ATPS Administração Financeira

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Acadêmicos: CARLOS ANDRE F. SILVA – RA 399.323 CLEBER MENDES VALIENSE – RA 396.864 GILSON DOS REIS – RA 396.921 JOSE ROBSON PEDRO SILVA – RA 395.869 TAMILES DOS SANTOS PINTO – RA 402.139 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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Acadmicos:CARLOS ANDRE F. SILVA RA 399.323CLEBER MENDES VALIENSE RA 396.864GILSON DOS REIS RA 396.921JOSE ROBSON PEDRO SILVA RA 395.869TAMILES DOS SANTOS PINTO RA 402.139

ADMINISTRAO FINANCEIRA

PORTO SEGURO-BA2014

Acadmicos:CARLOS ANDRE F. SILVA RA 399.323CLEBER MENDES VALIENSE RA 396.864GILSON DOS REIS RA 396.921JOSE ROBSON PEDRO SILVA RA 395.869TAMILES DOS SANTOS PINTO RA 402.139

ADMINISTRAO FINANCEIRA

Trabalho de Administrao Financeira apresentado Faculdade de Cincias Contbeis da Anhanguera Educacional, para obteno de nota parcial da disciplina, sob orientao do Prof. Ma. Ivonete Melo de Carvalho.

PORTO SEGURO-BA2014

Sumrio1 Introduo42 - Sistemas de Acumulao de Custos52.1 - Produo por ordem ou encomenda52.2 - Produo contnua ou em srie63- Questionrio84 - Tipos de Negcios e Mtodos de Tributao95 - Base de clculo de Imposto:106 Questionrio137 - Oramento de Capital148 - Etapas do Processo159 - O Fluxo de Caixa Incremental1610 - Modelo de Fluxo de Caixa Incremental1711 Concluso2112 - Bibliografia22

1 Introduo

A administrao financeira a disciplina que trata dos assuntos relacionados administrao das finanas de empresas e organizaes. Ela est diretamente ligada a Administrao, Economia e a Contabilidade. uma ferramenta ou tcnica utilizada para controlar de forma eficaz, o planejamento e a analise de investimentos e, de meios possveis para a obteno de recursos para financiar operaes e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessrios, desperdcios, observando os melhores caminhos para a conduo financeira de uma empresa.

2 - Sistemas de Acumulao de Custos

Objetivos: Detalhar os tipos de sistemas de acumulao de custos como produo por encomenda, produo em srie. Destacar as principais caractersticas da produo e os critrios de apropriao dos custos conjuntos.1. Definio2. Tipos de sistemas de acumulao de custos3. Caractersticas da produo4. Produo conjuntaDefinioSistema de acumulao de custos - a forma como os custos so acumulados e apropriados aos produtos.Tipos de sistemas de acumulao de custosa) Produo por ordem ou encomenda-quando a empresa fabrica produtos diferentes, em pequenas quantidades, geralmente atendendo pedidos especficos de clientes. Ex: Indstria naval, avies, equipamentos, etc.b) Produo contnua ou em srie-quando a empresa opera na fabricao de produtos iguais, produzidos de maneira contnua. Geralmente produz para o estoque. Ex: Gneros de supermercados, farmcias, material de construo, etc.2.1 - Produo por ordem ou encomenda

Nesse sistema os custos so acumulados por ordem de produo ou ordem de fabricao. A soma das ordens de produo em aberto representa o estoque dos produtos em processo. medida que os produtos so completados, as ordens de produo so encerradas e os custos so transferidos para o estoque de produtos acabados (ou CPV, se for o caso).Durante a execuo da encomenda, os custos so registrados da seguinte forma: Os materiais pelo custo real, com base nas requisies para cada ordem de produo - OP; A mo-de-obra direta apropriada com base no tempo gasto na execuo de cada ordem (tempo gastotaxa horria de custo da MOD); O CIF apropriado atravs de rateio com base em critrio definido.

Contabilizao dos custos por ordem de produo, aps a apropriao dos custos de MD, MOD e CIF para as ordens de produo, os produtos completados so transferidos para o estoque de produtos acabados e,quando vendidos, so transferidos para o CPV.

2.2 - Produo contnua ou em srie

No sistema de acumulao de custos por processo, os custos so inicialmente classificados por natureza contbil (tipo de gasto)e depois compilados por processos especficos e todos os custos so distribudos s unidades produzidas por esses processos especficos.O sistema de custos procura refletir todo processo fsico da produo,estabelecendo os centros de acumulao de dados fsicos e de custos(departamentos ou centros de custos) e vai transferindo os nmeros assim acumulados de um centro(processo)para o seguinte,do mesmo modo como a produo transfere o produto fisicamente para outra fase.O estoque de produtos em processo formado pela soma dos vrios processos produtivos.

Contabilizao dos custos registrados na produo contnuaAps a apropriao dos custos de MD, MOD e CIF para os processos de produo, os produtos completados so transferidos para os estoques de produtos acabados e, quando vendidos, so transferidos para o CPV.Caracterstica da produoa) Fabricao simples - quando, para fabricao do produto, necessria apenas uma fase de transformao. Na fabricao simples, o produto produzido num nico departamento produtivo.b) Fabricao complexa - quando, para fabricao do produto, necessria a execuo de vrias etapas no processo fabril. H vrios departamentos produtivos transformando o material em produto final, e medida que um departamento produtivo transfere sua produo para outro departamento, os custos desse departamento so transferidos juntamente com a transferncia fsica da produo. Produo ConjuntaQuando mais de um produto surge de uma matria-prima, no processo de produo que pode ser por produo contnua ou por encomenda. Eles podem ser co-produtos ou sub-Produtos.a) Co-produtosSo produtos de importncia igual para a empresa do ponto de vista de faturamento. O que importa com relao aos co-produtos o controle do custo por operao e no o custo por produto.O mtodo mais usado para apropriao dos custos conjuntos o valor de mercado,onde os produtos de maior valor de venda recebem maior carga de custos.b) SubprodutosCaracterizam-se por apresentarem faturamento de pouca relevncia dentro do faturamento total.Neste caso, em vez de receberem apropriao de custos, o valor de venda dos subprodutos menos as despesas necessrias para sua venda, deduzido dos custos produto principal.c) SucatasSo sobras (refiles, recortes) de materiais e no apresentam valor de venda ou mercado normal dentro da estrutura da produtiva da empresa. A venda, quando acontece, contabilizada como outras receitas operacionais.

3- Questionrio

1 - Qual o objetivo de uma empresa?O objetivo principal de todas as empresas sempre foi o de maximizar o valor para os acionistas, gerando lucro, tanto quanto possvel. No entanto, muitas empresas comearam a equilibrar este objetivo principal com outros objetivos sociais e ambientais que ajudam a apaziguar as partes interessadas e ajudar a produzir os lucros.2 - Explique as atividades de financiamento e investimento para a administrao financeira.Planejamento, anlise e controle das atividades da empresa, visando maximizar a lucratividade e a rentabilidade econmico-financeira para zelar pela continuidade da empresa, captando e aplicando os recursos com a melhor taxa de mercado e o menor risco.3 - Quais as funes do administrador financeiro?Analisar, ou seja, planejar e ter todo o controle financeiro avaliando todas as atividades da empresa participando ativamente das decises estratgicas para, dar condies de desenvolvimento favorvel.4 - Qual a diferena entre o regime de competncia e o regime de caixaNo regime de competncia a entidade no caso, reconhece toda a receita antes mesmo de ser recebida e toda despesa mesmo antes de ser paga.J o regime de caixa registra apenas os recebimentos e pagamentos.

4 - Tipos de Negcios e Mtodos de Tributao

H trs tipos de organizaes de negcios:Firma individual: a forma mais antiga de organizao empresarial pertencente a apenas uma pessoa.Sociedade por cotas: uma forma de organizao na qual dois ou mais indivduos so proprietrios.Sociedade por aes.

Fundamentos de tributao

Imposto de renda: de competncia privativa da Unio, incidente sobre a renda e proventos de qualquer natureza, que tem como fato gerador a aquisio da disponibilidade econmica ou jurdica.Para o analista financeiro mensurar o impacto das alquotas dos impostos sobre as decises financeiras, precisa conhecer os fundamentos de tributao.

Tributao das pessoas fsicas: O fato jurdico que corresponde aquisio de disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou proventos o recebimento de salrios e benefcios, ganhos de investimento, e sobre ganhos auferidos nas vendas de ativos.

As alquotas de imposto de renda so progressivas.Impostos sobre receitas de dividendos e juros: Os dividendos recebidos no so tributados.As receitas de juros, provenientes de ttulos de renda fixa ou aplicaes em fundos de investimentos, so tributadas.

5 - Base de clculo de Imposto:

Rendimentos Tributveis

01Recebimentos de Pessoas Jurdicas

02Recebimentos de Pessoas Fsicas

03Recebimentos do Exterior

04Resultado Tributvel da Atividade Rural

05Total: 1+...+5

Dedues

06Contribuio Previdncia oficial

07Contribuio Previdncia Privada

08Dependentes

09Despesas com Instruo

10Despesas Mdicas

11Penso Alimentcia

12Livro Caixa

13Total: 6+...+12

Base de Clculo

Linha 5 menos Linha 13

Tributao das pessoas jurdicas: O fato jurdico que corresponde aquisio de disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou proventos ser a existncia de acrscimo patrimonial, dimensionado pelo lucro do exerccio, ou seja, a obteno de resultados positivos (lucros) em suas operaes.

Regime tributrio lucro real

Regime de reconhecimento da receita: A pessoa jurdica sujeita a tributao com base no lucro real deve manter escriturao com observncia das leis comerciais e fiscais.Apurao da base de clculo do imposto de renda:

Resultado Lquido do Perodo base, Antes do IR

( + ) Adio

( - ) Excluses

Sub-total

( - ) Compensao de Prejuzos Fiscais

( = ) Lucro Real

Regime tributrio Lucro Presumido

Tributao das microempresas e empresas de pequeno porte:A legislao brasileira concede tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte, visando a simplificao de suas obrigaes.

O Governo Federal, por meio das Leis n 11.053/04 e 11.096/05, criou e implantou em 2005 a tributao do Imposto de Renda para os Planos de Previdncia Complementar com base em Tabela Regressiva do Imposto de Renda, que passar a conviver com o regime anterior que se baseia em Tabela Progressiva do Imposto de Renda. Uma primeira vantagem das novas regras de tributao foi isentar as aplicaes dos recursos dos fundos de penso de tributao (Imposto de Renda sobre os ganhos). Esta medida traz vantagens para todos participantes, que sero beneficiados com a rentabilidade maior de seus recursos. A outra novidade diz respeito criao de um novo Regime de Tributao (opcional) para os benefcios recebidos pelos participantes. At a edio da Lei 11.053, todos os benefcios que eram recebidos pelos participantes resgates, aposentadorias, invalidez e outros eram tributados com base na Tabela Progressiva do Imposto de Renda da Pessoa Fsica.A tabela regressiva contendo as alquotas e prazo de acumulao a seguinte:Tabela Regressiva

Prazo de Acumulao de RecursosAlquota Definida na Fonte

At 2 Anos35%

Superior a 2 e Inferior ou Igual a 4 anos30%

Superior a 4 e Inferior ou Igual a 6 anos25%

Superior a 6 e Inferior ou Igual a 8 anos20%

Superior a 8 e Inferior ou Igual a 10 anos15%

Superior a 10 anos10%

(*) O prazo de acumulao aquele que antecede o pagamento do resgate ou o incio do gozo do benefcio pelo participante ou pelo beneficirio do participante no assistido.

6 Questionrio

1. Porque o dinheiro perde o valor ao longo do tempo?Devido a inflao que corri o poder de compra da populao.

2. O que faz o dinheiro perder o valor ao longo do tempo? O dinheiro s perde o valor ao longo do tempo se no for bem cuidado. Fazendo analises de risco o investidor ou pessoa fsica pode se precaver de alguma situao inesperada.

7 - Oramento de Capital

Oramento a parte de um plano financeiro estratgico que compreende a previso de receitas e despesas futuras para a administrao de determinado exerccio (perodo de tempo).As empresas planejam seus investimentos futuros, como aquisio de mquinas e equipamentos, edificaes, frota de veculos, etc. atravs de estudos elaborados dentro de determinadas tcnicas. Estes estudos desguam em uma montagem de diagrama de caixa que deve ser analisado para verificao da viabilidade do investimento.Os investimentos previstos na empresa tomam o nome de oramento de capital, que o processo que consiste em avaliar e selecionar investimentos a longo prazo que sejam coerentes com o objetivo da empresa, ou seja, de maximizar a riqueza de seus proprietrios. Capital aqui entendido num conceito amplo, que, alm do ativo fixo, engloba tecnologia, educao e giro. Enfim, Oramento de Capital uma descrio dos investimentos planejados em ativos operacionais.Uma das tarefas mais importantes da empresa planejar a aquisio de equipamentos, mquinas, instalaes, etc., por um longo perodo de tempo. Assim os recursos financeiros ficam comprometidos com estas aquisies. Uma previso errada na aquisio dos ativos pode comprometer seriamente o futuro da empresa. Equipamentos caros e de manuteno onerosa podem influenciar os preos de venda e tirar a empresa da faixa de competitividade no mercado. Financiamentos caros podem dificultar o fluxo de caixa da empresa, assim como reajustes contratuais mal alinhavados. Equipamentos em excesso podem tornar parte da produo ociosa e aumentar os custos. Equipamentos de menos podem impedir o cumprimento da produo para atender os contratos assinados.O processo de oramento de capital prev normalmente o desembolso de grandes somas de dinheiro. A previsibilidade destes pagamentos deve estar acoplada s disponibilidades de caixa. Por tudo isto este processo to decisivo e importante.

8 - Etapas do Processo 1. Gerao de Proposta Os interessados no investimento devem prop-lo e submet-lo rea financeira para saber de sua viabilidade.2. Reviso e anlise Uma vez submetido rea financeira, pode ser alterado ou no, e submetido aos tomadores de deciso.3. Tomada de deciso Nesta fase, no apenas o aspecto financeiro analisado, mas tambm os tcnicos e polticos.4. Implementao Agora aprovado, os projetos so implementados.5. Acompanhamento Nesta ltima fase, os projetos so acompanhados para satisfazer o cronograma de execuo e os gastos previstos.

9 - O Fluxo de Caixa Incremental

Os investimentos feitos por qualquer empresa devem possuir capacidade de gerar fluxo de caixa incrementais. Devemos entender como incremental os valores relevantes para a avaliao que se originam em conseqncia da deciso de investimento.O fluxo de caixa de um projeto de investimento um modelo matemtico que visa mostrar as diversas entradas e sadas efetivas de dinheiro ao longo do horizonte do planejamento do projeto e que ocasionaro impacto na economia da empresa e, permitindo, dessa maneira conhecer a rentabilidade e viabilidade econmica. Nesse sentido, os fluxos de caixa representam a renda econmica gerada pelo projeto ao longo de sua vida til.A construo do fluxo de caixa de um projeto de investimento deve ser realizado para que o projeto possa ser analisado com vistas na tomada de deciso sobre a implantao ou no.Os principais aspectos que devemos considerar na montagem do fluxo de caixa so:- O valor do investimento a ser realizado durante a execuo do projeto- A vida til de cada componente dos investimentos- O valor das receitas, ano a ano, esperada para o projeto, durante sua vida til- A evoluo dos custos ( fixos e variveis ) prevista para cada ano

O valor de recuperao que se espera obter graas a venda dos resduos do projeto, ao final de sua vida tilOs efeitos da inflao

Os efeitos fiscaisObs.: Os fluxos devidos a financiamentos no devem ser includos no fluxo de caixa para avaliao da viabilidade econmica do investimento de capital.

10 - Modelo de Fluxo de Caixa Incremental

O modelo proposto considera que somente contenha dados incrementais e exclusivamente operacionais. Devem ser ignorados todos aqueles fluxos financeiros oriundos principalmente das amortizaes de emprstimos e respectivos juros. Dessa forma, os fluxos de caixa para decises de investimentos so, pela teoria da administrao financeira, apurados pelos valores lquidos ( aps Imposto de Renda ) e admitindo-se que o projeto em avaliao seja integralmente financiado pelo capital prprio, sem utilizao de capital de terceiros.

O fluxo de caixa incremental de um projeto pode ser ilustrado mediante a identidade:FCL = LOP IR x ( LOP ) + DNDOnde: FCL : fluxo de caixa operacional lquido ou incrementalLOP : lucro operacional obtido antes dos encargos financeirosIR : imposto de renda incremental calculado sobre o Lucro OperacionalDND: despesas no desembolsveis incrementais ( depreciao )Deve ser ressaltado, uma vez mais, que o calculo do fluxo de caixa, conforme proposto, admite que as decises de financiamento do projeto no exercem influencia sobre os resultados de caixa. Assim, para o estudo da analise de investimentos, mantem-se as decises financeiras da empresa avaliadas separadamente.No fluxo de caixa so utilizadas algumas simplificaes, coerentes com o nvel de preciso dos parmetros: Os investimentos ao longo do perodo sero alocados ao incio do perodo (o instante zero o inicio do ano 1) As receitas e os custos operacionais ocorridos ao longo do um ano sero alocados ao fim desse perodo e ocorrero simultaneamente. Os valores previstos para os diferentes perodos refletem moeda do mesmo poder aquisitivo, permitindo operar com taxas reais de desconto e de retorno.

Mtodos de Oramento de Capital: Sem Riscos1 Perodo de PAYBACK ( PAYBACK)Significa, segundo a maioria dos autores, o perodo de retorno de determinado investimento inicial. Geralmente este retorno deve cobrir o investimento inicial, pelo menos, ou, cobrir tal investimento e gerar caixa positivo no perodo final determinado pela empresa para que isto ocorra.O mesmo afirma Sanvicente (apud Harrison, 1976, p. 46), quando diz que "em termos mais formais, o 'payback' o espao de tempo entre o incio do projeto e o momento em que o fluxo de caixa acumulado torna-se positivo".No entanto, Sanvicente (1987) faz crticas ao mtodo pois, "ele no leva em considerao a distribuio dos fluxos de caixa no tempo dentro do prprio perodo calculado". Acrescentando a este fator h tambm uma viso restrita, pois "o mtodo no se interessa pelos fluxos que ocorrem aps a recuperao do investimento" e fica difcil a visualizao de um todo do projeto.O fator interessante desse mtodo a busca por uma liquidez mais rpida da empresa, pois determina o prazo para a recuperao de investimentos visando chegar mais rpido a homeostasia.No entanto, tal mtodo no pode ser analisado isoladamente, pois quanto menos dados se tem para a tomada de deciso, menos precisa esta se torna.

2. Taxa Mdia de Retorno (TMR)A Taxa Mdia de Retorno (TMR), refere-se a uma taxa obtida da diviso do lucro lquido mdio anual estimulado pelo valor do investimento mdio durante a vida til do projeto. O resultado final uma taxa que deve ser comparada a taxa mnima requerida decide-se pelo descarte da proposta e em caso contrrio o inverso acontece.Tanto Braga (1989) quanto Sanvicente (1987) concordam criticamente em um ponto falho deste mtodo assim como o de Payback "por utilizar lucros contbeis em vez de entradas lquidas de caixa, e mesmo que o fizesse, o clculo com mdias anuais desconsidera a distribuio dos valores no tempo". Desta forma, mesmo que a taxa mdia de um projeto seja, por exemplo, 50% a.a. comparada a taxa mnima de 25% a.a. isso no quer dizer que o investimento ser recuperado na metade do tempo. No por menos que h o perodo de Payback. Nesse caso o valor exemplificado acima menciona que o projeto ser vivel, pois a taxa mdia de retorno maior que a taxa mnima requerida pelo investidor.

3. Valor Presente Lquido (VPL) ou Valor Atual Lquido (VAL)O Valor Presente Lquido segundo Braga (1989, p. 286), consiste no mtodo no qual "os fluxos de caixa so convertidos ao valor presente atravs da aplicao de uma taxa de desconto predefinida que pode corresponder ao custo de capital da empresa ou rentabilidade mnima aceitvel em face do risco envolvido". Em outros termos significa dizer que " a diferena entre os valores atuais das entradas lquidas de caixa e os valores de sadas de caixa relativas ao investimento lquido".Sanvicente (1987, p. 47), reafirma tal idia e, relao ao Valor Presente Lquido dividindo-a em etapas descritas abaixo:a) Depois de uma srie de fluxos de caixa do projeto, escolher uma taxa de desconto;b) Com essa taxa transformar os fluxos futuros de caixa em valores atuais;c) Comparar o valor atual das entradas ao valor atual das sadas.Se o resultado final (valor atual lquido) for positivo o projeto ser aceito, pois a taxa de remunerao do capital superior a taxa de custo de capital da empresa.Em relao aos mtodos anteriores este fornece uma noo do valor em uma escala de tempo mostrando os valores lquidos projetados nos perodos.

4. Taxa Interna de Retorno (TIR)A Taxa Interna de Retorno (TIR), " a taxa necessria para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa", ou seja, taxa que diz quando o percentual o projeto retornar para o investidor.A Taxa Interna de Retorno avaliada juntamente com a Taxa Mnima de Atratividade (TMA), que define o mnimo que um projeto pode obter de resultado desejado pelo investidor. Se a TIR for maior que a TMA significa que o investimento economicamente atrativo, se for igual a Taxa Mnima de Atratividade o investimento est economicamente numa situao de indiferena, se for menor que a TMA o investimento no economicamente atrativo, pois seu retorno superado por um retorno de um investimento com o mnimo de retorno.Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das sadas de caixa do projeto de investimento fazendo com que o Valor Presente Lquido (VPL) do projeto seja igual a zero.A frmula pra encontrar o valor da Taxa Interna de Retorno, d-se pela seguinte equao:

Na maioria dos casos a TIR, sem outros parmetros, no pode ser analisada isoladamente.Porm, diversos autores afirmam que h um defeito crtico do mtodo de clculo da TIR porque "mltiplos valores podem ser encontrados se o fluxo anual de caixa mudar de sinal mais de uma vez (ir de negativo para positivo e para negativo novamente, ou vice e versa) durante o perodo de anlise" WIKIPDIA(2004).

11 Concluso

Atravs deste trabalho foi possvel constatar a importncia de uma empresa possuir uma rea de Administrao Financeira, tambm foi possvel conhecer um pouco do mercado monetrio e dos tipos mais conhecidos de investimentos. O gerenciamento adequado das finanas o diferencial para a evoluo de uma empresa, sua vida produtiva tem vrias etapas, cada uma das quais apresenta seus desafios. Atravs do planejamento possvel identificar as oportunidades e dificuldades de cada uma, e definir, antecipadamente, estratgias para enfrentar cada situao. No podemos deixar de citar a necessidade da presena de um profissional, com a inteno de auxiliar a organizao das finanas, com a responsabilidade pela sobrevivncia da empresa e a manuteno da atitude de ordenao e aplicao das finanas.

12 - Bibliografia

GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administrao Financeira 3 ed. So Paulo: Saraiva, 2010.www.portaldacontabilidade.com.br - Acesso em 15 Maio 2014. www.admanhanguera.xpg.com.br - Acesso em: 25 Maio 2014www.sebraeprevidencia.com.br - Acesso em: 25 Maio 2014