Atividade 1

Pode-se considerar que as ciências do comportamento humano se originaram através do reflexo do ser humano como indivíduo e, também, coletividade. Tendo em foco o estudo da parte não fisiológica, mas sim das características que compreendem o ser humano nos aspectos culturais, sociais e psicológicos, daí então, o surgimento das três ciências fundamentais do comportamento humano: Antropologia, Psicologia e Sociologia. Visto que, determinados comportamentos repercutem diretamente em diferentes ações e valores humanos, e que estes valores são condicionados pelo meio de diversos contextos sociais, tem-se então a importância da análise do ser humano através das disciplinas fundamentais do comportamento, já que o comportamento implica diretamente na valorização ou não de sua saúde, bem como, do conceito de saúde. Sendo assim, a antropologia, a psicologia e a sociologia (auxiliadas pelas disciplinas de economia, ciência política e direito) tem o poder e o dever de avaliar e de compreender se os hábitos, estes, estabelecidos pelos fatores culturais, de uma determinada sociedade, contribuem de forma positiva ou negativa para a integridade do ser humano, individualmente ou como grupo;. Caso sejam negativos, é necessária uma intervenção naquilo que se percebe como errado, de modo a fazer com que os indivíduos que compõe determinado grupo social compreendam o que deve ser alterado, e o porquê de ser alterado.

Atividade 2

Pesquise na web a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde e analise os aspectos que interferem diretamente no atendimento ao paciente na prática clínica e quando está sendo submetido a procedimentos legais. Utilize um único parágrafo com, no máximo, 30 linhas.

A atual resolução se fundamenta, principalmente, em princípios estabelecidos pelo Código de Nuremberg (1947), na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), e na Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos (2005), tendo como objetivo a regulamentação de pesquisas em que sejam necessárias a participação de seres humanos, direta ou indiretamente. O paciente estará sendo submetido a procedimentos considerados legais pela

resolução 196/96, quando aprovado os devidos dados fornecidos ao Comitê de Ética em pesquisa, bem como, pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Somado a isso, o pesquisador, as instituições e os patrocinadores devem ser responsáveis e capazes de socorrer qualquer ocorrência que coloque em risco a integralidade e dignidade dos indivíduos participantes da pesquisa em questão. O paciente deve estar ciente de todas as informações que compõe a pesquisa, e assinar um Consentimento livre e esclarecido. Além disso, o respeito da dignidade e autonomia do paciente devem ser obedecidas, levando em conta a vontade de contribuir ou não para a pesquisa. Os prós e contras da pesquisa devem ser avaliados, observando e reduzindo os potenciais riscos, e maximizando os benefícios. O paciente deve ser assegurado de que danos previsíveis serão evitados. Por final, os procedimentos na qual o paciente se submeterá devem ter objetivos de relevância social, do contrário, a pesquisa não estará segurada corretamente no âmbito legal.

Atividade 3

O Código de Ética Odontológica, aprovado pela resolução CFO-118/2012 regula os direitos e deveres do cirurgião-dentista, profissionais técnicos e auxiliares, assim como qualquer pessoa jurídica que exerça a atividades odontológicas. Porém, muito mais do que regras que, obrigatoriamente, devem serem seguidas por qualquer profissional da área, o código de ética permeia atitudes que implicam em uma boa relação paciente-profissional, devendo-se esta, ser espontânea no atendimento clínico. Portanto, explicações seguras passo-a-passo de procedimentos que serão realizados, fazem com que o paciente se sinta confortável, até mesmo com aqueles mais cruentos (extrações dentárias, frenectomias, etc.); a atualização dos dados dos pacientes, feita através de anamneses e questionários frequentes, bem como correto preenchimento de odontogramas; o sigilo da identidade e da informação de relevância clínica passada pelo paciente, contribuindo principalmente em doenças cercadas de tabus, como a AIDS; É necessário que, tanto o profissional quanto o paciente, atentem para que os contatos físicos não sejam mal interpretados, podendo ocasionar processos de assédio sexual, principalmente pela atuação na boca, uma área tida como muito íntima; O cirurgião dentista deve ter a mesma conduta, independente do paciente a ser tratado seja familiar ou amigo de modo a não prejudicar o tratamento proposto influenciado por fatores emocionais; Tem o dever de saber até onde suas habilidades teóricas e práticas podem chegar, avaliando se está apto a aplicar um determinado procedimento cirúrgico ou restaurador, ou se é necessário o encaminhamento a um especialista, de modo a não ferir a integridade do paciente; Evitar conclusões precipitadas e sem o devido conhecimento a respeito de trabalhos e tratamentos propostos outros profissionais da mesma área, buscando o colega para o debate de dúvidas; Não expor outras casos já tratados para outros pacientes, já que cada arcada dentária é única e possui inúmeras variações, respeitando os aspectos da individualidade; todos estes são fatores que contribuem positivamente para uma relação paciente-profissional.