Associação Nacional de P,D&E das Empresas Inovadoras

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Associação Nacional de Associação Nacional de P,D&E das Empresas P,D&E das Empresas Inovadoras Inovadoras Promovendo a Inovação Promovendo a Inovação Tecnológica Tecnológica Ronald M. Dauscha Ronald M. Dauscha

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Promovendo a Inovação Tecnológica. Associação Nacional de P,D&E das Empresas Inovadoras. Ronald M. Dauscha. - PowerPoint PPT Presentation

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Associação Nacional de Associação Nacional de P,D&E das Empresas InovadorasP,D&E das Empresas Inovadoras

Promovendo a Inovação Promovendo a Inovação TecnológicaTecnológica

Ronald M. DauschaRonald M. Dauscha

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É uma Associação de direito privado sem fins É uma Associação de direito privado sem fins lucrativos, com sede em Sao Paulo. A entidade lucrativos, com sede em Sao Paulo. A entidade congrega empresas e instituições dos mais variados congrega empresas e instituições dos mais variados setores da economia que tem como convergência a setores da economia que tem como convergência a busca da competitividade através da Inovação busca da competitividade através da Inovação Tecnológica. Tecnológica.

Sua missão é estimular a Inovação Tecnológica nas Sua missão é estimular a Inovação Tecnológica nas Empresas Empresas

20 anos em 20 anos em 20042004

Page 3: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

AÇÕESAÇÕESDentro de sua Missão a ANPEI age para:Dentro de sua Missão a ANPEI age para:

• InserirInserir a Inovação Tecnológica na agenda política do país, criando condições para elaboração e implementação de políticas públicas voltadas a favorecer investimentos em tecnologia por parte do setor produtivo.

• PromoverPromover a importância da Inovação Tecnológica no contexto empresarial, como fator estratégico para melhoria da competitividade.

• Sensibilizar a Sociedade para a importância da Inovação Tecnológica como tração do Desenvolvimento Econômico Nacional.

• PropiciarPropiciar as empresas a se capacitarem tecnologicamente para melhor gerirem o esforço inovador.

• ApoiarApoiar o Setor Acadêmico no direcionamento de suas ações na formação de recursos humanos e na geração do conhecimento científico.

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POSIÇÃO DO QUADRO DE POSIÇÃO DO QUADRO DE ASSOCIADOS MAIO 2004ASSOCIADOS MAIO 2004

38

107

55

44

127

63

46

148

68

49

18

8

75

60

23

8

91

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2000 2001 2002 2003 2004

EMPRESAS INSTITUTOS INDIVIDUAIS TOTAL

Page 5: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS ASSOCIADOS POR SETORASSOCIADOS POR SETOR

22,8%

21,1%

12,3%

10,5% 10,5%

7,0%

5,3% 5,3% 5,3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Eletro-Eletronico

Quimico-Petroquimico

ServiçosTecnologicos

Maquinas-Equipamentos

Outros Papel Celulose Siderurgico Mineração Agro-industria

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DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS ASSOCIADOS POR REGIÃO E PORTEASSOCIADOS POR REGIÃO E PORTE

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ATIVIDADES ATIVIDADES

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CAPACITAÇÃO E INTEGRAÇÃOCAPACITAÇÃO E INTEGRAÇÃO

Programas de capacitação e integração direcionados Programas de capacitação e integração direcionados ao perfil de seus associados, através da promoção de:ao perfil de seus associados, através da promoção de:

WORKSHOPSWORKSHOPS

ENCONTROS REGIONAISENCONTROS REGIONAIS

CURSOS E SEMINÁRIOSCURSOS E SEMINÁRIOS

VISITAS TÉCNICASVISITAS TÉCNICAS

CONFERÊNCIA ANUALCONFERÊNCIA ANUAL

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III CONFERÊNCIA ANUAL ANPEI “Alavancagem da Inovação III CONFERÊNCIA ANUAL ANPEI “Alavancagem da Inovação Tecnológica”Tecnológica”

Visitas a Centros de P&DVisitas a Centros de P&D

Visita à Embraer, São José dos Campos/SPVisita à Embraer, São José dos Campos/SP

Visita Brapenta – São Paulo/SPVisita Brapenta – São Paulo/SP

Visita Johnson&Johnson – São Jose dos Campos/SPVisita Johnson&Johnson – São Jose dos Campos/SP

Workshop “Desenvolvimento Tecnológico de Produtos”Workshop “Desenvolvimento Tecnológico de Produtos”• Corn Products e Dow QuímicaCorn Products e Dow Química

• Braskem e BrapentaBraskem e Brapenta

• Pirelli Pneus e BoticárioPirelli Pneus e Boticário

Encontros Regionais: Painel “Tecnologia dá Retorno? O Exemplo Encontros Regionais: Painel “Tecnologia dá Retorno? O Exemplo das Empresas Líderes”das Empresas Líderes”

• Londrina

• Campina Grande

• João Pessoa

No período 06/2003 a 05/2004 foram realizados os seguintes eventos:No período 06/2003 a 05/2004 foram realizados os seguintes eventos:

Page 10: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

CursosCursos

Curso Básico de Patentes (8 edições - 6 em São Paulo, 1 - Porto Alegre e 1 - Curso Básico de Patentes (8 edições - 6 em São Paulo, 1 - Porto Alegre e 1 - Campinas)Campinas)

Curso Avançado de Patentes (2 edições em São Paulo)Curso Avançado de Patentes (2 edições em São Paulo)

Curso Gestão do Conhecimento (2 edição, São Paulo)Curso Gestão do Conhecimento (2 edição, São Paulo)

Curso Laboratório de Criatividade (1 edição, São Paulo)Curso Laboratório de Criatividade (1 edição, São Paulo)

Workshop - Integração Empresa / Universidade & Centros de Pesquisa Workshop - Integração Empresa / Universidade & Centros de Pesquisa

Microsoft, São PauloMicrosoft, São Paulo

Workshop Brasil-Canadá: Oportunidades de Cooperação (São Paulo)Workshop Brasil-Canadá: Oportunidades de Cooperação (São Paulo)

2 Brasiltec 20032 Brasiltec 2003

Salão e Forum de InovaçãoSalão e Forum de Inovação

Tecnológica e de Tecnologias AplicadasTecnológica e de Tecnologias Aplicadas

Nas Cadeias produtivas Nas Cadeias produtivas

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REPRESENTAÇÃOREPRESENTAÇÃO

Conselho Consultivo eConselho Consultivo eJúri Prêmio InovaçãoJúri Prêmio Inovação

Comitê de Política Industrial e Comitê de Política Industrial e Desenvolvimento TecnológicoDesenvolvimento Tecnológico

Conselho Deliberativo Conselho Deliberativo Nacional Nacional

Conselho Superior de Conselho Superior de Tecnologia (CONTEC)Tecnologia (CONTEC)

Conselho Deliberativo Conselho Deliberativo EstadualEstadual

Conselho DeliberativoConselho DeliberativoComitê de Capacitação Comitê de Capacitação

TecnológicaTecnológica

Conselho Consultivo do Plano Conselho Consultivo do Plano de Desenvolvimento Regionalde Desenvolvimento Regional

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RELAÇÕES INTERNACIONAISRELAÇÕES INTERNACIONAIS

IRIIRI

EIRMAEIRMA

JATESJATES

KOITAKOITA

JapãoJapão

Coréia do SulCoréia do Sul

Comunidade EuropéiaComunidade Européia

Estados UnidosEstados Unidos

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ANPROTECANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de de Empreendimentos de

Tecnologia AvançadaTecnologia Avançada

ABIPTIABIPTI – Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa – Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica Tecnológica

RELAÇÕES NACIONAISRELAÇÕES NACIONAIS

Page 14: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

MEIOS DE COMUNICAÇÃOMEIOS DE COMUNICAÇÃO Boletim EngenharBoletim Engenhar RTM – Research Technology ManagementRTM – Research Technology Management E-mailE-mail SiteSite PublicaçõesPublicações

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PROJETOSPROJETOS

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O projeto MOBILIZAR PARA INOVAR, é um programa de mobilização para utilização dos instrumentos de apoio a

inovação como ferramenta de competitividade.

Objetivo:Objetivo: auxiliar os atuais empresários e os futuros

empreendedores nos seus esforços de modernização

tecnológica, projetos de inovação e criação de

empresas, apresentando os instrumentos que o governo

coloca à disposição para apoio a esses esforços.

Realização:

http://www.anpei.org.brhttp://www.inovar.org.br

Page 17: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

INFOTEC – A INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA AO ALCANCE DA INFOTEC – A INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA AO ALCANCE DA MICRO E PEQUENA EMPRESAMICRO E PEQUENA EMPRESA

Page 18: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Base de Dados sobre Indicadores Empresariais Base de Dados sobre Indicadores Empresariais de Pesquisa e Desenvolvimentode Pesquisa e Desenvolvimento

Qualificação em Gestão Tecnológica nas MPE´s – Qualificação em Gestão Tecnológica nas MPE´s – Capacitação dos Agentes Sebrae e ParceirosCapacitação dos Agentes Sebrae e Parceiros (9 edições – Manaus, Belém, Macapá, Boa Vista, (9 edições – Manaus, Belém, Macapá, Boa Vista, Porto Velho, Cuiabá, Rio Branco, Palmas e Porto Velho, Cuiabá, Rio Branco, Palmas e São Luís).São Luís).

Alavancagem Tecnológica para Micro e PequenasAlavancagem Tecnológica para Micro e PequenasEmpresas - ALAVANTECEmpresas - ALAVANTEC

PROJETOS...PROJETOS...

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ANPEI 20 ANOS

PUBLICAÇÃOPUBLICAÇÃO

““COMO ALAVANCAR A COMO ALAVANCAR A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NAS EMPRESAS”NAS EMPRESAS”

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Contribuir para o crescimento sustentado do país,Contribuir para o crescimento sustentado do país,através da inovação tecnológica nas empresasatravés da inovação tecnológica nas empresas

Diagnóstico no Brasil (pouca inovação tecnológica na indústria, déficit Diagnóstico no Brasil (pouca inovação tecnológica na indústria, déficit em produtos industrializados, compras de tecnologia, poucos gastos em em produtos industrializados, compras de tecnologia, poucos gastos em C&T e desbalanceados, pouca P&D nas empresas, poucos mestres e C&T e desbalanceados, pouca P&D nas empresas, poucos mestres e doutores nas indústrias, etc.) => doutores nas indústrias, etc.) => mais detalhes!mais detalhes!

Conscientização governamental da importância da Inovação Conscientização governamental da importância da Inovação Tecnológica (PITCE, Lei da Inovação, CNDI, FUNTEC, etc.) => Tecnológica (PITCE, Lei da Inovação, CNDI, FUNTEC, etc.) => apoio!apoio!

Processo de recuperação da economia => Processo de recuperação da economia => oportunidade!oportunidade!

=> “Como Alavancar a Inovação Tecnológica nas Empresas”=> “Como Alavancar a Inovação Tecnológica nas Empresas”

Motivação do TrabalhoMotivação do Trabalho

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Decisão da diretoria da ANPEI em 2003Decisão da diretoria da ANPEI em 2003

Realização entre agosto de 2003 e maio de 2004Realização entre agosto de 2003 e maio de 2004

Economista Mauro Arruda e Prof. Roberto Vermulm da USPEconomista Mauro Arruda e Prof. Roberto Vermulm da USP

Entrevistas com empresários e dirigentes de empresasEntrevistas com empresários e dirigentes de empresas

Análise do banco de dados da PINTEC / IBGE + políticas Análise do banco de dados da PINTEC / IBGE + políticas existentesexistentes

Diretoria da ANPEI: estudo da conceituação, análise e revisãoDiretoria da ANPEI: estudo da conceituação, análise e revisão

Colaboração: Sandra Hollanda (indicadores de C&T&I e Colaboração: Sandra Hollanda (indicadores de C&T&I e PINTEC), Renato Corona (Gerente de Competitividade e PINTEC), Renato Corona (Gerente de Competitividade e Tecnol. da FIESP) e Denis Brabosa (adv. esp. direito tributário)Tecnol. da FIESP) e Denis Brabosa (adv. esp. direito tributário)

ESTRUTURAÇÃO E METODOLOGIAESTRUTURAÇÃO E METODOLOGIA DO TRABALHO DO TRABALHO

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Análise do comportamento das empresasAnálise do comportamento das empresas segundo os setores segundo os setores industriais, o porte das empresas e a origem do capital;industriais, o porte das empresas e a origem do capital;

Discussão das causas do baixo volume de investimentosDiscussão das causas do baixo volume de investimentos das das empresas em tecnologia, levantando novas interpretações para empresas em tecnologia, levantando novas interpretações para problemas estruturais ainda pouco discutidos;problemas estruturais ainda pouco discutidos;

Análise dos instrumentos de incentivoAnálise dos instrumentos de incentivo à inovação tecnológica à inovação tecnológica existentesexistentes; e; e

RecomendaçõesRecomendações, com base nos resultados do estudo e no , com base nos resultados do estudo e no consenso com formadores de opinião e tomadores de decisão na consenso com formadores de opinião e tomadores de decisão na área de C&T e inovação tecnológica, sobre o que realmente área de C&T e inovação tecnológica, sobre o que realmente precisa ser feito na área de políticas públicas de precisa ser feito na área de políticas públicas de desenvolvimento tecnológico.desenvolvimento tecnológico.

Conteúdo do EstudoConteúdo do Estudo

Page 23: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

LANÇAMENTO – CAFÉ DA MANHÃ EM 12/07/2004LANÇAMENTO – CAFÉ DA MANHÃ EM 12/07/2004

WORKSHOP COM O CGEE EM 20/07/2004WORKSHOP COM O CGEE EM 20/07/2004

DIVULGAÇÃO REGIONAL DO ESTUDODIVULGAÇÃO REGIONAL DO ESTUDO

BASE PARA NOVAS POLÍTICAS PÚBLICASBASE PARA NOVAS POLÍTICAS PÚBLICAS

PassosPassos

Page 24: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Parte 1Parte 1

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA INDÚSTRIA BRASILEIRAINDÚSTRIA BRASILEIRA

Fonte: Fonte: Pesquisa Pintec (IBGE)Pesquisa Pintec (IBGE)

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CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS

• INOVAÇÃO TECNOLÓGICAINOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Novo produto ou novo processo de produção ou Novo produto ou novo processo de produção ou

então produtos e processos significativamente então produtos e processos significativamente modificadosmodificados

São considerados os dois parâmetros:São considerados os dois parâmetros:

Inovação para a Inovação para a empresaempresa ou ou

Inovação para o Inovação para o mercado nacionalmercado nacional

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CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS

• ATIVIDADES INOVATIVASATIVIDADES INOVATIVAS

Atividades internas de P&D Atividades internas de P&D Aquisição externa de P&DAquisição externa de P&D Aquisição de outros conhecimentos externosAquisição de outros conhecimentos externos Aquisição de máquinas e equipamentos Aquisição de máquinas e equipamentos TreinamentoTreinamento Introdução das inovações tecnológicas no Introdução das inovações tecnológicas no

mercadomercado Projeto industrial e outras preparações Projeto industrial e outras preparações

técnicas para a produção e distribuiçãotécnicas para a produção e distribuição

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TAXAS DE INOVAÇÃOTAXAS DE INOVAÇÃO

GeralGeral ProdutoProduto ProcessoProcesso

BRASILBRASIL 3232 1818 2525

ALEMANHAALEMANHA 6060 4747 3636

FRANÇAFRANÇA 4040 3333 2323

ITALIAITALIA 3838 2727 2929

ESPANHAESPANHA 3737 2525 2626

PORTUGALPORTUGAL 4242 2626 3131

Em %Em %

Page 28: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

TAXA DE INOVAÇÃOTAXA DE INOVAÇÃO

• O universo de empresas é de 72.005, todas do O universo de empresas é de 72.005, todas do setor industrial, com 10 ou mais pessoas setor industrial, com 10 ou mais pessoas ocupadasocupadas

• A taxa de inovação de 31,5% significa que A taxa de inovação de 31,5% significa que desse universo, 22.698 empresas realizaram desse universo, 22.698 empresas realizaram pelo menos uma inovação no período de 1998 pelo menos uma inovação no período de 1998 a 2000 a 2000

Page 29: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

TAXA DE INOVAÇÃOTAXA DE INOVAÇÃO

• No Brasil, as empresas inovam mais em No Brasil, as empresas inovam mais em processo do que em produtoprocesso do que em produto

• Sob o ponto de vista da taxa de inovação, o Sob o ponto de vista da taxa de inovação, o Brasil se aproxima de países como Espanha e Brasil se aproxima de países como Espanha e Portugal e se distancia da Alemanha e da Portugal e se distancia da Alemanha e da FrançaFrança

Page 30: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

SETORES MAIS INOVADORESSETORES MAIS INOVADORES

• A taxa de inovação tende a ser mais elevada A taxa de inovação tende a ser mais elevada entre os setores entre os setores NÃO TRADICIONAISNÃO TRADICIONAIS

-- informáticainformática 69%69%

-- eletrônica e telecomunicaçõeseletrônica e telecomunicações 63%63%

-- instrumentaçãoinstrumentação 59%59%

-- material elétricomaterial elétrico 48%48%

-- químicaquímica 46% 46%

-- setores tradicionaissetores tradicionais 29%29%

Page 31: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

TAXA DE INOVAÇÃO PORTAXA DE INOVAÇÃO PORORIGEM DO CAPITALORIGEM DO CAPITAL

EMPRESASEMPRESAS GERALGERAL PRODUTOPRODUTO PROCESSPROCESSOO

NACIONAISNACIONAIS 30,930,9 16,816,8 24,724,7

ESTRANGEIRAESTRANGEIRASS

62,062,0 50,750,7 47,347,3

TOTAL BRASILTOTAL BRASIL 31,531,5 17,617,6 25,225,2

Em %Em %

Page 32: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

TAXA DE INOVAÇÃO PORTAXA DE INOVAÇÃO POR ORIGEM DO CAPTIAL ORIGEM DO CAPTIAL

• As empresas estrangeiras correspondem a 3% As empresas estrangeiras correspondem a 3% das empresas do universo. Por isso, a taxa de das empresas do universo. Por isso, a taxa de inovação do Brasil é muito parecida com a taxa inovação do Brasil é muito parecida com a taxa de inovação das empresas nacionais, que de inovação das empresas nacionais, que representam 97% do universo representam 97% do universo

• Nas empresas estrangeiras, a taxa de inovação Nas empresas estrangeiras, a taxa de inovação em produto é maior do que em processo. O em produto é maior do que em processo. O inverso acontece com as empresas de capital inverso acontece com as empresas de capital nacionalnacional

Page 33: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

TAXA DE INOVAÇÃO PORTAXA DE INOVAÇÃO POR TAMANHO DA EMPRESA TAMANHO DA EMPRESA

• As taxas de inovação são maiores entre as As taxas de inovação são maiores entre as empresas de maior porte, independentemente da empresas de maior porte, independentemente da origem do capital origem do capital (dados em %).(dados em %).

GeralGeral ProdutoProduto ProcessoProcesso

NacionaisNacionais 30,930,9 16,816,8 24,724,7

-c/ + 500 pes-c/ + 500 pes 71,871,8 53,553,5 65,265,2

EstrangeirasEstrangeiras 62,062,0 50,750,7 47,347,3

-c/ + 500 pes-c/ + 500 pes 87,087,0 76,476,4 76,876,8

Page 34: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

TAXA DE INOVAÇÃO PORTAXA DE INOVAÇÃO POR TAMANHO DA EMPRESA TAMANHO DA EMPRESA

• A taxa de inovação das empresas nacionais A taxa de inovação das empresas nacionais está muito influenciada pelo peso das PMEs:está muito influenciada pelo peso das PMEs:

número de empresas com 10-29 pessoas número de empresas com 10-29 pessoas ocupadas em relação ao total de empresas ocupadas em relação ao total de empresas nacionais = 66,9%;nacionais = 66,9%;

as empresas com 500 ou mais pessoas = 1,4%as empresas com 500 ou mais pessoas = 1,4%

• No caso das empresas estrangeiras, esses No caso das empresas estrangeiras, esses percentuais são, respectivamente: 20,1% e percentuais são, respectivamente: 20,1% e 17,2%17,2%

Page 35: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

INOVAÇÃO PARA A EMPRESA INOVAÇÃO PARA A EMPRESA OU PARA O MERCADOOU PARA O MERCADO

• Entre as empresas Entre as empresas nacionaisnacionais que fizeram que fizeram inovação de inovação de produtoproduto,,20,4% 20,4% delas fizeram inovações para odelas fizeram inovações para o

mercado nacional (3,4% das nac) mercado nacional (3,4% das nac)

• Entre as empresas Entre as empresas estrangeirasestrangeiras que fizeram que fizeram inovação de inovação de produtoproduto,,56,1% 56,1% delas fizeram inovações para o delas fizeram inovações para o mercado nacional (28,4% das estrang.)mercado nacional (28,4% das estrang.)

Page 36: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

PRINCIPAL RESPONSÁVELPRINCIPAL RESPONSÁVELPELA INOVAÇÃOPELA INOVAÇÃO

• O principal responsável pela inovação é distinto O principal responsável pela inovação é distinto quando se trata de produto ou processo, mas não quando se trata de produto ou processo, mas não se altera com a origem do capital ou porte das se altera com a origem do capital ou porte das empresasempresas

• Principal ResponsávelPrincipal Responsável ProdutoProdutoProcessoProcesso

A própria empresaA própria empresa 71% 11% 71% 11%

Outras empresas ou inst.Outras empresas ou inst. 17% 17% 83% 83%

Page 37: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

BAIXA IMPORTÂNCIA BAIXA IMPORTÂNCIA À P&D INTERNAÀ P&D INTERNA

• Entre as inovadoras, Entre as inovadoras, 67% das empresas nacionais67% das empresas nacionais não deram importância ou não realizaram não deram importância ou não realizaram atividades internas de P&Datividades internas de P&D

Atividades InovativasAtividades InovativasBaixa importância ou não realizouBaixa importância ou não realizou

Empresas Empresas NacionaisNacionais

Empresas Empresas EstrangeirasEstrangeiras

Atividades internas de P&D 67% 44%

Aquisição externa de P&D 92% 83%

Aquisição de outros conhecimentos externos

86% 52%

Aquisição de máquinas e equipamentos 23% 27%

Introdução de inovações tecnológicas no mercado

73% 57%

Page 38: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

PARA AS GRANDES EMPRESAS A PARA AS GRANDES EMPRESAS A P&D É MAIS IMPORTANTEP&D É MAIS IMPORTANTE

• Na avaliação da importância das atividades Na avaliação da importância das atividades inovativas também se manifesta a semelhança entre inovativas também se manifesta a semelhança entre as grandes empresas, nacionais ou estrangeirasas grandes empresas, nacionais ou estrangeiras

Atividades InovativasAtividades Inovativas

Baixa importância ou não realizouBaixa importância ou não realizou

Grandes Grandes Empresas Empresas NacionaisNacionais

Grandes Grandes Empresas Empresas

EstrangeirasEstrangeiras

Atividades internas de P&D 33% 28%

Aquisição externa de P&D 71% 72%

Aquisição de outros conhecimentos externos

58% 51%

Aquisição de máquinas e equipamentos 15% 16%

Introdução de inovações tecnológicas no mercado

52% 46%

Page 39: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

OBSTÁCULOS À INOVAÇÃOOBSTÁCULOS À INOVAÇÃOPercentual das empresas inovadoras que atribuíram alta ou Percentual das empresas inovadoras que atribuíram alta ou

média importância aos fatores mencionados como obstáculos à média importância aos fatores mencionados como obstáculos à inovaçãoinovação

Obstáculos à InovaçãoObstáculos à Inovação NacionaisNacionais EstrangeirasEstrangeiras

Riscos Econômicos ExcessivosRiscos Econômicos Excessivos 76,276,2 78,678,6

Elevados custos da inovaçãoElevados custos da inovação 83,283,2 76,676,6

Escassez de fontes apropriadas de Escassez de fontes apropriadas de financiamentofinanciamento 63,463,4 40,740,7

Falta de informação sobre os Falta de informação sobre os mercadosmercados 34,434,4 26,626,6

(%)(%)

Page 40: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

INTENSIDADE DE P&DINTENSIDADE DE P&D(P&D/Fat. Líquido)(P&D/Fat. Líquido)

Total BrasilTotal Brasil 0,64%0,64%

Total NacionaisTotal Nacionais 0,58%0,58%

Total Estrangeiras Total Estrangeiras 0,78%0,78%

– dos 20 setores comparáveis, as nacionais dos 20 setores comparáveis, as nacionais possuem maior esforço em 8possuem maior esforço em 8

– entre os setores com maior esforço de entre os setores com maior esforço de empresas estrangeiras, predominam setores empresas estrangeiras, predominam setores tradicionaistradicionais

Page 41: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

BAIXO INVESTIMENTO BAIXO INVESTIMENTO EM P&DEM P&D

• É relativamente baixo o esforço de P&D das empresas É relativamente baixo o esforço de P&D das empresas brasileiras; a diferença no gasto médio entre o grupo das brasileiras; a diferença no gasto médio entre o grupo das grandes nacionais e das estrangeiras é proporcional à grandes nacionais e das estrangeiras é proporcional à diferença de faturamentodiferença de faturamento

• Gastos em P&D por empresa, no ano de 2000 Gastos em P&D por empresa, no ano de 2000

(R$ mil)(R$ mil)

– Empresas nacionaisEmpresas nacionais 302302 500 ou mais pessoas ocupadas500 ou mais pessoas ocupadas 2.7272.727

– Empresas estrangeirasEmpresas estrangeiras 2.2802.280 500 ou mais pessoas ocupadas500 ou mais pessoas ocupadas 5.6435.643

Page 42: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

PESSOAL OCUPADO EMPESSOAL OCUPADO EMATIVIDADES DE P&DATIVIDADES DE P&D

• É relativamente baixo o emprego de pessoal em É relativamente baixo o emprego de pessoal em atividades de P&D nas empresasatividades de P&D nas empresas

Número de Número de pessoas pessoas em P&Dem P&D

Nº de empr. Nº de empr. c/ dispêndio c/ dispêndio

em P&Dem P&D

Pessoas em Pessoas em P&D por P&D por empresaempresa

BrasilBrasil 41.46741.467 7.4127.412 66

NacionaisNacionais 28.88228.882 6.6556.655 44

EstrangeirasEstrangeiras 12.58512.585 757757 1717

Page 43: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

PESSOAL OCUPADO EM P&DPESSOAL OCUPADO EM P&DPOR QUALIFICAÇÃOPOR QUALIFICAÇÃO

• É baixo o emprego de pessoal de P&D com maior É baixo o emprego de pessoal de P&D com maior qualificação qualificação

Pessoal com Pessoal com graduação graduação

por empresapor empresa

Pessoal com Pessoal com pós-graduaçãopós-graduação

por empresapor empresa

Pessoal com Pessoal com nível médio nível médio por empresapor empresa

NacionaisNacionais 1,61,6 0,30,3 1,71,7

500 e + ocup.500 e + ocup. 9,79,7 2,32,3 10,410,4

EstrangeirasEstrangeiras 8,88,8 1,31,3 4,54,5

500 e + ocup.500 e + ocup. 21,421,4 2,92,9 10,210,2

Page 44: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

ANÁLISE DAS EMPRESAS POR ANÁLISE DAS EMPRESAS POR

PORTE E ORIGEM DO CAPITALPORTE E ORIGEM DO CAPITAL

Parte 2Parte 2

Page 45: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

FATORES DETERMINANTES DA FATORES DETERMINANTES DA ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA DAS ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA DAS

EMPRESAS EMPRESAS

• Das análises realizadas, dois fatores se destacaram Das análises realizadas, dois fatores se destacaram como determinantes:como determinantes:

1.1. a vinculação que a empresa faz entre inovação e a vinculação que a empresa faz entre inovação e oportunidade de negócio que amplie sua oportunidade de negócio que amplie sua rentabilidade: as que investem em tecnologia rentabilidade: as que investem em tecnologia conhecem seus mercados e ficam atentas para conhecem seus mercados e ficam atentas para identificar novas oportunidades; as que não investem identificar novas oportunidades; as que não investem em tecnologia não conhecem seus mercados e não em tecnologia não conhecem seus mercados e não sabem as possibilidades de atendê-los através da sabem as possibilidades de atendê-los através da inovação;inovação;

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FATORES DETERMINANTES DA FATORES DETERMINANTES DA ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA DAS ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA DAS

EMPRESAS EMPRESAS

• Das análises realizadas, dois fatores se Das análises realizadas, dois fatores se destacaram como determinantes:destacaram como determinantes:

2. 2. a existência de executivos e equipes que a existência de executivos e equipes que percebem a importância da inovação na percebem a importância da inovação na trajetória da empresa. trajetória da empresa.

Page 47: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Empresários e executivos das grandes empresas Empresários e executivos das grandes empresas que se preocupam com inovação têm presente que que se preocupam com inovação têm presente que investir em tecnologia é estratégico para a investir em tecnologia é estratégico para a conquista de mercados. A importância que dão a conquista de mercados. A importância que dão a estes é tanta que muitas delas chegam a estes é tanta que muitas delas chegam a estabelecer metas para introduzirem inovações. estabelecer metas para introduzirem inovações.

Por exemplo, uma delas tem como estratégia fazer Por exemplo, uma delas tem como estratégia fazer que, a cada ano, 5% do faturamento seja obtido que, a cada ano, 5% do faturamento seja obtido com produtos novos. Outra, com produtos que com produtos novos. Outra, com produtos que exigem inovação mais em design, de ter metade de exigem inovação mais em design, de ter metade de sua linha de produtos renovada a cada 3 anos.sua linha de produtos renovada a cada 3 anos.

GRANDES EMPRESAS NACIONAISGRANDES EMPRESAS NACIONAISe P&De P&D

Page 48: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Em alguns setores, muitas das que inovam são as Em alguns setores, muitas das que inovam são as que atendem, continuamente, as necessidades de que atendem, continuamente, as necessidades de seus clientes.seus clientes.

De modo geral, as grandes empresas têm De modo geral, as grandes empresas têm interesse em manter contrato com as interesse em manter contrato com as universidades que dispõem de professores e universidades que dispõem de professores e pesquisadores ligados às áreas do conhecimento pesquisadores ligados às áreas do conhecimento relacionadas com os seus negócios.relacionadas com os seus negócios.

GRANDES EMPRESAS NACIONAISGRANDES EMPRESAS NACIONAISe P&D...e P&D...

Page 49: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Necessitam desses contratos para terem acesso Necessitam desses contratos para terem acesso às pesquisas e outros conhecimentos às pesquisas e outros conhecimentos desenvolvidos nas universidadesdesenvolvidos nas universidades

Os conhecimentos que adquirem nas Os conhecimentos que adquirem nas universidades serve de reforço para competirem universidades serve de reforço para competirem com as principais concorrentes a nível com as principais concorrentes a nível internacional. Porém, servem, também, para que internacional. Porém, servem, também, para que os seus centros de P&D trabalhem num horizonte os seus centros de P&D trabalhem num horizonte de mais longo prazo.de mais longo prazo.

GRANDES EMPRESAS NACIONAISGRANDES EMPRESAS NACIONAISe P&D...e P&D...

Page 50: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

No presente, a tendência é as grandes No presente, a tendência é as grandes empresas nacionais trabalharem com as empresas nacionais trabalharem com as universidades com objetivos amplos – além das universidades com objetivos amplos – além das pesquisas, procuram promover reciclagem de pesquisas, procuram promover reciclagem de seu pessoal de P&D, compartilhar com o seu pessoal de P&D, compartilhar com o governo investimentos em laboratórios, financiar governo investimentos em laboratórios, financiar teses etc.teses etc.

GRANDES EMPRESAS NACIONAISGRANDES EMPRESAS NACIONAISe P&D...e P&D...

Page 51: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

As empresas que mais investem em As empresas que mais investem em tecnologia costumam ter contratos com tecnologia costumam ter contratos com universidades brasileiras e estrangeiras. universidades brasileiras e estrangeiras. Construíram uma rede que as mantêm Construíram uma rede que as mantêm atualizadas sobre o que está sendo atualizadas sobre o que está sendo desenvolvido de melhor na sua área de desenvolvido de melhor na sua área de interesse, no Brasil e no exterior.interesse, no Brasil e no exterior.

Uma prática que começa a ganhar corpo entre Uma prática que começa a ganhar corpo entre essas empresas é a de criarem Comitês essas empresas é a de criarem Comitês Científico Tecnológicos.Científico Tecnológicos.

GRANDES EMPRESAS NACIONAISGRANDES EMPRESAS NACIONAISe P&D...e P&D...

Page 52: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Detendo quase 50% do PIB da indústria brasileira, Detendo quase 50% do PIB da indústria brasileira, é inadiável a formulação de políticas que incentivem é inadiável a formulação de políticas que incentivem e atraiam os investimentos das empresas e atraiam os investimentos das empresas estrangeiras em P&D, no Brasil.estrangeiras em P&D, no Brasil.

Uma política tecnológica para as empresas Uma política tecnológica para as empresas estrangeiras deve estar alicerçada em aspectos estrangeiras deve estar alicerçada em aspectos que, geralmente, são desconsiderados.que, geralmente, são desconsiderados.

EMPRESAS ESTRANGEIRAS E EMPRESAS ESTRANGEIRAS E INVESTIMENTOS EM P&DINVESTIMENTOS EM P&D

Page 53: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

O primeiro desses aspectos é do Governo, para O primeiro desses aspectos é do Governo, para cada setor, ter projeto em que saiba claramente o cada setor, ter projeto em que saiba claramente o que deve negociar com essas empresas, tendo em que deve negociar com essas empresas, tendo em vista o aumento dos investimentos em tecnologia e vista o aumento dos investimentos em tecnologia e a produção no País do que for inovado aqui por a produção no País do que for inovado aqui por elas. Somente em algumas áreas (ex:petróleo) tais elas. Somente em algumas áreas (ex:petróleo) tais projetos existem.projetos existem.

O segundo aspecto tem a ver com o O segundo aspecto tem a ver com o comportamento dos executivos das empresas comportamento dos executivos das empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil. Na realidade, estrangeiras estabelecidas no Brasil. Na realidade, ainda são poucos os que valorizam o ainda são poucos os que valorizam o desenvolvimento de tecnologia internamente. desenvolvimento de tecnologia internamente.

EMPRESAS ESTRANGEIRAS E EMPRESAS ESTRANGEIRAS E INVESTIMENTOS EM P&D...INVESTIMENTOS EM P&D...

Page 54: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Ainda dentro desse aspecto, há o papel que Ainda dentro desse aspecto, há o papel que

pode ter o governo brasileiro, envolvendo o pode ter o governo brasileiro, envolvendo o principal executivo da subsidiária estrangeira nas principal executivo da subsidiária estrangeira nas negociações com a matriz, no projeto de atração negociações com a matriz, no projeto de atração de investimentos para P&D, no Brasil.de investimentos para P&D, no Brasil.

A distância entre o governo e as empresas A distância entre o governo e as empresas estrangeiras, na discussão sobre aumento dos estrangeiras, na discussão sobre aumento dos investimentos em P&D, no Brasil, ainda é muito investimentos em P&D, no Brasil, ainda é muito grande. grande.

EMPRESAS ESTRANGEIRAS E EMPRESAS ESTRANGEIRAS E INVESTIMENTOS EM P&D..INVESTIMENTOS EM P&D..

Page 55: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Os instrumentos existentes são pouco Os instrumentos existentes são pouco conhecidos por essas empresas – também, pelas conhecidos por essas empresas – também, pelas empresas nacionais com centros de P&D - sendo empresas nacionais com centros de P&D - sendo que as que conhecem consideram os que as que conhecem consideram os instrumentos insuficientes. Assim como as instrumentos insuficientes. Assim como as grandes empresas nacionais, consideram que grandes empresas nacionais, consideram que deve haver preocupação com a redução dos deve haver preocupação com a redução dos custos de pesquisas.custos de pesquisas.

Porém, um aspecto que essas empresas Porém, um aspecto que essas empresas ressaltam com freqüência é de que o quadro ressaltam com freqüência é de que o quadro político-institucional é instável.político-institucional é instável.

EMPRESAS ESTRANGEIRAS E EMPRESAS ESTRANGEIRAS E INVESTIMENTOS EM P&D...INVESTIMENTOS EM P&D...

Page 56: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

As políticas tecnológicas discutidas até o presente As políticas tecnológicas discutidas até o presente não trataram adequadamente as pequenas e não trataram adequadamente as pequenas e médias empresas (PMEs).médias empresas (PMEs).

Os diagnósticos sobre as causas básicas das Os diagnósticos sobre as causas básicas das deficiências dessas empresas limitam-se à deficiências dessas empresas limitam-se à identificação dos gargalos tecnológicos. Mas, identificação dos gargalos tecnológicos. Mas, mesmo que as PMEs superem esses gargalos não mesmo que as PMEs superem esses gargalos não inovarão. inovarão.

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASPEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Page 57: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Na realidade, se as PMEs não promoverem Na realidade, se as PMEs não promoverem mudanças em todos os fundamentos dos seus mudanças em todos os fundamentos dos seus negócios, a começar como se comportam em negócios, a começar como se comportam em relação ao mercado, não inovarão.relação ao mercado, não inovarão.

Políticas horizontais, apenas, como a Políticas horizontais, apenas, como a concessão de incentivos fiscais, tampouco concessão de incentivos fiscais, tampouco exercem influência no comportamento dessas exercem influência no comportamento dessas empresas.empresas.

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASPEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Page 58: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

O diagnóstico correto sobre essas empresas, realizado O diagnóstico correto sobre essas empresas, realizado em APLs, é de que não conhecem os mercados em em APLs, é de que não conhecem os mercados em que atuam, pois seguem (copiam) cegamente os que atuam, pois seguem (copiam) cegamente os passos das grandes empresas. passos das grandes empresas.

A saída para essa armadilha estrutural é levá-las a A saída para essa armadilha estrutural é levá-las a atuar em nichos. Para tanto, a realização de pesquisa atuar em nichos. Para tanto, a realização de pesquisa de mercado, por setor, é de fundamental importância, de mercado, por setor, é de fundamental importância, tendo em vista que abrirá um leque de escolhas para tendo em vista que abrirá um leque de escolhas para as PMEs. as PMEs.

Uma vez demonstrada a necessidade de migrarem Uma vez demonstrada a necessidade de migrarem para nichos em que ganharão mais, a possibilidade para nichos em que ganharão mais, a possibilidade das PMEs começarem a inovar aumenta.das PMEs começarem a inovar aumenta.

DIAGNÓSTICO CORRETO EDIAGNÓSTICO CORRETO E PESQUISA DE MERCADOPESQUISA DE MERCADO

Page 59: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Suponhamos que muitas das PMEs optem por entrar Suponhamos que muitas das PMEs optem por entrar em nichos de mercado mais sofisticados, em que o em nichos de mercado mais sofisticados, em que o preço conta pouco e a originalidade e a qualidade preço conta pouco e a originalidade e a qualidade contem muito. Neste caso, a inovação terá papel de contem muito. Neste caso, a inovação terá papel de destaque.destaque.

Ainda, para fabricar produtos com originalidade e Ainda, para fabricar produtos com originalidade e qualidade, as PMEs terão de investir em equipamentos qualidade, as PMEs terão de investir em equipamentos modernos, na capacitação de mão-de-obra e passarão modernos, na capacitação de mão-de-obra e passarão a dar importância à introdução permanente de a dar importância à introdução permanente de inovações. A inovação tende a ser grande, visto que, inovações. A inovação tende a ser grande, visto que, para esse mercado, é um dos principais fatores de para esse mercado, é um dos principais fatores de competitividade.competitividade.

A OPÇÃO DAS PMEs PORA OPÇÃO DAS PMEs PORNICHOS DE MERCADONICHOS DE MERCADO

Page 60: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Para mudar estruturalmente o comportamento das Para mudar estruturalmente o comportamento das PMEs, paralelamente à pesquisa de mercado deve ser PMEs, paralelamente à pesquisa de mercado deve ser realizado, em APLs, diagnóstico dos problemas dessas realizado, em APLs, diagnóstico dos problemas dessas empresas em todos os níveis (gestão, produção, empresas em todos os níveis (gestão, produção, comercialização etc.).comercialização etc.).

Confrontando o diagnóstico com a pesquisa de Confrontando o diagnóstico com a pesquisa de mercado, as PMEs, assistidas por especialistas, mercado, as PMEs, assistidas por especialistas, poderão fazer suas opções de mercado.poderão fazer suas opções de mercado.

A correção dos problemas das PMEs deverá se dar A correção dos problemas das PMEs deverá se dar através de ações coordenadas de extensionismo através de ações coordenadas de extensionismo industrial/ tecnológico. Todos os problemas têm de ser industrial/ tecnológico. Todos os problemas têm de ser tratados ao mesmo tempo. tratados ao mesmo tempo.

Diagnóstico das Empresas e Diagnóstico das Empresas e Extensionismo Industrial/TecnológicoExtensionismo Industrial/Tecnológico

Page 61: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

Ao seguirem os passos das grandes, as PMEs não Ao seguirem os passos das grandes, as PMEs não sentem necessidade de demandar apoio aos sentem necessidade de demandar apoio aos institutos de pesquisas e às universidades.institutos de pesquisas e às universidades.

De outro lado, as instituições de pesquisas e as De outro lado, as instituições de pesquisas e as universidades não procuram essas empresas. universidades não procuram essas empresas. Quando se aproximam, não sabem trabalhar com Quando se aproximam, não sabem trabalhar com elas.elas.

INFRA-ESTRUTURA INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA E AS PMEsTECNOLÓGICA E AS PMEs

Page 62: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

INFRA-ESTRUTURA INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA E AS PMEsTECNOLÓGICA E AS PMEs

Com o extensionismo gerencial/industrial/tecnoló-Com o extensionismo gerencial/industrial/tecnoló-gico essa situação deve mudar. Assessorada por gico essa situação deve mudar. Assessorada por especialistas, as PMEs começarão a demandar especialistas, as PMEs começarão a demandar serviços tecnológicos e, num estágio seguinte, a serviços tecnológicos e, num estágio seguinte, a realização de pesquisas junto às universidades e realização de pesquisas junto às universidades e inst. de pesquisas. inst. de pesquisas.

Modelos adotados em outros países podem inspirar Modelos adotados em outros países podem inspirar a adoção de determinadas políticas – instalação de a adoção de determinadas políticas – instalação de Centros Locais de Inovação (CLIs), em APLs.Centros Locais de Inovação (CLIs), em APLs.

Page 63: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

MacroeconômicosMacroeconômicos: : Alto risco associado à uma economia instável, Alto risco associado à uma economia instável, Condições de mercado,Condições de mercado, Custo e dificuldade na obtenção de recursos Custo e dificuldade na obtenção de recursos

financeiros para inovar,financeiros para inovar, Falta de políticas, estímulos e apoio à inovação.Falta de políticas, estímulos e apoio à inovação.

  

RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES

FATORES QUE INIBEM O PROCESSO DE INOVAÇÃOFATORES QUE INIBEM O PROCESSO DE INOVAÇÃO

Page 64: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

   Microeconômicos:Microeconômicos:

Conhecimento insuficiente do mercado,Conhecimento insuficiente do mercado, Ausência de lideranças empresariais que apostam Ausência de lideranças empresariais que apostam

na inovação,na inovação, Falta de direcionamento estratégico e de visão de Falta de direcionamento estratégico e de visão de

médio e longo prazo por parte das empresas, médio e longo prazo por parte das empresas, Estrutura técnica interna e de apoio tecnológico Estrutura técnica interna e de apoio tecnológico

externo insuficiente para desenvolver regularmente externo insuficiente para desenvolver regularmente

processos inovadores.processos inovadores.

FATORES QUE INIBEM O PROCESSO DE INOVAÇÃOFATORES QUE INIBEM O PROCESSO DE INOVAÇÃO

RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES

Page 65: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

PROPOSTA BÁSICAPROPOSTA BÁSICA

PREMIAR A INOVAÇÃO PARA O MERCADO MINIMIZAR PREMIAR A INOVAÇÃO PARA O MERCADO MINIMIZAR AS BARREIRAS QUE IMPEDEM OU DIFICULTAM A AS BARREIRAS QUE IMPEDEM OU DIFICULTAM A

INTRODUÇÃO DE INOVAÇÕES NO MERCADOINTRODUÇÃO DE INOVAÇÕES NO MERCADO

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Através de:Através de:

1.1. Isenção ou redução expressiva, por 3 a 5 anos Isenção ou redução expressiva, por 3 a 5 anos (dependendo da dinâmica tecnológica das inovações no (dependendo da dinâmica tecnológica das inovações no setor), do pagamento dos tributos devidos pelas empresas setor), do pagamento dos tributos devidos pelas empresas que fazem inovação, e que incidem diretamente na receita que fazem inovação, e que incidem diretamente na receita de venda dos produtos inovadores (IPI, PIS, COFINS),de venda dos produtos inovadores (IPI, PIS, COFINS),

Page 66: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

2.2. Revisão imediata das condições da Lei 8661/93:Revisão imediata das condições da Lei 8661/93:

• Elevação para até 15% do limite de dedução do imposto de Elevação para até 15% do limite de dedução do imposto de renda devido, dos gastos com inovação, nos próximos 10 renda devido, dos gastos com inovação, nos próximos 10 anos seguintes à data de revisão da Lei.anos seguintes à data de revisão da Lei.

• Utilizar o limite de 8% para efeito de cálculo do montante Utilizar o limite de 8% para efeito de cálculo do montante total de dedução a ser considerado pela Receita Federal, total de dedução a ser considerado pela Receita Federal, para o conjunto das empresas do setor produtivo brasileiro.para o conjunto das empresas do setor produtivo brasileiro.

• Revisão desse limite, após 10 anos, dependendo dos Revisão desse limite, após 10 anos, dependendo dos resultados da aplicação da lei.resultados da aplicação da lei.

• Eliminação da necessidade de autorização prévia, via Eliminação da necessidade de autorização prévia, via PDTI/PDTA, para permitir a dedução prevista na Lei.PDTI/PDTA, para permitir a dedução prevista na Lei.

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RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

3.3. Suspensão do PIS e da COFINS, incidentes sobre a Suspensão do PIS e da COFINS, incidentes sobre a remessa de recursos para o exterior a título de remessa de recursos para o exterior a título de pagamento por importação de tecnologia e serviços pagamento por importação de tecnologia e serviços técnicos especializados, direcionados ao técnicos especializados, direcionados ao desenvolvimento de inovações para o mercado.desenvolvimento de inovações para o mercado.

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OUTROS ESTÍMULOS, EM ADIÇÃO OU COMO OUTROS ESTÍMULOS, EM ADIÇÃO OU COMO ALTERNATIVA À PRESENTE PROPOSTAALTERNATIVA À PRESENTE PROPOSTA

1.1. Por 2 anos, na incidência dos tributos IPI, PIS e COFINS sobre Por 2 anos, na incidência dos tributos IPI, PIS e COFINS sobre produtos considerados inovadores por instituições credenciadas produtos considerados inovadores por instituições credenciadas pelo Governo, calcular semestralmente e diferir em 24 parcelas, pelo Governo, calcular semestralmente e diferir em 24 parcelas, com 12 meses de carência, o recolhimento do imposto devido,com 12 meses de carência, o recolhimento do imposto devido,

2.2. Para efeito de cálculo do PIS e COFINS a ser aplicado à receita Para efeito de cálculo do PIS e COFINS a ser aplicado à receita de venda de produtos inovadores, assim considerados por de venda de produtos inovadores, assim considerados por instituições credenciadas pelo Governo, permissão às empresas instituições credenciadas pelo Governo, permissão às empresas para abater, em dobro, os salários e os encargos do pessoal para abater, em dobro, os salários e os encargos do pessoal envolvido nas atividades tecnológicas internas que geraram o envolvido nas atividades tecnológicas internas que geraram o produto inovado.produto inovado.

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Page 69: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

1.1. Sem prejuízo da utilização do FUNTEC, o BNDES deveria exercer Sem prejuízo da utilização do FUNTEC, o BNDES deveria exercer um papel mais importante na indução ao desenvolvimento um papel mais importante na indução ao desenvolvimento tecnológico das empresas, principalmente as de grande porte, tecnológico das empresas, principalmente as de grande porte, como por exemplo, aumentar o percentual de participação da como por exemplo, aumentar o percentual de participação da Agência nas empresas que comprovarem terem investido no Agência nas empresas que comprovarem terem investido no último triênio, 50% a mais do que no triênio anterior, em atividades último triênio, 50% a mais do que no triênio anterior, em atividades de P&D, no Brasil, tomando para isso as informações setoriais da de P&D, no Brasil, tomando para isso as informações setoriais da PINTEC,PINTEC,

2.2. Contratação, por parte do BNDES e FINEP, ou pelos ministérios e Contratação, por parte do BNDES e FINEP, ou pelos ministérios e governos estaduais, diretamente nas empresas de capital nacional governos estaduais, diretamente nas empresas de capital nacional ou estrangeiro, de pesquisas, desenvolvimentos e produção inicial ou estrangeiro, de pesquisas, desenvolvimentos e produção inicial de bens considerados estratégicos ou de interesse nacional,de bens considerados estratégicos ou de interesse nacional,

OUTRAS POLÍTICAS DE FINANCIAMENTO E FOMENTO À OUTRAS POLÍTICAS DE FINANCIAMENTO E FOMENTO À INOVAÇÃO POR PARTE DO BNDES E FINEPINOVAÇÃO POR PARTE DO BNDES E FINEP

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Page 70: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

3.3. Nos financiamentos à produção e expansão industrial, oferecer Nos financiamentos à produção e expansão industrial, oferecer condições mais favoráveis às empresas que se comprometerem condições mais favoráveis às empresas que se comprometerem a se estruturar tecnologicamente (incluindo a capacitação a se estruturar tecnologicamente (incluindo a capacitação tecnológica de fornecedores, registro de patentes, investimentos tecnológica de fornecedores, registro de patentes, investimentos em P&D próprios, etc.,)em P&D próprios, etc.,)

4.4. Elevação a 100% do percentual para o financiamento de Elevação a 100% do percentual para o financiamento de máquinas e equipamentos de empresas que, por exemplo, máquinas e equipamentos de empresas que, por exemplo, comprovarem ter realizado depósito de patente no INPI e em comprovarem ter realizado depósito de patente no INPI e em outro país relevante, relativa a inovações introduzidas nessas outro país relevante, relativa a inovações introduzidas nessas máquinas e equipamentos,máquinas e equipamentos,

5.5. Disponibilização de maior volume de recursos e redução dos Disponibilização de maior volume de recursos e redução dos custos dos financiamentos com retorno, bem como ampliar o custos dos financiamentos com retorno, bem como ampliar o acesso de empresas de menor porte a esses financiamentos.acesso de empresas de menor porte a esses financiamentos.

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Page 71: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Para isso recomendamos:Para isso recomendamos:

Retirar da fórmula do cálculo da TJLP o componente Retirar da fórmula do cálculo da TJLP o componente de prêmio de risco, na captação de recursos do FAT,de prêmio de risco, na captação de recursos do FAT,

Destinação, pelo Governo, de parte dos recursos do Destinação, pelo Governo, de parte dos recursos do depósito compulsório, para os bancos aplicarem em depósito compulsório, para os bancos aplicarem em projetos de desenvolvimento tecnológico,projetos de desenvolvimento tecnológico,

Reestruturação e capitalização da FINEP para Reestruturação e capitalização da FINEP para aumentar sua capilaridade e torná-la mais ágil, e para aumentar sua capilaridade e torná-la mais ágil, e para dispor de recursos que atendam as necessidades das dispor de recursos que atendam as necessidades das empresas. empresas.

Page 72: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

1.1. Desenvolvimento de ampla atividade de sensibilização e de Desenvolvimento de ampla atividade de sensibilização e de mobilização do meio empresarial para a inovação (produção de mobilização do meio empresarial para a inovação (produção de material multimídia sobre inovação, divulgação de casos de sucesso, material multimídia sobre inovação, divulgação de casos de sucesso, vinculação de inovação com rentabilidade, etc.), por parte do vinculação de inovação com rentabilidade, etc.), por parte do Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae e Associações Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae e Associações Empresariais.Empresariais.

2.2. Ampla difusão por parte do Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae Ampla difusão por parte do Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae e Associações Empresariais junto ao meio empresarial, dos e Associações Empresariais junto ao meio empresarial, dos instrumentos novos ou existentes de política tecnológica, estimulando instrumentos novos ou existentes de política tecnológica, estimulando as empresas a maximizar a utilização dos instrumentos novos ou as empresas a maximizar a utilização dos instrumentos novos ou existentes.existentes.

3.3. Ampliar oferta, por parte do Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae Ampliar oferta, por parte do Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae e Associações Empresariais, de cursos, seminários e estudos de e Associações Empresariais, de cursos, seminários e estudos de casos de sucesso sobre o tema gestão da inovação. casos de sucesso sobre o tema gestão da inovação.

MOBILIZAÇÃO EMPRESARIAL PARA A INOVAÇÃOMOBILIZAÇÃO EMPRESARIAL PARA A INOVAÇÃO

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Page 73: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

1.1. Negociação com as empresas estrangeiras, para estimulá-las a Negociação com as empresas estrangeiras, para estimulá-las a investir ou incrementar seus investimentos em P&D no país, investir ou incrementar seus investimentos em P&D no país, principalmente nos segmentos prioritários e os de maior densidade principalmente nos segmentos prioritários e os de maior densidade tecnológica (ex: química orgânica, biotecnologia, semicondutores, tecnológica (ex: química orgânica, biotecnologia, semicondutores, etc.), etc.),

2.2. Desenvolver um grande projeto brasileiro de intensificação das Desenvolver um grande projeto brasileiro de intensificação das atividades de pesquisa e de inovações geradas no país. A atividades de pesquisa e de inovações geradas no país. A negociação deve procurar definir o campo das pesquisas, envolver negociação deve procurar definir o campo das pesquisas, envolver metas de patenteamento no país e no exterior (em nome da metas de patenteamento no país e no exterior (em nome da subsidiária), número de técnicos e pesquisadores a serem subsidiária), número de técnicos e pesquisadores a serem contratados, etc. contratados, etc.

3.3. Particularmente importante para as subsidiárias locais de empresas Particularmente importante para as subsidiárias locais de empresas multinacionais é a redução dos custos de P&D no Brasil, multinacionais é a redução dos custos de P&D no Brasil, principalmente os custos com pessoal e respectivos encargos e principalmente os custos com pessoal e respectivos encargos e benefícios.benefícios.

ESTÍMULO ÀS EMPRESAS DE CAPITAL ESTRANGEIROESTÍMULO ÀS EMPRESAS DE CAPITAL ESTRANGEIRO

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Page 74: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

4.4. Estímulo à maior integração entre as universidades, ICTs e Estímulo à maior integração entre as universidades, ICTs e PMEs. A Lei da Inovação, juntamente com a utilização do PMEs. A Lei da Inovação, juntamente com a utilização do fundo verde-amarelo, poderá ser de enorme importância no fundo verde-amarelo, poderá ser de enorme importância no processo, facilitando uma melhor interação entre as processo, facilitando uma melhor interação entre as entidades envolvidas e a aplicação de recursos não entidades envolvidas e a aplicação de recursos não reembolsáveis nas atividades importantes dos projetos.reembolsáveis nas atividades importantes dos projetos.

5.5. Incentivos, por parte do MCT, MDIC e Sebrae, para Incentivos, por parte do MCT, MDIC e Sebrae, para estimular projetos cooperativos entre PMEs.estimular projetos cooperativos entre PMEs.

6.6. Criação de observatórios setoriais para a detecção e Criação de observatórios setoriais para a detecção e análise das tendências, mudanças e novas oportunidades análise das tendências, mudanças e novas oportunidades no mercado, além da prospecção do rumo das novas no mercado, além da prospecção do rumo das novas tecnologias de interesse dos setores específicos.tecnologias de interesse dos setores específicos.

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Page 75: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

7.7. Estímulo e subvenção para a criação de Centros Estímulo e subvenção para a criação de Centros Comunitários Locais de Inovação - CCLI, principalmente nos Comunitários Locais de Inovação - CCLI, principalmente nos APLs.APLs.

8.8. Estruturar a FINEP para apoiar projetos cooperativos de Estruturar a FINEP para apoiar projetos cooperativos de interesse de duas ou mais PMEs, sobretudo quando forem interesse de duas ou mais PMEs, sobretudo quando forem encaminhados via CCLI´s.encaminhados via CCLI´s.

9.9. Aceitação, por parte dos órgãos de fomento, de outras Aceitação, por parte dos órgãos de fomento, de outras formas de garantia, além das reais, para os financiamentos formas de garantia, além das reais, para os financiamentos de projetos tecnológicos e de inovação, tais como: aceitação de projetos tecnológicos e de inovação, tais como: aceitação de recebíveis; criação e maior operacionalidade dos fundos de recebíveis; criação e maior operacionalidade dos fundos de aval existentes, participação no risco dos de aval existentes, participação no risco dos empreendimentos tecnológicos, constituição, nos APLs, de empreendimentos tecnológicos, constituição, nos APLs, de Sociedades de Garantias Solidárias, etc. Sociedades de Garantias Solidárias, etc.

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

Page 76: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

1.1. Ampliar, agilizar e melhorar o desempenho dos fundos de Ampliar, agilizar e melhorar o desempenho dos fundos de capital de risco (FINEP, BNDES, SEBRAE, FUMIN/BID)capital de risco (FINEP, BNDES, SEBRAE, FUMIN/BID)

2.2. Privilegiar o leasing de equipamentos destinados às Privilegiar o leasing de equipamentos destinados às atividades de P&D e inovação. atividades de P&D e inovação.

3.3. Reestruturar o INPI, passando pela sua modernização e Reestruturar o INPI, passando pela sua modernização e reaparelhamento de meios materiais e de recursos humanos.reaparelhamento de meios materiais e de recursos humanos.

OUTRAS MEDIDASOUTRAS MEDIDAS

Page 77: Associação Nacional de  P,D&E das Empresas Inovadoras

RECOMENDAÇÕES......RECOMENDAÇÕES......

4.4. Independentemente da Lei de Inovação, reorientar os fundos Independentemente da Lei de Inovação, reorientar os fundos setoriais priorizando a aplicação deles para a inovação nas setoriais priorizando a aplicação deles para a inovação nas empresas, para evitar atomização de recursos. As empresas empresas, para evitar atomização de recursos. As empresas devem propor os projetos e indicar seus executores. Devem devem propor os projetos e indicar seus executores. Devem ser estimulados os projetos com mais de uma empresa e mais ser estimulados os projetos com mais de uma empresa e mais de um executor e aqueles executados em parceria com de um executor e aqueles executados em parceria com universidades e ICTs.universidades e ICTs.

5.5. Mobilização política do meio empresarial, científico e Mobilização política do meio empresarial, científico e tecnológico, para a liberação dos contingenciamentos e tecnológico, para a liberação dos contingenciamentos e recursos não aplicados dos fundos setoriais.recursos não aplicados dos fundos setoriais.

6.6. Transferência da gestão dos fundos setoriais a uma entidade Transferência da gestão dos fundos setoriais a uma entidade mista público-privada, com autonomia para administrar e mista público-privada, com autonomia para administrar e aplicar os recursos.aplicar os recursos.

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ANPEIANPEIAssociação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e

Engenharia das Empresas InovadorasEngenharia das Empresas Inovadoras

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