Atenção seletiva do consumidor como instrumento de decisão de compra

Para começar, convém que percebamos a definição de atenção seletiva.

A atenção seletiva relata que uma pessoa percebe somente uma pequena porção de todos os veículos da ‘mídia’ e apenas uma pequena fração do seu conteúdo. Ou seja, melhor explicando, podemos dizer que essa atenção se resume numa

função do nosso cérebro, que o faz selecionar todas as informações relevantes e desejadas para um dado assunto, e a excluir todas as informações desnecessárias e insignificantes.

Nós, como “consumidores de publicidade”, acabamos por nos deparar com publicidade que não “favorece” e/ou “atende”

aquilo que são os nossos desejos/gostos, portanto, acabamos por fazer uma dita “escolha” da publicidade que, de certa

forma, nos interessa, e daquela que não nos interessa minimamente.

Informação adicional/curiosidade A atenção seletiva é uma característica central do sistema visual humano, uma vez que todo o cérebro é configurado de modo a perceber as informações ao seu redor da forma mais rápida possível.

Exemplos

Exemplo 1Exemplo 2Exemplo 3

Exemplo 1 Suponhamos que a Ana Maria têm um enorme desejo de comer bolachas Oreo. Pode então dizer-se que ela estará recetiva a toda a publicidade que estiver, de certo modo, ligada às bolachas Oreo. Porém, ao assistir televisão, toma conta de uma publicidade referente a bolachas Chipmix. Automaticamente a Ana Maria colocará essa informação de parte, pois considera-a como algo que não contribui para o que é o seu desejo, de bolachas Oreo.

Exemplo 2

Outro exemplo poderá rondar em torno de um desejo da

Sandra, que acordou de manhã com uma súbita vontade de comer panquecas! Não tendo possibilidade de as fazer – por não ter

ingredientes necessários em casa –, acaba por tomar o pequeno-almoço com…qualquer outra coisa! Ao assistir à publicidade da

manhã, depara-se com uma informação relativa a Waffles. E como essa informação em nada tinha a ver com o seu desejo excluiu-a,

não prestando o mínimo de atenção.

Exemplo 3

E, por fim, o último exemplo que temos para dar a conhecer ronda em torno de uma publicidade muito conhecida por todos nós…Whiskas Saquetas! Essa mesma publicidade encaixa perfeitamente

naquele que é o nosso tema, ou seja, a atenção seletiva como instrumento de decisão de compra, pois na publicidade a mulher chega a casa, após as compras, e entra num “diálogo” com o seu

gato Napoleão, que apenas retém a informação relativa ao Whiskas Saquetas! Ou seja, o gato selecionou aquela informação que considerou relevante para o seu desejo, naquele momento,

ignorando por completo toda/o a/o restante informação/diálogo.

http://www.youtube.com/watch?v=eg49b7uXCf4 – vídeo Whiskas Saquetas.