Atividade_Discursiva1_ED6

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Caro(a) aluno(a)!

Esta atividade discursiva vale uma porcentagem em sua frequência neste ED, antes de

respondê-la, estude o texto teórico e o complementar, anexos a esta atividade.

1) O registro e o controle de frequência são feitos automaticamente pelo Portal

Universitário. Dessa forma, a sua frequência somente será registrada através da

publicação correta da atividade. Portanto, não se esqueça de salvar e publicar a

atividade ao concluir a tarefa.

2) O manual do aluno traz informações importantes, sobre os Estudos Dirigidos. Leia-

o com atenção e consulte-o sempre que tiver alguma dúvida.

3) Ao redigir as suas respostas às questões dissertativas, espera-se que você elabore

textos com no mínimo 3 parágrafos, que contenham introdução, desenvolvimento e

a conclusão. Textos em formatos de tópicos, por exemplo, não atenderão à estrutura

de elaboração das respostas.

Boa Atividade!

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Conceito de Solo

“Solo vem do latim "solum" e é a porção da superfície terrestre onde se anda e se constrói etc. Material da crosta terrestre, não consolidado, que ordinariamente se distingue das rochas, de cuja decomposição em geral provém, por serem suas partículas desagregáveis pela simples agitação dentro da água”.

Fonte: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 214.

Assista ao vídeo abaixo sobre formação e importância do solo.

Fonte: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=E-xUoRqi7eQ>. Acesso em: 21 jun. 2015.

O conceito de solo para Ferreira (1988) é amplo, podendo ter outras definições de acordo com a utilização desse recurso. No vídeo, podemos perceber a diferença do solo para os ambientes: rural e urbano. Como pode ser definido e quais as principais características que diferenciam os solos para cada um desses ambientes?

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O texto a seguir são fragmentos do artigo “Educação em solos: princípios, teoria e métodos”. Leia atentamente o texto para responder à questão proposta.

A relação do homem com a natureza nas sociedades modernas ocorre a partir da concepção da natureza como dádiva: a natureza é provedora e encontra-se disponível para o usufruto da humanidade. Em uma perspectiva histórica, a relação com a natureza, baseada nessa concepção, promoveu a degradação dos recursos naturais em uma escala suportável, até o advento da Revolução Industrial, que introduz um modelo de produção baseado no uso intensivo de energia fóssil, na superexploração dos recursos naturais e no uso do ar, água e solo como depósito de rejeitos. Desse momento em diante, o uso intensivo dos recursos naturais e a pressão do crescimento populacional expõem e ampliam o desequilíbrio inerente a esta concepção da relação homem-natureza. Os primeiros grandes impactos da Revolução Industrial, decorrentes da poluição atmosférica de origem industrial, que se traduzem nos primeiros sintomas da crise ambiental, surgiram já na década de 50 do século XX. A partir dos anos 60 e 70 do século XX, fica claro que a degradação ambiental e os problemas e impactos daí decorrentes colocam em xeque a sobrevivência tanto do modelo de desenvolvimento, como do próprio homem sobre a Terra. O livro Silent Spring, de Rachel Carson, publicado em 1962, foi a primeira reação, a primeira crítica, mundialmente conhecida, aos efeitos ecológicos da utilização generalizada de insumos químicos e do despejo de rejeitos industriais no ambiente. Nesse contexto, resgatam-se e desenvolvem-se novas concepções no que concerne à relação homem-natureza, destacando-se o desenvolvimento da noção de sustentabilidade. O princípio da sustentabilidade busca, assim, orientar e dar outra dimensão à relação homem-natureza, permeando modelos de desenvolvimento, ações educativas, etc. Nesse contexto, a degradação ambiental é atualmente uma questão de primordial importância para a humanidade, fruto de uma concepção e uma relação com a natureza que se contrapõe à sustentabilidade. Importante é reconhecer que a degradação ambiental está relacionada com a concepção que as pessoas, individual ou coletivamente, têm da sua relação com a natureza, com o meio ambiente. De forma geral, observa-se que a percepção e sensibilização relacionadas com os vários elementos que integram o meio ambiente são diferenciadas: alguns desses elementos são conhecidos e compreendidos e outros são pouco conhecidos ou até mesmo desvalorizados. Em geral, as pessoas não percebem que o meio ambiente é resultado do funcionamento integrado de seus vários componentes e, portanto, a intervenção sobre qualquer um deles estará afetando o todo. Um desses elementos é o solo, componente essencial do meio ambiente, cuja importância é normalmente desconsiderada e pouco valorizada (BRIDGES & VAN BAREN, 1997). O solo não é compreendido à luz das interações ecológicas, como deveria (BRIDGES & CATIZZONE, 1996), e menos ainda como um produto dinâmico das interações entre os grandes sistemas terrestres (PIPKIN & TRENT, 1997), refletindo, assim, as modificações que afetam o equilíbrio natural do planeta. Assim, o solo não é reconhecido pelo papel que desempenha na vida humana e na conservação da biodiversidade (APARIN & SUHACHEVA, 2002).

Fonte: MUGGLER, C. C. et al. Educação em solos: princípios, teoria e métodos. R. Bras. Ci. Solo, v. 30, p. 733-740, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832006000400014>. Acesso em: 20 jun. 2015.

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Você concorda com a seguinte afirmativa do texto?

“Solo, componente essencial do meio ambiente, cuja importância é normalmente desconsiderada e pouco valorizada”.

Justifique sua resposta argumentando sobre o papel (função) dos solos como componente integrante do meio ambiente. Você já pensou sobre a importância do solo na sua vida? Justifique sua resposta, exemplificando algo que fez você perceber a relevância desse recurso.

Leia o texto a seguir, retirado do artigo: “Escassez de alimentos e ameaças à civilização: o maior risco à estabilidade global é o potencial da crise alimentar de provocar a derrocada de governos em países pobres. Essa crise está sendo gerada pelo constante agravamento da degradação ambiental”.

Menos Solo, Mais Fome

O escopo da segunda temível tendência – a perda de terras aráveis – também assusta. A camada arável do solo está se erodindo mais rapidamente que a formação de solos novos em talvez um terço do solo agriculturável do planeta. Essa fina camada de nutrientes essenciais às plantas, o mais básico fundamento da civilização, levou longos períodos geológicos para ser formada, embora tenha geralmente 15 cm de profundidade. Sua perda, devido à erosão por ação do vento e água, já levou civilizações antigas ao colapso.

Em 2002, uma equipe das Nações Unidas avaliou a situação alimentar no Lesoto, o pequeno lar de dois milhões de pessoas embutido na África do Sul. A descoberta da equipe foi objetiva: “A agricultura no Lesoto está diante de um futuro catastrófico; a produção das colheitas está decaindo e pode cessar simultaneamente em grandes partes do país, se medidas não forem adotadas no sentido de reverter a erosão, degradação e declínio da fertilidade do solo”.

No hemisfério ocidental, o Haiti – um dos primeiros estados a ser reconhecido como falimentar – era, com folga, autossuficiente em grãos há 40 anos. Mas, desde então, o país perdeu quase todas as suas florestas e muito de seu solo arável, sendo forçado a importar mais da metade de seus grãos.

A terceira e talvez mais difundida ameaça à segurança alimentar – elevação da temperatura da superfície – pode afetar a produtividade das colheitas em todos os lugares. Em muitos países a lavoura cresce em seu optimum termal, ou perto dele. Portanto, um pequeno aumento da temperatura durante o período de crescimento das plantas pode levar à diminuição da safra. Um estudo publicado pela National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, confirmou uma regra empírica conhecida entre ecologistas das colheitas: para cada aumento de 1°C sobre o patamar-padrão, trigo, arroz e milho sofrem uma quebra de 10%.

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No passado, mais conhecido como o período em que as inovações no uso de fertilizantes, irrigação e variedades grandemente produtivas de trigo e arroz criaram a “revolução verde” dos anos 1960 e 1970, a resposta à crescente demanda por alimento foi a bem-sucedida aplicação da agricultura científica: o conserto tecnológico. Nesta época, infelizmente, muitos dos mais produtivos avanços na tecnologia agrícola já foram colocados em prática, assim como o crescimento de longo prazo na produtividade da terra está sendo reduzido. Entre 1950 e 1990, os fazendeiros elevaram a produtividade da cultura de grãos no mundo todo por acre em mais de 2% ao ano, excedendo o crescimento populacional. Mas, a partir daí o crescimento anual da produtividade vem sendo reduzido a pouco mais de 1%. Em alguns países, a produtividade parece próxima de seus limites práticos, incluindo os níveis de produtividade da cultura do arroz no Japão e China.

Alguns analistas indicam que colheitas de plantas geneticamente modificadas criam linhagens fora de nossas previsões. Infelizmente, entretanto, nenhuma safra oriunda de plantas geneticamente modificadas tem elevado significativamente os níveis de produtividade, comparando-se com a duplicação ou triplicação ocorridas durante a revolução verde com o trigo e o arroz. E também não parece que isso volte a ocorrer, porque as técnicas convencionais para sementes de plantas já atingiram a maior parte do potencial para fazer crescer a produtividade das lavouras.

Fonte: BROWN, Lester R. Escassez de alimentos e ameaças à civilização. Scientific American. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/escassez_de_alimentos_e_ ameacas_a_civilizacao.html>. Acesso em: 21 jun. 2015.

A teoria demográfica formulada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus (1776-1834) foi publicada em 1798 e até hoje ela é atual. Explique a relação que pode haver entre a Teoria Malthusiana, o uso inadequado do solo e a segurança alimentar.

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