Atividade caderno 5(1)

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Colégio Estadual Uyara Portugal Pacto Nacional do Ensino Médio Orientador de Estudo: Joselito de Assis Santos e Alba Valéria dos Santos Salles Formadora Ivonildes Silva ATIVIDADEPACTO –CADERNO V- P.38 Reflexão e ação. No nosso cotidiano podemos ver vários exemplos de ações de caráter patrimonialista, como por exemplo: Falta de ações e estratégias que favoreçam a participação efetiva dos pais, mães e ou responsáveis nos eventos da unidade escolar; O autoritarismo expresso na comunicação e condução de ações que inibem e dificultam o diálogo entre professores, pais, mães, responsáveis e gestores; situação esta aceita,muitas vezes, por medo de represálias ou deixar a zona de conforto; Ausência de posturas coletivas resultado do individualismo e do assistencialismo; Imposição de projetos, horários e decisões pré-tomadas. Assim como ações de caráter patrimonialista, também presenciamos exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva na nossa unidade escolar, a qual destacamos: A autonomia concedida pelos parâmetros da EJA, permitem flexibilidade das ações pedagógicas no que diz respeito, por exemplo, às atividades extraclasses que podem ser realizadas em dias e horários de aula, previamente planejado e orientando, permitindo uma educação mais autônoma por parte do aluno, atendendo assim, as necessidades e especificidades do noturno o que pode contribuir com a qualidade do processo de ensino- aprendizagem e com a redução da evasão escolar. Porém, a autonomia efetiva apenas concede tal flexibilidade nos dias de planejamento e AC. O parâmetro para EJA também concede matrícula a qualquer tempo e o direito do aluno em fazer os eixos na sequência que julgar adequada. A autonomia efetiva não se estabelece já que o educando não é informado dos seus direitos,

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Colégio Estadual Uyara Portugal

Pacto Nacional do Ensino Médio

Orientador de Estudo: Joselito de Assis Santos e Alba Valéria dos Santos Salles

Formadora Ivonildes Silva

ATIVIDADEPACTO –CADERNO V- P.38

Reflexão e ação.

No nosso cotidiano podemos ver vários exemplos de ações de caráter patrimonialista, como por exemplo: Falta de ações e estratégias que favoreçam a participação efetiva dos pais, mães e ou responsáveis nos eventos da unidade escolar; O autoritarismo expresso na comunicação e condução de ações que inibem e dificultam o diálogo entre professores, pais, mães, responsáveis e gestores; situação esta aceita,muitas vezes, por medo de represálias ou deixar a zona de conforto; Ausência de posturas coletivas resultado do individualismo e do assistencialismo; Imposição de projetos, horários e decisões pré-tomadas.

Assim como ações de caráter patrimonialista, também presenciamos exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva na nossa unidade escolar, a qual destacamos: A autonomia concedida pelos parâmetros da EJA, permitem flexibilidade das ações pedagógicas no que diz respeito, por exemplo, às atividades extraclasses que podem ser realizadas em dias e horários de aula, previamente planejado e orientando, permitindo uma educação mais autônoma por parte do aluno, atendendo assim, as necessidades e especificidades do noturno o que pode contribuir com a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e com a redução da evasão escolar. Porém, a autonomia efetiva apenas concede tal flexibilidade nos dias de planejamento e AC. O parâmetro para EJA também concede matrícula a qualquer tempo e o direito do aluno em fazer os eixos na sequência que julgar adequada. A autonomia efetiva não se estabelece já que o educando não é informado dos seus direitos, prevalecendo assim, as decisões e organizações administrativas internas.

Um outro ponto importante o qual devemos destacar são as nossas experiências relativas à forma como os pais se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar. CONDIÇÃO ECONÔMICO-SOCIAL- Apresentam insegurança no contato com gestores e professores, por se julgarem inferiores nos aspectos de formação, condições sociais e apropriação do ambiente; suas reais condições materiais, de trabalho, de tempo e disposição pessoal de participar, demonstrado no receio ou agressividade ao serem convidados pelos gestores.

CONDIÇÃO CULTURAL E VONTADE DE PARTICIPAR – A falta de conhecimento do direito de participação inviabilizadas muitas vezes, pelas próprias ações institucionais e outras vezes pelas reais condições de vida.

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CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DE PARTICIPAÇÃO – O modelo institucional distancia a participação de outros organismos e segmentos da comunidade, como os movimentos sociais, corroborando com a ausência da família e destes no processo de pensar/fazer educação. Tendo em vista, que estes têm um olhar mais próximo da realidade dos atores e de qual educação e escola precisam.

E em análise ao que foi discutido em nossas Atividades Complementares, propomos algumas ações que teoricamente possam romper e superar as práticas patrimonialistas na escola e, facilitar a participação de familiares de estudantes nas decisões da unidade escolar.

Promover ações que aproximem e envolvam pais, mães, responsáveis, alunos e comunidade através de metodologias que incentivem, garantam e mantenham a participação destes no cotidiano escolar; Envolver alunos, pais, mães, responsáveis, professores, funcionários na tomada de decisões e administração dos recursos recebidos pela instituição, com o objetivo de que estes apontem as reais necessidades e ou prioridades dos envolvidos; Na elaboração de projetos que tenham a participação de toda a comunidade escolar, especialmente por professores e alunos incentivando o protagonismo juvenil; nesse caso, pensar uma escola que valorize a diversidade étnica, social, cultural, de gênero e necessidades específicas da comunidade. Elaborar uma cartilha de orientação contendo os direitos e deveres dos alunos, pais, mães, responsáveis, professores, funcionários e gestores; bem como, a importância de parcerias de entidades, movimentos sociais e segmentos religiosos visando a melhoria do processo de educação.

De acordo com o que estabelece a Secretária Estadual de Educação, que professores, gestores, funcionários, e educandos cumpram de fato a carga horária que lhes é devida, demonstrando compromisso e viabilizando melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem.