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O NOME QUE NOS LIBERTA “Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. Então, invoquei o nome do Senhor: Ó Senhor, livra-me a alma” (Salmo 116:3, 4). Este versículo é muito forte. Ele fala sobre a ação das trevas e do poder do nome do Senhor. Caro leitor, quantas vezes somos acometidos por grandes, negativos e variados sentimentos que invadem a alma. Muitas vezes a sensação de morte nos captura e nos amarra com suas fortes cordas. Cristãos e não cristãos já se sentiram presos e atados dessa maneira. O inimigo de Deus e as várias situações difíceis pelas quais passamos agem como cordas que nos enrolam da cabeça aos pés. Como se não bastasse, o laço é dado de modo que ninguém pode desatar. Esse salmo também fala de uma espécie de angústia que não foi nem catalogada no CID (Código Internacional de Doenças). Nesse código, não constam as angústias do inferno, que, embora difíceis de descrever, podemos conceituar como um sentimento terrível, tenebroso e infernal! Essas angústias geram uma tribulação que nos faz sofrer e a tristeza estampada no rosto denuncia que algo não está bem. Podemos nos mexer, gritar, esbravejar e até chamar pessoas para nos acudir, mas, ao final, percebemos que quanto mais usamos nossos meios para fugir da situação, mais presos nos sentimos. É aí que entra o poder do nome de Jesus. Esse nome está acima de todos os nomes (Filipenses 2:2, 10). Amigo leitor, o nome de Jesus é para ser invocado (1 Coríntios 1:2). Não estamos falando de orar em nome de Jesus, mas de invocar o nome de Jesus. Invocar significa gritar, bradar. Significa falar o nome de Jesus de forma audível. Invocar o nome do Senhor é muito simples, basta dizer: “Ó Senhor Jesus!” Mas não faça isso apenas uma vez, mas duas, três... até sentir que os laços do inferno foram desfeitos e que a angústia, a tribulação e a tristeza foram derrotadas. Os capítulos quatro, cinco e nove do livro de Atos apresentam a guerra do diabo contra o direito dos filhos de Deus de invocarem o nome de Jesus. O inimigo faz de tudo para que este nome não seja invocado. Ele sabe que quando um não cristão invoca o nome de Jesus de todo o coração, ele é salvo instantaneamente; ele sabe que quando um cristão invoca o nome de Jesus, ele é salvo de si mesmo, do ego, do orgulho, da ira, de seu ser natural, que a todo custo quer viver independente de Deus (Romanos 10:13). Quando falamos: “Ó Senhor Jesus, Ó Senhor Jesus!” somos salvos disso tudo. Que experiência tremenda e simples. Ela está disponível a todas as pessoas. Louvado seja o Senhor por este nome maravilhoso. Jesus é o nome mais doce deste Universo, mas quando invocamos: “Ó Senhor Jesus, ó Senhor Jesus!” experimentamos o poder desse nome Façamos como o salmista: invoquemos o nome do Senhor! MAIS PARECIDOS COM O PAI EXPECTATIVAS FRUSTRADAS A pessoa que você ama e te faz chorar, da mesma forma, também chora por causa de seus erros e das coisas que você faz. Desfrute a coluna O que Deus uniu. À medida que crescemos na vida divina, passamos a manifestar os atributos e características de nosso Pai celeste. Confira isso na coluna Ouvir e praticar. INVOCAR JESUS Há algo que socorre o homem em suas fraquezas e o aproximaria do Senhor. Leia a coluna Cinco pães e dois peixes, pratique e leve outros a praticar também. 4 7 5 ORIENTAÇÃO FINANCEIRA Desde cedo os pais devem ajudar os filhos a administrarem de forma saudável o dinheiro que passa pelas suas mãos. Leia mais na coluna Aos pais. 8 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. ( João 15:5) Jornal ASSOCIAÇÃO ÁRVORE DA VIDA PUBLICAÇÃO MENSAL ANO 24 - NÚMERO 254 • R$ 2,80 ASSINE O JAV: A LIGAÇÃO É GRATUITA! VOCÊ PODE TER MAIS INFORMAÇÕES TAMBÉM NO NOSSO WEBSITE. ACESSE JÁ! 0800 555 123 www.arvoredavida.org.br DISQUE JAV

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O NOME QUENOS LIBERTA

“Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. Então, invoquei o nome do Senhor: Ó Senhor, livra-me a alma” (Salmo 116:3, 4). Este versículo é muito forte. Ele fala sobre a ação das trevas e do poder do nome do Senhor.

Caro leitor, quantas vezes somos acometidos por grandes, negativos e variados sentimentos que invadem a alma. Muitas vezes a sensação de morte nos captura e nos amarra com suas fortes cordas. Cristãos e não cristãos já se sentiram presos e atados dessa maneira. O inimigo de Deus e as várias situações difíceis pelas quais passamos agem como cordas que nos enrolam da cabeça aos pés. Como se não bastasse, o laço é dado de modo que ninguém pode desatar.

Esse salmo também fala de uma espécie de angústia que não foi nem catalogada no CID (Código Internacional de Doenças). Nesse código, não constam

as angústias do inferno, que, embora difíceis de descrever, podemos conceituar como um sentimento terrível, tenebroso e infernal! Essas angústias geram uma tribulação que nos faz sofrer e a tristeza estampada no rosto denuncia que algo não está bem. Podemos nos mexer, gritar, esbravejar e até chamar pessoas para nos acudir, mas, ao fi nal, percebemos que quanto mais usamos nossos meios para fugir da situação, mais presos nos sentimos.

É aí que entra o poder do nome de Jesus. Esse nome está acima de todos os nomes (Filipenses 2:2, 10). Amigo leitor, o nome de Jesus é para ser invocado (1 Coríntios 1:2). Não estamos falando de orar em nome de Jesus, mas de invocar o nome de Jesus. Invocar signifi ca gritar, bradar. Signifi ca falar o nome de Jesus de forma audível. Invocar o nome do Senhor é muito simples, basta dizer: “Ó Senhor Jesus!” Mas não faça isso apenas uma vez, mas duas, três... até sentir que os laços do inferno foram desfeitos e que a angústia,

a tribulação e a tristeza foram derrotadas. Os capítulos quatro, cinco e nove do

livro de Atos apresentam a guerra do diabo contra o direito dos fi lhos de Deus de invocarem o nome de Jesus. O inimigo faz de tudo para que este nome não seja invocado. Ele sabe que quando um não cristão invoca o nome de Jesus de todo o coração, ele é salvo instantaneamente; ele sabe que quando um cristão invoca o nome de Jesus, ele é salvo de si mesmo, do ego, do orgulho, da ira, de seu ser natural, que a todo custo quer viver independente de Deus (Romanos 10:13). Quando falamos: “Ó Senhor Jesus, Ó Senhor Jesus!” somos salvos disso tudo. Que experiência tremenda e simples. Ela está disponível a todas as pessoas.

Louvado seja o Senhor por este nome maravilhoso. Jesus é o nome mais doce deste Universo, mas quando invocamos: “Ó Senhor Jesus, ó Senhor Jesus!” experimentamos o poder desse nome

Façamos como o salmista: invoquemos o nome do Senhor!

mais parecidos com o pai

expectativas Frustradas

A pessoa que você ama e te faz chorar, da mesma forma, também chora por causa de seus erros e das coisas que você faz. desfrute a coluna O que Deus uniu.

À medida que crescemos na vida divina, passamos a manifestar os atributos e características de nosso Pai celeste. Confi ra isso na coluna Ouvir e praticar.

invocar jesus

Há algo que socorre o homem em suas fraquezas e o aproximaria do senhor. leia a coluna Cinco pães e dois peixes, pratique e leve outros a praticar também.

4 75 orientação Financeira

desde cedo os pais devem ajudar os fi lhos a administrarem de forma saudável o dinheiro que passa pelas suas mãos. leia mais na coluna Aos pais.

8

Eu sou a videira, vós, os ramos.Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. ( João 15:5)

Jornal

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Fundamentos para os novos crentes deseJAi Ardentemente, como criAnÇAs recÉm-nAscidAs o genuÍno leite espirituAl (1 pedro 2:2)

não vemos aqueles apóstolos saindo para pregar o evangelho. No capítulo 1, o Senhor disse que após eles serem revestidos pelo Espírito, deveriam sair para testemunhar não somente em Jerusalém, mas em toda Judeia, Samaria e até os confi ns da Terra (v. 8). Eles pregaram em Jerusalém, o que fez com que houvesse um acréscimo considerável de cristãos (Atos 2:41, 47;4:4). No entanto, a comissão do Senhor não se restringia apenas à Jerusalém, mas até os confi ns da Terra. No capítulo 8, vemos que para tentar fazer com que saíssem de Jerusalém e fosse a outros lugares, o Senhor permitiu uma grande perseguição contra a igreja. Todos foram dispersos, exceto os apóstolos.

Por fi m, o Senhor levanta um homem chamado Paulo para fazer o que aqueles doze apóstolos não fi zeram. Paulo foi escolhido por Deus para levar o evangelho aos gentios e ele cumpriu cabalmente seu ministério (Atos 9:15; 2 Timóteo 4:7-8). Fica a advertência: se não formos fi éis em cumprir nossa comissão, o Senhor não hesitará em chamar outros para cumpri-la em nosso lugar. Amém!

segui-Lo e a aprender com Ele sobre a vontade de Deus (Mateus 4:18-22; 5:1-2). Enquanto cumpria Sua comissão pregando o evangelho do reino por todas as cidades por onde passava, o Senhor percebeu que a necessidade era grande. Quando Ele olhava para as pessoas, compadecia-Se delas em vista de sua condição. Jesus disse aos Seus discípulos que rogassem ao Senhor da seara, pedindo que Ele enviasse mais trabalhadores para Sua seara (9:36-38).

Os escolhidos por Deus para serem enviados a pregar o evangelho foram os mesmos discípulos que Jesus havia chamado para estar com Ele. Jesus então os separou e lhes revestiu de autoridade para saírem a fi m de levar o evangelho por todos os lugares (10:1-5). No fi nal do evangelho de Mateus, vemos o Senhor reafi rmando a comissão dada aos discípulos, que naquele momento já eram apóstolos que quer dizer enviados. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações [...] ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado” (28:19-20).

Porém, no livro de Atos, que é a continuação dessa grande comissão,

Enquanto o Senhor Jesus esteve na Terra, Ele deixou evidente que estava aqui para fazer a vontade de Deus. À medida que caminhava, o Senhor chamou para Si alguns que estivessem dispostos a abandonar suas vidas para

A água da vida satisfaz!

novidades BiogrAFiAs, Hinos, pArA meditAr, vocÊ sABiA? reFletindo, testemunHos e cArtAs

Repartir alimento espiritual

Duas irmãs estavam fazendo colportagem num dia ensolarado e muito quente, na região de Boston, Massachusetts, EUA. Já estavam cansadas e, porque a temperatura estava muito alta, oraram ao Senhor com desespero para achar alguém disposto a abrir o coração e a casa. Logo após a oração, viram uma porta aberta. Entraram em uma sala de reuniões de uma igreja, onde foram recebidas alegremente pela esposa do pastor, pois vê-las se dedicando à obra de Deus animou seu coração voltado ao evangelho. Elas tiveram uma comunhão maravilhosa sobre a Palavra do Senhor, oraram juntas e a esposa do pastor comprou vários livros

cristãos por ver neles uma ferramenta maravilhosa para alimentar os membros da igreja. Ela orou pelas irmãs e convidou-as para participarem do culto de domingo. Essas jovens foram ao culto e levaram mais três irmãs. Lá compartilharam seus testemunhos e falaram sobre o projeto Vida para todos. Toda a congregação fi cou muito feliz e aberta à comunhão! O Senhor provou ser fi el quando somos honestos com Ele em oração, além de saciar aqueles que estão famintos por um alimento espiritual mais sólido e deu refrigério às duas irmãs que, apesar do calor, não desistiram de pregar o evangelho do reino.

2 JornAl árvore dA vidA / Ano 24 / nÚmero 254

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evanGelHo do reino e será pregAdo este evAngelHo do reino por todo o mundo (mAteus 24:14)

As verdades provenientes da Bíblia, a Palavra de Deus, podem ser vistas, estudadas e interpretadas de diferentes maneiras; uma delas é o enfoque na prática. Este artigo propõe a você uma visão prática a respeito do reino de Deus.

O teor da pregação do reino: o arrependimento

João Batista, o precursor do Senhor Jesus, veio como uma voz que clama no deserto pregando: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2). Havia necessidade de uma mudança de mente daquelas pessoas, que precisavam se converter de sua condição, para acolher o Rei do reino dos céus. Todos os conceitos antigos e as velhas tradições deveriam ser deixadas para trás (v.6).

O Senhor Jesus iniciou Seu ministério na região da Galileia dizendo: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4:17). A ênfase de Suas palavras era o arrependimento visando ao reino dos céus, pois as pessoas estavam preocupadas somente com as coisas da Terra.

Chamando e enviando cooperadoresÀ medida que Jesus caminhava, ao

longo do mar da Galileia, Ele buscava cooperadores para Si (vs. 18-22). Dentre a multidão que O seguia, após orar toda a noite, o Senhor escolheu doze discípulos para estarem Consigo e os chamou apóstolos, indicando que eles seriam enviados para anunciar o evangelho (Mateus 10:14; Marcos 3:13-14; Lucas 6:12-13). O Senhor também falou aos Seus discípulos como deveria ser o viver daqueles que irão reinar com Ele no mundo que há de vir (Mateus 5 – 7).

Em seguida, ao enviá-los, recomendou: “À medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus” (Mateus 10:7).

Após Sua morte e ressurreição, o Senhor apareceu aos Seus apóstolos durante quarenta dias e lhes falou das coisas concernentes ao reino de Deus (Atos 1:3). Embora incultos e, por vezes, tímidos, o Senhor iria capacitá-los a pregar o evangelho do reino, pois o Seu desejo era que esse evangelho fosse pregado não somente aos judeus, mas também aos gentios, começando em Jerusalém, a maior cidade da Judeia (Mateus 24:14; Atos 1:8).

Recebendo poder para pregarAssim, durante esse período de

quarenta dias, os discípulos ouviram a respeito do reino e da salvação e como pregá-la aos outros para introduzi-los no reino de Deus. Ter esse conhecimento, contudo, não era o sufi ciente; os discípulos precisavam de algo mais e, por isso, perseveraram unânimes em oração. Eles provavelmente não se sentiam capazes de realizar a vontade do Senhor; precisavam depender Dele para cumprir Sua vontade (vs. 13-14).

Depois de orarem por dez dias, o Espírito desceu sobre eles, revestindo-os de autoridade e enchendo-os de poder para pregar, com muita ousadia, o evangelho do reino aos que estavam em Jerusalém no dia de Pentecostes, levando quase três mil dos ouvintes ao arrependimento (Atos 2:38).

(Texto extraído do Alimento Diário – Nossa atitude para com as verdades: Renovados pela prática da Palavra, página 9. Dong Yu Lan. Editora Árvore da Vida.)

Oreino dos céus está próximo

os trÊs elos essenciais da vida cristã

aperFeiçoamento dos santos com vistAs Ao AperFeiÇoAmento dos sAntos, pArA o desempenHo do seu serviÇo (eFÉsios 4:12)

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. No zelo não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Romanos 12:1, 2, 11). Os três principais elos de nossa vida cristã podem ser vistos nesses versículos. O primeiro é a salvação, um elo que está oculto, vinculado à expressão: as misericórdias de Deus. Foram as misericórdias

de Deus que impulsionaram o Salvador a manter contato com o pecador e a salvá-lo. Depois disso, vemos o segundo elo – a consagração. Os animais no Antigo Testamento eram oferecidos a Deus; hoje, no Novo Testamento, nós é que somos oferecidos a Ele e isso se refere à nossa consagração. O terceiro elo é nosso serviço ao Senhor. Diante de tudo que Ele fez, não nos resta outra atitude senão servi-Lo. Jesus é o nosso Senhor, portanto devemos servi-Lo. Deveríamos, desse assunto, fazer hinos e sempre repetir: salvação – consagração e serviço. Porque fui salvo me consagro e porque me consagro, sirvo. Aleluia!

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evanGelHo da Graça Jesus sAlvArá seu povo de seus pecAdos (mAteus 1:21)

Assim como a água física que bebemos é fundamental para nós, Cristo, como a fonte de água da vida, é essencial ao nosso espírito e à nossa alma. Somente por meio Dele é que o homem pode ter a sua sede interior saciada.

Por natureza, tendemos a nos sentir vazios e insatisfeitos. Todo homem tem necessidade de satisfazer a sua sede interior. Sempre buscamos algo que possa responder aos nossos anseios e nos trazer realização. Podemos passar anos e mais anos em busca de bens, sucesso profi ssional, status social ou prazeres, mas continuarmos secos interiormente. E por que isso acontece?

A resposta é simples: fomos criados para sermos preenchidos por Deus e não por aquilo que o mundo pode nos oferecer. É apenas Jesus Cristo quem sabe de que exatamente precisamos e quem pode nos dar a água da vida, capaz de nos satisfazer.

Certa vez, uma mulher samaritana, ao ir retirar água de uma fonte, encontrou Jesus. Sem que ela tivesse mencionado qualquer palavra a respeito, Jesus percebeu que ela era alguém que por muitos anos havia procurado preencher

em vão o seu vazio interior. Ela já havia tido cinco maridos e estava com outro que ainda não o era ( João 4).

Isso denota que essa mulher buscava a sua realização nas pessoas com quem ela se relacionava, o que certamente lhe havia trazido sequidão. Jesus lhe mostrou que se ela continuasse “a beber dessa água”, ela tornaria a ter sede, ou seja, um novo casamento por si só continuaria lhe trazendo frustração.

Mas o que, então, poderia conferir plenitude à vida dessa mulher? Jesus lhe explicou que “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. ( João 4:14). Com isso, vemos que a verdadeira satisfação ao homem provém unicamente de Cristo, a água da vida.

Amado leitor, tudo o que você precisa fazer para beber da água da vida é ir até Cristo ( João 7:37), invocando o nome Dele. Agora mesmo prove da alegria e do dulçor de beber da fonte da vida eterna. Que essa água possa fl uir até você e a todos os que estão à sua volta.

A ALEGRIA DA

SALVAÇÃO

cinco pães e dois peixes ordenou Que se AssentAssem, em grupo, e todos comerAm e se FArtArAm (mArcos 6:39, 42)

DAÍ SE COMEÇOU A INVOCAR O NOME DO

SENHOR

A água é essencial para a existência do homem e dos demais seres vivos. Sem água não poderíamos viver na Terra. Se, de um lado, o nosso corpo foi criado para depender da água, por outro lado, precisamos perceber que, espiritualmente, necessitamos de Cristo como a nossa água da vida.

resultado seria a morte (Gênesis 2:15-17; 3:6). O homem, então, foi danifi cado com um veneno mortal que a Bíblia chama de pecado. Quando desobedeceu a Deus, passou a carregar consigo este problema que aos poucos iria matá-lo. O Senhor, diante daquele quadro de desobediência, precisou expulsar o homem do jardim que havia plantado (3:23-24).

A partir daí, fora da presença de Deus, o homem percebeu quão frágil era a vida humana. Adão teve fi lhos e fi lhas (5:4), os dois mais conhecidos se chamavam Caim e Abel. Caim, movido pela ira e inveja, matou seu irmão Abel e fugiu para longe, para longe da presença de Deus. Esse quadro dramático sem dúvida mexeu com aquela família (4:1-16).

Adão e Eva tiveram também um fi lho chamado Sete. Este, por sua vez, teve um fi lho e lhe pôs o nome de Enos, que signifi ca frágil e fraco (4:25). Essa atitude de Sete, sem dúvida, foi infl uenciada por Adão que já havia sofrido a morte de Abel e, fora do jardim, experimentado o que é viver longe de Deus. Além do mais, a vida de

A vida humana é breve e muito frágil. Talvez essa afi rmação não seja bem compreendida por todos os que a ouvem, mas algumas situações ajudam-nos a enxergar nossa brevidade, fraqueza e debilidade. Por vezes, para evidenciar isso, o Senhor permite que passemos por determinadas provações, a fi m de que entendamos que somos feitos de barro (Romanos 9: 20-21).

Quando Deus criou o homem, Ele o fez da seguinte maneira: primeiramente, fez com que subisse uma neblina da terra e regasse o solo. A umidade da neblina adicionada ao pó da terra produziu a massa para o homem ser formado (Gênesis 2:4-7). Veja o que o salmista disse: “Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó” (Salmos 103:14).

No entanto, o primeiro homem, Adão, não havia ainda dado conta de que a vida humana era tão frágil. Por não ter atentado a isso, ele se aventurou a desobedecer a única ordem que Deus lhe havia dado: não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, cujo

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ouvir e praticar o Que ouve estAs pAlAvrAs e As prAticA É semelHAnte Ao Homem prudente Que ediFicou suA cAsA soBre A rocHA (mAteus 7:24)

as funções de pastores, evangelistas e mestres, para o nosso aperfeiçoamento.

Assim como um fi lho se parece com seus pais, nós, como fi lhos de Deus, logicamente deveríamos nos parecer com Ele, mas infelizmente isso não ocorre com tanta frequência. Muitas vezes, em nosso dia a dia, ainda nos encontramos carentes das características divinas. Assim como um recém-nascido, cujas feições ainda não permitem ver claramente a imagem dos pais, alguns fi lhos de Deus, por serem imaturos, não expressam as qualidades da vida divina que receberam. Mas a vida de Deus está presente neles, com todos os Seus atributos; ela precisa apenas do ambiente favorável para seu desenvolvimento.

Ao verifi carmos nosso comportamento cotidiano, na vida profi ssional, na vida familiar, no trânsito, nas horas de lazer, podemos identifi car situações em que a vida divina deveria prevalecer. Muitas vezes falta-nos amor no trato com nosso cônjuge e fi lhos; noutras, há amargura no relacionamento entre chefes e subordinados; nas horas de lazer, no trânsito, na vida social, devemos vigiar nossos pensamentos e palavras, para não andarmos como aqueles que não conhecem a Deus. De fato, quanto mais a vida de Deus cresce, mais amor

expressamos. Devemos almejar chegar ao ponto em que todos os nossos atos sejam feitos em amor. De maneira prática, quando isso ocorre, passamos a exercer a misericórdia e o perdão, produzindo frutos de justiça e paz.

O Senhor Jesus, como o Primogênito de Deus, expressou a vida divina em todos os Seus atos, enquanto viveu na Terra. Ele sempre buscava comunhão com Deus Pai em oração, para que as palavras que falava e a obra que realizava não viessem de Si mesmo, e sim Daquele que O enviara. O Senhor também rejeitava a glória que vinha do homem. Por ter um viver aprovado pelo Pai, Ele pregava o evangelho com autoridade – a autoridade que vem da prática da Palavra de Deus, e não da mera eloquência. Certamente Deus Pai O aprovou, pois se comprazia Nele.

De igual modo, Deus, nosso Pai celestial, deseja aprovar a cada um de nós, como fi lhos maduros, crescidos. Para que isso aconteça, devemos ser aqueles que não apenas possuem Sua vida, mas que amadurecem no ambiente apropriado para isso: a igreja. No viver da igreja, somos aperfeiçoados para que os atributos de Deus sejam expressos em nossa vida familiar, profi ssional e social. Assim, não somente Deus Se alegrará conosco, mas muitos O verão e O glorifi carão por nosso intermédio. Aleluia!

pai mostrou para Adão e Sete que eles precisavam muito de Deus.

Após o nascimento de Enos, os homens iniciaram uma prática que os socorreria em suas fraquezas e os aproximaria novamente do Senhor. O texto bíblico diz: “A Sete nasceu-lhe também um fi lho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do Senhor” (4:26). Assim, pouco

Mais parecidos com o Pai

a pouco, eles puderam ter novamente a presença de Deus que era como um socorro para eles. O nascimento daquela criança marcou a vida da sua família, pois a partir daí os homens passaram a invocar o nome do Senhor.

Se examinarmos bem a Bíblia, descobriremos que invocar o nome do Senhor não foi uma prática restrita à família de Adão, mas se estendeu para

muitas outras famílias que também invocavam o nome do Senhor (12:8; 26:25; 1 Samuel 12:18; 1 Crônicas 4:10; Jó 12:4). Essa prática se tornou um fundamento importantíssimo na vida de todos os que reconhecem sua fraqueza e fragilidade. Esperamos que nossos amados leitores também se tornem pessoas que invocam o nome do Senhor e se apegam a Ele. Ó Senhor Jesus!

Nosso crescimento como fi lhos de Deus é muito semelhante ao nosso crescimento como seres humanos. Ao sermos concebidos de nossos pais, ganhamos o DNA, o código genético deles, com todas as suas características e peculiaridades. Após o nascimento, somos introduzidos no ambiente familiar, onde somos criados e ensinados de acordo com os valores da nossa família. Estes são os dois principais elementos formadores da nossa personalidade e caráter: a vida biológica que recebemos e o ambiente de afeto, educação e aperfeiçoamento da convivência familiar.

Ao recebermos a vida de Deus, nascemos Dele e fomos feitos Seus fi lhos. Esse foi o início da nossa vida cristã, o começo da nossa jornada espiritual. A vida de Deus foi semeada em nós, e a partir de então, Deus, como Pai, tem a expectativa de que ela se desenvolva, amadureça e frutifi que, ganhando plena expressão. O ambiente que Ele nos deu para amadurecermos é a igreja, onde estão irmãos que exercem

1) A Bíblia sagrada é a revelação divina, inspirada pelo espírito santo; 2) deus é único e triúno — o pai, o Filho e o espírito — coexistindo em igual-dade de eternidade a eternidade; 3) o Filho de deus, sendo o próprio deus, encarnou-se para ser um homem, de nome Jesus, nascido da vir-gem maria, para ser nosso redentor e salvador; 4) Jesus, um homem genuíno, viveu nesta terra por trinta e três anos e meio para tornar deus pai conhecido aos homens; 5) Jesus, o cristo ungi-do por deus com seu espírito santo, morreu na

cruz por nossos pecados e derramou seu sangue para o cumprimento de nossa redenção; 6) Jesus cristo, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, e em ressurreição, tornou-se o espírito que dá vida para transmitir a si mesmo para dentro de nós como nossa vida e tudo para nós; 7) após sua ressurreição, cristo ascendeu aos céus e deus o fez senhor de todas as coisas; 8) após sua as-censão, cristo derramou o espírito de deus para batizar seus membros escolhidos para dentro de um único corpo e que o espírito de cristo está

se movendo na terra para convencer pecadores, regenerar o povo escolhido de deus, habitar nos membros de cristo para seu crescimento em vida e para edifi car o Corpo de Cristo com vistas à Sua plena expressão; 9) no fi m desta era, Cristo vol-tará para arrebatar os cristãos vencedores, julgar o mundo, tomar posse da terra e estabelecer seu reino eterno; 10) os cristãos vencedores reinarão com cristo no milênio e que todos os cristãos par-ticiparão das bênçãos divinas na nova Jerusalém, no novo céu e nova terra, pela eternidade.

cremos Que

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jovens com uma meta A pAlAvrA de deus permAnece em vós e tendes vencido o mAligno (1 João 2:13)

Amado jovem, vivemos dias nos quais somos afligidos por inquietudes e conflitos das mais diversas naturezas: os exteriores - violência e injustiças que diariamente presenciamos pela rádio, tevê, internet, extravasadas nas várias manifestações populares ocorridas nos últimos meses; e os interiores - depressão, ansiedade, ira, desesperança, que têm conduzido muitos a abdicarem daquilo que mais tem valor, a própria vida. Podemos imaginar que não há mais esperança. Todavia, Deus tem uma boa notícia para você! Você pode contribuir, e muito, para mudar esse cenário!

A atitude de Deus foi enviar Jesus ao mundo! Quando o Senhor Jesus deu início ao Seu ministério, Ele encontrou um povo que jazia em trevas e vivia na região da sombra da morte. A estes desesperançados, Sua manifestação resplandeceu como forte luz de esperança na indicação de uma nova vida em um reino, embora na Terra, mas celestial, divino, cujas características são a justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). Disse Jesus:

“Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus (Mateus 4:17).”

Mas que reino é esse e como entrar nele? Não é um reino físico, visível aos olhos humanos, mas é o reino da vida de Deus; é o governar de Deus com todas as suas bênçãos e desfrute. Todavia, para entrar nele, precisamos nos arrepender e crer no evangelho (as boas notícias de Deus) invocando o nome do Senhor Jesus para que os nossos pecados sejam perdoados ( João 3:16, Atos 22:16 e Romanos 10:13) e tenhamos o novo nascimento, de Deus ( João 1:12-13 e 3:3,5).

Jovem, nesse reino, a despeito da nossa idade biológica, nascemos como crianças. Isso é o que o apóstolo Pedro afirma em 1 Pedro 2:2: “Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para a salvação,...”.

A partir do novo nascimento, é necessário crescermos na vida de Cristo até atingir a perfeita varonilidade, para que nos tornemos Seus herdeiros,

reinando neste mundo hoje e, na era vindoura, reinar juntamente com Cristo sobre as nações (Efésios 4:11-16, Romanos 8:17, 2 Timóteo 2:12). Deus não quer que esse reino de justiça, paz e alegria seja privilégio apenas para mim e para você; mas deseja que todas as pessoas sejam salvas e transferidas do império das trevas para o reino do Filho do Seu amor (1 Timóteo 2:3-4, Colossenses 1:13)!

Para isso, querido jovem, Deus tem nos doado tudo de que necessitamos para crescer em vida. Nossa atitude? Apenas receber! Viva a vida da igreja, invoque o nome do Senhor, alimente-se da Sua rica palavra, ore e louve o Senhor! Para que lamentar a respeito desse mundo se há um reino de amor!? Seja a diferença, pratique a Palavra de Deus e leve as boas novas de alegria aos corações dos amigos, eles precisam também de ter esperança ( João 6:53, Hebreus 11:12-14, Mateus 28:18-20)!

“Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entra no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:11).

h á e s p e r a n ç a

jesus, o padrão máximo de liderança

lições para os líderes Quem Quiser tornAr-se grAnde entre vós, será esse o Que vos sirvA (mAteus 20:26)

Jesus é o maior exemplo de líder que já existiu. Ele é o padrão máximo de liderança, pois passou por todas as etapas e sem queimar nenhuma, atingiu o potencial mais elevado. Quando acompanhamos Seus passos pelo Novo Testamento, o modo como se comporta é impressionante. Vamos utilizar este pequeno espaço – Lições para líderes – para montar, a partir da vida de Jesus, as lições que todo líder deve aprender.

Para todo empreendimento há necessidade de um líder. E se você procura um, não descarte a possibilidade desse líder vir de uma família simples, de ter nascido e crescido em uma

cidade simples e de ter trabalhado em um emprego simples. Já vimos muitas escolhas erradas serem feitas porque a seleção começou com o pressuposto errado. A aparência, educação, posição social ou familiar podem não representar o que você espera quando o assunto é liderança. O líder de que estamos falando nasceu em Belém, mais tarde retirou-se para Galileia e “Foi habitar numa cidade chamada Nazaré [...]” (Mateus 2:23). A lição de hoje é: não importa sua história: origem, status familiar ou profissão – você, mesmo assim, pode ser um grande líder nas mãos de Deus..

6 Jornal Árvore da vida / ano 24 / número 254

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a maior de todas as verdades

aos pÉs do senHor escolHeu A BoA pArte e estA não será tirAdA (lucAs 10:42)

o Que deus uniu áQuilA e priscilA: cooperAdores do reino em Jesus cristo (Atos 18:2; romAnos16:3-4)

Diante do Senhor e com um coração cheio de humildade, nestes dias, estamos experimentando uma prática muito simples, acessível a qualquer pessoa, em qualquer lugar e em qualquer horário. Embora simples, o resultado dessa prática é tremendo! Invocar o nome do Senhor traz um grande benefício para tudo em nossa vida. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Atos 2:21)! Invocar o nome do Senhor nos dá a realidade de Deus, da morte do Senhor, do perdão dos pecados, da reconciliação com o Pai, da felicidade proveniente de Deus e da solidez de uma vida cheia do Espírito Santo. Invocar o nome do Senhor traz a presença do Senhor, o qual se achega a nós sempre que O invocamos

(Deuteronômio 4:7). Essa verdade está perto de nós, em nossa boca e em nosso coração (Romanos 10:8-9). É tão fácil de ser praticado e tem um resultado tão surpreendente! Invocar o nome do Senhor é para nós, em nossa experiência, a maior de todas as verdades, porque nos mantém conectados ao Pai. Que jamais deixemos de invocar esse nome maravilhoso, pois essa é a maneira mais acessível de estarmos no espírito e servirmos ao Senhor no espírito (1 Coríntios 12:3; Romanos 1:9). Quando invocamos: “Ó Senhor Jesus”, tiramos com alegria águas das fontes da salvação (Isaías 12:4).

Extraído do Alimento Diário, Nossa Atitude para Com as Verdades, Renovados pela prática da Palavra.

perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo” (Efésios 4:32).“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (Colossenses. 3:13).

O casamento cristão deve ser uma expressão da relação entre Cristo e a Igreja, por isso, também deve ser visto como algo que Deus usa para: conformar-nos à imagem de Jesus; moldar o nosso caráter; levar-nos a negar a nós mesmos e voltar-nos a Ele como a fonte do perdão. Um cônjuge que compreende esse propósito terá facilidade de perdoar, ainda que não seja cúmplice dos erros da outra parte. Terá um coração disposto a, em amor, confrontar o pecado, mas amar seu cônjuge. É evidente que quando os erros são confrontados, ninguém fi ca feliz, porém essa tristeza é necessária. Por sermos discípulos de Jesus, somos quebrantados, o nosso choro será de arrependimento e o resultado, porém, será vida abundante.

Ora, se nem mesmo Deus, que é puro amor, trata a cada um de nós fazendo-nos sempre rir, porque esperamos que o cônjuge faça isso? Portanto, ao entrar no casamento, tenha a clareza de que você está descendo à casa do Oleiro, onde Ele molda o barro. Se você confi ar Nele, tudo servirá para você ser transformado, moldado e conformado à imagem do Filho de Deus, mesmo que no momento não pareça ser motivo de alegria (Hebreus 12:11). O resultado, porém, trará a verdadeira felicidade: estar pronto para reinar com o Senhor no mundo que há vir.

mesma forma, também chora por causa de seus erros e das coisas que você faz. Portanto, muitas vezes o casamento não será um espaço somente para alegrias, mas também de oportunidades para se exercitar o perdão. Na sua Primeira Epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo já nos disse que o amor tudo sofre (13:7).

Não deveríamos pensar que somente aquilo que vem de nosso cônjuge e nos deixa felizes é amor. Se Jesus nos diz que devemos perdoar nossos irmãos setenta vezes sete, certamente isso também se aplica ao cônjuge, que é o nosso irmão mais próximo.  O fato de precisarmos ter um coração perdoador implica que sofreremos danos a serem perdoados. Marido e mulher cristãos são irmãos em Cristo, coerdeiros da mesma graça de vida (I Pedro 3:7). Como tal, o casamento deveria ser um vínculo que reforça ainda mais vários mandamentos como:“Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros,

Quantas vezes já nos decepcionamos com nosso cônjuge por termos várias expectativas frustradas a seu respeito? Na verdade, isso acontece porque temos muitos paradigmas a respeito do que a pessoa com quem nos casamos deveria ou não fazer. Vejamos alguns deles.

A pessoa que Deus me deu me fará sempre feliz. Mesmo que o seu cônjuge tenha vindo de Deus, como resposta de oração, ele poderá fazer você chorar várias vezes, ou seja, não lhe fará sempre feliz, e nessa situação você poderá ter dúvida se ele veio de Deus ou não. Quando alguém decide se casar, está casando com um ser humano, portanto, com um pecador. E como humano, é cheio de falhas. Ainda que seja um discípulo de Jesus, comprometido de todo coração, que só quer acertar, ainda assim tem uma natureza pecaminosa, falha, imperfeita e que irá levá-lo a errar várias vezes.

Todavia, lembre-se de que a pessoa que você ama e que o faz chorar, da

Expectativas frustradas

7JornAl árvore dA vidA / Ano 24 / nÚmero 254

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aos pais criAi os FilHos nA disciplinA e nA AdmoestAÇão do senHor (eFÉsios 6:5)

distriBuidor do jav mais perto de vocÊ:

Av. corifeu de Azevedo marques, 137Butantã - cep 05581-000 s. paulo - sp

telefone: (11) 3723-6000 - Fax: 3723-6001liGue Grátis: 0800-555123

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OrIenTaçÃOFInanCeIra

Os fi lhos precisam ser orientados pelos pais em todas as questões, não importa quantos anos tenham. Quando ainda crianças, é inquestionável a necessidade de ajuda. Se são adolescentes, ainda que insistam em dizer que seus pais estão ultrapassados e muitos vezes rejeitem verbalmente a instrução que lhes é oferecida, sofrem quando os pais não estão por perto para lhes dizer o que fazer.

Até mesmo após ultrapassarem a fase da adolescência, ainda precisarão do auxílio dos pais, porque não foram apenas eles que cresceram, mas os desafi os e as dúvidas também, o mundo evoluiu e se tornou mais danoso.

Na verdade, quando os fi lhos amadurecem, esse período torna-se o melhor momento para a instruí-los, pois já viram muitos de seus erros; estão mais abertos para ouvir e já sabem que seu “velho” pai é mais experiente do que imaginam.

Conhecemos a história de uma jovem que depois de receber seu primeiro salário foi instruída para saber como usar seu dinheiro. Seus pais disseram-lhe: “Você quer começar a administrar o seu dinheiro de maneira adequada?” Ela disse que “sim”. Eles prosseguiram: “Dê o dízimo do seu salário ao Senhor. Ofereça algo também a seus pais. Dê algum valor para suas irmãs. Guarde uma pequena parte. Separe uma importância e distribua para aqueles que nada têm. Então usufrua do que restou”.

Claro que esta jovem fi cou assustada em ver todo seu dinheiro sendo distribuído

para todo mundo. Numa certa altura, ela chegou a exclamar: “Pai, pai..., eu vou fi car com o quê?” Seus pais sabiam exatamente o que queriam alcançar com toda essa “absurda” partilha. Mais tarde eles explicaram as razões.

“Nos altos céus, acima de você, fi lha, tem Alguém que não precisa de nada, pois Ele é dono de tudo. Você deve oferta a Ele, não porque Ele tenha carências, mas para que o seu coração seja trabalhado, para que o dinheiro que domina o mundo não domine você. Quando oferta a Deus, você O reconhece como sua fonte (Provérbios 3:9, 10). Bem, quanto aos seus pais, dando-lhes alguma coisa você demonstra sua gratidão. Quanto às suas irmãs, sentimos que você precisa oferecer-lhes algo, pois, foram por muito tempo “companheiras na tribulação”, quando não tinham recursos fi nanceiros para comprar pequenas coisas que vocês desejavam. Lembre-se: elas são suas irmãzinhas. Quanto ao futuro, sempre poupe algum dinheiro, você pode precisar. Por último, tome certo valor e dê para quem não tem nada. Isto é um ato que alimenta seu altruísmo e solidariedade. Agora, fi lha, tome o resto e usufrua: compre livros, roupas, alguns apetrechos e seu lanche de fi nal de semana”.

Certamente, precisamos ensinar aos fi lhos lições quanto ao relacionamento com o dinheiro. Esta instrução não é uma regra geral para os pais, pois cada família tem seus valores e deve orar para ouvir de Deus qual a melhor orientação.

Ano 24, JornAl 254, Fevereiro de 2014 - puBlicAÇão mensAl. registro de tÍtulos e documentos nº. 126540. o jornal árvore da vida É umA puBlicAÇão dA associação árvore da vida, Av. coriFeu de AZevedo mArQues, 137, ButAntã - são pAulo - sp - cep 05581-000. impressão: GráFica Bandeirantes ltda, tirAgem: 30.000 eXemplAres. presidente: dong Yu lAn. diretor de redAÇão: AndrÉ tsAi dong. JornAlistA responsável: e.e.B. villelA - rg mtB 12183. Arte: dAvid mesQuitA. AutoriZAmos o uso dos Artigos destA ediÇão, desde Que citAdA A Fonte. cAso deseJe pArticipAr dAs BÊnÇãos do ministÉrio de diFundir A pAlAvrA de deus, deposite suA contriBuiÇão no itAÚ, Ag 0067, contA 10545-2. ninGuÉm está autoriZado a solicitar ou recolHer oFertas em nome do jornal árvore da vida ou da associação árvore da vida.

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Se hoje seus �ilhos não tiverem prioridade em sua agenda, eles provavelmente o riscarão da deles quando entrarem na adolescência. Incentivamos você a gastar algum tempo para ler as crônicas

narradas neste livro e a chamar outros pais para dialogar e trocar entre si suas experiências.

Usando as experiências de Jacó no Antigo Testamento, e, no Novo, dos apóstolos Paulo e

Pedro, em especial, o autor nos ajuda a entender e valorizar o “batismo com fogo” do Senhor Jesus.

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