ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO LICEU MUNICIPAL PREFEITO CORDOLINO AMBROSIO Rua Oscar Weinschenck, 150 Centro Petrópolis RJ - Tel - (24) 22468697 ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA E CIÊNCIAS NATURAIS CARGA HORÁRIA TOTAL DESTA ATIVIDADE: 27 horas ABRIL Turmas: 2001, 2002 e 2003

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Rua Oscar Weinschenck, 150 – Centro – Petrópolis – RJ - Tel - (24) 22468697

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE

2020

2º ANO DO ENSINO MÉDIO

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS NATURAIS

CARGA HORÁRIA TOTAL DESTA ATIVIDADE: 27 horas

ABRIL

Turmas: 2001, 2002 e 2003 

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LICEU MUNICIPAL PREFEITO CORDOLINO AMBRÓSIO

Área do conhecimento: Matemática Turma: 2001 a 2004

Professor: Marco Aurelio Aula: 01

COMPETÊNCIAS: Abordar o surgimento dos números juntamente com a noção definição de conjuntos através da atividade. Realizar operações com conjuntos utilizando os conjuntos

HABILIDADES: H45 e H46 OBJETO DO CONHECIMENTO: Introdução ao estudo dos conjuntos CARGA HORÁRIA: 2:25 horas AVALIAÇÃO: Exercícios avaliativos

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

I – ESTUDO DOS CONJUNTOS.

A Teoria dos Conjuntos é um dos primeiros tópicos abordados nas aulas de matemática do Ensino

Médio. E apesar de parecer algo bastante simples, não entender esses conceitos pode afetar

significativamente o seu desempenho nos conteúdos seguintes. Pensando nisso, preparamos um post

especial para que você possa descobrir toda a importância desse tema e consiga construir uma base

de conhecimento ainda mais sólida e bem estruturada. Vamos lá!

O que é a Teoria dos Conjuntos?

A Teoria dos Conjuntos é o campo de conhecimento que estuda as relações e agrupamentos de

diferentes elementos matemáticos. Tudo começa com a simples relação entre um elemento e

determinado conjunto. Por exemplo, se dissermos que o número 3 faz parte do conjunto A, devemos

expressar essa relação da seguinte maneira:

3 ∈ A — leia-se: 3 pertence a A

Neste caso, o conjunto A pode ser definido como o conjunto dos números reais ímpares maiores que

zero. Portanto, seus elementos serão listados da seguinte maneira:

A = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21…}

Se quisermos indicar que um número não pertence a determinado conjunto, podemos escrever da

seguinte maneira:

2∉ A – leia-se: 2 não pertence a A

Relações de inclusão

Em alguns casos, certos conjuntos podem ter elementos que também fazem parte de outros

conjuntos. Por exemplo, o conjunto A dos números ímpares reais maiores que zero tem elementos

que também fazem parte do conjunto B de números reais maiores que zero. Podemos descrever essa

relação da seguinte forma:

Se B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

A ⊂ B – leia-se: A está contido em B

Da mesma maneira, se quisermos indicar que um conjunto não tem elementos que fazem parte de

outro conjunto, podemos escrever da seguinte forma:

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Se P = {-3, -2, -1}

P ⊄ A – leia-se: P não está contido em A

Conjunto vazio

O conjunto vazio ou conjunto nulo é aquele que não possui nenhum elemento. Ele pode ser

representado de duas maneiras:

C = { } ou C = ∅

Mas cuidado! Não é correto representar o conjunto vazio da seguinte maneira:

C = {Ø}

Uniões e intersecções

É possível unir os elementos de dois ou mais conjuntos diferentes. Para representar esse processo,

use a seguinte notação:

Se J = {1, 2, 3, 6} e K = {2, 4, 5, 6},

J∪K = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Elementos em comum em dois conjuntos compõem a chamada “intersecção”, e podem ser

representados da seguinte maneira:

J∩K = {2, 6}

Os conjuntos numéricos

Na matemática, existem alguns conjuntos utilizados com mais frequência. São eles:

Números Naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...}

Números Inteiros: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3...}

Números Racionais: Q = {..., -1, -12, 0, 1, 54...}

Números Irracionais: I = {...; v2; v3; 3,141592…}

Números Reais: R = N∪ Z ∪Q∪I

Esses conjuntos se relacionam de diversas formas e podem ser representados por meio do diagrama

de Venn. Olhe só:

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Agora que retomamos como funciona a Teoria dos Conjuntos, vamos descobrir por que ela é tão

importante!

A teoria dos conjuntos tem tudo a ver com lógica

Observe as seguintes afirmações:

1 – Todas as crianças de 5 anos de idade que estão no parque são felizes.

2 – Crianças felizes sorriem bastante.

3 – João é uma criança de 5 anos de idade.

4 – João está no parque.

O que é possível afirmar sobre João?

Vamos colocar as informações presentes nas afirmações em alguns conjuntos matemáticos:

B = {crianças}

C = {crianças de 5 anos}

D = {crianças felizes}

E = {crianças que estão no parque}

Agora, vamos relacionar estes quatro conjuntos em um diagrama de Venn:

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A área pintada de amarelo no diagrama corresponde ao grupo de crianças de 5 anos que são felizes e

estão no parque. Vamos analisar a situação de João:

1 – João é uma criança, ou seja, pertence ao conjunto B.

2 – João tem 5 anos, ou seja, pertence ao conjunto C também.

3 – João está no parque, ou seja, pertence ao conjunto E também.

4 – Segundo a primeira afirmação, todas as crianças de 5 anos que estão no parque são felizes, ou

seja, João pertence ao conjunto D também.

Logo, João sorri bastante.

O exemplo em questão é bastante simples, mas é uma ótima maneira de enxergar com mais clareza

por que a Teoria dos Conjuntos é tão importante na hora de resolver problemas de lógica. Incrível,

não?

É preciso saber a teoria dos conjuntos para trabalhar com funções?

Uma função pode ser definida como a regra que dita a relação entre dois conjuntos quaisquer. Essa

regra “transforma” os elementos presentes no primeiro conjunto em elementos correspondentes no

segundo. Não entendeu? Calma aí que a gente explica!

Observe a seguinte função:

f(x) = x + 1

O primeiro conjunto em questão é chamado de domínio e é representado pela letra “D”. Se o

definirmos como o conjunto dos 10 primeiros números naturais, temos:

D = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}

O segundo conjunto é chamado de contradomínio. Se o definirmos como o conjunto dos 15

primeiros números naturais, temos:

C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14}

A função descrita acima pode ser representada da seguinte forma:

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O conjunto dos elementos do contradomínio que obedecem à função é chamado de imagem e é

geralmente representado pela letra I. Veja:

I = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}

Viu só como é importante aprender sobre a Teoria dos Conjuntos para trabalhar com funções?

E não se esqueça: Existem várias outras questões envolvendo esse campo de estudo que também são

cruciais para a plena compreensão dos tópicos subsequentes da matemática. Não deixe de estudá-las!

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO ANO DE 2020

EDUCA EM CASA/2021

2 º ANO DO ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: FÍSICA

PROFESSOR (A): TEO

CARGA HORÁRIA DA ATIVIDADE: 120 MINUTOS

OBJETOS DE CONHECIMENTO (CONTEÚDO): MOVIMENTO RETILÍNEO E

UNIFORME.

HABILIDADES: ANALISAR A POSIÇÃO DE UM CORPO FÍSICO EM RELAÇÃO AO

ESPAÇO E TEMPO.

COMPETÊNCIAS: COMPREENDER O MOVIMENTO DE UM CORPO FÍSICO.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: COMPREENDER AS RELAÇÕES ENTRE

POSIÇÃO, TEMPO E TRAJETÓRIA DE UM CORPO FÍSICO.

ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO: EXERCÍCIOS REALATIVO A ATIVIDADE.

NOME DO ALUNO:

TURMA:_____________________________________ DATA:_____/______/2021

Veja o vídeo no link => https://youtu.be/GJe9PUxdBWw

MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME – MRU

Veja o vídeo no link => 1 https://youtu.be/JSMz29DP8b8

É o movimento através de uma trajetória linear, reta, sendo a velocidade

constante e diferente de zero, pois sendo zero indica que o móvel está

parado.

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O corpo percorre sempre o mesmo valor de distância a cada intervalo de

tempo.

A função que representa esse movimento é uma reta

EQUAÇÃO HORÁRIA DOS ESPAÇOS

(Função horária das posições)

Observando a equação da velocidade escalar média temos,

2 1m m

2 1

m 2 1 o 2 1

oo o

S SSv v

t t t

trocando o nome das variáveis temos,

v v, S S, S S e t t, sendo t 0, onde o tempo inicial

sempre será zero, ficamos,

S Sv v.t S S v.t S S

t 0

acertando, temos a equação horá

−= = −

= = = = =

−= = − + =

ria dos espaços do MRU

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o

o

S=S +v.t

onde :

S - espaço / posição final

S - espaço / posição inicial

v - velocidade

t - tempo

Veja o vídeo no link => https://youtu.be/DXkI5muQSss

Exemplo

1) Uma partícula tem movimento uniforme e progressivo, de velocidade

escalar v 3,0 m/s.= No instante em que iniciamos a observação da

partícula seu espaço é de 10 m.

Determine a equação horária de espaços.

o o

o

Sol. a No instante inicial t 0, temos S 10 m e v 3,0 m/s,

a equação horária dos espaços é, S=S +v.t, substituímos as variá-

veis que temos na equação e temos a equação horária dos espaços

para esse mo

→ = = =

vimento, S=10+3.t

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Determine o espaço / posição da partícula no instante de 2,0 s.

Sol. b Temos a equação horária, S=10+3.t e queremos o valor

do espaço quanto o tempo / instante for de 2,0 s, t = 2,0 s.

Substituímos o valor do tempo na equação horaria dos espaços e fa-

zemos as con

tas.

S=10+3.t S=10+3.2 S=10+6 S=16 m

Determine o instante em que a partícula passa pelo ponto de espaço de

31 m.

Sol. c Temos a equação horária, S=10+3.t e queremos o valor

do tempo qando o espaço for de 31 m, S = 31 m.

Substituímos o valor do espaço na equação horaria dos espaços e fa-

zemos as contas.

S 10 3.t

= +21

31 10 3.t 31 10 3.t 21 3.t t3

7 t t 7 s

= + − = = =

= =

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O desenho completo é

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Exercícios.

1) Em uma trajetória retilínea temos o movimento de um corpo como

mostrado abaixo.

Determine:

a) A equação horária dos espaços para esse movimento.

b) A posição do móvel no instante de 3 s

c) O instante em que o móvel passa pelo espaço de 22 m

2) Em uma trajetória retilínea temos o movimento de um corpo como

mostrado abaixo movendo-se a velocidade de -5 m/s.

Determine:

a) O tipo de movimento que o móvel está fazendo.

b) A equação horária dos espaços para esse movimento.

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c) O instante em que o móvel passa pelo espaço de -5 m

d) A posição do móvel no instante de 5 s após o início da observação do

seu movimento.

3) Observe o desenho e determine o espaço inicial da nossa observação,

tendo a velocidade do móvel 7,0 m/s.

4) Dada a equação horária dos espaços de um móvel em movimento

S 12,5 6,5.t= + , responda:

a) Que tipo de movimento o móvel está fazendo, progressivo /

retrógrado e por que?

b) Quando começamos a analisar o movimento o móvel estava em que

posição / espaço em m?

c) Em qual instante?

d) Qual o valor da velocidade do móvel em m/s?

e) No instante de 1 s após começarmos observar o móvel ele estava em

ponto / espaço em m?

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5) Dada a equação horária dos espaços de um móvel em movimento

S 52,32 112,57.t= − − , responda:

a) Que tipo de movimento o móvel está fazendo, progressivo /

retrógrado e por que?

b) Quando começamos a analisar o movimento o móvel estava em que

posição / espaço em km?

c) Em qual instante?

d) Qual o valor da velocidade do móvel em km/h?

e) No instante de 1 h após começarmos observar o móvel ele estava em

ponto / espaço em km?

6) Quando começamos observar esse se encontrava na posição / espaço

de 12,5 m e velocidade de 10 m/s e após um tempo se encontrava na

posição de 25,0 m. Determine o tempo que o móvel demorou para ir de

um ponto ao outro.

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Área do conhecimento: Biologia Turma: 2º ano

Professor: Tânia Aula: Citologia

COMPETÊNCIAS: Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis; Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.

HABILIDADES: (EM13CNT201); (EM13CNT203); (EM13CNT208). OBJETO DO CONHECIMENTO: CITOLOGIA CARGA HORÁRIA: 8h

ATIVIDADE COMPLEMENTAR – 2

CITOLOGIA

Sobre este assunto assista aos vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=_iLWfQULIkg

https://www.youtube.com/watch?v=cLyD_i4KkJQ

https://www.youtube.com/watch?v=jNo1gCqObXk

Então... o que é citologia? É uma corrente dentro da biologia que se dedica a estudar as

células que compõem os organismos vivos. Por isso, também pode ser chamada de

biologia celular, uma nomenclatura bastante propícia.

A citologia é uma área de extrema importância, uma vez que todos os seres vivos são

formados por células. Eles podem ser unicelulares (quando possuem uma única célula) ou

pluricelulares (formados por várias células).

As células são formadas, basicamente, por membrana plasmática, citoplasma e núcleo.

O conhecimento mais básico da citologia é em relação aos tipos de células. Existem dois:

• Células procarióticas: são aquelas que não possuem uma membrana envolvendo o

núcleo, por isso, o material que faz parte dele fica espelhado no meio do citoplasma. São

as células mais primitivas, porque surgiram há bilhões de anos e possuem uma estrutura

extremamente simples. Elas possuem apenas uma organela: o ribossomo, que tem como

principal função produzir proteínas.

• Células eucarióticas: essas contêm uma membrana que delimita o núcleo, deixando o

seu material isolado. Elas são mais complexas do que as procarióticas e possuem inúmeras

organelas, cada uma com uma função diferente. Os animais, vegetais, protozoários, fungos

e algas possuem esse tipo de célula.

A célula é a menor unidade que compõe um ser vivo do ponto de vista biológico. Um

conjunto de células forma um tecido, um conjunto de tecidos forma um órgão, um conjunto

de órgãos forma um sistema e um conjunto de sistemas forma um organismo completo. É

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claro que essa é a lógica de seres vivos de maior complexidade, como plantas e animais

em geral.

A título de curiosidade, um ser humano adulto é formado por, aproximadamente, 75

TRILHÕES de células! Um número extremamente alto, que reforça ainda mais a

importância da citologia como área de conhecimento.

As diferenças entre as células animais e vegetais não são muitas:

• Enquanto as células animais possuem apenas a membrana plasmática como estrutura

de revestimento, as vegetais também têm uma parede celular formada por celulose, o que

lhes conferem maior rigidez;

• As células animais possuem organelas chamadas lisossomos, que não existem nos

organismos vegetais;

• Os plastos são organelas exclusivas das células vegetais. Suas principais funções são

armazenamento e fotossíntese.

Organelas celulares

O estudo das organelas presentes nas células é uma parte fundamental da citologia, pois

é a partir disso que se pode determinar como funcionam as estruturas celulares e quais

são as suas funções.

As organelas são os órgãos das células, ficando mergulhadas no citoplasma, local onde

acontece a maior parte das reações químicas e metabólicas celulares. Elas são

importantes para manter as células vivas e, por consequência, o organismo saudável.

Observe quais são e para que servem as organelas:

• Mitocôndrias: são responsáveis pelo processo de respiração das células. Sim, as células

também precisam respirar para obterem energia. Essas organelas possuem o seu

próprio material genético e são encontradas em todas as células eucarióticas.

• Complexo de Golgi: normalmente fica próximo do núcleo e tem a secreção celular como

responsabilidade principal. É ele que forma os lisossomos e também os acrossomas.

• Lisossomos: são organelas que possuem enzimas que servem para digerir

substâncias orgânicas, portanto, executam a função de digestão celular. Eles não são

encontrados em células vegetais. Quando produzidos em excesso, por conta de alguma

anomalia, podem destruir a célula por um processo de autodigestão.

Acrossomos: É uma estrutura semelhante a um capuz derivada do complexo de

Golgi. A formação do acrossoma é completada durante a maturação dos testículos.

Em mamíferosplacentários a acrossoma contém enzimas digestivas (incluindo

a hialuronidase e a acrosina). Estas enzimas decompõem a membrana externa do

ovócito, a chamada zona pelúcida, permitindo que o núcleo haplóide da célula do

espermatozóide se junte ao núcleo haplóide do ovócito.

• Vacúolos: colaboram com a digestão dentro das células.

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• Retículo Endoplasmático Liso: é responsável pela produção de lipídios (como os

fosfolipídios, por exemplo) e de esteroides, como o estrogênio e a testosterona, que são

hormônios sexuais.

• Retículo Endoplasmático Rugoso: diferencia-se do anterior por ter ribossomos em sua

superfície. Participa do processo de síntese proteica.

• Ribossomos: são as organelas responsáveis pela produção de proteínas.

• Centríolos: produzem cílios e flagelos (o espermatozoide, por exemplo, precisa disso

para se movimentar) e participam da divisão celular.

• Peroxissomos: atuam no processo de desintoxicação das células.

• Citoesqueleto: ajuda a dar forma e sustentação para as células, além de contribuir com

o transporte de substâncias.

Essas são as principais organelas estudadas pela citologia. Como você percebeu, apesar

de cada uma ter a sua própria função, trabalham em conjunto para manter a célula viva e

saudável.

MITOSE E MEIOSE

A mitose é um processo de divisão celular, característico de todas as células

somáticas vegetais e animais. É um processo contínuo que é dividido didaticamente em 5

fases: Prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase, nas quais ocorrem grandes

modificações no núcleo e no citoplasma. O desenvolvimento das sucessivas fases da

mitose é dependente dos componentes do aparelho mitótico.

O aparelho mitótico é constituído pelos fusos, centríolos, ásteres e cromossomos. O

áster é um grupo de microtúbulos irradiados que convergem em direção do centríolo.

As fibras do fuso são constituídas por:

1. microtúbulos polares que se originam no polo.

2. Microtúbulos cinetecóricos, que se originam nos cinetecóro

3. Microtúbulos livres.

Cada cromossoma é composto por duas estruturas simétricas: as cromátides, cada uma

delas contém uma única molécula de DNA. As cromátides estão ligadas entre si através do

centrômero, que é uma região do cromossoma que se liga ao fuso mitótico, e se localiza

num segmento mais fino denominado de constricção primária.

Fases da Mitose

Prófase: Começa com o aumento do volume nuclear e com a condensação da cromatina,

formando os cromossomos.

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Verifica-se que cada cromossomo é constituído de duas cromátides unidas pelo

centrômero, o que significa que a duplicação dos cromossomos ocorreu antes da prófase,

ou seja, na interfase.

Início da prófase

No citoplasma, o início da prófase é marcado pela duplicação dos centríolos, que se

envolvem radialmente pelas fibras do áster. Cada um dos centríolos resultantes vai

migrando para os pólos opostos da célula.

Durante a migração dos centríolos, o hialoplasma vai formando entre eles um conjunto de

fibras, constituindo o fuso mitótico. A carioteca se fragmenta e o fuso passa a ocupar a

zona axial da célula.

Metáfase: Os cromossomos atingem seu grau máximo de condensação e se colocam no

equador do fuso. Pelo centrômero os cromossomos estão ligados às fibras do fuso. Há dois

tipos de fibras no fuso: as contínuas, que vão de centríolo a centríolo, e as cromossômicas,

que vão de centríolo a centrômero .

Anáfase: Começa pela duplicação dos centrômeros, libertando as cromátides, que agora

passam a ser denominadas cromossomos-filhos. Em seguida, as fibras cromossômicas

encurtam, puxando os cromossomos para os pólos do fuso.

Telófase: Agora, os cromossomos chegam aos pólos e sofrem o processo de

descondensação. A membrana nuclear reconstitui-se a partir do retículo endoplasmático.

Os nucléolos tomam a se formar na altura da constrição secundária de certos

cromossomos, os chamados cromossomos organizadores nucleolares. Assim termina a

divisão nuclear ou cariocinese, produzindo dois novos núcleos com o mesmo número

cromossômico da célula-mãe. A seguir, acontece a divisão do citoplasma ou citocinese. Na

região equatorial, a membrana plasmática se invagina, formando um sulco anular cada vez

mais profundo, terminando por dividir totalmente a célula.

Intérfase: É o período que separa duas mitoses. Tal período caracteriza-se por intensa

atividade metabólica, resultante da descondensação cromossômica.

A intérfase é dividida em três períodos (G1, S e G2). O período durante o qual ocorre a

duplicação do DNA é chamado de S; G1 (do inglês gap intervalo) é o período que antecede

a síntese de DNA, enquanto G2 é o período que sucede a síntese de DNA e antecede a

mitose.

Ciclo da mitose

O ciclo mitótico: Em G1 ocorre intensa síntese de RNA e proteínas, provocando o

crescimento da célula. No período S acontece a síntese de DNA, determinando a

duplicação dos cromossomos. No período G2 há pouca síntese de RNA e de proteínas.

Meiose

A meiose é um processo de divisão celular em que uma célula diplóide (2n) forma quatro

células haplóides (n). A meiose consiste em duas divisões celulares, acompanhadas por

uma só duplicação cromossômica.

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Organismos simples podem reproduzir-se através de divisões simples. Este tipo de

reprodução assexuada é simples e direta e produz organismos geneticamente iguais. A

reprodução sexual por sua vez, envolve uma mistura de genomas de 2 indivíduos, para

produzir um indivíduo que diferem geneticamente de seus parentais.

O ciclo reprodutivo sexual envolve a alternância de gerações de células haplóides, com

gerações de células diplóides. A mistura de genomas é realizada pela fusão de células

haplóides que formam células diplóides. Posteriormente novas células diplóides são

geradas quando os descendentes de células diplóides se dividem pelo processo de meiose.

Com exceção dos cromossomos que determinam o sexo, um núcleo de célula diplóide

contém 2 versões similares de cada cromossomo autossomo, um cromossomo paterno e

1 cromossoma materno. Essas duas versões são chamadas de homologas, e na maioria

das células possuem existência como cromossomos independentes. Essas duas versões

são denominadas de homólogos. Quando o DNA é duplicado pelo processo de replicação,

cada um desses cromossomos é replicado dando origem as cromátides que são então

separadas durante a anáfase e migram para os polos celulares. Desta maneira cada célula

filha recebe uma cópia do cromossomo paterno e uma cópia do cromossoma materno.

Vimos que a mitose resulta em células com o mesmo número de cromossomas, se ocorre

– se a fusão dessas células, teríamos como resultado células com o dobro de cromossomas

e isso ocorreria em progressão. Exemplificando: O homem possui 46 cromossomas, a

fusão resultaria em uma célula com 92 cromossomas. A meiose desenvolveu-se para evitar

essa progressão.

A meiose ( meioum = diminuir ) ocorre nas células produtoras de gametas. Os gametas

masculinos e femininos ( espermatozóides e óvulos ) que são produzidos nos testículos e

ovários respectivamente as gônadas femininas e masculinas. Os gametas se originam de

células denominadas espermatogonias e ovogonias.

Esquema da meiose

A meiose é precedida por um período de intérfase ( G1, S, G2 ) com eventos semelhantes

aos observados na mitose.

As espermatogônias e ovogônias, que são células diplóides, sofrem sucessivas divisões

mitóticas. As células filhas dessas células desenvolvem ciclo celular, e num determinado

momento da fase G2 do ciclo celular ocorrem alterações que levam as células a entrar em

meiose e darem origem a células háploides ou seja células que possuem a metade do

número (n) de cromossomas da espécie. A regulação do processo meiótico inicia-se

durante a fase mitótica, onde observam-se:

1) Período S longo;

2) aumento do volume nuclear. Experimentalmente demonstra-se que eventos decisivos

ocorrem em G2, devido a ativação de sítios únicos para a meiose. Podemos definir meiose

como sendo o processo pelo qual número de cromossomos é reduzido a metade.

Na meiose o cromossomo produzido possui apenas a metade do número de cromossomos,

ou seja somente um cromossomo no lugar de um par de homólogos. O gameta é dotado

de uma cópia do cromossoma materno ou paterno.

A meiose é um processo que envolve 2 divisões celulares com somente uma duplicação

de cromossomas.

Fases da Meiose

Page 20: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

A meiose ocorre apenas nas células das linhagens germinativas masculina e feminina e é

constituída por duas divisões celulares: Meiose I e Meiose II.

O esquema geral da meiose: A meiose envolve duas divisões celulares. A primeira divisão

meiótica é chamada reducional, pois reduz o número de cromossomos de um estado

diplóide (2n) para o haplóide (n). A segunda divisão é chamada equacional e mantém o

número haplóide. O processo geral obedece ao seguinte esquema:

Esquema geral da meiose:

Meiose divisão I – Divisão reducional

A meiose I é subdividida em quatro fases, denominadas: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I,

Telófase I

PRÓFASE I: A prófase I é de longa duração e muito complexa. Os cromossomos

homólogos se associam formando pares, ocorrendo permuta (crossing-over) de material

genético entre eles. Vários estágios são definidos durante esta fase: Leptóteno, Zigóteno,

Paquíteno, Diplóteno e Diacinese.

Leptóteno: Os cromossomos tornam-se visíveis como delgados fios que começam a se

condensar, mas ainda formam um denso emaranhado. Nesta fase inicial , as duas

cromátides- irmãs de cada cromossomo estão alinhadas tão intimamente que não são

distinguíveis.

Zigóteno: Os cromossomos homólogos começam a combinar-se estreitamente ao longo

de toda a sua extensão. O processo de pareamento ou sinapse é muito preciso.

Paquíteno: Os cromossomos tornam-se bem mais espiralados. O pareamento é completo

e cada par de homólogos aparece como um bivalente ( às vezes denominados tétrade

porque contém quatro cromátides)

Neste estágio ocorre o crossing-over, ou seja, a troca de segmentos homólogos entre

cromátides não irmãs de um par de cromossomos homólogos.

Diplóteno: Ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos que constituem os

bivalentes. Embora os cromossomos homólogos se separem, seus centrômeros

permanecem intactos, de modo que cada conjunto de cromátides-irmãs continua ligado

inicialmente. Depois, os dois homólogos de cada bivalente mantêm-se unidos apenas nos

pontos denominados quiasmas (cruzes).

Diacinese: Neste estágio os cromossomos atingem a condensação máxima.

METÁFASE I: Há o desaparecimento da membrana nuclear. Forma-se um fuso e os

cromosomos pareados se alinham no plano equatorial da célula com seus centrômeros

orientados para pólos diferentes.

Page 21: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

ANÁFASE I: Os dois membros de cada bivalente se separam e seus respectivos

centrômeros com as cromátides-irmãs fixadas são puxados para pólos opostos da célula.

Os bivalentes distribuem-se independentemente uns dos outros e, em consequência, os

conjuntos paterno e materno originais são separados em combinações aleatórias.

TELÓFASE I: Nesta fase os dois conjuntos haplóides de cromossomos se agrupam nos

pólos opostos da célula.

Meiose divisão II – Divisão equacional

A meiose II tem início nas células resultantes da telófase I, sem que ocorra a Intérfase. A

meiose II também é constituída por quatro fases:

PRÓFASE II: É bem simplificada, visto que os cromossomos não perdem a sua

condensação durante a telófase I. Assim, depois da formação do fuso e do

desaparecimento da membrana nuclear, as células resultantes entram logo na metáfase II.

METÁFASE II: Os 23 cromossomos subdivididos em duas cromátides unidas por um

centrômero prendem-se ao fuso.

ANÁFASE II: Após a divisão dos centrômeros as cromátides de cada cromossomo migram

para pólos opostos.

TELÓFASE II: Forma-se uma membrana nuclear ao redor de cada conjunto de cromátides.

Você aprendeu sobre os tipos de divisão celular. Viu que as células são originadas a

partir de outras células que se dividem e que ocorrem no nosso corpo dois tipos de

divisão celular: a mitose e a meiose. Sobre este assunto, observe a imagem e responda

as questões.

Page 22: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

1. A mitose é um processo de divisão celular que pode ser dividido em quatro etapas.

Marque a alternativa que indica corretamente as etapas e a sequência correta em que

elas ocorrem.

a) Prófase, G1, S e G2.

b) G1, S, G2 e Metáfase.

c) Prófase, metáfase, telófase e anáfase.

d) Metáfase, prófase, anáfase e telófase.

e) Prófase, metáfase, anáfase e telófase.

2. Qual fase da mitose é caracterizada pelo posicionamento dos cromossomos no

equador da célula?

a) G1.

b) Prófase.

c) Metáfase.

d) Anáfase.

e) Telófase.

3. Sabemos que no final da mitose o citoplasma divide-se para formar duas células-filhas.

O processo de divisão do citoplasma é denominado:

a) prófase.

b) fragmoplasto.

c) cariocinese.

d) citocinese.

e) telófase.

Page 23: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

4. (Vunesp-SP) Em relação ao processo de divisão celular, podemos afirmar que:

a) a mitose consiste em duas divisões celulares sucessivas.

b) os óvulos e espermatozoides são produzidos por divisões mitóticas.

c) durante a meiose não ocorre a permutação ou “crossing-over”.

d) a meiose é um processo que dá origem a quatro células haploides.

e) durante a mitose as cromátides irmãs não se separam.

5. Baseado em seus estudos sobre CITOLOGIA, preencha as lacunas do parágrafo

abaixo, utilizando algumas das palavras disponibilizadas no quadro.

“As organelas são os ___________________ das células, ficando mergulhadas no

___________________, local onde acontece a maior parte das reações

___________________ e metabólicas celulares. Elas são importantes para manter as

células vivas e, por consequência, o organismo saudável.”

6. Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda.

( 1 ) Mitocôndrias ( ) Responsáveis pela produção de proteínas.

( 2 ) Lisossomos ( ) Executam a função de digestão celular.

( 3 ) Vacúolos ( ) Colaboram com a digestão dentro das células.

( 4 ) Ribossomos ( ) Responsável pela secreção de proteínas.

( 5 ) Complexo de Golgi ( ) São responsáveis pelo processo de respiração

das células.

-

Espaços - órgãos - núcleo - citoplasma - físicas - químicas

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LICEU MUNICIPAL PREFEITO CORDOLINO AMBRÓSIO

Área do conhecimento: Química Turma: 2001/2002

Professor: Marcelo Aula:

COMPETÊNCIAS: Dominar a leitura, a interpretação e a capacidade de produção de textos em diferentes formas de linguagem e representações que envolvam conhecimento químico, incluindo símbolos, códigos e nomenclatura científica, a fim de se comunicar adequadamente.

HABILIDADES: H9 e H10 OBJETO DO CONHECIMENTO: ESTRUTURA ATÔMICA CARGA HORÁRIA: 2h 30m AVALIAÇÃO: EXERCICIOS

NOME DO ALUNO: _______________________________________________________

TURMA: __________________________________________ DATA:_____/______/2021

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Entre os modelos atômicos, o mais usado atualmente para o entendimento da

estrutura do átomo e suas propriedades é o de Rutherford-Bohr. Segundo esse

modelo, a estrutura do átomo é constituída de duas partes principais: o núcleo e

a eletrosfera.

Núcleo: Constituindo-se como a parte central do átomo, ele é compacto,

maciço e muito denso, além de ser formado pelas partículas de maior

massa, que são os prótons e os nêutrons.

Page 25: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

Ilustração de prótons e nêutrons que compõem o núcleo atômico

- Prótons: são partículas de carga elétrica positiva (carga relativa = +1; carga e

a sua massa relativa é igual a 1).

- Nêutrons: são partículas de massa igual à dos prótons (1), mas como o próprio

nome indica, eles são neutros, ou seja, não possuem carga elétrica.

Eletrosfera: É uma região onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo.

Apesar de ser uma região de volume muito maior que o do núcleo, ela é

praticamente vazia, pois cada elétron é 1836 vezes menor que 1 próton (ou que 1

nêutron). É por isso que a massa do átomo concentra-se praticamente toda no

núcleo. Os elétrons são partículas de carga elétrica negativa (-1).

Page 26: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

Resumidamente, podemos fazer uma tabela para diferenciar as três partículas

subatômicas principais que fazem parte da estrutura do átomo:

Número Atômico

O número atômico é representado pela letra Z e indica o número de prótons (p) existentes no núcleo do átomo. Esta grandeza é característica de cada elemento químico.

Expressando matematicamente, temos:

Z = p

Os átomos eletricamente neutros terão mesmo número de prótons e elétrons (e). Logo:

Z = p = e

O número atômico está sempre localizado na parte inferior do símbolo do elemento, como podemos ver abaixo:

Número de Massa

O número de massa é representado pela letra A e se refere à massa do átomo. A

massa do átomo, segundo Rutherford, está praticamente toda concentrada no núcleo. O

núcleo é composto por prótons e nêutrons. Portanto, o número de massa (A) será a soma

do número de prótons (p) com o número de nêutrons (n). Podemos expressar

matematicamente da seguinte forma:

A = p + n

O número de massa sempre será um número inteiro, já que a quantidade de prótons e nêutrons é um número inteiro.

Além disso, esse número está sempre localizado na parte superior do símbolo do elemento, como podemos ver abaixo:

Page 27: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

Na expressão acima, X é o elemento químico e Z representa o número atômico, que corresponde ao número de prótons. Assim, podemos escrever a equação de A de uma segunda forma:

A = Z + n

A partir dessa equação, sabendo que o potássio (19K) possui 20 nêutrons, podemos calcular o número de massa (A) deste elemento da seguinte maneira:

A = Z + n → A = 19 + 20 → A = 39

Exercícios

1. Indique o número de prótons, nêutrons e elétrons que existem, respectivamente, no átomo de mercúrio 80

200Hg:

a) 80, 80, 200.

b) 80, 200, 80.

c) 80, 120, 80.

d) 200, 120, 200.

e) 200, 120, 80.

2. O átomo de um elemento químico possui 83 prótons, 83 elétrons e 126 nêutrons. Qual é, respectivamente, o número atômico e o número de massa desse átomo?

a) 83 e 209.

b) 83 e 43.

c) 83 e 83.

d) 209 e 83.

e) 43 e 83.

3. Um átomo tem 76 elétrons e 118 nêutrons. Esse elemento químico,tem número atômico e número de massa, respectivamente: a) 76 e 194. b) 76 e 197. c) 79 e 200. d) 79 e 194. e) 79 e 197.

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Área do conhecimento: Química Turma: 2001/2002

Professor: Marcelo Aula:

COMPETÊNCIAS: Dominar a leitura, a interpretação e a capacidade de produção de textos em diferentes formas de linguagem e representações que envolvam conhecimento químico, incluindo símbolos, códigos e nomenclatura científica, a fim de se comunicar adequadamente.

HABILIDADES: H9 e H10 OBJETO DO CONHECIMENTO: SEMELHANÇA ATÔMICA CARGA HORÁRIA: 2h 30m AVALIAÇÃO: EXERCICIOS

NOME DO ALUNO: _______________________________________________________

TURMA: __________________________________________ DATA:_____/______/2021

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Semelhança Atômica,

Os átomos podem ser classificados em isótopos, isóbaros, isótonos ou isoeletrônicos,

como podemos observar em cada caso abaixo:

Isótopos

Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de prótons

(p) ou número atômico (Z), porém devem apresentar diferentes números de massa e

de nêutrons. Exemplo de átomos classificados como isótopos:

Tabela com os componentes dos átomos isótopos.

Page 30: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

Isóbaros

Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de massa

(A), mas devem apresentar diferentes números atômicos (Z), de prótons, de elétrons

e de nêutrons. Exemplo de átomos classificados como isóbaros:

Tabela com os componentes dos átomos isóbaros.

.

Isótonos

Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de nêutrons

(n), porém devem apresentar diferentes números de massa (A), atômico (Z), de

prótons (p) e de elétrons (e). Exemplo de átomos classificados como isótonos:

Tabela com os componentes dos átomos isótonos.

Isoeletrônicos

Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de elétrons

e podem apresentar ainda um ou mais outros itens iguais, como: • Número de massa (A);

• Número de nêutrons (n);

Page 31: ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE 2020 2º ANO DO ENSINO …

• Número de prótons (p);

• Número atômico (Z).

Tabela com os componentes dos átomos isoeletrônicos.

O átomo G apresenta oito elétrons porque seu número atômico é igual a 10, e ele é

um cátion bivalente, ou seja, o número de elétrons é duas unidades menor que o

número atômico. O mesmo ocorre (oito elétrons) com o átomos H, porque seu número

atômico é igual a 5, e ele é um ânion trivalente, ou seja, seu número de elétrons é

três unidades maior que o número atômico .

Exercícios

1. Os isótopos do hidrogênio recebem os nomes de prótio (1H1), deutério (1H2) e trítio (1H3). Nesses átomos os números de nêutrons são, respectivamente, iguais a:

a) 0, 1 e 2.

b) 1, 1 e 1.

c) 1, 1 e 2.

d) 1, 2 e 3.

e) 2, 3 e 4.

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2. Em relação à isotopia, isobaria e isotonia, podemos afirmar que:

a) isótonos são entidades químicas que possuem o mesmo número de nêutrons.

b) isóbaros são entidades químicas que possuem o mesmo número de prótons.

c) isótopos são entidades químicas que possuem o mesmo número de massa.

d) são relações que dizem respeito ao núcleo e à eletrosfera do átomo.

e) são relações que dizem respeito apenas à eletrosfera do átomo.

3. Com relação aos átomos abaixo:

21X50 22Y50 21R49

Podemos afirmar que:

a) Y e R são isótopos.

b) X e R são isóbaros.

c) X e R são isótonos.

d) X e R possuem o mesmo número de elétrons.

e) X e Y deveriam estar representados pelo mesmo símbolo químico.