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Assistência e Empoderamento das Vítimas do Tráfico Humano:

Tráfico interno em Fazendas, Florestas, Canaviais, Carvoarias. Boas Praticas

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Tráfico Humano no Brasil

O tráfico interno para exploração laboral x as cadeias econômicas

Na última década foram resgatados do trabalho escravo no Brasil 40.500 trabalhadores/as. Nos últimos três anos a média de trabalhadores resgatados/ano está na faixa de 3.000 trabalhadores/as (CPT).

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Cerca de 2.000 estabelecimentos em todo o Brasil foram flagrados com TE, principalmente na área rural. Muitos casos ocorreram na área urbana, nos canteiros de grandes obras e nas oficinas de confecção, envolvendo trabalhadores latino-americanos.

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Perfil dos Resgatadosdo Trabalho Escravo no Brasil

Homens e jovens: 18 a 44 anos de idade. Migrantes do Nordeste do Brasil, principalmente dos estados do Maranhão e Piauí. Grande parte já havia passado por situação de trabalho escravo (59,7%). A minoria havia sido alcançada pelas equipes de fiscalização (12,6%). Fonte: Pesquisa OIT Perfil dos principais atores envolvidos no trabalho escravo rural no Brasil, de 2011

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Perfil dos Resgatadosdo Trabalho Escravo no Brasil

Escolaridade: entre 2003 e outubro de 2012, 73,7% não concluiu o 5º ano do Ensino Fundamental, sendo que metade deste percentual nunca foi alfabetizada. (Dados do programa de Seguro Desemprego)

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Perfil dos Resgatadosdo Trabalho Escravo no Brasil

Um ciclo de exploração com raízes na infância:Quase todos os trabalhadores que hoje são escravizados foram vítimas de exploração do trabalho infantil.

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Junho de 2010: trabalhadores escravizados em fazenda de cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul recebem suas refeições. Foto: Joao Roberto Ripper / Imagens Humanas

O trabalho exaustivo de uma colhedora de cana

Um trabalhador que está cortando uma média diária de 12 toneladas de cana está fazendo tudo o seguinte: ele caminha 8.800 metros; ele dá 366.300 ataques de faca, ele carrega 12 toneladas de cana em montes de 15 kg, por isso ele anda a 800 vezes por distância de 2-3 metros que carregam 15 kg, com os braços, as pernas fazer 36.630 flexões, a fim de acertar a cana. Ele perde 8 litros de água por dia

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Locais de ocorrência:Pará e Mato Grosso lideram as estatísticas de exploração do trabalho escravo. Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (produtores de carvão /siderúrgicas) vêm se destacando nos últimos anos.De 2003 a 2009, além do Pará e Mato Grosso, quatro estados tiveram número de trabalhadores libertados acima da média: Tocantins, Maranhão, Bahia e Goiás. Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais também têm índices elevados.

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Estudo da CPT revela que entre os 15 estados com mais trabalhadores libertados entre 2003 e 2009, cinco são da Amazônia Legal (PA, MT, TO, MA e RO). Seis estados tiveram suas primeiras libertações entre 2003 e 2009 (GO, MS, RJ, PE, PR e ES).

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Atividades econômicas casos de trabalho escravo entre 2003 e 2012

Sistematização: CPT

ATIVIDADE Casos identificados

% Casos fiscalizados

% Trabalhadores libertados

%

DESMATAMENTO 123 5,1% 89 5,3% 2058 5,1%

PECUÁRIA 1324 54,4% 769 46,0% 11376 28,2%

REFLORESTAMENTO 77 3,2% 75 4,5% 1034 2,6%

EXTRATIVISMO 21 0,9% 17 1,0% 414 1,0%

CANA 75 3,1% 70 4,2% 10659 26,5%

OUTRAS LAVOURAS 303 12,4% 246 14,7% 7209 17,9%

CARVÃO 264 10,8% 188 11,3% 3148 7,8%

MINERAÇÃO 29 1,2% 23 1,4% 253 0,6%

OUTRO & n.i * 218 9,0% 193 11,6% 4123 10,2%

TOTAL 2434 100,0% 1670 100,0% 40274 100,0%

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Terra e Poder•No Brasil, 7,6% das propriedades ocupam 75% da área cultivável do país, enquanto 92,4% das propriedades ocupam 25% da área.•Bancada ruralista no Congresso Nacional: forte posicionamento para mudar a legislação. •Momento atual: lobby para tentar deslegitimar o conceito de trabalho escravo e questioná-lo, sob alegação de ser pouco específico e por caracterizar “qualquer situação como trabalho escravo

Para Kátia Abreu, fiscais do trabalho podem errar ao identificar o trabalho escravo, conceito subjetivo, prejudicando os proprietários.

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Trabalho urbano / 2012

Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo – DETRAE / SIT: 22 ações fiscais foram realizadas no meio urbano / total de 255 fiscalizações de 2012. Em 17 destas ocorreram o resgate de 577 trabalhadores.

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Trabalho urbano em São Paulo/2012

Oficina clandestina em São Paulo. (SRTE/SP)

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De La Paz para São Paulo, a história de exploração de umavítima do tráfico de pessoas

27/07/2012 - Boliviano resgatado conta à Repórter Brasil em detalhes como, frente a dificuldades financeiras, foi parar em uma oficina de costura clandestina no Brasil

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Definição de trabalho escravo no BrasilO Brasil é signatário de duas convenções internacionais:Convenção 29 sobre o Trabalho Forçado ou Obrigatório, de

1930, ratificada pelo Brasil em 1957, e que define o trabalho forçado como “todo trabalho ou serviço exigido de uma pessoa sob ameaça de sanção e para o qual ela não tiver se oferecido espontaneamente”.

Convenção 105 sobre a Abolição do Trabalho Forçado, de 1957, ratificada pelo Brasil em 1965.

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Artigo 149 do Código Penal

Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

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Tráfico de Pessoas: o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo: à ameaça; ao uso da força ou a outras formas de coação; ao rapto, à fraude, ao engano; ao abuso de autoridade ou da situação de vulnerabilidade da vítima; à entrega, à aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração. A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos.

O Trabalho Escravo como modalidade de Tráfico Humano

Definições do art. 3º do Protocolo de Palermo

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Ações em redes no enfrentamento ao trabalho escravo

Histórico:Primeiras denúncias de trabalho escravo contemporâneo: 1970 / Dom Pedro Casaldáliga, bispo de São Félix do Araguaia, estado de Mato Grosso sul do Pará.A CPT fez inúmeras denúncias até o governo brasileiro reconhecer a existência TE em território nacional(1995)A CPT e o Cejil denunciaram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA pelo caso José Pereira por omissão e ineficácia em investigar o trabalho escravo .

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Ações em redes no enfrentamento ao trabalho escravo

Marcos1995 – Criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel,

coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego com apoio da Polícia Federal e participação do Ministério Público do Trabalho

2003 – Lançamento do Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo2004 – Instituída a “lista suja”, cadastro de empregadores (pessoa física ou jurídica) flagrados utilizando trabalho escravo, atualizada semestralmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

2003 – Criação da Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae).

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Ações em redes no enfrentamento ao trabalho escravo

2004 – Aprovação da “PEC do trabalho escravo” em 1º turno na Câmara dos Deputados

Chacina de Unaí – A PEC foi aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados em função de intensa comoção nacional após o assassinato, em 28 de janeiro de 2004

2006 – Definição da competência da Justiça Federal para julgar crimes de trabalho escravo pelo Supremo Tribunal Federal

• 2008 – Lançamento do II Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo

• 2012 – Aprovação da PEC 438/01 em 2º turno na Câmara dos Deputados.

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O protagonismo da sociedade civil

Os avanços na luta contra o trabalho escravo no Brasil não teriam sido possíveis sem a atuação da sociedade civil na pressão pela elaboração e execução de políticas que combatam o problema, além da realização de diversas ações articuladas por iniciativa própria.

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CampanhaDe olho aberto para não virar escravo

Criada em 1997

Principal fonte de denúncias: os trabalhadores fugidos são acolhidos e recebem apoio e assistência jurídicaDesde 2003 até 2012, a CPT encaminhou 1.109 denúncias, das quais 418 foram fiscalizadas, resultando no resgate de 8.233 trabalhadores.

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8 estados (Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Tocantins e Rondônia) e com envolvimento do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia – MA e da Repórter Brasil,

Prevenção: oficinas em acampamentos e outras comunidades rurais; palestras para agentes de pastorais, professores e estudantes, assistentes sociais, lideranças populares etc.; mobilizações; participação em Comissões Estaduais de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetraes) e na Conatrae

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Assentamento Nova Conquista:A organização dos trabalhadores e suas famílias

garante o acesso à terra

É o primeiro no país formado por trabalhadores que foram vítimas do trabalho escravo e que, juntos, se organizaram para a conquista da terra.

A história começou em 2004: dois grupos de trabalhadores foram aliciados para empreita em duas fazendas no sul do Pará.

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Assentamento Nova Conquista:A Organização dos Trabalhadores e suas famílias

garante o acesso à terra

Fundaram a Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Prevenção ao Trabalho Escravo, reunindo as famílias;Se organizaram junto ao Incra para lutar por um pedaço de chão;39 famílias conquistaram o Assentamento Nova Conquista, em uma área de 2,26 mil hectares;

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Atividades para prevenir o trabalho escravo

“A gente se sente fazendo algo a mais pelos outros. Imagina quantas pessoas a gente não está tirando desse ciclo do trabalho escravo? A gente sempre deixa claro que as pessoas têm o direito de migrar livremente, mas a questão é saber pra onde vão, com quem vão, como é o trabalho. É muito importante esse trabalho de informar. (...)Foi uma grande conquista para população que conseguiu ter acesso.”Francisco José dos Santos Oliveira, Presidente da Associação Nova Conquista

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Fundada em 2001 - agência de notícias, denunciando diversas violações. O trabalho escravo sempre no foco.Jornalismo e pesquisa:•Agência de Notícias•Núcleo de pesquisa em cadeias produtivas• Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis e Commodities

Área de Metodologia Educacional:•Programa Escravo, nem pensar!realiza formações de professores e lideranças populares sobre trabalho escravo contemporâneo e temas relacionados; produz materiais didáticos sobre essas temáticas.

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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil: criou um grupo de trabalho para debater trabalho escravo e tráfico de pessoas e ações para envolver igrejas e pastorais nessa luta.

Tema da Campanha da Fraternidade 2014: Tráfico Humano e Fraternidade. Lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”

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A CRS e as ações de erradicação ao trabalho escravo no Brasil

2004 a 2008

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A CRS e as ações de erradicação ao trabalho escravo no Brasil

Atualmente: apoia os esforços articulados da sociedade e da Igreja no enfrentamento ao tráfico de pessoas.

“personas expuestas al riesgo de tráfico de personas y a trabajo esclavo en el Brasil disponen de mejores condiciones de acceso a una vida digna.” (Plateamiento estratégico de CRS SAZ HACIA 2018).

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A CRS e as ações de erradicação ao trabalho escravo no Brasil

Trabajadores/as víctimas de trabajo esclavo son considerados por las políticas públicas con vistas a romper el ciclo de exclavitud;

Vigilancia contra el tráfico de personas y el trabajo de esclavo se incrementa en la sociedad y la Iglesia, moviliza nuevos actores y consolida redes de intervención.

Mecanismos y políticas públicas de enfrentamento al tráfico de personas y trabajo esclavo son perfeccionados e implementados.

Lazos de cooperación son establecidos entre socios y organizaciones internacionales sobre el tema de TP y TE; (Plateamiento estratégico de CRS SAZ HACIA 2018).