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1 ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Relatório intercalar 1º Semestre 2015

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Relatório intercalar

1º Semestre 2015

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

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ÍNDICE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 EM BASE CONSOLIDADA ... 3

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................................. 8

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Demonstrações Financeiras em 30 de junho de 2015 em Base Consolidada

(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)

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Atlântico Europa, SGPS, S.A.Balanços em30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014

(Montantes expressos em Euros)

Provisões, Activo imparidades e Activo

ACTIVO Notas bruto amortizações líquido 31 dez. 14 PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 30 jun. 15 31 dez. 14

Activo Passivo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 4.1 11.434.840 - 11.434.840 6.457.994 Recursos de Bancos centrais 4.12 181.640.916 167.725.325

Disponibilidades em outras instituições de crédito 4.2 61.389.578 - 61.389.578 38.339.199 Passivos financeiros detidos para negociação 4.3 425.335 238.547

Activos financeiros detidos para negociação 4.3 506.940 - 506.940 1.622.083 Recursos de outras instituições de crédito 4.13 148.368.307 155.959.032

Activos financeiros disponíveis para venda 4.4 256.181.551 - 256.181.551 237.177.754 Recursos de clientes e outros empréstimos 4.14 193.120.180 173.767.164

Aplicações em instituições de crédito 4.5 120.222.629 (845.776) 119.376.853 146.649.617 Responsabilidades representadas por títulos 4.15 18.374.174 -

Crédito a clientes 4.6 e 4.16 119.673.328 (2.943.376) 116.729.952 113.160.252 Provisões 4.16 2.237.681 1.340.027

Investimentos detidos até à maturidade 4.7 13.390.386 - 13.390.386 - Passivos por impostos correntes 4.17 1.140.068 1.332.228

Outros activos tangíveis 4.8 22.630.508 (1.417.637) 21.212.871 21.009.632 Passivos por impostos diferidos 4.17 - 1.727.545

Activos intangíveis 4.9 2.485.751 (1.404.124) 1.081.627 836.901 Outros passivos 4.18 4.933.069 11.968.811

Activos por impostos correntes 4.10 135.718 - 135.718 134.718 Total do Passivo 550.239.730 514.058.679

Activos por impostos diferidos 4.10 666.257 - 666.257 604.682 Capital 4.20 50.000.000 50.000.000

Outros activos 4.11 2.290.649 (422.311) 1.868.338 3.557.047 Reservas de reavaliação 4.21 (88.113) 5.047.139

Outras reservas e resultados transitados 4.21 444.061 (2.570.258)

Resultado líquido do período 4.21 3.379.233 3.014.319

Total do Capital próprio 53.735.181 55.491.200

Total do Activo 611.008.135 (7.033.224) 603.974.911 569.549.879 Total do Passivo + Capital próprio 603.974.911 569.549.879

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

30 jun. 15

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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Atlântico Europa, SGPS, S .A.Demonstrações do Rendimento Integral para os períodos findos 30 de junho de 2015 e 2014

30 jun. 15 30 jun. 14

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3.379.233 2.784.650

Itens que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração de resultados

Reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda (6.892.955) 4.453.213

Impacto fiscal 1.757.703 (1.224.625)

RESULTADO NÃO RECONHECIDO NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (5.135.252) 3.228.588

RENDIMENTO INTEGRAL DO PERÍODO (2.161.065) 6.013.238

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

(Montantes expressos em Euros)

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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Atlântico Europa, SGPS, S .A.Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os per íodos findos em 30 de Junho de 2015 e 2014

(Montantes expressos em Euros)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Recebimentos de juros e comissões e outros proveitos 8.587.805 6.801.944Pagamentos de juros e comissões e outros custos (2.175.570) (1.505.404)Pagamentos ao pessoal e a fornecedores (4.600.235) (5.559.216)Outros (pagamentos) / recebimentos relativos à actividade operacional 2.327.822 6.230.018

Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais 4.139.822 5.967.342

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:Aplicações em instituições de crédito 26.576.990 33.534.934Crédito a clientes (4.023.734) (23.809.506)Outros activos 2.131.965 (324.871)

24.685.221 9.400.557

Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:Recursos de Bancos centrais 13.941.565 (44.340.935)Recursos de outras instituições de crédito (7.536.028) (23.056.816)Recursos de clientes 19.379.168 44.429.195Passivos financeiros titularizados 18.369.727 -Outros passivos (1.608.449) 216.543

42.545.983 (22.752.013)

Caixa líquida das actividades operacionais 71 .371.026 (7.384.114)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:(Aquisições) e alienações de activos tangíveis e intangíveis (8.475.636) (273.153)(Aquisições) e alienações de activos financeiros disponíveis para venda (34.722.156) (11.816.548)

Caixa líquida das actividades de investimento (43. 197.792) (12.089.701)

Aumento / (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes 28.173.234 (19.473.815)Caixa e seus equivalentes no início do período 44.651.184 44.022.581

Caixa e seus equivalentes no fim do período (notas 4. 1 e 4.2) 72.824.418 24.548.766

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30 jun. 14

O Conselho de Administração

30 jun. 15

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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Atlânt ico Europa, SGPS, S.A.Demonstrações das Alterações no Capital Próprio Consolidado para os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014

(Montantes expressos em Euros)

Saldos em 31 de dezembro de 2013 50.000.000 1.267.916 (4.167.993) 1.609.294 1. 183 48 .710 .400

Aplicação dos resultados de 2013:Transferência para resultados transitados - - 1.609.294 (1.609.294) - -Rendimento integral do período - 3.228.588 - 2.784.650 - 6.013.238Aquisição de interesses que não controlam - - (1.782) - (1.183) (2.965)Outros - - - - - -

Saldos em 30 de junho de 2014 50.000.000 4.496.504 (2.560.481) 2.784.650 - 54.720.673

Rendimento integral do período - 550.635 - 229.669 - 780.304Aquisição de interesses que não controlam - - (14.995) - - (14.995)Outros - - 5.218 - - 5.218

Saldos em 31 de dezembro de 2014 50.000.000 5.047.139 (2.570.258) 3.014.319 - 55.491.200

Aplicação dos resultados de 2014:Transferência para resultados transitados - (5.135.252) 3.014.319 (3.014.319) - -Rendimento integral do período - - - 3.379.233 - 3.379.233

Saldos em 30 de junho de 2015 50.000.000 (88 .113) 444.061 3.379.233 - -

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

TotalInteresses que não controlam

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

Capital

Outras reservas e resultados

transitados

Resultado do período

Reservas de reavaliação

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Notas às Demonstrações Financeiras em 30 de junho de 2015 em Base

Consolidada

(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)

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1. Nota Introdutória A Atlântico Europa, SGPS, S.A. (Atlântico Europa SGPS, Sociedade ou Grupo) é uma

sociedade anónima, com sede social em Lisboa, constituída em 8 de outubro de 2008,

tendo iniciado a sua actividade em 23 de outubro de 2008.

A Atlântico Europa SGPS tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais

noutras sociedades como forma indirecta do exercício de actividades económicas. Em 30

de junho de 2015, a Sociedade detém as seguintes participações directas:

- Uma participação de 100% do capital do Banco Privado Atlântico-Europa, S.A. (Banco ou

BPAE). O Banco iniciou a sua actividade em agosto de 2009 e tem por objecto social o

exercício da actividade bancária;

- Uma participação de 100% do capital da Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A.. Esta

sociedade foi constituída em 27 de julho de 2009 e tem por objecto social a gestão de

participações sociais noutras sociedades.

Adicionalmente, através do Banco e da Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A., o Grupo detém

as seguintes participações indirectas:

A informação adicional sobre as empresas incluídas na consolidação encontra-se divulgada

na Nota 3.

Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em Euros (com

arredondamento às unidades), salvo se expressamente referido em contrário.

Sociedade SedeParticipação Efetiva (%)

Método de Consol idação

Banco Privado Atlântico Europa, SA Lisboa 100,00% Integral

Atlântico Europa Capital Lux, SARL Luxemburgo 100,00% Integral

Angola Growth SICAV - FIS Luxemburgo 100,00% Integral

Angola Growth Management, SA Luxemburgo 100,00% Integral

Advisory Partners, SARL Luxemburgo 100,00% Integral

Atlantico Asset Management S.à r.l. Luxemburgo 100,00% Integral

Atlantico Investment Strategies Management, S.à r.l. Luxemburgo 100,00% Integral

Atlantico Investment Strategies SCA SICAV - SIF Luxemburgo 100,00% Integral

Atlântico Europa Capital, SGPS, SA Lisboa 100,00% Integral

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2. Políticas Contabilísticas

2.1. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas em 30 de junho de 2015 foram preparadas no

pressuposto da continuidade das operações, com base nas Normas Internacionais de Relato

Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, de acordo com o Regulamento

(CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho, e o Decreto-Lei

nº 35/2005, de 17 de fevereiro.

2.2. PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Atlântico Europa, SGPS,

S.A. e as das entidades por si controladas, directa ou indirectamente (Nota 3) (“Grupo”).

Ao nível das empresas participadas, são consideradas “filiais” aquelas nas quais a Sociedade

exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão corrente de modo a obter benefícios

económicos das suas actividades. Normalmente, o controlo é evidenciado pela detenção de

mais de 50% do capital ou dos direitos de voto.

A consolidação das contas das empresas filiais foi efectuada pelo método da integração

global, tendo sido eliminadas as transacções e os saldos significativos entre as empresas

objecto de consolidação. Adicionalmente, quando aplicável, foram efectuados ajustamentos

de consolidação de forma a assegurar a consistência na aplicação dos princípios

contabilísticos do Grupo. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas

filiais que foram consolidadas pelo método da integração global é apresentado na rubrica

“INTERESSES MINORITÁRIOS”.

O lucro consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos da Sociedade e das

empresas filiais, na proporção da respectiva participação efectiva, após os ajustamentos de

consolidação, designadamente a eliminação de transacções entre empresas incluídas no

perímetro de consolidação.

2.3. CONVERSÃO DE SALDOS E TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA (IAS 21)

As contas do Grupo são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente

económico em que opera (denominada “moeda funcional”), nomeadamente o Euro.

As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio

indicativas na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos

monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base na

taxa de câmbio em vigor.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do

exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários,

classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de

capital próprio até à sua alienação.

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2.4. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Aplicações em instituições de crédito, crédito a clientes, valores a receber de outros

devedores e imparidade

Esta categoria de activos financeiros inclui, essencialmente, o crédito concedido a clientes e

as aplicações em instituições de crédito.

O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de

empréstimo tituladas cuja intenção não é a de venda no curto prazo, sendo registados

inicialmente pelo valor contratado.

Posteriormente, o crédito e os outros valores a receber são registados ao custo amortizado,

sendo igualmente submetidos a análises periódicas de imparidade.

As comissões e os custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes

aos activos incluídos nesta categoria, bem como os juros associados aos créditos

concedidos, são periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o

método da taxa de juro efectiva, sendo reconhecidos independentemente do momento em

que são cobrados ou pagos.

Imparidade

O Grupo efectua periodicamente análises de imparidade dos seus activos financeiros

registados ao custo amortizado, nomeadamente as aplicações em instituições de crédito e

os créditos concedidos a clientes. A identificação de indícios de imparidade é efectuada de

acordo com a natureza dos activos.

A identificação de indícios de imparidade é efectuada numa base individual relativamente a

activos financeiros em que o montante de exposição seja significativo, e numa base

colectiva quanto a activos financeiros homogéneos cujos saldos devedores não sejam

individualmente relevantes.

De acordo com a Norma IAS 39, foram considerados pelo Grupo os seguintes eventos

como sendo indícios de imparidade em activos financeiros mantidos ao custo amortizado:

• Incumprimento das cláusulas contratuais, nomeadamente atrasos nos pagamentos de

juros ou capital;

• Registo de situações de incumprimento no sistema financeiro;

• Existência de operações em vigor resultantes de reestruturações de créditos ou de

negociações em curso para reestruturações de crédito;

• Dificuldades ao nível da capacidade dos sócios e da gestão, nomeadamente no que se

refere à saída de sócios de referência ou dos principais quadros e divergências entre os

sócios;

• Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida;

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• Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do

emissor da dívida;

• Diminuição da posição competitiva do devedor e,

• Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal não

será recuperado na totalidade.

Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em activos financeiros analisados

individualmente, a perda por imparidade corresponderá à diferença entre o valor actual dos

fluxos de caixa futuros que se espera receber (valor recuperável), descontado com base na

taxa de juro efectiva original do activo, e o valor inscrito no balanço no momento da análise.

O montante de imparidade apurado é reconhecido em custos, na rubrica “Imparidade de

crédito, líquida de reversões e recuperações”, sendo reflectido em balanço separadamente

como uma dedução ao valor do crédito a que respeita.

Quando num período subsequente se registe uma diminuição do montante das perdas por

imparidade atribuídas a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido,

sendo ajustada a conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido

directamente na demonstração dos resultados.

b) Activos financeiros disponíveis para venda (IAS 39)

Esta rubrica inclui:

• Títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como carteira de

negociação nem como carteira de crédito;

• Títulos de rendimento variável disponíveis para venda e,

• Suprimentos e prestações suplementares de capital em activos financeiros disponíveis

para venda.

Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor, exceto no

caso de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor

não possa ser mensurado ou estimado de forma fiável, os quais permanecem registados ao

custo, líquido de imparidade.

Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor de activos financeiros

disponíveis para venda são reconhecidos diretamente nos capitais próprios na rubrica

reservas de reavaliação de justo valor, excepto no caso de perdas por imparidade e de

ganhos e perdas cambiais em activos monetários, até que o activo seja vendido, momento

em que o ganho ou perda anteriormente reconhecido no capital próprio é registado em

resultados.

Os juros corridos de obrigações e de outros títulos de rendimento fixo e as diferenças entre

o seu custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são registados em

resultados, de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

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Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos no caso das ações) são

registados em resultados, na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este

critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é

deliberada a sua distribuição.

A IAS 39 identifica alguns eventos que considera como evidência objectiva de imparidade

de activos financeiros disponíveis para venda, nomeadamente:

• Dificuldades financeiras significativas do emitente;

• Incumprimento contratual do emitente em termos de reembolso de capital ou

pagamento de juros;

• Probabilidade de falência do emitente e;

• Desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades

financeiras do emitente.

Para além dos indícios de imparidade relativos a instrumentos de dívida acima referidos, são

ainda considerados os seguintes indícios específicos no que se refere a instrumentos de

capital:

• Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado,

económica ou legal em que o emitente opera que indiquem que o custo do investimento

pode não ser recuperado na totalidade e,

• Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado do activo financeiro abaixo

do custo de aquisição.

Com referência à data de preparação das demonstrações financeiras, o Grupo avalia a

existência de situações de evidência objeciva de imparidade que indiquem que o custo dos

investimentos poderá não ser recuperável no médio prazo, considerando a situação dos

mercados e a informação disponível sobre os emitentes.

Em caso de evidência objeciva de imparidade, a perda acumulada na reserva de reavaliação

de justo valor é removida de capital próprio e reconhecida em resultados.

As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo são revertidas através de

resultados se houver uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento

ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de

rendimento variável não podem ser revertidas. No caso de títulos para os quais tenha sido

reconhecida imparidade, posteriores variações negativas de justo valor são sempre

reconhecidas em resultados.

As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital próprio)

classificados na carteira de disponíveis para venda são registadas em reservas de

reavaliação por diferenças cambiais. As variações cambiais dos restantes títulos são

registadas em resultados.

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c) Activos financeiros detidos até à maturidade (IAS 39)

Esta rubrica inclui activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou

determináveis e maturidades definidas, que a ATLANTICO Europa SGPS tem intenção e

capacidade de deter até à maturidade.

Estes investimentos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de

juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade.

As perdas por imparidade reconhecidas em investimentos financeiros detidos até à

maturidade são registadas em resultados do exercício.

Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, e essa diminuição

puder ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento

da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.

d) Activos financeiros ao justo valor através de resultados (IAS 39)

Esta categoria inclui activos financeiros detidos para negociação, os quais incluem

essencialmente títulos adquiridos com o objecivo de realização de ganhos a partir de

flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os

instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que cumpram os requisitos de

contabilidade de cobertura.

Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os

ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do

exercício, nas rubricas de “Ganhos e perdas em activos financeiros avaliados ao justo valor

através de resultados”. Os juros são reflectidos nas respectivas rubricas de “Juros e

rendimentos similares”.

e) Outros passivos financeiros (IAS 39)

Os passivos financeiros são registados na data de contratação ao respectivo justo valor,

acrescido dos custos diretamente atribuíveis à transacção.

Esta categoria inclui recursos de Bancos Centrais, de outras instituições de crédito e de

clientes e passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços.

Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado usando o método da taxa

de juro efectiva.

f) Justo valor (IAS 39)

Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de Activos

financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda

são registados pelo justo valor.

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15

O justo valor de um instrumento financeiro é o preço pelo qual uma transacção ordenada

de venda de um activo ou de transferência de um passivo seria concretizada entre

participantes de mercado na data de balanço.

O justo valor dos títulos é determinado com base nos seguintes critérios:

• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transacionados em mercados

activos e,

• Preços (bid prices) difundidos através de meios de difusão de informação financeira,

nomeadamente a Bloomberg.

• O justo valor dos derivados é determinado com base nos seguintes critérios:

• Com base em cotações obtidas em mercados activos;

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado,

incluindo cashflows descontados e modelos de valorização de opções

g) Derivados e contabilidade de cobertura

O Grupo realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o

objecivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a

flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua

contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo

valor nocional.

Derivados de negociação

São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados

que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS

39, incluindo:

• Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao

justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de

contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes

ao abrigo da Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objecivo de “trading”;

• Derivados embutidos em instrumentos financeiros. Estes instrumentos são tratados

separadamente sempre que os riscos e benefícios económicos do derivado não estão

relacionados com os do instrumento principal e desde que todo o instrumento não esteja

contabilizado ao justo valor através de resultados.

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16

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados

reconhecidos em proveitos e custos do exercício na rubrica de “Resultados de activos e

passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”. O justo valor positivo e

negativo é registado no Balanço nas rubricas “Activos financeiros detidos para negociação”

e “Passivos financeiros detidos para negociação”, respectivamente.

Contabilidade de cobertura

i) Contabilidade de cobertura

A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de

cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na

Norma IAS 39.

Para todas as relações de cobertura, o Banco prepara, no início da operação,

documentação formal que inclui os seguintes aspetos:

• Objecivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de

cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas pelo Banco;

• Descrição do (s) risco (s) coberto (s);

• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;

• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.

ii) Cobertura de justo valor

As variações do justo valor dos derivados que sejam designados e que se qualifiquem como

de cobertura de justo valor são registadas em proveitos e custos do exercício, bem como as

variações de justo valor dos elementos cobertos. Estas valorizações são reflectidas nas

rubricas onde se encontram registados os activos e passivos. Quando a relação de

cobertura deixa de cumprir com os requisitos definidos na norma, os valores acumulados de

variações de justo valor até à data da descontinuação da cobertura, são amortizados por

resultados pelo período remanescente do item coberto.

iii) Cobertura de fluxos de caixa

As variações de justo valor dos derivados que sejam designados e que se qualificam para

coberturas de fluxos de caixa, são reconhecidas em capitais próprios na parte efectiva. As

variações de justo valor da parcela inefectiva das relações de cobertura são reconhecidas

em custos ou proveitos. Os valores acumulados em capitais próprios são reclassificados

para resultados nos períodos em que o item coberto afeta resultados.

Quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos de contabilidade é

descontinuada prospectivamente, sendo variações de justo valor do derivado registadas na

situação líquida:

• diferidas pelo prazo remanescente do elemento coberto; ou

• reconhecidas em custos ou proveitos, no caso de o instrumento coberto se ter

extinguido.

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17

No caso da descontinuação de uma relação de cobertura de uma transacção futura, as

variações de justo valor do derivado registadas em capitais próprios mantêm-se aí

reconhecidas até que a transacção futura seja reconhecida em resultados.

iv) Efectividade de cobertura

Periodicamente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através

da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento

coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização da

contabilidade de cobertura, de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se

num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia

prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura.

As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram

registados esses activos e passivos.

2.5. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS (IAS 16 E IAS 17) Encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por

imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas

ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício na rubrica “Gastos gerais

administrativos”.

As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes e registadas

em custos do exercício numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do

bem, o qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para

uso, e que ascende em média a:

Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor

recuperável, nos termos da Norma IAS 36 – “Imparidade de activos”, é reconhecida uma

perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício. As perdas por imparidade

podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso em períodos

seguintes se verifique um aumento do valor recuperável do activo.

Anos de vida útil

Edifícios próprios 50

Despesas em edifícios arrendados 20

Mobiliário e material 8

Máquinas e ferramentas 5-10

Equipamento informático 3-4

Instalações interiores 8-10

Material de transporte 4

Equipamento de segurança 8-10

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18

2.6. ACTIVOS INTANGÍVEIS (IAS 38) Esta rubrica compreende, essencialmente, custos com a aquisição, desenvolvimento ou

preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades do Grupo.

Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e

perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo

da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde em média a um período de 3 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em

que são incorridas.

2.7. IMPOSTOS SOBRE LUCROS (IAS 12) O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes

e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do

resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou

proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros

períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em

períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor

de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro

tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças

temporárias tributáveis, enquanto os impostos diferidos activos só são registados até ao

montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a

utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou dos prejuízos fiscais.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa

estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às

taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.

De acordo com o Artigo 14.º da Lei das Finanças Locais, os municípios podem deliberar uma

derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de

imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC).

A derrama estadual é devida pelos sujeitos passivos que apurem um lucro tributável

superior a 1.500.000 Euros sujeito e não isento de IRC. Em 2014 e 2015, a taxa de derrama

estadual foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável superior a 1.500.000 Euros e até

7.500.000 Euros, em 5% sobre o lucro tributável entre 7.500.000 Euros e 35.000.000 Euros

e em 7% sobre o lucro tributável que exceda este último valor.

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19

Com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de dezembro, o Banco Privado Atlântico –

Europa, S.A. passou a estar abrangido pelo regime de contribuição sobre o setor bancário.

A contribuição sobre o setor bancário incide sobre:

a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos, deduzido dos fundos próprios de

base “Tier I” e complementares “Tier II” e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia

de Depósitos. Ao passivo apurado são deduzidos:

- Elementos que segundo as normas de contabilidades aplicáveis sejam reconhecidos como

capitais próprios;

- Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício

definido;

- Passivos por provisões;

- Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;

- Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes a operações passivas e,

- Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização.

b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos

sujeitos passivos, com excepção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou

cuja posição em risco se compensa mutuamente.

As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores são

0,07% e 0,00030%, respectivamente, em função do valor apurado.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do

exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido reflectidas

noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente

reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

2.8. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS (IAS 19) As responsabilidades com benefícios a empregados são reconhecidas de acordo com os

princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores.

A Sociedade e as suas participadas não subscreveram o Acordo Coletivo de Trabalho em

vigor para o setor bancário, estando os seus colaboradores abrangidos pelo Regime Geral

de Segurança Social. Por esse motivo, em 30 de junho de 2015, o Grupo não tem qualquer

responsabilidade por pensões, complementos de reforma ou outros benefícios de longo

prazo a atribuir aos seus empregados.

Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores

pelo seu desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no período a que respeitam,

de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

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20

2.9. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)

resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos e este

possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor

estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente.

Os passivos contingentes são objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua

concretização seja remota.

As provisões são desreconhecidas quando utilizadas ou quando a obrigação deixa de se

observar.

2.10. RECONHECIMENTO DE PROVEITOS E CUSTOS Os custos e proveitos são reconhecidos no exercício a que respeitam, independentemente

do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico

da especialização de exercícios.

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efectiva, que permite

calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa

de juro efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros

estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor atual ao valor

do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

2.11. COMISSÕES

As comissões recebidas relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros,

nomeadamente comissões cobradas na originação das operações, são reconhecidas como

proveitos ao longo do período da operação pelo método da taxa de juro efectiva.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao

longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se resultarem da execução de

actos únicos.

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2.12. OUTROS RENDIMENTOS E RECEITAS OPERACIONAIS

Os rendimentos e receitas operacionais incluem, essencialmente, serviços prestados,

nomeadamente, de apoio na estruturação e montagem de operações de financiamento em

regime de subcontratação.

Os rendimentos associados a estes serviços são reconhecidos na demonstração dos

resultados na rubrica “Outros resultados de exploração” ao longo do período da prestação

do serviço ou, de uma só vez, caso se tratem de actos únicos.

2.13. VALORES RECEBIDOS EM DEPÓSITO

Os valores recebidos em depósito, nomeadamente dos clientes, encontram-se registados ao

justo valor em rubricas extrapatrimoniais.

2.14. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, o Grupo considera como

“Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em Bancos

Centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”.

2.15. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS CRÍTICAS E ASPETOS JULGAMENTAIS MAIS RELEVANTES NA

APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, foi necessária a realização de

estimativas pelo Conselho de Administração do Grupo. As estimativas com maior impacto

nas demonstrações financeiras consolidadas incluem as abaixo apresentadas.

As normas contabilísticas possibilitam, em algumas situações, tratamentos contabilísticos

alternativos e os resultados reportados poderiam ser diferentes caso fossem adotados

tratamentos distintos. É convicção do Conselho de Administração que os critérios

adoptados são os mais apropriados e as demonstrações financeiras apresentam de forma

adequada a posição financeira do Grupo em todos os aspectos materialmente relevantes.

DETERMINAÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE LUCROS

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com

base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas

situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objeciva e originar a

existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do

melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correcto

enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado

pelas Autoridades Fiscais.

Adicionalmente, o registo de activos por impostos diferidos é efetuado tendo por base

projeções de resultados futuros elaboradas pelo Conselho de Administração do Grupo. No

entanto, os resultados reais poderão divergir dos estimados.

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DETERMINAÇÃO DE PERDAS POR IMPARIDADE EM ACTIVOS FINANCEIROS No que respeita às provisões para crédito a clientes, contas a receber e garantias e avales

prestados, a Sociedade cumpre os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal. No

entanto, sempre que considerado necessário, estas provisões são complementadas de

forma a reflectir a estimativa do Grupo sobre o risco de incobrabilidade associado aos

clientes.

Esta avaliação é efectuada de forma casuística pelo Grupo com base no conhecimento

específico da realidade dos seus clientes e nas garantias associadas às operações em

questão.

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23

3. Empresas do Grupo Em 30 de junho de 2015, os principais dados sobre a actividade da Sociedade e das suas

subsidiárias, bem como o método de consolidação utilizado na preparação das

demonstrações financeiras consolidadas, podem ser resumidos como segue:

Em 30 de junho 2015 e 30 de junho de 2014, os dados financeiros mais significativos

retirados das respectivas demonstrações financeiras individuais das empresas incluídas na

consolidação podem ser resumidos da seguinte forma:

Sociedade Atividade SedeParticipação efetiva (%)

Método de consolidação

Atlântico Europa, SGPS, S.A. SGPS Lisboa - Integral

Banco Privado Atlântico Europa, S.A. Banco Lisboa 100% Integral

Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. SGPS Lisboa 100% Integral

Atlântico Europa Capital Lux S.à.r.l. SGPS Luxemburgo 100% Integral

Advisory Partner S.à.r.l. Serviços Financeiros Luxemburgo 100% Integral

Angola Growth S.C.A., SICAV-FIS Fundo Luxemburgo 100% Integral

Angola Growth Management S.A. SGPS Luxemburgo 100% Integral

Atlantico Asset Management S.à r.l. SGPS Luxemburgo 100% Integral

Atlantico Investment Strategies Management, S.à r.l. SGPS Luxemburgo 100% Integral

Atlantico Investment Strategies SCA SICAV - SIF Fundo Luxemburgo 100% Integral

Ativo Situação Resultado

Sociedade líquido líquida líquido

Atlântico Europa, SGPS, S.A. 50.200.002 50.102.395 543.026

Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 606.474.336 54.915.522 2.995.258

Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. 25.139 11.281 ( 923)

30 jun. 2015

Ativo Situação Resultado

Sociedade líquido líquida líquido

Atlântico Europa, SGPS, S.A. 50.077.936 49.602.455 ( 30.239)

Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 414.721.250 56.185.191 2.871.625

Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. 24.139 24.034 ( 10.065)

Atlântico Europa Capital Lux S.à.r.l. 418.315 921.581 ( 46.672)

30 jun. 2014

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4. NOTAS 4.1. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica DEPÓSITOS À ORDEM NO BANCO DE PORTUGAL inclui os depósitos

constituídos para satisfazer as exigências do Sistema de Reservas Mínimas do Sistema

Europeu de Bancos Centrais (SEBC).

4.2. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:

30 jun. 15 31 dez. 14

Caixa 190.611 160.003

Depósitos à ordem no Banco de Portugal 11.244.229 6.297.991

11.434.840 6.457.994

30 jun. 15 31 dez. 14

Disponibilidades sobre Instituições de crédito no Pais

Depósitos à ordem 23.574.039 15.995.351

Outras disponibilidades - 8.136

23.574.039 16.003.487

Disponibilidades sobre Instituições de crédito no estrangeiro

Depósitos à ordem 37.815.539 22.335.712

37.815.539 22.335.712

61.389.578 38.339.199

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4.3. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, as rubricas de ACTIVOS FINANCEIROS

DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO respeitam à

reavaliação positiva e negativa dos derivados, respectivamente.

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, as operações acima referidas

encontram-se valorizadas de acordo com os critérios descritos na Nota 2.3. g). Naquelas

datas, o montante nocional e o valor contabilístico dos instrumentos financeiros derivados

apresentam a seguinte desagregação:

A distribuição dos nocionais das operações com instrumentos financeiros derivados em 30

de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 por prazos residuais apresenta o seguinte

detalhe:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2015, todas as operações com instrumentos

financeiros derivados foram contratualizadas com instituições financeiras, com excepção

dos derivados embutidos.

30 jun. 15 31 dez. 14

Valor de balanço Valor de balanço

Activos Passivos Activos Passivos

. Swaps de divisas 89.082.291 165.253 (87.857) 72.195.140 1.387.819 -

. Operações cambiais a prazo 822.731 4.712 (1.066) - - -

89.905.022 169.965 (88.923) 72.195.140 1.387.819 -

. Opções cambiais - Compradas 2.730.831 234.157 - 2.471.378 230.821 -

- Vendidas (2) 7.368.959 - (236.965) 6.743.577 - (235.104)

. Opções sobre cotações - Compradas 5.979.574 102.818 - 1.564.945 3.443 -

- Vendidas (2) 5.970.451 - (99.447) 1.564.945 - (3.443)

22.049.815 336.975 (336.412) 12.344.845 234.264 (238.547)

111.954.837 506.940 (425.335) 84.539.985 1.622.083 (238.547)

(1) No caso dos swaps e operações cambiais a prazo foram considerados os valores activos.(2) Correspondente a derivados embutidos em depósitos de Clientes.

Montante

nocional ( 1)

Montante nocional

Mercado de balcão (OTC)

30 jun. 15 31 dez. 14

> 3 meses > 6 meses > 1 ano > 3 meses > 6 meses<= 6 meses <= 1 ano <= 2 anos <= 6 meses <= 1 ano

. Swaps de divisas 89.082.291 - - - 89.082.291 62.141.438 10.053.702 - 72.195.140

. Operações cambiais a prazo 600.289 - 222.442 - 822.731 - - - -

89.682.580 - 222.442 - 89.905.022 62.141.438 10.053.702 - 72.195.140

. Opções cambiais - Compradas 73.238 2.362.660 294.933 - 2.730.831 58.068 82.366 2.059.138 2.199.572 - Vendidas 73.269 2.380.148 4.915.542 - 7.368.959 53.336 80.524 2.075.612 2.209.472

. Opções sobre cotações - Compradas - - 4.638.972 1.340.602 5.979.574 - 1.564.945 - 1.564.945 - Vendidas - - 4.629.849 1.340.602 5.970.451 - 1.564.945 - 1.564.945

146.507 4.742.808 14.479.296 2.681.204 22.049.815 111.404 3.292.780 4.134.750 7.538.934

89.829.087 4.742.808 14.701.738 2.681.204 111.954.837 62.252 .842 13.346.482 4.134.750 79.734.074

<= 3 meses Total <= 3 meses Total

Mercado de balcão (OTC)

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26

4.4. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Em 30 de junho de 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2014 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, de acordo com a análise efectuada pelo

Grupo, não foram identificados títulos com imparidade.

Em 30 de junho de 2015 encontram-se constituídas provisões para risco-país no montante

total de 405.046 Euros (Nota 3.17).

Em 30 de junho de 2015 e 31 dezembro de 2014, a distribuição dos ACTIVOS FINANCEIROS

DISPONÍVEIS PARA VENDA por prazo residual era a seguinte:

Reserva de Justo Valor

Positiva Negativa

Instrumentos de DívidaObrigações de emissores públicos nacionais 2.663.657 30.694 1.028 (178.015) 2.517.364Obrigações de emissores públicos estrangeiros 173.460.394 914.455 3.962.013 (4.155.083) 174.181.779Obrigações e papel comercial de outros emissores nacionais

Dívida não subordinada 37.258.337 530.619 617.523 (175.222) 38.231.257Obrigações de outros emissores estrangeiros

Dívida não subordinada 41.190.431 373.586 319.257 (632.123) 41.251.151

254.572.819 1.849.354 4.899.821 (5.140.443) 256.181.551

Custo amortizado

JurosValor de balanço

Reserva de Justo Valor

Positiva Negativa

Instrumentos de DívidaObrigações de emissores públicos nacionais 21.380.035 478.187 173.821 - 22.032.043Obrigações de emissores públicos estrangeiros 146.586.115 888.949 6.445.262 (20.016) 153.900.310Obrigações e papel comercial de outros emissores nacionais

Dívida não subordinada 24.469.381 274.232 66.216 (61.878) 24.747.951Obrigações de outros emissores estrangeiros

Dívida não subordinada 35.828.320 497.851 1.087.161 (915.882) 36.497.450

228.263.851 2.139.219 7.772.460 (997.776) 237.177.754

Custo amortizado

JurosValor de balanço

30 jun. 15 31 dez. 14

Até três meses 7.708.352 12.679.134De três meses a um ano 2.993.283 -De um ano a cinco anos 183.036.994 149.893.743Mais de cinco anos 62.442.922 74.604.877

256.181.551 237.177.754

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27

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a exposição dos ACTIVOS

FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA por risco-país era a seguinte:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a distribuição dos ACTIVOS

FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA por sector de actividade era a seguinte:

Durante o primeiro semestre de 2015 procedeu-se à reclassificação de títulos de dívida

pública nacional da carteira de activos financeiros disponíveis para venda para a carteira de

investimentos detidos até à maturidade:

30 jun. 15 31 dez. 14

Itália 130.941.901 149.002.997Espanha 52.146.251 17.162.993Portugal 40.748.620 64.083.529EUA 17.389.609 -Reino Unido 6.582.618 3.081.685Angola 4.050.465 -Brasil 3.355.773 2.972.766Namíbia 966.314 873.784

256.181.551 237.177.754

30 jun. 15 31 dez. 14

Sector Público - Estado 176.699.142 175.932.353Energia 16.919.288 45.811.465Produtos florestais e papel - 7.095.942Comunicações 8.345.464 5.333.283Indústrias transformadoras 37.763.257 2.001.010Comércio por Grosso e a Retalho 1.402.092 1.003.701Construção 651.134 -Financeiro 14.401.174 -

256.181.551 237.177.754

Data da reclassi ficação 30 jun . 15

Instrumentos de DívidaObrigações de emissores públicos nacionais 13.263.151 123.394 122.349 4,38%

13.263.151 123.394 122.349 4,38%

Valor de balanço

Reserva de justo valor

Taxa efectiva

Reserva de justo valor

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4.5. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:

As APLICAÇÕES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (excluindo juros a receber), em

vigor em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, apresentavam um prazo de

vencimento residual com a seguinte estrutura:

Em 30 de junho de 2015 as aplicações em Euros e Dólares Norte Americanos eram

remuneradas à taxa média de 0,29% e 0,47% respectivamente.

Em 31 de dezembro de 2014, as aplicações em Euros e Dólares Norte Americanos eram

remuneradas à taxa média de 0,97% e 0,20% respectivamente.

30 jun. 15 31 dez. 14

Aplicações em outras Instituições de crédito no país

Aplicações a curto prazo 78.972.890 96.424.677

Juros a receber 1.483 3.490

78.974.373 96.428.167

Aplicações em outras Instituições de crédito no estrangeiro

Aplicações a curto prazo 37.940.321 50.210.186Outras aplicações 3.213.634 3.000Juros a receber 94.301 8.264

41.248.256 50.221.450

Imparidades (Nota 4.16)(845.776) (68.972)

40.402.480 50.152.478

119.376.853 146.580.645

30 jun. 15 31 dez. 14

Até três meses 104.689.333 144.459.740De três a seis meses 15.437.512 2.000.000De seis meses a um ano - 178.123

120.126.845 146.637.863

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29

4.6. CRÉDITO A CLIENTES Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, cerca de 39.568 mEuros e

33.791 mEuros de créditos concedidos a clientes, respectivamente, encontravam-se

colaterizados com penhores de depósitos a prazo no Banco.

30 jun. 15 31 dez. 14

Crédito não tituladoInterno

Empresas

Desconto 5.090.698 7.989.047

Empréstimos 20.356.591 21.720.006

Contas correntes caucionadas 26.277.482 20.826.610

Descobertos em depósitos à ordem 1.571.821 1.931.526

Cartões de crédito 5.310 10.918

Particulares

Crédito à habitação 646.149 595.859

Empréstimos 493.451 550.769

Contas correntes caucionadas 510.000 510.000

Descobertos em depósitos à ordem 4.151 12.022

Cartões de crédito 37.212 46.415

Ao Exterior

Empresas

Desconto 205.995 1.493.895

Empréstimos 47.683.595 47.532.340

Contas correntes caucionadas 2.533.503 -

Descobertos em depósitos à ordem 5.391 197

Cartões de crédito 16.832 2.901

Particulares

Crédito habitação 6.083.080 5.848.207

Empréstimos 5.001.714 5.382.320

Descobertos em depósitos à ordem 230.576 79.627

Cartões de crédito 130.171 208.015

Créditos e juros vencidos 1.968.275 87.589

118.851.997 114.828.263

Juros e comissões associadas ao custo amortizado

Juros a receber 1.334.572 1.504.084

Comissões a receber 80.152 80.867

Receitas com rendimento diferido (593.393) (793.941)

821.331 791.010

Imparidade para risco de crédito (Nota 4.16)

(2.943.376) (2.459.021)

116.729.952 113.160.252

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30

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica de CRÉDITO E JUROS

VENCIDOS apresentava a seguinte antiguidade:

O movimento ocorrido nas provisões e nas imparidades é apresentado na Nota 3.16.

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os 5 maiores clientes representavam

cerca de 47% e 49% da totalidade da carteira de crédito, respectivamente.

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os prazos residuais de vencimento do

CRÉDITO A CLIENTES (excluindo crédito e juros vencidos, juros e comissões associadas ao

custo amortizado) apresentam a seguinte estrutura:

30 jun. 2015

Crédito

Antiguidade do vencido Vencido Vincendo TotalProvisão

associada ao vencido

Até 30 dias 808.598 13.308.846 13.900.481 110.907

De 30 a 60 dias 874.338 - 874.338 875

De 61 a 180 dias 210.234 5.175.000 234.203 197.153

De 181 a 365 dias 64.402 391.875 456.277 18.573

Mais de 1 ano 10.703 - 5.378.697 10.703

1.968.275 18.875.721 20.843.996 338.211

31 dez . 2014

Crédito

Antiguidade do vencido Vencido Vincendo TotalProvisão

associada ao vencido

Até 30 dias - - - -

De 30 a 60 dias 59.584 1.000.000 1.059.584 1.209

De 61 a 180 dias 18.837 415.625 434.462 2.160

De 181 a 365 dias 8.714 - 8.714 6.326

Mais de 1 ano 454 - 454 454

87.589 1.415.625 1.503.214 10. 149

30 jun. 15 31 dez. 14

Até três meses 18.019.900 20.429.804De três meses a um ano 36.390.967 29.275.723De um ano a cinco anos 29.460.139 29.659.940Mais de cinco anos 33.012.716 35.375.207

116.883.722 114 .740.674

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31

A composição da carteira de CRÉDITO A CLIENTES, em 30 de junho de 2015 e 31 de

dezembro de 2014, por sectores de actividade é a seguinte:

30 jun. 2015

Crédito vincendo

Crédito Vencido

Total % Valor %

Residentes

Particulares 1.690.964 6.988 1.697.952 1,4 - -

Actividades imobiliárias 9.249.253 872.888 10.122.141 8,5 631.756 19,9

Actividade Financeiras e de Seguros 4.770.950 - 4.770.950 4,0 51.027 1,6

Construção 10.459.390 - 10.459.390 8,8 991.253 31,3Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 13.189.534 686 13.190.220 11,1 - -

Actividades de Informação e de Comunicação 5.965.157 195.568 6.160.725 5,2 - -

Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares 3.104.712 3.772 3.108.484 2,6 717.334 22,6

Actividades Administrativas e dos Serviços de Apoio 700.182 - 700.182 0,6 - -

Indústrias transformadoras 1.399.120 - 1.399.120 1,2 - -

Transportes e armazenagem 379.838 - 379.838 0,3 - -

Produção e distribuição de electricidade, gás e água 63.838 - 63.838 0,1 - -

Outras actividades de serviços 48.591 - 48.591 0,0 - -

Actividades de Saúde Humana e Apoio Social 3.971.338 76 3.971.414 3,3 14.400 0,5

Não Residentes

Particulares 11.445.541 87.687 11.533.228 9,7 49.834 1,6

Actividade Financeiras e de Seguros 24.431.438 800.610 25.232.048 21,2 714.988 22,6Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 15.749.222 - 15.749.222 13,3 - -

Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares 7.609.089 - 7.609.089 6,4 - -

Actividades imobiliárias 2.644.965 - 2.644.965 2,2 - -

Construção 10.600 - 10.600 0,0 - -

Total Crédito 116.883.722 1.968.275 118 .851.997 100 ,0 3.170 .592 100,0

1) Exclui juros a receber e comissões associadas ao custo amortizado.

Crédito sobre Clientes 1 Garantias Prestadas

31 dez . 2014

Cédito vincendo

Crédito Vencido

Total % Valor %

Residentes

Particulares 1.715.065 443 1.715.508 1,5 - -

Actividades imobiliárias 13.015.602 - 13.015.602 11,3 12.061.392 83,0

Actividade Financeiras e de Seguros 12.017.616 - 12.017.616 10,5 51.027 0,4

Construção 10.267.063 - 10.267.063 8,9 991.253 6,8Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 8.097.239 - 8.097.239 7,1 - -

Actividades de Informação e de Comunicação 6.575.024 - 6.575.024 5,7 - -

Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares 1.190.432 - 1.190.432 1,0 577.777 4,0

Actividades Administrativas e dos Serviços de Apoio 585.535 - 585.535 0,5 - -

Indústrias transformadoras 365.273 - 365.273 0,3 - -

Transportes e armazenagem 187.825 - 187.825 0,2 - -

Produção e distribuição de electricidade, gás e água 176.498 - 176.498 0,2 - -

Actividades de Saúde Humana e Apoio Social - - - - 14.400 0,1

Não Residentes

Particulares 11.518.168 34.688 11.552.856 10,1 77.238 0,5

Actividade Financeiras e de Seguros 24.130.515 - 24.130.515 21,0 758.924 5,2Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 14.573.559 - 14.573.559 12,7 - -

Actividade de Consultoria, Científicas, Técnicas e Similares 7.600.396 52.458 7.652.854 6,7 - -

Actividades imobiliárias 2.723.870 - 2.723.870 2,4 - -

Construção 994 - 994 0,0 - -

Total Crédito 114.740.674 87.589 114.828.263 100,0 14.532.011 100 ,0

1) Exclui juros a receber e comissões associadas ao custo amortizado.

Crédito sobre Clientes 1 Garantias Prestadas

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

32

4.7. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE

Em 30 de junho de 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 30 de junho de 2015, a rubrica de INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE,

apresenta um prazo residual superior a 5 anos.

Instrumentos de DívidaObrigações de emissores públicos nacionais 13.256.792 133.594 13.390.386

13.256.792 133.594 13.390.386

Custo amortizado

JurosValor de balanço

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

33

4.8. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o primeiro semestre de 2015 foi o seguinte:

Em 30 de junho de 2015 os activos intangíveis em curso dizem respeito essencialmente ao custo das obras na Sucursal da Namíbia.

Aquisições Transferên-cias

Outros

Imóveis Terrenos 3.836.175 - - - 3.836.175 - - - - - 3.836.175 3.836.175Edifícios 16.547.634 122.757 - - 16.670.391 463.121 166.704 - - 629.825 16.084.513 16.040.566

20.383.809 122.757 - - 20.506.566 463.121 166.704 - - 629.825 19.920.688 19.876.741

Equipamento Mobiliário e material 997.976 4.849 - - 1.002.825 460.543 58.215 - (1) 518.757 537.433 484.068Máquinas e ferramentas 84.841 - - - 84.841 25.950 4.218 - 30.168 58.891 54.673Equipamento informático 384.692 71.034 - - 455.726 42.033 51.056 - - 93.089 342.659 362.637Instalações interiores 31.713 - - - 31.713 11.269 1.748 - - 13.017 20.444 18.696Material de transporte 125.000 - - - 125.000 91.145 15.625 - - 106.770 33.855 18.230Equipamento de segurança 96.968 - - - 96.968 20.339 4.990 - - 25.329 76.629 71.639Outro Equipamento 3.431 - - - 3.431 437 245 - - 682 2.994 2.749

1.724.621 75.883 - - 1.800.504 651.716 136.097 - (1) 787.812 1.072.905 1.012.692

22.108.430 198.640 - - 22.307.070 1.114.837 302.801 - (1) 1.417.637 20.993.593 20.889.433

Activos tangíveis em curso 16.039 307.399 - - 323.438 - - - - - 16.039 323.438

22.124.469 506.039 - - 22.630.508 1.114.837 302.801 - (1) 1.417.637 21.009.632 21.212.871

Valor bruto Amortizações Valor LÍquido

Saldo em 31 dez. 14

Alienações e abates

Saldo em 30 jun. 15

Saldo em 31 dez. 14

Amortiza-ções do

exercício

Alienações e abates

Saldo em 30 dez. 15

Saldo em 31 dez. 14

Saldo em 30 jun. 15

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

34

O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi o seguinte:

Em 30 de dezembro de 2014 o Banco Privado Atlântico – Europa, S.A. celebrou um Contrato Promessa de Compra e Venda (CPCV) do

edifício sede, até então arrendado, passando nessa data a deter a posse do imóvel tendo sido reconhecido nas rubricas de IMÓVEIS DE

SERVIÇO PRÓPRIO - TERRENOS E EDIFÍCIOS o montante de 16.342.106 Euros referentes ao valor de aquisição do imóvel e Imposto

Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) no valor de 15.344.700 Euros e 997.406, respectivamente.

Adicionalmente, as obras no imóvel incorridas até essa data e registadas na rubrica DESPESAS EM EDIFÍCIOS ARRENDADOS e

respectivas amortizações acumuladas, foram transferidas para a rubrica de EDIFÍCIOS.

Aquisições Transferên-cias

Transferên-cias

Outros

Imóveis Terrenos - 3.836.175 - - 3.836.175 - - - - - - - 3.836.175Edifícios - 12.505.931 - 4.041.703 16.547.634 - - - 463.121 - 463.121 - 16.084.513Despesas em edifícios arrendados 4.079.275 2.428 - (4.081.703) - 262.375 202.829 - (465.204) - - 3.816.900 -

4.079.275 16.344.534 - (40.000) 20.383.809 262.375 202.829 - (2.083) - 463.121 3.816.900 19.920.688

Equipamento Mobiliário e material 936.545 21.431 - 40.000 997.976 343.202 115.257 - 2.083 1 460.543 593.343 537.433Máquinas e ferramentas 82.166 2.675 - - 84.841 16.795 9.155 - 25.950 65.371 58.891Equipamento informático 27.326 357.366 - - 384.692 9.515 32.518 - - - 42.033 17.811 342.659Instalações interiores 31.713 - - - 31.713 7.772 3.497 - - - 11.269 23.941 20.444Material de transporte 125.000 - - - 125.000 59.895 31.250 - - - 91.145 65.105 33.855Equipamento de segurança 96.968 - - - 96.968 10.358 9.981 - - - 20.339 86.610 76.629Outro Equipamento 1.289 - - 2.142 3.431 169 268 - - - 437 1.120 2.994

1.301.007 381.472 - 42.142 1.724.621 447.706 201.926 - 2.083 1 651.716 853.301 1.072.905

5.380.282 16.726.006 - 2.142 22.108.430 710.081 404.755 - - 1 1.114.837 4.670.201 20.993.593

Activos tangíveis em curso - 18.181 - (2.142) 16.039 - - - - - - - 16.039

5.380.282 16.744.187 - - 22.124.469 710.081 404.755 - - 1 1.114.837 4.670.201 21.009.632

Saldo em 31 Dez. 14

Saldo em 31 Dez. 13

Saldo em 31 Dez. 14

Valor bruto Amortizações Valor LÍquido

Saldo em 31 Dez. 13

Alienações e abates

Saldo em 31 Dez. 14

Saldo em 31 Dez. 13

Amortiza-ções do

exercício

Alienações e abates

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

35

4.9. ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o primeiro semestre de 2015:

Aquisições Transferên-cias

Regulariza-ções

Transferên-cias

Regulariza-ções

Activos intangíveis Software 1.545.280 - 137.828 (97.769) 1.585.339 1.311.338 66.620 - (45.934) 1.332.024 233.942 253.315Outros activos intangíveis 170.500 - - - 170.500 72.100 - - - 72.100 98.400 98.400

1.715.780 - 137.828 (97.769) 1.755.839 1.383.438 66.620 - (45.934) 1.404.124 332.342 351.715

Activos intangíveis em curso 504.559 363.181 (137.828) - 729.912 - - - - - 504.559 729.912

2.220.339 363.181 - (97.769) 2.485.751 1.383.438 66.620 - (45.934) 1.404.124 836.901 1.081.627

Valor bruto Amortizações Valor Líquido

Saldo em 31 dez. 14

Saldo em 30 jun. 15

Saldo em 31 dez. 14

Amortiza-ções do período

Saldo em 30 jun. 15

Saldo em 31 Dez. 14

Saldo em 30 jun. 15

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36

O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi o seguinte:

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, as aquisições ocorridas nos ACTIVOS INTANGÍVEIS dizem respeito, essencialmente, ao

investimento que o Grupo, designadamente o Banco Privado Atlântico – Europa, S.A., está a efetuar nos seus sistemas de informação.

Aquisições Transferên-cias

Transferên-cias

Regulariza-ções

Activos intangíveis Software 1.334.193 211.087 - - 1.545.280 1.058.269 253.069 - - - 1.311.338 275.924 233.942Outros activos intangíveis 170.500 - - - 170.500 72.100 - - - - 72.100 98.400 98.400

1.504.693 211.087 - - 1.715.780 1.130.369 253.069 - - - 1.383.438 374.324 332.342

Activos intangíveis em curso 73.190 431.369 - - 504.559 - - - - - - 73.190 504.559

1.577.883 642.456 - - 2.220.339 1.130.369 253.069 - - - 1.383.438 447.514 836.901

Amortizações

Saldo em 31 Dez. 14

Saldo em 31 Dez. 13

Saldo em 31 Dez. 14

Valor bruto Valor Líquido

Saldo em 31 Dez. 13

Alienações e abates

Saldo em 31 Dez. 14

Saldo em 31 Dez. 13

Amortiza-ções do período

Alienações e abates

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37

4.10. ACTIVOS POR IMPOSTOS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, estas rubricas têm a seguinte

composição:

O detalhe e os movimentos da rubrica de ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS são

apresentados na Nota 4.28.

30 jun. 15 31 dez. 14

Activos por impostos correntesIRC a recuperar 4.503 4.003Outros 131.215 130.715

135.718 134.718

Activos por impostos diferidos

Por diferenças temporárias 666.257 604.682

666.257 604.682

801.975 739.400

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38

4.11. OUTROS ACTIVOS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte

composição:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o saldo da rubrica OUTROS

DEVEDORES DIVERSOS pode ser resumida como segue:

30 jun. 15 31 dez. 14

Devedores e outras aplicações

Cauções 18.100 39.321

Sector Público Administrativo

IVA a recuperar 78.456 90.776

Outros devedores diversos 1.802.346 3.523.422

1.898.902 3.653.519

Imparidades (Nota 3.16)

Devedores e outras aplicações (422.311) (410.919)

1.476.591 3.242.600

Outros rendimentos a receber

Por serviços bancários prestados 8.897 11.037

8.897 11.037

Despesas com encargo diferido

Rendas - 116.196

Seguros 74.661 144.760

Outras 308.189 42.453

382.850 303.409

1.868.338 3.557.047

30 jun. 15 31 dez. 14

Outros devedores diversos:Entidades relacionadas:

Banco Privado Atlântico 1.087.876 2.731.584Nasoluma 26.199 25.699

Outras:Adiantamentos por conta de investimentos financeiros a realizar

141.408 141.387

Contas a receber por serviços prestados de assessoria financeira

482.311 541.957

Outros devedores diversos 64.552 82.795

1.802.346 3.523.422

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39

4.12. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte

composição:

Os RECURSOS DE OUTROS BANCOS CENTRAIS correspondem a tomadas de fundos junto

do Banco Nacional de Angola.

Os RECURSOS EM BANCOS CENTRAIS (excluindo juros a pagar), em vigor em 30 de junho

de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, apresentavam um prazo de vencimento residual com a

seguinte estrutura:

30 jun. 15 31 dez. 14

Recursos do Banco de Portugal

Depósitos 91.040.000 84.540.000

Juros a pagar 13.482 7.284

91.053.482 84.547.284

Recursos de outros Bancos Centrais

Depósitos 90.548.626 83.133.569

Juros a pagar 38.808 44.472

90.587.434 83.178.041

181.640.916 167.725.325

30 jun. 15 31 dez. 14

Até três meses 85.030.244 121.184.374De três meses a um ano 45.518.382 41.949.195De um ano a cinco anos 51.040.000 4.540.000

181.588.626 167.673.569

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40

4.13. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte

composição:

:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os prazos residuais dos RECURSOS DE

OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (excluindo juros a pagar), apresentavam a seguinte

estrutura:

Em 30 de junho de 2015 os RECURSOS A PRAZO em Euros e Dólares Norte Americanos

eram remunerados à taxa de juro média de 1,19% e 0,76%, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2014, as taxas de juro médias ascendiam a 1,89% e 0,48%,

respectivamente.

30 jun. 15 31 dez. 14

Recursos de Instituições de crédito no país

Mercado monetário interbancário 25.000.000 24.709.661

Depósitos 11.222.453 12.741.704

Juros a pagar 32.295 58.269

36.254.748 37.509.634

Recursos de Instituições de crédito no estrangeiro

Recursos a muito curto prazo 4.500.000 6.118.277

Depósitos 51.169.524 62.611.849

Empréstimos 56.078.334 49.256.365

Juros a pagar 365.701 462.907

112.113.559 118.449.398

148.368.307 155.959.032

30 jun. 15 31 dez. 14

Até três meses 67.544.074 81.752.645De três meses a um ano 71.251.237 65.882.761De um ano a cinco anos 9.175.000 7.802.450

147.970.311 155.437.856

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41

4.14. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte

composição:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os prazos residuais dos recursos de

clientes e outros empréstimos (excluindo juros a pagar), apresentavam a seguinte estrutura:

Em 30 de junho de 2015, os DEPÓSITOS A PRAZO em Euros e em Dólares Norte

Americanos eram remunerados à taxa de juro média de 1,98% e 1,47%, respectivamente.

Em 31 de dezembro de 2014, os DEPÓSITOS A PRAZO em Euros e em Dólares Norte

Americanos eram remunerados à taxa de juro média de 1,53% e 1,02%, respectivamente.

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os 5 Clientes com maior volume de

depósitos representavam cerca de 35% e 40% do total de DEPÓSITOS DE CLIENTES.

30 jun. 15 31 dez. 14

Depósitos à ordem 97.267.354 78.140.901Depósitos a prazo 95.608.260 95.070.241Cheques e ordens a pagar 25.271 310.575Juros a pagar 219.295 245.447

193.120.180 173.767.164

30 jun. 15 31 dez. 14

Até três meses 126.889.252 118.683.437De três meses a um ano 61.294.817 46.912.514De um ano a cinco anos 4.716.816 7.925.766

192.900.885 173.521.717

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

42

4.15. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS

Em 30 de junho de 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 30 de junho de 2015 os prazos residuais das RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS

POR TÍTULOS (excluindo juros a pagar) apresentavam a seguinte estrutura:

4.16. IMPARIDADES E PROVISÕES O movimento ocorrido nas PROVISÕES e nas IMPARIDADES durante o primeiro semestre

de 2015 foi o seguinte:

30 jun. 15

Obrigações de taxa Fixa 11.225.311Obrigações de rendimento variável 7.144.416Juros a pagar 4.447

18.374.174

30 jun. 15

Até três meses 7.144.416De três meses a um ano 11.225.311

18.369.727

30 jun. 2015

Saldos em Reposições e Saldos em

31 dez. 14 Reforços anulações 30 jun. 15

Imparidades:Crédito a clientes 2.459.021 750.651 (266.296) - - - 2.943.376Aplicações em Instituições de Crédito 68.972 961.368 (184.564) - - - 845.776Devedores e outras aplicações 410.919 - - - 11.392 - 422.311

2.938.912 1.712.019 (450.860) - 11.392 - 4.211.463Provisões: Crédito Concedido

1.340.027 1.166.648 (268.994) - - - 2.237.6811.340.027 1.166.648 (268.994) - - - 2.237.681

4.278.939 2.878.667 (719.854) - 11.392 - 6.449.144

OutrosUtilizaçõesDiferenças cambiais

Garantias e outros compromissos

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

43

Os movimentos ocorridos na rubrica IMPARIDADES e PROVISÕES durante o exercício findo

em 31 de dezembro de 2014 foi o seguinte:

4.17. PASSIVOS POR IMPOSTOS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte

composição:

31 dez. 14

Saldos em Reposições e Saldos em

31 dez. 13 Reforços anulações 31 dez. 14

Imparidades:Crédito a clientes 1.520.762 2.244.455 (1.304.383) (1.813) - 2.459.021Aplicações em Instituições de Crédito 30.876 183.010 (144.914) - - 68.972Devedores e outras aplicações 117.873 277.026 - - 16.020 410.919

1.669.511 2.704.491 (1.449.297) (1.813) 16.020 2.938.912Provisões: Crédito Concedido

838.388 1.102.622 (600.983) - - 1.340.027838.388 1.102.622 (600.983) - - 1.340.027

2.507.899 3.807.113 (2.050.280) (1.813) 16.020 4.278.939

UtilizaçõesDiferenças cambiais

Garantias e outros compromissos

30 jun. 15 31 dez. 14

Passivos por impostos correntesEstimativa de imposto a pagar 987.300 1.179.460Tributação autónoma 152.768 152.768

1.140.068 1.332.228

Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias - 1.727.545

1.140.068 3.059.773

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4.18. OUTROS PASSIVOS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte

composição:

30 jun. 15 31 dez. 14

Credores e outros recursos

Sector Público AdministrativoRetenção de impostos na fonte 189.395 143.452Contribuições para a Segurança Social 177.285 106.933

Cobranças por conta de terceiros 383 483Cauções recebidas 790.000 -Credores diversos

Fornecedores conta corrente 746.417 8.594.694Outros credores 2.128 73.469

1.905.608 8.919.031

Encargos a pagar

Por gastos com pessoal 2.234.297 1.858.412

Por gastos gerais administrativos 192.673 443.448

2.426.970 2.301.860

Receitas com rendimento diferido

Outras 6.773 8.006

6.773 8.006

Outras contas de regularizaçãoOperações passivas a regularizar 593.718 739.914

593.718 739.914

4.933.069 11.968.811

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4.19. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte

composição:

Em 30 de junho de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 o Banco dispunha de uma linha de

crédito intradiário não utilizada junto do Banco de Portugal no valor de 1.000.000 Euros.

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o saldo da rubrica de ACTIVOS DADOS

EM GARANTIA inclui:

o títulos dados em garantia ao sistema europeu de bancos centrais, no montante de

178.637 mEuros e 173.724 mEuros, respectivamente, para obtenção de financiamento. Em

30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o valor atribuído pelo Banco de Portugal

aos activos dados como garantia ascendia a 173.853 mEuros e 168.081 mEuros,

respectivamente.

o títulos dados em garantia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no âmbito

do Sistema de Indemização aos Investidores, no montante de 113 mEuros e 116 mEuros,

respectivamente.

30 jun. 15 31 dez. 14

Garantias prestadas e outros passivos eventuais

Garantias e avales prestados 3.170.592 14.532.011

Créditos documentários 70.578.612 32.954.680

73.749.204 47.486.691

Activos dados em garantia 178.749.995 173.841.499

Garantias recebidas 138.682.057 150.687.563

Compromissos Assumidos perante Terceiros

Linhas de crédito irrevogáveis 13.348.409 11.394.066Responsabilidade potencial para com o sistema de Indemnização aos investidores 24.859 50.322

13.373.268 11.444.388

Responsabilidades por prestação de serviços

Por depósito e guarda de valores 43.976.708 35.334.472

Por cobrança de valores 6.647.849 1.896.007

50.624.557 37.230.479

Serviços prestados por terceiros

Titulos da carteira de clientes 42.121.538 35.334.472

Titulos da carteira própria 267.829.611 204.585.819

309.951.149 239.920.291

765.130.230 660.610.911

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4.20. CAPITAL E OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a estrutura acionista da Sociedade é a

seguinte:

4.21. RESERVAS DE REAVALIAÇÃO, OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO

LÍQUIDO CONSOLIDADO DO PERÍODO Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, estas rubricas apresentam a seguinte

composição:

Reserva legal

De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade deverá destinar uma fração não inferior a

10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até

um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e

dos resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível para distribuição,

exceto em caso de liquidação da Sociedade, podendo apenas ser utilizada para aumentar o

capital social ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.

Número de Número de

acções acções

Atlântico Finantial Group, S.A. 44.750.000 44.750.000 89,500% 44.750.000 44.750.000 89,500%Banco Privado Atlântico, S.A. 3.500.000 3.500.000 7,000% 3.500.000 3.500.000 7,000%Nasoluma, Lda. 1.749.028 1.749.028 3,498% 1.749.028 1.749.028 3,498%André Navarro 972 972 0,002% 972 972 0,002%

50.000.000 50.000.000 100,000% 50.000.000 50.000.000 100,000%

Total 50.000.000 50.000.000 100,000% 50.000.000 50.000.000 100,000%

Entidade Montante

30 jun. 2015 31 dez. 2014

% Montante %

30 jun. 15 31 dez. 14

Reservas de reavaliação (88.113) 5.047.139Outras reservas - Reserva legal 664.412 288.963Reserva por aquisição de interesses que não controlam (300.908)

(300.908)

Resultados transitados 91.480 (2.547.390)

Outras reservas (10.923) (10.923)

355.948 2.476.881

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Reservas de reavaliação

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o detalhe da rubrica de RESERVAS DE

REAVALIAÇÃO encontra-se estruturada como se segue:

4.22. MARGEM FINANCEIRA

Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e junho de 2014, esta rubrica apresenta a

seguinte composição:

30 jun. 15 31 dez. 14

Reservas de reavaliação

Reservas resultantes da valorização ao justo valor

de activos financeiros, disponíveis para venda (Nota 4.4)

Instrumentos de dívidaTítulos (118.273) 6.774.684

(118.273) 6.774.684

Reservas por impostos diferidosResultantes da valorização ao justo valorde activos financeiros disponíveis para venda

Impostos diferidos activos (Nota 4.10) 30.160 -Impostos diferidos passivos (Nota 4.17) - (1.727.545)

30.160 (1.727.545)

(88.113) 5.047.139

30 jun. 15 30 jun. 14

Juros e Rendimentos SimilaresDisponibilidades em bancos centrais 534 2.344Disponibilidades em outras instituições de crédito 4.834 4.279Aplicações em instituições de crédito 336.101 318.549Crédito a clientes 3.165.567 2.833.105Activos financeiros disponíveis para venda 2.958.136 2.921.751Investimentos detidos até à maturidade 46.343 -

6.511.515 6.080.028

Juros e Encargos SimilaresRecursos de bancos centrais (369.985) (436.713)Recursos de outras instituições de crédito (792.818) (840.605)Recursos de clientes e outros empréstimos (702.128) (739.649)Responsabilidades representadas por títulos (12.970) -Disponibilidades (17) -

(1.877.918) (2.016.967)

Margem Financeira 4.633.597 4.063.061

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4.23. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014, estas rubricas

apresentam a seguinte composição:

Em 30 de junho de 2015 e 2014, rubrica COMISSÕES RECEBIDAS – POR OPERAÇÕES DE

CRÉDITO inclui o montante de 292.023 Euros e 348.097 Euros, respectivamente, referentes

a comissões de abertura de crédito.

30 jun. 15 30 jun. 14

Comissões RecebidasPor garantias prestadas e créditos documentários abertos 866.217 116.438

Por serviços prestadosTransferência de valores 476.568 87.421Operações de crédito 343.442 528.637Depósito e guarda de valores 21.723 47.705Montagem de operações 7.088 -Anuidades 2.195 1.700

Por operações realizadas por conta de terceiros 45.093 3.862

Outras comissões recebidas 6.328 124.087

1.768.654 909.850

Comissões pagasPor serviços bancários prestados por terceiros (29.269) (10.398)Outras comissões pagas (123.498) (54.107)

(152.767) (64.505)

1.615.887 845.345

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4.24. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014, esta rubrica apresenta

a seguinte composição:

4.25. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014, esta rubrica apresenta

a seguinte composição:

O saldo da rubrica OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS respeita, essencialmente, à

remuneração obtida pelo Banco Privado Atlântico – Europa, S.A. nos serviços prestados em

regime de subcontratação ao Banco Privado Atlântico (Angola), S.A. na estruturação,

montagem e implementação de operações na área da Banca de Investimento.

30 jun. 15 30 jun. 14

Ganhos e perdas em operações financeirasGanhos e perdas de reavaliação cambial (2.921.018) 245.077

Resultados de alienação de outros activos - 6.915

Ganhos e perdas em activos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados

3.099.076 332.522

Ganhos e perdas em activos financeiros disponíveis para venda

4.956.810 3.866.135

5.134.868 4.450.649

30 jun. 15 30 jun. 14

Outros rendimentos de exploraçãoOutras receitas operacionais 1.120.313 2.596.388

1.120.313 2.596.388

Outros encargos de exploraçãoContribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos (3.330) (9.375)Quotizações e donativos (200) (9.378)Perdas em activos financeiros - -Impostos indirectos (28.325) (23.320)Impostos directos - (63)Outros encargos e gastos operacionais (61.940) -

(93.795) (42.136)

1.026.518 2.554.252

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4.26. CUSTOS COM PESSOAL Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014, esta rubrica apresenta

a seguinte composição:

Em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014, o número de efetivos ao serviço do Grupo,

distribuído pelas respectivas categorias profissionais, era o seguinte:

30 jun. 15 30 jun. 14

Remunerações dos órgãos de gestão e fiscalização 175.582 269.314Remunerações a empregados 2.369.985 2.287.293Encargos sociais obrigatórios 486.428 552.155Outros custos com o pessoal 83.290 151.158

3.115.285 3.259.920

30 jun. 15 30 jun. 14

Administradores 2 3Quadros superiores 19 19Quadros técnicos e administrativos 83 76

104 98

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4.27. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014, esta rubrica apresenta

a seguinte composição:

30 jun. 15 30 jun. 14

Gastos Gerais AdministrativosCom fornecimentos

Água, energia e combustíveis 44.916 40.329Material de consumo corrente 14.186 11.380Publicações 1.916 4.844Material de limpeza e higiene 406 319Outros fornecimentos e serviços de terceiros 12.377 18.973

Com ServiçosRendas e alugueres 257.716 863.288Consultores e Auditores Externos 559.146 991.576Comunicações 378.875 536.371Deslocações, estadas e representações 130.677 257.685Publicidade e edição de publicações 142.170 62.003Segurança, vigilância e limpeza 112.827 117.507Informações 99.409 108.307Conservação e Reparação 54.657 50.188Informática 116.697 12.932Formação 10.028 49.710SIBS 57.010 42.528Outros serviços de terceiros 12.269 40.004Seguros 15.841 16.652Serviços judiciais, contencioso e notariado 10.471 5.720Mão de obra eventual - 9.155Estudos e Consultas 700 -Transportes 6.627 -

2.038.921 3.239.471

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4.28. IMPOSTOS O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do

resultado contabilístico devido a ajustamentos resultantes de custos ou proveitos não

relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos

contabilísticos. As principais situações geradoras desses ajustamentos estão relacionadas

com as Provisões, nomeadamente: (i) não são aceites como custo fiscal do exercício as

provisões para risco específico e risco-país no que respeita a créditos cobertos por direitos

reais sobre bens imóveis, e (ii) de acordo com as disposições do artigo 39º do Código de

IRC, não são consideradas como custo fiscal as provisões para riscos gerais de crédito.

Os GASTOS COM IMPOSTOS SOBRE LUCROS registados em resultados, nos períodos

findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014, podem ser apresentados como

segue:

No 1º semestre de 2015 o movimento dos IMPOSTOS DIFERIDOS apresenta-se como se

segue:

30 jun. 15 30 jun. 14

Impostos correntesDo exercício

Estimativa de imposto a pagar (1.154.378) (1.222.449)Tributação autónoma (63.762) (72.240)Contribuição para o sector bancário (162.473) -Correcções de exercícios anteriores - (32.935)

(1.380.613) (1.327.624)

Impostos d iferidosPor diferenças temporárias 31.416 -Prejuízos fiscais reportáveisreconhecidos / (utilizados) - (125.810)

31.416 (125.810)

(1.349.197) (1.453.434)

Por resultados Por reservas

Custos Proveitos Aumentos Diminuições

Impostos difer idos activos

Provisões e imparidades tributadas 587.985 (77.696) 109.111 - - 619.400

Pagamentos diferidos a colaboradores 16.697 - - - - 16.697

Instrumentos financeiros disponíveis para venda - - - 30.160 - 30.160

604.682 (77.696) 109.111 30.160 - 666.257

Impostos difer idos passivos

Instrumentos financeiros disponíveis para venda (1.727.544) (1.069.829) 4.738 1.343.458 (2.005.911) -

(1.727.544) (1.069.829) 4.738 1.343.458 (2.005.911) -

(1 . 122.862) 992.133 104.373 (1.313.298) 2.005.911 666.257

Saldo 31/12/2014

Saldo 30/06/2015

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

53

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos

para a segurança social), exceto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que

o prazo de caducidade é de seis anos. Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade

relativas aos anos de 2009 a 2014 poderão vir a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a

eventuais correções.

A recuperabilidade dos activos por impostos diferidos encontra-se suportada por um plano

de negócios elaborado pelo Conselho de Administração, de acordo com o qual a Sociedade

irá gerar lucro tributável suficiente para recuperar a totalidade dos activos por impostos

diferidos por prejuízos fiscais nos prazos legalmente definidos.

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5. Entidades Relacionadas (IAS 24) Saldos com entidades relacionadas Nos termos da IAS 24, são consideradas partes relacionadas da Sociedade o Banco Privado

Atlântico (Angola), S.A., o ATLANTICO Finantial Group, a Nasoluma e os titulares de Órgãos

Sociais da Sociedade, que se discriminam abaixo:

• Conselho de Administração

Carlos José da Silva

Baptista Muhongo Sumbe (em funções até 31/12/2013)

André Navarro (em funções até 24/03/2014)

Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha (em funções desde 25/03/2014)

Augusto Costa Ramiro Baptista

Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho

Mário Jorge Faria da Cruz

• Conselho Fiscal

Mário Jorge Carvalho de Almeida

João Maria Francisco Wanassi (com funções suplente a partir de 24/04/2013)

Isménio Coelho Macedo

Nuno Pedro da Silva do Carmo Vaz

• Assembleia Geral

Paulo Manuel da Conceição Marques

Rute Susana Martins dos Santos (renunciou em 13/03/2014)

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

55

Em 30 de junho de 2015, o Balanço e a Demonstração do rendimento integral incluem os

seguintes saldos com entidades relacionadas:

Em 31 de dezembro de 2014, o Balanço e a Demonstração do rendimento integral incluem

os seguintes saldos com entidades relacionadas:

As transacções com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores

de mercado à respectiva data.

Activos

Caixa e Disponibildades em Banco Centrais - - - -

Aplicações em instituições de crédito (Nota 4.5) 3.025.093 - - 3.025.093

Crédito a clientes (Nota 4.6) - - 422 422

Outros activos (Nota 4.11) 1.087.876 26.199 13.866 1.127.941

4.112.969 26.199 14.288 4.153.456

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito (Nota 4.12) 41.456.803 - - 41.456.803

Recursos de clientes e outros empréstimos (Nota 4.13) - - 2.879.997 2.879.997

Outros passivos (Nota 4.18) 15.000 - - 15.000

41.471.803 - 2.879.997 44.351.800

Proveitos

Juros e rendimentos similares (Nota 4.22) 26.211 - - 26.211

Rendimentos de serviços e comissões (Nota 4.23) 523.095 - 459 523.554

Resultados de reavaliação cambial (Nota 4.24) 728.824 - - 728.824

Outros resultados de exploração (Nota 4.25) 1.087.876 - - 1.087.876

2.366.006 - 459 2.366.465

Custos

Juros e gastos similares (Nota 4.22) 412.235 - 2.020 414.255

Custos com pessoal (Nota 4.26) - - 217.283 217.283

412.235 - 219.303 631.538

Extrapatrimoniais

Créditos Documentários (Nota 4.19) 40.812.854 - - 40.812.854

Depósito e guarda de valores (Nota 4.19) - - 1.008.347 1.008.347

40.812.854 - 1.008.347 41.821.201

TotalBPA S.A. NasolumaOrgãos Sociais

Activos

Crédito a clientes (Nota 4.6) - - 569 569

Outros activos (Nota 4.10) 2.731.584 25.699 13.866 2.771.149

2.731.584 25.699 14.435 2.771.718

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito (Nota 4.12) 46.588.743 - - 46.588.743

Recursos de clientes e outros empréstimos (Nota 4.13) - - 2.650.363 2.650.363

46.588.743 - 2.650.363 49.239.106

Capitais

Capital (Nota 4.18) 3.500.000 - 1.750.000 50.000.000

3.500.000 1.750.000 1.750.000 50.000.000

Proveitos

Juros e rendimentos similares (Nota 4.20) 217.019 - 174 217.193

Rendimentos de serviços e comissões (Nota 4.21) 220.579 - 20.583 241.162

Resultados de reavaliação cambial (Nota 4.22) 267.700 - 2.847 270.547

Outros resultados de exploração (Nota 4.23) 3.094.468 - - 3.094.468

3.799.766 - 23.604 3.823.370

Custos

Juros e gastos similares (Nota 4.20) 372.394 - 6.446 378.840

Custos com pessoal (Nota 4.24) - - 447.659 447.659

Outros resultados de exploração (Nota 4.23) 379 - 45 424

372.773 - 454.150 826.923

Extrapatrimoniais

Créditos Documentários (Nota 4.17) 14.653.709 - - 14.653.709

Depósito e guarda de valores (Nota 4.17) - - 720.855 720.855

14.653.709 - 720.855 15.374.564

BPA S.A. NasolumaOrgãos Sociais

Total

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

56

6. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros Políticas de gestão dos riscos financeiros inerentes à actividade do Grupo

A gestão dos riscos financeiros acompanha a cadeia de valor do Grupo, tendo como base a

definição prévia de um perfil de risco aprovado pelo seu Conselho de Administração que

estabelece limites de exposição e níveis de tolerância, tendo em conta a estratégia definida

e a regulamentação em vigor, suportando e direccionando um primeiro nível de gestão do

risco ao nível das áreas comerciais.

Este primeiro nível de gestão do risco é depois complementado, na aceitação do risco, pela

actividade da área responsável pela gestão do risco que, de forma independente e

assegurando as boas práticas de segregação de funções, analisa as diferentes exposições,

considerando o risco que lhes está inerente, e avalia os potenciais impactos sobre os níveis

de liquidez e solvabilidade do Banco.

De forma complementar, é realizada uma monitorização permanente e sistemática da

actividade, identificando os fatores de risco internos e externos que se revelem

significativos e mensurando potenciais efeitos negativos que estes possam originar no

balanço do Banco.

Procurando dar resposta aos requisitos de reporte identificados ao nível dos princípios das

IFRS 7 referentes a instrumentos financeiros, procede-se de seguida a uma divulgação mais

detalhada de alguns indicadores de risco associados à actividade do Grupo: risco de

crédito, risco de liquidez e risco de mercado, expondo-se de que forma estes são geridos e

monitorizados. No caso específico do risco de crédito, incorporam-se as divulgações

obrigatórias relativas ao apuramento da imparidade associada ao crédito a clientes, nos

termos da Carta Circular nº 2/14/DSPDR do Banco de Portugal. Complementa-se esta

divulgação com um subcapítulo específico sobre a valorização a justo valor do balanço do

Grupo.

Risco de crédito O risco de crédito representa a possibilidade de ocorrerem perdas no valor do activo do

Banco, em consequência do incumprimento das obrigações contratuais, por motivos de

insolvência ou incapacidade de pessoas singulares ou colectivas de honrar os

compromissos estabelecidos.

Na perspectiva de assegurar um crescimento e evolução sustentada da sua carteira de

crédito, o Grupo, ao longo do primeiro semestre de 2015 manteve as suas políticas de

concessão de crédito e acompanhamento da evolução do crédito concedido.

Ao nível da concessão, a aprovação das operações de crédito manteve-se centralizada ao

nível do Comité de Crédito da instituição, existindo uma delegação de poderes para um

conjunto específico de operações de risco mais reduzido, desde que cumpram um conjunto

de critérios pré-estabelecidos.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

57

Não se verificaram alterações ao nível da política de concessão, mantendo-se o foco nas

operações sustentadas na relação comercial entre Portugal e Angola, assegurando a

existência de uma operativa transacional e de fluxos financeiros que assegurem o devido

cumprimento do serviço da dívida, minimizando assim o risco de incumprimento.

Ainda ao nível da concessão, manteve-se o foco na diversificação da carteira de crédito,

procurando assegurar que na actual fase de evolução e crescimento da actividade se mitiga

o risco de concentração excessiva a determinados sectores económicos ou grupos de

clientes, e no assegurar de um nível de cobertura significativo da exposição ao risco de

crédito por garantias reais ou pessoais.

Manteve-se igualmente a política conservadora de assumir exposição a maturidades não

superiores a dez anos, sendo excepção as operações de crédito hipotecário onde as

maturidades médias se estendem a quinze anos. Ao nível do segmento de empresas,

privilegia-se a concessão de linhas de crédito de curto prazo com possibilidade de

denúncia, com períodos de renovação compreendidos entre seis meses e um ano.

Ao nível do acompanhamento do crédito concedido, o Grupo procedeu ao reforço dos

mecanismos de controlo e quantificação do risco de crédito, desenvolvendo e

aperfeiçoando ferramentas de gestão, tais como o sistema de alertas para o risco de

incumprimento, o modelo de quantificação da imparidade do crédito, ou o sistema de

gestão e valorização das garantias recebidas.

A gestão do risco de crédito continua assim a ser uma prioridade em 2015, desempenhando

as ferramentas supracitadas e outras já existentes um papel preponderante quer no suporte

à assunção de novos riscos quer no acompanhamento de riscos já assumidos.

Qualidade do crédito e nível de provisionamento

O processo de avaliação de risco de crédito acompanha diferentes partes da cadeia de

valor, iniciando-se ao nível das áreas comerciais, através de uma análise do cliente e da

operação, à luz das políticas de concessão de crédito e do perfil de risco definidos pelo

Banco, periodicamente actualizadas. Todas as propostas de crédito são submetidas para

apreciação da área de Risco, responsável pela análise e emissão de um parecer consultivo

independente que serve de suporte à decisão de aprovação, responsabilidade do Comité de

Crédito.

A monitorização e acompanhamento do crédito concedido é igualmente responsabilidade

da área de Risco, que dispõe de um conjunto de mecanismos e ferramentas de controlo e

mensuração do risco que permitem proceder a uma análise permanente dos clientes e

respectivas operações, detetando sinais de alerta que possibilitam a identificação, de forma

atempada, de situações que possam impactar a actividade regular.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

58

Em 30 de Junho de 2015, a exposição ao risco de crédito, por tipo de instrumento

financeiro, tinha a seguinte composição:

(1) As provisões para crédito a clientes incluem provisões para riscos gerais de crédito (crédito concedido).

Em 31 de Dezembro de 2014, a exposição ao risco de crédito, por tipo de instrumento

financeiro, pode ser resumida da seguinte forma:

(1) As provisões para crédito a clientes incluem provisões para riscos gerais de crédito (crédito concedido).

No âmbito da actividade de concessão de crédito, em função da tipologia e do nível de

risco de cada operação, encontram-se estabelecidos requisitos específicos aos clientes para

a constituição de garantias. Considerando as operações em carteira em 30 de Junho de

2015 e a 31 de Dezembro de 2014 (excluindo juros e comissões associadas ao custo

amortizado e provisões e imparidades), a distribuição por tipo de garantia recebida era a

seguinte:

ACTIVO Valor

contabilísticoBruto

Provisões e

Imparidades (1 )

Valorcontabil íst ico

Líquido

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 11.434.840 - 11.434.840Disponibilidades em outras instituições de crédito 61.389.578 - 61.389.578Activos financeiros detidos para negociação 506.940 - 506.940Activos financeiros disponíveis para venda 256.181.551 - 256.181.551Aplicações em instituições de crédito 120.222.629 (845.776) 119.376.853Crédito a clientes 119.673.328 (2.943.376) 116.729.952Investimentos detidos até à maturidade 13.390.386 - 13.390.386

Total do Ativo 582.799.252 (3.789.152) 579.010 .100

Extrapatr imoniais -Garantias e avales prestados 3.170.592 (53.046) 3.117.546Linhas de crédito não utilizadas 13.348.409 (156.578) 13.191.831Créditos documentários 70.578.612 (2.028.057) 68.550.555

87.097.613 (2.237.681) 84.859.932

669.896.865 (6.026.833) 663.870.032

jun-15

ACTIVO Valor

contabilísticoBruto

Provisões e Imparidades

(1)

Valorcontabil íst ico

Líquido

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6.457.994 - 6.457.994Disponibilidades em outras instituições de crédito 38.339.199 - 38.339.199Activos financeiros detidos para negociação 1.622.083 - 1.622.083Activos financeiros disponíveis para venda 237.177.754 - 237.177.754Aplicações em instituições de crédito 146.718.589 (68.972) 146.649.617Crédito a clientes 115.619.273 (2.459.021) 113.160.252

Total do Ativo 545.934.892 (2.527.993) 543.406.899

Extrapatr imoniaisGarantias e avales prestados 14.532.011 (130.854) 14.401.157Linhas de crédito não utilizadas 11.394.066 (149.048) 11.245.018Créditos documentários 32.954.680 (1.060.125) 31.894.555

58.880.757 (1.340.027) 57.540.730

604.8 15.649 (3.868.020) 600.947.629

dez-14

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

59

A carteira própria, composta por títulos de dívida, é também monitorizada de forma

continuada no âmbito da gestão do risco de crédito. A 30 de Junho de 2015, a distribuição

por grau de qualidade do crédito, segundo critérios estabelecidos no contexto do

Regulamento nº 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, era a seguinte:

(1) Considerando a classificação dos títulos emitida pela Moody's, Standard & Poor's e a Fitch Ratings, por esta ordem, de

acordo com a disponibilidade de informação.

(2) Considerando a classificação dos títulos emitida pela Standard & Poor's.

Imparidade da carteira de crédito a clientes

No final do primeiro semestre de 2015 o total de crédito a clientes concedido ascendia a

199,3 MEUR, dos quais 77,4 MEUR correspondiam a exposição extrapatrimonial.

Igualmente nessa data o valor do crédito a clientes vencido há mais de 90 dias totalizava

91.705 Euros, o que equivalia a um rácio de 0,046% sobre a exposição total de crédito

concedido, sendo o rácio de crédito vencido total de 0,49%, correspondente a 996.671

Euros.

Tipo de Garantia Montante % Montante %

Colateral Financeiro 37.630.303 32% 38.040.661 33%Colateral real - hipotecário 26.849.211 23% 29.817.914 26%Colateral real - não hipotecário - 0% - 0%Garantia pessoal - prestada por estado ou instituição financeira 11.646.501 10% 11.679.317 10%Garantia pessoal - prestada por empresa ou particular 18.212.665 15% 9.978.691 9%Outras garantias - 0% - 0%Sem garantias 24.513.317 21% 25.311.680 22%

Descontos de cartas de crédito 5.296.693 4% 9.482.942 8%

Outros 19.216.624 16% 15.828.738 14%

TOTAL 118 .851.997 100% 114.828.263 100%

jun-15 dez-14

Activos financeiros disponíveis para venda

Grau de Qualidade do Crédito Exposição (1 )

Imparidade Exposição (1 )

Imparidade

1 - - - -2 13.112.042 - - -3 202.160.171 - 182.937.024 -4 19.148.010 - 29.657.481 -5 - - - -6 - - - -N/D 21.761.328 - 24.583.249 -

TOTAL 256.181.551 - 237. 177.754 -

Investimentos det idos até à matur idade

Grau de Qualidade do Crédito Exposição (1 )

Imparidade Exposição (1 )

Imparidade

1 - - - -2 - - - -3 - - - -4 13.390.386 - - -5 - - - -6 - - - -N/D - - - -

TOTAL 13.390.386 - - -

jun-15 dez-14

jun-15 dez-14

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

60

Ainda que o conceito não tenha efeito directo nas demonstrações financeiras, pelo facto do

relato financeiro ser efectuado segundo as Normas de Contabilidade Ajustada e não

segundo as Normas Internacionais de Contabilidade, encontra-se implementada uma

abordagem de quantificação de imparidade na gestão do risco de crédito, e apresenta, no

presente relatório, as divulgações determinadas pelo Banco de Portugal na Carta Circular

n.º 2/14/DSPDR.

Nesse âmbito, a estimativa de imparidade acumulada associada à carteira de crédito com

referência a 30 de Junho de 2015 totalizava 3.071.538 Euros, o que corresponde a

aproximadamente 2,52% do total de exposição patrimonial da carteira de crédito.

Descreve-se de seguida a abordagem de quantificação de imparidade adoptada, bem como

as divulgações determinadas na referida Carta Circular.

Abordagem de quantificação da imparidade

A metodologia compreende duas tipologias complementares de análise - análise individual

e análise colectiva - consoante a avaliação da ocorrência de indícios de incumprimento e a

quantificação das perdas seja efectuada caso-a-caso ou de forma agregada segundo uma

tipificação prévia de clientes e operações (segmentos).

São assim alvo de análise individual todas as exposições de clientes, individualmente

significativas, ou seja, que verifiquem pelo menos uma das seguintes condições:

• Operação de crédito superior ou igual ao threshold de operação em Euros ou valor

equivalente noutra divisa (2.000.000 Euros);

• Cliente com um volume global de exposição de crédito superior ou igual ao threshold de

cliente em Euros ou valor equivalente noutra divisa (5.000.000 Euros).

As operações que não sejam consideradas individualmente significativas, segundo este

critério, são incluídas no contexto da análise colectiva.

Em ambas as abordagens, em Junho de 2015, foi verificada a ocorrência de pelo menos um

dos seguintes indícios ou evidências objectivas de incumprimento – triggers de imparidade:

Trigger 1. Cliente que tenha observado pelo menos um dos triggers (2-10) de imparidade

nos últimos 2 meses;

Trigger 2. Cliente com créditos renegociados em carteira – no Banco ou no sistema

financeiro – segundo Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal (CRC);

Trigger 3. Cliente com crédito renegociado por dificuldade financeira do cliente ou que

tenha sido incorporado em Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de

Incumprimento (PERSI) - segmento de particulares;

Trigger 4. Cliente com ultrapassagem de crédito superior ou igual a 250 Euros por um

período superior a 14 dias;

Trigger 5. Cliente com situação de crédito vencido de montante superior a 250 Euros por

um prazo superior ou igual a 30 dias;

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

61

Trigger 6. Cliente com situação de crédito vencido na CRC, classificados em classe inferior

ou igual a 2 (atraso inferior ou igual a 60 dias) e montante superior a 250 Euros;

Trigger 7. Cliente com situação de crédito vencido na CRC, classificados em classe superior

ou igual a 3 (atraso superior a 60 dias) e montante superior a 250 Euros;

Trigger 8. Clientes com situação de crédito abatido no sistema bancário, segundo CRC e

montante superior a 250 Euros;

Trigger 9.1 Decréscimo superior a 20% no nível original de cobertura da operação por

garantia real (e cobertura actual <100%);

Trigger 10. Outros indícios não capturados nos triggers anteriores.

Na análise individual, caso se verifique a ocorrência de triggers de imparidade numa ou mais

operações de um determinado cliente, todas as operações desse cliente são classificadas

como revelando indícios, procedendo-se à avaliação e quantificação da respectiva perda

incorrida.

Nessa quantificação, a estimação da perda por imparidade deve resultar na diferença entre

o valor da exposição à data de referência e o valor presente dos cashflows estimados. A

estimação dos cashflows é realizada caso a caso, em função do tipo e das particularidades

da operação, devendo ter-se em consideração, entre outros os seguintes efeitos: mitigação

do risco por garantias reais ou pessoais, perspectivas de evolução do negócio ou de

evolução do património, efeito de restruturações ou variações das características dos

contratos.

De forma complementar, considerando os critérios de acréscimo na quantificação da

imparidade, estabelecidos pelo Banco de Portugal nos termos da Carta Circular

2/14/DSPDR, são apurados potenciais valores de incrementos de imparidade a considerar.

Caso não se verifique a ocorrência de nenhum dos triggers supracitados, as exposições são

incluídas no contexto da análise colectiva, realizando-se nessa situação uma quantificação

complementar.

No contexto da análise colectiva, as operações são classificadas, em função das suas

características e perfil de risco, em segmentos aos quais são associados parâmetros de

risco para posterior apuramento do valor da imparidade2.

1 A validação destes triggers exige actualização do valor dos colaterais, o que depende naturalmente do

momento de revisão das avaliações. No caso de colaterais reais estas podem ser realizadas por avaliação

externa ou por avaliação interna mediante informação de mercado. A valorização das garantias é

assegurada com uma periodicidade semestral.

2 No modelo actualmente adoptado consideram-se os seguintes critérios de segmentação, por tipo de

cliente: Institucionais - residência e país de risco; Particulares - residência e relação

património/endividamento; Empresas - residência e sector de actividade.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

62

Não existindo histórico de incumprimento representativo na carteira de crédito para

calibração estatística de ponderadores de risco, a metodologia de definição destes

ponderadores e consequentemente de quantificação colectiva da imparidade reflecte a

sensibilidade do risco subjacente às operações por parte das áreas que acompanham a

carteira de crédito, procurando estabelecer-se padrões de significativa prudência face ao

nível de incumprimento observado na carteira. Da mesma forma, por não se adoptarem

estimativas com base em histórico, não existe definição formal de um período emergente.

Na quantificação da imparidade, considera-se ainda o efeito de mitigação do risco por

garantias recebidas, aplicando ainda, para o efeito, valores prudentes de haircuts por

tipologia de colateral.

A decisão sobre o write-off de uma determinada operação de crédito é responsabilidade do

Comité de Crédito, podendo este ser realizado numa situação em que se identifique

evidência objectiva de incobrabilidade dos valores em dívida, no contexto de análise

individual, ou sempre que a imparidade constituída cubra a totalidade da exposição.

Divulgações sobre os resultados de quantificação da imparidade

Apresenta-se de seguida um conjunto de quadros de divulgação dos resultados obtidos

com a quantificação da imparidade acumulada da carteira de crédito com referência a 30

de Junho de 2015.

As divulgações apresentadas são as previstas no enquadramento regulamentar

determinado pelo Banco de Portugal na Carta Circular n.º 2/14/DSPDR.

Importa notar que das divulgações previstas não se incluem neste relatório as referentes a:

detalhe da carteira de restruturados por medida de reestruturação aplicada e movimentos

de entrada e saída na carteira de crédito reestruturado por inexistência de reestruturações

no período em análise, e também o detalhe do valor dos imoveis recebidos por dação,

igualmente pela inexistência de situações dessa natureza.

Não se inclui também divulgação sobre a distribuição da carteira de crédito por graus de

risco interno, pelo facto de estar em curso um projecto de redefinição dos modelos internos

de classificação das operações de crédito que se prevê estar concluído até final de 2015.

Considerando a inexistência de histórico de incumprimento que possibilite a estimação de

parâmetros de risco (PD e LGD), e tendo sido adoptadas estimativas prudentes que não

reflectem os valores de incumprimento efectivamente observados ou perspectivados, não

se inclui igualmente o quadro de divulgação dos parâmetros de risco associados ao modelo

de imparidade.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

63

Detalhe das exposições e imparidade constituída por segmento

Detalhe da carteira de crédito por segmento e ano de produção

Detalhe do valor de exposição bruta de crédito e imparidade, por segmento

Detalhe do valor de exposição bruta de crédito e imparidade, por sector de actividade

(valores em mEUR)

SegmentoTotal a

30.6.2015

Exposição On-

Balance

Exposição Off-

Balance

Crédito em

cumprimentoDo qual curado

Do qual

reestruturado

Crédito em

incumprimento *

Do qual

reestruturado

Imparidade

total

Crédito em

cumprimento

Crédito em

incumprimento

Institucional 63.917,10 3.210,63 60.706,47 63.917,10 - - - - 197,68 197,68 -

Empresas 120.225,16 105.424,05 14.801,11 120.225,16 - 6.721,00 - - 2.505,85 2.505,85 -

dos quais CRE 28.291,09 25.503,99 2.787,10 28.291,09 - - - - 352,34 352,34

Particulares 15.123,25 13.238,86 1.884,38 15.031,53 - - 91,72 - 368,00 293,65 74,36

dos quais Habitação 5.263,23 5.263,23 - 5.263,23 - - - - 0,01 0,01 -

199.265,51 121.873,54 77.391,96 199.173,79 - 6.721,00 91,72 - 3.071,54 2.997,18 74,36

Imparidade a 30.6.2015Exposição a 30.6.2015

Crédito em

incumprimento

(valores em mEUR) ExposiçãoDias de atraso

>90

Imparidade

Total

SegmentoTotal a

30.6.2015

On-balance a

30.6.2015

Off-balance a

30.6.2015Sub-Total Sem Indícios Com Indícios Sem Indícios Com Indícios Sub-Total

Total a

30.6.2015

Atraso em

[0d; 30d]

Atraso em

]30d; 90d]

Atraso em

>90d

Institucional 63.917,10 3.210,63 60.706,47 63.917,10 63.731,56 185,54 - - - 197,68 197,68 - -

Empresas 120.225,16 105.424,05 14.801,11 120.225,16 65.249,53 54.102,66 0,08 872,89 - 2.505,85 2.503,41 2,44 0,00

dos quais CRE 28.291,09 25.503,99 2.787,10 27.418,21 15.928,96 11.489,25 - - - 352,34 349,90 2,44 0,00

Particulares 15.123,25 13.238,86 1.884,38 15.031,53 10.517,58 4.511,94 0,16 1,85 91,70 368,00 293,54 0,11 74,36

dos quais Habitação 5.263,23 5.263,23 - 5.263,23 5.115,29 147,95 - - - 0,01 0,01 - -

199.265,51 121.873,54 77.391,96 199.173,79 139.498,68 58.800,14 0,23 874,74 91,70 3.071,54 2.994,63 2,55 74,36

Imparidade, por nível de atraso verificadoExposição Total Atraso em [0d; 30d] Atraso em ]30d; 90d]

Crédito em cumprimento, por nível de atraso verificado

Ano de

Produção

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

2010 0 - - 0 - - 0 - - 0 - - 1 510,00 241,28

2011 0 - - 1 3.802,94 - 2 150,00 0,69 0 - - 10 240,00 1,12

2012 0 - - 1 2.144,96 - 6 761,28 13,03 0 - - 59 1.605,86 6,74

2013 1 436,33 0,73 2 619,48 24,70 12 14.237,00 0,36 5 301,67 0,01 193 1.888,22 64,52

2014 18 4.498,24 14,11 17 6.885,74 45,01 39 32.010,42 1.805,26 18 4.267,74 - 218 4.896,80 42,15

2015 205 58.982,53 182,83 18 14.837,98 282,64 86 44.775,36 334,17 4 693,83 - 128 719,13 12,19

Total 224 63.917,10 197,68 39 28.291,09 352,34 145 91.934,06 2.153,51 27 5.263,23 0,01 609 9.860,01 368,00

Particulares - OutrosInstitucional Empresas - CRE Empresas - Outras Particulares - Habitação

AvaliaçãoNúmero de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Número de

operaçõesMontante *

Imparidade

constituída *

Individual 0 - - 7 10.141,94 288,53 6 37.005,61 1.905,51 0 - - 2 510,16 241,36

Colectiva 224 63.917,10 197,68 32 18.149,15 63,82 139 54.928,45 248,00 27 5.263,23 0,01 607 9.349,85 126,64

Total 224 63.917,10 197,68 39 28.291,09 352,34 145 91.934,06 2.153,51 27 5.263,23 0,01 609 9.860,01 368,00

Particulares - OutrosInstitucional Empresas - CRE Empresas - Outras Particulares - Habitação

Avaliação Montante *Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *

Individual 10.141,94 288,53 25.230,61 207,76 - - 6.600,00 305,88 5.175,00 1.391,87 510,16 241,36

Colectiva 18.149,15 63,82 73.141,41 198,26 31.023,61 122,22 3.741,23 50,84 2.497,89 23,77 23.054,51 177,23

Total 28.291,09 352,34 98.372,02 406,03 31.023,61 122,22 10.341,23 356,71 7.672,89 1.415,65 23.564,67 418,59

Construção e Commercial Real

Estate

Actividades de informação

e de comunicação Outras actividades

Actividades financeiras e de

seguros

Comércio por grosso e a retalho;

reparação de veículos

automóveis e motociclos

Actividades de consultoria,

científicas, técnicas e

similares

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

64

Detalhe do valor de exposição bruta de crédito e imparidade, por geografia

Detalhe do valor dos colaterais subjacentes à carteira de crédito dos segmentos de Corporate, Construção e Commercial Real Estate (CRE) e Habitação

Rácio LTV dos segmentos de Corporate, Construção e CRE e Habitação

Avaliação Montante *Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *Montante *

Imparidade

constituída *

Individual 15.827,11 1.921,76 6.600,00 305,88 25.230,61 207,76 - - - -

Colectiva 54.735,71 283,01 78.286,44 318,20 506,00 4,71 13.008,63 0,13 5.071,01 30,09

Total 70.562,81 2.204,76 84.886,44 624,08 25.736,61 212,47 13.008,63 0,13 5.071,01 30,09

OutrosPortugal Angola Luxemburgo China

(valores em mEUR)

Justo Valor

Garantia RecebidaNúmero Montante* Número Montante* Número Montante* Número Montante*

[ 0 ; 0,5 M€ [ 0 - 6 979.539,54 22 4.926.768,30 1 94.174,68

[ 0,5 M€ ; 1 M€ [ 0 - 2 1.417.354,81 2 1.264.653,27 0 -

[ 1 M€ ; 5 M€ [ 3 7.942.433,54 3 6.620.236,54 2 3.712.642,62 0 -

[ 5 M€ ; 10 M€ [ 0 - 0 - 0 - 0 -

[ 10 M€ ; 20 M€ [ 0 - 0 - 0 - 0 -

[ 20 M€ ; 50 M€ [ 0 - 0 - 0 - 0 -

[ 50 M€ ; ... [ 0 - 0 - 0 - 0 -

Total 3 7.942.433,54 11 9.017.130,90 26 9.904.064,19 1 94.174,68

Imóveis Outros colaterais reais Imóveis Outros colaterais reais

Construção e Commercial Real Estate Habitação

Segmento/Rácio LTV *Número de

imóveis

Crédito em

cumprimento

Crédito em

incumprimentoImparidade

Corporate - Outros

Sem garantia real ou pessoal n.a. 17.571,45 - 1.452,97

Garantia Pessoal n.a. 30.478,15 - 261,26

Garantia Real 4 43.884,46 - 439,28

[ 0% ; 60% [ 3 517,49 - 2,09

[ 60% ; 80% [ 0 - - -

[ 80% ; 100% [ 0 8.004,32 - -

[ 100% ; ... [ 1 35.362,66 - 437,19

Corporate - Construção e CRE

Sem garantia real ou pessoal n.a. 2.531,30 - 10,30

Garantia Pessoal n.a. 8.859,75 - 320,94

Garantia Real 3 16.900,04 - 21,10

[ 0% ; 60% [ 0 0,60 - 0,01

[ 60% ; 80% [ 2 3.775,36 - -

[ 80% ; 100% [ 1 3.989,82 - -

[ 100% ; ... [ 0 9.134,27 - 21,09

Habitação

Sem garantia real ou pessoal n.a. - - -

Garantia Pessoal n.a. - - -

Garantia Real 26 5.263,23 - 0,01

[ 0% ; 60% [ 13 2.984,26 - 0,01

[ 60% ; 80% [ 12 1.929,69 - -

[ 80% ; 100% [ 1 255,11 - -

[ 100% ; ... [ 0 94,17 - -

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

65

Risco de liquidez

O risco de liquidez representa a possibilidade de a Instituição não poder satisfazer as suas

responsabilidades quando estas se tornam exigíveis, por incapacidade de realizar os seus

activos em tempo útil ou de aceder a financiamentos externos em quantidade e a custos

razoáveis.

O Grupo tem processos internos para gestão do risco de liquidez que possibilitam a sua

identificação, avaliação e controlo diário, contemplando procedimentos específicos para o

acompanhamento dos vencimentos contratualizados das várias operações que compõem o

seu balanço.

A implementação destes procedimentos é da responsabilidade da área de Risco, que é

igualmente responsável pela produção de informação de gestão sobre o tema e pela sua

posterior disponibilização, não apenas ao Conselho de Administração, mas também às áreas

cuja actividade se encontra exposta ao risco de liquidez.

Além desta monitorização, é promovida, também, a realização do Comité ALCO onde, entre

outros temas, o risco de liquidez é analisado e avaliado de forma pormenorizada.

A 30 de Junho de 2015, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros (não

incluindo os juros a receber e as comissões associadas ao custo amortizado) apresentavam

a seguinte composição:

À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 ano a

5 anos Mais de 5

anos Vencido Total

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 11.434.840 - - - - - 11.434.840Disponibilidades em outras instituições de crédito 61.389.578 - - - - - 61.389.578Activos financeiros detidos para negociação 38.023 142.823 315.176 10.918 - - 506.940Activos financeiros disponíveis para venda - 7.700.000 2.985.000 181.809.575 61.837.622 - 254.332.197Aplicações em instituições de crédito 51.934.937 52.754.396 15.437.512 - - - 120.126.845Crédito a clientes 2.592.822 15.427.078 36.390.967 29.460.139 33.012.716 1.968.275 118.851.997Investimentos detidos até à maturidade - - - - 13.256.792 - 13.256.792

Total do Ativo 127.390.200 76.024.297 55.128 .655 211.280.632 108.107.130 1.968.275 579.899.189

PASSIVO

Recursos de bancos centrais 205.214 84.825.030 45.518.382 51.040.000 - - 181.588.626Passivos financeiros detidos para negociação 13.724 86.947 313.746 10.918 - - 425.335Recursos de outras instituições de crédito 23.378.062 44.166.012 71.251.237 9.175.000 - - 147.970.311Recursos de Clientes e outros empréstimos 97.371.354 29.543.156 61.269.559 4.716.816 - - 192.900.885Responsabilidades representadas por títulos - 7.144.416 11.225.311 - - - 18.369.727

Total do Passivo 120.968.354 165.765.561 189 .578.235 64.942.734 - - 541.254.884

Gap de liquidez 6.421.846 (89.741.264) (134.449.580) 146.337.898 108.107.130 38.644.305Gap de liquidez cumulativo 6.421.846 (83.319.418) (217.768.998) (71.431.100) 36.676.030

jun-15

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Relatório intercalar 1º semestre 2015

66

A 31 de Dezembro de 2014, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros

(não incluindo os juros a receber e as comissões associadas ao custo amortizado)

apresentavam a seguinte composição:

A alocação das operações às bandas temporais nos mapas acima apresentados teve em

consideração a maturidade residual de cada operação. Não se incluíram os fluxos de caixa

contratuais projectados referentes aos juros associados aos activos e passivos financeiros.

Risco de mercado O risco de mercado representa a possibilidade de existir uma depreciação no valor de

instrumentos financeiros originada por variações nas condições de mercado e nos preços

desses mesmos instrumentos.

O Grupo considera um conceito de risco de mercado mais abrangente que engloba não

apenas o risco de mercado normalmente associado à variação dos preços dos instrumentos

financeiros, com impacto directo na valorização das posições do balanço, mas também o

risco proveniente de movimentos nas taxas de câmbio inerente às posições cambiais

geradas pela existência de instrumentos financeiros denominados em diferentes moedas –

risco cambial – e o risco proveniente de movimentos nas taxas de juro resultando de

desfasamentos no montante, nas maturidades ou nos prazos de refixação das taxas de juro

observados nos instrumentos financeiros com juros a receber e a pagar – risco de taxa de

juro.

Para qualquer uma destas categorias, encontram-se implementados processos de gestão

do risco específicos que estabelecem a realização de iniciativas periódicas de monitorização

da evolução dos factores de risco significativos e de reporte de potenciais impactos que

sejam avaliados e mensurados. Para o efeito, encontram-se estabelecidos mecanismos de

quantificação do risco que permitem efectuar uma monitorização diária do risco de

mercado e incluir temas específicos, sempre que se justifique, ao nível dos comités de

Crédito e ALCO.

À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 ano a

5 anos Mais de 5

anos Vencido Total

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6.457.994 - - - - - 6.457.994Disponibilidades em outras instituições de crédito 38.339.199 - - - - - 38.339.199Activos financeiros detidos para negociação - 1.373.971 79.649 168.463 - - 1.622.083Activos financeiros disponíveis para venda - 12.611.742 - 148.730.583 73.696.210 - 235.038.535Aplicações em instituições de crédito - 144.459.740 2.178.123 - - 68.972 146.706.835Crédito a clientes 2.291.620 18.138.184 29.275.723 29.659.940 35.375.207 87.589 114.828.263

Total do Ativo 47.088.8 13 176.583.637 31.533.495 178 .558.986 109.071.417 156.561 542.992.909

PASSIVO

Recursos de bancos centrais 1.605 121.182.769 41.949.195 4.540.000 - - 167.673.569Passivos financeiros detidos para negociação - 34.619 35.465 168.463 - - 238.547Recursos de outras instituições de crédito 31.621.103 50.131.542 65.882.761 7.802.450 - - 155.437.856Recursos de Clientes e outros empréstimos 78.240.902 40.442.535 46.912.514 7.925.766 - - 173.521.717

Total do Passivo 109.863.610 211.791.465 154.779.935 20.436.679 - - 496.871.689

Gap de liquidez (62.774.797) (35.207.828) (123.246.440) 158.122.307 109.071.417 46.121.220Gap de liquidez cumulat ivo (62.774.797) (97.982.625) (221.229.065) (63.106.758) 45.964.659

dez-14

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

67

Risco cambial

Os saldos em diferentes divisas e as transações efectuadas em moeda estrangeira são

monitorizados e controlados pelas áreas de Mercados Financeiros, Financeira, e Risco.

A moeda estrangeira com maior expressão no balanço do Grupo é o dólar norte-americano,

sendo residual a exposição cambial e as transações efectuadas noutras divisas.

Em 30 de Junho de 2015, os instrumentos financeiros apresentavam a seguinte composição

por moeda, por rubrica de balanço:

(montantes convertidos em Euros)

Euros Dólares Norte

Americanos OutrasMoedas

Total

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 11.361.619 68.995 4.226 11.434.840Disponibilidades em outras instituições de crédito 9.537.578 45.577.333 6.274.667 61.389.578Activos financeiros detidos para negociação 203.131 303.810 (1) 506.940Activos financeiros disponíveis para venda 201.810.914 54.370.636 1 256.181.551Aplicações em instituições de crédito 27.192.271 85.428.971 6.755.611 119.376.853Crédito a clientes 83.938.602 32.791.253 97 116.729.952Investimentos detidos até à maturidade - 13.390.386 - 13.390.386Outros elementos do Activo 24.603.245 225.505 136.060 24.964.810

Total do Activo 358.647.360 232.156.889 13.170 .661 603.974.910

PASSIVO

Recursos de bancos centrais 91.053.482 90.587.434 - 181.640.916Passivos financeiros detidos para negociação 122.193 303.142 - 425.335Recursos de outras instituições de crédito 87.565.722 58.283.382 2.519.203 148.368.307Recursos de Clientes e outros empréstimos 63.207.080 112.233.464 17.679.636 193.120.180Responsabilidades representadas por títulos - 18.374.174 - 18.374.174Outros elementos do Passivo 62.584.519 (47.261.013) (7.012.688) 8.310.818

Total do Passivo 304.532.996 232.520.583 13.186.151 550.239.730

Total do Capital Próprio 53.735.181 - - 53.735.181

Total do Passivo + Capital Próprio 358.268.177 232.520.583 13.186.151 603.974.911

jun-15Moeda

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório intercalar 1º semestre 2015

68

Em 31 de Dezembro de 2014, os instrumentos financeiros apresentavam a seguinte

composição por moeda, por rubrica de balanço:

Risco de taxa de juro

A gestão do risco de taxa de juro tem como objectivo minimizar o impacto de potenciais

variações das taxas de juro em resultados.

Na definição de produtos e na contratação de operações é tido em linha de conta o perfil

de maturidades do balanço, procurando alcançar-se um equilíbrio ao nível dos prazos

contratualizados e das taxas e indexantes considerados, no sentido de adequar os spreads

a propor face aos custos de financiamento incorridos.

Adicionalmente, na monitorização do risco de taxa de juro, é avaliada a forma como

variações no valor das taxas impactam o valor económico do balanço ou a respectiva

margem de juros.

Em 30 de Junho de 2015, de acordo com a metodologia utilizada na Instrução 19/2005 do

Banco de Portugal, uma deslocação paralela da curva de rendimentos de 200 p.b. teria um

impacto na situação líquida de -20,60% e um impacto acumulado de 6,44% da Margem de

Juros, considerando que se exclui da análise os recursos captados junto do Banco Central

Europeu e os respectivos títulos da carteira própria que servem como colateral a essa

captação de liquidez.

(montantes convertidos em Euros)

Euros Dólares Norte

Americanos OutrasMoedas

Total

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6.408.747 39.942 9.305 6.457.994Disponibilidades em outras instituições de crédito 2.454.145 31.862.914 4.022.140 38.339.199Activos financeiros detidos para negociação 1.387.819 234.264 - 1.622.083Activos financeiros disponíveis para venda 199.148.354 38.029.400 - 237.177.754Aplicações em instituições de crédito 11.935.517 133.920.724 793.376 146.649.617Crédito a clientes 82.058.346 31.101.906 - 113.160.252Outros elementos do Activo 26.005.740 135.877 1.364 26.142.981

Total do Activo 329.398.668 235.325.027 4.826.185 569.549.880

PASSIVO

Recursos de bancos centrais 84.547.284 83.178.041 - 167.725.325Passivos financeiros detidos para negociação 4.473 234.074 - 238.547Recursos de outras instituições de crédito 52.679.415 101.669.641 1.609.976 155.959.032Recursos de Clientes e outros empréstimos 47.986.749 122.788.905 2.991.510 173.767.164Outros elementos do Passivo 88.699.556 (72.330.945) - 16.368.611

Total do Passivo 273.917.477 235.539.716 4.601.486 514.058.679

Total do Capital Próprio 55.491.200 - - 55.491.200

Total do Passivo + Capital Próprio 329.408.677 235.539.716 4.601.486 569.549.880

dez-14Moeda

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69

A gestão deste risco é igualmente um dos principais temas abordados no Comité ALCO,

sendo esse o principal fórum de decisão sobre iniciativas de mitigação ou de alinhamento

de estratégia na gestão do risco de taxa de juro.

Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro -10.100.329

Fundos próprios 49.019.899

Impacto na situação líquida / Fundos próprios -20,60%

Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um ano 596.598

Margem de juros 9.267.195

Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxade juro até um ano em percentagem da MJ

6,44%

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70

Em 30 de Junho de 2015, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber e a

pagar e comissões associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2014, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber

e a pagar e comissões associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte

composição:

Sem Taxa Taxa Fixa Taxa Variável Total

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 190.611 11.244.229 - 11.434.840Disponibilidades em outras instituições de crédito 61.389.578 - - 61.389.578Activos financeiros detidos para negociação - 506.940 - 506.940Activos financeiros disponíveis para venda - 240.464.092 13.868.105 254.332.197Aplicações em instituições de crédito - 120.126.845 - 120.126.845Crédito a clientes - 26.646.431 92.205.566 118.851.997Investimentos detidos até à maturidade - 13.256.792 - 13.256.792

Total do Ativo 61.580.189 412.245.329 106.073.671 579.899.189

PASSIVO

Recursos de bancos centrais 205.214 181.383.412 - 181.588.626Passivos financeiros detidos para negociação - 425.335 - 425.335Recursos de outras instituições de crédito 18.878.062 129.092.249 - 147.970.311Recursos de Clientes e outros empréstimos 97.267.354 95.633.531 - 192.900.885Responsabilidades representadas por títulos - 11.225.311 7.144.416 18.369.727

Total do Passivo 116.350 .630 417.759.838 7.144.416 541.254.884

GAP (54.770 .441) (5.514.509) 98.929.255 38 .644.305

jun-15

Sem Taxa Taxa Fixa Taxa Variável Total

ACTIVO

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 160.003 6.297.991 - 6.457.994Disponibilidades em outras instituições de crédito 38.339.199 - - 38.339.199Activos financeiros detidos para negociação - 1.622.083 - 1.622.083Activos financeiros disponíveis para venda - 228.860.795 6.177.740 235.038.535Aplicações em instituições de crédito - 146.706.835 - 146.706.835Crédito a clientes 268.261 27.498.455 87.061.547 114.828.263

Total do Ativo 38.767.463 410.986.159 93.239.287 542.992.909

PASSIVO

Recursos de bancos centrais - 167.673.569 - 167.673.569Passivos financeiros detidos para negociação - 238.547 - 238.547Recursos de outras instituições de crédito 31.621.102 123.816.754 - 155.437.856Recursos de Clientes e outros empréstimos 78.451.477 95.070.240 - 173.521.717

Total do Passivo 110.072.579 386.799.110 - 496.871.689

GAP (71.305.116) 24.187.049 93.239.287 46.121.220

dez-14

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71

Justo valor

Na determinação do justo valor dos instrumentos financeiros, recorre-se sempre que

possível a cotações de mercado. Nos casos em que não existe preço de mercado, o justo

valor é calculado com recurso a modelos baseados em determinados pressupostos que

dependem do funcionamento dos instrumentos financeiros a valorizar. Em situações

excepcionais, quando não é possível determinar de forma fiável o justo valor, os activos são

valorizados ao custo histórico e sujeitos a testes de imparidade.

Relativamente à determinação do justo valor dos activos e passivos financeiros, importa

realçar as seguintes considerações:

- “Caixa e disponibilidades em Bancos centrais” e “Disponibilidades em outras instituições

de crédito”: dado o carácter de curto prazo destes activos, entende-se que o valor

contabilístico é uma razoável estimativa do seu justo valor;

- “Aplicações e recursos de outras instituições de crédito” e “Recursos de Bancos

Centrais”: o apuramento do justo valor pressupõe que as operações são liquidadas nas

datas de vencimento e são actualizados os cash-flows, utilizando a curva de taxas

formada nos últimos dias do ano. Tendo em conta as maturidades das operações e o

tipo de taxa de juro aplicada, considera-se que a diferença entre o justo valor e o valor

contabilístico daquelas operações não é significativa;

- “Crédito a clientes”: o Grupo considera que, uma vez que as operações de crédito em

carteira são recentes, e uma vez que não existe histórico de incumprimento ou uma

ocorrência significativa de situações de crédito vencido, a diferença entre o justo valor e

o valor contabilístico não é significativa;

- “Recursos de clientes e outros empréstimos”: para os depósitos com prazo inferior a um

ano, assume-se o valor contabilístico como uma razoável estimativa do justo valor. As

operações em carteira com prazos superiores a um ano não representam um peso

materialmente significativo.

Em 30 de Junho de 2015 o justo valor dos instrumentos financeiros detidos em carteira

própria foi aprovado como segue:

Dados de mercado[Nível 2]

Outros[Nível 3]

ACTIVO

Activos financeiros detidos para negociação - - 506.940 - 506.940Activos financeiros disponíveis para venda - 244.877.121 3.596.079 7.708.351 256.181.551Investimentos detidos até à maturidade 13.390.386 - - - 13.390.386

PASSIVO

Passivos financeiros detidos para negociação - - 425.335 - 425.335Responsabilidades representadas por títulos 18.374.174 - - - 18.374.174

Total Tipo de instrumento FinanceiroTécnicas de valorização baseadas em:

Instrumentos financeiros valorizados ao justo valor: Activos

valorizados ao custo amortizado

Cotações em mercados Activo

[Nível 1]

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72

Conforme disposto na IFRS 13, os instrumentos financeiros estão mensurados de acordo

com os seguintes níveis de valorização:

- Nível 1: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com cotações disponíveis (não

ajustadas) em mercados activos e com cotações executáveis divulgados por entidades

fornecedoras de preços de transações em mercados líquidos.

- Nível 2: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização

considerando maioritariamente parâmetros e variáveis observáveis no mercado. Inclui ainda

instrumentos valorizados tendo por base cotações indicativas fornecidas por contribuidores

externos.

- Nível 3: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização

considerando parâmetros ou variáveis não observáveis no mercado e com impacto

significativo na valorização do instrumento e preços fornecidos por entidades terceiras

cujos parâmetros utilizados não são observáveis no mercado.

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73

7. Fundos Próprios

Em Junho de 2013 o Parlamento e o conselho Europeu aprovaram a Diretiva 2013/36/EU e

o Regulamento nº 575/2013 – Capital Requirements Directive IV e Capital Requirements

Regulation (CRD IV / CRR) – que estabeleceram novos requisitos de capital a cumprir pelas

instituições de crédito a partir de 1 de Janeiro de 2014.

Assim, desde Janeiro de 2014 que o Grupo cumpre com o exposto no enquadramento

prudencial de Basileia III, o qual promoveu um conjunto de ajustamento às regras de

apuramento dos valores de fundos próprios, dos requisitos de fundos próprios e,

consequentemente dos rácios de solvabilidade.

Nesse enquadramento, com referência a 30 de Junho de 2015, de acordo com a

interpretação do Grupo da CRD IV / CRR à data, importa divulgar os seguintes elementos:

A evolução dos rácios de solvabilidade acompanharam a evolução da actividade,

decrescendo fruto fundamentalmente de um incremento do crédito concedido a clientes e

por alterações na composição da carteira própria e de um aumento bastante significativo

dos requisitos para risco operacional, quantificados de acordo com o método do indicador

básico e, por isso, directamente relacionados com a evolução (positiva) do produto

bancário da instituição e pouco sensíveis ao efectivo risco operacional a que se expõe.

FUNDOS PRÓPRIOS 49.020 46.424

Fundos próprios de n ível 1 49.020 46.424

Fundos próprios principais de nível 1 49.020 46.424

Instrumentos de fundos próprios realizados 50.000 50.000

Lucros retidos de exercícios anteriores 444 (2.264)

Outro rendimento integral acumulado (419) 4.882

Outros ativos intangíveis (1.082) (519)

Outros ajustamentos transitórios 713 (5.071)

Impostos diferidos activos (636) (605)

Fundos próprios adicionais de nível 1 0 0

Fundos próprios de n ível 2 0 0

MONTANTES DAS POSIÇÕES EM RISCO PONDERADAS (RWA) 301 .968 268.295

RWA - Risco de crédito (método padrão) 265.151 234.268

RWA - Risco de posição, cambiais e mercadorias (método padrão) 2.805 9.146

RWA - Risco operacional (indicador básico) 33.998 24.854

RWA - Ajustamento da avaliação do crédito (método padrão) 13 27

Activos Ponderados (RWA) 301 .968 268.295

Rácio de Requisito de Fundos Próprios

Fundos próprios principais de nível 1 16,2% 17,3%

Fundos próprios de nível 1 16,2% 17,3%

Rácio de fundos próprios totais 16,2% 17,3%

31 dez. 1430 jun. 15Fundos Próprios - Basi leia I II

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Contrabalançando esse efeito, importa destacar a incorporação do resultado líquido do

exercício de 2014 nos resultados transitados, aspecto que levou a um incremento

significativo do nível de fundos próprios.

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