Atividades Pre Modernismo

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Pré-Modernismo 1. (FCC-BA) Obra pré-modernista eivada de informações histórias e científicas, primeira grande interpretação da realidade brasileira, que, buscando compreender o meio áspero em que vivia o jagunço nordestino, denunciava uma campanha militar que investia contra o fanatismo religioso advindo da miséria e do abandono do homem do sertão. Trata-se de: a. O sertanejo, de José de Alencar. b. Pelo sertão, de Afonso Arinos. c. Os Sertões, de Euclides da Cunha. d. Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa. e. Sertão, de Coelho Neto. 2. (FCC-BA) Fazendo um paralelo entre Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, pode-se afirmar: a. Em ambas as obras predomina o espírito científico, sendo analisados aspectos da realidade brasileira. b. Ambas têm por cenário o sertão do Brasil setentrional, sendo numerosas as referências à flora e à fauna. c. Ambas as obras, criações de autores dotados de gênio, muito enriqueceram a nossa literatura regional de ficção. d. Ambas têm como principal objetivo denunciar o nosso subdesenvolvimento, revelando a miséria física e moral do homem do sertão. e. Tendo cada uma suas peculiaridades estilísticas, são ambas produto de intensa elaboração de linguagem. (FATEC) Os dois textos referem-se às questões 3 e 4. Texto A: "O que mais a impressionou no passeio foi a miséria geral, a falta de cultivo, a pobreza das casas, o ar triste, abatido da gente pobre. Educada na cidade, ela tinha dos roceiros idéia de

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Pr-Modernismo

1. (FCC-BA) Obra pr-modernista eivada de informaes histrias e cientficas, primeira grande interpretao da realidade brasileira, que, buscando compreender o meio spero em que vivia o jaguno nordestino, denunciava uma campanha militar que investia contra o fanatismo religioso advindo da misria e do abandono do homem do serto. Trata-se de: a. O sertanejo, de Jos de Alencar.b. Pelo serto, de Afonso Arinos.c. Os Sertes, de Euclides da Cunha.d. Grande Serto: veredas, de Guimares Rosa.e. Serto, de Coelho Neto.2. (FCC-BA) Fazendo um paralelo entre Os Sertes, de Euclides da Cunha, e Grande Serto: Veredas, de Guimares Rosa, pode-se afirmar: a. Em ambas as obras predomina o esprito cientfico, sendo analisados aspectos da realidade brasileira.b. Ambas tm por cenrio o serto do Brasil setentrional, sendo numerosas as referncias flora e fauna.c. Ambas as obras, criaes de autores dotados de gnio, muito enriqueceram a nossa literatura regional de fico.d. Ambas tm como principal objetivo denunciar o nosso subdesenvolvimento, revelando a misria fsica e moral do homem do serto.e. Tendo cada uma suas peculiaridades estilsticas, so ambas produto de intensa elaborao de linguagem.(FATEC) Os dois textos referem-se s questes 3 e 4.Texto A:"O que mais a impressionou no passeio foi a misria geral, a falta de cultivo, a pobreza das casas, o ar triste, abatido da gente pobre. Educada na cidade, ela tinha dos roceiros idia de que eram felizes, saudveis e alegres. Havendo tanto barro, tanta gua, por que as casas no eram de tijolos e no tinham telhas? Era sempre aquele sap sinistro e aquele "sopapo" que deixava ver a trama das varas, como o esqueleto de um doente.Por que, ao redor dessas casas, no havia culturas, uma horta, um pomar? No seria to fcil, trabalho de horas? e no havia gado, nem grande, nem pequeno. Era raro uma cabra, um carneiro. Por qu? (...) No podia ser preguia s ou indolncia." (Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma).Texto B:"O silncio de xtase em que ficou foi interpretado pelo estudante como uma prostrao de saudade. Ele fora acordar na alma do patrcio a nostalgia que o tempo consumidor havia esmaecido, lembrando-lhe a terra nativa onde lhe haviam rolado as primeiras lgrimas. Cus que seus olhos lnguidos tanto namoravam nas doces manhs cheirosas quando, das margens remotas dos grandes rios vinham, em abaladas, brancas, sob o azul do cu, as garas peregrinas/ campos de moitas verdes onde, nas arroxeadas tardes melanclicas, ao som abemolado das flautas pastoris, o gado bravio, descendo das malhadas, em numeroso armento, junto, entrechocando os chifres aguados, mugia magoadamente quando, por trs dos serros frondosos, lenta e alva, a lua subia espalhando pela terra morna o seu difano e plido esplendor." (Coelho Neto, A Conquista).3. (FATEC) Assinale a alternativa correta. a. Ambos os textos so narrados em terceira pessoa. No primeiro, pelo discurso do narrador, passa a perspectiva de um personagem que, habituado aos grandes centros urbanos, choca-se com a pobreza dos subrbios.b. No texto B o narrador expe as lembranas de um personagem que, exilado de sua terra natal, conta a um interlocutor suas experincias em contato com a natureza tropical.c. No texto de Lima Barreto fica clara a acusao indolncia dos roceiros como a nica responsvel pela realidade do seu meio opinio, de resto, partilhada por Monteiro Lobato em suas referncias ao personagem Jeca Tatu.d. Os dois textos tratam, em princpio, do espao rural observado por personagens oriundos do espao urbano e em crise com a falta de perspectiva nas cidades.e. No texto A, depreende-se, atravs do contato de um personagem citadino com a realidade rural, a perspectiva crtica dos problemas da populao do campo.4. (FATEC) Com relao aos textos, assinale a nica afirmao incorreta. a. No texto de Coelho Neto observa-se, ao lado do aproveitamento da temtica buclica, a idealizao excessiva do ambiente do campo.b. No texto de Lima Barreto, contrariamente ao de Coelho Neto, constata-se a viso questionadora e crtica dos problemas da populao rural e seu espaoc. A sugesto do bucolismo clssico no texto de Coelho Neto, exemplificado pela frase "ao som abemolado das flautas pastoris, o gado bravio, descendo das malhadas...", contrasta com a quebra da idealizao nostlgica do campo enquanto espao rico e harmnico exposta no texto de Lima Barreto.d. Enquanto a linguagem de Lima Barreto se caracteriza pelo despojamento sinttico e vocabular (frases curtas e poucos adjetivos), o estilo de Coelho Neto est bastante preso ao purismo e erudio do naturalismo art nouveau, de que so exemplos a sintaxe complicada e as construes com muitos adjetivos.e. O contraste verificado entre as linguagens dos dois autores explica-se pelo fato de que, sendo ambos representantes do Pr-Modernismo brasileiro, eles prenunciam o Modernismo, que se preocupa com a aceitao completa de todos os estilos individuais, sem preconceitos contra qualquer forma de linguagem.5. (UFR-RJ)"Crtico feroz do Modernismo, grande incentivador da disseminao da cultura, defensor dos valores e riquezas nacionais; conhecido, particularmente, pela sua grande obra infantil, em que se destacam os personagens do Stio do Pica-Pau Amarelo."O nome do autor a que se refere a afirmativa acima : a. Lima Barretob. Jos Lins do Regoc. Monteiro Lobatod. Mrio de Andradee. Cassiano Ricardo6. (UFR-RJ) O autor de Triste fim de Policarpo Quaresma um pr-modernista e aborda em seus romances a vida simples dos pobres e dos mestios. Reveste o seu texto com a linguagem descontrada dos menos privilegiados socialmente.O autor descrito acima : a. Euclides da Cunhab. Graa Aranhac. Manuel Bandeirad. Lima Barretoe. Graciliano Ramos(PUC-SP) O texto a seguir refere-se s questes 7 e 8:"Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? nada. Levara toda ela atrs da miragem de estudar a ptria, por am-la e quer-la muito bem, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade tambm; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condenava? matando-o. E o que no deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. No brincara, no pandegara, no amara todo esse lado da existncia que parece fugir um pouco sua tristeza necessria, ele no vira, ele no provara, ele no experimentara.Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois se fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heris do Brasil? Em nada... O importante que ele tivesse sido feliz. Foi? No. Lembrou-se das suas causas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrcolas... Restava disto tudo em sua alma uma sofisticao? Nenhuma! Nenhuma!"(Lima Barreto)7. (PUC-SP) As obras do autor desse trecho integram o perodo literrio chamado Pr-Modernismo. Tal designao para este perodo se justifica, porque ele: a. desenvolve temas do nacionalismo e se liga s vanguardas europias.b. engloba toda a produo literria que se fez antes do Modernismo.c. antecipa temtica e formalmente as manifestaes modernistas.d. se preocupa com o estudo das raas e das culturas formadoras do nordestino brasileiro.e. prepara pela irreverncia de sua linguagem as conquistas estilsticas do Modernismo.8. (PUC-SP) O trecho acima pertence ao romance Triste fim de Policarpo Quaresma. Da personagem que d ttulo ao romance, podemos afirmar que: a. foi um nacionalista extremado, mas nunca estudou com afinco as coisas brasileiras.b. perpetrou seu suicdio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira.c. defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado morte justamente pelos valores que defendia.d. foi considerado traidor da ptria, porque participou da conspirao contra Floriano Peixoto.e. era um louco e, por isso, no foi levado a srio pelas pessoas que o cercavam.9. (UNITAU-SP)"S ele no fala, no canta, no ri, no ama. S ele, no meio de tanta vida, no vive."Os comentrios acima so endereados por Monteiro Lobato: a. ao nordestino.b. ao menor.c. ao serto.d. ao caboclo.e. ao paulistano.10. (UEL-PR) Nas duas primeiras dcadas de nosso sculo, as obras de Euclides da Cunha e de Lima Barreto, to diferentes entre si, tm como elemento comum: a. a inteno de retratar o Brasil de modo otimista e idealizante.b. a adoo da linguagem coloquial das camadas populares do serto.c. a expresso de aspectos at ento negligenciados da realidade brasileira.d. a prtica de um experimentalismo lingstico radical.e. o estilo conservador do antigo regionalismo romntico.11. (VUNESP) Leia os versos que seguem:"Como quem esmigalha protozoriosMeti todos os dedos mercenrios...Na conscincia daquela multido...E, em vez de achar a luz que os cus inflama,Somente achei molculas de lamaE a mosca alegre da putrefao!"Esses versos apresentam em conjunto caractersticas relativas a ritmo, mtrica, vocabulrio, sintaxe e figuras de linguagem, tornando possvel a identificao de um estilo mesclado de dois estilos artsticos diferentes. Esse estilo foi marca inconfundvel de um autor brasileiro que os crticos em geral consideram de difcil enquadramento histrico-literrio.Tendo em vista tais informaes, assinale a alternativa correta. a. O autor Machado de Assis e os estilos mesclados so Realismo e Modernismo.b. O autor Jos de Alencar da ltima fase e os estilos mesclados so Romantismo e Realismo.c. O autor Augusto dos Anjos e os estilos mesclados so Simbolismo e Naturalismo.d. O autor Castro Alves e os estilos mesclados so Romantismo e Realismo.e. O autor Sousndrade e os estilos mesclados so Romantismo e Modernismo.12. (UFRGS-RS) Lima Barreto um autor que se caracteriza por criar tipos: a. rsticos, ligados ao campo.b. aristocratas, ligados ao campo.c. aristocratas, ligados cidade.d. burgueses, ligados cidade.e. populares, ligados ao subrbio.13. (PUC-RS) Na figura de ....., Monteiro Lobato criou o smbolo do brasileiro abandonado ao seu atraso e misria pelos poderes pblicos. a. O Cabeleirab. Jeca Tatuc. Joo Miramard. Blau Nunese. Augusto Matraga14. (PUC-RS) A obra pr-modernista de Euclides da Cunha situa-se entre a ..... e a ..... . a. Histria - Psicologiab. Geografia - Economiac. Literatura - Sociologiad. Arte - Filosofiae. teologia - Geologia15. (FAUS-SP) Criador da literatura infantil brasileira. Criticado por seu agnosticismo, pois era influenciado pelo evolucionismo, positivismo e materialismo de fins do sculo passado. a. Monteiro Lobatob. Jorge de Limac. Rui Barbosad. Jos de Anchietae. Jos Lins do Rego16. (PUC-RS)"Triste a escutar, pancada por pancada.A sucessividade dos segundos,Ouo em sons subterrneos, do orbe oriundos,O choro da energia abandonada."A crtica reconhece na poesia de Augusto dos Anjos, como exemplifica a estrofe, a forte presena de uma dimenso: a. niilista.b. patolgica.c. csmica.d. esttica.e. metafsica.17. (VUNESP) Volume contendo doze histrias tiradas do serto paulista, foi citado por rui Barbosa, em discurso no Senado, apontando o personagem Jeca Tatu como o prottipo do campons brasileiro.Aponte o autor e sua obra: a. Monteiro Lobato - Urupsb. Lima Barreto - Cemitrio dos vivosc. Monteiro Lobato - Cidades mortasd. Coelho Neto - Fogo-ftuoe. Euclides da Cunha - Contrastes e confrontos18. (UFRGS-RS) Uma atitude comum caracteriza a postura literria de autores pr-modernistas, a exemplo de Lima Barreto, Graa Aranha, Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. Pode ela ser definida como: a. a necessidade de superar, em termos de um programa definido, as estticas romnticas e realistas.b. pretenso de dar um carter definitivamente brasileiro nossa literatura, que julgavam por demais europeizada.c. uma preocupao com o estudo e com a observao da realidade brasileira.d. a necessidade de fazer crtica social, j que o Realismo havia sido ineficaz nessa matria.e. aproveitamento esttico do que havia de melhor na herana literria brasileira, desde suas primeiras manifestaes.19. (FATEC-SP) Assinale a alternativa incorreta. a. Nos primeiros vinte anos deste sculo, a produo literria brasileira marcada por diversidades, abrangendo, ao mesmo tempo, obras que questionam a realidade social e obras voltadas para os lugares-comuns herdados de autores anteriores.b. Pode-se afirmar que um dos traos modernos de Euclides da Cunha o compromisso com os problemas de seu tempo.c. A importncia da obra de Lima Barreto situa-se no plano do contedo, a partir do qual se revela seu carter polmico; a linguagem descuidada, porm, revela pouca conscincia esttica, em virtude de sua formao literria precria.d. O estilo parnasiano permanece influenciando autores e caracterizando boa parte da obra potica escrita durante o perodo pr-modernista.e. Graa Aranha faz parte do conjunto mais significativo de escritores do Pr-Modernismo. Nos anos anteriores Semana de Arte Moderna, Graa Aranha interveio a favor da renovao artstica a que se propunham os escritores modernistas.