Atividades SPO 2012-2013
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RELATRIO DE ATIVIDADES
DO
SERVIO DE PSICOLOGIA E ORIENTAO
Ano letivo 2012/2013
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NDICE
1. Nota introdutria 3
2. Constituio do Servio de Psicologia e Orientao no presente ano letivo 3
3. Atividades realizadas ao longo deste ano letivo 3
3.1. Apoio psicopedaggico.................................................................................................... 43.2. Orientao Escolar e Profissional ...................................................................................... 73.3. Apoio ao desenvolvimento do sistema de relaes na comunidade escolar..................... 8
4. Alunos abrangidos 12
4.1. Distribuio dos alunos atendidos individualmente por ano e estabelecimento de ensino124.2. Alunos abrangidos em Grupos ........................................................................................14
5. Balano/avaliao de atividades 15
4.1 Avaliao da atividade Na minha nova escola vou por o medo a fugir....................154.2 Avaliao do Programa de Promoo do Bem-Estar EmocionalA Inteligncia doCorao ........................................................................................................................................174.3 Avaliao da atividade Programa de orientao vocacional........................................194.1-Avaliao das atividades realizadas no mbito Projeto Jogos +VidaAteliers deDesenvolvimento de Competncias.........................................................................................................23
6. Concluso 25
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1. Nota introdutria
Com a Agregao, em julho de 2012, dos Agrupamentos Infante D. Henrique e Silgueiros,
constituiu-se um novo Agrupamento que corresponde rea de influncia dos dois Agrupamentos,sendo atualmente denominado Agrupamento Viseu Sul. O Agrupamento abrange sete freguesias
limtrofes de Viseu, comportando 26 estabelecimentos de ensino (treze Escolas do 1 CEB , onze Jardins
de Infncia e duas escolas do segundo e terceiro ciclos). No presente ano letivo faziam parte do
Agrupamento 2266 alunos do ensino pr-escolar, 1, 2 e 3 ciclos.
Em relao ao Servio de Psicologia e Orientao importante referir que apenas no ex-
Agrupamento Infante D. Henrique havia uma psicloga do quadro de Escola, sendo o servio de
psicologia assegurado no ex-Agrupamento de Silgueiros por uma psicloga sem contrato formal, com
financiamento atravs da Segurana Social na sequncia do apoio que presta a alguns alunos com
Necessidades Educativas Especiais. Essa psicloga foi integrada na equipa do SPO do Agrupamento
com total autonomia e responsabilidade no respeitante ao seu trabalho no ex-Agrupamento de
Silgueiros, embora houvesse, desde o primeiro momento um verdadeiro trabalho em equipa. Para tal
realizaram-se reunies quinzenais do SPO na Escola sede, com a ocorrncia de uma planificao
conjunta de todas as atividades, bem como construo de materiais, elaborao de relatrios, etc.,
traduzindo-se na definio conjunta de procedimentos comuns e na partilha de experincias e dvidas.
Desta forma, o relatrio que a seguir se apresenta o do SPO do Agrupamento Viseu Sul,
englobando todas as atividades realizadas pelos elementos deste servio ao longo deste ano letivo.
2. Constituio do Servio de Psicologia e Orientao no presente ano letivo
Anabela de Oliveira Duarte da Cruz Carvalho(Psicloga do Quadro da Escola);
Ana Rita Rebelo Peres(Psicopedagoga da Associao de Futebol de Viseu, contratada para
desenvolver actividades no mbito do Projeto JOGOS+VIDAat finais de novembro, e estagiria
de psicologia clinica at maio de 2013);
Cludia Carvalho Coelho(Psicloga, em regime de prestao de servio atravs de protocolo com
a Segurana Social);
Lcia Antnia Fernandes Correia( Psicloga estagiria da Ordem dos Psiclogos Portugueses).
3. Atividades realizadas ao longo deste ano letivo
Apresentam-se, em seguida, as atividades realizadas pelo Servio de Psicologia e Orientao, ao
longo deste ano letivo, por reas de interveno: apoio psicopedaggico, orientao escolar e
profissional e apoio ao desenvolvimento do sistema de relaes na comunidade escolar.
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3.1. Apoio psicopedaggico
A interveno psicolgica ao nvel do apoio psicopedaggico estrutura-se em diferentes tipo de
atividades, uma realizadas individualmente sob a forma de consulta psicolgica (onde se realizam
tarefas de avaliao e/ou acompanhamento psicolgico), e outras com interveno em grupos,habitualmente nas turmas, conforme o que a seguir se apresenta:
Interveno psicolgica individual (apoio psicopedaggico, consulta psicolgica, avaliao
psicolgica), junto dos alunos dos vrios nveis de ensino e anos de escolaridade, versando diversas
problemticas, ao longo de todo o ano letivo envolvendo, esporadicamente, deslocaes a Escolas
e Jardins de Infncia do nosso Agrupamento;
Interveno psicolgica em grupo, atravs da dinamizao de Atelis com diferentes temticas
em diferentes turmas, de acordo com o quadro abaixo. Alguns ateliers foram dirigidos a todas as
turmas de um determinado ano e mas noutros casos foram os Diretores de Turma que solicitaram a
interveno, de forma autnoma, ou no seguimento de propostas apresentadas pelo SPO (como
o caso do atelier de Promoo do Bem-estar emocional), de acordo com o quadro que a seguir se
apresenta:
Quadro 1- Distribuio dos atelis realizados por turma
Tema Turmas ondedecorreu
N desesses
Perodo emque decorreu
Na minha nova escola Vou pr o medo a fugir Todas as do5 ano
1 (90minutos)
1 perodo
Estratgias para Resoluo de Problemas 5 H8 I
4 (4x45min.)
1 perodo
Desenvolvimento de Competncias Pessoais eSociais
6 J 4 (4x45min.)
1 perodo
Bullying 5 E 4 (4x45min.)
1 perodo
Amizades na Adolescncia 7 B 6 (6x45min.)
1 perodo
Programa de Promoo do Bem-Estar Emocional A Inteligncia do Corao
5A5C5D5E
5F5G6B6F7B7D7F8A
5 (5x45min)
2 e 3perodo
Gesto de stress e ansiedade perante os exames Todas as do9 ano e 8
turmas do 6(A, B, C, F, G,
H, I, J)
1 (90minutos)
3 perodo
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Realizao de um estudo turma do 5H da Escola E. B. 2/3 Dom Lus de Loureiro solicitado
pela diretora de turma em funo de indicadores preocupantes relativos ao sucesso acadmico e
comportamento. O estudo recorreu aplicao de diversos instrumentos de avaliao psicolgica
a todos os 19 alunos da turma (ou pelo menos aos que compareciam s aulas), permitindo recolherdados sobre o desempenho acadmico e cognitivo dos alunos.Durante a realizao deste estudo
o SPO considerou pertinente a criao de uma ficha que recolhesse a avaliao que os
professores atribuem a determinados itens por cada aluno.Reala-se que todos os professores do
conselho de turma procederam ao preenchimento desta ficha, num total de 9 professores (havendo
professores que lecionam duas disciplinas). No final da avaliao dos alunos e da anlise e
tratamento de todos os dados recolhidos foi elaborado um relatrio que foi entregue diretora
de turma e analisado em conselho de turma. Aqui apresenta-se uma smula dos procedimentos e
as concluses mais relevantes de cada fonte de informao.
o Descrio do instrumento de recolha de dados: o questionrio foi composto por vrios itens
relacionados com as competncias de cada aluno distribudas por duas grandes reas:
aprendizagem e o relacionamento pessoal. Em cada competncia era pedido ao professor
que atribusse a cada aluno uma pontuao entre 1 e 5. Para responder o professor
deveria colocar o nmero correspondente pontuao que atribua a cada aluno. Para
tratamento dos dados as respostas foram agregadas em 6 indicadores mais globais, a fim
de facilitar as anlises, nomeadamente: Oralidade, escrita, ateno na tarefa,
memorizao de contedos, relacionamento interpessoal e comportamento e
autonomia e resoluo de problemas. Em cada indicador global procedemos ao clculo
das mdias das respostas dos professores para cada aluno, permitindo uma anlise
comparativa.
o reas avaliadas e respetivos testes de avaliao psicolgica:
ateno - Teste da Barragem de Toulouse-Piron,
raciocnio lgico abstrato - Matrizes Coloridas de Raven;
Memria auditiva imediataadaptao do teste de Memria Lgica)
Leiturapreciso e flunciaTeste de Leitura O Rei
Compreenso Leitora- Teste de Idade de Leitura.
Comentrio Geral das respostas dadas pelos professores ao questionrio: Da anlise dos
resultados atribudos pelos professores podemos verificar que os alunos ns 1, 2 e 4 apresentam
situaes mais graves na generalidade das reas (quase todas classificadas com Fraco) mas tambm
os alunos n 3, 9, 13 e 15 representam situaes preocupantes com avaliaes reduzida em quase
todos os parmetros.. de referir, contudo, que os alunos ns 1, 2, 5, 12, 13, 20 e 21 encontram-se em
absentismo/abandono escolar. A aluna n 4 tem Currculo Especfico Individual, bem como o n 11.
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A aluna n 3 tem apenas um nvel inferior a 3 no 2 perodo, o n 9 tem 2 nveis inferiores a 3 e o
aluno n 15 apresenta 3 nveis inferiores a 3 tambm no 2 perodo, apesar de terem obtido vrias
classificaes Reduzidas nas pontuaes mdias atribudas pelos professores. Constituem, desta forma,
os 3 casos mais preocupantes desta turma, pese embora terem obtido poucos nveis inferiores a 3 no2 perodo.
Pelo motivo inverso, ou seja, por terem vrias classificaes de Bom salientam-se os alunos ns 8,
14, 16, 17 e 18 que obtiveram no final do 2 perodo nveis superiores a 3 a todas as disciplinas,
apresentando ainda vrios nveis 4 e 5.
Comentrio geral dos resultados obtidos nos testes psicolgicos: Da anlise desta tabela
verificamos que os alunos com maiores dificuldades em mais de metade das competncias cognitivas
avaliadas so os alunos ns 3, 6, 8 e 9. Os alunos n 3, 6 e 9 apresentaram nveis inferiores a 3 no 2
perodo (respetivamente um, trs e dois), o que parece ir ao encontro destas dificuldades avaliadas.
Contudo, a aluna n 8, que apresenta dificuldades na ateno, memria, raciocnio e preciso leitora
no obteve negativas no 2 perodo, tendo at um rendimento que pode ser considerado bastante
satisfatrio, com vrios nveis 4 e dois 5.
Os alunos ns14, 16 e 17, que no apresentaram nveis inferiores a 3 no 2 perodo, tiveram
desempenhos um pouco inferiores mdia ou at inferiores em 3 das 6 reas avaliadas, evidenciando
dificuldades cognitivas na ateno, memria, raciocnio ou leitura que, apesar de tudo, no se refletem
no seu sucesso educativo. A nica aluna em que os resultados da avaliao psicolgica so refletidos
no seu desempenho escolar a n 18.
Concluses do Estudo:
Da avaliao realizada pelos professores nas diferentes competncias verifica-se a presena de
algumas situaes de alunos onde so referidas mais dificuldades mas que so alunos de etnia cigana
em absentismo ou com necessidades educativas especiais;
- Na avaliao psicolgica foram obtidos resultados em geral mdios ou mdios inferiores pelos
alunos, com exceo das provas de memria lgica, de ateno seletiva e de preciso leitora, onde a
maioria dos alunos teve desempenhos reduzidos. Na maioria dos casos os seus desempenhos tmreflexos na aprendizagem e sucesso educativo, mas h algumas situaes discrepantes pela positiva,
com alunos com algumas dificuldades a apresentarem boas notas.
- No cmputo geral da turma identificam-se como mais preocupantes a situao dos alunos n 3, 6
e 9 em que a avaliao dos professores, os dados da avaliao psicolgica e os resultados escolares
so coincidentes, evidenciando dificuldades na aprendizagem.
Sugestes de interveno:para os casos dos alunos ns 3, 6 e 9, apesar de no manifestarem um
insucesso evidente, aconselhamos uma monitorizao cuidadosa da sua evoluo e, se continuarem a
manifestar dificuldades na aprendizagem e um possvel comprometimento do sucesso educativo,
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devero ser alvo de medidas especficas, nomeadamente de apoio socioeducativo, aulas de
recuperao ou outras que o conselho de turma considere necessrias.
Outras Atividades de Apoio Psicopedaggico
Para alm destas atividades, em que ocorreu uma interveno direta junto dos alunos, no mbito
do apoio psicopedaggico realizmos ainda as seguintes tarefas/atividades:
Definio de estratgias de interveno e recriao ou adaptao dos programas a aplicar e em
funo das necessidades de cada grupo/indivduo a que se dirigem;
Elaborao de material de apoio s consultas individuais e aos programas desenvolvidos nos
grupos;
Realizao de relatriossntese de observao psicolgica sobre os diferentes alunos
acompanhados e as intervenes desenvolvidas dirigidos a diretores de turma, professores de
educao especial, mdicos assistentes, pedopsiquiatra, entre outros;
Realizao de pareceres de acerca de alunos observados no SPO, tanto referentes a situaes de
risco de reteno repetida como outras situaes excecionais em resultado de pedidos da Direo,
professores e encarregados de educao (ex: mudanas de turma, preferncias de turno horrio
em funo de problemticas pessoais do aluno, situaes excecionais de progresso no ciclo ou
adiamento da escolaridade, etc.).
3.2. Orientao Escolar e Profissional
Interveno psicolgica vocacional nas turmas do 9 ano, implementando um Programa de
Orientao Vocacional de 15 sesses dinamizadas quinzenalmente nas aulas de Formao Cvica
junto dos alunos de cada uma das 7 turmas. Esta atividade iniciou-se no 1 perodo e foi concluda
no 3;
Visita de estudo Escola Profissional Mariana Seixas, Escola Profissional de Torredeita e ao
Instituto Politcnico de Viseu; Concluso da interveno em Orientao Vocacional atravs de uma entrevista individual na qual
foram devolvidos e analisados, em conjunto, os resultados dos testes de aptides, interesses e
valores realizados pelos alunos participantes;
Elaborao da brochura Caminhos dedicada aos alunos do 9 ano que tm de efetuar a sua
escolha formativa e distribuio da mesma. Esta brochura elaborada anualmente contendo todas
as informaes necessrias aos alunos a fim de que possam tomar uma deciso informada e
consciente;
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Apoio ao preenchimento e envio das fichas de pr-inscrio dos alunos interessados para diversas
Escolas Profissionais;
Reunio com os Diretores de Turma do 9 ano e Secretrios para preparao das matrculas dos
alunos do 9 ano; Apoio s matrculas do 9 ano, durante o dia de matrculas .
Receo das fichas de pr-inscrio na turma de CEF- Pintor da Construo Civil, que ir funcionar
no prximo ano letivo, bem como seleo dos candidatos;
Apoio candidatura dos cursos de ensino vocacional, do percurso curricular alternativo previsto
para funcionar no ano letivo 2012/2013 na Escola E.B.2/3 Dom Lus de Loureiro e do Curso de
Educao e Formao de Pintores de Construo Civil que ir funcionar na Escola EB 2,3 Infante D.
Henrique.
3.3. Apoio ao desenvolvimento do sistema de relaes na comunidade escolar
2.3.1
Aes de formao
Dinamizao de uma Ao de (In)formao dirigida aos Assistentes Operacionais intitulada Ao
de Formao : Gesto de Stress e Relaxamento, realizada na interrupo letiva do Natal .
Dinamizao de uma Ao de (In)formao dirigida ao Pessoal Docente intitulada Ao de
Formao : Gesto de Stress e Relaxamento, realizada na interrupo letiva da Pscoa .
Colaborao com o projeto pais e professores em formao ao nomeadamente:
o dinamizando uma ao de formao intitulada O no tambm educa para pais e
encarregados de educao de alunos do 2/3 ciclos realizada em 30 de novembro
de 2012;
o Colaborao na dinamizao das sesses Drogas: o que fazer?, em 22 de fevereiro
com a apresentao dos resultados de um estudo realizado pelo SPO em 2012
acerca do consumo de substncias psicoativas neste Agrupamento e na sesso de 12
de abril referente ao tema Violncia(s) entre jovens: causas, consequncias e solues,
reportando mais um estudo realizado por elementos deste SPO em 2011 relativo violncia e bullyingna nossa comunidade escolar.
2.3.2
Colaborao na divulgao da oferta formativa (CEF de Pintor da Construo Civil)
- Colaborao na elaborao da candidatura pedaggica
- Colaborao na elaborao do material de divulgao do CEF,
- Elaborao da ficha de pr-inscrio e receo das mesmas;
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- Colaborao na seleo dos alunos a ingressar no CEF, estabelecendo contactos com os alunos e
com os encarregados de educao.
2.3.3
Manuteno e reforo do sistema de relaes na comunidade escolar
Receo aos alunos do 5 ano, com a apresentao dos elementos do SPO e das atividades a
desenvolver em cada sala onde se realizou a receo aos pais e alunos de cada turma do 5 ano;
Colaborao com a Direo em todas as iniciativas e projetos onde ser importante a
colaborao do psiclogo da Escola;
Participao no Conselho Pedaggico enquanto representante do Servio de Psicologia e
Orientao;
Contactos sistemticos com professores e educadores, nomeadamente diretores de turma eprofessores/educadores titulares de turma, sobre problemticas verificadas com os alunos e/ou
com as turmas, ao longo de todo o ano letivo;
Atendimento a pais/encarregados de educao;
Participao nas reunies de avaliao intercalares e finais em cada perodo, nas turmas dos
alunos atendidos;
Avaliao das necessidades de recursos materiais e requisio de material de avaliao, pesquisa
e interveno psicolgica;
Trabalho burocrtico dirio (correspondncia, telefonemas...), visando responder necessidade decontatos e articulao do Servio com outros servios e instituies.
2.3.4 Projetos
2.3.4.1
Projeto Formar Crianas Leitoras
Mais uma vez, dando continuidade ao Projeto j iniciado em anos anteriores, em colaborao
com a rede de Bibliotecas Escolares do Agrupamento, desenvolveram-se atividades no mbito do
Projeto Formar Crianas leitoras que, no presente ano letivo, se apresentou sob a forma de um
Encontro de Formao. A equipa organizadora foi constituda pela psicloga Anabela Carvalho,
pelas professoras bibliotecrias do Agrupamento Conceio Tom e isabel Martins e pelas
coordenadoras interconcelhias da rede de bibliotecas escolares Alcina Correia e Paixo Pinto.
A organizao do Encontro iniciou-se ainda antes do incio do 1 perodo com a elaborao e
apresentao do projeto de formao ao Visprof para creditao ao Conselho Cientfico-pedaggico
da Formao Contnua, tendo sido creditado em 0,8 crditos (correspondentes a 16 horas de
formao). A formadora responsvel foi a psicloga Anabela Carvalho.
Para a organizao do Encontro propriamente dito, que ocorreu nos dias 13 e 20 de abril, a
equipa organizadora comeou por definir os temas principais e por selecionar um conjunto de possveis
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oradores de maior relevo em cada tema. De seguida foram iniciados os contactos, no s com os
oradores dos painis mas tambm com os formadores que poderiam dinamizar oficinas de formao,
tendo-se gradualmente construdo o programa definitivo. Em paralelo foram estabelecidos contactos
com patrocinadores (Ex: Porto Editora, Adega Cooperativa de Silgueiros) a fim de solicitar apoios ebrindes para ofertar aos palestrantes.
A divulgao da ao de formao iniciou-se em maro de 2013 havendo, aps os dois
primeiros dias, mais de 200 inscries on-line. data do fecho das inscries haviam sido recebidas
mais de 500 inscries oriundas de docentes e no docentes de diferentes Escolas do concelho de
Viseu e fora deste (Guarda, Seia, Coimbra, ), refletindo o interesse pelos profissionais da educao
no tema. Uma vez que o nmero de inscritos ultrapassava largamente a capacidade do auditrio e
no se coadunava com o funcionamento de vrias oficinas em simultneo, foram definidos critrios de
seleo. Assim, deu-se prioridade aos docentes e no docentes do Agrupamento de Escolas Viseu Sul,
a professores Bibliotecrios e a docentes da Escola Secundria de Viriato. A partir da, e at um total
de 230, os participantes foram selecionados por ordem de inscrio. Cada um dos inscritos
(selecionado ou no) foi informado via e-mail da sua situao em relao participao no Encontro,
havendo ainda, posteriormente, lugar a algumas alteraes em funo de desistncias. Apesar destas
diligncias, no 1 dia do Encontro ainda apareceram outras situaes excecionais que foram resolvidas
de imediato, com a incluso de mais participantes, uma vez que houve vrios professores selecionados
que no compareceram no 1 dia.
A ao de formao decorreu nas instalaes da Escola Superior de Tecnologia e Gesto do
Instituto Politcnico de Viseu e da Escola EB 2,3 Infante D. Henrique. Tendo em conta os objetivos
delineados para a Ao de formao foram convidados diferentes oradores de relevo em reas
distintas para a dinamizao de quatro painis temticos e variados autores e formadores para a
dinamizao de oficinas de carter tcnico e/ou prtico, conforme se pode verificar no Programa
definitivo. Em cada dia funcionaram 9 oficinas em simultneo nas salas da Escola EB 2,3 Infante D.
Henrique, tanto s 14:30 como s 16:15, ocorrendo assim um total de 18 oficinas dirias. Cada
formando participou em duas oficinas por dia, sob inscrio prvia, totalizando um total de 4 painis e
de 4 oficinas diferentes.
Os participantes que pretenderam creditao das horas de formao tiveram de elaborar esubmeter apreciao um relatrio crtico que espelhasse a sua participao nos dois dias de
formao. Para avaliao dos relatrios foram previamente definidos pela equipa determinados
parmetros e critrios, sendo, posteriormente os relatrios lidos e avaliados luz desses critrios. Dos
229 participantes selecionados, houve 26 que no compareceram, havendo um total de 203
formandos em condies de serem avaliados. Contudo, destes, apenas 181 enviaram relatrios, sendo
que 91,7% obtiveram a classificao de final de excelente.
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De todo este processo foi dado conhecimento ao Visprof atravs da elaborao de um relatrio
final entregue a 13 de junho de 2013, bem como da organizao e preenchimento de todos os
documentos do dossier pedaggico habituais nos projetos de formao de professores.
2.3.4.2 Projeto Avaliao das competncias pr- leitoras em crianas do jardim de infncia
O Projeto em epgrafe iniciou-se no ano letivo anterior no ex-Agrupamento de Silgueiros
visando a criao de uma prova que permita identificar as reas fortes e fracas implicadas na futura
aprendizagem acadmica das crianas no ltimo ano de jardim de infncia, incidindo de modo
preferencial na rea da leitura bem como sinalizar as crianas com mais indicadores de risco
possibilitando a interveno antes das manifestaes de dificuldade. Como o projeto no foi concludo
nesse ano, foi includa na equipa a psicloga Anabela carvalho, sobretudo pelo seu interesse na
problemtica em estudo mas tambm pela sua experincia na construo e validao de instrumentosde avaliao psicolgica.
Ao longo deste ano foram realizadas as seguintes tarefas pela equipa do Projeto:
Reformulao do instrumento de trabalho iniciado em 2011;
Seleo dos jardim-de-infncia a aplicar a prova tendo em conta as reas geogrficas
do agrupamento: APU (rea Predominantemente Urbana) e AMU (rea
Moderadamente Urbana);
Aplicao da prova de avaliao das competncias pr- leitoras (PACPL) a cerca de
100 crianas de 5 /6 anos em transio para o 1ciclo, no decorrer do segundo eterceiro perodos ;
Apresentao da PACPL em 4 oficinas de formao realizadas no encontro Formar
Crianas Leitoras em abril de 2013
Incio da definio de critrios de cotao dos testes.
O projeto no decorreu como esperado, sobretudo pela dificuldade em conciliar as deslocaes
aos Jardins para avaliao das crianas com as tarefas habituais dos elementos da equipa, pelo que
no foram realizadas as seguintes tarefas:
Anlise e tratamento dos dados em programa estatsticoir ser realizada no incio doprximo ano letivo
Apresentao dos resultados da PACPL s educadoras cujas crianas foram avaliadas .
2.3.4.3 Projeto ENA-Energia para um Novo Amanh
Em abril de 2013 foi elaborado o Projeto ENA- Energia para um Novo Amanh, contanto com a
colaborao de algumas professoras do departamento de Educao Especial, para candidatura ao
Programa EDP Solidria. O projeto ENA visa apoiar, no prximo ano letivo 2013/2014, cerca de
140 alunos do 2 e 3 ciclos, sendo que muitos deles apresentam Necessidades Educativas Especiais e
esto abrangidos por um Currculo Especfico Individual carecendo da aquisio e desenvolvimento de
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competncias funcionais e de autonomia, mas tambm outros alunos com problemas graves de
aprendizagem, com insucesso continuado (que no so abrangidos pelas medidas da educao
especial), carncias diversas, graves problemas sociais, familiares e econmicos, diminuio do
rendimento escolar, absentismo ou em risco de abandono escolar, nomeadamente alunos de etniacigana e outros cujas condies familiares e sociais condicionam o sucesso educativo.
O projeto foi aprovado e decorrer entre os meses de setembro de 2013 e junho de 2014 com um
oramento total de 51000 euros, sendo financiado com 35000 euros da Fundao EDP. A responsvel
operacional do projeto a psicloga Anabela Carvalho, estando outros elementos do SPO e da
Educao Especial na equipa.
4. Alunos abrangidos
4.1. Distribuio dos alunos atendidos individualmente por ano e estabelecimento de ensino
Na totalidade dos casos de atendimento individualizado foi feita uma avaliao psicolgica e/ou
psicopedaggica bastante completa, envolvendo quase sempre vrias sesses de avaliao,
entrevistas com os pais e contactos com os professores. Foram ainda realizados, em todos os casos, um
ou mais relatrios, para os pais, professores titulares, mdicos assistentes, Comisso e Proteo de
Crianas e Jovens em Risco de Viseu. As atividades decorreram nos gabinetes do servio de psicologia
e orientao da escola Infante D. Henrique e D. Lus Loureiro. Deram-se resposta a todos os pedidosde observao psicolgica, no total de 170 pedidos.
assim interessante analisar a distribuio dos alunos atendidos individualmente (em
Avaliao Psicolgica e em Acompanhamento Psicolgico) pelos diferentes nveis de Ensino deste
Agrupamento e por estabelecimento de ensino:
Atravs das tabelas seguintes podemos analisar melhor a distribuio dos pedidos por sexo, ano
de escolaridade e por escolas:
Quadro 2- Distribuio das avaliaes e acompanhamentos psicolgicos por sexo
Sexo
Feminino 61
Masculino 109
Total 170
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Quadro 3- Distribuio das avaliaes e acompanhamentos psicolgicos por ciclo e ano deescolaridade
Quadro4 - Distribuio das avaliaes e acompanhamentos psicolgicos por Jardins de Infncia
Quadro 5 - Distribuio das avaliaes e acompanhamentos psicolgicos por escolas do 1ciclo
Ciclo/nvel N Ano de
escolaridade
N
Jardim de
Infncia13 JI 13
1 ciclo 65 1 16
2 25
3 16
4 8
2 ciclo 46 5 24
6 22
3 ciclo 46 7 17
8 199 5
CEF 5
Total 170
Jardins de Infncia
Fail 2
Jugueiros 2
Loureiro 1Paradinha 1
Ranhados 3
Teivas 1
Vila ChS 3
Total 13
Escolas do 1cicloFail 1
Jugueiros 18
Lages Silgueiros 0
Loureiro 6
Oliveira de Barreiros 6
Paradinha 2
Passos Silgueiros 8
Pindelo Silgueiros 0
Ranhados 5
Repeses 2
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Quadro 6 - Distribuio das avaliaes e acompanhamentos psicolgicos pelas escolas do 2 e 3ciclos
Para todos estes alunos foram elaborados processos individuais e registos de todas as
actividades ou intervenes realizadas, havendo um registo informatizado dos dados mais relevantes.
Destaca-se o facto de terem existido muitos pedidos de avaliao psicolgica ao nvel do jardim de
infncia e do 1 ciclo, comparativamente com o ocorrido em anos anteriores, podendo-se referir que os
professores se encontram sensibilizados para a necessidade de uma avaliao das dificuldades o mais
precocemente possvel. De 6 crianas do JI passou-se para 13 e de 35 alunos do 1 ciclo para 65, mas
tambm no 2ciclo se manteve esta tendncia de aumento (haviam sido atendidos 27 alunos no ano
anterior e neste ano foram atendidos 46). Apenas houve reduo do nmero de alunos atendidos no
3 ciclo (no ano anterior haviam sido abrangidos 73 alunos e no presente ano foram 46), o que
poder estar relacionado com a extino do Projeto Jogos + Vida que abrangia alunos com outras
problemticas no apenas relacionadas com o sucesso educativo. Ou poder estar tambm associado
existncia de respostas pelos diretores de turma e/ou conselho de turma para a maioria dos
problemas relativos aprendizagem, sendo encaminhados apenas os casos mais graves e/ou em que
h problemticas emocionais associadas.
4.2.
Alunos abrangidos em Grupos
No que toca interveno psicolgica em grupos, as actividades e o nmero de alunos
envolvidos so as seguintes:
Quadro 7- Distribuio do numero de alunos submetidos a interveno psicolgica em grupo
Tipo de Programa de Interveno N de alunos
S. Joo Lourosa 7
Teivas 2
Vila Ch de S 8
Total 65
Escolas 2 e 3 ciclo
DLL 25
EIDH 67
Total 92
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Orientao Vocacional (9 ano) 135
Ateliers de Desenvolvimento de Competncias Pessoais e SociaisEstratgias para Enfrentar Problemas, Bullying, Amizades na
Adolescncia
101
Atelier Na minha nova Escola Vou pr o medo a fugir. 215
Programa de promoo do Bem Estar Emocional: A inteligncia do corao 296
Atelier para as turmas do 6ano e 9ano Tcnicas de controlo da ansiedadeperante os testes /exames)
301
Estudo turma do 5H ( Dom lus de Loureiro) 19
Total 1067
Convm salientar que todas estas atividades foram alvo de uma programao cuidada e
orientada para a populao alvo a que se destinavam, incluindo a produo de todo o material
utilizado e distribudo aos alunos. De igual forma se procedeu avaliao das atividades, com o
intuito de verificar se os objetivos iniciais tinham sido atingidos.
5. Balano/avaliao de atividades
De seguida apresentaremos o balano/avaliao das atividades nas quais foi possvel realizar
uma avaliao objetiva, nomeadamente para as realizadas em grupo.
4.1Avaliao da atividade Na minha nova escola vou por o medo a fugir
Participaram na avaliao da atividade 210 dos 215 alunos envolvidos, conforme o quadro que se
segue.
Quadro 8- Distribuio do nmero de alunos por turma
Turmas
5 A (n=24)
5G(n=24) 5 B (n=21) 5H(n=14)
5 C (n=21) 5I(n=17)
5 D (n=21) 5J(n=15)
5 E (n=21) 5K (n=15)
5F(n=17) Total: 210
A maioria dos sujeitos considera que a sesso foi muito interessante (n=165; 78,6%) e uma
grande ajuda (n=157; 74,8%). Para os alunos, as psiclogas abordaram o tema com muita clareza
(n=169; 80,5%) (cf. Quadro 9).
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Quadro9: Avaliao da Sesso, por parte dos alunos
Da totalidade da amostra verifica-se que 154 (73,3%) dos sujeitos consideram que o mais
importante da sesso foi aprender a relaxar em momentos de maior ansiedade. Como tal, acaba por
ser mencionada como sendo a estratgia que de forma mais frequente vo utilizar nas suas vidas
(n=108; 51,4%) (Tabela n. 3).
Quadro10- Avaliao das Opinies dos alunos
A Sesson %
Participar na sesso foi para ti:
No me ajudou em nada 5 2.4
Uma ajuda 48 22.9
Uma grande ajuda 157 74.8
Total 210 100
Achas que a sesso foi:
Pouco interessante 4 1.9
Interessante 41 19,5Muito interessante 165 78.6
Total 210 100O modo como as psiclogas deram a sesso foi:
Pouco claro 5 2,4Claro 36 17,1
Muito claro 169 80,5
Total 210 100
Opinies
n %
O que achaste que foi mais importante na sesso?
No respondeu 16 7,6
Tudo 19 9,0
Relaxamento 154 73,3
Dinmica do Balo (rebentar com o medo) 9 4,3
Controlo de ansiedade nos testes 10 4,8
Nada 2 1,0Total 210 100
Do que aprendeste o que que achas que vaisutilizar na tua vida?
No respondeu 22 10,5Tudo 31 14,8
Relaxamento 108 51,4
Estudar mais 3 1,4Estratgias para lidar com a ansiedade 44 21,0
Nada 2 1Total 210 100
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4.2Avaliao do Programa de Promoo do Bem-Estar EmocionalA Inteligncia do Corao
A interveno teve como objetivo promover o bem-estar psicolgico dos alunos da escola Infante
D. Henrique. Teve incio do 2 perodo nas turmas do 5 ao 8 anos, semanalmente nas aulas de
formao cvica ao longo de 5 sesses.
O programa foi avaliado pelos alunos atravs de um questionrio de avaliao, aplicado no final
do programa. Pretendamos assim, avaliar a eficcia da interveno realizada no que diz respeito ao
atelier preferido, grau de interesse em relao ao programa, intenes de aplicao dos
conhecimentos adquiridos e clareza quanto atuao da dinamizadora.
Resultados do questionrio de avaliao das emoes
N de alunos abrangidos pelo Programa de Bem-Estar Emocional:296
N de Turmas: 12N de alunos que participaram na avaliao do impacto:254
Quadro 11- Distribuio dos alunos de acordo com a sua turma de origem:
Quadro 12- Distribuio dos alunos que participaram na avaliao do impacto por sexo:
SEXO N %
Masculino 140 55.1
Feminino 114 44.9
Total 254 100,0
A seguir apresenta-se a anlise da avaliao do impacto do programa, que recolheu informaes
junto dos alunos no final da interveno, em Maio de 2013.
TurmasN %
5A 25 9,85C 20 7,95D 21 8,35E 21 8,35F 15 5,95G 22 8,76B 24 9,46F 22 8,77B 23 9,17D 17 6,77F 24 9,48A 20 7,9Total 254 100,0
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Relativamente temtica de cada sesso, a grande maioria dos alunos refere que gostou mais do
temadirecionado para o relaxamento.
Quadro 13- Percentagem de respostas dos alunos em relao ao tema preferido.
Relativamente ao interesse mostrado pelos alunos em relao ao programa, a grande maioria
(89.4), classificou a temtica como interessante. Apenas 5 dos alunos que responderam ao
questionrio, no demonstraram interesse na temtica.
Quadro 14- Percentagem de respostas dos alunos em relao ao interesse que atriburam ssesses:
Quanto inteno da aplicao das estratgias para lidar com as emoes/sentimentos no dia-a-
dia, a grande maioria dos alunos (96.1 %) refere que tem a inteno de as utilizar.
Quadro 15- Percentagem de respostas acerca da inteno da aplicao dos conhecimentosadquiridos, no dia-a-dia:
N %
sim 242 96,1
no 9 3,9
No responde 3 1.2
Total 254 100,0Quanto avaliao referente adaptao da temtica ao contexto, a grande maioria dos
alunos refere que as sesses foram clarificadoras.
N %
Expresso dos sentimentos 26 10,3
A Mmica dos Sentimentos 6 2,4
Escutar os pensamentos 13 5,1
Relaxamento 202 79,8
Todos 6 2,4
Total 253 100,0
N %
Interessante 227 89.4
Pouco Interessante 20 7,9
Nada Interessante 5 2,0
No responde 2 0.8
Total 254 100,0
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Quadro 16- Percentagem de respostas quanto clareza dos ateliers
Conclumos assim, que o Programa de Promoo do Bem-Estar Emocional atingiu os seus objetivos
junto dos alunos das vrias turmas e anos. De modo geral os alunos tiveram uma participao ativa e
positiva, sobretudo os alunos do 5 ano que intervieram com as suas experincias e exposio das suas
dvidas.
4.3Avaliao da atividade Programa de orientao vocacional
A interveno psicolgica visando a orientao vocacional realizou-se durante o ano letivo,
num total de 15 sesses realizadas quinzenalmente, nas aulas de formao cvica. O programa foi
concludo com sesses individuais a todos os alunos que frequentaram o programa, para ajuda no
processo de tomada de deciso final, e com a elaborao de um parecer individual para todos os
alunos contendo a proposta da psicloga em termos de tomada de deciso, tendo em conta os dados
disponveis.
A avaliao deste Programa de interveno implicou que os alunos tenham respondido a um
questionrio de avaliao em dois momentos distintos: antes da aplicao do programa e aps a
aplicao do mesmo. Pretendamos assim avaliar a eficcia da interveno realizada no que diz
respeito ao grau de informao, de deciso, intenes de escolha e dvidas dos alunos.
N de alunos abrangidos pelo Programa de Orientao Vocacional: 139 alunos
N de Turmas: 7 ( 9A, 9B, 9C, 9D, 9E, 9F, 9G)
N de alunos que participaram na avaliao do impacto: 119 alunos
Quadro 17 - Distribuio dos alunos de acordo com a turma de origem
Turmas N %
9A 17 14,39B 19 16,09C 19 16,09D 15 12,69E 16 13,49F 13 10,99G 20 16,8
TOTAL 119 100,0
N %
Claros 239 94,1
Pouco claros 13 5,1
Nada claros 2 ,8
Total 254 100,0
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Quadro 18- Distribuio dos alunos de acordo com o sexo
A seguir apresenta-se a anlise da avaliao do impacto do programa, que recolheu informaes
junto dos alunos no incio da interveno e no final do Programa, em Junho de 2013.
Relativamente avaliao que cada aluno faz acerca da informao de que dispe acerca das
opes aps o 9 ano, verificamos que no incio do ano letivo mais de metade dos alunos refere que
possui alguma informao. No final do ano h uma diminuio clara dos alunos que referem no ter
informao quase nenhuma, acompanhado de um aumento dos que referem estar bem informados.
Esta distribuio estatisticamente significativa confirmada aps o recurso ao teste de Wilcoxon (Z= -
7,417, p 0,000).
Quadro 19 - Percentagens de respostas relativamente ao grau de avaliao da
informao no incio e fim do ano
Incio Fim
Estou bem informado 18,5 67,2Tenho alguma informao 69,7 27,7
No tenho informao quase nenhuma 10,9 ,8
Verificamos que a maioria dos alunos referia saber qualquer coisa sobre cada uma das diferentes
opes formativas, e que na verdade, aps a frequncia do Programa de Orientao Vocacional,
adquiriram mais informaes., tal como visvel no quadro que se segue:
Quadro 20 - Percentagem de respostas acerca do grau de conhecimento sobre as diferentes opesaps o 9 ano no incio e no fim do Programa de Orientao Vocacional
Sexo N %
Masculino 54 45,4
Feminino 65 54,6
Total 119 100,0
CursosCientfico-
HumansticosCursos de
AprendizagemCursos
Profissionais
Incio Fim Incio Fim Incio Fim
Nunca ouvi falar 5.0 - 19.3 15.1 - -J ouvi falar, mas no sei o que
so24.4 7 33.6 18.5 10.1 1.7
Sei mais ou menos o que so 48.7 13.4 41.2 26.9 48.7 10.9Sei o que so: estou bem
informado21.8 84.0 5.9 38.7 41.2 86.6
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Em termos de anlise do significado estatstico destes valores, utilizando o teste Wilcoxon para
comparao de duas amostras emparelhadas, verificamos que do 1 momento para o 2 o aumento
do conhecimento em relao aos cursos cientfico-humansticos estatisticamente significativo (Z= -
7,947, p 0,000), bem como para os cursos de aprendizagem (Z= -4,516, p 0,000) e cursosprofissionais (Z= -6,200, p 0,000). Podemos ento avaliar de modo geral como alcanado um dos
importantes objetivos do Programa de Orientao Vocacional: um aumento das informaes que os
alunos detm no final do ano letivo acerca de diferentes opes existentes aps o 9 ano de
escolaridade.
No que diz respeito s intenes de opo, no incio do ano letivo a maioria dos alunos tencionava
escolher um curso cientfico-humansticos e essa tendncia acentuou-se no final do ano. De salientar que
a percentagem de alunos que manifestava inteno de optar por cursos profissionais tambm
aumentou.
Quadro 21- Percentagem de respostas em relao s intenes de escolha no incio e no fim doprograma
Verificamos que, apesar de se notarem algumas diferenas na distribuio das respostas, com uma
diminuio clara dos que no sabiam o que iriam escolher aps o final do ano letivo, estas no
assumem valores estatisticamente significativos (Z= -1,640, p 0,101).
No incio do Programa de Orientao metade dos alunos afirmavam-se indecisos em relao sua
escolha. No final do ano esse valor diminuiu, com um aumento bastante evidente dos alunos decididos,
tal como se pode ver na tabela seguinte. Do ponto de vista estatstico essa diferena significativa(Z= -5,330, p 0,000),
Quadro 22- Percentagem de respostas relativamente ao grau de deciso no incio e fim do anoletivo
Incio Fim
Estou decidido 38,7 76,5
Estou indeciso 53,8 18,5Ainda no pensei nisso 7,6 4,2
Incio Fim
No sabe 19,3 3,4Curso Profissional 10,1 16,8Cient- Humanist 63,9 78,2
Curso Tecnolgico 0,8 0,0
Outra opo 5,9 1,7
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Em relao s dvidas ou dificuldades sentidas pelos alunos acerca da sua tomada de deciso, no
incio do ano as dvidas eram sobretudo relativas escolha entre dois cursos, tal como se pode ver na
tabela seguinte, e no final a grande maioria no tinha dvidas acerca da sua opo aps o 9 ano.
Essa diferena no significativa (Z= -1,880, p 0,060), no entanto o Programa Vocacional
implementado junto dos alunos do 9 ano permitiu-lhes diminuir as suas dvidas e tomar uma deciso
mais pensada, informada e adequada em funo das suas caractersticas pessoais.
Quadro 23- Percentagem de respostas relativamente s dvidas e/ou dificuldades dos alunosno incio e fim do ano
Incio Fim
No tenho dvidas nenhumas 10,3 41,1
Falta de informao 14,7 0,0Decidir a escola 7,4 1,1
Decidir entre dois cursos 32,4 12,2No responde 35,3 45,6
Conclumos assim que o Programa de Orientao Vocacional atingiu, mais uma vez, os seus
objetivos junto dos alunos do 9 ano.
Ainda no mbito da orientao escolar e profissional, o Servio de Psicologia e Orientao,
organizou trs visitas de estudo, dirigida aos alunos do 9 ano que estivessem interessados:
Visita de Estudo Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS)
A visita teve como objetivo principal proporcionar aos alunos, atravs da observao presencial,
um conhecimento mais aprofundado acerca das vrias ofertas formativas existentes na EPMS. Os
objetivos inicialmente propostos foram cumpridos, tendo sido o balano desta visita muito positivo,
contando com a participao de 35 alunos, um assistente operacional e uma psicloga.
Visita de Estudo Escola Profissional de TorredeitaA visita teve como objetivo principal proporcionar aos alunos, atravs da observao presencial,
um conhecimento mais aprofundado acerca das vrias ofertas formativas existentes em Torredeita.
Apesar da visita se ter realizado em funo dos horrios das turmas e de s uma turma do 9 ano ter
tido essa possibilidade, os objetivos inicialmente propostos foram cumpridos, tendo sido o balano
desta visita muito positivo, contando com a participao de 55 alunos, 1 assistente operacional, uma
psicloga e uma estagiria.
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VIII Dias Abertos do Instituto politcnico de Viseu no Instituto Politcnico de Viseu
(IPV)
A visita teve como principais objetivos a obteno de informaes acerca da oferta formativa,
bem como conhecer as instalaes e potencialidades do IPV. A principal dificuldade encontradaprendeu-se com a fraca adeso dos alunos, em parte explicada pelo facto da visita ter ocorrido numa
tarde em que os alunos no tinham aulas (4 feira). Contudo, os objetivos inicialmente propostos foram
cumpridos, pelo que a atividade decorreu conforme o planeado, tendo os alunos tomado conhecimento
da oferta formativa do IPV.
4.1-Avaliao das atividades realizadas no mbito Projeto Jogos +VidaAteliers deDesenvolvimento de Competncias
A divulgao destes ateliers foi da responsabilidade da tcnica do projecto, que participou numa
reunio de diretores de turma no incio do ano letivo no sentido de realizar a divulgao dos ateliers e
respetiva modalidade de funcionamento. De salientar que este ano os diretores de turma interessados
deveriam realizar uma inscrio escolhendo a temtica do atelier. Posteriormente as sesses foram
agendadas e funcionaram nas aulas de formao cvica.
Assim foram realizados os seguintes ateliers:
Estratgias para Resoluo de Problemas
Desenvolvimento de Competncias Pessoais e Sociais
Bullying
Amizades na Adolescncia
A avaliao foi realizada de forma detalhada, constando do relatrio final do Projeto Jogos + Vida,
sendo aqui referidas apenas as concluses gerais mais importantes.
Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Conhecimentos anteriores sobre o tema 9.5% 19% 47.6% 23.8%
A dvidas foram esclarecidas? 9.5% 9.5% 23.8% 57.1%
Neste momento os meus conhecimentos
so:
9.5% 0% 14.3% 76.2%
Utilidade do atelier 9.5% 14.3% 28.6% 47.6%
Documentao e materiais 0% 23.8% 9.5% 66.7%
Durao do Atelier 9.5% 19% 33.3% 38.1%
Atuao da psicloga 0% 0% 14.3% 85.7%
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Podemos concluir que para os aluno envolvidos os ateliers ajudaram a melhorar os conhecimentos
sobre as diferentes temticas abordadas, na maior parte dos casos viram esclarecidas as suas dvidas
e consideraram os ateliers teis, com materiais adequados e com uma durao satisfatria. Lguns
alunos referiram que preferiam ter tido mais sesses. Todos os alunos consideraram que a atuao dapsicloga foi boa ou muito boa.
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6. Concluso
Fazendo um balano do trabalho realizado ao longo deste ano, importa referir que, tendo em
conta as mudanas que a constituio deste novo mega-agrupamento trouxe consigo, a nvel do SPO
as mudanas ocorreram de forma espontnea e rpida. O grupo de profissionais que comps o
servio de psicologia e orientao neste ano letivo primou pelo bom relacionamento, empatia,
confiana e espirito de grupo , o que acabou por se refletir em todo o trabalho que foi desenvolvido,
tanto em termos de variedade como em qualidade da atuao. A equipa do servio de psicologia e
orientao deste Agrupamento pretendeu que este seja um Servio para os alunos, sem esquecer
outros elementos importantes na comunidade educativa (professores, pais e demais agentes
educativos), procurando ser em cada momento uma equipa que visa o bem estar e o desenvolvimento
integral dos alunos escolar.
No entanto verificaram-se, ao longo deste ano, diversas situaes que se assumiram como
urgentes ou emergentes, perturbadoras do ritmo de trabalho e consumidoras de tempo e energias.
Esto na lista situaes como:
A quantidade de alunos do 9 ano que foram alvo de orientao vocacional nas turmas(139) e que a
partir de Maio foram atendidos individualmente ou em grupos de dois para a realizao da
entrevista final. Foi realmente um trabalho muito intenso, at porque foi necessrio proceder-se correo de todos os testes de aptides realizados (cada aluno realizou 7 provas o que perfaz um
total de 973 testes).
A avaliao no regime de alunos com necessidades educativas especiais, nomeadamente a avaliao
especializada no mbito da CIF (Classificao Internacional de Funcionalidade), que exigiu uma
adaptao por parte dos profissionais no que concerne aos procedimentos de incluso de um aluno no
Decreto-Lei 03/2008 de 7 de Janeiro. Este ano assistiu-se a um aumento de solicitaes de avaliao
especializada neste mbito, com a realizao de diversas avaliaes psicolgicas por referncia CIF
e a realizao de muitas reunies com os diferentes participantes neste processo de avaliao. O acrscimo de pedidos de observao psicolgica em todos os ciclos e nveis de ensino, exceto no 3
ciclo. Em alguns casos este aumento foi de quase 100%, constituindo um constrangimento que exigiu a
aplicao de critrios de prioridade, traduzindo-se, em alguns casos, em tempos de espera pouco
habituais para o SPO (em algumas situaes excedeu os dois meses desde o pedido marcao do
atendimento).
Gostaramos de salientar que este trabalho s foi conseguido devido ao esforo, dedicao e
persistncia das tcnicas, implicando bastantes horas de trabalho intenso e algum desgaste fsico e
psicolgico.
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Contudo, e apesar de todas estas condicionantes, consideramos que os SPO conseguiram
atingir os objectivos a que se propuseram tendo, tal como nos anos anteriores, uma interveno
variada, multifacetada e rigorosa, orientada para o bem-estar e sucesso educativo dos alunos. O SPO
procurou dar resposta s solicitaes dos elementos da comunidade educativa, apesar da contingnciada agregao e do nmero reduzido de tcnicos, fazendo um balano positivo da sua atuao,
esperando poder continuar a responder de forma satisfatria. Para tal conta com a ajuda de todos,
nomeadamente com sugestes de melhoria vindas tanto da Direo e do Conselho Pedaggico, como
de qualquer outro elemento da comunidade educativa, apesar da eterna questo do nmero de
recursos, uma vez que para o nosso Agrupamento apenas est colocada uma psicloga e no se prev
abertura de vagas.