Assassin's creed Brasil (A rebelião)

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Como seria uma versão de Assassin's Creed no Brasil? Aqui você vai como os assassinos revolucionaram o Brasil. A historia de Jean Matheus será contada com sangue e honra.Em meio a jornada que Jean tem que fazer ele vai conhecer grandes nomes no Brasil como Zumbi dos Palmares e outros.

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PrólogoAgora vejo que juguei mal ela, eu a odiava por ter nos abandonado. Mas ela estava fazendo aquilo para meu bem, por que se os Assassinos descobrissem de minha existência, com certeza a matariam por traição, mas não só a matariam como matariam a min.

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Ieu nome é Jean Diaz, eu sou um Assassino, mas não um assassino comum que mata por que gosta ou por

outros motivos bestas. Eu mato por liberdade e paz.MAgora que estou quase no fim de meus dias, vou contar a vocês minha historia, por que quero deixar meu “legado”, mas para saber disso devemos começar do começo... Bem do começo.

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IIEu nasci para ser um templário, mas segui um caminho diferente. Meu pai era um templário, e em breve eu também me tornaria um, ele nunca demonstrará muito afeto por min, mas deixava seu melhor “amigo” me treinar. Na época eu não sabia por que treinava, eu achava que era para minha defesa, mas era para algo maior muito maior. Aos meus 12 anos, descobri que estava destinado a ser um templário e na mesma e época minha mãe nos abandou por motivos “desconhecidos”, continuei treinando até meus 16 anos, eu via nas ruas de Washington que os templários não eram oque diziam ser eles eram cruéis com as pessoas e as maltratavam constantemente. No mesmo dia recebi uma carta assinada por Caroline Diaz, minha mãe. Ela dizia que queria me ver, mostrar um novo caminho, eu não fazia ideia do que significava, mas uma coisa eu sabia, que deveria partir para Salvador no Brasil.

Para meu pai o motivo de minha viagem era para expandir meu saber em outros idiomas, o Português e realmente uma língua fascinante, mesmo tendo

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aprendido a falar este idioma, existem certas palavras que tenho dificuldade em pronunciar.

Meu pai não fazia ideia da carta que eu havia recebido, ela foi enviada por um mensageiro desconhecido da parte dele. Eu reconheci que a carta era verdadeira pela letra de minha mãe, pois a comparei com outros manuscritos que pertenceram a ela.

Depois de muito, muitos meses no navio que me levará a Salvador eu estava realmente ansioso pela chegada, não pela viagem em si, mas por depois de três longos anos, encontrar novamente minha mãe.

Mas ao chegar lá descobri algo realmente inesperado, uma mulher com um manto dos Assassinos. No mesmo instante levantei minha espada, a mulher que me esperava na proa abaixou seu capuz, era minha mãe.

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IIIEla disse que não faria nenhum mal apesar de ela ser uma assassina e eu um “quase templário”, ela foi bem direta comigo logo quando cheguei.

_Quero que se junte a min, que se torne um assassino ao invés de um templário.

Eu realmente fiquei surpreso com aquilo. Afinal não e todo dia que sua mãe assassina convida você para entrar no credo dela. Mas eu me recusei, perguntei se era aquele o motivo de ter me pedido para vir ao Brasil com tanta urgência. Ela não me respondeu apenas pediu para que eu a seguisse. Ao longo do caminho não pude acreditar no que via, pessoas e situações precárias e crianças imundas.

_Isso é o que seus amigos templários fazer conosco, cobram impostos por uma proteção que não temos, e se não pagamos ela simplesmente nos matam. Essa é a realidade, os templários falam de ordem, mas esse tipo de ordem nós não queremos.

Eu fiquei com uma longa expressão de duvida não queria me tornar naquilo, eu achava que o que acontecera na minha cidade era por que não

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estávamos na melhor das situações, mas logo percebi que os templários eram todos assim. Minha mãe guiou até a sede dos assassinos onde um homem alto com cabelos negros me parou.

_ Oque ele faz aqui, saia imediatamente ou vai cair perante minha lamina!

Ergui minha espada, ele acionou sua lamina, então aquela era a famosa lamina oculta que pertencia aos assassinos.

_Parem! Marcelo ele não é nosso inimigo, ele é meu filho.

_Seu filho é um templário, ele usa um colar com o símbolo dos templários.

_Ele não é um templário, pelo menos ainda não. Eu o trousse para tentar convence-lo a se unir a nós.

Ele recolheu sua lamina e eu abaixei minha espada, mas em prontidão para o caso de ele resolver contrariar minha mãe.

Ela me mostrou o lugar, no momento eu apenas ficava na dúvida, oque eu deveria fazer? Sair correndo enquanto podia e avisar os outros templários ou me juntar a ela. A escolha era óbvia,

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depois de alguns dias em Salvador ela já havia me convencido mais com historias do que com o que me mostrava. Ela contava do grande Altaïr, e também falava de um tal de Ezio que lutou contra os Bórgia, fiquei fascinado com suas historias, então fiz uma decisão que mudaria o rumo de minha vida para sempre. Eu me tornaria um Assassino.

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(Dois anos depois)

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IVComo o passar dos anos fui aperfeiçoando minhas habilidades, me tornei um dos melhores da ordem em apenas dois anos. Meu repentino sumiço realmente deixou meu pai preocupado, e por que não deixaria, eu sou o filho dele. Ele mandou virem me procurar, mas os assassinos me ajudaram a espalhar o boato de que eu havia sido sequestrado e morto, me tornei um mestre na arte de desaparecer e escalar as casas dos arredores era preciso, afinal nem sempre nosso alvo era lento alguns eram bem rápidos. Fui iniciado na ordem há pouco tempo, logo quando fiz dezoito anos de idade eles me deram uma lamina oculta e um traje de assassino, os assassinos não tinham um esconderijo pra lá dos melhores e não eram muitos, mais os poucos que haviam já tinham ajudado muitas pessoas sem exceção, ajudam brancos e negros, eles não viam diferença na pessoa por que para eles todos eram iguais. Eu, no entanto só havia recebido até agora missões de pouca importância, até agora...

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Eu estava muito empolgado final essa era a minha primeira missão seria, eu tinha que me infiltrar na casa de um dono de escravos e roubar um documento de alta importância para os templários, esse documento seria usado contra eles, ao menos era oque eu achava.

Logo ao entardecer parti para Belém no Pará, eu tinha que seguir Denise, a mulher do meu alvo, mas o problema era que eu não fazia a mínima ideia de onde encontra-la. Passei alguns dias colhendo informações e finalmente tinha algo que me mostraria sua localização. Segundo lojistas ela ia toda terça a uma loja de roupas chamada “Roupas da Maria”. Chegado terça-feira fiquei esperando Denise, eu havia recebido informações de que ela era uma mulher baixar com cabelos loiros e usava óculos, que seria impossível não reconhecer, era oque eu esperava. Depois de horas esperando alguém com essa descrição finalmente apareceu, eu a segui até uma rua com um beco onde apontei uma faca para ela escondida, e disse.

_Madame, vá para o beco se quiser continuar com vida.

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Ela não respondeu minha pergunta, apenas me obedeceu depois de ver a faca.

_Oque quer de min?

_Nada apenas informação.

_Que tipo de informação?

_Diga onde fica a fazenda de seu marido.

_Fica a oeste daqui a três quilômetros.

_Vai me deixar ir embora agora?

Eu não respondi, apenas enfiei minha lamina oculta em sua garganta matando-a instantaneamente. Eu não podia deixa-la viver, não só pelo fato de ela poder me denunciar mais também por que a pessoas diziam que ela era uma pessoa muito ruim e que maltratava e matava seus negros, ou seja, ela matava as pessoas impiedosamente.

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VCom o cair da noite fui à fazenda de negros, lá estava meu alvo, um homem velho na casa dos cinquenta anos de idade. Eu teria de captura-lo e pegar a informação a força se ele não cooperasse, ele tinha guardas que aqui no Brasil eram chamados de “capatazes”, havia cinco deles, todos fazendo guarda em certa área da fazenda. O primeiro matei furtivamente com minha lamina oculta que foi liberada rapidamente com um único click, o segundo conseguiu me ver, mas não viveu o bastante para alertar os outros guardas. O resto foi fácil, não estavam nenhum pouco interessados em fazer guarda, o terceiro e o quarto guarda estavam bêbados e o quinto estava dormindo. Logo meu alvo entrou em sua residência, eu entrei sorrateira mente pela porta dos fundos, e o um negro me viu. Ele avistou uma faca na mesa, mas não fez nada. Eu disse apenas uma palavra, bem baixinho a ele, shii.

Entrei no quarto de meu alvo, e por sorte ele estava justamente com o que eu queria. Acionei minha lamina oculta e meti na garganta dele antes mesmo de ele saber que foi atingido. Peguei o documento,

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sai da casa, mas antes de sair não contive minha curiosidade e li uns trechos do documento. Ele falava sobre artefatos místicos e sobre um em especial, ele se chamava a maça do éden.

Ao sair, em minha visão apareceram os negros do homem que assassinei, então ergui minha cabeça e disse a eles.

_ vocês estão livres agora, mas se não quiserem ser capturados e escravizados novamente, unam-se aos assassinos, nos lutamos pela liberdade da nação, lutamos por sua liberdade, não temos preconceito contra cores.

Um negro se aproximou e me respondeu.

_ Como vamos saber se não vai nos escravizar novamente, como fez nossos antigos donos?

_ O caminho está livre para vocês. Aqueles que querem ir embora daqui, que vão agora, pois eliminei todos os capatazes.

Quando disse isso a eles apenas um terço deles ficou diante de min. No total, ficaram sete deles mais aquele que parecia o “líder” deles. O mesmo

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que havia me feito à pergunta, ele se aproximou e me respondeu.

_Assassinos? Um nome estranho, oque vocês são?

_Nos estamos lutando pela liberdade do povo desde o começo dos tempos, nos inimigos são os templários... O seu antigo “dono” era um deles.

_E onde vocês estão?

_Nosso esconderijo e secreto. Temos regras, uma delas é deixar nossa lamina longe dos inocentes, pode confiar em nós.

_Não tenho mais nada... Eu quero me juntar a vocês, quero me tornar um Assassino.

Após ele disser que queria se tornar um assassino os outros também disseram o mesmo. Com um sorriso no rosto respondi a eles.

_Então me sigam.

Depois de ter chegado à sede dos assassinos em Salvador, Marcelo me parou e me perguntou furiosamente.

_Oque significa isto Jean, quem são essas pessoas?

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_O nosso mentor Roberto, disse que quanto mais ajuda melhor, eu os trouxe por que querem se unir a nossa irmandade. Ou você que contrariar o nosso mentor? Por que ser quiser, eu posso falar com ele agora...

_Não precisa. É melhor que esteja certo sobre estas pessoas! Por que senão...

_Senão oque Marcelo? Vai me matar? Duvido.

Ele se afastou e foi embora. Depois de tanto tempo na irmandade eu ainda não tinha conquistado a confiança de Marcelo, isso era de se lamentar, afinal, como ele era um dos melhores da ordem, eu também, varias missões nos tínhamos que trabalhar juntos, e nos ajudar. Pra min, eu apenas o aturava nas missões.

Seguimos para o estabelecimento do Mentor, abri a porta e o chamei para fora.

_Roberto, tenho uma surpresa para você...

Ele saio, pareceu que sua boca fez um O.

_Quem são eles?

_Querem se tornar Assassinos...

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_Ótimo, ótimo, afinal, ajuda e sempre bem vinda.

Ele chamou Rafael um dos assassinos na guarda.

_Rafa mostre os dormitórios aos nossos convidados.

_Sim mentor.

Eu me afastei mais um o líder deles me chamou.

_Obrigado pela sua hospitalidade, e desculpe a nossa desconfiança.

_Não precisa agradecer...

_tem mais uma coisa... Eu não sei o seu nome.

_Meu nome e Jean Diaz.

_Jean Diaz? Você não é brasileiro é?

_ Não, eu sou americano.

_Então tudo bem.

_É melhor se prepararam seu treinamento começa amanhã bem cedinho...

Ele se afastou um pouco, depois voltou, apertou minha mão e disse para min, a proposito meu nome é Zumbi, Zumbi dos Palmares.

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VIEm 1675 quase três meses se passaram desde que eu havia libertado Zumbi e seus amigos, as coisas iam de mal a pior. Agora os templários tinham encontrado a artefato que nosso mentor Roberto havia nos contado, era o mesmo artefato que eu havia lido nos documentos que roubei do dono de escravos no Pará, o mentor nos dizia que o artefato mudaria as chances contra os templários, que com ele poderíamos derrota-los e viver finalmente em paz.

Certa manhã enquanto eu andava pelas ruas de Salvador com minha mãe Rafael veio correndo até min.

_JEAN, rápido, venha à irmandade o mentor que conversar com você.

_Conversar comigo, mais estou passando um tempo com minha mãe...

_Ele disse que é de extrema importância. _Ele falou ofegante, obviamente por que veio correndo.

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_Tudo bem, já estou indo, apenas me de um segundo. Mãe tenho que ir, nos encontramos depois.

_Tudo bem Jean vá.

Após ter chegado à sede dos assassinos, o mentor estava a minha espera.

_Seja bem vindo Jean, tenho que lhe contar, o seu amigo, Zumbi, ele deseja partir, para libertar mais de seus compatriotas, sozinho. Eu quero que vá junto com ele, não podemos perdê-lo, ele é um dos melhores da ordem como você.

_ Tudo bem mentor.

Depois de ter conversado com Roberto, fui à procura de Zumbi, ele estava se preparando para partir.

_Zumbi, que está fazendo? Ficou louco, o local e cercado de Guardas armados até os dentes.

_Eles são meu povo, tenho que ajuda-los! _Ele disse isso com uma expressão muito seria em seu rosto.

_Mas, ninguém disse que você precisa fazer isso sozinho...

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_Meus amigos não são tão fortes e habilidosos quanto eu. Com certeza muitos morreriam por minha causa.

_Então eu vou com você.

_Você faria isso?

_É claro, oque eu não faço por meus amigos? É também você já me salvou algumas vezes lembra? _Falei com um sorriso no rosto.

_Tem certeza que não foi ao contrario?

_Talvez

_Então partiremos ao amanhecer.

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VIIPartimos para onde os escravos estavam, mas era tarde demais. Eles já haviam sido transferidos para serem vendidos, então se quiséssemos liberta-los a tempo, tínhamos que nos apresar e saber onde e pra quem seriam vendidos.

Depois de dois dias recolhendo informações separadamente, nos reunimos no ponto de encontro escolhido.

_Encontrou algo? _Disse Zumbi esperançoso.

_Sim, soube de um local onde eles vendem negros, como se fosse um leilão.

_Malditos desumanos...

_Não é hora para fazer provocações, se quiser salvar seus amigos e melhor vir comigo.

_Tá certo.

Chegamos ao local do leilão, os negros estavam todos pelados, isso deixou Zumbi com muita raiva. Após analisar o local, era hora de agir.

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IIX Os escravos estavam em um tipo de prisão, ao menos a maioria deles. Começamos soltando os que estavam dentro da “prisão”, depois fomos tentar soltar os que estavam sendo vendidos. Mas ao chegar lá, dez homens grandes carrancudos nos cercaram, tínhamos caído em uma armadinha.

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IXSaquei minha espada com exatidão, mas no mesmo momento Zumbi pós sua mão em meu braço.

_Estamos em desvantagem, em melhor recuarmos. _Disse ele com um olhar de desdém.

Guardei minha espada e com um falso sorriso no rosto falei.

_Que coisa não? Parece que vocês nos pegaram...

Eles baixaram à guarda por um instante, foi o bastante para Zumbi matar um deles e abrir caminho.

_É melhor correr se não quiser morrer.

_Imaginei que diria isso.

Escapamos de lá por pouco, conseguimos soltar muitos escravos, mas ainda restaram muitos deles.

_Vamos voltar ao amanhecer.

_Ótimo, é obrigado mais uma vez.

_Não precisa agradecer, eu gosto de me aventurar mesmo. _Falei sarcasticamente, porém soou engraçado.

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XUma semana após termos salvado os “amigos” de Zumbi, tivemos a noticia de que eu deveria voltar para a sede dos assassinos, pois nosso mentor havia me convocado.

Ao chegar lá me surpreendi quando todos estavam se preparando para dar uma noticia que parecia ser de que alguém muito importante havia morrido.

_Jean... _Marcelo tristemente deu a noticia _Sua mãe foi emboscada por um grupo de templários.

Minha expressão mudou de normal para serio imediatamente.

_Mas como isso foi acontecer?!

_Parece que há um traidor conosco, sua mãe estava fazendo sua missão de matar um grande dono de escravos, quando foi surpreendida por um grupo de templários.

_Onde ela está?

_Quem me dera eu soubesse...

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(Um ano depois)

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Em breve a continuação

06/03/15

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