Atividade3_ 1º colegial

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Divisão do Império Romano Ocidental e Oriental Último rei é deposto do trono começo da Idade Média na parte ocidental formação de reinos germânicos. Formação da Cristandade Ocidental, ou seja, conjunto de reinos e territórios que tem em comum a mesma religião oficial o Cristianismo. Destaque para o Reino dos Francos. Que conseguiu conquistar outros povos e também convertê-los ao Cristianismo, reforçando a aliança com a Igreja. Para a Igreja essa aliança foi fundamental para combater o paganismo e difundir suas ideias, a Igreja concentrou o saber letrado e preservava a partir dos monges copistas as obras ligadas a Cultura Clássica (Grécia e Roma). Enquanto a maioria da população não tinha acesso a esse saber. Se a Igreja conseguiu converter os pagãos, o contrário disso ocorreu a partir da incorporação do paganismo aos rituais cristãos: o caso do Carnaval. Líderes do povo franco (Carlos Magno) para reforçar sua ligação com a Igreja deu a posse de extensas propriedades de terra para o papa. Já com a nobreza a busca de apoio provocou o processo de Vassalagem, onde era selado um pacto de fidelidade, proteção e apoio militar entre nobres, em troca de feudos. Esta aliança acontecia em cerimônia onde ocorriam dois atos solenes: a homenagem e a investidura. Depois de algum tempo da morte de Carlos Magno, o Império Carolíngio foi dividido. A autoridade real desintegrou-se rapidamente. Condes, duques e marqueses usurpam os poderes reais e passam a exercê-los em nível local. Em 877, os domínios, chamados então de feudos, tornam-se hereditários. O clima de insegurança e de falta de tranquilidade espalhado pela onde de invasões levou os cristãos europeus a construir vilas fortificadas e castelos cercados com grandes estacas. Todo esse sistema defensivo criado pela iniciativa particular dos nobres de cada região demonstrava a falta de poder dos reis para organizar a defesa da sociedade como um todo. Escola Estadual Ignácio Paes Leme MATERIAL AULA DE HISTÓRIA 1º ANO TURMA: __________ Professora: Elisângela M. Rodrigues FOLHA 3 Aluno (a): ____________________________________ Nº.: _____ Data: 18/02/16

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Divisão do Império Romano – Ocidental e Oriental

Último rei é deposto do trono – começo da Idade Média – na parte ocidental formação de reinos

germânicos.

Formação da Cristandade Ocidental, ou seja, conjunto de reinos e territórios que tem em comum a

mesma religião oficial o Cristianismo.

Destaque para o Reino dos Francos. Que conseguiu conquistar outros povos e também convertê-los

ao Cristianismo, reforçando a aliança com a Igreja.

Para a Igreja essa aliança foi fundamental para combater o paganismo e difundir suas ideias, a Igreja

concentrou o saber letrado e preservava a partir dos monges copistas as obras ligadas a Cultura

Clássica (Grécia e Roma). Enquanto a maioria da população não tinha acesso a esse saber.

Se a Igreja conseguiu converter os pagãos, o contrário disso ocorreu a partir da incorporação do

paganismo aos rituais cristãos: o caso do Carnaval.

Líderes do povo franco (Carlos Magno) para reforçar sua ligação com a Igreja deu a posse de

extensas propriedades de terra para o papa.

Já com a nobreza a busca de apoio provocou o processo de Vassalagem, onde era selado um pacto de

fidelidade, proteção e apoio militar entre nobres, em troca de feudos. Esta aliança acontecia em

cerimônia onde ocorriam dois atos solenes: a homenagem e a investidura.

Depois de algum tempo da morte de Carlos Magno, o Império Carolíngio foi dividido.

A autoridade real desintegrou-se rapidamente. Condes, duques e marqueses usurpam os poderes reais

e passam a exercê-los em nível local. Em 877, os domínios, chamados então de feudos, tornam-se

hereditários.

O clima de insegurança e de falta de tranquilidade espalhado pela onde de invasões levou os cristãos

europeus a construir vilas fortificadas e castelos cercados com grandes estacas.

Todo esse sistema defensivo criado pela iniciativa particular dos nobres de cada região demonstrava

a falta de poder dos reis para organizar a defesa da sociedade como um todo.

Escola Estadual Ignácio Paes Leme

MATERIAL AULA DE HISTÓRIA

1º ANO – TURMA: __________

Professora: Elisângela M. Rodrigues

FOLHA

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Aluno (a): ____________________________________ Nº.: _____

Data: 18/02/16

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Cada um defendia-se como podia, associando-se a senhores mais poderosos, em busca de proteção.

Por isso, a rede de vassalagem é extensa, se inicia no monarca como o primeiro suserano, entre os

nobres esse sistema liga os envolvidos na hierarquia da nobreza.

Retirado do blog: soprahistoriar.blogspot.com

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1. Sobre o imperador Carlos Magno, leia o trecho e faça as atividades a seguir.

“Carlos foi sagrado imperador, em Roma, no Natal de 800. Mas não se deve exagerar a importância desse

acontecimento [...]. É verdade que, durante a Idade Média, Carlos Magno tornou-se um personagem

legendário, mas seus sucessores não se impuseram como imperadores. Por quê? Talvez porque o ideal de

Carlos Magno estivesse não no futuro, mas no passado, na Antiguidade. Ele não tinha uma visão

verdadeiramente europeia, e deixou os anglo-saxões fora do território que ele imaginara para o império:

Carlos Magno era, principalmente, um patriota franco, ele não enxergava muito além do „país dos francos‟ e

suas conquistas.” LE GOFF, Jacques. A Idade Média explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2007. p. 69.

a) Segundo o historiador Le Goff, qual era a dificuldade de Carlos Magno para consolidar o seu império?

b) Explique como a forma de organização do poder político no Império Carolíngio permitiu o fortalecimento

da nobreza.

2. As imagens ilustram o cotidiano da sociedade feudal. Observe-as com atenção e responda às

questões a seguir.

a) Descreva as cenas e os grupos sociais representados em cada imagem.

b) Quais as funções de cada um desses grupos na sociedade feudal?

c) Sintetize as relações existentes entre os segmentos sociais representados nas imagens.

3. Na sociedade do Ocidente medieval, as mulheres tinham papel importante na atividade econômica,

apesar de serem desprezadas política e militarmente. Comente sobre a importância da figura

feminina na economia e como a mentalidade medieval explica esse olhar de desprezo contra a

mulher.