Atenção à Saúde do Idoso Paranoá SES -...
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Mapa das Regiões de Saúde, PDR 2007, SES/DF.
Regional de Saúde do Paranoá
Itapoã
* População estimada ~ 90.000 hab.
Julho de 2001.
Invasores
ocupam
área entre
Paranoá e
Sobradinho:
600 barraco.
Antonio Siqueira 01.10.01
Setembro de 2007.
Moradores
esperam processo
de
regularização para
ter melhorias na
área de infra-
estrutura
Antonio Siqueira 10.09.07
Resgate...
• Outubro/2009 = MS: I Painel Nacional de Prevenção de Quedas e Fraturas
• Meta: Pacto pela vida 2008 – redução de 2% da taxa de internações por fratura de fêmur em pessoas idosas.
• “ Estimular a formação de equipe multiprofissional para a elaboração de normas de conduta para o reconhecimento, acompanhamento e tratamento dos pacientes com fatores de risco para osteoporose, com fratura por trauma mínimo e com risco de quedas” .
• Dezembro /2009 = Programa de Prevenção a Osteoporose/Paranoá + ABS ( ESF )
INVESTIGAÇÃO DA SAÚDE ÓSSEA NAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA REGIONAL DE SAÚDE DO PARANOÁ/DF – APLICAÇÃO DO TESTE MINUTO DA
INTERNATIONAL OSTEOPOROSIS FUNDATION – IOF
História Familiar (itens 1 e 2) 51,78%
História pessoal de queda (item 4) 32,14%
Quedas freqüentes ou receio de cair (item 5) 62,12%
Perda de mais de 3 cm após 40 anos (item 6) 20,2%
IMC < 19 Kg/m2 (item 7) 14,64%
Uso de CE (item 8) 15,35%
AR (item 9) 0,7%
Hipertireoidismo ou hiperparatireoidismo (item 10) 0 %
Para mulheres (itens 11,12,13) 42,15%
Para homens (item 14) 7%
Etilismo (item 15) 9,73%
Tabagismo (item 16) 38%
Inatividade física ( item 17) 17,3%
Baixo Consumo de cálcio (item 18) 13,7%
Baixa exposição ao sol (item 19) 18,6%
42º CONGRESSO BRASILEIRO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA BRASÍLIA- 13 A 15 DE NOVEMBRO DE 2010
INVESTIGAÇÃO DA SAÚDE ÓSSEA NAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA REGIONAL DE SAÚDE DO PARANOÁ/DF – APLICAÇÃO DO TESTE MINUTO DA
INTERNATIONAL OSTEOPOROSIS FUNDATION – IOF
18,12%
33,25%
48,63%
1 fator de risco
2 fatores de risco
3 fatores de risco
Questionários Aplicados distribuídos por fatores de risco
42º CONGRESSO BRASILEIRO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA BRASÍLIA- 13 A 15 DE NOVEMBRO DE 2010
PACTO PELA SAÚDE 2010-2011
I – PACTO PELA VIDA : OBJETIVOS
1. Atenção à Saúde do Idoso
OBJETIVO META INDICADOR
Promover a formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa.
Reduzir em 2% a Taxa de Internação
Hospitalar de Pessoas Idosas por fratura do
fêmur
1.Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura do fêmur. (SIH/IBGE)
PORTARIA No. 2699, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009
5. PROMOÇÃO DA SAÚDE ( REDUZIR ) SEDENTARISMO 15,2% dos adultos com atividade física
suficiente no tempo livre. ( vigitel)
TABAGISMO Prevalência de tabagismo ≤ 15,8% por ano. ( VIGITEL )
PACTO PELA SAÚDE 2010-2011
I – PACTO PELA VIDA : OBJETIVOS
1. Diretrizes área técnica MS – Saúde do Idoso:
PORTARIA No. 2699, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009
- Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa; - Caderno de Atenção Básica Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa – Nº 19 – distribuídos para os profissionais da rede; - Curso de Aperfeiçoamento em Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa, na modalidade a distancia – visa à capacitação de profissionais de saúde da rede; - Oficinas Estaduais de Prevenção da Osteoporose, Quedas e Fraturas em Pessoas Idosas, com o objetivo de sensibilizar e capacitar os profissionais de nível superior, preferencialmente aqueles que atuam na Atenção Primária; - Oficinas de Prevenção da Violência contra a pessoa idosa com o objetivo de sensibilizar e capacitar os profissionais de saúde na identificação das pessoas idosas vítimas de maus-tratos e violência; - Distribuição de Material Educativo;
PACTO PELA SAÚDE 2010-2011
I – PACTO PELA VIDA : OBJETIVOS
1. Diretrizes área técnica SES/DF – Saúde do Idoso:
PORTARIA No. 2699, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009
- Oficinas de prevenção de quedas e osteoporose, anualmente. - Projeto circuito multissensorial, que tem como objetivo promover a melhora do equilíbrio e prevenir quedas. O objetivo é ter um circuito em cada regional de saúde totalizando 15 circuitos. -Curso de Qualificação em Saúde da Pessoa Idosa para auxiliares e técnicos de enfermagem das equipes de atenção primária, ministrado pela ETESB. A qualificação do profissional propicia melhor orientação para família e idoso, assim como identificação de fatores de risco e atuação sobre eles. - Curso de Aperfeiçoamento – CMI - Parcerias com o DETRAN ( mobilidade cidadã) - Escola de avós - Ginástica nas quadras
2010 – Coordenação PAISI
1ª. Ação: Fev/2010: Reunião NAISI
+ ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO
Caderneta do Idoso
Curso de Cuidadores
Reminiscências
Medicamentos Vacina H1N1
Osteoporose
Tai Chi
CMI – UNB
Geriatras
Linha de Cuidado à Saúde do Idoso
1. Composição do Grupo de Trabalho ( GT )
- PAISI
- Atenção Primária: CS01
- GAPESF ( ESF )
- Atenção Hospitalar: Geriatria e Gerontologia
- NEPS
- Especialidades: Reumatologia/Ortopedia
Programa de Atenção a Saúde do Idoso Regional de Saúde Paranoá - Secretaria de Saúde - DF
Coordenação: Viviane Cristina Uliana Peterle
Grupo de trabalho: Viviane Cristina Uliana Peterle
Claudio Mares Guia Esperanza Bernal Ramirez
Janeval Guimaraes Sandra Helena Ferreira
Tereza de Fatima Gomes de Bastos Rayganna Fonseca
Vaneide Luna Paloma Duarte
Elza Maestro Eleuza Procópio de SousaMartinelli
Patricia – técnica de enfermagem Fernanda e Juliana ( voluntárias )
Linha de Cuidado à Saúde do Idoso
• Pactuação das ações entre os membros e com a Direção Regional na Linha de Cuidado
• Criação da Sala de Acolhimento ao Idoso – CS01 Paranoá
• Encontros com os idosos na Associação de Idosos do Paranoá
• Estudos epidemiológicos sobre fatores de risco de osteoporose, tabagismo e eventos relacionados a fraturas de fêmur em idosos na Regional – apresentação e premiação em eventos científicos
• Oficina sobre a Caderneta junto aos ACS – PACS.
Criação da Sala de Acolhimento ao Idoso – CS01 Paranoá
• Ambiência
• Escuta qualificada
• Instrumento padronizado e formato digital
• Orientação de enfermagem e farmacêutica
• Atendimento em grupos
• Atendimento médico individualizado
• “Caixinhas”
• Capacitação ACS – caderneta do idoso
Encontros com os idosos na Associação de Idosos do Paranoá
• Encontros sextas a tarde
• Orientação Nutricional – parcerias
• Projeto “ 1900 e antigamente...”
• Festejos
** Encontros com psicóloga e enfermagem
PLANO DE SAÚDE 2012 – 2015
Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9º.
Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços: I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto.
PLANO DE SAÚDE 2012 – 2015
Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros. Art. 18. O planejamento da saúde em
âmbito estadual deve ser realizado de maneira regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios, considerando o estabelecimento de metas de saúde.
CAPÍTULO III DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE
PLANO DE SAÚDE 2012 – 2015
Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante
referenciamento do usuário na Rede Regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores.
CAPÍTULO IV DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
ORIENTAÇÕES ACERCA DOS INDICADORES DA PACTUAÇÃO DE DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS 2012 Conforme pactuação na Reunião da Comissão Intergestores Tripartite de 26 de abril de 2012 Versão atualizada em 30/05/2012
Diretriz 5 – Garantia da atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, com estímulo ao envelhecimento ativo e
fortalecimento das ações de promoção e prevenção.
Objetivo Nacional: Melhoria das condições de Saúde do Idoso e Portadores de Doenças Crônicas mediante qualificação da gestão e das redes de
atenção.
POLITICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO DAS RAS
29
Portaria no 2488, de 21 de outubro de 2011: Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Portaria no 4279, de 30 de dezembro de 2010: RAS no âmbito do SUS
Decreto no 7508, de 28 de junho de 2011: Organização do SUS para as RAS
Portaria nº 841, de 02 de maio de 2012 e a RENASES: o idoso e as redes de atenção à
saúde
Rede de Atenção ao Idoso - Paranoá
• Grupo de trabalho ( GT ) + Pró-Saúde
• Modelo de Redes = Eugênio Vilaça Mendes
• Elementos constitutivos: - População
- Sistema Operacional
- Modelos de Atenção
• Fluxo Assistencial
• Macroprocessos de Trabalho
População
• Método:
- População APS : ESF + Modelo Tradicional (CS01 )
- Ficha de cadastro dos idosos – SES/DF
- Análise das fichas:
• Determinantes Sociais em Saúde
• Identificação das doenças crônicas
• Síndromes Geriátricas.
Determinantes sociais em saúde para a população idosa
• Figura 3: Modelo de Dahlgren e Whitehead (CNDSS, 2008)
Fonte: Buss,2007 32
Total: 2.206 = 4,4%
Total: 3.890 = 8,4 % * DF: 7,4%
Razão de dependência: 64,5% *** população jovem > idosos
Razão de dependência: 50,7%
36
Tabela 2 - Características demográficas autodeclaráveis dos idosos da APS da Regional do
Paranoá – SES∕ DF, em frequência absoluta e relativa, 2012.
Variáveis Frequência (n = 300) %
Sexo
Feminino 179 59,7
Masculino 121 40,3
Idade
Até 69 anos 163 54,3
De 70 a 79 anos 100 33,3
80 anos ou mais 37 12,3
Grupo Étnico
Amarela 6 2,0
Branca 121 40,3
Negra 56 18,7
Parda 113 37,7
Não informada 4 1,3
37
Tabela 3 - Frequência de doenças autodeclaráveis na população idosa da APS da
Regional do Paranoá - SES∕DF, por frequência absoluta e relativa, 2012.
Patologias Frequência
n = 300 %
HAS 231 77,0
Cardiopatias 42 14,0
D. Osteoarticulares 80 26,7
Osteoporose 47 15,7
D.M 67 22,3
Acidente Vascular Cerebral 26 8,7
Infarto Agudo do Miocárdio 4 1,3
Fraturas 59 19,7
Deficiência Visual 145 48,3
Prótese dentária 217 72,3
Incontinência fecal 15 5
Incontinência urinária 15 5
Alzheimer 10 3,3
Parkinson 6 2
D. Pulmonar 17 5,7
Def. Auditiva 65 21,7
38
Tabela 4 - Freqüência absoluta e relativa dos comportamentos relacionados ao tabagismo,
álcool e uso de medicamentos, dos idosos usuários da APS, Regional de Saúde do
Paranoá/SES/DF – 2012
Variáveis Frequência (n = 300) %
Tabagismo
Não 255 85,0
Sim 44 14,7
Não informado 1 0,3
Álcool
Não 257 85,7
Sim 43 14,3
Uso de medicamento
Não 52 17,3
Sim 248 82,7 35,4% = Polifarmácia
39
Variáveis Frequência n = 300 %
Com quem mora
Acompanhado 266 88,7
Só 33 11,0
Não informado 1 0,3
Estado Civil
Casado (a) 137 45,7
Divorciado (a) 29 9,7
Mora Junto 2 0,7
Separado (a) 11 3,7
Solteiro (a) 38 12,7
Viúvo (a) 77 25,7
Outros 5 1,7
Não informado 1 0,3
Participa de grupo
Não 203 67,7
Sim 97 32,3
Tabela 5 - Freqüência absoluta e relativa das características de moradia, estado civil e participação de
grupos, autodeclaráveis, dos idosos usuários da APS, Regional de Saúde do Paranoá/SES/DF – 2012.
n= 155 51,8%
40
Tabela 6 - Freqüência absoluta e relativa do grau de escolaridade, condições de moradia, renda
familiar e atividade profissional, dos idosos usuários da APS, Regional de Saúde do
Paranoá/SES/DF – 2012.
Variáveis Frequência (n =300) %
Grau de escolaridade
Nenhuma 150 50,0
Ensino Fundamental incompleto 117 39,0
Ensino Fundamental completo 16 5,3
Ensino Médio incompleto 4 1,3
Ensino Médio completo 7 2,3
Ensino Superior incompleto 1 0,3
Ensino Superior completo 4 1,3
Não informado 1 0,3
Moradia
Alugada 23 7,7
Amigos 2 0,7
Cedida 11 3,7
Familiares 38 12,7
Própria 224 74,7
Não informado 2 0,7
41
Continuação – Tabela 6 :
Variáveis Frequência (n = 300) %
Renda Familiar
Sem renda 24 8,0
Até 1 S.M 179 59,7
De 1 a 3 S.M 78 26,0
Mais de 3 S.M 14 4,7
Não informou 5 1,7
Atividade Profissional
Aposentado 188 62,7
Afastado por problemas de saúde 14 4,7
Agricultor 4 1,3
Autônomo 4 1,3
Beneficiário 13 4,3
Desempregado 20 6,7
Empregado 17 5,7
Pensionista 14 4,7
Prendas Domésticas 20 6,7
Não informou 6 2,0
Estrutura Operacional 1. CENTRO DE COMUNICAÇÃO
• APS
• Centro de Saúde 01 – modelo tradicional ( + PACS )
• Estratégia de Saúde da Família
►Ambas: Atributos da APS : - Grau de Afiliação com Serviço de Saúde - Acesso de Primeiro Contato - Utilização - Acesso de Primeiro Contato – Acessibilidade - Longitudinalidade - Coordenação – Integração de Cuidados - Coordenação - Sistema de Informações - Integralidade - Serviços Disponíveis - Integralidade – Serviços Prestados - Orientação Familiar - Orientação Comunitária
PCATOOL
Estrutura Operacional 2. PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO
• HRPa :
• Ambulatório de Gerontologia:
- Acolhimento ao idoso
- PAV + Assistência Domiciliar
- Visitas a pacientes internados
• Geriatria
* Geraneuro
- CMI - HRAN - HBDF
Estrutura Operacional 3. SISTEMAS DE APOIO
3.1- Diagnóstico e Terapêutico:
• Laboratório
* CS 01 – “ amigo do idoso ”
• Radiologia
• Assistência Social, Práticas Integrativas, NRAD...
3.2 – Assistência Farmacêutica
3.3 – Informações em Saúde ***
MARCAÇÃO PELO SISREG
Estrutura Operacional 4. SISTEMAS LOGÍSTICOS
*** Tecnologias da Informação
• CADERNETA DO IDOSO
• Ficha de cadastro dos idosos – planilha eletrônica Excell/Office.
• Fichas de Referência e Contra-referência
• Cartão do SUS.
• Treack-care
• SISREG
Estrutura Operacional 5. GOVERNANÇA
• PAISI
• Gestão Local – Diretoria
• Políticas Públicas
• Rede Social ??
• Conselho de Saúde?
MODELO DE ATENÇÃO 1. FLUXOGRAMA
• Acesso: APS, HRPA, outros serviços
• Acolhimento e escuta qualificada
• Estratificação de risco **
• Regionalização: Área coberta?
• ESF + baixo risco: Equipe
• ESF + alto risco: HRPA – Gerontologia
• Não ESF + Baixo risco: CS01
• Não ESF + alto risco: HRPA – Gerontologia
MODELO DE ATENÇÃO 1. FLUXOGRAMA
• ESF/ Cs01 + baixo risco: APS • Serviços de apoio - Terapia comunitária ( 3ª feira 10h- Igreja Católica)
- CCI - Práticas Integrativas - Ginástica nas Quadras - Grupos de Doenças Crônicas - ESF = NASF .....
MODELO DE ATENÇÃO 1. FLUXOGRAMA
• ESF/ Cs01 + alto risco: HRPA - Serviço Social - Programa de prevenção de violencia - CREAS - Ministério Público - Internação - Altas hospitalares *** - GERANEURO - CMI / HBDF / HRAN
52
Atributo Programa Saúde da
Família (n=55)
CS01
(n=38)
p-valor
(<0,005)
A. Grau de afiliação com os serviços de saúde 3,36 ± 1,09 3,76 ± 0,79 0,034
B. Acesso de primeiro contato: Utilização 3,51 ± 0,69 3,84 ± 0,44 0,002
C. Acesso de primeiro contato: Acessibilidade 2,84 ± 1,01 4,03 ± 1,44 0,000
D. Longitudinalidade 3,76 ± 0,86 3,24 ± 0,54 0,001
E. Coordenação: integração de cuidados 2,78 ± 1,69 2,03 ± 1,64 0,023
F. Coordenação – Sistema de informações 4,36 ± 1,25 4,61 ± 1,20 0,145
G. Integralidade - Serviços Disponíveis 3,33 ± 1,43 4,42 ± 1,65 0,002
H. Integralidade: serviços prestados (homem) 2,93 ± 1,75 2,78 ± 1,09 0,737
I. Integralidade – serviços prestados (mulher) 3,03 ± 1,17 2,83 ± 0,60 0,518
J. Orientação Familiar 3,27 ± 1,15 3,26 ± 1,75 0,419
K. Orientação Comunitária 3,85 ± 1,54 1,95 ± 1,83 0,000
Escore essencial 3,352 ± 0,54 3,54 ± 0,43 0,017
Escore geral 3,39 ± 0,59 3,35 ± 0,40 0,784
Tabela 9 - Comparação dos escores dos atributos da atenção primária à saúde (APS), na percepção
dos usuários idosos, regional de saúde do Paranoá/SES/DF-2012.
Rede Temática
Saúde óssea
- APS: Clínicos, Educador Físico, Terapeuta Ocupacional, Enfermagem, auxiliar de enfermagem
- Atenção Secundária: Reumatologia, Ortopedia, Geriatria, Enfermagem
Atividades educativas direcionadas aos idosos – palestra sobre doenças articulares
Palestrante = Ortopedista
Rede Temática
Transtornos Cognitivos
- APS: Clínicos, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Enfermagem, auxiliar de enfermagem
- Atenção Secundária: Geriatria, Enfermagem, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional
Estudos epidemiológicos Fratura por queda da própria altura em idosos e fatores
correlacionados ao evento em pacientes internados em hospital
público do Distrito FederalVIVIANE CRISTINA ULIANA PETERLE, CAMILA COSTA OLIVEIRA, GRAZIELLE BARROS DE MELO, ÂNGELA BARBOSA
MONTENEGRO ARNDT, LUANA CICILIA SOUSA DA SILVA
RESIDÊNCIA MÉDICA - CLÍNICA MÉDICA – HOSPITAL REGIONAL DO PARANOÁ/SES/DF
INTRODUÇÃO
Os fatores associados às causas das quedas estão classificados como:
intrínsecos, ou seja, decorrentes de alterações fisiológicas relacionadas ao
envelhecimento, a doenças ou efeitos causados pelo uso de fármacos; e
extrínsecos, que são os que dependem de circunstâncias sociais e
ambientais. As quedas podem impactar a vida do paciente de forma
irreversível, não devido às fraturas delas decorrentes, mas também de suas
conseqüências advindas da reabilitação pós-cirúrgica, e dentre elas estão
morbidade, mortalidade, deterioração funcional, hospitalização,
institucionalização, aumento no consumo de medicamentos e de serviços
de saúde1..
O tratamento da maioria destas fraturas é cirúrgico, são utilizados vários
métodos de osteossíntese proporcionando fixação rígida e segura,
permitindo um início da marcha precoce. No manejo da fratura de
quadril, a abordagem cirúrgica é o elemento chave. Em teoria, o atraso na
cirurgia e na mobilização pode afetar funcionalmente e aumentar as
complicações associadas ao repouso prolongado, como tromboembolismo,
infeção do trato urinário, atelectasia e úlcera de pressão. Por outro lado,
cirurgia precoce sem estabilização clínica do paciente pode aumentar o
risco de complicações perioperatórias2.
OBJETIVO
Descrever os fatores envolvidos no processo de história natural das fraturas
relacionadas a quedas da própria altura em pacientes acima de 60 anos que
necessitaram de internação hospitalar para correção cirúrgica em um
hospital.
MÉTODOS
O estudo retrospectivo analisou 45 pacientes, acima de 60 anos,
internados em enfermaria Ortopédica no Hospital Regional do
Paranoá/SES/DF, nos meses de novembro de 2009 a março de 2010. Os
pacientes foram admitidos apenas com história epidemiológica de queda
da própria altura. Foram excluídos prontuários com dados incompletos ou
internações por outras fraturas ou faixa etária. A análise estatística foi
descritiva e as variáveis selecionadas foram: sexo, faixa etária (60-69; 70-
79; >/=80 anos), comorbidades associadas antes da internação, sítio da
fratura (classificação AO), tempo decorrido até a realização do
procedimento cirúrgico, tempo total de internação hospitalar. Realizado
análise bivariada e correlacionado com dados de literatura.
DISCUSSÃO
O tempo médio para intervenção cirúrgica nas fraturas de fêmur foi
de 15,2 dias, sendo 25,76 o tempo médio de internação hospitalar para
esta patologia (p<0,05). Das comorbidades mais associadas no início da
internação, 32 pacientes apresentavam HAS (62,74% ) e DPOC em 12
(23,53%)pacientes . Na análise e comparação entre as variáveis, quando
correlacionados idade e sítios de fratura, houve associação entre idade
avançada e fraturas de fêmur (dos 25 pacientes com mais de 70 anos, 21
fraturam o fêmur). Não houve correlação significativa entre tempo para
intervenção cirúrgica e maior tempo de internação, exceto nos casos em
que havia maior número de comorbidades a admissão.
CONCLUSÃO
Experiência com outras doenças, tais como aterosclerose e hipertensão
arterial, tem-nos ensinado que nenhum fator de risco deve ser
considerado isoladamente como o bastante para predizer risco de um
evento. Não devemos considerar apenas um único fator de risco no
planejamento de intervenções associadas a doenças com etiologia
multifatorial, sendo fundamental associar as intervenções aos níveis
absolutos da probabilidade de risco do evento. Também, conforme
literatura, o tempo de abordagem cirúrgica pode afetar a evolução do
paciente e o atraso no tratamento cirúrgico resulta em maior tempo de
internação pós operatória, afetando a recuperação funcional. (4,5).
Bibliografia
1. Murphy WM. "Classificação de Fraturas: significado biológico". In: Princípios AO do Tratamento de Fraturas. Porto Alegre-RS : AO Publishing; 2000.p. 45-6
2. Ribeiro, P. C. C., Oliveira,B. H. D., Cupertino, A. P. F. B., Neri, A. L. & Yassuda, M. S. Performance of the Elderly in the CERAD Cognitive Battery: Relations
with Socio-Demographic Variables and Perceived Health. Psicologia: Reflexão e Crítica, 23(1), 102-109.
2. Sakaki MH, Oliveira AR, Coelho FF, Leme LEG, Suzuki I, Amatuzzi MM. Estudo da mortalidade na fratura do fêmur proximal em idosos. Acta ortop
bras 2004; 12(4):242-249.
3. Vidal EIO, Cueli CM, Pinheiro RS, Camargo KR. Mortality within 1 year after hip fracture surgical repair in the elderly according to postoperative period a
probabilistic record linkage study in Brazil Nationa osteoporosis foudation. Osteoporos Int. 2006; 17:1569-76.
4. Gillespie WJ, Walenkamp G. Antibiotc prophylaxis for surgery for proximal femoral and other closed long bone fractures. Cochrane Database Syst
Rev.2001;(1):CD000244.
5. Beaupre LA, Jones CA, Saunders LD, Jahnston DWC, Buckingham J, Majumadar SR. Best practices for elderly hip fracture patients. A systematic overview of
the evidence.J Gen Intern Med. 2005; 20:1019-25.
6. Fratura de fêmur em idosos. Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v.8, n.2, p.33-38, jun.2007 .
REDE DE ATENÇÃO A SÁUDE DO IDOSO NA REGIONAL DE SAÚDE DO PARANOÁ/SES/DF
Relato de ExperiênciaPeterle, V. C. U; Bezerra, A. C. C; Ferreira, S.H.S; Bastos, T.; Guia, C. M.; Martinelli, E.P.; Alves, E.D; Moraes, J.
Objetivo: Descrever a formação de uma rede de atençãoa saúde do idoso, com estratégias de referência econtra-referência.Pacientes e Métodos: Em 2009, a cobertura dosProgramas de Atenção Básica era de 22%. Dentro destecenário, o programa de atenção a saúde do idoso,realizou capacitações junto as equipes de saúde dafamília com identificação de potencias multiplicadores,além de investigação epidemiológica de temas comosaúde óssea, comorbidades mais freqüentes associadosaos idosos, pesquisas e revisão de prontuários comanálise de dados referentes a morbimortalidades porfraturas de fêmur. Diante destas análises, foi constituídodentro da Regional de Saúde, grupo técnico paraestruturação da rede de atenção ao idoso de referência econtra-referência, formado pela Atenção Hospitalar(geriatra e enfermeira com especialização emgerontologia) e Atenção Básica – centro de saúde 01Paranoá (enfermeira referência e médico clínicoreferência) e centro de saúde 02 do Itapoã (enfermeirareferência), com criação de salas de acolhimento aosidosos nestas unidades, além da participação do Núcleode Ensino Permanente em Saúde/ visando à elaboraçãode educação permanente em saúde do idoso, tanto aservidores quanto à população. São realizadas reuniõesmensais com o grupo de trabalho onde são discutidas asações analisando os resultados obtidos com as práticas.
Ações no Centro de Saúde 01 Paranoá :
FaixaEtária
Urbano Rural Itapoã
60-64 543 164 826
65-69 385 124 586
70-74 275 73 419
75-79 165 42 246
80 e + 225 42 343
Tabela 1 – População estimada por sexo e faixa etária segundo
local de domicílio da Região Administrativa do Paranoá e Itapoã –
2009 IBGE/DIVEP/SES/DF
Foi implantada no Centro de Saúde do Paranoá a sala deAcolhimento ao Idoso com a finalidade de oferecer aosidosos atendimentos com qualidade, resolutividade erespeito. O trabalho que é desenvolvido pela equipe deacolhimento ao idoso segue da seguinte forma:
- Cadastramento dos idosos;- Consultas de enfermagem e médicas;- Palestras educativas voltadas a 3ª idade proferida pelaenfermeira e médico;- Visitas domiciliares aos idosos;- Atividades Físicas realizadas pelos agentes de saúde;- Atividades manuais;- Orientações quanto ao uso de medicação;- Assistência nutricional;- Assistência Social;A proposta da equipe de acolhimento ao idoso é de quea cada três meses seja feita uma avaliação daspatologias dos idosos cadastrados com possíveispropostas de tratamento e conduta para um melhoratendimento aos idosos que será apresentada para osgestores, servidores da casa e conselho de saúde ondetodos possam participar para um melhor atendimentoao idoso.
Discussão: Com o envelhecimento populacionalbrasileiro é inevitável o impacto no setor Saúde,principalmente no sistema hospitalar. Destamaneira, os gestores de saúde no país devem estaratentos para este fato e desenvolver estratégias derede de Atenção a Saúde do Idoso dentro da atençãoprimária a saúde de forma mais efetiva. Issorepresenta um grande desafio para o sistema desaúde que poderá ter seus leitos hospitalaresbloqueados com o modelo hospitalocêntrico e, pior,sem responder adequadamente às necessidades desaúde desta população.Bibliografia:1. DATASUS. Movimento de Autorização deInternação Hospitalar - Janeiro a Dezembro de 2001.DATASUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. (CDs-ROM).
-4500-3600-2700-1800-90009001800270036004500
00-04anos
10-14 anos
20-24 anos
30-34 anos
40-44 anos
50-54 anos
60-64 anos
70-74 anos
80 + anos
Pirâmide PopulacionalDez Anos antes
masculina-10000 0 10000
00-04anos
10-14 anos
20-24 anos
30-34 anos
40-44 anos
50-54 anos
60-64 anos
70-74 anos
80 + anos
Pirâmide PopulacionalAno atual
masculina