com fins mais específicos como: prospecção e monitoramento tecnológico. A Elabora e a Eletronorte estão em tratativas para definição de um modelo de negócios que se adeque a realidade deste mercado. Ao mesmo tempo, estamos em fase final de homologação da ferramenta desenvolvida,

PARABÉNS PELO PROJETO. A FERRAMENTA SERÁ DE USO EXCLUSIVO DA ELETRONORTE OU OUTRAS CONCESSIONÁRIAS TAMBÉM PODERÃO TER ACESSO?

A ferramenta não será de uso exclusivo da Eletronorte, todas as empresas do grupo Eletrobrás terão uso garantido pelo modelo de contratação do projeto. A Elabora tem a anuência da Eletronorte e a intenção de comercializar a ferramenta para empresa do setor elétrico e adequar as bases de dados para possibilitar a utilização da mesma em outros setores. A Elabora e a Eletronorte estão em tratativas para definição de um modelo de negócios que se adeque a realidade deste mercado. Ao mesmo tempo,estamos em fase final de homologação da ferramenta desenvolvida,

1) EXISTE PREVISÃO PARA A INSERÇÃO DOS BANCOS DE DADOS DO CIGRÉ E IEEE, CONSIDERANDO QUE SÃO BASES QUE COBRAM PELO SEU USO? 2) ESTA FERRAMENTA SERÁ INTERLIGADA AO PROCESSO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO E ACERVO DA BIBLIOTECA DA ELETRONORTE?

Aproveitamos o evento para fazer contados com pessoas do CIERTEC para discutir quais os modelos de utilização dos dados. Vamos verificar a possibilidade de indexar os documentos IEEE. Neste momento a única coisa que nos impede de realizar esta importação é a legislação sobre direitos autorais e a necessidade de acordos com as entidades.

Grupo : GET

Título : 255 - UNIFICAÇÃO DE FUNÇÕES, UM DESAFIO NECESSÁRIO PARA O CRESCIMENTO DOS PROFISSIONAIS E PARA A EMPRESA. Autor : ALINE AREND Empresa :CEEE-GT

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A CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA DAS ÁREAS DE TELECOMUNICAÇÕES, INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO FOI CONSIDERADA NA UNIFICAÇÃO DE FUNÇÕES? QUAL A VISÃO DOS AUTORES?

Sim. O primeiro treinamento dado para a nova função atende a manutenção básica. Os profissionais que se destacam em áreas especificas receberão treinamentos que aprofundarão os conhecimentos em algumas áreas. Entendemos que nem todos os profissionais farão uma formação especifica nas áreas de automação, telecom e informática em função das habilidades necessárias e em função do quantitativo necessário para atender essas áreas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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COMO ENFRENTAR A REAÇÃO DOS PROFISSIONAIS À UNIFICAÇÃO DE FUNÇÕES?

Qualquer mudança dentro de uma empresa gera apreensão entre os profissionais. Trabalhamos o diálogo e a clareza das informações aos profissionais que estão mudando de função, mostrando a importância desta nova função dentro da empresa e quais os benefícios que trará para todos.

VOCÊS TEM SISTEMAS DE SIMULAÇÃO DE EVENTOS (FÍSICO OU POR SOFTWARE) PARA TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO?

Na CEEE existe um centro de treinamento onde executamos todos os exercícios de eventos que ocorrem nas SEs com painéis para simulação de manobras. Possuímos também neste centro de treinamento os equipamentos de pátio necessários para a manutenção de subestações.

ESCLAREÇA MELHOR O PROCESSO QUANTO À SUBDIVISÃO DO TRABALHO: ELETROELETRÔNICA; ELETROMECÂNICA.

O operador mantenedor tem como função inicial dar o primeiro atendimento dentro da SE, não subdividimos as especialidades. Os especialistas estão lotados nas manutenções separadas por áreas de atuação e com sua respectiva engenharia espelho. Os operadores mantenedores que se destacarem em uma determinada área poderão receber treinamentos específicos até tornarem-se especialistas.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

230

Grupo : GTL

Título : 140 - ADEQUAÇÃO DOS SISTEMAS DE TELEPROTEÇÃO À MODERNIZAÇÃO DAS PROTEÇÕES DE LT’S DO PMIS – PLANO DE MODERNIZAÇÃO DE INTERESSE SISTÊMICO

Autor : VLADIMIR ROJAS CORRÊA Empresa :FURNAS

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POR QUE MANTER 3 MEIOS DE COMUNICAÇÃO NAS LINHAS DE 765 KV? NÃO FOI TENTADO USAR PROTEÇÃO EM ANEL PELOS CABOS DA COPEL?

Pela importância destas linhas para o sistema elétrico brasileiro. Até 2009, todas as linhas de 765kV possuíam sistemas de ondas portadoras dedicados. No entanto, por exigência do MME, após ocorrência em novembro/2009 na SE Itaberá, FURNAS teve de trabalhar a desativação dos sistemas de ondas portadoras de todas as linhas de 765kV, incluindo os três circuitos do enlace Foz - Ivaiporã. Constatou-se uma possível fragilidade dos esquemas de teleproteção com a utilização somente das vias primária, através do sistema óptico trafegando pelos cabos OPGW do circuito 3 e alternada através do sistema rádio. Visando garantir a confiabilidade necessária, implantou-se uma terceira via de teleproteção através de proteção de rota do feixe de 2Mbps pelo sistema da COPEL. Assim, no caso de falha do Sistema Rádio Digital, a comutação para o sistema da COPEL é automática, garantindo a confiabilidade necessária para esta via de comunicação. Este esquema de proteção de rota já se encontra em funcionamento nos enlaces entre Foz do Iguaçu, Ivaiporã e Itaberá.

COMO VOCÊ VÊ O USO DE UM NOVO TIPO DE PLC COMO UM NÓ IP (I.E., NÃO APENAS COMO UM PLC PONTO A PONTO MAS COMO UM ELEMENTO DE REDE)?

Não possuímos esta solução implantada em nenhuma linha de transmissão de FURNAS até o momento. Nossa preocupação neste tipo de solução é basicamente devido a dois fatores: segurança do sistema, de forma que não ocorram acessos indevidos aos equipamentos de teleproteção; e o tempo de transmissão dos comandos, que não pode ser alto nem randômico.

COM RELAÇÃO ÀS COMPRAS DOS EQUIPAMENTOS HOUVE PADRONIZAÇÃO NO FORNECIMENTO DE FABRICANTE? ISSO TEVE IMPACTO NO CUMPRIMENTO DOS PRAZOS?

Foram criados 04 (quatro) grandes lotes de compra, sendo: 1 deles envolvendo 09 (nove) linhas de 765kV; outro envolvendo 09 (nove) linhas de classes de tensão de 345kV e 500kV; outro envolvendo 07 (sete) linhas de classes de tensão de 345kV e 500kV; e outro envolvendo apenas bobinas de bloqueio para 10 (dez) linhas de classes de tensão de 345kV e 500kV. Esta divisão entre diferentes lotes de compra facilitou o cumprimento dos prazos, visto que algumas modernizações ocorreram em períodos coincidentes, o que poderia impactar a participação do fabricante durante a etapa de comissionamento.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

231

COMO É A EXPERIÊNCIA DE FURNAS COM OS FABRICANTES DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO? EXISTE UMA HOMOGENEIDADE ENTRE ELES?

Da mesma forma que foi feito com a compra dos equipamentos de teleproteção, os relés de proteção referentes a esta modernização foram adquiridos em diferentes lotes, atendendo uma especificação técnica padronizada. Da mesma forma, esta medida possibilitou a participação efetiva dos fabricantes nas etapas de comissionamento, mesmo na condição de várias linhas modernizadas simultaneamente.

QUAL A VISÃO / POSIÇÃO DE FURNAS SOBRE A MANUTENÇÃO DE OPLAT NOS SISTEMAS APÓS ESTAS MODERNIZAÇÕES?

FURNAS realiza as modernizações dos sistemas de proteção e teleproteção sempre em conformidade com as recomendações estabelecidas no Submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede do ONS. Desta forma, para linhas de classe de tensão igual ou superior a 345kV, é necessária a utilização de equipamentos de teleproteção que trafeguem através de dois meios físicos independentes nos esquemas primário e alternado. Nem sempre essa condição pode ser atendida através de sistemas ópticos ou rádio. Para estas situações, uma das vias de teleproteção necessariamente será modernizada utilizando-se um sistema de ondas portadoras. No escopo da modernização objeto deste informe técnico, das 49 linhas de transmissão, 14 foram modernizadas utilizando-se sistemas de ondas portadoras em um dos esquemas de teleproteção, comprovando sua aplicabilidade ainda nos dias atuais.

Grupo : GTL

Título : 142 - CONTROLE DE ACESSO EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

Autor : RICARDO ABBOUD Empresa :SEL

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QUAL A RELAÇÃO DE CUSTO DAS TECNOLOGIAS DE REDUDÂNCIA? COMENTE... FOCO NA MELHOR FORMA DE JUSTIFICAR.

Creio que essa pergunta não está relacionada com o artigo, uma vez que o objetivo do trabalho foi propor soluções para o controle de acesso em sistemas elétricos de potência. Sobre o tema da redundância de redes em subestações, custo e aplicação, sugerimos o seguinte artigo: "Design and Validation Practices for Ethernet Networks to Support Automation and Control Applications".

Grupo : GTL

Título : 271 - INTEGRANDO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO ATRAVÉS DE SENSIBILIDADE A CONTEXTO

Autor : VIRGÍNIA ADÉLIA CORDEIRO SGOTTI Empresa :IN FORMA

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PARA SISTEMAS DIGITALIZADOS DENTRO DE VERSÃO 1 DA NORMA 61850, COMO A SIEMENS ENXERGA A POSSIBILIDADE DE VIRTUALIZAÇÃO DESTE SISTEMA, UMA VEZ QUE TEMOS RISCOS DE GERAR UMA INDISPONIBILIDADE DO MESMO? ESTES SISTEMAS SÃO COMPLETOS E REQUEREM UMA MELHORIA DE PERFORMANCE PARA ATENDIMENTO ÀS NORMAS?

Eu acho que esta pergunta não foi para nós.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

232

SOBRE MIDDLEWARE NO SETOR ELÉTRICO, HOUVE UMA EXPERIÊNCIA ANTERIOR EM UM PROJETO DE P

A pergunta apareceu cortada, mas acredito que trata sobre experiências anteriores em Projetos de P

Grupo : GTL

Título : 455 - PRIMEIRA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE DE TRANSPORTE OPTICO (OTN) NO SETOR ELÉTRICO DA AMÉRICA-LATINA

Autor : RODRIGO LEAL Empresa :CHESF

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NO INÍCIO DO PROJETO, NA ETAPA DE PROVA DE CONCEITO E PILOTO, FORAM AVALIADAS SOLUÇÕES DE DIFERENTES FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS?

Este projeto é decorrente do Plano Diretor de Telecom com Horizonte 2021 e no decorrer da elaboração do plano foram consultados diversos fabricantes para validar os requisitos da solução OTN projetada e realizadas visitas técnicas em alguns laboratórios dos fabricantes no Brasil e exterior. A fase posterior ao planejamento foi a contratação, onde a especificação técnica exigia que fosse realizado uma prova de conceito antes da assinatura do contrato para validação das funcionalidades e dos requisitos especificados. Caso a empresa vencedora do certame não tivesse a prova de conceito aprovada seria desqualificada tecnicamente e seria chamado o próximo colocado e assim sucessivamente até termos uma empresa habilitada tecnicamente. O teste piloto foi uma etapa posterior a assinatura do contrato, já considerando os equipamentos do fornecimento e, que estão sendo utilizados para realização dos testes de desempenho e conhecimento da tecnologia, no momento.

A DEFINIÇÃO DE USO DE OTN FOI RESULTADO DE TRABALHO DE ALGUMA CONSULTORIA? A CHESF PRETENDE COMERCIALIZAR A BANDA EXCEDENTE?

A CHESF desenvolveu um Plano Diretor de Telecom com Horizonte 2012 com a contratação de uma consultoria. No plano estava incluso a Rede de Transporte e durante a elaboração do planejamento foram realizados estudos e prospecção nacionalmente e no exterior comparando diversas tecnologias com a escolha da tecnologia OTN para o novo backbone. A rede está projetada para atender a demanda interna existente e futuras e atualmente fazemos acordos operacionais e não temos licença para comercializar a banda excedente.

QUAL O NÍVEL DE CAPILARIDADE DA REDE? ATENDERÁ SOMENTE O SERVIÇO DE BACKBONE? PODERÁ SER UTILIZADO POR OUTRAS EMPRESAS?

O sistema está projetado em uma parte WDM com 8 canais de 10Gbps (1 1) (Fortaleza-Paulo Afonso) e na maior parte em OTN com capacidade útil de 10Gbps protegido. Na camada OTN temos serviços FE, STM-N e GE e na camada SDH teremos serviços de 2M, STM-1, STM-4, STM-16, FE/GE. Atenderá as demandas operacionais e administrativas da CHESF e/ou acordos operacionais (governo, agentes, acessantes), podendo ser utilizado no futuro para outras demandas externas.

Grupo : GTL

Título : 698 - REDE WIRELESS LAN INTEGRADA À REDE DE TELECOMUNICAÇÕES PARA USO OPERACIONAL E ADMINISTRATIVO

Autor : ALEXANDRE WAGNER DANTAS DE LIRA Empresa :CHESF

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

233

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A TELEFONIA TDM (FIXA) FOI SUBSTITUÍDA POR IP OU APENAS A DECT?

Até este momento a CHESF não substituiu o DECT em qualquer localidade onde tenha sido instalado Apenas as localidades novas, oriundas de leilões ANEEL possuem a telefonia fixa e móvel VoIP. Com o final de vida útil do DECT, gradativamente as localidades legadas terão a migração da telefonia para a nova plataforma WLAN, com o incremento da infraestrutura de rede associada.

O VOIP SUPERA O DECT? O CUSTO PARA SUBSTITUIR DECT POR VOIP FOI ALTO OU ACEITÁVEL?

O alcance de cobertura de RF de uma ERB DECT em relação a um AP do Sistema WLAN é bem superior, da ordem de 3 a 4 vezes. Isto se deve ao fato dos dispositivos do sistema DECT possuírem melhor sensibilidade de recepção e obterem melhor relação de sinal-ruído, já que operam em frequências que não possuem grandes interferências. Entretanto, o sistema DECT não atende plenamente as demandas de dados e vídeos operacionais, sendo limitado neste quesito. Desta forma, não se justificaria a implantação de dois sistemas, um para voz (DECT) e outro para as demais aplicações (WLAN). Na CHESF, não foi possível realizar uma avaliação comparativa direta de custo entre uma solução DECT e VoWLAN, já que permanecemos com o legado DECT nas instalações existentes e implantamos a solução WLAN nas novas SE para atendimento de diversos serviços e aplicações demandadas, não somente o VoWLAN, que opera de modo integrado com a plataforma de telefonia TDM.

Grupo : GTL

Título : 705 - REQUISITOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES PARA AS FUNCIONALIDADES DO SMART GRID

Autor : ROBERTO ASANO JUNIOR Empresa :UFABC

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COMO SERÃO ADMINISTRADOS OS DISPOSITIVOS MÓVEIS QUE PODEM SE CONECTAR A DISTINTAS REDES AO LONGO DO DIA? POR EXEMPLO, UM VEÍCULO ELÉTRICO QUE É ABASTECIDO EM CASA E NO TRABALHO.

São muitas possibilidades, mas o modelo de negócios ainda é indefinido. Podem ser estações de cargas públicas ou privadas, para uso particular ou coletivo. Quanto menos restrito o uso maior a inteligência necessária para o sistema, todavia bastante compatível com a tecnologia atual, vide o exemplo da telefonia móvel.

Grupo : GTL

Título : 220 - SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÃO ONLINE PARA MICROGERAÇÃO ELÉTRICA VIA MODEM WIFI EMBARCADO

Autor : RENATA IMACULADA SOARES PEREIRA Empresa :UFC

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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HÁ PREOCUPAÇÕES SOBRE SUPORTE TÉCNICO, QUANTO AO SOFTWARE LIVRE UTILIZADO NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO? SE HÁ, QUAIS SERIAM? EX: NECESSIDADE DE ATUALIZAÇÃO DO SOTWARE LIVRE UTILIZADO?

O compilador livre que utilizamos é do próprio fabricante do microcontrolador PIC utilizado (Microchip), chamado MPLABX. Porém, é possível utilizar qualquer outro de preferência do usuário. O software livre para gravação do sistema também é livre, desenvolvido em Java pelo nosso grupo de pesquisa SanUSB. Portanto não há problemas quanto a licenças ou atualizações.

Grupo : GTL

Título : 856 - SISTEMA INTEGRADO DE SUPERVISÃO DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

Autor : FELIPE TATSCH Empresa :CEEE-GT

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PARA SISTEMAS DIGITALIZADOS DENTRO DE VERSÃO 1 DA NORMA 61850, COMO A SIEMENS ENXERGA A POSSIBILIDADE DE VIRTUALIZAÇÃO DESTE SISTEMA, UMA VEZ QUE TEMOS RISCOS DE GERAR UMA INDISPONIBILIDADE DO MESMO? ESTES SISTEMAS SÃO COMPLETOS E REQUEREM UMA MELHORIA DE PERFORMANCE PARA ATENDIMENTO ÀS NORMAS?

SOBRE MIDDLEWARE NO SETOR ELÉTRICO, HOUVE UMA EXPERIÊNCIA ANTERIOR EM UM PROJETO DE P

Nós não tivemos ainda nenhuma experiência em outras áreas, mas está sendo avaliado estas possibilidades.

EXISTE EM FURNAS UMA PREOCUPAÇÃO MUITO GRANDE COM RELAÇÃO A ACESSOS INDEVIDOS A EQUIPAMENTOS DE TELEPROTEÇAO, DE MODO QUE, MESMO QUE TAIS EQUIPAMENTOS PERMITAM UMA SUPERVISÃO REMOTA, ESTA FUNCIONALIDADE NÃO É IMPLEMENTADA. COMO A CEEE ENXERGA ESSA QUESTÃO? EXISTEM PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS QUE SÃO ADOTADOS PARA PROTEGER A INTEGRIDADE DOS SISTEMAS DE TELEPROTEÇÃO?

Bom dia, Hoje a CEEE-GT faz a supervisão destes equipamentos. Para segurança estas redes são segmentadas em layer 2 minimizando estes riscos.

Grupo : GTL

Título : 1259 - SISTEMA VOIP PARA SERVIÇOS DE TELEFONIA DIRETA E COMUTADA UTILIZANDO SOFTWARE LIVRE

Autor : ANDRÉ LUIS SILVEIRA FRAGA Empresa :CEEE-GT

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FOI FEITA ANÁLISE DE DISPONIBILIDADE DOS CANAIS HOT LINE? HÁ PRIORIZAÇÃO PARA ESTE TIPO DE CANAL?

A disponibilidade foi feita a partir das disponibilidades do switch presente em cada subestação. Os canais não possuem priorização em virtude dos swithes instalados possuirem banda de 1Gbps com utilização máxima de 10%, visto que cada canal de voz ocupa 64kbps. Os equipamentos VoIP utilizam-se dos bits Diffserv do protocolo IP, onde os próprios switches por padrão já dão prioridades a pacotes de voz sobre IP.

Grupo : GTL

Título : 48 - USO DE LINHAS ARTIFICIAIS PARA AVALIAR O DESEMPENHO DE TRANSCEPTORES PLC

Autor : CELIO FONSECA BARBOSA Empresa :CPqD

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

235

COMO VOCÊ VÊ O USO DE UM NOVO TIPO DE PLC COMO UM NÓ IP (I.E., NÃO APENAS COMO UM PLC PONTO A PONTO MAS COMO UM ELEMENTO DE REDE)?

Acredito que esta tecnologia é muito promissora e possibilitará o gerenciamento remoto de diversos serviços relacionados com a rede elétrica de baixa tensão como consumo residencial e comercial (incluindo corte e religamento de energia) e, ainda, a supervisão da iluminação pública.

A CEMIG JÁ IMPLANTOU O PLC EM SETE LAGOS OU OPTOU POR OUTRA TÉCNICA?

A Cemig está implantando o PLC na região de Sete Lagoas para avaliar o seu desempenho em campo. Este sistema será utilizado na medição remota do consumo de energia elétrica e em breve o resultado do teste de campo será disponibilizado através de novos artigos técnicos.

Grupo : GEC

Título : 875 - A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO INDIVIDUAL COMO FERRAMENTA DE OTIMIZAÇÃO DA PRODUTIVIDADE E DO COMPROMETIMENTO DO EMPREGADO

Autor : ORLANDO CORREA Empresa :ELN

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O CONTRATO DE DESEMPENHO JÁ GEROU PROBLEMAS LEGAIS/ JURÍDICOS POR EXPOR INFORMAÇÕES PESSOAIS DOS EMPREGADOS?

Não, pois os dados pessoais não fazem parte do novo modelo do Contrato de Avaliação de Desempenho (CADI).

EXISTE POLÍTICA DE CONSEQUÊNCIA PARA EMPREGADOS QUE ATINGEM AS METAS E PARA OS QUE NÃO ATINGEM?

O CADI é um indicador de desempenho do empregado. Neste sentido, aquele que não atinge as metas pode ser acompanhado pela gerência para melhoria de seu desempenho. Para os que atingem ou superam a sua meta, existe a perspectiva de o CADI vis a ser considerado como um fator indicativo de concessão de mérito.

PARA O INDICADOR ICR SÃO CONSIDERADOS TREINAMENTOS PATROCINADOS PELA EMPRESA POR POR INICIATIVA DO EMPREGADO?

O autodesenvolvimento, a capacitação interna ou externa e o ensino a distância podem ser considerados como treinamentos a serem patrocinados pela empresa desde que se enquadrem no Plano de Desenvolvimento Individual da empresa (PDI).

AS EMPRESAS ELETROBRÁS POSSUEM UM ÚNICO SISTEMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO - SGD. COMO É A CONVIVÊNCIA DESSES DOIS SISTEMAS (ACHO QUE SE COMPLEMENTAM) E QUE A ELETRONORTE APLICA EM UMA DIRETORIA APENAS?

Eles se complementam, pois o SGD visa o desenvolvimento das potencialidades do empregado (enfoque corporativo), enquanto o CADI é um complemento ao SGD pois objetiva o desempenho individual (enfoque da Diretoria de Operação). A sua aplicação na Coordenação de Gestão da Diretoria de Operação deve-se ao fato de o CADI ter sido desenvolvido nesta área, nada impedindo porém que ele venha a ser adotado em todas as demais Diretorias - desde que aprovado pela Diretoria Colegiada da empresa.

O IDI É ATRELADO A PLR E NOS PROCESSOS DE PROMOÇÃO/CARREIRA? QUAL A FORMA DE QUALIFICAÇÃO (PESO) DOS PLANOS DE AÇÕES?

O CADI não tem relação com o Plano de Carreira, mas tem por objetivo ser considerado como um fator para a concessão de mérito. Quanto aos Planos de Ações, os mesmos estão relacionados ao Sistema de Gestão de Desempenho (SGD).

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

236

COMO ESSA METODOLOGIA ADOTADA PELA ELETRONORTE SE ALINHA AO SGD DAS EMPRESAS ELETROBRÁS?

Conforme respondido anteriormente, as duas metodologias se complementam, pois o SGD visa o desenvolvimento das potencialidades do empregado (enfoque corporativo) enquanto que o CADI tem por objetivo avaliar a eficiência do empregado (enfoque da Diretoria de Operação) no desempenho de suas atribuições diárias.

Grupo : GEC

Título : 1042 - A EVOLUÇÃO DA COORDENAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DA ELETROBRAS ELETRONORTE NO SUPORTE À GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS

Autor : JADER RIOS BALBINO Empresa :ELN

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A CEMIG E/OU ELETRONORTE POSSUI ALGUMA EXIGÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS CONTRATADAS EM PROJETOS DE P

O Informe Técnico não teve como escopo os Projetos de P&D, pois este tipo de projeto não é gerenciado pelo Escritório de Projetos de Engenharia da Eletrobras Eletronorte, mas sim por gerencia funcional dedicada a este tipo de Projeto, que tem sua metodologia própria de gestão.

QUAL A COMPOSIÇÃO DO EGP DA ELETRONORTE E COMO ISSO FOI DEFINIDO? QUANTO TEMPO LEVOU SUA IMPLANTAÇÃO?

O EGP é formado por três engenheiros, uma economista, um eletrotécnico e uma secretária. Na estrutura organizacional da Diretoria de Planejamento e Engenharia também existe uma área onde ficam lotados os 10 coordenadores de empreendimentos de transmissão (gerentes de projeto). Na concepção desta estrutura era previsto que cada coordenador do empreendimento gerenciasse no máximo 2 empreendimentos simultaneamente. A implantação desta estrutura se iniciou em 2007 e teve a primeira fase de estruturação concluída em 2009, entretanto, a implantação das melhores práticas em gerenciamento de projetos vem sendo implantadas gradativamente estando atualmente com projetos em andamento nesse sentido.

DENTRE OS PROCESSOS APRESENTADOS NO PMBOK ELETRONORTE EXISTE PROCESSO ESPECÍFICO PARA OBTENÇÃO DO FINANCIAMENTO DO PROJETO? A ELETRONORTE ADOTA ESSE PROCEDIMENTO APENAS PARA PROJETOS CORPORATIVOS OU ADOTA O PROCEDIMENTO PARA SUAS SPE´S (MINORITARIAS OU MAJORITARIAS)?

Na época de elaboração do Informe Técnico o Macroprocesso de Implantação de Empreendimentos de Transmissão não contemplava o Processo de Financiamento do Empreendimento (Macroprocesso de Gestão de Empréstimos e Financiamentos), por ter sido considerado pela Eletrobras Holding que trata-se de parte dos Macroprocessos de Suporte. Entretanto, está sendo estudada a incorporação de alguns Macroprocessos de Suporte na revisão do documento que está em andamento, tratando exatamente das interfaces do empreendimento com este Processo de Financiamento. O Procedimento é adotado apenas para empreendimentos de transmissão corporativos.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

237

ESTARIA O SETOR SE DEFRONTANDO COM CONDIÇÕES LIMITES DE SATURAÇÃO DIANTE DOS MONTANTES DE INVESTIMENTOS A SEREM FEITOS NOS PRÓXIMOS ANOS DE ACORDO COM O PLANEJAMENTO SETORIAL NO PAÍS (PRÓXIMO DE US$ 1 BILHÃO).

Em nossa visão, o mercado está saturado e os fornecedores de maior porte mais tem priorizado os empreendimentos de maior envergadura objeto dos leilões da ANEEL. Assim, os empreendimentos de menor envergadura, objeto das autorizações da ANEEL tendem a ser executados por consórcios em cuja composição participam empresas de menor porte, ou que contratam empresas de menor porte, fatos esses que tem grandemente contribuído para os inúmeros atrasos de obras atualmente constatados.

O EGP ESTÁ CONFIGURADO PARA ATENDER APENAS O MONITORAMENTO DE EMPREENDIMENTOS DE ENGENHARIA OU ATENDE TAMBÉM AOS DEMAIS PROJETOS CORPORATIVOS? QUE FERRAMENTA COMPUTACIONAL UTILIZADA PARA SUPORTE AO EGP?

Na estrutura organizacional de Eletronorte existe o Escritório de Projetos Corporativos, que coordena os Projetos associados ao Planejamento Estratégico, e o Escritório de Projetos de Engenharia, objeto deste Informe Técnico, que coordena os empreendimentos de transmissão corporativos. Atualmente, a ferramenta de gerenciamento de custos é o Módulo PS da SAP e é suportada pelo Software Microsoft MS-Project no que tange ao gerenciamento do tempo, estando planejada a integração das ferramentas em um futuro próximo.

EXISTE A FIGURA DO GESTOR DE PROJETO OU APENAS GERENTE DE ÁREA? QUANTOS PROJETOS POR GESTOR?

Trata-se de uma estrutura onde coexistem os coordenadores de empreendimento (Gestor de Projeto) e os Gerentes Funcionais (Gerente de área). Na concepção formal da estrutura organizacional, ficou a critério da Diretoria Executiva definir o máximo de empreendimentos a serem acumulados pelo mesmo coordenador de empreendimentos de acordo com a complexidade e logística dos empreendimentos. Informalmente, foi estabelecido como limite adequado até dois empreendimentos para os coordenadores mais experientes e um empreendimento para coordenadores com menos experiência. No entanto, devido as dificuldades enfrentadas pelas estatais para mobilidade de pessoal, em alguns momentos os limites adequados foram ultrapassados.

QUANTOS EMPREENDIMENTOS CADA GESTOR ASSUME? QUAL A QUANTIDADE DE EMPREENDIMENTOS EM ANDAMENTO?

Na concepção formal da estrutura organizacional, ficou a critério da Diretoria Executiva definir o máximo de empreendimentos a serem acumulados pelo mesmo coordenador de empreendimentos de acordo com a complexidade e logística dos empreendimentos. Informalmente, foi estabelecido como limite adequado até dois empreendimentos para os coordenadores mais experientes e um empreendimento para coordenadores com menos experiência. No entanto, devido as dificuldades enfrentadas pelas estatais para mobilidade de pessoal, em alguns momentos os limites adequados foram ultrapassados. Atualmente, existem 43 empreendimentos de transmissão corporativos sendo gerenciados pela Diretoria de Planejamento e Engenharia.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

238

HOUVE AUTOIZAÇÃO FORMAL DA ALTE DIREÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA \"EMPREITADA INTEGRAL\"? QUAL O TEMPO MÉDIO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO? QUAL O TEMPO MÉDIO DE CONTRATAÇÃO? QUAL A VANTAGEM DA EMPREITADA INTEGRAL EM RELAÇÃO À EMPREITADA GLOBAL?

Sim, em 05/07/2007 a Diretoria Executiva aprovou, entre outras providências, a adoção da modalidade de Empreitada Integral (Turn key) para as contratações dos empreendimentos de transmissão. O tempo médio estabelecido para elaboração dos Projetos Básicos é de 4 meses, sendo que estes são elaborados a partir do envio das informações para subsidiar a autorização pela ANEEL. Os tempos para contratação variam de acordo com o valor da contratação, sendo em média de 6 meses. A principal vantagem foi a possibilidade de concentrar toda a implantação de um empreendimento em um único contrato, reduzindo riscos e custos, se comparado a uma contratação que envolvesse mais contratos, como na modalidade de empreitada global.

Grupo : GEC

Título : 662 - ACESSO À INFORMAÇÃO POR MEIO DE APLICATIVOS MÓVEIS: INOVAÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Autor : RODRIGO BUENO OTTO Empresa :FPTI

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QUAL A QUANTIDADE DE HH UTILIZADA PARA A ATUALIZAÇÃO DO APP (SEMANAL OU MENSAL)

Em media são utilizadas 10h semanais para manter o aplicativo atualizado.

Grupo : GEC

Título : 1329 - CONTRATOS DE IMPLANTAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO MODALIDADE EPC: DESAFIOS DE GESTÃO E FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO

Autor : ADEMIR FERREIRA LEITE Empresa :COPEL

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EM RELAÇÃO AOS CONTRATOS EPC FULL, INFORMAR QUAIS OS ASPECTOS POSITIVOS DE INCLUIR O LICENCIAMENTO AMBIENTAL, CONSIDERANDO CUSTOS NÃO PREVISTOS, PRAZOS E EXIGÊNCIAS DOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS.

Grupo : GEC

Título : 174 - DATA ENVELOPMENT ANALYSIS (DEA): O BENCHMARKING DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO E A ÁRVORE DE CUSTOS E PERDAS

Autor : LANIER PETERSON CASTELO BRANCO SAMPAIO Empresa :Eletrobras Furnas S/A

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O MÉTODO DEA É USADO SÓ NO PROCESSO DE REVISÃO TARIFÁRIA OU É TAMBÉM (OU PODE SER) USADO NA EMPRESA PARA QUE AÇÕES EFETIVAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO SEJAM TOMADAS? COMO?

O método DEA pode e deve ser utilizado de forma preditiva na empresa para identificar as perdas e as oportunidades de melhorias. É um benchmarking avançado. O modelo utilizado pela Aneel ainda necessita de diálogo com os agentes, mas o fato não deve impedir as empresas de aplicarem a metodologia internamente como ponto de partida para mudanças mais profundas para aumentar sua eficiência e sua competitividade exigidas pelo mercado.

Grupo : GEC

Título : 545 - DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS TECNOLÓGICOS PARA O SETOR ELÉTRICO: UMA ABORDAGEM PARA QUALIDADE EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Autor : MAURISSONE FERREIRA GUIMARÃES Empresa :CEMIG

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

239

A CEMIG E/OU ELETRONORTE POSSUI ALGUMA EXIGÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS CONTRATADAS EM PROJETOS DE P

Embora seja desejável, a Cemig não exige certificação em gerenciamento de projetos nas contratações.

ESTARIA O SETOR SE DEFRONTANDO COM CONDIÇÕES LIMITES DE SATURAÇÃO DIANTE DOS MONTANTES DE INVESTIMENTOS A SEREM FEITOS NOS PRÓXIMOS ANOS DE ACORDO COM O PLANEJAMENTO SETORIAL NO PAÍS (PRÓXIMO DE US$ 1 BILHÃO).

A cadeia de suprimento do setor elétrico já apresenta estrangulamentos e que pode se agrava com o quadro de crise recessiva na economia brasileira. Para se preparar para os desafios e demandas com os novos investimentos no setor elétrico, entre outras ações, é necessário, pensar em termos de eficácia e eficiência, repensando continuamente padrões construtivos de linhas e subestações, bem como reestrutura forma de implantação e executar empreendimentos.

Grupo : GEC

Título : 692 - DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO BÁSICO PARA ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DA ITAIPU BINACIONAL

Autor : ÂNGELO MIBIELLI Empresa :ITAIPU

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COMO O PROJETO DE ATUALIZAÇÃO CONCEBEU A GESTÃO DOS ATIVOS.

Uma grande preocupação na Atualização Tecnológica é a gestão dos ATIVOS, em todos os seus níveis. Para isso está previsto um estudo de como realizar a gestão destes ativos, sejam estes ativos físicos ou os aditivos digitais, uma vez que equipamentos e sistemas passam de uma tecnologia analógica para uma tecnologia digital, demandando vários ativos digitais de grande valor.

QUAIS AS ATUALIZAÇÕES TECNOLÓGICAS PRETENDE-SE REALIZAR NA GIS?

Existe dentro do Projeto Básico um estudo específico para tratar da Atualização Tecnológica da GIS, inicialmente estão previstos apenas a substituição dos pacotes elétricos, eletrônicos, controle, proteção e supervisão. Porém o estudo deve indicar as necessidades corretas para realizar está atividade, uma vez que muitos dos equipamentos são específicos da GIS.

QUAIS AS REGRAS BÁSICAS PARA DELIMITAR RESPONSABILIDADES (NOVO X ATUAL) DURANTE A ATUALIZAÇÃO?

Essa é uma grande preocupação da equipe da ITAIPU, o ponto é delicado e sensível, uma vez que temos algumas interfaces que afetam sistemas adjacentes como unidades geradoras. Estes impactos serão objetos de estudo e no momento oportuno da ATUALIZAÇÃO FUTURA será tratado nos editais de aquisição.

A USINA DE ITAIPU ATÉ HOJE POSSUI CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS. QUAIS OS PONTOS CRÍTICOS ENCONTRADOS NA ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO?

No passado quando a ITAIPU foi construída, as características dos equipamentos eram praticamente únicas, Atualmente existem várias usinas hidroelétricas com portes semelhantes aos da ITAIPU, neste sentido no desenvolvimento do projeto básico para atualização da usina de ITAIPU pretendemos estudar padrões de mercado para equipamentos e sistemas para aplicação futura na ITAIPU.

Grupo : GEC

Título : 1358 - DISPONIBILIZAÇÃO À OPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ATIVOS DA TRANSMISSÃO E GERAÇÃO, POR MEIO DA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE MINERAÇÃO DE TEXTOS NÃO ESTRUTURADOS, A PARTIR

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

240

DOS SEUS HISTÓRICOS DE FALHAS E DEFEITOS.

Autor : JEFERSSON MARTINS CURY Empresa :Eletrobras Eletronorte

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A MANUTENÇÃO ESTÁ UTILIZAÇÃO ESSAS INFORMAÇÕES PARA ALTERAR A PERIODICIDADE DAS MANUTENÇÕES? QUAL TEM SIDO O IMPACTO PARA A MANUTENÇÃO?

Sim. Este processo auxilia na tomada de decisão, onde podemos alterar uma manutenção que é baseada no Tempo para ser baseada na Condição. Por enquanto o impacto está sendo pequeno, uma vez que estamos aplicando a metodologia somente numa FT em toda Empresa, porém acredito que não será grande, pois as decisões serão sempre tomadas em conjunto (Operação e manutenção).

COMO ESTÁ A PV DOS ATIVOS DE TRANSMISSÃO DE VOSSAS EMPRESAS? ESSE NÃO É O PRINCIPAL MOTIVADOR.

Na Eletronorte a perda por Parcela Variável está dentro da meta estabelecida pela Eletrobrás, girando em torno de 1,4% da receita. Ressaltamos que a disponibilidade das FTs - linhas de transmissão é em média 99,93% e a disponibilidade das FTs - Equipamentos é em média de 99,86%, já a aproximadamente 15 anos, sendo considerada uma das melhores do Brasil.

QUANTOS HOMENS-HORA FORAM NECESSÁRIOS PARA A MODELAGEM DA PRIMEIRA FUNÇÃO? ESSA QUANTIDADE DE HORAS INVESTIDAS PARA A ANÁLISE HISTÓRICA COMPENSA AS HORAS POUPADAS PARA A TOMADA DE DECISÕES? EM QUAL GRAU (%)?

Foram envolvidos 02 engenheiros da Operação e 02 da manutenção, utilizando aproximadamente 80 horas por pessoa. Esta quantidade de horas compensa em muito a rapidez nas análises, uma vez que o principal objetivo é efetuar ações preventivas junto às FTs, de forma a evitar posteriormente ação corretiva com, inclusive, perda por Parcela Variável.

Grupo : GEC

Título : 820 - EXPERIÊNCIA DA ELETROBRAS ELETRONORTE NO DESENVOLVIMENTO DE CURSO NA MODALIDADE A DISTÂNCIA PARA CAPACITAÇÃO CORPORATIVA DE TÉCNICOS DE SUBESTAÇÕES

Autor : JOAO BATISTA SOARES FEITOSA Empresa :ELETRONORTE

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COMO É AVALIADO A EFICÁCIA DO DESEMPENHO DO EMPREGADO SOBRE O QUE ELE APRENDEU, NA PRÁTICA, NO CAMPO.

Além do acompanhamento de suas atividades pela chefia imediata, através do sistema de desempenho individual, outras forma de apuração como indicadores de falhas humanas, tempo de atendimento, entre outros.

Grupo : GEC

Título : 1065 - GOVERNANÇA DO PORTFÓLIO DE EMPREENDIMENTOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DA CHESF

Autor : ARMANDO TEMPORAL Empresa :CHESF

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ESTARIA O SETOR SE DEFRONTANDO COM CONDIÇÕES LIMITES DE SATURAÇÃO DIANTE DOS MONTANTES DE INVESTIMENTOS A SEREM FEITOS NOS PRÓXIMOS ANOS DE ACORDO COM O PLANEJAMENTO SETORIAL NO PAÍS (PRÓXIMO DE US$ 1 BILHÃO).

Existe um grande desafio para o setor elétrico que é sua ampliaäÛÈÛÛ˜ÛÜœ™[™ÈÛÛHHY[ÜšXH\\È[œÝ[yýY\\ȸH^\\Ý[ \\ËÛÛH]]›ÜÈ[Hš[˜[HšYH\'F–ÂâòÖöFVÆòR&VwVÆO7&–òFò6WF÷\"6öæ6÷\'&VÒFÖ.–Ò6öÒ÷2Æ–Ö—FW2F2w&æFW2V×&W62Fòw\'WòVÆWG&ö\'&2ÂFWFVçF÷&2FRw&æFR\'FRF÷2F—f÷26öÒf–æÂFRf–FÑ¥°¸ #„ Õµ„ ±…É„ ¹• •ÍÍ¥‘…‘” ‘” Í” …Áɽ™Õ¹‘…È ¹¼ •ÍÑÕ‘¼ ‘¼ ÅÕ” Í” ÅÕ•È ™…é•È ½´ ½Ì É• ÕÉͽ̀¡Á•Íͽ…Ì° ™¥¹…¹ •¥É¼° µ…Ñ•É¥…°° •ÑŒ¸¤ ‘¥ÍÁ½»µÙ•¥Ì Á…É„ Ñ…°¸€

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

241

O SISTEMA MOSTRADO PERMITE VISUALIZAR A POSSIBILIDADE DE DETERMINAR LIMITES DE CAPACIDADE DE EXECUÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS PELA EMPRESA. ESTA IDEIA JÁ FOI IMPLEMENTADA OU ESTÁ PLANEJADA?

A ideia apresentada foi resultado de um estudo com casos reais e serve para mostrar onde estão os gargalos. A partir da identificação desses gargalos pode-se pensar nas ações que devem ser tomadas e o que pode ser de fato feito. O objetivo é entregar ao gestor uma vipÛÈ]YHÈ\\›Z]HHÛXYHHXÚ\\øÛˈ\\˜HÈ›ÜÜÛÈØ\\ÛÈ\\Ý8H[H\\Ý\\ËÙ[™Ë\\ÙHÛÛœÚY\\˜\\ˆ[H[™Z˜[Y[ Ë

O EGP ESTÁ CONFIGURADO PARA ATENDER APENAS O MONITORAMENTO DE EMPREENDIMENTOS DE ENGENHARIA OU ATENDE TAMBÉM AOS DEMAIS PROJETOS CORPORATIVOS? QUE FERRAMENTA COMPUTACIONAL UTILIZADA PARA SUPORTE AO EGP?

Na verdade ainda não existe um EGP e estamos tratando de formá-lo. Existe disponível a ferramenta EPM da Microsoft que utiliza, juntamente com o Sharepoint, o PWA (Project Web Access). Esta já está em uso para alguns empreendimentos como piloto de testes.

A CHESF HOJE AVALIA A SUA CAPACIDADE DE EXECUÇÃO PARA AUMENTAR SEU PORTFÓLIO?

A Chesf sabe que a sua capacidade de execução não é compatível com o tamanho do seu portfólio, haja vista a quantidade de empreendimentos sob a guarda de um mesmo gestor. Existe um movimento interno para aperfeiçoar os processos e adequar a gestão dos seus empreendimentos de forma que possamos assumir novos empreendimentos sem comprometer seu prazo de execução e entrega. Para tal, estamos empenhados em fazer as coisas de forma diferente para atingir este objetivo.

Grupo : GEC

Título : 263 - IMPLANTAÇÃO DE GRANDES EMPREENDIMENTOS POR MEIO DA ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DE PROJETOS DE CAPITAL – ESTUDO DE CASO. Autor : GERSON DO LAGO E PRETTI Empresa :ITAIPU

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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ESTARIA O SETOR SE DEFRONTANDO COM CONDIÇÕES LIMITES DE SATURAÇÃO DIANTE DOS MONTANTES DE INVESTIMENTOS A SEREM FEITOS NOS PRÓXIMOS ANOS DE ACORDO COM O PLANEJAMENTO SETORIAL NO PAÍS (PRÓXIMO DE US$ 1 BILHÃO).

Embora este não seja o enfoque do IT, por tudo o que temos vivenciado no setor elétrico, pelo trabalho desenvolvido neste IT e pelo que pudemos ouvir durante o XXIII SNPTEE há uma série de ?gargalos? que precisam ser superados para possibilitar investimentos desta monta no intervalo de tempo previsto. Entre estes gargalos temos o parque fabril brasileiro que hoje está limitado em capacidade produtiva e capacidade técnica, temos também o modelo de contratação do setor elétrico que, por suas peculiaridades torna o processo moroso e muitas vezes ineficiente, temos também a questão da legislação quanto às licenças ambientais e por fim temos o desafio de um planejamento setorial que hoje é "descolado" da realidade, ou seja, os prazos dados para realização dos empreendimentos, pelo órgão de planejamento, como foi levantado por colegas durante o seminário, estariam fora de uma possibilidade de execução. Quanto à perspectiva da gestão de projetos creio que o desafio é dar maior ênfase às fases iniciais de planejamento dos empreendimentos mitigando problemas e riscos de execução nas fases iniciais dos empreendimentos minimizando assim problemas e atrasos na execução dos projetos.

Grupo : GEC

Título : 175 - MERITOCRACIA, METAS, AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E SUBJETIVIDADE

Autor : LANIER PETERSON CASTELO BRANCO SAMPAIO Empresa :Eletrobras Furnas S/A

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JÁ APLICOU A TEORIA APRESENTADA A ALGUM CASO PRÁTICO? QUAIS OS RESULTADOS OBTIDOS?

A teoria foi aplicada em nível local, ou seja, em uma pequena equipe. Os resultados alcançados pela equipe naquele ano foram os maiores em todo o histórico da empresa. Na empresa como um todo não foi aplicada.

QUAL O PAPEL/INTERFERÊNCIA DE SINDICATOS E POLÍTICOS NA IMPLANTAÇÃO DA MERITOCRACIA EM ESTATAIS?

Os sindicatos atuam de forma preventiva ou corretiva para manter a ideia original da meritocracia (desempenho independente de indicação, relações sociais, privilégios, etc), ou seja, interferem quando fica clara a subjetividade na aplicação privilegiando alguns grupos. A interferência política é maior e causa mais danos. Além das indicações externas, as internas geram perdas irrecuperáveis, ineficiência e incapacidade de reação às mudanças no mercado. Não existem metas claras e nem seleção de líderes. O mérito é subjetivo.

ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAL É O MELHOR PROCESSO PARA ESCOLHA DE UM BOM GERENTE?

82% das empresas erram na seleção de líderes. Existe uma enorme lacuna entre os líderes que as empresas realmente precisam e os chefes que elas tem atualmente. Por exemplo, promovem excelentes técnicos para cargos de liderança que se tornam péssimos chefes ou promovem pessoas apenas por indicações, sem nenhuma capacidade. Para reduzir este número é necessário um processo de seleção claro, imparcial, contínuo e aplicado por especialistas (headhunter) para identificar e selecionar as pessoas certas para as funções certas. Maus gerentes causam prejuízos de bilhões de dólares anualmente para as empresas.

O CONCURSO PÚBLICO É O CAMINHO MAIS JUSTO PARA O INGRESSO DE EMPREGADOS EM EMPRESAS ESTATAIS. O DESAFIO DA MERITOCRACIA NO SETOR PÚBLICO É MAIOR QUE NO SETOR PRIVADO?

O concurso público com um edital bem elaborado é um processo seletivo justo. Existem desafios nos dois setores que dependem das particularidades de cada um. Por exemplo, o foco em resultados no setor privado facilita a definição de metas claras e objetivas facilitando a aplicação do mérito.

Grupo : GEC

Título : 1315 - METODOLOGIA DE SELEÇÃO DE PROJETOS NA DIRETORIA TÉCNICA DA ITAIPU BINACIONAL: UM ESTUDO DE CASO

Autor : LEANDRO PIVA Empresa :ITAIPU

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DENTRO DO CONTEXTO APRESENTADO, QUEM APROVA OS PROJETOS, O COMITÊ DE SUPERINTENDENTES OU O PMO?

O portfólio de projetos criado pela metodologia é submetido inicialmente ao Board dos Superintendentes e Assessores. Nesse board, o portfólio é discutido e reorganizado em conjunto com os diretores da área técnica. Após a definição do portfólio nessa instância, o portfólio é apresentado à Assessoria de Planejamento Empresarial para avaliação e implantação.

HÁ ALGUMA PONDERAÇÃO NO CRITÉRIO DE ESCOLHA DE PROJETOS QUE CONSIDERE A QUESTÃO DE ORÇAMENTO OU IMPACTO FINANCEIRO?

Não diretamente. A metodologia foi desenvolvida para tratar projetos cujos valores se enquadram dentro do orçamento da Diretoria Técnica. Quando da existência de algum projeto que necessita investimento maior, esse projeto é tratado fora da metodologia, necessitando inclusive a determinação da fonte de recursos por parte da Diretoria Financeira da Entidade.

Grupo : GEC

Título : 709 - PROJETO DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA PARA CAPACITAÇÃO DE OPERADORES DE USINAS DE ENERGIA ELÉTRICA: UMA PARCERIA IFSC-ENEX O&M

Autor : EDISON ANTONIO CARDOSO ARANHA NETO Empresa :SEENERGIA

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ASPECTOS TÉCNICOS DO XXIII SNPTEE

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QUAL O TEMPO DE TREINAMENTO FORMAL DOS OPERADORES? COM ESTA FERRAMENTA HOUVE REDUÇÃO DESSE TEMPO?

Treinamento de um operador é sempre demorado, pois antes de ir para a frente do sistema tem toda a parte teórica e procedimentos operativos do sistema e da empresa. Após o estudo teórico, o operador acompanha os operadores mais experientes. A ferramenta pretende reduzir o tempo de acompanhamento, pois simula contingências que poderiam demorar dias, meses ou até anos para que o operador vivenciasse na prática.

ESTA SIMULADOR É USADO NO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DOS OPERADORES?

Não, o simulador é utilizada apenas internamente para treinamento e avaliação dos operadores.

O SIMULADOR UTILIZADO PELA ENEX É ACEITO PARA A CERTIFICAÇÃO DOS OPERADORES?

Não, o simulador é utilizada apenas internamente para treinamento e avaliação dos operadores.

ALÉM DA AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DOS OPERADORES COM A FERRAMENTA APRESENTADA A ENEX REALIZA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA?

Não tenho conhecimento sobre avaliação psicológica por parte da empresa Enex.

MANTEVE-SE ALGUMA CARGA HORÁRIA PRESENCIAL OU SÓ VIRTUAL? QUAL A MÉTRICA PARA AVALIAR OS BENEFÍCIOS/GANHOS FRENTE AO CURSO PRESENCIAL?

O simulador não contém carga horário para teria, é utilizado apenas para avaliar o operador no restabelecimento do sistema dada a contingência.

Grupo : GEC

Título : 781 - SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DO NEGÓCIO GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE COMO FORMA DE MAXIMIZAR A COMPETITIVIDADE: ESTUDO DE CASO DA ELETROBRAS ELETRONORTE SOB A ÓTICA DO MÉTODO “JANELA DO CLIENTE”

Autor : GERVASIO NERY DE ALBUQUERQUE Empresa :ELETRONORTE

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APÓS O RESULTADO DAS PESQUISAS E DOS LEILÕES REALIZADOS JÁ FOI IDENTIFICADA MELHORIA NO PROCESSO?

Sim. Já recebemos feedbacks das comercializadoras que a disponibilização de novos produtos como leilão próprio de energia e contratos de opção foram excelentes iniciativas. A próxima pesquisa de satisfação, a ser realizada em conjunto com a Eletrobras até março de 2016 permitirá avaliar a evolução do índice de satisfação em relação ao ano de 2013. A pesquisa é bienal.