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8/20/2019 aspectos_sobre_o_desenvolvimento_da_fitoterapia.pdf http://slidepdf.com/reader/full/aspectossobreodesenvolvimentodafitoterapiapdf 1/5 Aspectos sobre o desenvolvimento da fitoterapia 1 Angelo Giovani Rodrigues Ana Cludia Fernandes Amaral A utilizaco da natureza para fins teraputios to antiga quanto a ivilizaco humana e por muito tempo produtos minerais de plantas e animais foram fundamentais para a rea da sa!de" #istoriamente as plantas mediinais so importantes omo fitoterpi os e na deso$erta de novos frmaos estando no reino vegetal a maior ontri$uico de mediamentos" % termo fitoterapia foi dado & teraputia que utiliza os mediamentos u'os onstituintes ativos so plantas ou derivados vegetais e que tem a sua origem no onheimento e no uso popular" As plantas utilizadas para esse fim so tradiionalmente denominadas mediinais ()* +A,-.A/* 01234" A terapia om mediamentos de espies vegetais relatada em sistemas de mediinas milenares em todo o mundo por e5emplo na mediina hinesa ti$etana ou indiana6a7urvdia" A a7urveda (mediina tradiional indiana4 talvez mais antiga do que todas as tradic8es mediinais e do que a mediina tradiional hinesa" As ivilizac8es da China e da 9ndia estavam floresendo e ' possu:am in!meros esritos so$re plantas mediinais enquanto modestas ulturas sofistiadas omecavam a se desenvolver na *uropa" % lendrio imperador ,hen ;ung disutiu plantas mediinais em suas o$ras as quais pela mediina tradiional hinesa foram sistematizadas e esritas entre 0<< e =<< a"C" A refernia mais ompleta so$re presrico de ervas hinesas a enilopdia hinesa >odern )a7 de matria mdia pu$liada em 01??" *ssa o$ra lista quase @"<<< mediamentos dos quais 3"2<< so de origem vegetal" Como em outras ulturas de ura reeitas tradiionais so usadas preferenialmente ontra as doencas rnias enquanto as doencas graves ou agudas so uradas por mediamentos oidentais" A difuso da mediina tradiional hinesa na maioria dos ontinentes sem d!vida ontri$uiu para a popularidade atual dos mediamentos fitoterpios em todo o mundo" *5emplos de ervas mediinais hinesas famosas so Angelica polymorpha var " sinensis ()anggui )ongquai4 Artemisia annua (qing ha4 Ephedra sinica (ma huang4 Paeonia lactiflora (Bai shao 7ao4 Panax ginseng (ren shen4 e Rheum palmatum (da huang4 (A/%;,% 0112 CAR;*DR% =<<04" ;a histEria do Brasil h registros de que os primeiros mdios portugueses que vieram para diante da esassez na olnia de remdios empregados na *uropa muito edo foram o$rigados a pere$er a importnia dos remdios de origem vegetal utilizados pelos povos ind:genas" %s via'antes sempre se a$aste iam deles antes de e5ursionarem por regi8es pou o onheidas" As grandes navegac8es trou5eram a deso$erta de novos ontinentes legando ao mundo moderno um grande arsenal teraputi o de origem vegetal at ho'e indispensvel & mediina" )entro da $iodiversidade $rasileira alguns e5emplos importantes de plantas mediinais so Ilex paraguariensis (mate4 Myroxylon balsamum ($lsamo de Holu4 Paullinia cupana (guaran4 Psidium guajava (guava4 Spilanthes acmella ('am$u4 Tabebuia sp " (lapaho4 ncaria tomentosa (unha6de6gato4 !opaifera sp "(opa:$a4 (G.RDB6FAID> =<<@4" 1 Recorte do Cadernos de Atenção Básica, MS, Práticas Integrativas e Complementares: Plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica, p 1!"1#

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Aspectos sobre o desenvolvimento da fitoterapia 1

Angelo Giovani Rodrigues Ana Cl udia Fernandes Amaral

A utilizac o da natureza para fins terap uti os t o antiga quanto a ivilizac o humana e por muitotempo produtos minerais de plantas e animais foram fundamentais para a rea da sa!de" #istori amenteas plantas medi inais s o importantes omo fitoter pi os e na des o$erta de novos f rma os estando noreino vegetal a maior ontri$uic o de medi amentos"

% termo fitoterapia foi dado & terap uti a que utiliza os medi amentos u'os onstituintes ativos s oplantas ou derivados vegetais e que tem a sua origem no onhe imento e no uso popular" As plantasutilizadas para esse fim s o tradi ionalmente denominadas medi inais ()* +A,-.A/* 01234" A terapia

om medi amentos de esp ies vegetais relatada em sistemas de medi inas milenares em todo o mundo

por e5emplo na medi ina hinesa ti$etana ou indiana6a7urv di a" A a7urveda (medi ina tradi ional indiana4 talvez mais antiga do que todas as tradic8es

medi inais e do que a medi ina tradi ional hinesa" As ivilizac8es da China e da 9ndia estavam flores endoe ' possu:am in!meros es ritos so$re plantas medi inais enquanto modestas ulturas sofisti adas

omecavam a se desenvolver na *uropa" % lend rio imperador ,hen ;ung dis utiu plantas medi inais emsuas o$ras as quais pela medi ina tradi ional hinesa foram sistematizadas e es ritas entre 0<< e =<<a"C" A refer n ia mais ompleta so$re pres ric o de ervas hinesas a en i lop dia hinesa >odern )a7de mat ria m di a pu$li ada em 01??" *ssa o$ra lista quase @"<<< medi amentos dos quais 3"2<< s o de

origem vegetal"Como em outras ulturas de ura re eitas tradi ionais s o usadas preferen ialmente ontra as

doencas r ni as enquanto as doencas graves ou agudas s o uradas por medi amentos o identais" Adifus o da medi ina tradi ional hinesa na maioria dos ontinentes sem d!vida ontri$uiu para apopularidade atual dos medi amentos fitoter pi os em todo o mundo" *5emplos de ervas medi inais

hinesas famosas s o Angelica polymorpha var " sinensis ()anggui )ongquai4 Artemisia annua (qing ha4Ephedra sinica (ma huang4 Paeonia lactiflora (Bai shao 7ao4 Panax ginseng (ren shen4 e Rheum palmatum

(da huang4 (A/%;,% 0112 CAR;*DR% =<<04"

;a histEria do Brasil h registros de que os primeiros m di os portugueses que vieram para diante da es assez na ol nia de rem dios empregados na *uropa muito edo foram o$rigados a per e$era import n ia dos rem dios de origem vegetal utilizados pelos povos ind:genas" %s via'antes sempre sea$aste iam deles antes de e5 ursionarem por regi8es pou o onhe idas" As grandes navegac8estrou5eram a des o$erta de novos ontinentes legando ao mundo moderno um grande arsenal terap uti ode origem vegetal at ho'e indispens vel & medi ina" )entro da $iodiversidade $rasileira alguns e5emplosimportantes de plantas medi inais s o Ilex paraguariensis (mate4 Myroxylon balsamum ($ lsamo de Holu4Paullinia cupana (guaran 4 Psidium guajava (guava4 Spilanthes acmella ('am$u4 Tabebuia sp " (lapa ho4

ncaria tomentosa (unha6de6gato4!opaifera sp "( opa:$a4 (G.RDB6FAID> =<<@4"

1 Recorte do Cadernos de Atenção Básica, MS, Práticas Integrativas e Complementares: Plantas medicinais efitoterapia na Atenção Básica, p 1!"1#

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A magnitude da $iodiversidade $rasileira J on'unto de todos os seres vivos om a sua varia$ilidadegen ti a integral J n o onhe ida om pre is o tal & sua omple5idade estimando6 se mais de doismilh8es de esp ies distintas de plantas animais e mi ro6organismos" Dsso olo a o Brasil omo detentor damaior diversidade $iolEgi a do mundo (KD/,%; 011?4" Apesar disso e de toda a diversidade de esp iese5istentes o poten ial de uso de plantas omo fonte de novos medi amentos ainda pou o e5plorado"

*ntre as =L< mil e L<< mil esp ies de plantas estimadas no mundo apenas pequena per entagem temsido investigada fitoquimi amente fato que o orre tam$ m em relac o &s propriedades farma olEgi as nasquais em muitos asos e5istem apenas estudos preliminares" *m relac o ao uso m di o estima6se queapenas L mil esp ies foram estudadas (RAH*, =<<04" ;o Brasil om er a de LL mil esp ies de plantash relatos de investigac o de apenas < 3M da flora (G.RDB6FAID> =<<@4"

*stima6se que pelo menos =LM de todos os medi amentos modernos s o derivados diretamente ouindiretamente de plantas medi inais prin ipalmente por meio da apli ac o de te nologias modernas ao

onhe imento tradi ional"

;o aso de ertas lasses de produtos farma uti os omo medi amentos antitumorais eantimi ro$ianos essa per entagem pode ser maior que @<M (K#% =<004" N o mer ado mundial defitoter pi os movimenta ho'e er a de .,O 33 $ilh8es segundo a onsultoria Analize and Realize queatende algumas das maiores ind!strias farma uti as do mundo" ,egundo a Asso iac o Brasileira de*mpresas do ,etor Fitoter pi o n o e5istem dados ofi iais so$re o tamanho desse mer ado $rasileiro e asestimativas variam entre .,O PL< milh8es e .,O LL< milh8es" Apesar da ri a $iodiversidade o Brasil temho'e um fitoter pi o $aseado na flora $rasileira onde todas as fases de desenvolvimento o orreram emterritErio na ional e dos fitoter pi os registrados na Anvisa uma pequena parte oriunda de esp iesnativas o que demonstra ne essidade de investimentos em pesquisas om esp ies da flora na ional(>D%H% =<0<4" Al m disso parado5almente ao poten ial e oportunidades que ofere e J omo o parque

ient:fi o e te nolEgi o para o desenvolvimento de f rma os J o +a:s representa o d imo mer adofarma uti o mundial e importa er a de 0<<M de mat ria6prima utilizada na produc o de fitoter pi os(A)A>* NACC%.) C%BRA =<<L4"

A selec o de esp ies vegetais para estudo farma olEgi o pode ser $aseada no seu uso tradi ionalpor so iedades tradi ionais no onte!do qu:mi o e to5i idade na selec o ao a aso ou pela om$inac o dev rios rit rios" .ma das estrat gias mais omuns o estudo da medi ina tradi ional eQou popular emdiferentes ulturas onhe ida omo etnofarma ologia" *strat gias de $us a de medi amentos om $ase

nessa linha de atuac o t m sido apli adas no tratamento de diferentes doencas tais omo o n er(ID;G#%R; =<<P BA/.;A, ID;G#%R; =<<L4" A a$ordagem das plantas medi inais a partir daadoc o por so iedades autE tones de tradic o oral pode ser !til na ela$orac o de estudos farma olEgi osfitoqu:mi os e agron mi os so$re elas evitando perdas e on mi as e de tempo e demonstrando que poss:vel plane'ar a pesquisa a partir do onhe imento tradi ional so$re plantas medi inais onsagrado pelouso ont:nuo nas so iedades tradi ionais (A>%R% % 011@ apud R%)RDG.*, et al" =<<=4"

A alopatia moderna aponta geralmente para o desenvolvimento de uma !ni a su$st n iapatente vel que ir tratar ir unst n ias espe :fi as" ;a maioria das so iedades de ho'e os sistemas

alop ti os e tradi ionais da medi ina o orrem lado a lado de maneira omplementar" A medi ina tradi ionalvisa a frequentemente restaurar o equil:$rio usando plantas quimi amente omple5as ou misturandodiversas plantas diferentes a fim de ma5imizar um efeito sinerg ti o ou melhorar a pro$a$ilidade de

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interac o om um alvo mole ular relevante" *sse tipo de tratamento e5tremamente importante para ospa:ses em desenvolvimento onde as plantas medi inais s o amplamente utilizadas na Atenc o +rim ria &,a!de (A+,4" ;esses pa:ses elas s o utilizadas na forma $ruta (n o pro essadas4 omo h s oude o c8es omo fitoter pi os (e5tratos padronizados e formulados de plantas4 e omo alternativa popularaos produtos medi inais alop ti os (G.RDB6FAID> =<<@4"

A %rganizac o >undial da ,a!de (%>,4 onsiderando as plantas medi inais omo importantesinstrumentos da assist n ia farma uti a por meio de v rios omuni ados e resoluc8es e5pressa suaposic o a respeito da ne essidade de valorizar a sua utilizac o no m$ito sanit rio ao o$servar que ?<M a1<M da populac o nos pa:ses em vias de desenvolvimento depende delas no que se refere & Atenc o+rim ria & ,a!de (K#% 011P =<004" *m alguns pa:ses industrializados o uso de produtos da medi inatradi ional igualmente signifi ante omo o Canad Franca Alemanha e Dt lia onde ?<M a 1<M de suapopulac o tem usado esses re ursos da medi ina tradi ional so$re a denominac o de omplementaralternativa ou n o onven ional (K#% =<004"

)e forma semelhante no Brasil er a de 2=M da populac o $rasileira utiliza produtos & $ase deplantas medi inais nos seus uidados om a sa!de se'a pelo onhe imento tradi ional na medi inatradi ional ind:gena quilom$ola entre outros povos e omunidades tradi ionais se'a pelo uso popular namedi ina popular de transmiss o oral entre gerac8es ou nos sistemas ofi iais de sa!de omo pr ti a de

unho ient:fi o orientada pelos prin :pios e diretrizes do ,istema Sni o de ,a!de (,.,4" T uma pr ti aque in entiva o desenvolvimento omunit rio a solidariedade e a parti ipac o so ial (R%)RDG.*, )*,D>%;D =<0<4"

;o ,., as ac8esQprogramas om plantas medi inais e fitoterapia distri$u:dos em todas as regi8es

do +a:s o orrem de maneira diferen iada om relac o aos produtos e servicos ofere idos eprin ipalmente &s esp ies de plantas medi inais disponi$ilizadas em virtude dos diferentes $iomas"

Alguns *stadosQmuni :pios ' om muitos anos de e5ist n ia possuem pol:ti as e legislac o espe :fi a parao servico de fitoterapia no ,., e la$oratErios de produc o disponi$ilizando plantas medi inais eQou seusderivados prioritariamente na atenc o $ si a al m de pu$li ac8es para profissionais de sa!de epopulac o so$re uso ra ional desses produtos" -uanto aos produtos os servicos disponi$ilizam plantasmedi inais em uma ou mais das seguintes formas planta medi inal in natura planta medi inal se a (drogavegetal4 fitoter pi o manipulado e fitoter pi o industrializado (R%)RDG.*, ,A;H%, )* ,D>%;D =<004"

>uitos foram os avancos nas !ltimas d adas om a formulac o e implementac o de pol:ti asp!$li as programas e legislac o om vistas & valorac o e valorizac o das plantas medi inais e derivadosnos uidados prim rios om a sa!de e sua inserc o na rede p!$li a assim omo ao desenvolvimento da

adeia produtiva de plantas medi inais e fitoter pi os (R%)RDG.*, ,A;H%, A>ARA/ =<<@4" Atualmente os prin ipais instrumentos norteadores para o desenvolvimento das ac8esQprogramas omplantas medi inais e fitoterapia s o a +ol:ti a ;a ional de +r ti as Dntegrativas e Complementares no ,.,

om diretrizes e linhas de ac o para U+lantas >edi inais e Fitoterapia no ,.,V e a U+ol:ti a ;a ional de+lantas >edi inais e Fitoter pi osV om a$rang n ia da adeia produtiva de plantas medi inais efitoter pi os" *ssas pol:ti as foram formuladas em onson n ia om as re omendac8es da %>, os

prin :pios e diretrizes do ,., o poten ial e oportunidades que o Brasil ofere e para o desenvolvimento dosetor a demanda da populac o $rasileira pela oferta dos produtos e servicos na rede p!$li a e pelane essidade de normatizac o das e5peri n ias e5istentes no ,.,"

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*ssas pol:ti as na ionais t m onverg n ia e sintonia om outras omo a +ol:ti a ;a ional de,a!de de Atenc o B si a de *du ac o +ermanente de Assist n ia Farma uti a de +ovos eComunidades Hradi ionais de Biodiversidade e a +ol:ti a Dndustrial He nolEgi a e de Com r io *5terior" Asac8es de orrentes s o impres ind:veis para a melhoria da atenc o & sa!de da populac o ampliac o dasopc8es terap uti as aos usu rios do ,., uso sustent vel da $iodiversidade $rasileira fortale imento da

agri ultura familiar gerac o de emprego e renda desenvolvimento industrial e te nolEgi o in lus o so ial eregional"

;o que diz respeito & legislac o do setor a Anvisa $aseada nas diretrizes das pol:ti as na ionaispromoveu ampla revis o das legislac8es para o setor ela$orou novas normas omo a R)C no 0<Q=<0<que disp8e so$re a notifi ac o de drogas vegetais assim omo promoveu por meio da Farma opeiaBrasileira a revis o das monografias de plantas medi inais" Com erteza todas essas normas apresentamavanco no setor de regulamentac o $rasileiro sendo importantes para v rios segmentos desde asFarm ias Wivas at o industrial"

%utros avancos oriundos da induc o das pol:ti as na ionais que mere em destaque s o

6 Ampliac o da oferta de servicos e produtos da fitoterapia na rede p!$li a

6 Dnstituic o de grupos t ni os para definic o de normas e produtos para o ,.,

6 Aprovac o do +rograma ;a ional e instituic o do Comit ;a ional de +lantas >edi inais e Fitoter pi os

6 Dn lus o de oito fitoter pi os no *len o de Refer n ia ;a ional de >edi amentos e DnsumosComplementares para a assist n ia farma uti a na atenc o $ si a

6 Dn entivo & pesquisa e desenvolvimento de plantas medi inais e fitoter pi os pelo >inist rio da ,a!de

em par eria om outros Erg os de fomento

6 Dn lus o do tema na Agenda ;a ional de +rioridades de +esquisa em ,a!de e na Rede de +esquisas em Atenc o +rim ria & ,a!de

6 +u$li ac o da Relac o ;a ional de +lantas >edi inais de Dnteresse para o ,., (R*;D,.,4 omoestrat gia para priorizar a alo ac o de re ursos e pesquisas em uma lista positiva de esp ies vegetaismedi inais om vistas ao desenvolvimento de fitoter pi os

6 Dnstituic o da Farm ia Wiva no m$ito do ,., 6 Aprovac o de pol:ti as e programas estaduais emuni ipais"

)iante dos avancos e do poten ial do nosso pa:s para o res imento do setor fi am os desafios daalo ac o de re ursos espe :fi os para o desenvolvimento das ac8es dessas pol:ti as daformac oQqualifi ac o de profissionais de sa!de da definic o de normas espe :fi as para o servico no ,.,da ampliac o do investimento em +esquisa X )esenvolvimento da ampliac o da oferta de servicos eprodutos na rede p!$li a entre outros" ;esse sentido as pol:ti as na ionais s o impres ind:veis eesta$ele em estrategi amente o fortale imento e desenvolvimento de toda a adeia produtiva de plantasmedi inais e fitoter pi os para que os usu rios do ,istema tenham a esso a servicos e a esses produtos

om qualidade efi ia e seguranca"

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Refer ncias

A)A>* A" NACC%.) C"W" C%BRA *" A"Biodiversidade, biopirataria e aspectos da Pol ticaNacional de Plantas Medicinais e Fitoter picos " =<<L" )ispon:vel em YZZZ" onpedi"orgQmanausQarquivosQanaisQmanausQpropried[intele tual[al ione[adame[e[outros"pdf\" A esso em 'un" =<0<"

A/%;,% N"Tratado de fitomedicina $ases l:ni as 7 farma olEgi as" Buenos Aires D,D, edi iones ,R/0112"BA/.;A, >" N" ID;G#%R; A" )" )rug dis over7 from medi inal plants"Life ciences ],"l"^ v" ?2 p"3P06330 =<<L"

CAR;*DR% ;" >"F!ndamentos da ac!p!nt!ra m"dica " FlorianEpolis ,istema =<<0" p" P600")* +A,-.A/* A" +harma ognos7 oldest modern s ien e" #o!rnal of $t%nop%armacolo&' ],"l"^v" 00 p" 06@ 0123"

G.RDB6FAID> A" >edi inal plants traditions of 7esterda7 and drugs of tomorroZ"Molec!lar Aspects of

Medicine ],"l"^ v" =? p" 061P =<<@"

ID;G#%R; A")" et al" ;ovel strategies for the dis over7 of plant6derived anti an er agents"P%armace!tical Biolo&' ],"l"^ v" 30 p" LP6@? =<<P"

>D%H% R" +a:s dei5a de gerar .,O L $i por ano om fitoter pi os"Fol%a de (o Pa!lo " +u$li ada em ? 'ul"=<0<" )ispon:vel em Yhttp QQZZZ0"folha"uol" om"$rQ ien iaQ?3@P2@6pais6 dei5a6de6gerar6us6L6$i6por6a

om6fitoterapi os"shtml\" A esso em @ out" =<00"

R%)RDG.*, A" G" et al"Plantas medicinais e arom ticas etnoe ologia e etnofarma ologia" Wicosa.FW )epartamento de Fitote nia =<<=" P=< p"R%)RDG.*, A" G" )* ,D>%;D C" +lantas medi inais no onte5to de pol:ti as p!$li as")nforme

A&ropec! rio Belo #orizonte v" P0 n" =LL p" ?60= mar"Qa$r" =<0<"R%)RDG.*, A" G" ,A;H%, >" G" A>ARA/ A" C" F" +ol:ti as +!$li as em +lantas >edi inais eFitoter pi os" Dn BRA,D/" >inist rio da ,a!de" ,e retaria de Ci n ia He nologia e Dnsumos *strat gi os")epartamento de Assist n ia Farma uti a"A fitoterapia no * e o Pro&rama de Pes+!isa de PlantasMedicinais da entral de Medicamentos " Bras:lia >inist rio da ,a!de =<<@" 032 p" (, rie B" He5tosB si os de ,a!de4R%)RDG.*, A" G" ,A;H%, >" G" )* ,D>%;D C" Fitoterapia na ,a!de da Fam:lia" Dn ,o iedadeBrasileira de >edi ina de Fam:lia e Comunidade (%rg"4"Pro&rama de At!ali-a.(o em Medicina deFam lia e om!nidade /PR0M$F " +orto Alegre ArtmedQ+anameri ana =<00" p" P06@L"KD/,%; *" %" A situac o atual da diversidade $iolEgi a" Dn Biodiversidade" Rio de Naneiro ;ova Fronteira011?" p" P6=3"

K%R/) #*A/H# %RGA;D AHD%; (K#%4" Regional offi e for the Kestern +a ifi "Researc% &!idelinesfor eval!atin& t%e safet' and efficac' of %erbal medicines " >anila K#% 011P" 2@ p"

[[[[[[" T%e 2orld medicines sit!ation 3411 traditional medi ines glo$al situation issues andhallenges" Geneva K#% =<00" 0=p"