Atividade de Língua Portuguesa

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ATIVIDADE SUGESTÃO DA INTERNET - COERÊNCIA E COESÃO

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Atividade de Lngua PortuguesaEnumere os pargrafos, dando-lhes uma sequncia lgica.Texto 3O po nosso() Seus sinais esto, por exemplo, no melhoramento das cidades em plena crise da administrao federal, no basta corrupo e no movimento pela tica na poltica, na emergncia de movimentos em favor da mulher, da criana ou na ecologia, no antirracismo. So antdotos contra a cultura autoritria que sempre ditou a receita do desastre social. Eles esto na confluncia de duas tendncias. Parte da elite no quer viver no apartheid sul-africano. E cada vez mais pobres querem sua cota de cidadania. Essa mar vai empurrando a democracia da sociedade para o Estado, de baixo para cima, dos movimentos sociais para os partidos e instituies polticas.() nela que eu hoje acredito. E, por causa dela, encontro-me outra vez com a velha questo que me levou militncia poltica: o que fazer com a misria? Aceit-la a ttulo provisrio? no d; aquilo que produz misria simplesmente no pode ser aceito. A condenao tica da misria passou a ser a luta contra a misria para conquistar a democracia.() Pode haver revolta. Mas improvvel que o caminho da mudana no Brasil seja aberto com exploses sociais. A energia que pode ser usada agora para fazer um futuro diferente est aparentemente, em outras fontes de transformao. Porque h mudana no Brasil. Ela no corre, mas anda. No corre, mas ocorre.() preciso comear pela misria. Essa a energia da mudana que move a Ao da Cidadania contra a Misria e pela Vida, revelada na adeso de pessoas de todas as classes sociais, idades, tendncias polticas e religiosas, parlamentares e prefeitos, empresas pblicas e privadas , artistas e meios de comunicao e, sobretudo, na adeso de jovens tarefa de recolher e distribuir alimento. Essa juventude est descobrindo o gosto de romper o crculo de giz da solido e abrir o espao fecundo da solidariedade. Esse mesmo gosto que h quarenta anos se reservava militncia.(Hebert de Souza in.Veja 25 anosReflexes para o futuro)

Atividade de Lngua PortuguesaEnumere os pargrafos, dando-lhes uma sequncia lgica.Texto 4O medo socialEstudioso dos efeitos que a violncia urbana e a corrupo tm causado no imaginrio do brasileiro, o psicanalista pernambucano alerta para as armadilhas do pnico, desmonta o mito de que "este pas no presta" e aposta nos meios legais.() O crime , assim, relativizado em seu valor de infrao. Os criminosos agem com conscincias felizes. No se julgam fora da lei ou da moral, pois conduzem-se de acordo com o que estipulam ser o preceito correto. A imoralidade da cultura da violncia consiste justamente na disseminao de sistemas morais particularizados e irredutveis a ideais comuns, condio prvia para que qualquer atitude criminosa possa ser justificada e legtima.() No Rio de Janeiro, uma senhora dirigia seu automvel com o filho ao lado. De repente foi assaltada por um adolescente, que a roubou, ameaando cortar a garganta do garoto. Dias depois, a mesma senhora reconhece o assaltante na rua. Acelera o carro, atropela-o e mata-o, com a aprovao dos que presenciaram a cena. Verdica ou no, a histria exemplar. Ilustra o que a cultura da violncia, a sua nova feio no Brasil.() Ela segue regras prprias. Ao expor as pessoas a constantes ataques sua integridade fsica e moral, a violncia comea a gerar expectativas, a fornecer padres de respostas. Episdios truculentos e situaes-limite passam a ser imaginados e repetidos com o fim de caucionar a idia de que s a fora resolve conflitos. A violncia torna-se um item obrigatrio na viso de mundo que nos transmitida. Cria a convico tcita de que o crime e a brutalidade so inevitveis. O problema, ento, entender como chegamos a esse ponto. Como e por que estamos nos familiarizando com a violncia, tornado-a nosso cotidiano.() preciso que a violncia se torne corriqueira para que a lei deixe de ser concebida como o instrumento de escolha na aplicao da justia. Sua proliferao indiscriminada mostra que as leis perderam o poder normativo e os meios legais de coero, a fora que deveriam ter. Nesse vcuo, indivduos e grupos passam a arbitrar o que justo ou injusto, segundo decises privadas, dissociadas de princpios ticos vlidos para todos.(Jurandir Freire CostaIn.Revista Veja 25 anosReflexes para o futuro)