Atendimentos Breves Fenomenologia

download Atendimentos Breves Fenomenologia

of 42

Transcript of Atendimentos Breves Fenomenologia

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    1/42

    Atendimentos Breves

     

    Módulo 1

     

    Definição de aconselhamento psicológico:

     

    Bibliografia obrigatória:

    SCHMIDT, M. “O nome, a taxonomia e o campo do AconselhamentoPsicológico.” In: MORATO, H. et al. (orgs.) Aconselhamento Psicológiconuma perspectiva fenomenológica existencial, cap. I.

     

    Rogers é u autor !ue n"o #a$%a &%st%n'"o entre aconselaento ps%colg%coe ps%coterap%a, po%s cons%&era*a !ue a+os cons%st%a e contatos &%retosco o %n&%*&uo, co o o+-et%*o &e le proporc%onar u&an'as s%gn%#%cat%*ase suas at%tu&es e coportaentos, contatos estes !ue se #un&aenta*anua rela'"o #ac%l%ta&ora &o &esen*ol*%ento ps%colg%co &o %n&%*&uo.

    Apesar &%sso, poré, pre&o%na a ten&nc%a &e se #a$er a &%scr%%na'"oentre ps%coterap%a e aconselaento en!uanto at%*%&a&es &%#erentes.

    O aconselaento ps%colg%co é ua pr/t%ca e0clus%*a &e ps%clogos, !ue secaracter%$a por se centrar nas potenc%al%&a&es e nos aspectos sau&/*e%s &os%n&%*&uos, n"o nas suas #rag%l%&a&es ou aspectos ps%copatolg%cos. Alé&%sso, o aconselaento ta+é te coo #oco o o&o coo a pessoa seperce+e e os pro-etos pessoa%s !ue !uer real%$ar para &esepenar upapel soc%al pro&ut%*o.

    Dessa #ora, !uest1es &e noral%&a&e ou anoral%&a&e ps%colg%cas s"o%ns%gn%#%cantes para o aconselaento, -/ !ue este se concentra naspotenc%al%&a&es &o %n&%*&uo, no sent%&o &e le proporc%onar u&esen*ol*%ento ps%colg%co o a%s aplo poss*el. 2o entanto, é prec%so&estacar !ue e ps%colog%a a noral%&a&e é e0treaente &%#c%l &e serconce%tua&a, por!ue / */r%as s%gn%#%ca'1es e conota'1es poss*e%s.

    3o&e4se ta+é caracter%$ar o aconselaento coo u aten&%entops%colg%co e pero&os &e cr%se, no !ual o o+-et%*o é #ac%l%tar as escolas &o

    %n&%*&uo na s%tua'"o !ue *%*e, escolas essas &as !ua%s &epen&e seu&esen*ol*%ento poster%or.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    2/42

    Ass%, esse aten&%ento est/ *olta&o a !uest1es s%tuac%ona%s, ao apo%o e 5pre*en'"o, a%s couente &%r%g%&o 5 solu'"o &e pro+leas.

    2o entanto, coo ass%nala Sc%&t logo no %nc%o &e seu te0to,aconselaento te &o%s sent%&os: po&e %n&%car os s%gn%#%ca&os &esugest"o, recoen&a'"o e or%enta'"o, a%s pr0%os ao sent%&o &eaconselaento na perspect%*a tra&%c%onal6 po&e a%n&a &enotar a s%tua'"oe !ue */r%as pessoas se re7ne para pensar e &ec%&%r co -uste$a arespe%to &e algo &e seu %nteresse, o !ue se apro0%a &a &e#%n%'"o &e Rogers&a rela'"o &e a-u&a presente tanto no aconselaento !uanto naps%coterap%a.

     

    Atividades recomendadas:

     

    8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &os te0tos %n&%ca&os, o+ser*an&o osarguentos ut%l%$a&os pelas autoras, e &e#esa &e suas teses.

     ) A part%r &a le%tura, procure &e#%n%r aconselaento ps%colg%co. Con#rontese sua &e#%n%'"o est/ &e acor&o co a !ue as autoras apresenta:aconselaento ps%colg%co é u aten&%ento ps%colg%co !ue se &%#erenc%a&a ps%coterap%a. ; a%s prpr%a para pero&os s%tuac%ona%s &e cr%se, te ua

    &ura'"o a%s curta !ue a ps%coterap%a e n"o le*a e conta a !uest"o &anoral%&a&e ou &a ps%copatolog%a, as a capac%&a&e &o %n&%*&uo &e l%&arco as !uest1es !ue o a#l%ge.

     

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    3/42

    +) I e III6

    c) II e III6

    &) To&as est"o corretas6

    e) 2enua est/ correta.

    Se *oc copreen&eu a&e!ua&aente o conte7&o estu&a&o, *oc ter/ass%nala&o a alternat%*a c.

     

    istória do aconselhamento psicológico:

     

    Bibliografia obrigatória:

    SCHMIDT, M. “O nome, a taxonomia e o campo do AconselhamentoPsicológico.” In: MORATO, H. et al. (orgs.) Aconselhamento Psicológiconuma perspectiva fenomenológica existencial, cap. I.

     

    O aconselaento ps%colg%co nasceu nos anos &o século passa&o nos

    =sta&os ?n%&os coo espec%al%&a&e e /rea &e atua'"o e sa+er &o ps%clogo.= seu %nc%o esta*a estre%taente l%ga&o 5 or%enta'"o *ocac%onal e 5ps%coetr%a, pr%nc%palente 5 pes!u%sa so+re testes *ocac%ona%s, coo os &eapt%&1es

    A teor%a !ue le &eu or%ge #o% a Tra'o e 9ator, cu-as concep'1es &enature$a uana e &o processo &e aconselaento ps%colg%co#un&aenta*a4se na =&uca'"o. O processo, ass%, n"o era cln%co.

    =ssa teor%a part%a &o pressuposto !ue o aconselaento &e*er%a se centrarnu processo e&ucat%*o &o aconselan&o, cu-a eta era a solu'"o &epro+leas espec#%cos &o %n&%*&uo nas /reas e&ucac%onal e pro#%ss%onal,atra*és &o &esen*ol*%ento &e at%tu&es e coportaentos con&%$entes coas noras soc%a%s *%gentes.

    @%ll%ason, u &os e0poentes &o aconselaento ps%colg%co na Teor%aTra'o e 9ator, &e#%ne4o coo u aten&%ento !ue au0%l%a o %n&%*&uo aapren&er &eter%na&as atér%as escolares, con&utas a&e!ua&as &ec%&a&an%a, *alores soc%a%s e to&os os outros /+%tos, a+%l%&a&es, at%tu&es ecren'as !ue const%tue u ser uano noral. = outras pala*ras, oprocesso ter%a o o+-et%*o &e el%%nar ou o&%#%car coportaentoscons%&era&os %na&e!ua&os, tanto os soc%a%s !uanto os e&ucac%ona%s. A

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    4/42

    u&an'a &e coportaento e at%tu&es, segun&o o autor, ser%a sat%s#atr%apara o aconselan&o e para a soc%e&a&e e !ue *%*%a.

    2esse sent%&o, segun&o Sc%&t, a Teor%a Tra'o e 9ator, art%cula&a 5*ertente e0per%ental &os estu&os ps%coétr%cos, &eu 5 sua pr/t%ca &eaconselar, !ue est/ enra%$a&a no sen&o cou, ua aura &ec%ent%#%c%&a&e, e a+r%u espa'o para o aten&%ento ps%colg%co, &%#erente &aps%coterap%a.

    =sta, !ue n"o era pr/t%ca &e ps%clogos, as &e é&%cos, #un&aenta*a4sena ps%can/l%se. T%na coo p7+l%co %n&%*&uos !ue so#r%a &e &%st7r+%osps%colg%cos a%s gra*es. Inscre*%a4se no e%0o sa7&e&oen'a ps%colg%cas,ao %n*és &o e%0o a-ustaento&esa-ustaento precon%$a&o peloaconselaento. Alé &%sso, t%na ua &ura'"o a%s prolonga&a.

    = 8B, Rogers pu+l%ca o l%*ro Aconselhamento e Psicoterapia, lan'an&o as

    +ases &a pr%e%ra #ase &e suas %&e%as e pr/t%ca: a terap%a n"o4&%ret%*a. An"o4&%ret%*%&a&e é geralente assoc%a&a 5 total n"o %nter#ernc%a &oterapeuta ou consele%ro no processo &o cl%ente.

    2o entanto, prec%saos copreen&4la no conte0to e !ue #o% gera&a, %stoé, coo ua opos%'"o ao processo &e aconselaento na Teor%a Tra'o e9ator, !ue era prepotente e autor%t/r%o, -/ !ue o lugar &o consele%ro nessateor%a era o &e ostrar ao aconselan&o “o ca%no certo” a segu%r parao&%#%car coportaentos &esa-usta&os e &esa&apta&os soc%alente.

    Contrap1e4se a %sto o consele%ro roger%ano, !ue era “um ouvinteinteressado e compreensivo, que, pela técnica da reflexão, queria

     proporcionar que a esfera de exploração pessoal do cliente ou aconselhandose configurasse o mais proximamente possível de suas vivências e

     percepçes atuais e conscientes.” (Sc%&t, p. ).

    Co suas %&e%as, Rogers el%%nou a tra&%c%onal &%st%n'"o entreaconselaento e ps%coterap%a. Apesar &%sso, a cl/ss%ca &%*%s"o entre eles

    cont%nuou, até por!ue o pr%e%ro era a%s a#e%to ao aten&%ento e%nst%tu%'1es, en!uanto a ps%coterap%a #%ca*a c%rcunscr%ta aos consultr%ospart%culares, prat%ca&a por pro#%ss%ona%s autEnoos.

    =ssa s%tua'"o per&urou até a &éca&a &e B> &o século passa&o !uan&o secoe'ou a #a$er ua ress%gn%#%ca'"o &o capo &o Aconselaento3s%colg%co, coo u capo &e pr/t%cas nas !ua%s / a a+ertura para serespon&er 5 plural%&a&e e 5 s%ngular%&a&e &as &ean&as &os cl%entes.

    Isto re!uer !ue os cl%entes se-a copreen&%&os a certa &%stFnc%a &as

    class%#%ca'1es ps%copatolg%cas. Re!u%s%ta ta+é ua perspect%*a%nter&%sc%pl%nar &os #enEenos soc%ocultura%s !ue &"o #ora 5s &ean&aspor a-u&a ps%colg%ca.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    5/42

    3e&e, alé &o a%s, u &%/logo co o sa+er popular, prpr%o &a cl%entela, o!ue t%ra &o ps%clogo seu lugar &e espec%al%sta e o coloca no lugar &e u#ac%l%ta&or, !ue reconece o &%re%to &o outro a seu prpr%o o&o &e sent%r,pensar e ag%r. Dessa #ora, cr%a as con&%'1es para a poss%+%l%&a&e &e !ue ocl%ente #a'a suas prpr%as escolas.

     

    Atividades recomendadas:

     

    8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &os te0tos %n&%ca&os, o+ser*an&o osarguentos ut%l%$a&os pela autora, e &e#esa &e suas teses.

     ) A part%r &a le%tura, procure &e#%n%r as caracterst%cas &a Teor%a Tra'o e

    9ator. Con#ronte se sua &e#%n%'"o est/ &e acor&o co a !ue Sc%&tapresenta: coo ua teor%a !ue se #un&aenta*a na e&uca'"o e !ue t%nacoo #%nal%&a&e a solu'"o &e pro+leas espec#%cos.

     

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    6/42

    SCHMIDT, M. “O nome, a taxonomia e o campo do AconselhamentoPsicológico.” In: MORATO, H. et al. (orgs.) Aconselhamento Psicológiconuma perspectiva fenomenológica existencial, cap. I.

     

    2esse %te estu&areos &uas teor%as &e aconselaento: a Teor%a Tra'o e9ator e o aconselaento e Rogers. =+ora a-a outras estu&areos oaconselaento na a+or&age #enoenolg%ca e0%stenc%al no &ulo 4 ,essas &uas s"o #un&aenta%s: a pr%e%ra por!ue #o% a teor%a %naugural &oaconselaento ps%colg%co6 a segun&a por ter trans#ora&o esse t%po &eaten&%ento e ua pr/t%ca cln%ca.

    A Teor%a Tra'o e 9ator parte &o pressuposto &e !ue / %nter&epen&nc%aentre %n&%*&uo e e%o soc%al, o !ual %n#luenc%a a #ora'"o &o %n&%*&uo,alé &os #atores en&genos e const%tuc%ona%s.

    2essa perspect%*a o ser uano nasce co potenc%al%&a&e tanto para o +ecoo para o al. De*e, po%s, e&ucar4se para &esen*ol*er suaspotenc%al%&a&es para ag%r corretaente, tanto e rela'"o a s% prpr%o coota+é, e pr%nc%palente, co rela'"o 5 soc%e&a&e e !ue *%*e, para teras con&utas a&e!ua&as &e u +o c%&a&"o. As potenc%al%&a&es uanasnecess%ta &e cu%&a&os e ass%stnc%a para sere &esen*ol*%&asplenaente.

    Dessa #ora, a cl%entela &o aconselaento nessa teor%a era -o*ens !uet%na pro+leas e rela'"o 5 *%&a aca&%ca (coo &%#%cul&a&e &eapren&%$age)6 pro#%ss%onal (coo a &esa&apta'"o no tra+alo)6 ou &econ&uta soc%al (&el%n!Jnc%a, &esa-ustaentos).

    O processo &e aconselaento +asea*a4se nu ps%co&%agnst%co#un&aenta&o pr%nc%palente nos resulta&os &e testes ps%colg%cos, e eentre*%stas co o aconselan&o, seus pa%s e outros (coo pro#essores,colegas).

    2a 7lt%a etapa, o &e aconselaento propr%aente &%to, o consele%ro, !ueera cons%&era&o u e&uca&or, ut%l%$a*a técn%cas &e con*enc%ento esugest"o, no %ntu%to &e persua&%r o -o*e aconselan&o a u&ar suacon&uta e coportaento. Dessa #ora, nessa teor%a a rela'"o era rac%onal.O consele%ro s l%&a*a co eo'1es e sent%entos &e seu cl%ente nae&%&a e !ue estes %nter#er%sse na capac%&a&e &e “+e pensar” &o%n&%*&uo.

    Rogers su+*erte essa pos%'"o. 3ara esse autor, o ser uano te a

    ten&nc%a a atual%$ar suas potenc%al%&a&es %natas e possu% &entro &e s% osrecursos necess/r%os para %sso. Ass%, segu%n&o a ten&nc%a 5 atual%$a'"o, oprpr%o cl%ente sa+e o !ue é elor para s% eso.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    7/42

    Hou*e trs #ases no pensaento e na pr/t%ca &e Rogers: a terap%a n"o4&%ret%*a, contrapos%'"o 5 Teor%a Tra'o e 9ator6 a Terap%a Centra&a no Cl%ente6e a A+or&age Centra&a na 3essoa, !ue ser/ tea &o pr0%o &ulo &eestu&o.

    A terap%a n"o4&%ret%*a se centrou na pessoa total &o cl%ente e *e$ &e oprocesso &e aconselaento #ocar o pro+lea6 e *e$ &e *%sar aoresulta&o, pr%or%$a*a o prpr%o processo. 3onto #un&aental &a pr/t%caroger%ana nessa #ase era !ue o consele%ro usa*a &a técn%ca &e re#le0"o,%sto é, apenas repet%a o !ue o cl%ente &%$%a co o color%&o a#et%*o co !ueeste se e0pressa*a.

    =ssa técn%ca aca+ou se +anal%$an&o e #o% cr%t%ca&a e r%&%cular%$a&a. 3or causa&%sso, Rogers #e$ ua re*%s"o &e seu pensaento e pr/t%ca, o !ue &euor%ge ao segun&o pero&o &e seu tra+alo: a Terap%a Centra&a no Cl%ente.

    =ssa #ase #o% arca&a pela ela+ora'"o &as at%tu&es pessoa%s &o consele%ro!ue #ac%l%ta*a o processo &e atual%$a'"o &as potenc%al%&a&es &o cl%ente: acopreens"o ep/t%ca, a congrunc%a e a aten'"o pos%t%*a %ncon&%c%onal,at%tu&es !ue era con&%'1es necess/r%as e su#%c%entes para !ue a u&an'ano cl%ente acontecesse.

    O !ue poss%+%l%ta*a a u&an'a no cl%ente era a apren&%$age s%gn%#%cat%*a,u t%po &e apren&%$age !ue %ntegra a &%ens"o cogn%t%*a 5 a#et%*a, e !uen"o pro*%na &a tare#a e&ucat%*a &o consele%ro, as &o prpr%o cl%ente, na

    e&%&a e !ue po&%a entrar e contato cons%go eso.

     Módulo !

     A Abordagem "entrada na Pessoa Bibliografia obrigatória: 

    SCHMIDT, M. “O nome, a taxonomia e o campo do AconselhamentoPsicológico.” In: MORATO, H. et al. (orgs.) Aconselhamento Psicológiconuma perspectiva fenomenológica existencial, cap. I. 

    A A+or&age Centra&a na 3essoa, !ue se %n%c%ou na &éca&a &e K> &o séculopassa&o, 7lt%a #ase &os estu&os ter%cos e &a pr/t%ca &e Rogers, secaracter%$ou pela apl%a'"o &a pr/t%ca cln%ca roger%ana para grupos eoutros conte0tos, coo a e&uca'"o e a /rea gerenc%al e epresas, pore0eplo.O !ue poss%+%l%tou essa e0pans"o #o% a transpos%'"o &a rela'"o teraput%ca,#un&aenta&a nas at%tu&es +/s%cas &o terapeuta, a !ual t%na s%&oela+ora&a na Teor%a Centra&a no Cl%ente no conte0to &e rela'"o &ual, paraos conte0tos colet%*os, aos !ua%s Rogers passou a &e&%car4se co gran&e

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    8/42

    %nteresse. Sua aten'"o aos #enEenos grupa%s e colet%*os a&*e%o &o #ato &eele ter &e%0a&o &e cons%&erar !ue a ps%coterap%a ser%a o+%l%$a&ora &eu&an'as soc%a%s.2a este%ra &essa transpos%'"o o !ue aconteceu é !ue o #ac%l%ta&or, !ue naTerap%a Centra&a no Cl%ente era u ps%clogo na rela'"o co seu cl%ente,po&er%a ser u outro pro#%ss%onal, coo o pro#essor na rela'"o co seus

    alunos, ou u gerente na rela'"o co sua e!u%pe. Lasta*a para tanto !uet%*esse as at%tu&es +/s%cas nessa rela'"o, cr%an&o as con&%'1es para aapren&%$age s%gn%#%cat%*a e a u&an'a.Dessa #ora, esten&eu o !ue era pr%*at%*o &a ps%coterap%a e &oaconselaento (!ue n"o *%a coo processos &%#erentes) para !ua%s!uerF+%tos &as rela'1es %nterpessoa%s e !ue est"o e -ogo as rela'1es &ea-u&a. =stas po&e ser copreen&%&as coo a!uelas e !ue ua pessoatenta a-u&ar outra ou outras a se &esen*ol*ere ps%colog%caente, %sto é, aatual%$are plenaente suas potenc%al%&a&es para sere a s% esos.

    A rela'"o &e a-u&a, ent"o, n"o se &/ e0clus%*aente entre o ps%clogo e seucl%ente, as ta+é acontece entre outros pro#%ss%ona%s e sua cl%entelaespec#%ca ou até entre le%gos, coo entre pa%s e #%los ou u casal.=la proporc%ona a apren&%$age s%gn%#%cat%*a. Ass%, a proposta &e Rogersse &%stanc%ou &os o+-et%*os e&ucac%ona%s &a Teor%a Tra'o e 9ator, +e coo&o o&elo é&%co4curat%*o presente na ps%coterap%a ps%canalt%ca. 3elaapren&%$age s%gn%#%cat%*a, coo -/ &%sseos anter%orente, o %n&%*&uo, ao%ntegrar aspectos cogn%t%*os e a#et%*os por s% e e s% eso, te uae0per%nc%a autore*ela&ora, o !ue pro&u$ u&an'a na consc%nc%a, nas

    con&utas e at%tu&es. Atividades recomendadas: 8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to %n&%ca&o, o+ser*an&o os arguentosut%l%$a&os pela autora, e &e#esa &e suas teses. ) A part%r &a le%tura, procure &e#%n%r as caracterst%cas &a A+or&ageCentra&a na 3essoa. Con#ronte sua &e#%n%'"o est/ &e acor&o co a !ueSc%&t apresenta: coo ua a+or&age !ue precon%$a a u&an'aatra*és &a e0per%nc%a &e apren&%$age s%gn%#%cat%*a *%*%&a e rela'1es &ea-u&a. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    9/42

    III) ? gerente na sua rela'"o co sua e!u%pe &e tra+alo6I) ?a "e na rela'"o co seus #%los6 

    =st"o corretas as a%rat%*as: 

    a) I, II, III e I6

    +) I, II e III6c) I, II e I6&) II, III e I6e) I e I. 

    Se *oc copreen&eu corretaente o conte7&o &o te0to estu&a&o, ter/ass%nala&o a alternat%*a a. 

    # Aconselhamento na Abordagem "entrada na Pessoa e seudesenvolvimento recente Bibliografia obrigatória:SCHMIDT, M. “O nome, a taxonomia e o campo do AconselhamentoPsicológico.” In: MORATO, H. et al. (orgs.) Aconselhamento Psicológiconuma perspectiva fenomenológica existencial, cap. I. Coo #%caos sa+en&o no %te anter%or, o ps%clogo na A+or&ageCentra&a na 3essoa é u #ac%l%ta&or. Coo +e &%$ Sc%&t, a #un'"o &o

    #ac%l%ta&or “é informada pela capacidade de viver e tradu!ir em palavras egestos, enfim, pela sua presença pessoal, as atitudes "#sicas” (Sc%&t, p.K): a copreens"o ep/t%ca, a congrunc%a e a aten'"o pos%t%*a%ncon&%c%onal.Dessa #ora, !uest%ona e re#lete so+re o po&er &o espec%al%sta nas rela'1es&e a-u&a. 3ara Rogers, esta é ua pos%'"o polt%ca, !ue e seu pensaentoest/ c%rcunscr%ta 5s rela'1es %nterpessoa%s entre os %n&%*&uos, !ue s"oenten&%&as coo rela'1es &e po&er. 3ara ele, o #ac%l%ta&or é ua pessoa !uese &e#%ne pol%t%caente pelo copart%laento eou o a+an&ono &o po&er

    &e controle so+re outros e &a toa&a &e &ec%s"o a respe%to &o !ue é elorpara os outros.2o capo &o Aconselaento 3s%colg%co suas %&e%as le*ara 5 crt%ca erop%ento co pos%'1es autor%t/r%as e &e controle so+re o outro. Istos%gn%#%cou o a+an&ono, por parte &o ps%clogo, &o lugar &e espec%al%sta e seu&%spos%t%*o &e conec%ento.Rogers t%na ua concep'"o %n&%*%&ual%sta &e ser uano. =ra o %n&%*&uocoo porta&or &e capac%&a&es ou s%ntoas !ue se &estaca*a contra o pano&e #un&o &a soc%e&a&e, *%sta coo u to&o arEn%co e orgFn%co.

    Ass%, n"o pensa*a e rela'1es %nst%tuc%ona%s, !ue #ora atér%a &ere#le0"o &a an/l%se %nst%tuc%onal a part%r &a &éca&a &e > &o século passa&o,as e rela'1es %nterpessoa%s e o po&er pessoal !ue se &a*a nas%nst%tu%'1es, %sto é, no %n&%*&uo nas %nst%tu%'1es. Isso é %portante na

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    10/42

    e&%&a e !ue o Aconselaento 3s%colg%co &es&e sua or%ge é uapr/t%ca cu-a *oca'"o é o aten&%ento e %nst%tu%'1es.A part%r &a &éca&a &e B>, a%n&a +asean&o4se no en#o!ue &a&o por Rogersao aconselaento na A+or&age Centra&a na 3essoa, as n"oapr%s%ona&o a ele, o Aconselaento 3s%colg%co #o% recon#%gura&o,nota&aente por pro#%ss%ona%s !ue %ntegra o Ser*%'o &e Aconselaento

    3s%colg%co &o Inst%tuto &e 3s%colog%a &a ?S3.O Aconselaento 3s%colg%co conteporaneaente est/, co &%$ Sc%&t,nu espa'o &e #ronte%ra entre a cln%ca ps%colg%ca e a e&uca'"o, nu “entre4lugares”, as n"o é u ne outro. ; u espa'o &e a+ertura no !ual “algo” po&e eerg%r e &el%near4se se se !ue sa%+a a pr%or% o !ue ser/.2a real%&a&e, o Aconselaento 3s%colg%co &e#%ne4se atualente coo ucapo &e pr/t%cas a+erto a respon&er 5 s%ngular%&a&e e &%*ers%&a&e &e&ean&as &a cl%entela. Respon&er a elas pe&e cr%at%*%&a&e por parte &osps%clogos, re!uer %n*en'"o &e pr/t%cas !ue *"o ao encontro &e ta%s

    &ean&as.Re!u%s%ta ta+é &o pro#%ss%onal ua perspect%*a &e seu tra+alo a part%r&e ua pos%'"o “%nst/*el”, !ue procura art%cular o -/ conec%&o e o no*o6 oconec%ento c%ent#%co prpr%o 5 3s%colog%a aos conec%entos &e outras/reas, coo a Soc%olog%a, a Antropolog%a e a 9%loso#%a, e ao sa+er &o sensocou, a%s prpr%o &os cl%entes. 

    M&ulo <

    A $tica na pr%tica do aconselhamento psicológico em instituiç&es:

    ROS=2L=RN, R. . “Palavras so"re ética” In: ROS=2L=RN, R. .(Org.) Aconselhamento Psicológico centrado na pessoa' Cap. K, pp.P4PP.

     

    2o aten&%ento ps%colg%co e %nst%tu%'"o é prec%so !ue o ps%clogo!uest%one os o+-et%*os e as conse!unc%as &o aten&%ento !ue presta. Isto!uer &%$er !ue &e*e estar atento, para alé &o !ue é e0plc%to, a !ue ou

    ao !ue %nteressa suas pr/t%cas. Ass%, estas n"o &e*e estar a ser*%'o &aanuten'"o &a prpr%a %nst%tu%'"o, &a &%scr%%na'"o &o outro, &a*alor%$a'"o &o pro#%ss%onal ou 5s noras soc%a%s pre&o%nantes.

    =+ora co +oas %nten'1es, o ps%clogo po&e, se n"o #or cu%&a&oso, “rotular” seu cl%ente, patolog%$an&o seu coportaento, suas at%tu&es ouo&o &e ser6 ass%, ua pessoa assusta&a po&e ser *%sta coo neurt%ca6ua cr%an'a “co energ%a para &ar e *en&er”, caa&a &e %perat%*a.

    O ps%clogo, ao #a$er %sto, usa seus conec%entos para conser*ar seu

    po&er so+re o cl%ente, en!uanto a!uele !ue te a autor%&a&e e o an&atosoc%al para &%agnost%car, &e#%n%r !ue é o outro, corr%g%4lo, a-ust/4lo ou cur/4lo, para !ue este este-a &entro &as con&utas soc%alente espera&as.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    11/42

    3oré, o !ue é espera&o soc%alente s"o os coportaentos e at%tu&es!ue s"o uanaente constru&os e &e#%n%&os pelas %nst%tu%'1es, ta%s cooa #al%a e a escola.

    Dessa #ora, a con&uta ét%ca &o pro#%ss%onal %pl%ca n"o ace%tarpass%*aente as !ue%0as !ue le s"o #e%tas por %n&%*&uos %erar!u%caentesuper%ores, por %&a&e, se0o ou cargo pro#%ss%onal, por e0eplo.

    Ao contr/r%o, ao *%sar o +e4estar ps%colg%co &os %n&%*&uos, o ps%clogoprec%sa, antes &e tu&o, a+r%r "o &e conec%entos pré*%os, para olar paraa s%tua'"o coo u to&o e para as rela'1es uanas anten&o4se #ora &o -ogo &e po&er para n"o ser u %nstruento &e coa'"o ne &e preconce%tos.

    O lugar ét%co &o ps%clogo é &%spor4se a ua rela'"o a+erta 5 l%+er&a&e &eauto&esco+erta, cr%at%*%&a&e e e0per%nc%a &o cl%ente, se -ulg/4lo oucon&u$%4lo6 ass%, escuta4o e %nter*é, as ten&o e *%sta#un&aentalente a +usca &o %n&%*&uo por ua e0%stnc%a a%s autnt%ca,o !ue &%#ere &e cr%tér%os coo os &e #el%c%&a&e, a-ustaento ou noral%&a&e.

    As !uest1es &o %n&%*&uo n"o s"o para sere resol*%&as ou soluc%ona&aspelo ps%clogo6 este, &essa #ora, n"o &e*e pensar ou &ec%&%r por a!uele.As solu'1es encontra&as pelo cl%ente para seus pro+leas s"o u%to a%ssat%s#atr%as !ue as *%n&as &o pro#%ss%onal, !ue n"o é o &etentor &e usa+er a+soluto.

    Ass%, a con&uta ét%ca e aconselaento ps%colg%co é a a+ertura 5

    alter%&a&e, 5 *ar%e&a&e &as *%*nc%as e e0per%nc%as &o outro. O lugar &ops%clogo é estar -unto &elas e #ac%l%tar !ue o outro se apropr%e &elas. Opo&er !ue o pro#%ss%onal po&e e0ercer é so+re as suas prpr%as e0per%nc%ase *%*nc%as, é responsa+%l%$ar4se por s% eso coo ser uano.

     

    O aconselhamento na fenomenologia-existencial: cuidar de ser

    Bibliografia obrigatória:

     SCHEEFFER, R. Teorias de aconselhamento. Cap. 4: “O aconselhamento existencial .”, pp. 69-81.

     Bibliografia para aprofundamento:

    ALMEIDA, F. “ Aconselhamento Psicológico numa visão fenomenológico-existencial: cuidar de ser .” In:

    MORATO, H. T. P. (Coo!." Aconselhamento psicológico centrado na pessoa, #ap. $.

     

    Paa H%&!%''%, o % !o )o*%* % #on+&+& no #&!a!o. I+o po/0% % %n+%n!%*o o % !o )o*%*

    %n2an+o Da%&n (%-a/", 2% !&3%, %n2an+o %&+5n#&a.

    E&+&, +a #o*o a %no*%noo'&a-%&+%n#&a )%&!%''%&ana o #o*p%%n!%, &'n&a ap%%n!% % %pon!% a

    +!o o 2% % ap%%n+a ao )o*%*, #on#%p7o 2% %+ %* opo&7o ao *o!o #o*o a *%+o!oo'&a 'o-#&%n+/a ap%%n!% o )o*%*, &+o , #o*o %5n#&a, o 2% o ap&&ona.

    E* S% % T%*po, H%&!%''% 2%+&ona a #o*p%%no !% % 2%, !%!% o &oo '%'o, a !a

    #&0&&3a7o o#&!%n+a. %a o;a, a %p/#&+a a 2%+o !o % !o )o*%*,

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    12/42

    Con+a&a*%n+% > +a!&7o !% p%na*%n+o o#&!%n+a, o % !o %n+% no *a& ap%%n!&!o n*a a#%p7o

    #on#%&+a, % a a3o no *a& #&+&o !% !&%%n#&a7o %n+% o % !o )o*%* % o !o !%*a& %n+%. O

    )o*%* #o*p%%n!&!o #o*o a2%% 2% % ! #on+a % %pon!% ao % no *o!o #o*o o %n+% % ap%%n+a,

    %

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    13/42

     2o te0to !ue estu&aos Ale%&a apresenta a concep'"o &e oe &eHe%&egger, !ue o caa &e Dase%n, e as estruturas ontolg%cas ser4no4un&o, ser4co, encontrar4se, copreen&er e cu%&a&o. A respe%to &essasestruturas na cot%&%an%&a&e po&eos &%$er !ue:I) Ser4no4un&o s%gn%#%ca !ue o oe n"o po&e ser se un&o, sen&o

    este ua traa &e rela'1es s%gn%#%cat%*as na !ual as co%sas po&e apareceren!uanto ta%s. 2a cot%&%an%&a&e os entes %ntraun&anos s"o %nstruentos&os !ua%s se ser*e para &eter%na&os #%ns6II) Ser4co é a estrutura !ue &%$ respe%to 5 con*%*nc%a co outros noun&o. Isto s%gn%#%ca !ue no cot%&%ano os outros est"o sepre presentes6III) O encontrar4se é a con&%'"o or%g%n/r%a !ue se e0pressa pelos esta&os &euor e as eo'1es, !ue re*ela coo o oe est/ sen&o e suae0%stnc%a. 2a cot%&%an%&a&e, a+sor*%&o no un&o &e sua ocupa'"o, oesta&o &e Fn%o e !ue se encontra pro*é &o un&o6

    I) Copreen&er é a con&%'"o ontolg%ca !ue est/ %ntr%ns%caente l%ga&a aoencontrar4se. =la &%$ respe%to ao o&o coo as co%sas s"o capta&as peloolar &o oe, capta'"o esta !ue é pré4re#le0%*a. 2a cot%&%an%&a&e, acopreens"o se &/ pelo o&o &a %propr%e&a&e, %sto é, pelo o&o cooto&o un&o copreen&e6) Cu%&a&o, coo estrutura or%g%n/r%a &o ser &o oe, é a!uela e !ue ooe te a sua *%&a so+ sua responsa+%l%&a&e ou tutela. 2o cot%&%ano, ocu%&ar &e ser pro-eta na !ue&a, na a+sor'"o no un&o, e se per&en&o &e s%eso e &e suas poss%+%l%&a&es &e ser a%s autnt%cas.

     =st"o corretas as a#%rat%*as:a) I, II e III6+) I, III e I6c) II6 I e 6&) III, I e 6e) I, II, III, I e . 

    Se *oc copreen&eu corretaente o te0to ter/ ass%nala&o a alternat%*a e. 

    Ang(stia e cuidado Bibliografia obrigatória: AM=IDA, 9. “ Aconselhamento Psicológico numa visão fenomenológico$existencial% cuidar de ser .” In: MORATO, H. T. 3. (Coor&.) Aconselhamentopsicológico centrado na pessoa, cap. . 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    14/42

     

    aos *er agora a ang7st%a, a#%na'"o +/s%ca !ue le*a 5 propr%e&a&e ouautent%c%&a&e, !ue &ese+oca no cu%&a&o.O oe *%*e sepre e s%tua'"o, e nas s%tua'1es !ue *%*e o oe ésepre a #% &e s% eso co seu pro-eto 7lt%o. Isto s%gn%#%ca !ue aautent%c%&a&e é &est%na'"o uana, eso !uan&o, na !ue&a, o oe é

    a+sor*%&o no un&o &e sua ocupa'"o.3or outro la&o, o ser #o% &a&o ao oe coo sua responsa+%l%&a&e, cooua tare#a !ue n"o est/ pronta e !ue &e*e ser real%$a&a.O Dase%n é a+erto a s% eso nu encontrar4se copreens%*o. Os esta&os&e uor, os a#etos sepre nos coloca &%ante &e algu ente%ntraun&ano6 o 7n%co a#eto !ue coloca o oe &%ante &e s% eso é aang7st%a, &%#erente &a !ue&a, e !ue, a+sor*%&o no un&o e nos outros, oDase%n #eca4se para s% eso, #oge &e s% eso, o !ue o %pe&e &e ser as% eso autent%caente.

    Me&o e ang7st%a s"o #enEenos s%%lares. 2o e&o #oge4se &e u ente%ntraun&ano6 na !ue&a, o Dase%n #oge &e s% eso e &%re'"o ao un&oe aos entes %ntraun&anos6 ass%, estes, na !ue&a, n"o s"o te*e%s coono e&o, e o oe se &e%0a a+sor*er por eles e pelo un&o.3art%n&o4se &o pressuposto !ue ser4no4un&o é or%g%n/r%o &e ser uano, aang7st%a é u a#eto !ue se te &%ante &o prpr%o ser4no4un&o, e n"o!ual!uer ente %ntraun&ano. 3or %sso, na ang7st%a o un&o passa a n"o tera%s o s%gn%#%ca&o !ue antes t%na. =le e a coe0%stnc%a co outros per&eo sent%&o.A ang7st%a coloca o oe &%ante &e seu po&er4ser4no4un&o &e u o&oa%s prpr%o, a%s autnt%co6 a+re, &essa #ora, a poss%+%l%&a&e &as%ngular%&a&e, !ue s po&e *%r &e s% eso.=la ta+é ostra !ue o un&o é %nsp%to, !ue n"o é t"o #a%l%ar coo seacre&%ta !uan&o se *%*e a %propr%e&a&e. Ass%, po&e4se copreen&er a!ue&a coo a!uele o*%ento e &%re'"o ao un&o e !ue este éperce+%&o coo #a%l%ar e osp%tale%ro.2o entanto, esta cot%&%ana#a%l%ar%&a&e é u *elaento &a %nosp%tal%&a&e &o un&o, e ang7st%a e0%stee esta&o latente no ser4no4un&o.Ass%, a ang7st%a, na cot%&%an%&a&e, é oculta e ostra4se coo teor6 oteor é ang7st%a %prpr%a. ; a ang7st%a !ue t%ra o oe &a !ue&a e leostra !ue a propr%e&a&e e a %propr%e&a&e s"o poss%+%l%&a&es e rela'"oa seu po&er4ser.3o&er4ser a s% prpr%o sepre s%gn%#%ca ser o !ue -/ se é6 %sto !uer &%$er !uenenu oe po&e *%r a ser o !ue ele n"o é pre*%aente. =ntretanto, o!ue u oe po&er/ ser sepre est/ alé &o !ue ele é atualente.Coo *%os o oe é ser4no4un&o, on&e est/ e rela'"o co os entes%ntraun&anos e con*%*e co outros. =le est/ sepre a#% &e s% eso e*a% e &%re'"o a seu po&er4ser.O cu%&a&o é ua total%&a&e estrutural or%g%n/r%a &o Dase%n, !ue se éanter%or a !ual!uer coportaento, con&uta ou at%tu&e espec#%ca &ooe. Cu%&a&o s%gn%#%ca !ue o Dase%n cu%&a &e ser en!uanto cu%&a &os

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    15/42

    entes %ntraun&anos en!uanto %nstruentos e &os outros, no o&o &asol%c%tu&e. Ass%, o cu%&a&o, no sent%&o e%&egger%o, é u to&o art%cula&o.3ensan&o4se no aconselaento ps%colg%co na a+or&age #enoenolg%co4e0%stenc%al, po&eos &%$er !ue te coo o+-et%*o o cu%&a&o &o oecons%go eso, co os outros e co o un&o &e u o&o prpr%o, o !uenecessar%aente passa pela ang7st%a, pela s%&a &a !ue&a e !ue o oe

    se encontra na cot%&%an%&a&e. 

    Atividades recomendadas: 8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to %n&%ca&o, o+ser*an&o os arguentosut%l%$a&os pelo autor, e &e#esa &e suas teses. ) A part%r &a le%tura, procure &e#%n%r ang7st%a e cu%&a&o. Con#ronte sua

    &e#%n%'"o co a !ue Ale%&a apresenta: ang7st%a é ua a#eta'"o +/s%ca !ues%ngular%$a o oe, na e&%&a e !ue o ret%ra &a !ue&a, e !ue est/a+sor*%&o no un&o e nos outros6 cu%&a&o, u to&o estrutural art%cula&o,e !ue o oe cu%&a &e ser !ue é en!uanto cu%&a &os entes%ntraun&anos e &os outros co !ue con*%*e no un&o. O cu%&a&o po&eser %prpr%o ou prpr%o. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    16/42

     

    ' #enomenologia-existencial é um método de comreensão do existir humano+ .o caso daDaseinsanalyse recisamos entender método em sua aceção original, etimologicamente#alando+ signi#ica 6caminho7+ 'ssim, a ala(ra método quer dizer 6continuar um caminho quenos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra+7 2+ ?@)+'lém disso, não odemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em suanoção tradicional de um con"unto sistematizado de ideias " ré-esta&elecidas e&aseadas em exlicaç!es causais e deterministas+ .o entanto, ela é uma teoria, secomreendermos esse termo como 6lenitude de des(elamento7, tal como era seusigni#icado original no grego antigo+Dessa #orma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema sicol$gico, mas um métodoara a comreensão do existir humano, que ossi&ilita (er os #enAmenos como eles semostram e des(elar o sentido daquilo que encontramos+Partindo da exosição acima, como odemos comreender o aconselhamento sicol$gico na#enomenologia-existencialB Cual é a atitude do teraeuta nessa a&ordagem ou métodoBEm rimeiro lugar é necessrio atentarmos ara o #ato de que um atendimento sicol$gicos$ é oss(el orque o homem é originariamente um ser-com, isto é, #az arte de serhumano a co-exist*ncia com outros, e é s$ nessa co-exist*ncia que existe aossi&ilidade da autenticidade, como um modo de ser mais r$rio+ 1sto signi#ica que aautenticidade ermite a sada da o&"eti#icação, da massi#icação do homem+e tomarmos a ala(ra aconselhar etimologicamente, (eremos que tanto no atim quanto nogrego essa ala(ra traz o sentido de 6"unto7+ 1sto é #undamental ara comreendermosque aconselhamento é algo que se #az "unto com o outro+ Dito isto, #ica mais clara aconceção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: 6considerar algo, clarear eresol(er algo "unto com o outro7 2+ ?F)+Dessa #orma, nos encontros de aconselhamento na a&ordagem #enomenol$gico-existencial, oteraeuta &usca clarear "unto com o cliente a totalidade dos signi#icados e comreendercomo o outro se relaciona com as situaç!es que (i(e, com as essoas com quem con(i(e ecomo est a#inado, isto é, como se sente nas situaç!es que exeriencia, ara que este&usque seu modo mais r$rio de ser+

     

    Módulo ) 

    Diferenças entre psicodiagnóstico tradicional e o colaborativo Bibliografia obrigatória:Q=HIA, N. Q. “&ntre psicodiagnóstico e aconselhamento psicológico'” In:MORATO, H. T. 3. et al. (Coor&.) Aconselhamento Psicológico numa

    abordagem fenomenológica existencial: uma introdução. Cap. , pp.4K. 

    O ps%co&%agnst%co tra&%c%onal tra$ a arca &o o&elo é&%co. Seu&esen*ol*%ento contr%+u%u u%to para a pro#%ss"o &o ps%clogo, na e&%&ae !ue este aten&%ento, +e coo o estu&o acerca &os testesps%colg%cos e sua apl%ca'"o s"o e0clus%*os &esse pro#%ss%onal.= seus pr%r&%os, o ps%co&%agnst%co esta*a %nt%aente atrela&o 5ps%coetr%a, !ue #o% +astante %n#luenc%a&a pelo para&%ga c%ent#%co. Ooe era *%sto coo a soa &e suas caracterst%cas, !ue era pass*e%s&e ensura'"o atra*és &os testes.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    17/42

    uanto 5 rela'"o entre ps%clogo e pac%ente, o pro#%ss%onal +usca*a aneutral%&a&e c%ent#%ca. 2"o se en*ol*%a na rela'"o, procuran&o e&%r &eane%ra r%gorosa as caracterst%cas &e personal%&a&e ou cogn%t%*as &opac%ente. A an/l%se &os &a&os o+t%&os era puraente !uant%tat%*a.Co o tepo, surg%u o ps%co&%agnst%co #un&aenta&o na ps%can/l%se, etestes pro-et%*os e e entre*%stas ps%colg%cas !ue a essa época -/ se

    a*%a &esen*ol*%&o. A an/l%se &os testes passou a ser %nterpretat%*a, asa rela'"o entre o ps%clogo e o pac%ente cont%nuou &%stanc%a&a.As crt%cas a essas &uas concep'1es &e ps%co&%agnst%co le*ou 5 cr%a'"o &ops%co&%agnst%co cola+orat%*o, no !ual u&a a rela'"o entre o ps%clogo eseu pac%ente, +e coo o o&o coo s"o ut%l%$a&os testes e acopreens"o &o !ue est/ sen&o *%*enc%a&o.Alé &e outras !uest1es pert%nentes, o !ue é %portante sal%entar corela'"o ao ps%co&%agnst%co cola+orat%*o é !ue o cl%ente sa% &e suapass%*%&a&e para se tornar agente at%*o e correspons/*el pelo processo.

    Ass%, o ps%clogo &e%0a &e ser o espec%al%sta !ue é o &etentor &oconec%ento ter%co e técn%co e &o sa+er a respe%to &o outro, para ser u#ac%l%ta&or &e u&an'as pos%t%*as no cl%ente, e &e a+ertura &e poss%+%l%&a&e&e u le!ue a%or &e escolas !ue proporc%one no*as perspect%*as &e*%&a para o outro.3s%clogo e cl%ente enga-a4se, &essa #ora, nua rela'"o e !ue opr%e%ro est/ %nteressa&o e acopanar o segun&o nu processo &eauto&%agnst%co. A conse!unc%a &essa no*a postura é !ue o pac%ente se%pl%ca na resolu'"o &e seus prpr%os pro+leas e !uest1es e “adquire

    maiores possi"ilidades de continuar acessando o significado de suasexperiências”, (p. ) &epo%s &e #%n&o o processo. Ass%, sente4se capa$ &etrans#orar suas &esco+ertas e conec%ento pessoal ao %n*és &e o+ter%n#ora'1es a&*%n&as &o ps%clogo para us/4lo para resol*er pro+leaspresentes e #uturos. 

    Atividades recomendadas: 8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to %n&%ca&o, o+ser*an&o os arguentosut%l%$a&os pela autora, e &e#esa &e suas teses. ) A part%r &a le%tura, procure &%#erenc%ar o ps%co&%agnst%co tra&%c%onal &ocola+orat%*o. 3erce+a se sua &%#erenc%a'"o est/ &e acor&o co a !ue aautora apresenta: o ps%co&%agnst%co tra&%c%onal, se-a +asea&o naps%coetr%a, se-a ps%canalt%co, est/ #un&aenta&o e teor%as e técn%cas, e+usca #a$er ua a*er%gua'"o r%gorosa e neutra &o cl%ente. 2este, o cl%ente épass%*o e apenas rece+e as %n#ora'1es !ue o ps%clogo le passa ao #%nal&o processo.2o ps%co&%agnst%co cola+orat%*o o !ue u&a é a at%tu&e &o ps%clogo narela'"o co o cl%ente. =+ora os proce&%entos se-a os esos &otra&%c%onal, no cola+orat%*o as at%tu&es para co o cl%ente s"o &%#erentes

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    18/42

    nessas s%tua'1es. O ps%clogo enga-a4se co o cl%ente nua rela'"o e !uea+os s"o correspons/*e%s pelo processo e pela &esco+erta &o !ue se passaco o cl%ente e &a resolu'"o &e seus pro+leas. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    19/42

    Q=HIA, N. Q. “&ntre psicodiagnóstico e aconselhamento psicológico'” In:MORATO, H. T. 3. et al. (Coor&.) Aconselhamento Psicológico numaabordagem fenomenológica existencial: uma introdução. Cap. , pp.4K. 

    A a+or&age #enoenolg%ca e0%stenc%al é a!uela !ue e+asa a pr/t%ca &o

    ps%co&%agnst%co cola+orat%*o. =sta é u éto&o &e pes!u%sa !ue se prop1ea &es*elar o #enEeno no o&o eso coo se apresenta.Ser4no4un&o co outros s%gn%#%ca !ue l%&aos co as co%sas a part%r &acopreens"o pré4re#le0%*a !ue teos &elas, copreens"o esta e !ue asco%sas -/ se ostra para ns co seu s%gn%#%ca&o. = l%&aos &essa #oraco as co%sas con*%*en&o co outros nesse eso un&o !ue é uatraa &e s%gn%#%ca&os. A copreens"o !ue teos é ua at%tu&e naturalcot%&%ana. uan&o essa traa se rope é !ue tentaos enten&er o !ueest/ acontecen&o, e prec%saos e0pl%car por !ue algo n"o est/ #unc%onan&o

    e por!u.?a %&e%a central &a #enoenolog%a é a %ntenc%onal%&a&e, enten&%&a porHe%&egger coo a+ertura ao outro. Isto s%gn%#%ca !ue as co%sas para nssepre t u sent%&o, eso !ue n"o &aos conta &ele rac%onalente.Ass%, teos sepre ua perspect%*a pela !ual en0ergaos as co%sas,%nterpretao4las.A %nterpreta'"o é ua art%cula'"o &a copreens"o atra*és &a #ala. Apala*ra é o !ue re*ela, tanto para o ps%clogo !uanto para o outro. ; nela!ue o #enEeno aparece. ; por ela !ue o ps%clogo te acesso 5e0per%nc%a &o outro e 5 sua prpr%a.A no'"o &e ser4co é #un&aental na #enoenolog%a e0%stenc%al. Seruano é ser co outros, !ue est"o co4presentes eso na sol%&"o e no%solaento, !ue s"o o&os &e#%c%entes &e con4*%*nc%a.uan&o se est/ no cot%&%ano, na %pessoal%&a&e, est/4se &%stante &o outro.? e0eplo &%sso s"o as "es !ue s sa+e #alar &e seu #%lo o !ueoutros, a pro#essora ou os *%$%nos, por e0eplo, &%$e &ele. uan&o seest/ na %pessoal%&a&e toaos as co%sas coo elas s"o, n"o nosen*ol*eos co as co%sas coo u eu, as coo “to&o un&o”, coo “agente”. Sa%r &o o&o %pessoal e0%ge ua &esconstru'"o, ua apropr%a'"o&o !ue ua &a&a co%sa s%gn%#%ca para %, na %na s%ngular%&a&e. Atividades recomendadas: 8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to %n&%ca&o, o+ser*an&o os arguentosut%l%$a&os pela autora, e &e#esa &e suas teses. ) A part%r &a le%tura, procure e0pl%c%tar a a+or&age #enoenolg%cae0%stenc%al 3erce+a se sua e0pl%c%ta'"o est/ &e acor&o co a !ue Qe%aapresenta: u éto&o &e %n*est%ga'"o e !ue copreen&eos o#enEeno !ue !uereos conecer &o o&o coo se ostra. A#enoenolog%a e0%stenc%al conce+e o oe coo u ser4no4un&o no!ual con*%*e co outros.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    20/42

     

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    21/42

    ?a cr%an'a, !uan&o *e ao ps%co&%agnst%co é %nterpreta&o &e certaane%ra por seus pa%s. 2o oento e !ue procura u ps%clogo épor!ue ou*e a !ue+ra &as e0pectat%*as &e po&ere se relac%onar co seu#%lo &a ane%ra coo *%na #a$en&o, ane%ra essa !ue se ostrou%n#rut#era. Os pa%s t ua copreens"o pré4re#le0%*a &e seu #%lo e &esua rela'"o co ele, copreens"o essa !ue ne sepre é clara para os

    pa%s. Ass%, ca+e ao ps%clogo a-u&ar esses pa%s a torn/4la clara, e gerarneles, se poss*el, u sent%ento &e estrane$a !ue a+ra no*asposs%+%l%&a&es &e copreens"o !ue ropa co a rot%ne%ra. Alé &%sso, é%portante !ue o ps%clogo ta+é os a-u&e a se perce+ere coopessoas, -/ !ue seu #%lo ocupa u lugar !ue #a$ parte &e seu pro-eto &e*%&a.2as entre*%stas &e ps%co&%agnst%co co os pa%s o o+-et%*o é poss%+%l%tar !ueeles se &%stanc%e &a!u%lo !ue *%*e no cot%&%ano para !ue o ps%clogopossa copreen&er !ua%s os pressupostos !ue rege a copreens"o !ue

    eles t &e seu #%lo. ; essa copreens"o pré*%a !ue per%te !ue oterapeuta possa %nterpretar #enoenolog%caente o !ue se passa co acr%an'a e co seus pa%, o !ue s%gn%#%ca +uscar algo !ue est/ presentee+ora oculto.2a rela'"o entre ps%clogo e pac%ente as %nter*en'1es *%sa a #a$er co!ue os pa%s sa%a &o %pessoal para apropr%ar4se &a rela'"o co seu #%lo econs%go esos. Atividades recomendadas:

     8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to %n&%ca&o, o+ser*an&o os arguentosut%l%$a&os pela autora, e &e#esa &e suas teses. ) A part%r &a le%tura, procure e0pl%c%tar coo a a+or&age #enoenolg%cae0%stenc%al #un&aenta o ps%co&%agnst%co. 3erce+a se sua e0pl%c%ta'"o est/&e acor&o co a !ue autora apresenta: o !ue acontece co a cr%an'a écopreen&%&o e %nterpreta&o pelo o&o coo se ostra. Ta+é é%portante e0pl%c%tar !ue as entre*%stas s"o #e%tas &e o&o a apro0%arto&os os en*ol*%&os &a copreens"o a respe%to &a cr%an'a, a+r%n&oposs%+%l%&a&es &e u no*o olar &os pa%s para seu #%lo e para cons%goesos, &e o&o a po&ere a se relac%onar &e o&o &%#erente &ocostue%ro. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    22/42

    A en%na n"o #%ca se sua "e na casa &e outras pessoas, eso na&e seus a*s aternos, co !ue te %nt%%&a&e. 2"o *a% 5 casa &ea%gas &a escola !uan&o é con*%&a&a. Sela &%$ ao ps%clogo !ue %ncent%*aClara a #%car so$%na, as a cr%an'a &%$ ter e&o &e !ue algo */ leacontecer.2o e%o &a con*ersa Sela conta !ue Clara so#re &e +ron!u%te6 ass%,

    toa u%to cu%&a&o para !ue a #%la n"o #%!ue e0posta a *ento e para !uese agasale, para n"o se res#r%ar.Ma%s tar&e, na con*ersa &%$, eoc%ona&a, !ue a*%a t%&o outro #%lo antes &eClara, o !ual orreu &e en%ng%te aos o%to eses. D%ante &o e0posto ac%a o ps%clogo: a) D%$ a Sela !ue ela prec%sa &e terap%a para ela+orar o luto &e seu #%lo!ue orreu, para n"o atrapalar o &esen*ol*%ento ps%colg%co &e Clara6

    +) 3e&e %n#ora'1es &etala&as so+re coo #o% a &oen'a &e seu #%lo, parasa+er se ela #o% negl%gente co a cr%an'a6c) D%$ 5 "e !ue %ncent%*ar a en%na a #%car so$%na é ua at%tu&e%na&e!ua&a e %n7t%l, -/ !ue a cr%an'a te e&o6&) 3e&e4le !ue #ale so+re coo copreen&e o e&o &a #%la &e #%carso$%na6e) 3e&e4le !ue *ena acopana&a &e seu ar%&o na pr0%a entre*%sta,para sa+er coo ele en#rentou a orte &e seu #%lo. 

    Se *oc copreen&eu apropr%a&aente o te0to ter/ ass%nala&o aalternat%*a d, !ue é a 7n%ca e !ue a %nter*en'"o &o ps%clogo *a% nosent%&o &e sa+er a copreens"o !ue Sea te &e sua #%la e po&e a+r%rposs%+%l%&a&es &e ua no*a copreens"o. 

    Aconselhamento Psicológico em instituiç&es

     Bibliografia obrigatória:

     

    SCHMIDT, M. . S. “Aconselaento psicológico e instituição% algumasconsideraçes so"re o (erviço de Aconselhamento Psicológico do )P*(P .” In:MORATO, H. T. 3. (Coor&.)Aconselhamento Psicológico "entrado naPessoa: novos desafios. Cap. , pp. PB48>.

     

    O aconselaento ps%colg%co este*e &es&e seus pr%r&%os *%ncula&o a%nst%tu%'1es, pr%nc%palente as e&ucac%ona%s. = sua or%ge, nos =sta&os

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    23/42

    ?n%&os, o aconselaento surg%u co a Teor%a Tra'o e 9ator, &a !ual -/#alaos no &ulo 8.

    =ssa teor%a, !ue te*e u &esen*ol*%ento s%ultFneo ao &a Or%enta'"oocac%onal e ao &a Or%enta'"o =&ucac%onal, en#at%$a*a, coo -/ *%os, oa-ustaento e&ucac%onal e pro#%ss%onal. Alé &%sso, &a*a &esta!ue 5real%$a'"o &o Aconselaento 3s%colg%co no a+%ente escolar.

    O aconselaento ps%colg%co !ue nessa teor%a n"o era cln%co, as uprocesso e&ucac%onal6 a+r%u u capo espec#%co &e tra+alo para osps%clogos, &%st%nto &as ps%coterap%as, as !ua%s trata*a &as caa&as “&oen'as enta%s” e era prat%ca&as por é&%cos.

    2essas pr/t%cas or%un&as &a Teor%a Tra'o e 9ator %ns%nua4se, ent"o, uaat%*%&a&e a#e%ta 5s %nst%tu%'1es, n"o apenas por!ue era real%$a&as nas%nst%tu%'1es escolares, as ta+é por!ue cr%ara &%spos%t%*os pr/t%cos eter%cos !ue respon&%a 5s &ean&as %nst%tuc%ona%s, coo no caso &aOr%enta'"o =&ucac%onal, e &a*a &esta!ue ao estu&o e %nter*en'"o nosconte0tos sc%o4cultura%s &os aconselan&os, cu-a con&uta s tes%gn%#%ca'"o e #un'"o &estes.

    A Teor%a Tra'o e 9ator po&e ser cons%&era&a progress%sta por ter a+erto ucapo a%s aplo !ue o &a ps%coterap%a, na e&%&a e !ue -/ a*%a esuas pr/t%cas a preocupa'"o &e respon&er a &ean&as %nst%tuc%ona%s esoc%a%s, o !ue &eu a poss%+%l%&a&e &e as tare#as &o ps%clogo estarea+ertas a u le!ue a%s aplo &e &ean&as, alé &e coloc/4lo coo

    %nterlocutor co outros pro#%ss%ona%s &e /reas a#%ns.3or outro la&o, sua concep'"o &e nature$a uana e o lugar !ue oconsele%ro ocupa nessa teor%a po&e ser cons%&era&os retrga&os eautor%t/r%os. Rogers, co sua teor%a e pr/t%ca re*oluc%onar/ o capo &oAconselaento, ao eso tepo e !ue conser*ou a ten&nc%aprogress%sta &a Teor%a Tra'o e 9ator.

    As %&e%as &e Rogers -/ #ora estu&a&as nos &ulos 8 e . 3ara este&ulo, prec%saos retoar a !uest"o &as at%tu&es +/s%cas &o consele%ro

    epat%a, congrunc%a e aten'"o pos%t%*a %ncon&%c%onal !ue Rogersapl%ou &o conte0to ps%coter/p%co para outros conte0tos. =ssas at%tu&espassara, ent"o, a ser ua e!ua'"o +/s%ca para !ual!uer relac%onaentocu-a #%nal%&a&e era a u&an'a e o &esen*ol*%ento ps%colg%co.

    Ass%, a e!ua'"o +/s%ca #o% transposta para o conte0to e&ucac%onal, parape!uenos grupos, para as rela'1es e %nst%tu%'1es e outras.

    Co rela'"o ao capo &o Aconselaento 3s%colg%co propr%aente &%to, as%&e%as &e Rogers, alé &e a+r%re u capo a%s propr%aente cln%co aops%clogo, tra$e u %portante !uest%onaento: o &o papel &oespec%al%sta.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    24/42

    Isto acontece pr%e%raente pelo #ato &e Rogers &e#%n%r a u&an'aps%colg%ca coo &ecorrente &o !ue ele caa &e apren&%$ages%gn%#%cat%*a, u t%po &e apren&%$age autorre*ela&ora e !ue %ntegra osaspectos cogn%t%*os e a#et%*os. =ssa apren&%$age n"o se &/ apenas narela'"o ps%coter/p%ca, as e outras rela'1es &e a-u&a, !ue s"o a!uelase !ue se tenta proo*er o cresc%ento ps%colg%co &e outros.

    Sen&o ass%, o ps%clogo é u #ac%l%ta&or, u pro#%ss%onal !ue tentaproo*er a apren&%$age s%gn%#%cat%*a atra*és &e ua rela'"o &e a-u&a#un&aenta&a nas at%tu&es +/s%cas, necess/r%as e su#%c%entes para au&an'a ps%colg%ca. Desta #ora, esse pro#%ss%onal &e%0a &e ser uespec%al%sta.

    Isto s%gn%#%ca !ue o ps%clogo copart%la o po&er e o controle co le%gos,%sto é, a!ueles !ue n"o &et o conec%ento c%ent#%co. Ass%, oAconselaento 3s%colg%co tornou4se u capo a#e%to a pr/t%cas

    &eocr/t%cas, “atento +s singularidades e pluralidades psico$socioculturaisda clientela”, coo &%$ Sc%&t. (p. B), e !ue *"o ao encontro &ase0per%nc%as concretas &e sua *%&a cot%&%ana.

    Desta #e%ta, o capo &o Aconselaento 3s%colg%co con#%gura4se coo uareg%"o &e #ronte%ra entre pr/t%cas cln%co4pe&agg%cas e e&ucac%ona%s e entreas &%*ersas &%sc%pl%nas !ue trata &e assuntos uanos. =ste capo est/*olta&o n"o s para copreen&er as &ean&as &a cl%entela atra*és &e uacopreens"o &o conte0to ps%cossoc%al e cultural &essas &ean&as, asta+é para respon&er a elas usan&o os recursos presentes na cl%entela.

     

    Atividades recomendadas: 8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to %n&%ca&o, o+ser*an&o os arguentosut%l%$a&os pela autora, e &e#esa &e suas teses. ) A part%r &a le%tura, procure &e#%n%r o capo &o aconselaento

    ps%colg%co e %nst%tu%'1es e perce+a se sua &e#%n%'"o co a !ue Sc%&tapresenta: u capo &e pr/t%cas a+ertas a copreen&er a s%ngular%&a&e ea plural%&a&e &as &ean&as a part%r &a copreens"o &o conte0tops%cossoc%al e cultural &essas &ean&as, e respon&en&o a elas usan&o osrecursos &e !ue a cl%entela &%sp1e.. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    25/42

    !ue est"o l%ga&as aos assuntos uanos e &es%gna as rela'1es &e a-u&acoo o lcus &essas poss%+%l%&a&es. 2esse sent%&o:

    Ass%nale a alternat%*a I2CORR=TA.

    a) Rogers %nsp%ra ua &e#%n%'"o &e Aconselaento 3s%colg%co !uerespon&e 5s &ean&as pessoa%s, grupa%s e %nst%tuc%ona%s6

    +) =sta #un'"o &e #ac%l%tar ta+é re!uer o reconec%ento e acopreens"o &a &%ens"o cln%ca presente nos tra+alos soc%a%s e !ue ops%clogo possa se enga-ar.

    c) 3rop1e ua &e#%n%'"o &e Aconselaento 3s%colg%co !ue acola a %&é%a&e part%c%pa'"o %gual%t/r%a &e le%gos e pro#%ss%ona%s na constru'"o &es%tua'1es propc%as 5 apren&%$age s%gn%#%cat%*a.

    &) Coloca e !uest"o a *ert%cal%&a&e &a rela'"o &e a-u&a, !uest%onan&o o

    po&er &o espec%al%sta.e) Insere o consele%ro e &%#erentes es#eras coo ten&o o papel &e#ac%l%ta&or, se-a nas rela'1es &ua%s, grupa%s ou %nst%tuc%ona%s, sen&o capa$ &eprop%c%ar as con&%'1es necess/r%as e su#%c%entes (cl%a ps%cossoc%al n"oaea'a&or) para &esenca&ear o processo cr%at%*o &e &esen*ol*%ento -untoa %n&%*&uos, grupos ou %nst%tu%'1es.

     

    Se *oc copreen&eu corretaente o te0to estu&a&o *oc ter/ ass%nala&o aalternat%*a b. =sta alternat%*a est/ erra&a por!ue a #un'"o &e #ac%l%tar n"o%pl%ca o reconec%ento e a copreens"o &a &%ens"o cln%ca nostra+alos soc%a%s, as &%$ respe%to ao aconselaento ps%colg%co paraRogers, a !ual n"o se &%#erenc%a*a, para esse autor, &a ps%coterap%a.

     

    Plantão psicológico como pr%tica de aconselhamento psicológico eminstituiç&es

    SCHMIDT, M. . S. “Aconselaento psicológico e instituição% algumasconsideraçes so"re o (erviço de Aconselhamento Psicológico do )P*(P .” In:MORATO, H. T. 3. (Coor&.)Aconselhamento Psicológico "entrado naPessoa: novos desafios. Cap. , pp. PB48>.

     

    O plant"o ps%colg%co é ua &as o&al%&a&es &e pr/t%ca no capo &oaconselaento ps%colg%co.

    ; u espa'o e tepo para !ue o cl%ente possa rece+er a-u&a ps%colg%ca nooento &e sua necess%&a&e. Dessa ane%ra, pe&e !ue a %nst%tu%'"o&%spon%+%l%$e &eter%na&os or/r%os por pero&os %n%nterruptos &e tepo

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    26/42

    para !ue os cl%entes possa procur/4lo6 &os ps%clogos pe&e a+ertura paraa escuta &o so#r%ento ps%colg%co !ue eerge no oento.

    Const%tu%4se coo u aten&%ento !ue n"o é ua tr%age, %sto é, n"o éua a*er%gua'"o para se sa+er se a cl%entela se a&é!ua aos &%spos%t%*os &ecu%&a&o &%spon*e%s nua %nst%tu%'"o, as u espa'o &e ela+ora'"o &ae0per%nc%a ou &a s%tua'"o pro+le/t%ca pela !ual passa o cl%ente.

    Ass%, o lugar &o planton%sta é o &e #ac%l%tar ao cl%ente a clar%#%ca'"o &e sua!ue%0a, &e seu so#r%ento ps%colg%co e &e sua &ean&a por a-u&a. Istos%gn%#%ca a-u&/4lo a se s%tuar e sua e0per%nc%a e a ress%gn%#%c/4la. Seulugar ta+é é o &e e0a%nar co o cl%ente coo este &ese-a enca%nara &ean&a e tentar respon&er a esse enca%naento.

    Respon&er 5 &ean&a n"o necessar%aente !uer &%$er aten&4la, *%sto !ueos recursos &e a-u&a ps%colg%ca &e ua %nst%tu%'"o s"o l%%ta&os. Ass%, a&%spon%+%l%&a&e &o plant"o ps%colg%co é garant%r !ue to&o cl%ente !ue cegueno or/r%o &%spon*el ser/ escuta&o.

    2o enca%naento &a &ean&a, &o !ual o cl%ente part%c%pa at%*aente, o!ue se +usca é procurar encontrar a!uele a%s a&e!ua&o a ca&a cl%ente esua s%ngular%&a&e e na espec%#%c%&a&e &e sua &ean&a, se-a na prpr%a%nst%tu%'"o, se-a e algua outra.

    Outra caracterst%ca %portante &o plant"o é o &e ser*%r coo re#ernc%a &ea-u&a ps%colg%ca 5 coun%&a&e on&e est/ %nser%&o, ua *e$ !ue a cl%entela

    po&e procur/4lo se !ual!uer agen&aento pré*%o, no oento e !uenecess%ta.

     

    Módulo *:

     

    +rupos de ,ncontro como possibilidade de atuação do psicólogo

     

    Bibliografia obrigatória:

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    27/42

    e0per%nc%as, con#l%tos ou &%#%cul&a&es e !uest1es pessoa%s ou pro#%ss%ona%se e suas rela'1es %nterpessoa%s.

    Ta%s reun%1es s"o coor&ena&as por u #ac%l%ta&or, noralente ups%clogo, o !ual cr%a as con&%'1es #ac%l%ta&oras para a apren&%$ages%gn%#%cat%*a.

    2o conte0to &a #ora'"o &e pro#%ss%ona%s &e e&uca'"o e sa7&e, aapren&%$age s%gn%#%cat%*a &%$ respe%to a u processo &e ens%no4apren&%$age !ue contepla n"o apenas os aspectos ter%co4técn%cos &atrans%ss"o &o sa+er, as ta+é aos aspectos a#et%*o4eoc%ona%s. Ass%,na apren&%$age s%gn%#%cat%*a, coo &%$e as autoras, “as noçes deintersu"etividade, experiência e criatividade permitem articular seus modos

     próprios de transmissão, ela"oração e avaliação do sa"er .” (p. 88P)

    2o captulo, as autoras narra e re#lete so+re sua e0per%nc%a coo#ac%l%ta&oras &e u grupo &e encontro !ue se reun%u &urante os c%nco anos&e #ora'"o &e u grupo &e alunos &e 3s%colog%a &a ?n%*ers%&a&e &e S"o3aulo.

    2esses c%nco anos &e encontros seana%s, cu-a estrutura era a%n#oral%&a&e, u%tas !uest1es eerg%ra e #ora ela+ora&as pelospart%c%pantes: &es&e a #alta &e lugar na un%*ers%&a&e (-/ !ue o pré&%oocupa&o pelas salas &e aula no Inst%tuto &e 3s%colog%a n"o t%na con&%'1esa&e!ua&a &e uso e os alunos t%na !ue ass%st%r 5s aulas e outrasun%&a&es &a un%*ers%&a&e), até o *a$%o !ue sent%a a e&%&a !ue a

    #oratura se apro0%a*a.Ta+é aparecera &urante as reun%1es &o grupo polar%&a&es ta%s coo#ragenta'"o e central%$a'"o6 ruptura e trans#ora'"o6 %n#ora'"o ee0per%nc%a. Durante as reun%1es o grupo apareceu coo espa'o &eacol%ento &essas polar%&a&es, on&e elas po&%a ser re#let%&as eela+ora&as. Ass%, por e0eplo, a !uest"o &a #ragenta'"o, !ue apareceutanto l%ga&a ao espa'o #s%co &a #acul&a&e !uanto 5s &%sc%pl%nas &o currculoe &as rela'1es %nterpessoa%s, po&e ser !uest%ona&a e coloca&a e seu

    &e*%&o conte0to.A polar%&a&e entre a %n#ora'"o e a e0per%nc%a #o% &e #un&aental%portFnc%a. A %n#ora'"o &%$ respe%to ao &%scurso &%to copetente, ou &oespec%al%sta, e contrapos%'"o 5 e0per%nc%a !ue &%$ respe%to aoconec%ento a&!u%r%&o por u o&o &e ser. Os part%c%pantes opusera o!u e o o&o coo apren&%a na sala &e aula (%n#ora'"o, &%scursoter%co) ao o&o coo apren&%a no grupo &e encontro (e0per%nc%a).Ass%, !uest%ona*a4se so+re coo encontrar “o eixo da formação

     profissional ” (p.8) entre as %n#ora'1es !ue rece+%a e o !ue

    e0per%enc%a*a e so+re a poss%+%l%&a&e &e se ela+orare as %n#ora'1ester%cas #ora &a e0per%nc%a *%*%&a.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    28/42

    2essa e&%&a, os alunos aponta para ua te/t%ca so+re a !ual re#lete@alter Len-a%n: a egeon%a &a %n#ora'"o coo trans%ss"o &e sa+erno un&o o&erno e &etr%ento &a narrat%*a. 3ara esse pensa&or, anarrat%*a, #ora artesanal &e constru'"o &a e0per%nc%a e &a er%a, é aoeso tepo %n&%*%&ual e colet%*a6 %pl%ca rela'1es %gual%t/r%as entre onarra&or, !ue conta sua e0per%nc%a, e o ou*%nte, !ue, ao escutar, po&e

    aalgaar o !ue est/ sen&o narra&o e sua prpr%a e0per%nc%a.Ass%, coo a narrat%*a &%$ respe%to ao !ue é &%retaente e0per%enc%a&o,to&os s"o autor%&a&e, %sto é, to&os t &%re%to a #alar. 2o sent%&o oposto, a%n#ora'"o n"o se conecta 5 e0per%nc%a &%reta, as co a e0pl%ca'"oter%ca6 alé &%sso, é trans%t%&a &e o&o %erar!u%$a&o: !ue est/autor%$a&o a #alar é o espec%al%sta, %sto é, a pala*ra #%ca c%rcunscr%ta aos !ue&et o sa+er %nst%tu&o.

    Ass%, toar a e0per%nc%a coo atér%a4pr%a na #ora'"o &e

    pro#%ss%ona%s &e sa7&e e e&uca'"o %pl%ca resgatar a narrat%*a coo o&o&e trans%ss"o &e sa+er e a*er ua coun%&a&e &eocr/t%ca &e pessoas!ue &et o &%re%to &e #alar e escutar. 2essa e&%&a, o grupo &e encontropo&e ser ua poss%+%l%&a&e &e ruptura co os o&os con*enc%ona%s &oprocesso &e apren&%$age, proporc%onan&o aos part%c%pantes uaapren&%$age s%gn%#%cat%*a, !ue al%a os aspectos cogn%t%*os aos a#et%*os &aapren&%$age.

     

    Plantão psicológico em instituiç&es: plantão psicológico na escola 

    Bibliografia obrigatória: MAH9O?D, M. “Plantão psicológico na escola%uma experiência.” In: MORATO, H. T. 3. Aconselhamento Psicológico"entrado na Pessoa: novos desafios. Cap. P, pp. 8

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    29/42

    O ps%clogo colocou4se 5 &%spos%'"o &a!ueles !ue est%*esse %nteressa&ose procur/4lo para con*ersar. A #%nal%&a&e &o plant"o era #ac%l%tar o&esen*ol*%ento ps%colg%co &os -o*ens, &e o&o !ue pu&esse se&esco+r%r coo pessoas e ser a%s *er&a&e%raente eles esos. Ta+ét%na o o+-et%*o &e !ue o ps%clogo #%casse coo re#ernc%a para o aluno nocaso &e este prec%sar no*aente &e algua a-u&a ps%colg%ca.

    er os alunos coo pessoas poss%+%l%tou !ue a!ueles !ue eraenca%na&os para aten&%ento por pro#essores ou or%enta&ores n"o sesent%sse -ulga&os, na e&%&a e !ue sa+%a !ue o %nteresse &o ps%clogoera por ele, n"o por seus coportaentos ou por seu +a%0o ren&%entoescolar.2o te0to se perce+e !ue o ps%clogo prec%sa estar atento e sens*el ao o&ocoo os %ntegrantes &a %nst%tu%'"o o perce+e6 ass%, no presente caso,Ma#ou& copreen&eu !ue os pro#essores o *%a coo “al%a&o” &os alunos.9o% prec%so !ue a!ueles perce+esse as u&an'as s%gn%#%cat%*as !ue o

    plant"o pro&u$%a na con&uta e at%tu&es &os alunos para !ue passasse acon#%ar nessa pr/t%ca e no ps%clogo.O autor ta+é &e#en&e a %&e%a &e !ue, ao respon&er a ua &ean&a &a%nst%tu%'"o, o ps%clogo o #a'a &e o&o !ue */ ao encontro &e suas prpr%asconcep'1es. uan&o #o% sol%c%ta&o a #a$er or%enta'"o *ocac%onal na escola,Ma#ou& o #e$ anten&o a central%&a&e &a pessoa, #un&aental naA+or&age Centra&a na 3essoa.Ao %n*és &e apenas apl%car testes &e apt%&1es e a+%l%&a&es e &epersonal%&a&e, o autor, ten&o o aluno coo pessoa coo perspect%*a,

    +aseou a or%enta'"o na escola, o !ue %pl%ca !ue a pessoa prec%sa sa+er&e s%, &e seus &ese-os e l%%tes. O éto&o &e or%enta'"o, ent"o, %n%c%a*a4sepelo !uest%onaento &o or%entan&o a respe%to &e s% eso, para s &epo%sut%l%$ar algu teste &e personal%&a&e.O o&o coo Ma#ou& #o% constru%n&o o éto&o &e or%enta'"o aponta paraa a+ertura 5 cr%at%*%&a&e &o ps%clogo6 len&o o te0to, acopanaos acr%a'"o &e u éto&o no*o &e or%enta'"o *ocac%onal a#e%to 5 concep'"o &eser uano &a A+or&age Centra&a na 3essoa.O autor ta+é caa a aten'"o no te0to para outra !uest"o: o ps%clogota+é é ua pessoa, n"o u espec%al%sta !ue te o &on%o &oconec%ento so+re o outro. Ass%, &%ante &a orte &e alunos, Ma#ou&*%u4se t"o perple0o !uanto outros %ntegrantes &a %nst%tu%'"o. 9rente ao%stér%o &a *%&a e &a orte, / a &esor%enta'"o, e ca+e ao ps%clogo estar -unto aos alunos. Atividades recomendadas: 8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to %n&%ca&o, o+ser*an&o os arguentosut%l%$a&os pelo autor, e &e#esa &e suas teses. ) A part%r &a le%tura, procure &e#%n%r o lugar &o ps%clogo &a A+or&ageCentra&a na 3essoa na %nst%tu%'"o. 3erce+a se sua &e#%n%'"o est/ &e acor&o

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    30/42

    co o !ue o autor apresenta: o lugar &o ps%clogo é &e !ue te a pessoacoo centro, estan&o atento aos %ntegrantes &a %nst%tu%'"o e 5s &ean&as%nst%tuc%ona%s. O ps%clogo n"o é u espec%al%sta, e #ac%l%ta processos &e&esen*ol*%ento ps%colg%co, ta%s coo processos &e escola e ela+ora'"o&e e0per%nc%as pessoa%s !ue le*e a at%tu&es a%s autnt%cas. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    31/42

    3. Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos desafios.Cap. 88, pp 8P8. O pe&%&o &e plant"o ps%colg%co na %nst%tu%'"o -u&%c%/r%a #o% #e%to pelo ce#e&o Ser*%'o Mé&%co &a %nst%tu%'"o &e*%&o aos altos n&%ces &e su%c&%o ealcool%so &a cl%entela &esse Ser*%'o: os #unc%on/r%os e seus &epen&entes.

    A #%nal%&a&e &o plant"o era o#erecer aten&%ento ps%colg%co aos#unc%on/r%os &a %nst%tu%'"o e seus &epen&entes no oento &a +usca &oscl%entes por a-u&a ps%colg%ca e copreen&er a sua &ean&a. Oenca%naento para ps%coterap%a s ser%a #e%to se #osse este o &ese-o &ocl%ente. Dessa #ora, o aten&%ento e plant"o *alor%$a*a o o*%ento &ocl%ente e sua +usca por a-u&a e respe%ta*a suas escolas.O o+-et%*o &o plant"o ps%colg%co n"o era o#erecer solu'"o aos pro+leas&os altos n&%ces &e su%c&%o e alcool%so entre os #unc%on/r%os &a %nst%tu%'"oe seus &epen&entes, as #ac%l%tar !ue a pessoa se apropr%asse &a s%tua'"o

    !ue est%*esse *%*en&o, %n&epen&enteente &e !ual #osse.Os planton%stas t%*era !ue se &eparar co a estrutura %er/r!u%ca e &epo&er &a %nst%tu%'"o -u&%c%/r%a, o !ue ta+é apareceu nas #alas &oscl%entes e no relac%onaento entre os #unc%on/r%os &a %nst%tu%'"o.Reun%1es entre a e!u%pe &e planton%stas e alguns é&%cos sanara !uest1esre#erentes 5 &%*ulga'"o &o plant"o. Ta+é ou*e a oportun%&a&e &e seesclarecere poss*e%s preconce%tos co rela'"o ao pe&%&o &e a-u&aps%colg%ca. Outra con!u%sta #o% a presen'a a%s constante &a ps%!u%atra &oSer*%'o Mé&%co 5s reun%1es co os planton%stas, &e o&o a po&ere re#let%r

    so+re cl%entes enca%na&os por ela ao plant"o. Tu&o %sso repercut%us%gn%#%cat%*aente no n7ero &e cl%entes !ue procurara o ser*%'o &eplant"o.A e!u%pe &e planton%stas re#let%u acerca &as &%#eren'as entre ps%coterap%a+re*e, segun&o 9%or%n%, e o plant"o ps%colg%co. 2a ps%coterap%a +re*e, oterapeuta #ocal%$a u tea !ue este-a causan&o so#r%ento ps%colg%co aocl%ente, tea esse !ue é copreen&%&o a part%r &o conte7&o &e sua !ue%0a.A &ura'"o &a terap%a é pré4&eter%na&a, co a #%nal%&a&e &e ag%l%$ar oprocesso e preparar o cl%ente para o #% &a terap%a. H/ o o+-et%*o &eu&an'a &o cl%ente no sent%&o &e ele soluc%onar certas !uest1es.O aten&%ento e plant"o ps%colg%co *%sa 5 pessoa &o cl%ente, n"o opro+lea !ue o a#l%ge ne u o&o -/ pré4esta+elec%&o &e l%&ar co ele. A#%nal%&a&e é a escuta, para poss%+%l%tar !ue o cl%ente ress%gn%#%!ue suase0per%nc%as e &ec%&a coo &ese-a enca%n/4las. O #%nal &os aten&%entosé &ec%&%&o -unto co o cl%ente, !ue po&e se &ar por sat%s#e%to co u 7n%coencontro, por e0eplo. 

    Módulo /

     #ficinas de criatividade- o lugar do facilitador- os recursos emateriais

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    32/42

     

    Bibliografia obrigatória: 

    SCHMIDT, M. . S. e OSTRO2O99, . H. “Oficinas de criatividade% elementos para a explicitação de propostas teórico$pr#ticas.” In: MORATO, H. T. 3.

    (Coor&.)Aconselhamento Psicológico "entrado na Pessoa: novosdesafios. Cap. >, pp.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    33/42

    e grupo, cu-a #%nal%&a&e é a ela+ora'"o e o copart%laento &ee0per%nc%as pessoa%s, atra*és &o uso &e recursos e0press%*os. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    34/42

    nua %nst%tu%'"o6 no segun&o, o grupo se #ora a part%r &a &%*ulga'"o &eo#%c%nas o#erec%&as pelo #ac%l%ta&or.2o pr%e%ro caso, é necess/r%o e0pl%c%tar4se a &ean&a &o grupo para sesa+er se as o#%c%nas s"o a elor resposta a ela. 2esse sent%&o, é &e sua%portFnc%a !ue o ps%clogo *ena a conecer as ot%*a'1es, e0pectat%*ase o+-et%*os &o grupo, e se o n*el &e %ntegra'"o &o grupo é copat*el co

    a real%$a'"o &as o#%c%nas, ua *e$ !ue estas n"o s"o o elor t%po &eaten&%ento ps%colg%co a u grupo &es%ntegra&o.2o segun&o caso, o grupo é #ora&o c%rcunstanc%alente, e #un'"o &apart%c%pa'"o na o#%c%na. Ao o#%c%ne%ro, neste t%po &e colet%*o, ca+e &e#%n%r apopula'"o4al*o e a te/t%ca, a &ura'"o, o local e o or/r%o &as o#%c%nas.Ca+e ta+é a ele sa+er !ua%s s"o as e0pectat%*as e ot%*a'"o &aspessoas co rela'"o 5 real%$a'"o &os tra+alos.; #un&aental ta+é !ue o o#%c%ne%ro este-a atento aos e#e%tos !ue aso#%c%nas acarretar"o na %nst%tu%'"o on&e elas s"o o#erec%&as, ten&o e *%sta

    certos “transtornos” !ue elas acarreta, ua *e$ !ue !ue+ra a rot%na%nst%tuc%onal, e !ue o+%l%$a n"o apenas os part%c%pantes, as ta+éa!ueles !ue #%ca #ora &elas.As o#%c%nas proporc%ona a ela+ora'"o &e e0per%nc%as pessoa%s e colet%*asatra*és &as pro&u'1es, !ue se real%$a no e%0o &a apren&%$ages%gn%#%cat%*a. =ssas pro&u'1es testeuna n"o s a #or'a cr%at%*a &aspessoas e grupos !uan&o les é o#erec%&o con&%'1es #ac%l%ta&oras, asta+é o &ese-o &e copart%laento &e e0per%nc%as.Ass%, as o#%c%nas rope co o %solaento, at%*a la'os soc%a%s e

    coun%cac%ona%s. 3oss%+%l%ta ta+é o &esen*ol*%ento &e sent%entos&e perten'a soc%al &os part%c%pantes. Atividades recomendadas: 

    8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to &e Sc%&t e Ostrono##., o+ser*an&oos arguentos ut%l%$a&os pelas autoras, e &e#esa &e suas teses. 

    ) A part%r &a le%tura, procure e0pl%c%tar os aspectos %portantes &aconst%tu%'"o &os grupos e o#%c%nas &e cr%at%*%&a&e. Ta+é &e#%na o !ue aso#%c%nas proporc%ona aos part%c%pantes. 3erce+a se estas est"o &e acor&oco as !ue as autoras apresenta: e rela'"o 5 const%tu%'"o &os grupos é%portante se conecer a &ean&a &o grupo, caso este se-a const%tu&o poru colet%*o nua %nst%tu%'"o. O conec%ento &a &ean&a é #un&aentalpara se sa+er se as o#%c%nas s"o a elor resposta a ela6 no caso &e ser ugrupo #ora&o c%rcunstanc%alente, e #un'"o &e ua &eter%na&a o#%c%na,é %portante !ue os part%c%pantes possa e0pl%c%tar sua ot%*a'"o ee0pectat%*as e rela'"o 5s at%*%&a&es.As o#%c%nas o#erece u tepo e espa'o para a ela+ora'"o ecopart%laento &e e0per%nc%as pessoa%s no colet%*o. 9a*orece orop%ento co a sol%&"o, o %solaento e o &esenra%$aento soc%al ecultural, !ue s"o couns na conteporane%&a&e. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    35/42

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    36/42

    =ste captulo narra as o#%c%nas &e cr%at%*%&a&e o#erec%&o a u grupo &ealunos &o 3ro-eto ?n%*ers%&a&e A+erta 5 Terce%ra I&a&e &a ?S3.O tra+alo #o% &esen*ol*%&o por &uas &as o#%c%ne%ras &o Ser*%'o &eAconselaento 3s%colg%co &o Inst%tuto &e 3s%colog%a &a ?S3.9ora o#erec%&os ao to&o sete encontros !u%n$ena%s a &e$ part%c%pantes,co &ura'"o &e &uas oras e e%a ca&a u.

    =stas o#%c%nas t%*era coo tea o resgate e a reapropr%a'"o &a %str%a &e*%&a &os %&osos part%c%pantes.2o pr%e%ro encontro #ora le*anta&as as e0pectat%*as &os part%c%pantesco rela'"o ao tra+alo !ue real%$ar%a6 as e0pectat%*as era */r%as:&es&e preencer u sent%ento &e *a$%o até apren&er co%sas no*as, o !uen"o a*%a s%&o poss*el &urante o tepo e !ue tra+alara.2esse encontro ta+é #o% #e%ta ua at%*%&a&e: &epo%s &e ou*%re o conto “A arte &e ser #el%$.”, &e Cecl%a Me%relles, o part%c%pantes #ora con*%&a&os ae0pressar atra*és &e colagens ou p%nturas o !ue t%na s%&o s%gn%#%cat%*o no

    conto !ue a*%a ou*%&o.A segun&a o#%c%na o#erec%&a te*e o resgate &e le+ran'as e &a e0per%nc%al7&%ca &a %n#Fnc%a coo tea. As at%*%&a&es #ora: a!uec%ento corporal6*%age &e %ag%na'"o aos oentos agra&/*e%s &e sua %n#Fnc%a, &e%ta&ose colconetes e &e olos #eca&os6 colage !ue e0pressasse a %n#Fnc%a6copart%laento &a e0per%nc%a.O terce%ro encontro #o% ua *olta 5 a&olescnc%a. O tea t%na coo pano&e #un&o as u&an'as corpora%s !ue ocorre nessa #ase &a *%&a. A pr%e%raat%*%&a&e #o% u +a%le e !ue #ora toca&os os r%tos !ue era arcantes

    na a&olescnc%a &os part%c%pantes, coo o tango e a *alsa. Depo%s &a &an'a,e !ue os part%c%pantes coe'ara so$%nos, as #ora aos poucos seapro0%an&o para &an'are -untos, &e%tara4se e colconetes para&escansar e o+ser*ar suas sensa'1es.=n!uanto esta*a &e%ta&os ou*%ra poeas e, &epo%s, #ora con*%&a&os ale+rar &e to&os os aspectos &e sua a&olescnc%a, coo aores e a%gos,roupas e atores pre&%letos. A pr0%a etapa &a o#%c%na cons%st%u e ospart%c%pantes e0pressare a e0per%nc%a e arg%la. 3or 7lt%o, ou*e ocopart%laento &a e0per%nc%a.A !uarta o#%c%na real%$a&a te*e coo tea “o osa%co copos%'"o &a%n#Fnc%a co a a&olescnc%a”. A at%*%&a&e &esse encontro cons%st%u nacon#ec'"o &e u osa%co #e%to &e cacos &e a$ule-os. Antes, poré, #o% #e%too a!uec%ento corporal ao r%to &e ua 7s%ca sua*e. Coo algunstra+alos #%cara %naca+a&os ao #%nal &essa o#%c%na, a segu%nte #o% &e&%ca&a5 sua #%nal%$a'"o.A 7lt%a #o% &e&%ca&a 5 *%&a a&ulta, ao presente e ao to&o &a %str%a &e*%&a &e ca&a u. Coo sepre, #o% #e%to o a!uec%ento corporal, &esta *e$co &an'a l%*re. Depo%s, ca&a u, &e%ta&o, part%u nu +al"o %ag%n/r%o !ue*%a-ou pelas &%#erentes etapas &e sua *%&a. = segu%&a, co g%$ &e cera,&esenou a sua l%na &a *%&a. 3or 7lt%o, #%0ara cp%as 0ero0 &e #otos !uea*%a tra$%&o &e casa e telas.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    37/42

    Ao #%nal &esta o#%c%na o grupo con*ersou so+re to&os os encontros. Alguase0per%nc%as #ora s%ngulares: al*%o no sent%ento &e &epress"o e aposs%+%l%&a&e &e ser a%s espontFneo.3oré, copart%lan&o suas e0per%nc%as, o !ue a*%a #e%to ta+é ao#%nal &e ca&a encontro, perce+era ua e0per%nc%a cou a to&os: aposs%+%l%&a&e &e rela0ar e &ar *a$"o 5s eo'1es, alé &a &esco+erta &o

    corpo coo #onte &e &escanso e pra$er. Ta+é pu&era se perce+er a%ssoltos, a%s le*es, a%s sat%s#e%tos cons%go esos e “capa!es de fa!er coisas diferentes, com mais li"erdade para compartilhar suas experiências”.(p.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    38/42

    cr%tér%os &e %n&%ca'"o, %sto é, !ua%s caracterst%cas &e*er%a ter o pac%entepara !ue a terap%a #osse +e suce&%&a.

    A segunda geração: =sta te*e o o&elo relac%onal coo &o%nante, !uepressup1e !ue o “pr%nc%pal o+-et%*o ot%*ac%onal &o coportaento VéW orelac%onaento uano e n"o a &escarga &o %pulso.” (p. >).

    Ass%, a %nter*en'"o teraput%ca te a #%nal%&a&e &e #a$er co !ue opac%ente copreen&a as &e#esas e ans%e&a&es !ue opera e seurelac%onaento co os outros e cons%go prpr%o, a part%r &a consc%nc%a &assuas e0pectat%*as e suas rela'1es co os outros s%gn%#%cat%*os e &asrepresenta'1es %nternal%$a&as &esses relac%onaentos.

    =sse o&elo &e#en&e !ue os esos proce&%entos técn%cos &e*epre*alecer nas ps%coterap%as &e longa e &e curta &ura'"o, &%#erenc%an&o4set"o soente o l%%te &os o+-et%*os !ue se ale-a. 3re&o%na a %&e%a &o#oco, o !ual, segun&o esses autores, a+re*%a o tepo &e ps%coterap%a: a 3Lte coo #%nal%&a&e u #oco espec#%co6 a ps%coterap%a &e longa &ura'"o,#ocos sucess%*os.

    A terceira geração: 2o o&elo %ntegrat%*o %nclue4se a!uelas !ue usaconcep'1es &e &%#erentes l%nas ter%cas &a ps%can/l%se e as !ue co+%naaspectos ter%cos eou técn%cos &e outras a+or&agens ps%colg%cas.

    O o&elo %ntegrat%*o se const%tu% &e trs gran&es or%enta'1es na atual%&a&e,!ue transcen&e os l%%tes &e ua 7n%ca a+or&age: %ntegra'"o ter%ca,

    &os #atores couns e &o eclet%so técn%co.A %ntegra'"o ter%ca te o o+-et%*o &e %ncorporar concep'1es &e &%*ersasa+or&agens nua estrutura ter%co4técn%ca a%s apla, co a #%nal%&a&e &etornar a ps%coterap%a a%s e#%ca$ e apl%ar os l%%tes &a %n&%ca'"ops%coteraput%ca.

    ? e0eplo &%sso é o o&elo ps%co&%nF%co ccl%co !ue so#reu a %n#lunc%a&as a+or&agens coportaental e s%st%ca &e #al%a.

    O o&elo &os #atores couns te coo pr%or%&a&e a un%"o &e eleentoscouns 5s &%*ersas #oras &e ps%coterap%a, !ue po&e contr%+u%r para ae#%c/c%a &o trataento e le*ar o pac%ente 5 u&an'a. Ass%, s"o couns 5s&%#erentes a+or&agens, entre outros eleentos: a a+%l%&a&e &o terapeuta&e susc%tar esperan'a no pac%ente6 a epat%a &eonstra&a pelo terapeuta6o #ato &e !ue na rela'"o teraput%ca o pac%ente te a oportun%&a&e &ecopart%lar seu so#r%ento ps!u%co nu cl%a &e con#%an'a.

    A pr%nc%pal caracterst%ca &o eclet%so técn%co é a ut%l%$a'"o &e técn%cas &e&%*ersas a+or&agens, %n&epen&ente &a teor%a !ue a %nsp%ra, e !ue tena se

    ostra&o e#%ca$es para o t%po &e cl%entela aten&%&a. O o+-et%*o &essaor%enta'"o é pr/t%co: a pr%or%&a&e é se alcan'are os #%ns &ese-a&os, e n"oo e0ercc%o &a pr/t%ca nu re#erenc%al ter%co cons%stente.

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    39/42

    Os autores !ue se #un&aenta por essa or%enta'"o, nota&aente LellaX eSall, co a 3s%coterap%a &e =ergnc%a e a 3s%coterap%a Lre*e, &e#en&e!ue na real%&a&e os terapeutas &e o&o geral, %n&epen&enteente &e suaor%enta'"o ter%ca, e sua pr/t%ca cln%ca s"o a%s eclét%cos &o !uegostar%a &e a&%t%r. 3ara esses autores, o eclet%so é necess/r%o nae&%&a e !ue os pac%entes, e sua %rre&ut*el s%ngular%&a&e, &esa#%a a

    capac%&a&e &e copreens"o e suporte a#et%*o &os terapeutas, etranscen&e !ual!uer u &os re#erenc%a%s ter%cos.

    ?a 7lt%a *ertente &o o&elo %ntegrat%*o é a co+%na'"o entreps%co#/racos e ps%coterap%a, co a #%nal%&a&e &e %n%%$ar o so#r%entops%colg%co &a!ueles pac%entes para os !ua%s apenas &e ua o&al%&a&e &etrataento n"o é e#%c%ente.

     

    Atividades recomendadas:

    8) 9a'a ua le%tura cr%ter%osa &o te0to &eQos%&a., o+ser*an&o osarguentos ut%l%$a&os pela autora, e &e#esa &e suas teses.) A part%r &a le%tura, procure e0pl%c%tar os aspectos a%s %portantes &astrs gera'1es &e ps%coterap%as ps%co&%nF%cas +re*es. 3erce+a se suae0pl%c%ta'"o *a% ao encontro &a !ue a autora apresenta: a pr%e%ra gera'"oa&ota o o&elo puls%onalestrutural6 a #%nal%&a&e era #a*orecer o %ns%gt e oconse!Jente &esaparec%ento &os s%ntoas pelas %nter*en'1es &oterapeuta, !ue se #un&aenta*a na rela'"o trans#erenc%al e t%na coo

    #oco a re*%*escnc%a &os con#l%tos, a ans%e&a&e !ue gera e as &e#esascontra a ans%e&a&e.O o&elo &a segun&a gera'"o era o relac%onal, !ue t%na a concep'"o &e!ue a ot%*a'"o &o coportaento uano s"o as rela'1es co os outrose cons%go eso e n"o a &escarga &o %pulso. A #%nal%&a&e &a terap%a é acopreens"o por parte &o pac%ente &as &e#esas e ans%e&a&es presentes noseu relac%onaento co os outros e cons%go eso.A terce%ra gera'"o, !ue se +ase%a nu o&elo %ntegrat%*o, ass%%la e ut%l%$aeleentos ter%cos eou técn%cos se-a &as */r%as *ertentes &a ps%can/l%se

    se-a &e outras a+or&agens ps%coteraput%cas, para tornar a terap%a a%se#%ca$. 

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    40/42

    c) O o&elo relac%onal pressup1e !ue o coportaento uano, ao %n*és&e ser &eter%na&o pelas puls1es é or%enta&o pelas rela'1es co os outrose cons%go eso6

    &) O o&elo %ntegrat%*o &a terce%ra gera'"o coporta concep'1es &e */r%asa+or&agens ter%cas alé &a ps%can/l%se, +e coo &%#erentesproce&%entos técn%cos pro*en%entes &essas a+or&agens6

    e) A or%enta'"o &o eclet%so técn%co &o o&elo %ntegrat%*o sustenta !ue sepo&e usar técn%cas pro*en%entes &e */r%as a+or&agens por!ue a teor%aps%colg%ca, !ual!uer !ue ela se-a n"o é %portante para a #ora'"o &ops%coterapeuta.

    Se *oc copreen&eu a&e!ua&aente as %&e%as cont%&as no te0to, ter/ass%nala&o a alternat%*a e. A or%enta'"o &o eclet%so técn%co conce+e !ue oeclet%so é per%t%&o na e&%&a e !ue *a% ao encontro &as necess%&a&es&e u&an'a &os pac%entes.

     Psicoterapia breve infantil: a pr%tica com pais e crianças

    Bibliografia obrigatória:

    MITO, T. I. H. e QOSHIDA, =. M. 3. “3s%coterap%a +re*e %n#ant%l: a pr/t%ca copa%s e cr%an'as.” In: QOSHIDA, =. M. 3. e =2;AS, M. . =. 3s%coterap%asps%co&%nF%cas +re*es: propostas atua%s. Cap%nas, S3: =&%tora Alnea,>>K. Cap. P, pp. B4PB.

     

    A cr%an'a rece+e &os pa%s a +ase para a sua #ora'"o ps!u%ca esoc%ocultural, #un&aental para o seu &esen*ol*%ento. Ass%, a !ual%&a&e&as rela'1es &os pa%s co a cr%an'a, presente &es&e a concep'"o éessenc%al para seu &esen*ol*%ento ps!u%co.

    uan&o a cr%an'a nasce seus pa%s -/ te ua sér%e &e e0pectat%*as erela'"o a suas caracterst%cas e o lugar !ue *a% ocupar na #al%a. Co a

    cr%an'a os pa%s re*%*e sua prpr%a rela'"o %n#ant%l co seus progen%toresatra*és &a %&ent%#%ca'"o pro-et%*a. =sta po&e se &ar &e #ora sa&%a, patolg%ca ou ane0ante.

    Ass%, &%st7r+%os ps%colg%cos na cr%an'a s"o &ecorrentes &e ua rela'"opatolg%ca co sua "e, !uan&o os %n*est%entos l%+%&%na%s &esta s"o&eas%a&os, ou carrega&os &e seus prpr%os aspectos negat%*os, &os !ua%sn"o gosta.

    Os s%ntoas !ue a cr%an'a apresenta po&e ser u s%nal &e u con#l%to

    gera&o pela e0%gnc%a &e correspon&er 5s e0pectat%*as nela &epos%ta&as.Dessa #ora, as &%#%cul&a&es &a cr%an'a correspon&e 5s &%#%cul&a&es &ospa%s, po%s “a din-mica de funcionamento pais.criança é "aseada na "uscada satisfação recíproca das necessidades inconscientes.”(p.)

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    41/42

    4rea de mutualidade ps56uica é o postula&o +/s%co &e Craer e o #oco&as %nter*en'1es e seu tra+alo &e ps%coterap%a +re*e %n#ant%l. =sseconce%to re#ere4se a u pa&r"o &e rela'"o atual%$a&o espec#%co e repet%t%*o!ue a "e esta+elece co o #%lo, !uer &%$er, !ue na rela'"o co a cr%an'aa "e repete u pa&r"o &e rela'"o %n#ant%l, pa&r"o este !ue esta+eleceuco seus prpr%os pa%s e !ue aparece nas &%#%cul&a&es ps!u%cas &a prpr%a

    cr%an'a.2esta proposta ter%ca &e 3L3 co cr%an'as, a "e prec%sa ter con&%'1esps!u%cas para copreen&er e retoar o !ue pro-eta so+re seu #%lo nucurto pero&o &e tepo. uanto ao terapeuta, prec%sa, e poucos encontroster ua proposta &e aten&%ento !ue & conta &o #oco, %sto é a /rea &eutual%&a&e ps!u%ca.

    A ps%coterap%a +re*e %n#ant%l é %n&%ca&a nos casos e !ue a "e te#unc%onaento ps!u%co noral ou neurt%co6 é contra4%n&%ca&a, poré,

    !uan&o a "e, pro-eta so+re a cr%an'a seus prpr%os aspectos negat%*os ou&etesta&os.

    A 3s%coterap%a Lre*e In#ant%l (3LI) po&e ser pensa&a e !uatro oentos:a a*al%a'"o %n%c%al, o trataento propr%aente &%to, a #ase &o tér%no e oacopanaento (#olloY4up).

    A a*al%a'"o %n%c%al cons%ste &e ua #ase &%agnst%ca: entre*%stas %n%c%a%s sco os pa%s, sess1es lu&oter/p%cas co a cr%an'a e uso &e testes, casonecess/r%o. 2a 3LI esta #ase é %n&%spens/*el para !ue se a*al%e se o

    tra+alo é *%/*el, !ua%s ser"o as estratég%as ut%l%$a&as, a #re!unc%a e a&ura'"o &o tra+alo.

    Durante o trataento propr%aente &%to o terapeuta centra suas%nter*en'1es na /rea #ocal, &%r%g%n&o4as ao o+-et%*o !ue preten&e alcan'ar, o!ual &e*e ser &ec%&%&o co a part%c%pa'"o &os pa%s, &epen&en&o &ascon&%'1es &os pa%s e &a cr%an'a. As %nter*en'1es &o terapeuta n"o tapenas u o+-et%*o, as &e*e ser #le0*e%s, *ar%an&o &o apo%o 5s%nterpreta'1es !ue +usca o %ns%gt.

    Durante esta #ase, o aten&%ento aos pa%s é #e%to atra*és &e entre*%stas6co a cr%an'a, o aten&%ento é #e%to e sess1es l7&%cas. uanto 5sestratég%as, elas s"o !uatro: aten&%ento s aos pa%s6 aten&%entocon-unto pa%s#%lo ou "e#%lo6 aten&%ento aos pa%s e ao #%lo esess1es separa&as6 aten&%ento soente 5 cr%an'a.

    O tér%no &o aten&%ento #a$ parte &o acor&o %n%c%al entre terapeuta, pa%s ecr%an'a, e est/ pre*%sto &es&e o coe'o &os aten&%entos. De*e, poré serle+ra&o co cerca &e !uatro sess1es &e antece&nc%a, e passa a ser o

    centro &as %nter*en'1es &o terapeuta.O acopanaento é u proce&%ento !ue &e*e ser acor&a&o antes &o#%nal &os aten&%entos. Real%$a4se entre trs e se%s eses aps oencerraento, atra*és &e entre*%stas co os pa%s, sess1es l7&%cas co a

  • 8/18/2019 Atendimentos Breves Fenomenologia

    42/42

    cr%an'a ou por contato tele#En%co, se n"o ou*er a poss%+%l%&a&e &e os pa%scoparecere pessoalente. O o+-et%*o &o #olloY4up é ua rea*al%a'"o&os pa%s e &a cr%an'a co rela'"o aos o+-et%*os espera&os.