Atividades de Charges

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL IVETE CECERE GUENO CADERNO PEDAGÓGICO A LEITURA DE CHARGES: UMA ANÁLISE INTERPRETATIVA A LEITURA E A INTERPRETAÇÃO DE CHARGES POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO ESTADO DO PARANÁ CURITIBA 2008

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

IVETE CECERE GUENO

CADERNO PEDAGÓGICO

A LEITURA DE CHARGES: UMA ANÁLISE INTERPRETATIVA

A LEITURA E A INTERPRETAÇÃO DE CHARGES POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NAS

ESCOLAS PÚBLICAS DO ESTADO DO PARANÁ

CURITIBA

2008

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SUMÁRIO

Conteúdo........................................................................................................ 03

Objetivos ......................................................................................................... 03

Recursos/procedimentos ................................................................................ 03

A leitura ........................................................................................................ 04

O que é charge .............................................................................................. .05

A história da charge ....................................................................................... .06

As charges nos jornais .................................................................................. 07

Unidade 1 ..................................................................................................... 09

Unidade 2 ....................................................................................................... 13

Unidade 3 ...................................................................................................... 15

Sobre os autores ............................................................................................ 17

Orientações para o professor ........................................................................ 18

Resultados e Cronograma ............................................................................... 19

Referências .................................................................................................... 19

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Conteúdo: Leitura e interpretação de charges no Ensino Médio

Objetivos:

• Preparar os alunos de Ensino Médio para que analisem charges e

realizem as inferências necessárias para sua compreensão, partindo de

seu conhecimento de mundo, suas leituras e pré-conceitos;

• Identificar o contexto presente nas charges que possibilita a

compreensão de seu significado;

• Oportunizar, aos alunos, meios para que identifiquem a comicidade da

charge;

• Capacitar os alunos a lerem imagens.

Recursos / Procedimentos:

• Explanação sobre a história das charges; apresentação de charges

históricas do Brasil;

• Apresentação de cópias de charges para serem analisadas de

autores como: Henfil, Angeli, Laerte, Rodrigo Rosa.

• Exercícios de interpretação das charges, como:

α. Fazer análise da imagem, observando detalhes do campo visual

para identificar quando e onde se passa a cena, quem a(s)

personagem (ns) representa(m).

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β. Descobrir o que a charge busca comunicar / denunciar /

satirizar, identificando-se, assim, seu principal objetivo.

χ. Conduzir o aluno a perceber a comicidade da charge, partindo

de observações da roupa das personagens, expressões faciais,

elementos do cenário; e fazendo a relação das personagens e

dos fatos com a sociedade real.

δ. Verificar como a linguagem não-verbal se apresenta nas

charges.

A leitura:

A leitura nos ajuda a apreender coisas novas, adquirir conhecimento. Há algo

muito importante associado ao conhecimento: é que ele nos garante liberdade

de raciocínio. Se dispomos de informações, se somos capazes de 4rocura-las

quando precisamos, estamos livres para analisar os fatos como julgarmos mais

adequado.

Resgatar a capacidade leitora dos indivíduos significa restituir-lhes a capacidade de pensar e

de se expressar cada vez mais adequadamente em sua relação social, desobstruindo o

processo de construção de sua cidadania que se dá pela constituição do sujeito, isto é,

fortalecendo o espírito crítico. (JOUVE, 2002, p. 54).

Segundo As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, “Os conceitos de

texto e de leitura não se restringem à linguagem escrita; abrangem, além dos

textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com as outras

linguagens (... as charges...)” (2006, p. 21).

Jouve (2002) afirma: “Quando seu saber não lhe permite destacar a pertinência

do texto, o leitor vai apelar para uma interpretação simbólica.” . Mas essa

interpretação simbólica não é suficiente para o desenvolvimento da liberdade e

para a compreensão completa de um texto, já que a leitura é um ato de

raciocínio.

“A leitura solicita uma competência. O texto coloca em jogo um saber mínimo

que o leitor deve possuir se quiser prosseguir a leitura” (JOUVE, 2002, p.19).

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Com estes saberes mínimos o leitor faz suas inferências, tirando sentido da

leitura de acordo com seu contexto cultural, seu meio e sua época. “Sob este

aspecto, o leitor desempenha papel relevante no conjunto de suas idéias,

pertencendo de direito ao campo intelectual...”. (ZILBERMAN, 1989, p.18).

Textos escritos não são nossa única fonte importante de informações.

Fotografias, desenhos, pinturas e imagens (charges) também podem ser lidas

e interpretadas e nos ajudam a compreender melhor o mundo em que

vivemos.

O domínio da linguagem é um importante instrumento para o exercício da

cidadania e da liberdade. Aguiar (1985) destaca que os adolescentes são

“muito sensíveis aos problemas da sociedade.”. E completa:

A busca da identidade individual e social e a maior

experiência de leitura conduzem o jovem a um

exercício crítico frente aos textos, em que são

comparadas idéias, emitidas conclusões,

transferidos conhecimentos adquiridos para novas

situações de vida. (AGUIAR apud ZILBERMAN.

1985, p.102).

As imagens transmitem com maior intensidade do que as palavras, por isso

tocam o leitor, provocando-lhe sensações conscientes e até mesmo

inconscientes. Um olhar atento e crítico identifica nas charges outras intenções

além da ilustração do fato.

A primeira informação importante a ser considerada no momento da leitura é

que todo texto (inclusive a charge) faz referência a uma situação concreta.

Essa situação é o contexto. Há diferentes tipos de contexto (social, cultural,

estético, político...) e sua identificação é fundamental pra que se possa

compreender bem uma charge. A charge é um tipo de texto cuja leitura

depende de o leitor conhecer o contexto a que ela se refere. Sem tal

conhecimento, seu sentido se perde.

O que é charge:

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Devemos, antes de qualquer coisa, definir (ou tentar definir) o que é

charge:

O dicionário Aurélio apresenta a seguinte definição: “Charge –

representação pictórica de caráter burlesco e caricatural em que se satiriza um

fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público.”.

Porém, há uma certa confusão entre charge e caricatura. Nós chegamos a

estas definições:

• Charge (do fr. Charge): desenho humorístico, com ou sem legenda e

balões, geralmente veiculado pela imprensa e tendo por tema algum

acontecimento atual que critica, por meio de caricatura, uma ou mais

personagens envolvidas. (Dicionário eletrônico de Língua Portuguesa).

• Caricatura: desenho de pessoa ou de fato que, pelas deformações

obtidas por um traço cheio de exageros, se apresenta como forma de

expressão grotesca e cômica.

O cartunista Laerte diz que “A precisão desses termos nunca é muito completa.

A melhor definição que já vi é a de que charge é um cartum editorial. E cartum

é um desenho de humor”.

Como a charge retrata um assunto atual, os chargistas devem estar sempre

sintonizados com os acontecimentos para criar suas obras. E o leitor, por sua

vez, também deve estar a par dos acontecimentos históricos, sociais, políticos

para que possa interpretar adequadamente uma charge.

O premiado chargista Angeli avalia: “Fico me desafiando o tempo todo em

como transformar o assunto do dia ou da semana em algo mais elástico no

tempo.”.

A história da charge:

As charges surgiram no Brasil, aproximadamente, em meados do século XIX

com a chegada dos imigrantes europeus – pintores, arquitetos, desenhistas.

A rigor, os desenhos de humor desses pioneiros não se parecem com as

charges tal como as conhecemos hoje, já que se tornaram produtos singulares

e sua forma e conteúdo foram amadurecendo.

No final da Monarquia, o desenvolvimento da charge se caracteriza por

adicionar humor à crítica, por radical oposição à política imperial, tendo como

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alvo as crises institucionais da segunda metade do século XIX. De 1865 a 1895

circularam no Rio de Janeiro mais de sessenta revistas ilustradas com HQs, que

permanecem ignoradas no exterior e esquecidas aqui.

O italiano Ângelo Agostini foi o principal chargista da Monarquia

brasileira. Suas charges confirmam que sua função não é, prioritariamente,

fazer rir, mas produzir reflexão. Ele alinhou a charge com um projeto político

consistente, transformando-a num veículo de conscientização numa sociedade

que carecia de canais próprios de expressão e representação.

Consideramos que a charge consegue fincar raízes entre nós por dois motivos

principais:

• Elege a política como objeto privilegiado para a expressão de sua

forma e manifestação de seu conteúdo.

• Em conseqüência, a eficácia de seu discurso está organicamente

ligada à sociedade na qual se insere.

A charge nos jornais:

A charge vem ocupando um espaço cada vez mais significativo na mídia

impressa. Colocada tradicionalmente em página nobre nos principais jornais,

vem ampliando seu campo de atuação.

Enquanto intertexto dialoga com outros textos verbais (artigos, reportagens) e

não-verbais (fotos, outras charges), produzindo sentidos capazes de enriquecer

e/ou subverter o fato evocado. Como apenas evoca o significado, a

compreensão da charge depende da pertinência do autor e do leitor na

construção e reconstrução do significado. Como texto humorístico, joga com a

ambigüidade da linguagem, com o absurdo da situação e até com a

ilogicidade. Obriga o leitor a realizar associações, buscando informações extra-

textuais. Pressupõe um leitor constante que reconheça nas caricaturas os

sujeitos evocados e, no traço sintético, os fatos ocorridos, capaz de estabelecer

relações e realizar inferências para chegar ao sentido.

Nesse ponto o papel do professor de Língua Portuguesa é de fundamental

importância no sentido de auxiliar o aluno a interpretar este tipo de texto.

Atualmente o chargista encontrou uma maneira original de produzi-las: temos

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assistido, cada vez com mais freqüência, a transformação da foto-manchete de

primeira página na charge do dia seguinte, o que tem facilitado a compreensão

do leitor. Na análise desse tipo de texto, verificou-se que a charge dialoga com

outros textos veiculados naquela ou em edições passadas, geralmente

explicita o que já estava implícito na foto, intensificando e até ridicularizando a

cena ilustrada.

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UNIDADE 1

1. Observe, na seqüência, a charge de Henfil, publicada em 1977:

(_ “Já prendi o autor material do crime! Agora falta o autor intelectual, um tal

de Salário Mínimo...”).

a. Observe as personagens e cite elementos do campo visual que

caracterizam a hierarquia ou a relação de poder entre as

personagens.

b. De acordo com a charge, interprete o significado possível da

expressão “autor intelectual”:

c. A ironia é um dos principais recursos que o autor da charge utiliza

para denunciar/satirizar, fazendo uso do humor para chamar a

atenção dos leitores. Qual é a ironia apresentada por esta charge?

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d. Quem foi Henfil? Faça uma consulta em livros ou na internet e

traga para a sala de aula algo sobre a biografia deste chargista.

e. Qual o perfil das charges deste autor?

2. A seguir, leia o poema de Ferreira Gullar para comparar com a charge:

Não há vagas

O preço do feijão

não cabe no poema. O preço

do arroz

não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão

O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerilha seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

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_porque o poema, senhores,

está fechado:

“não há vagas”

Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço

O poema, senhores,

não fede

nem cheira

GULLAR, Ferreira. Toda poesia.

Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

O texto nos mostra o incômodo do poeta com a impossibilidade de lidar com a

“vida real” em sua poesia. O eu lírico deixa claro que a poesia não está

preparada para as coisas concretas, por estar isolada em um mundo de

imagens idealizadas.

a. Por que o autor diz que no poema não cabem o trabalho, a

sobrevivência, as contas a pagar?

b. O salário mínimo que é citado na charge e no poema é o mesmo (salário

que causa problemas)? Explique.

O Artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos nos traz o

seguinte texto:

“Todo homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua

família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação,

cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança

em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de

perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.”

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“A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais.

Todas as crianças, nascidas de matrimônio ou fora dele, têm direito a igual

proteção social.”

Diante da leitura da charge, do poema e deste artigo, pode-se arfirmar que a

charge aborda quais problemas?

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UNIDADE 2Observe, a seguir, a charge de Rodrigo Rosa:

Rodrigo Rosa

a. O prédio, ao fundo, é uma indústria de cosméticos. Onde está sendo

escoado o esgoto da fábrica?

b. Há uma crítica contida na charge. Explique-a:

c. Porque o reflexo do homem na água é uma caveira?

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2. Agora leia o texto a seguir.

O mito de Narciso

Narciso, segundo a mitologia grega, era um jovem dotado de

extrema beleza. Quando nasceu, seus pais consultaram um adivinho, que lhes

disse que o filho viveria muito, desde que nunca contemplasse a própria

imagem. Num dia de muito calor, Narciso se inclinou sobre as águas cristalinas

de um lago e, nesse momento contemplou seu rosto refletido na água. Pensou

que se tratava de algum espírito das águas e o achou tão belo que se

enamorou e não conseguiu interromper aquela contemplação. Ali ficou até

morrer, e no lugar em que se achava brotou uma planta cuja flor foi chamada

de narciso.

d. Que ligação há entre o nome da fábrica de cosméticos e o mito de

Narciso?

e. Faça uma pequena pesquisa sobre o autor Rodrigo Rosa.

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UNIDADE 3Veja a charge do autor Angeli sobre o trabalho escravo:

(Trabalho escravo. “_Aquele que ficar por aí inventando esse tipo de mentira

já sabe: duzentas chibatadas!)

a.Analise o lugar em que estão as personagens. Escreva o que você

observa no espaço em que se encontra o capataz e o espaço que ocupam

os trabalhadores:

b. Podemos interpretar o trabalho das pessoas representadas na charge

como trabalho escravo? Justifique:

c. O que o capataz (homem de chapéu em primeiro plano) tem nas

mãos? O que isto significa?

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d. Observe a fala do homem (na legenda da charge). Sua fala condiz

com sua ação?

e.Pesquise sobre o autor Angeli. Suas charges têm sempre o mesmo

perfil, os mesmos temas?

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SOBRE OS AUTORES

Angeli

Arnaldo Angeli Filho nasceu em 1956 em São Paulo e tornou-se

conhecido na década de 1980 com a série de quadrinhos Chiclete com banana,

cujas tiras diárias apresentavam personagens típicos da noite paulistana, como

o punk Bob Cuspe; a freqüentadora de bares Rê Bordosa; a dupla de velhos

hippies nostálgicos Woody e Stock, entre outros.

Na década de 1990, Angeli passou a se dedicar mais à charge

política. Entre suas principais qualidades estão a originalidade das situações

(quase sempre inusitadas) e o dinamismo da linguagem (mais próxima da dos

quadrinhos). Angeli é um dos mais talentosos chargistas e desenhistas de sua

geração.

Henfil

Era o pseudônimo do mineiro Henrique de Souza Filho, um dos mais

importantes cartunistas brasileiros. Suas charges e histórias em quadrinhos

eram conhecidas pelo humor ácido e agressivo e por conter, quase sempre

uma crítica contundente.

Em 1988, Henfil morreu trágica e precocemente (aos 44 anos) em

decorrência do vírus da AIDS, contraído em uma das várias transfusões de

sangue que era obrigado a fazer por ser hemofílico. Seu irmão, o sociólogo

Hebert de Souza (Betinho), foi igualmente vitimado por uma transfusão de

sangue.

Rodrigo Rosa

Nasceu em 1972, em Porto Alegre, RS. É cartunista, ilustrador,

quadrinista e jornalista formado pela PUC/RS.

Tornou-se profissional a partir dos 14 anos, com tiras no jornal

Oi! Menino Deus, é ex-integrante da Editoria de Arte do jornal Zero Hora e

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ilustrador de livros infantis como Os Meninos da Rua da Praia (de Sérgio

Caparelli), O Negrinho do Pastoreio e Outras Lendas Gaúchas (de Carlos

Urbim), Um Passeio pela África (de Alberto da Costa e Silva), As Aventuras de

Tibicuera (de Erico Veríssimo), entre outros.

É cartunista e chargista colaborador de jornais e revistas

nacionais com mais de 20 prêmios em salões de humor no Brasil e no exterior.

É conselheiro da SIB (Sociedade Ilustradores do Brasil) desde 2004.

Orientações para o Professor

Unidade 1, exercício 3.a.

A charge aborda a questão da incivilizada distribuição de renda no Brasil, como

causa principal da pobreza absoluta, a empurrar crianças ao desamparo das

ruas, à falta de horizontes, à delinqüência.

Unidade 3, exercício a.

Atrás do capataz há um espaço mais amplo, tem-se a idéia de liberdade, com

coqueiros, campo aberto e os seguranças. Atrás dos trabalhadores há apenas o

canavial fechado, lembrando grades de uma prisão – como se houvesse para

onde fugir.

Indicações de leituras e sites:

www.google.com.br / imagens

www.pastoraldomigrante.org.br

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Resultados pretendidos:

Como objetivamos preparar os alunos de Ensino Médio para

analisarem charges, realizarem as inferências e identificar o contexto presente

nelas (o que possibilita a compreensão de seu significado), pretendemos levar

estes alunos a realizarem a compreensão destes textos e fazerem uso dessa

capacidade para ajudar na sua inserção na sociedade letrada.

Cronograma de Atividades

ATIVIDADE Período para execução /aulasUnidade 1 março/2008 4 aulasUnidade 2 abril/2008 4 aulasUnidade 3 maio/2008 4 aulas

Referências:

ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira; FADEL, Tatiana.

Português: língua e literatura. São Paulo: Moderna, 2003.

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português:

Linguagens – 8ª série. São Paulo: Atual, 2006.

JOUVE, Vincent. A leitura. São Paulo: Editora UNESP, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica - Língua Portuguesa. Curitiba, 2006

ZILBERMAN, Regina. A estética da recepção e história da literatura. São

Paulo: Ática, 1989.

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