Atlas de Cascais | nº 1

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ATLAS DE CASCAIS POPULAÇÃO | 2014

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O Atlas de Cascais é a maior base de informação pública de acesso livre alguma vez criada no concelho e é um dos mais exaustivos exercícios estatísticos já feitos no país por uma autarquia. Composto por 12 volumes, o Atlas será lançado sequencialmente. O primeiro volume é um retrato da população de Cascais.

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ATLAS DECASCAIS

POPULAÇÃO | 2014

ÍNDICE

ÍNDICE

Prefácio

Atlas é nome de deus grego. Daquele que é retratado carregando um globo, os céus, às costas. Não é por acaso que foi precisamente esse nome, Atlas, que a geografia e a cartografia pediram emprestado à mitologia grega para agrupar um conjunto de mapas, de cartas, de números e de informações que caracterizam exaustivamente

o nosso planeta. É esse conhecimento, titânico como Altas, que tem sido transmitido de geração em geração, de civilização em civilização, desde os tempos de Ptolomeu. Cascais assinala em �014 os seus 650 anos de Elevação a Vila. Produzir conhecimento é uma das melhores formas de honrar esse momento. Por isso decidimos embarcar numa aventura tão estimulante como arriscada: produzir o Atlas do nosso pequeno mundo, Cascais. Começamos pela população. E não é por acaso que o fazemos. Ao longo de toda a nossa história centenária, Cascais sobressaiu pelas suas impares características naturais, pelo seu posicionamento estratégico. Mas a constante mais determinante do nosso sucesso ao longo do tempo foram as pessoas. As pessoas que criaram uma história e que moldaram uma identidade e uma cultura. As pessoas fazem deste território, um dos mais ambicionados e prestigiados pedaços de terra do país. A elaboração deste Atlas é um processo em curso. Não termina aqui nem agora. Ao longo dos próximos meses, sempre na plataforma online, Cascais ficará a conhecer-se melhor a si mesma. Elaborado apenas com recurso a métodos científicos, esta obra está despida de considerações, comentários ou análises políticas. Propositadamente, é o leitor que é chamado a tirar as suas próprias conclusões. Para saber para onde vamos é preciso saber de onde vimos. Para saber onde queremos estar é fundamental sabermos quem somos. É esse o contributo insubstituível deste Atlas. Seja bem vindo ao fantástico mundo do conhecimento. Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais

FICHATÉCNICA

Conceção e direçãoJoão TeixeiraCarlos Moreira

Coordenação técnicaJoaquim Fernandes

Equipa técnicaAugusta CardosoCristina NogueiraManuela LouroMaria MacedoMário SantosTeresa Gaspar

Design gráfico e paginaçãoDelfim Almeida

ÍNDICE

Introdução................................................................................................................................................11

Metodologia.............................................................................................................................................1�

ENQUADRAMENTO 17

Enquadramento mundial.......................................................................................................................................�0

Enquadramento europeu......................................................................................................................................�4

Densidade populacional na Europa...................................................................................................................��

Índice de juventude nos países da Europa....................................................................................................�8

Índice de envelhecimento nos países da Europa.........................................................................................�9

Índice de dependência total nos países da Europa.....................................................................................�0

Esperança média de vida à nascença nos países da Europa.....................................................................�1

Lugares com mais e menos de �.000 habitantes na AML.....................................................................��

Lugares por tipologia na AML............................................................................................................................��

População residente na AML................................................................................................................................�4

AS PESSOAS 37

Evolução da população por grupos etários..................................................................................................40

Pirâmides etárias......................................................................................................................................................4�

Evolução da população por freguesia...............................................................................................................45

Pirâmides etárias por freguesia............................................................................................................................46

Residentes..................................................................................................................................................49

Residentes jovens (0 – 14 anos)............................................................................................................................5�

Residentes ativos (15 – 64 anos)..........................................................................................................................54

Residentes idosos (65 anos e mais)....................................................................................................................56

Evolução dos três grandes grupos etários do município e por freguesia...................................................58

Residentes estrangeiros.........................................................................................................................................60

Densidades................................................................................................................................................6�

Residentes jovens (0 – 14 anos)............................................................................................................................66

Residentes ativos (15 – 64 anos).......................................................................................................................68

Residentes idosos (65 anos ou mais)..............................................................................................................�0

FAMÍLIAS 73

Famílias..................................................................................................................................................................�6

Dimensão média das famílias clássicas............................................................................................................�9

Famílias clássicas com uma ou duas pessoas................................................................................................80

Famílias clássicas com três ou quatro pessoas.............................................................................................8�

8

Famílias clássicas com cinco ou mais pessoas..............................................................................................84

Taxa bruta de divórcio............................................................................................................................................88

Taxa bruta de nupcialidade..................................................................................................................................88

Proporção de núcleos familiares monoparentais........................................................................................89

Proporção de núcleos familiares de casais com filhos............................................................................90

Proporção de casamentos católicos................................................................................................................91

Casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo (feminino) por local de registo...........91

Casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo (masculino) por local de registo...........9�

Casamentos dissolvidos por divórcio entre pessoas do sexo oposto...................................................9�

Casamentos dissolvidos por morte entre pessoas do sexo oposto

por local de residência do cônjuge falecido...................................................................................................9�

EDUCAÇÃO 95

Residentes mais qualificados (ensino superior completo).......................................................................99

Residentes menos qualificados (não sabe ler nem escrever)..................................................................10�

Taxa de analfabetismo............................................................................................................................................105

EMPREGO 107

Total de indivíduos residentes que trabalham na AML............................................................................111

Percentagem de indivíduos residentes que trabalham na AML............................................................115

Setor primário.............................................................................................................................................................119

Setor Secundário.......................................................................................................................................................1��

Setor Terciário............................................................................................................................................................1��

População empregada por setor de atividade do município e por freguesia.............................1�0

Empresas sediadas por setor de atividade.....................................................................................................1��

População desempregada...................................................................................................................................1�4

Inscritos no centro de emprego............................................................................................................................1�5

VIDA 137

Nascimentos...............................................................................................................................................................140

Óbitos............................................................................................................................................................................14�

Relação de masculinidade....................................................................................................................................144

Crescimento natural................................................................................................................................................145

Idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho...............................................................................146

Mulheres em idade fértil, na população feminina.......................................................................................146

Nados vivos fora do casamento...........................................................................................................................14�

Índice de juventude................................................................................................................................................148

Índice de envelhecimento.....................................................................................................................................150

Índice de longevidade.............................................................................................................................................15�

9

Índice de dependência de jovens.....................................................................................................................154

Índice de dependência de idosos......................................................................................................................155

Índice de dependência total................................................................................................................................156

Índice de juventude da população em idade ativa.....................................................................................158

Índice de renovação da população em idade ativa....................................................................................159

Índice sintético de fecundidade........................................................................................................................161

Taxa bruta de mortalidade....................................................................................................................................16�

Taxa bruta de natalidade.....................................................................................................................................164

Taxa de crescimento efetivo...............................................................................................................................166

Taxa de crescimento natural...............................................................................................................................166

Taxa de fecundidade geral.................................................................................................................................16�

Taxa quinquenal de mortalidade infantil........................................................................................................16�

CONCEITOS E DEFINICÕES 169

Bibliografia e fontes.................................................................................................................................................180

INTRODUÇÃO1

Um atlas é um repositório organizado de informação geográfica, estatística e/ou histórica que permite apresentar uma visão da realidade ou de uma área do conhecimento. Um atlas é uma fonte de informação e de conhecimento fundamental. É no conhecimento do passado e do presente que devemos alicerçar as opções relativas ao futuro.

O presente atlas do concelho de Cascais tem como objetivo apresentar um conjunto completo de características do concelho de Cascais, que incluem perspectivas muito diferentes, que se complementam num todo coerente e variado.

A população e o território são as duas grandes áreas de intervenção. No domínio da população as principais componentes tratadas são:

População; Habitação; Urbanismo e Politicas do Território; História e Património; Cultura e Identidade; Desporto; Educação; Acção Social; Associativismo; O Municipalismo e os Investimentos Locais e Atividades Económicas e Turismo.

No domínio do território os temas mais importantes são:Geomorfologia; Geologia; Climatologia; Ambiente; Paisagem e Mar.

Como se pode verificar o Atlas de Cascais supera o conceito tradicional. Contém mais informação do que tradicionalmente se espera de um atlas, porque tem como objetivo apresentar uma visão integrada e completa do concelho de Cascais.

O atlas é um provedor de dados, um compilador de informação estatística e geográfica e um disseminador de informação. Trata-se de uma compilação de informação existente e dispersa que desta forma passará a estar disponível e acessível ao toque de uma tecla. A divulgação do Atlas de Cascais aumenta o nível de confiança na informação e favorece as tomadas de decisão.

INTRODUÇÃO

11

A maior parte da informação é apresentada em variáveis simples. Não é analisada. Deixamos para o leitor a interpretação de cada variável assim como das relações entre variáveis. É possível copiar os mapas e os gráficos apresentados. Dá-se espaço à análise, à síntese e à investigação. Permite-se a dúvida e a incerteza científica. Pode-se mobilizar a aplicação dos modelos lineares ou dos modelos não lineares, de árvores de decisão ou modelos multinível, de modelos dinâmicos ou de modelos bayesianos. Em vários capítulos são apresentadas variáveis de enquadramento na Área Metropolitana de Lisboa, no Continente, em Portugal e na Europa, de forma a obter-se uma imagem global e integradora.

O Atlas da População foi concebido para um público abrangente e generalista mas responde igualmente às exigências de técnicos e estudiosos familiarizados com a recolha e tratamento de dados.

O Atlas de População tem como principais objetivos:

• alargar as questões da municipalidade, bem como a compreensão, cruzando a dimensão regional e local com a nacional e quando possível, internacional;• fornecer uma informação multidisciplinar aprofundada no âmbito dos estudos regionais e locais; • incentivar a investigação científica nas áreas disciplinares que abrange;• apoiar a decisão municipal;• incentivar a literacia estatística simplificando a comunicação.

No presente caso, a fórmula do atlas poderá resumir-se da seguinte forma:

Conhecimento disperso + organização da informação = conhecimento útil e acessível.

1�

No desenvolvimento do atlas estabeleceu-se uma comparação da área municipal de Cascais com o território regional, nacional e internacional. Na escala local ou municipal, o nível de desagregação foi até à subsecção estatística (quarteirão).

A Base Geográfica de Referenciação da Informação (BGRI), sistema de referenciação geográfica suportado em informação cartográfica ou ortofotocartografia em formato digital para todo o território nacional permite a divisão de cada unidade administrativa de base, a freguesia, em pequenas áreas estatísticas - secções e subsecções ou quarteirões.

A BGRI, através dos sistemas de informação geográfica (SIG) permitiu abrir à análise estatística outras formas de estudo das variáveis, tradicionalmente exibidas através de tabelas, quadrados e gráficos ou histogramas.

Esta base inclui os conceitos das NUTS (nomenclaturas de unidade territorial de âmbito nacional e europeu), gere e integra a informação relativa aos indivíduos, famílias, alojamentos e edifícios.

Assumiu-se o conceito duma certa homogeneidade e continuidade ao nível da subsecção, abstraindo o inconveniente sempre inerente ao cálculo de médias, pressuposto que permite considerar como mínimas as eventuais perdas de informação daí resultantes. Este facto foi complementado pelas vantagens em termos da semântica da análise, uma ideia, uma variável, um tema.

O grau de desagregação espacial da informação que nos é possível disponibilizar, a leitura de síntese que elaborámos, através da complementaridade cartográfica, pretende incrementar a curiosidade, a interrogação e a crítica para o avanço teórico das questões.

Metodologia

A apresentação dos resultados obtidos encontra-se dividida em várias categorias, todas elas relacionadas com o tema “população/pessoas”.

Sempre que possível e pertinente, procedeu-se à representação georreferenciada das variáveis divididas em seis intervalos associados a um gradiente sequencial de tons contínuos, como seguidamente exemplificamos:

As variáveis estudadas são aqui descritas na perspetiva univariada, ou seja, uma variável de cada vez numa tabela simples e representada graficamente com cores.O objetivo é sobretudo o de oferecer uma “vista satélite”, fornecendo ao leitor um instrumento de trabalho que lhe permita tirar as suas próprias conclusões.

Análise por tipologia à subsecção estatística (quarteirões) em valores absolutos: Nesta abordagem, a vista satélite oferecida é dada com os valores totais no quarteirão não considerando a intensidade de ocupação por Km�.

Análise por tipologia à subsecção estatística (quarteirões) em valores relativos ou densidades:A densidade entre a população em estudo e a área que ocupa, neste caso, subsecção estatística em Km�, é um quociente que resulta numa real dimensão da intensidade relativa na ocupação do território.As formas, as metodologias e as técnicas utilizadas na elaboração de um estudo com estas caraterísticas são o produto de diversas e úteis consultas de obras de referência.

15

A fonte dos dados utilizados foi, preferencialmente, dos organismos institucionais produtores de estatísticas oficiais.

As fontes usadas para o trabalho foram as seguintes:

Para o Enquadramento Mundial, ONU, Organização das Nações Unidas;Para o Enquadramento Europeu, Eurostat, Gabinete de Estatística da EU;Para o Enquadramento Regional, local e municipal, INE, Portugal.

1�

ENQUADRAMENTOMUNDIAL E EUROPEU1

1 ENQUADRAMENTO

ATLAS CASCAIS 2014 | POPULAÇÃO

�0

1MUNDIAL

ENQUADRAMENTO

�1

��

1MUNDIAL

ENQUADRAMENTO

��

�4

EUROPA

ENQUADRAMENTO1

�5

EUROPA

��

DENSIDADE POPULACIONALNOS PAÍSES DA EUROPA

ENQUADRAMENTO1

�8

1ÍNDICE DE JUVENTUDENOS PAÍSES DA EUROPA

ENQUADRAMENTO

�9

ÍNDICE DE ENVELHECIMENTONOS PAÍSES DA EUROPA

�0

ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA TOTALNOS PAÍSES DA EUROPA

ENQUADRAMENTO1

�1

ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA À NASCENÇA NOS PAÍSES DA EUROPA

��

LUGARES COM MAIS E MENOSDE 2.000 HABITANTES NA AML

ENQUADRAMENTO1

��

LUGARESPOR TIPOLOGIA EM 2011 NA AML

�4

ENQUADRAMENTO1POPULAÇÃO RESIDENTEEM PORTUGAL E AML POR GÉNERO

35

POPULAÇÃO RESIDENTEPOSIÇÃO NACIONAL NA AML

2 PESSOAS

ATLAS CASCAIS 2014 | POPULAÇÃO

40

2EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃOPOR GRUPOS ETÁRIOS E TAXA DE VARIAÇÃO

PESSOAS

41

4�

2PIRÂMIDES ETÁRIASEM MOMENTOS CENSITÁRIOS (1970 A 2011)

PESSOAS

4�

44

2PIRÂMIDES ETÁRIASTIPOLOGIAS

PESSOAS

45

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃOPOR FREGUESIA

46

2PIRÂMIDES ETÁRIASPOR FREGUESIA (2001 E 2011)

PESSOAS

4�

48

2 PESSOAS

PIRÂMIDES ETÁRIASTIPOLOGIA POR FREGUESIA EM 2011

49

RESIDENTESNA AML

50

2 PESSOAS

RESIDENTESEM CASCAIS

51

5�

2RESIDENTES JOVENS(0 - 14 ANOS)

PESSOAS

5�

54

2

Total de residentes ativos (15 - 64 anos) em 2011à subsecção estatística (quarteirões)

Sem residentes (234)Até 22 (986)22 a 45 (603)45 a 80 (416)80 a 165 (318)

165 a 800 (191)

RESIDENTES ATIVOS(15 - 64 ANOS)

PESSOAS

55

56

2RESIDENTES IDOSOS(65 E MAIS)

PESSOAS

5�

58

2EVOLUÇÃO DOS TRÊS GRANDES GRUPOS ETÁRIOSDO MUNICÍPIO E POR FREGUESIA

PESSOAS

59

60

2RESIDENTESESTRANGEIROS

PESSOAS

61

6�

6�

RESIDENTESDENSIDADE NA AML

PESSOAS2

64

PESSOAS2RESIDENTESDENSIDADE EM CASCAIS

65

66

2RESIDENTES JOVENSDENSIDADE (0 - 14 ANOS)

PESSOAS

6�

68

2RESIDENTES ATIVOSDENSIDADE (15 - 64 ANOS)

PESSOAS

69

�0

2RESIDENTES IDOSOSDENSIDADE (65 E MAIS)

PESSOAS

�1

3 FAMÍLIAS

ATLAS CASCAIS 2014 | POPULAÇÃO

�6

3FAMÍLIAS CLÁSSICASNA AML

FAMÍLIAS

��

FAMÍLIAS CLÁSSICASEM CASCAIS

�8

3 FAMÍLIAS

FAMÍLIAS CLÁSSICASTOTAL

�9

FAMÍLIAS CLÁSSICASDIMENSÃO MÉDIA

80

3FAMÍLIAS CLÁSSICAS COM UMA OU DUAS PESSOAS

FAMÍLIAS

81

8�

3FAMÍLIAS CLÁSSICAS COM TRÊS OU QUATRO PESSOAS

FAMÍLIAS

8�

84

3FAMÍLIAS CLÁSSICAS COM CINCO OU MAIS PESSOAS

FAMÍLIAS

85

86

3FAMÍLIAS CLÁSSICAS NÚMERO DE PESSOAS POR FAMÍLIA

FAMÍLIAS

8�

88

TAXA BRUTADE DIVÓRCIO

TAXA BRUTADE NUPCIALIDADE

Com a lei nº 9/�010 de �1 de maio, passou a ser permitido o casamento civil entre essoas do mesmo sexo. A partir de �010 os valores incluem casamentos celebrados entre pessoas do mesmo sexo.

FAMÍLIAS3

89

PROPORÇÃO DE NÚCLEOS FAMILIARESMONOPARENTAIS

90

3PROPORÇÃO DE NÚCLEOS FAMILIARESDE CASAIS COM FILHOS

FAMÍLIAS

91

PROPORÇÃO DE CASAMENTOSCATÓLICOS

CASAMENTOS CELEBRADOS ENTRE PESSOAS DOMESMO SEXO (FEMININO)

POR LOCAL DE REGISTO

9�

3CASAMENTOS CELEBRADOS ENTRE PESSOAS DOMESMO SEXO (MASCULINO)

POR LOCAL DE REGISTO

CASAMENTOS DISSOLVIDOS POR DIVÓRCIOENTRE PESSOAS DO SEXO OPOSTO

FAMÍLIAS

9�

CASAMENTOS DISSOLVIDOS POR MORTE ENTRE PESSOASDO SEXO OPOSTOPOR LOCAL DE RESIDÊNCIA DO CÔNJUGE FALECIDO

4 EDUCAÇÃO

ATLAS CASCAIS 2014 | POPULAÇÃO

98

99

RESIDENTES MAIS QUALIFICADOSENSINO SUPERIOR COMPLETO NA AML

EDUCAÇÃO4

100

EDUCAÇÃO4RESIDENTES MAIS QUALIFICADOSENSINO SUPERIOR COMPLETO EM CASCAIS

101

10�

RESIDENTES MENOS QUALIFICADOSNÃO SABE LER NEM ESCREVER NA AML

EDUCAÇÃO4

10�

RESIDENTES MENOS QUALIFICADOSNÃO SABE LER NEM ESCREVER EM CASCAIS

EDUCAÇÃO

104

4RESIDENTES MENOS QUALIFICADOSNÃO SABE LER NEM ESCREVER

105

RESIDENTES MENOS QUALIFICADOSTAXA DE ANALFABETISMO

5 EMPREGO

ATLAS CASCAIS 2014 | POPULAÇÃO

110

111

TOTAL DE INDIVÍDUOS RESIDENTESQUE MORAM E TRABALHAM NA AML

EMPREGO5

EMPREGO

11�

5TOTAL DE INDIVÍDUOS RESIDENTESQUE MORAM E TRABALHAM EM CASCAIS

11�

114

115

EMPREGO5PERCENTAGEM DE INDIVÍDUOS RESIDENTESQUE MORAM E TRABALHAM NA AML

EMPREGO

116

5PERCENTAGEM DE INDIVÍDUOS RESIDENTESQUE MORAM E TRABALHAM EM CASCAIS

11�

118

119

POPULAÇÃO EMPREGADASETOR PRIMÁRIO NA AML

EMPREGO5

EMPREGO

1�0

5POPULAÇÃO EMPREGADASETOR PRIMÁRIO EM CASCAIS

1�1

1��

1��

POPULAÇÃO EMPREGADASETOR SECUNDÁRIO NA AML

EMPREGO5

EMPREGO

1�4

5POPULAÇÃO EMPREGADASETOR SECUNDÁRIO EM CASCAIS

1�5

1�6

1��

EMPREGO5POPULAÇÃO EMPREGADASETOR TERCIÁRIO NA AML

EMPREGO

1�8

5POPULAÇÃO EMPREGADASETOR TERCIÁRIO EM CASCAIS

1�9

EMPREGO

1�0

5POPULAÇÃO EMPREGADAPOR SETOR DE ATIVIDADE

1�1

1��

1��

EMPRESAS SEDIADASPOR SETOR DE ATIVIDADE

EMPREGO5

EMPREGO

1�4

5POPULAÇÃODESEMPREGADA

1�5

NÚMERO DE INSCRITOSNO CENTRO DE EMPREGO

6 VIDA

ATLAS CASCAIS 2014 | POPULAÇÃO

VIDA

140

6NASCIMENTOSNA AML

141

14�

ÓBITOSNA AML

VIDA6

14�

144

RELAÇÃODE MASCULINIDADE

VIDA6

145

CRESCIMENTONATURAL

VIDA

146

6IDADE MÉDIA DA MÃEAO NASCIMENTO DO PRIMEIRO FILHO

MULHERES EM IDADE FÉRTILNA POPULAÇÃO FEMININA

14�

NADOS VIVOSFORA DO CASAMENTO

VIDA

148

6ÍNDICEDE JUVENTUDE NA AML

149

VIDA

150

6ÍNDICEDE ENVELHECIMENTO NA AML

151

VIDA

15�

6ÍNDICEDE LONGEVIDADE NA AML

15�

VIDA

154

6ÍNDICEDE DEPENDÊNCIA DE JOVENS

155

ÍNDICEDE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS

VIDA

156

6ÍNDICEDE DEPENDÊNCIA TOTAL

15�

VIDA

158

6ÍNDICE DE JUVENTUDEDA POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA

159

ÍNDICE DE RENOVAÇÃODA POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA

160

161

ÍNDICESINTÉTICO DE FECUNDIDADE

VIDA6

VIDA

16�

6TAXA BRUTADE MORTALIDADE NA AML

16�

VIDA

164

6TAXA BRUTADE NATALIDADE NA AML

165

VIDA

166

6TAXADE CRESCIMENTO EFETIVO

TAXADE CRESCIMENTO NATURAL

16�

TAXADE FECUNDIDADE GERAL

TAXA QUINQUENALDE MORTALIDADE INFANTIL

168

169

7 CONCEITOSE DEFINIÇÕES

CONCEITOSE DEFINIÇÕES

1�0

7Áreas Metropolitanas

Pessoa coletiva de direito público que constitui uma forma específica de associação dos municípios abrangidos pelas unidades territoriais definidas com base nas NUTS III e que visa a prossecução de interesses comuns aos municípios que a integram.

Área Mediamente Urbana

Freguesia que contempla, pelo menos, um dos seguintes requisitos: 1) o maior valor da média entre o peso da população residente na população total da freguesia e o peso da área na área total da freguesia corresponde a Espaço Urbano, sendo que o peso da área de espaço de ocupação predominantemente rural ultrapassa 50% da área total da freguesia; �) o maior valor da média entre o peso da população residente na população total da freguesia e o peso da área na área total da freguesia corresponde a espaço urbano em conjunto com espaço semiurbano, sendo que o peso da área de espaço de ocupação predominantemente rural não ultrapassa 50% da área total da freguesia; �) a freguesia integra a sede da Câmara Municipal e tem uma população residente igual ou inferior a 5.000 habitantes; 4) a freguesia integra total ou parcialmente um lugar com população residente igual ou superior a �.000 habitantes e inferior a 5 000 habitantes, sendo que o peso da população do lugar no total da população residente na freguesia ou no total da população residente no lugar, é igual ou superior a 50%.

Área Predominante Rural

Freguesias não classificadas como “Área Predominantemente Urbana” nem “Área Mediamente Urbana”.

Área Predominante Urbana

Freguesia que contempla, pelo menos, um dos seguintes requisitos: 1) o maior valor da média entre o peso da população residente na população total da freguesia e o peso da área na área total da freguesia corresponde a espaço urbano, sendo que o peso da área em espaço de ocupação predominantemente rural não ultrapassa 50% da área total da freguesia; �) a freguesia integra a sede da Câmara Municipal e tem uma população residente superior a 5.000 habitantes; �) a freguesia integra total ou parcialmente um lugar com população residente igual ou superior a 5 000 habitantes, sendo que o peso da população do lugar no total da população residente na freguesia ou no total da população residente no lugar, é igual ou superior a 50%.

BGRI – Base Geográfica de Referenciação de Informação

Base Geográfica de Referenciação da Informação - Sistema de referenciação geográfica suportado em informação cartográfica ou ortofotocartografia em formato digital, para todo o território nacional. Permite a divisão de cada unidade administrativa de base, a freguesia, em pequenas áreas estatísticas - secções e subsecções estatísticas.

Casamento

Contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida, nos termos da legislação em vigor.

Centro de Emprego

Órgão executivo local dependente das delegações regionais do IEFP e

1�1

cujas competências são: incentivar e promover, em articulação com o meio socioeconómico da respetiva área geográfica de intervenção, a realização de ações conducentes à adequada organização, gestão e funcionamento do mercado de emprego envolvente.

Concelho (Município)

Circunscrição administrativa, que se subdivide em freguesias.

Demografia

É uma área da ciência geográfica que estuda a dinâmica populacional humana. O seu objeto de estudo engloba as dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das diversas populações humanas. Estas não são estáticas, variando devido à natalidade, mortalidade, migrações e envelhecimento. A análise demográfica centra-se também nas características de toda uma sociedade ou um grupo específico, definido por critérios como a Educação, a nacionalidade, religião e pertença étnica.

Densidade Populacional

Intensidade do povoamento expressa pela relação entre o nº de habitantes e a superfície do território (nº de habitantes por quilómetro quadrado).

Dimensão Média da Família

Quociente entre o número de pessoas residentes em famílias clássicas e o número de famílias clássicas residentes.

Emigrante

Vide Emigrante Permanente e

Emigrante Temporário. Emigrante Permanente

Pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou com a intenção de residir noutro país por um período contínuo igual ou superior a um ano.

Emigrante Temporário

Pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou, com a intenção de residir noutro país por um período inferior a um ano.

Esperança Média de Vida à Nascença

Número de anos que uma pessoa tem probabilidade de viver. Quanto maior for o desenvolvimento do país maiores serão as probabilidades de viver mais anos.

Estrutura Etária

Distribuição da população por idade e sexo.

EUROSTAT

Organismo responsável pela disponibilização da informação estatística na União Europeia. A informação fornecida deverá ser imparcial, fiável e comparável entre os diferentes Estados-Membros.

Família Clássica

Conjunto de pessoas que residem no mesmo alojamento e que têm relações

CONCEITOSE DEFINIÇÕES

1��

7de parentesco (de direito ou de facto) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento. Considera-se também como família clássica qualquer pessoa independente que ocupe uma parte ou a totalidade de uma unidade de alojamento.

Família Institucional

Conjunto de pessoas residentes num alojamento coletivo que, independentemente da relação de parentesco entre si, observam uma disciplina comum, são beneficiários dos objetivos de uma instituição e são governados por uma entidade interior ou exterior ao grupo.

Freguesia

Circunscrição administrativa em que se subdivide o Concelho.

Grande Lisboa

Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira.(A Lei 45/�008 fez coincidir a Região de Lisboa com a Área Metropolitana de Lisboa)

Grupo Etário

Intervalo de idade, em anos, no qual o indivíduo se enquadra, de acordo com o momento de referência.

Idade

Intervalo de tempo que decorre entre a data do nascimento (dia, mês e ano) e as 0 horas da data de referência. A idade é expressa em anos completos, salvo se tratar de crianças com menos de 1 ano, devendo nestes casos ser

expressa em meses, semanas ou dias completos.

Idade Ativa

População entre os 15-64 anos (ativa ou potencialmente ativa). Entre 0-14 anos é considerado população jovem e 65 e mais anos população idosa.

Idade Média ao Casamento

Idade média das pessoas (nubentes) ao casamento, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil.

Idade Média ao Nascimento do Primeiro Filho

Idade média das mães ao nascimento do primeiro filho, num determinado período de tempo, habitualmente o ano civil.

Imigrante

Vide Imigrante Permanente e Imigrante Temporário.

Imigrante Permanente

Pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período igual ou superior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano.

Imigrante Temporário

Pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período inferior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano.

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Índice

É o valor estimável que mais se aproxima de uma taxa (é a melhor estimativa possível da taxa correspondente);É idêntico a uma taxa, mas no denominador não se coloca a “população alvo” do fenómeno considerado no numerador;Na apresentação do seu valor, o resultado pode ou não ser multiplicado por uma potência de 10 (10n).

Índice de Dependência de Idosos

Relação entre a população idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^� ) pessoas com 15-64 anos).

Índice de Dependência Total

Relação entre a população jovem e idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^�) pessoas com 15-64 anos).

Índice de Dependência de Jovens

Relação entre a população jovem e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades

compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^� ) pessoas com 15-64 anos).

Índice de Envelhecimento

Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa habitualmente por 100 (10^�) pessoas dos 0 aos 14 anos).

Índice de Juventude

Relação entre a população jovem e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por 100 (10^�) pessoas com 65 ou mais anos).

Índice de Juventude da População em Idade Ativa

Relação entre a metade mais jovem e a metade mais idosa da população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os �9 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 40 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^�) pessoas com 40-64 anos).

Índice de Renovação da População em Idade Ativa

Relação entre a população que potencialmente está a entrar e a que está a sair do mercado de trabalho, definida habitualmente como o

CONCEITOSE DEFINIÇÕES

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7quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os �0 e os �9 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^�) pessoas com 55-64 anos).

Índice de Longevidade

Relação entre a população mais idosa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com �5 ou mais anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por 100 (10^�) pessoas com 65 ou mais anos).

Índice de Potencialidade Feminina

Relação entre as duas metades da população feminina teoricamente mais fecundas.

Índice Sintético de Fecundidade

Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento. Valor resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil).

Lugar

Aglomerado populacional com dez ou mais alojamentos destinados à habitação de pessoas e com uma designação própria, independentemente de pertencer a uma ou mais freguesias.

Nacionalidade

Cidadania legal da pessoa no momento de observação; são consideradas as nacionalidades constantes no bilhete de identidade, no passaporte, no título de residência ou no certificado de nacionalidade apresentado. As pessoas que, no momento de observação, tenham pendente um processo para obtenção da nacionalidade, devem ser consideradas com a nacionalidade que detinham anteriormente.

Nascimento (Produto de Fecundação)

É a expulsão ou extração completa do corpo materno de um produto de fecundação, com uma determinada idade de gestação. Implica a existência de dois indivíduos em idade de procriar, um do sexo masculino e outro do sexo feminino. O nascimento ocorrido até ao final da �6ª semana de gestação designa-se “nascimento de pré-termo”, e o ocorrido a partir da 4�ª semana completa de gestação designa-se “nascimento de pós-termo”; se ocorrer entre a ��ª e a 41ªsemanas completas de gestação designa-se “nascimento de termo”.

Núcleo Familiar

Conjunto de duas ou mais pessoas pertencentes à mesma família clássica mantendo uma relação de cônjuges, parceiros numa união de facto ou progenitor e descendentes e que pode traduzir-se em casal sem filhos, casal com um ou mais filhos ou pai ou mãe com um ou mais filhos.

Núcleo Familiar Monoparental

Núcleo familiar que integra apenas um dos progenitores, pai ou mãe, com filho (s).

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NUTS

Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos criada pelo Decreto-Lei nº 46/89, de 15 de Fevereiro com vista a estabelecer uma harmonia entre as divisões territoriais utilizadas para fins estatísticos. Esta nomenclatura tem vários níveis geográficos conforme o nível de desagregação assumido (por exemplo, o nível II, no Continente, é composto pelas unidades: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).

Óbito

Cessação irreversível das funções do tronco cerebral.

Península de Setúbal

É uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região de Lisboa (antiga Região de Lisboa e Vale do Tejo), abrangendo a metade norte do Distrito de Setúbal. Esta limita a norte com o Estuário do Tejo (e, através dele, com a Grande Lisboa e com a Lezíria do Tejo), a leste com o Alentejo Central, a sul com o Alentejo Litoral e a sul e a oeste com o Oceano Atlântico. Tem uma área de 1 4�1 km² e a sua população era, de acordo com os censos de �011, de ��9 ��� habitantes. A península compreende 9 concelhos na sua extensão.

Pirâmide Etária

Representação da estrutura etária da população de uma determinada região.Pirâmides etárias, classificadas quanto à sua forma:-Pirâmide Jovem ou Crescente: Base larga e topo estreito, país pouco desenvolvido com Taxa de Natalidade

(TN) elevada e baixa Esperança Média de Vida (EMV).-Pirâmide Adulta ou Transição: Zona central tão larga quanto a base, país em desenvolvimento com uma ligeira quebra na TN -Pirâmide Idosa ou Decrescente: Base estreita e Topo largo, país desenvolvido, baixa TN e elevada EMV-Pirâmide rejuvenescente: Idêntica à Idosa, ligeiro aumento na largura da Base fruto das políticas natalistas.

População

Conjunto de todos os elementos (pessoas, entidades, objetos ou acontecimentos) com uma dada característica comum.

População Ativa

População com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, constituía a mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico (população empregada e desempregada).

População Desempregada

Abrange todos os indivíduos com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, não tinham trabalho remunerado nem outro qualquer; que estavam disponíveis para trabalhar num trabalho remunerado ou não; que tinham procurado um trabalho nos últimos �0 dias, remunerado ou não.

População Empregada

Abrange todos os indivíduos com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, tenham efeituado trabalho de pelo menos uma hora, mediante o

CONCEITOSE DEFINIÇÕES

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7pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros. Engloba também os indivíduos que mantinham uma ligação formal com o seu emprego, os indivíduos que não estavam ao serviço à data da recolha de informação, mas que tendo uma empresa não estavam temporariamente ao trabalho por uma razão específica e os indivíduos que, em situação de pré-reforma, se encontravam a trabalhar no período de referência.

População Estrangeira com Autorização de Permanência

Conjunto de pessoas de nacionalidade não portuguesa, titulares de uma autorização de permanência em Portugal, em conformidade com a legislação de estrangeiros em vigor.

População Estrangeira com Estatuto Legal de Residente

Conjunto de pessoas de nacionalidade não portuguesa com autorização ou cartão de residência, em conformidade com a legislação de estrangeiros em vigor. Não inclui os estrangeiros com a situação regular ao abrigo da concessão de autorizações de permanência, de vistos de curta duração, de estudos, de trabalho ou estada temporária, bem como os estrangeiros com a situação irregular.

População Idosa

Conjunto de indivíduos com 65 e mais anos de idade.

População Inativa

População que, independentemente da sua idade, no período de referência não

podia ser considerada economicamente ativa, isto é, não estava empregada, nem desempregada.

População Média

População calculada pela média aritmética dos efetivos em dois momentos de observação, habitualmente em dois finais de anos consecutivos.

População Presente

Pessoas que, no momento de observação - zero horas do dia de referência - se encontram numa unidade de alojamento, mesmo que aí não residam, ou que, mesmo não estando presentes, lá chegam até às 1� horas desse dia.

População Residente

Conjunto de pessoas que, independentemente de estarem presentes ou ausentes num determinado alojamento no momento de observação, viveram no seu local de residência habitual por um período contínuo de, pelo menos, 1� meses anteriores ao momento de observação, ou que chegaram ao seu local de residência habitual durante o período correspondente aos 1� meses anteriores ao momento de observação, com a intenção de aí permanecer por um período mínimo de um ano.

População Residente Total

Evolução do número de habitantes por ano que traduz a captação de novos residentes na cidade.

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População Residente com o Nível de Escolaridade mais Elevado Completo

Nível ou grau de ensino mais elevado que o indivíduo concluiu ou para o qual obteve equivalência, e em relação ao qual tem direito ao respetivo certificado ou diploma.

Relação de Masculinidade

Quociente entre os efetivos populacionais do sexo masculino e os do sexo feminino (habitualmente expresso por 100 (10^�) mulheres).

Residente

Indivíduo que viveu a maior parte do ano precedente (doze meses) no seu alojamento habitual, normalmente em comunhão com a sua família direta e onde possui a totalidade ou a maior parte dos seus haveres.

Residente Estrangeiro

Considera-se residente o estrangeiro habilitado com título válido de residência em Portugal.

Saldo Natural

Diferença entre o número de nados vivos e o número de óbitos, num dado período de tempo.

Secção Estatística

Unidade territorial correspondente a uma área contínua de uma única Freguesia com cerca de �00 alojamentos destinados à habitação. De acordo com a densidade de alojamentos familiares, a Secção Estatística classifica-se em: a) concentradas: todas as subsecções

estatísticas da secção são constituídas por quarteirões; b) dispersas: todas as subsecções estatísticas da secção são constituídas por lugares não divididos em quarteirões e/ou isolados; c) mistas concentradas: a maior parte das subsecções estatísticas da secção são constituídas por quarteirões; d) mistas dispersas: a maior parte das subsecções estatísticas da secção são constituídas por lugares não divididos em quarteirões ou isolados.

Setor Primário

Conjunto de atividades económicas correspondentes a: Indústrias extrativas; Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca.

Setor Secundário

Conjunto de atividades económicas correspondentes a: Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição; Construção, eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio; indústrias transformadoras.

Setor Terciário

Conjunto de atividades económicas correspondentes a: Atividades administrativas e dos serviços de apoio; atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas, atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, atividades de informação e de comunicação, atividades de saúde humana e apoio social, atividades imobiliárias, alojamento, restauração e similares, comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos, educação, outras atividades de serviços, transportes e armazenagem.

CONCEITOSE DEFINIÇÕES

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7Subsecção Estatística

Unidade territorial que identifica a mais pequena área homogénea de construção ou não, existente dentro da secção estatística. Corresponde ao quarteirão nas áreas urbanas, ao lugar ou parte do lugar nas áreas rurais, ou a áreas residuais que podem conter ou não alojamentos (isolados).

Taxa de Atividade

Taxa que permite definir o peso da população ativa sobre o total da população.

Taxa de Analfabetismo

Taxa definida tendo como referência a idade a partir da qual um indivíduo que acompanhe o percurso normal do sistema de ensino deve saber ler e escrever. Considera-se que essa idade corresponde aos 10 anos, equivalente à conclusão do ensino básico primário.

Taxa Bruta de Divorcialidade

Número de divórcios observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa pelo número de divórcios por 1000 (10^�) habitantes).

Taxa Bruta de Emigração

Número de emigrantes permanentes observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de emigrantes permanentes por 1000 (10^�) habitantes).

Taxa Bruta de Imigração

Número de imigrantes permanentes observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de imigrantes permanentes por 1000 (10^�) habitantes).

Taxa Bruta de Mortalidade

Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de óbitos por 1000 (10^�) habitantes).

Taxa Bruta de Natalidade

Número de nados vivos ocorridos durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 (10^�) habitantes).

Taxa Bruta de Nupcialidade

Número de casamentos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de casamentos por 1000 (10^�) habitantes).

Taxa de Crescimento Efetivo

Variação populacional observada durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (10^�) ou 1000 (10^�) habitantes).

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Taxa de Crescimento Migratório

Saldo migratório observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (10^�) ou 1000 (10^�) habitantes).

Taxa de Crescimento Natural

Saldo natural observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa por 100 (10^�) ou 1000 (10^�) habitantes).

Taxa de Desemprego

Taxa que permite definir o peso da população desempregada sobre o total da população ativa.

Taxa de Fecundidade Geral

Número de nados vivos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao efetivo médio de mulheres em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos) desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 (10^�) mulheres em idade fértil).

Taxa Quinquenal de Mortalidade Infantil

Número de óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade observado no período relativo aos últimos cinco anos, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente expressa em número de óbitos de crianças com menos de 1 ano por 1000 nados vivos).

Taxa de Mortalidade

Número de óbitos ocorridos durante um certo período de tempo, normalmente o ano, referido à população média desse período (número de óbitos por mil habitantes).

Taxa de Variação

Taxa que traduz a variação entre dois valores anuais (ano t e ano t-1) relativos a uma determinada variável.(Pop.1-Pop. 0)/ Pop. 0*100

Variação Populacional

Diferença entre os efetivos populacionais em dois momentos do tempo (habitualmente dois fins de ano consecutivos). A variação populacional pode ser calculada pela soma algébrica do saldo natural e do saldo migratório.

CONCEITOSE DEFINIÇÕES

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BIBLIOGRAFIA E FONTES

Fonte dos dados:

Bureau of the Census, U.S.A.EUROSTAT, European CommissionIEFP, Instituto de Emprego e Formação Profissional, PortugalINE, Instituto Nacional de Estatística, PortugalUnited Nations, World Population Prospects

Obras de Referência:

CML (�009) Câmara Municipal de Lisboa. Lisboa: Atlas do Programa Local de Habitação.EPUL (�00�) Empresa Pública de Urbanização de Lisboa. Lisboa: Atlas da Habitação de Lisboa (João Pereira Teixeira).INE, Instituto Nacional de Estatística. Lisboa: Tipologia Sócio Económica à escala da subsecção estatística na AML em 1999.MAROCO, João; (�008) Análise Estatística com utilização do SPSS. Lisboa: Sílabo. MEDEIROS, Carlos Alberto; Jorge Gaspar; José Manuel Simões; Ana Marin; Eduarda Marques da Costa; José Fernandes Rodriguez; Margarida Queirós; Sérgio Barroso (�006) Geografia de Portugal, Volumes I, II, III e IV.PESTANA, Maria Helena; João Nunes Gageiro (1998) Análise de Dados para as Ciências Sociais. Lisboa: Sílabo.Universidade Católica Portuguesa (�00�) Faculdade de Engenharia. Lisboa: Atlas da Habitação de Portugal.

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Outras referências bibliográficas:

FERNANDES Professor Doutor José Manuel; Apontamentos das aulas do Seminário de História do Urbanismo, Mestrado em Estudos Regionais e Autárquicos, �009/�010LAMAS, Professor Doutor António Ressano Garcia; Apontamentos das aulas do Seminário de Gestão Integrada do Património Cultural, Mestrado em Estudos Regionais e Autárquicos, �009/�010PINTO, Professor Doutor Ricardo Ramos, Apontamentos das aulas Análise de Dados com SPSS e AMOS, �00�.