ATPS Contabilidade Geral

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE GERAL Adriana Matias de Oliveira Branquinho RA: 433303 Cimar Alves Ferreira RA: 8321765227 Jorge Humberto Cascalho Figueiredo RA: 430344 Laressa Rosa de Oliveira RA: 415873 Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Contabilidade Geral”, sob orientação do Professor-Tutor à distância Prof. Me. Hugo David Santana. UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCENTRO DE EDUCAO DISTNCIA CURSO DE CINCIAS CONTBEISCONTABILIDADE GERALAdriana Matias de Oliveira Branquinho RA: 433303Cimar Alves Ferreira RA: 8321765227Jorge Humberto Cascalho Figueiredo RA: 430344Laressa Rosa de Oliveira RA: 415873Atividade Prtica Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para concluso da disciplina Contabilidade Geral, sob orientao do Professor-Tutor distncia Prof. Me. Hugo David Santana.Polo Unieducao18920Anpolis 2014SUMRIO

Introduo .............................................3

ETAPA 1 PATRIMNIO.....................................................................................................4Tabela 1 Relao de Contas Patrimoniais .............................................4

Definio de valores de bens .............................................4

Valor do Patrimnio Lquido .............................................6

Balano Patrimonial da empresa Abril Educa .............................................7

Relao de Contas Patrimoniais .............................................8

ETAPA 2 BALANO PATRIMONIAL..............................................................................9Valor do Capital Social .............................................9

Verificao do Balano Patrimonial .............................................9

Resenha Pronunciamento Conceitual Bsico ...........................................10

ETAPA 3 Demonstraes do Resultado do Exerccio.......................................................12Tabela 2 Relao de Contas Patrimoniais ...........................................12

Conceito de DRE ...........................................14

Conceito de Receitas ...........................................14

Conceito de Lucro Bruto ...........................................15

Conceito de Lucro Operacional ...........................................16

Conceito de Lucro Lquido ...........................................17ETAPA 4 PLANO DE CONTAS........................................................................................17

Resumo sobre Balancete de Verificao ...........................................20

Apurao de Demonstrao do Resultado do Exerccio ...........................................21

Concluso ...........................................23

Bibliografia ...........................................24

IntroduoEste trabalho visa aproximar a base terica da disciplina Contabilidade com a base altamente prtica dos conceitos ensinados em aula. O estudo um dos melhores caminhos para se desenvolver um projeto de anlise de uma empresa sob os aspectos econmicos e financeiros, usando como ferramenta basicamente as demonstraes financeiras. As demonstraes utilizadas como ferramenta so:

#Balano Patrimonial;

#Demonstrao de Resultados;

O Balano Patrimonial a demonstrao contbil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posio patrimonial e financeira da entidade, constitudo pelo ativo, passivo e patrimnio lquido. O Ativo da empresa refere-se parte positiva e tambm conhecido como aplicaes de recursos, isto , demonstra como a empresa aplicou os recursos originados no passivo. O passivo e patrimnio lquido referem-se parte negativa; o passivo tambm conhecido como origem de recursos, isto , ele demonstra como a empresa conseguiu os recursos que possui.Conforme Coelho e Lins (2010) A Lei 556, de 25/06/1850 - Cdigo Comercial Brasileiro, foi a primeira norma legal que exerceu alguma regulamentao sobre a contabilidade. O Decreto-lei 2.627/1940 surgiu para determinar algumas regras para as Sociedades Annimas e a Lei 6.404/1976 veio substituir o decreto-lei com algumas mudanas e modificada ainda em alguns dispositivos pelas leis 11.638/2007 e 11.941/2009 que segundo Coelho e Lins (2010, p. 14), essa com certeza uma das principais mudanas em toda a Legislao societria no Brasil.

Com estas demonstraes possvel se analisar alguns parmetros bastante pertinentes de uma empresa, pois por meio desses relatrios que se tm as informaes necessrias para a tomada de deciso. Portanto, este o objetivo deste trabalho, analisar e tirar concluses da empresa estudada.ETAPA 1 PATRIMNIO

Passo 1Reorganizar corretamente as contas da empresa INOVAO & DESAFIO COM Ltda. em Bens, Direitos e Obrigaes, considerando que na Tabela 1 Relao de Contas Patrimoniais, a maioria das contas encontra-se classificada incorretamente.Tabela 1 Relao de Contas Patrimoniais

Inovao & Desafio Com. Ltda

BENSR$DIREITOSR$OBRIGAESR$

Instalaes40.000,00Adiantamento Funcionrios60.000,00Fornecedores480.000,00

Veculos75.000,00Duplicatas a Receber380.000,00Alugueis pagar3.000,00

Mercadorias280.000,00Despesas pagas antecipadamente300,00Impostos e taxas 101.00,00

Moveis43.000,00Aplicaes de curto prazo24.000,00Contas a pagar55.000,00

Material de embalagem7.000,00Adiantamento fornecedor127.500,00Energia eltrica800,00

Estoque material de limpeza1.200,00Impostos a recuperar70.000,00Seguros a pagar4.000,00

Caixa6.000,00Ttulos a receber15.000,00Emprstimo a pagar150.000,00

Terrenos50.000,00Deferido25.000,00Gasto de Constituio145.500,00

Imveis185.000,00

Estoque e materiais de escritrio8.500,00

Computadores e perifricos25.000,00

Marcas e patentes15.600,00

Banco conta movimento250.000,00

Total986.300,00Total701.800,00Total939.300,00

Total: R$2.627,40

Passo 2

Entende-se por Bens as coisas teis, capazes de satisfazer s necessidades das pessoas e das empresas.* Bens de consumo: so bens no durveis que so usados no processo produtivo, que ao seu final, geram despesas para a empresa. So exemplos de bens de consumo: produtos de limpeza, combustvel, material de escritrio, etc.

* Bens intangveis: como o prprio nome j indica, so todos os bens que no tm forma fsica, mas que tm participao social na empresa. Marcas e patentes, direitos autorais, benfeitorias em prdios de terceiros, so somente alguns exemplos de bens intangveis.

* Bens de troca: so bens que se usa para trocar por outros. Por exemplo: dinheiro, cheques,etc.* Bens de uso: tambm chamados de bens de capital, so todos aqueles que tm durabilidade maior que um ano e que fazem parte da rotina operacional da empresa. Temos como exemplos: imveis, maquinrio, veculos, entre outros.

Classificao dos bens em: Bens de Uso, Bens de Consumo, Bens de Troca e Bens Intangveis. Definir seus valores totais e seus valores especficos.Bens de consumoBens intangveis

Estoques Materiais de escritrio8.500Marcas e patentes 15.600

Estoques - Material de limpeza1.200Diferido25.000

Material de embalagem7.000Total40.600

Total16.700

Bens de TrocaBens de uso

Caixa6.000Imveis185.000

Banco conta movimento250.000Veculos75.000

Estoque Mercadorias280.000Mveis e utenslios 43.000

Total536.000Instalaes40.000

Mveis e utenslios 43.000

Instalaes40.000

Total418.000

Total: R$1.011.300,00

Passo 3

Determinar o valor do Patrimnio Lquido da empresa e descrever em qual situao patrimonial a empresa se encontra.Ativo Passivo

Bens = 986.300Obrigaes = 939.300

Direitos = 701.800PL = 748.800

Total = 1.688.100Total = 1.688.100

1.688.1001.688.100

Equao patrimonial: PL = A - P PL= 1.688.100 - 939.300 PL= 748.800A empresa Inovao e Desafio Com. Ltda. encontra-se em situao liquida positiva, pois possui patrimnio lquido R$: 748.800,00.Situao Liquida Positiva.

O patrimnio representa a parte diferencial entre o ativo e o passivo exigvel e representa as obrigaes da entidade para com os scios ou acionistas (proprietrios) e indica a diferena entre o valor dos bens e direitos (ativo) e o valor das obrigaes com terceiros (passivo exigvel).

Esta parte (PL/SL) que vai medir ou avaliar a situao ou condio da empresa, sendo, portanto, considerado passivo no exigvel.Passo 4Encontrar nos jornais de grande circulao, balanos publicados com a mesma situao lquida da empresa INOVAO & DESAFIO COM Ltda.Nome de PregoABRIL EDUCA

CNPJ02.541.982/0001-54

Atividade Principal Edio impresso publicao divulgao e comercializao no atacado ou varejo de livros.

Apostilas e publicaes de qualquer natureza voltadas principalmente para a educao.

|Balano Patrimonial - Consolidado 30/09/201131/12/2010

Ativo Imobilizado, Investimentos e Intangvel.955.587730.454

Ativo Total1.676.9951.340.720

Patrimnio Lquido912.913548.707

Patrimnio Lquido Atribudo Controladora912.255457.707

Demonstrao do Resultado - Consolidado

01/01/2011 a 30/09/201101/01/2010 a 30/09/2010

Receita de Venda407.948407.948

Resultado Bruto261.892 96.736

Resultado de equivalncia Patrimonial0,000,00

Resultado Financeiro49.10110.127

Resultado Lquido das Operaes Continuadas9.46028.113

Lucro (prejuzo) do Perodo9.46028.113

Lucro (prejuzo) do Perodo atribudo a Controladora9.30228.113

Demonstrao do Fluxo de Caixa - Consolidado

01/01/2011 a 30/09/201101/01/2010 a 30/09/2010

Atividades Operacionais75.98921.106

Atividades de Investimentos228.997368.362

Atividades de Financiamento262.516591.180

Variao Cambial sobre Caixa e Equivalentes0,000,00

Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes109.508201.612

Posio Acionria

Nome %ON%PN% Total

Abrilpar Participaes S.A60,002,8634,22

Roberto Civita7,4318,0412,22

Giancarlo Francesco Civita2,034,923,33

Victor Civita 2,034,923,33

Roberta Ana Maria Civita2,034,923,33

Br Educacional Fundo de Investimento em Participaes5,2812,838,69

Fip Brasil de Governana Corporativa5,9614,499,81

Manoel Luiz Ferro de Amorim0,300,730,49

OUTROS14,9436,2924,58

Aes Tesouraria0,000,000,00

Total100,00100,00100,00

Informao recebida em 28/02/2012.(*)Posio dos acionistas com mais de 5% das aes de cada espcie.

Composio do capital social 22/07/2011

Ordinrias124.204.274

Preferencias 102.266.778

Total226.471.052

ETAPA 2 BALANO PATRIMONIALPasso 1Ativo

Ativo CirculantePassivo

Passivo Circulante

Caixa6.000Fornecedores480.000

Banco conta movimento250.000Contas a pagar55.000

Aplicao de curto prazo24.000Aluguis a pagar 3.000

Impostos a recuperar 70.000Impostos e taxas recolher101.000

Ttulos a receber15.000Seguros a pagar4.000

Duplicatas a receber 380.000Energia eltrica a pagar800

Adiantamentos funcionrios60.000Emprstimos a pagar150.000

Adiantamentos fornecedores127.500Gastos de Constituio145.500

Despesas pagas antecipadamente300,00Patrimnio Lquido748.800

Materiais de embalagem 7.000Total1.688,100

No Circulante

Computadores e perifricos25.000

Mveis e Utenslios43.000

Veculos75.000

Instalaes40.000

Terrenos50.000

Imveis185.000

Intangvel

Marcas e patentes15.600

Diferido25.000

Total1.688.100,00

Passo 2

Ficara dividido assim:Patrimnio Lquido748.200,00

Capital social659.300,00

Reserva de lucros89.500,00

Passo 3

Conforme o Balano ficou determinado sobre a existncia do DIFERIDO assim:O ativo diferido foi extinto pela MP n 449/08, a qual, todavia, admite que seu saldo existente em 31 de dezembro de 2008 que, pela sua natureza, no possa ser alocado a outro grupo de contas, possa permanecer no ativo sob essa classificao at sua completa amortizao, sujeito anlise sobre a recuperao.O balano patrimonial, os quais publicaram est de acordo com as leis N11.638/07 e N11.941/09, antiga MP449/08, comparamos as leis com a apresentao do balano e conclumos que seguiram as normas.

Passo 4

COMIT DE PRONUNCIAMENTOS CONTBEIS PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BSICOEm inicio a leitura do texto de pronunciamento conceitual bsico do CPC, o item 49 apresenta as informaes sobre posio patrimonial e financeira. Explicasse que os elementos para uma mensurao da posio patrimonial financeira so ativos, passivos e o patrimnio liquido. Assim especfica o ativo como um recurso do qual tem se o controle da prpria entidade de eventos passados que seja esperado um benefcio econmico futuro para entidade. J o passivo uma obrigao atual da empresa ou entidade que foram resultantes de eventos ocorridos cujo sua liquidez resulte em sada de recursos capazes de gerar benefcios econmicos. No patrimnio liquido o valor resultante de ativos menos os passivos depois de dedues no seu balano.As caractersticas entre o ativo e passivo mostram como identificam os seus aspectos essenciais, mas no especifica os critrios que precisam ser atendidos para o reconhecimento no balano patrimonial. Por isso as definies abrangem itens que no so reconhecidos como ativos ou passivos no balano por que no apresentam os critrios para um melhor reconhecimento. A expectativa de benefcios futuros economicamente flui para a empresa ou entidade deve ser suficientemente para o atendimento ao critrio de probabilidade antes do reconhecimento de um ativo ou passivo.No momento de integralizar em um balano patrimonial um ativo, passivo ou patrimnio liquido, tem que se atentar para sua realidade econmica e no para sua forma legal. Um exemplo passado no texto refere-se a um caso de arrendamento financeiro, que sua realidade e essncia econmica de arrendatrio que adquire os seus benefcios economicamente usa de um ativo arrendado pela maior parte da vida til. E sendo assim como uma contraprestao de aceitar uma obrigao de pagamento pelo direito a um valor aproximado do valor realmente justo do ativo e ao respectivo encargo financeiro. Finalizando assim um arrendamento financeiro da origem a itens que so satisfatrios a certa definio do ativo e passivo reconhecidos no balano patrimonial.Os balanos patrimoniais devem ser de acordo com o pronunciamento tcnico devendo assim fazer a incluso dessas definies satisfatrios do ativo e passivo.O que for includo no ativo j visto como um benefcio econmico futuro de potencial a contribuir para o fluxo de caixa equivalentes da empresa ou entidade, sendo o potencial uma coisa produtivo quando assim o recurso for parte integralizada das atividades operacionais dessa entidade.Ao verificar um item se definido e encaixado no ativo, passivo ou patrimnio lquido, necessrio ficar atento a sua realidade econmica e no somente a forma legal que esta. Do mesmo fato no caso do arrendatrio adquire os benefcios econmicos do ativo arrendado pela parte de sua vida til como contraprestao de aceitar a obrigao de pagar por esse direito do valor mais apropriado e perto do valor realmente justo do ativo e encargo financeiro. Sendo assim o arrendamento financeiro dar origem a itens que satisfazem a definio de um ativo e um passivo e sendo reconhecidos no balano patrimonial. Conforme item 52, balanos patrimoniais devem ser elaborados de acordo com essas regras dos pronunciamentos tcnicos e devem incluir como ativo ou passivo item que satisfaam as definies.Agora em benefcio econmico futuro embutido em um ativo contribuir sendo isso direta ou indiretamente no fluxo de caixa ou sendo equivalentes de caixa para esta entidade ou empresa. Poder ser produtivo se o recurso for parte integrante das atividades operacionais da empresa ou entidade; poder tambm ter forma de conversibilidade em caixa ou equivalentes ou poder ainda ser capaz de reduzir as sadas de caixa como no caso de um processo industrial alternativo.Geralmente a empresa usa seus ativos na produo de mercadorias ou prestao de servio capazes de satisfazer os desejos e necessidades dos cliente. Tendo em vista que essas mercadorias ou servios podem atender aos seus desejos ou necessidades os clientes se dispem a pagar por eles e contribuir assim para o fluxo de caixa da entidade.ETAPA 3 Demonstraes do Resultado do ExerccioPasso 1Inovao & Desafio Com. Ltda Tabela 2 em 20/08/2009

Outras receitas 350.250

Outras despesas90.750

Devolues de vendas 5.670

XFornecedores 480.000

XDespesa de proviso para imposto de renda pessoa jurdica80.400

Vendas de mercadorias 600.000

Estoque inicial de mercadorias 280.000

XDespesas pagas antecipadamente 300

Despesa com salrios 45.800

Outras despesas operacionais 15.950

XContas a pagar 55.000

Despesas financeiras 23.000

Abatimentos s/ vendas 5.900

ICMS sobre vendas 72.000

Compras de mercadorias 12.500

Despesas com publicidade & propaganda do ms 35.000

Despesa com energia eltrica da loja 800

XEmprstimos a pagar 150.000

Despesas de juros 47.090

Despesa de aluguel 5.500

XEstoque final de mercadorias 210.600

Passo 2

DRE do exerccio RECEITA BRUTA DE VENDAS

Venda de produtos (VENDAS DE MERCADORIAS)600.00

(-) Impostos incidentes s/ vendas (ICMS SOBRE VENDAS)(-72000)

(-) Devolues s/ as vendas(-5470)

(-) Abatimentos s/ vendas(-5900)

RECEITA LIQUIDA DAS VENDAS516.430

(-) Custo das mercadorias vendidas(-189.900)

LUCRO BRUTO326.530

(-) Despesas operacionais(-15.950)

(-) Despesas Administrativas(-52.100)

(-) Despesas com Vendas (-35.000)

(-) Despesas Financeiras (-70.090)

(-) Outras despesas(-90.750)

(+) Outras Receitas 350.250

Receita bruta 600.000

Dedues (-83.750)

Custos (-189.900)

Despesas (-263.890)

Outras receitas 350.250

Despesas n/dedutveis 80.400

Dedues provises (-80.400)

Lucro lquido do exerccio412.890

Resultado operacional antes do IR e CS sem o lucro412.890

Custo de Mercadoria Vendida 189.900

Resultado Bruto 326.530

Resultado lquido do exerccio 412.890

Passo 3Conceito da DREDemonstrao do resultado do exerccio um relatrio contbil elaborado em conjunto com o balano patrimonial, que descreve as operaes realizadas pela empresa em um determinado perodo.No Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao princpio do Regime de Competncia. Segundo o Manual de Contabilidade Empresarial Por este princpio, as receitas e as despesas devem ser includas na operao do resultado do perodo em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento.

Nota-se, assim, que a DRE elaborada ao mesmo tempo em que se define o balano patrimonial e que no possvel conceber este relatrio dissociado deste outro instrumento contbil.

Conceito de receitas

Considera-se como receita de uma empresa o dinheiro que a mesma recebe ou tem direito a receber, proveniente das operaes da mesma.Observe a diferena entre recebido e "com direito a receber".Exemplo: voc um corretor de imveis e vende um apartamento de um cliente. Ao receber o dinheiro da comisso - que representa uma receita para voc - ele provocar um aumento do seu ativo.Na hiptese de voc no ter recebido a comisso no ato da venda, voc ter o direito "a receber" posteriormente, esse "direito" originou-se de uma receita. No faa confuso, porm, entre os recebimentos provenientes de receitas e aqueles originados de outras fontes.Por exemplo: o dinheiro que voc recebeu, a ttulo de emprstimo do banco representa um recebimento, e no uma receita.

O critrio de distino seria: se o recebimento provocar diminuio do ativo ou aumento do passivo exigvel, no ser uma receita.No sendo esse o caso, ento o recebimento representar uma receita.Exemplos de Receitas:- Receita de servios prestados;- Receita de aluguel;- Receita de juros;- Receita de vendas.Observe que nenhum dos exemplos acima representa uma diminuio do ativo ou aumento do passivo exigvel.

Conceito de lucro bruto

Ser classificado como lucro bruto o resultado da atividade de venda de bens ou servios que constitua objeto da pessoa jurdica.O lucro bruto corresponder diferena entre a receita lquida das vendas e servios e o custo dos bens e servios vendidos (RIR/1999, art. 278 e seu pargrafo nico).O lucro bruto definido como a diferena entre a receita lquida das vendas e o custo dos produtos ou das mercadorias vendidas e os fatores determinantes da sua variao so de trs naturezas: variaes atribuveis a mudanas de volume, variaes atribuveis a mudanas em preos e custos unitrios e variaes atribuveis a ambos os fatores em conjunto. de conhecimento geral, que a anlise do lucro bruto uma importante ferramenta de avaliao do desempenho de uma empresa, orientando, muitas vezes, a administrao quanto s medidas apropriadas para melhorar o desempenho nas reas de vendas, produo e compras.Os fatores causais da reduo do lucro bruto, depois de identificados devem ser comunicados s reas responsveis por essa reduo, variando em funo do tipo de organizao adotada pela empresa.Essa identificao de causas e responsabilidades confere validade gerencial anlise, uma vez que orienta decises administrativas visando correo ou compensao do problema.Embora bastante til, a anlise das variaes no lucro bruto sobre as vendas deve ser interpretada com certo cuidado, pois no pretende mostrar o efeito da mudana de preos sobre o volume de produtos vendidos.O controle do efeito de volume, preo unitrio e custo unitrio esto baseado na premissa de que cada um deles aja independentemente. Ora, essa premissa no inteiramente exata, pois existe inter-relao entre vendas, custo e volume, na medida em que afetam o lucro bruto sobre vendas.

Conceito de lucro operacional a diferena entre a Receita Lquida (Receita Bruta menos as Dedues) menos os Custos das Mercadorias Vendidas ou dos Servios Prestados, sem considerar as despesas operacionais. Necessrio se faz um breve entendimento sobre a diferena entre Custos e Despesas. Os Custos so gastos variveis, as Despesas so gastos fixos. Os Custos variam de acordo com as vendas e as Despesas no. Quanto maior for a venda, maior ser o Custo da mercadoria vendida. Ele tem crescimento proporcional. Vamos imaginar uma empresa que vende uma cadeira por R$ 100,00 e que lhe custou R$ 60,00. Se ela vender somente uma cadeira, o Custo ser, evidentemente, R$ 60,00, de apenas uma cadeira. Mas se ela vendesse 10 cadeiras, teria uma venda de R$ 1.000,00, mas o Custo tambm subiria para R$ 600,00. Por isso que um gasto varivel. As Despesas so gastos fixos porque no dependem das vendas para aumentarem ou diminurem. Seguindo o exemplo anterior, imaginemos que a empresa tenha um gasto com a folha de pagamento da ordem de R$ 3.000,00. Tanto faz a empresa vender ou no vender, este desembolso ela ter de arcar todo o ms. Por isso que as Despesas so gastos fixos, no variam com as vendas.Os Custos podem ser:- Para empresas industriais: Custo do Produto Vendido- Para empresas comerciais: Custo da Mercadoria Vendida.- Para empresas prestadoras de servios: Custo do Servio Prestado.

Conceito de lucro lquidoAo fim de cada perodo de apurao do imposto (trimestral ou anual), o contribuinte dever apurar o lucro lquido, mediante elaborao do balano patrimonial, da demonstrao do resultado do perodo de apurao e da demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados, com observncia das disposies da lei comercial (RIR/1999, art. 274). Como dever ser apurado o lucro lquido do perodo de apurao pelas pessoas jurdicas sujeitas tributao com base no lucro real?

O lucro lquido do perodo de apurao de qualquer pessoa jurdica, ainda que no constituda sob a forma de sociedade por aes, dever ser apurado com observncia das disposies da Lei n 6.404, de 1976, conforme o disposto no RIR/1999, art. 274, 1. Assim, a escriturao dever ser mantida em registro permanente, em obedincia aos preceitos da legislao comercial, bem como aos Princpios Fundamentais de Contabilidade, devendo observar mtodos e critrios contbeis uniformes no tempo e registrar as mutaes patrimoniais, segundo o regime de competncia (Vide arts. 191, 187, 189 e 190 da Lei n 6.404, de 1976, com as alteraes do art. 4 da Lei n 9.249, de 1995).ETAPA 4 PLANO DE CONTASPasso 1PLANO DE CONTAS

1 ATIVO

1.1 ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 Caixa

1.1.1.01 Caixa Geral 1.1.2 Bancos C/Movimento 1.1.2.01 Banco Alfa 1.1.3 Contas a Receber 1.1.3.01 Clientes 1.1.3.02 Outras Contas a Receber

1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas

1.1.4 Estoques 1.1.4.01 Mercadorias 1.1.4.02 Produtos Acabados

1.1.4.03 Insumos 1.1.4.04 Outros

1.2 NO CIRCULANTE

1.2.1 Contas a Receber 1.2.1.01 Clientes 1.2.1.02 Outras Contas 1.2.2 INVESTIMENTOS 1.2.2.01 Participaes Societrias 1.2.3 IMOBILIZADO 1.2.3.01 Terrenos 1.2.3.02 Construes e Benfeitorias 1.2.3.03 Mquinas e Ferramentas 1.2.3.04 Veculos 1.2.3.05 Mveis 1.2.3.98 (-) Depreciao Acumulada 1.2.3.99 (-) Amortizao Acumulada1.2.4 INTANGVEL 1.2.4.01 Marcas 1.2.4.02 Softwares 1.2.4.99 (-) Amortizao Acumulada

3 CUSTOS E DESPESAS

3.1 Custos dos Produtos Vendidos 3.1.1 Custos dos Materiais 3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados 3.1.2 Custos da Mo-de-Obra 3.1.2.01 Salrios 3.1.2.02 Encargos Sociais

3.2 Custo das Mercadorias Vendidas 3.2.1 Custo das Mercadorias 3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas

3.3 Custo dos Servios Prestados 3.3.1 Custo dos Servios 3.3.1.01 Materiais Aplicados 3.3.1.02 Mo-de-Obra 3.3.1.03 Encargos Sociais

3.4 Despesas Operacionais 3.4.1 Despesas Gerais 3. 4.1.01 Mo-de-Obra 3.4.1.02 Encargos Sociais 3.4.1.03 Aluguis

3.5 Perdas de Capital 3.5.1 Baixa de Bens do Ativo No Circulante 3.5.1.01 Custos de Alienao de Investimentos 3.5.1.02 Custos de Alienao do Imobilizado

4 RECEITAS

4.1 Receita Lquida 4.1.1 Receita Bruta de Vendas

4.1.1.01 De Mercadorias 4.1.1.02 De Produtos 4.1.1.03 De Servios Prestados 4.1.2 Dedues da Receita Bruta 4.1.2.01 Devolues 4.1.2.02 Servios Cancelados

4.2 Outras Receitas Operacionais 4.2.1 Vendas de Ativos No Circulantes 4.2.1.01 Receitas de Alienao de Investimentos

4.2.1.02 Receitas de Alienao do Imobilizado

2 PASSIVO 2.1 CIRCULANTE 2.1.1 Impostos e Contribuies a Recolher 2.1.1.01 Simples a Recolher 2.1.1.02 INSS 2.1.1.03 FGTS2.1.2 Contas a Pagar 2.1.2.01 Fornecedores 2.1.2.02 Outras Contas 2.1.3 Emprstimos Bancrios 2.1.3.01 Banco A - Operao X

2.2 NO CIRCULANTE 2.2.1 Emprstimos Bancrios 2.2.1.01 Banco A - Operao X

2.3 PATRIMNIO LQUIDO 2.3.1 Capital Social 2.3.2.01 Capital Social Subscrito 2.3.2.02 Capital Social a Realizar 2.3.2. Reservas|2.3.2.01 Reservas de Capital 2.3.2.02 Reservas de Lucros 2.3.3 Prejuzos Acumulados 2.3.3.01 Prejuzos Acumulados de Exerccios Anteriores 2.3.3.02 Prejuzos do Exerccio Atual

Passo 2

Balancete de verificao

O balancete de verificao um demonstrativo auxiliar de carter no obrigatrio, que relaciona os saldos das contas remanescentes no dirio. Imprescindvel para verificar se o mtodo de partidas dobradas est sendo observado pela escriturao da empresa. Por este mtodo cada dbito dever corresponder a um crdito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores igual a soma dos saldos credores. Este demonstrativo deve ser levantado mensalmente segundo a NBC T 2.7, unicamente para fins operacionais, no tendo obrigatoriedade fiscal, com suas informaes extradas dos registros contbeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificao dever estar adequado a finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usurios externos o documento dever ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade (CRC).Geralmente o balancete levantado antes do incio de um novo exerccio, servindo tambm como suporte aos gestores para visualizar a situao da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fcil entendimento e de grande relevncia. Primeiro passo para elaborar o balancete de verificao dispor de todos os razonetes com todas as operaes contabilizadas. O segundo passo acharmos o saldo de cada conta, e indicar se ela credora ou devedora. Achar o saldo da conta no momento, no mais mistrios nenhum basta somarmos os lanamentos de cada lado do razonetes e diminuir o maior saldo do menor. O saldo ser devedor ou credor, se o resultado encontrado estiver no lado do dbito ou do crdito.Entendido isso podemos apurar o saldo de todas as contas, utilizar as siglas CR para indicar um saldo credor e a sigla DV para indicar um saldo devedor.Apurao e demonstrao do resultado do exerccioAs receitas e despesas de uma empresa representam, respectivamente, acrscimo e diminuio de seu patrimnio lquido. Essas receitas e despesas so controladas em contas especficas. A maioria das empresas constituda para gerar lucros, com exceo de algumas tais como associaes, sindicatos, cooperativas e etc.Apurar o resultado de uma empresa saber se ela gerou lucro ou prejuzo que outra funo da contabilidade.Por exemplo, se uma cadeira, custou R$ 100,00 e voc a vendeu por R$ 200,00, voc teve um lucro de R$ 100,00 (200,00 100,00 = 100,00).Mas nem sempre simples assim, uma empresa tem vrias outras despesas, tais como aluguel, telefone, luz, gua, IPTU, impostos, salrios e etc.Considerando que as vendas e despesas no valor de R$ 250,00, teremos:

Preo de Venda R$ 200,00(-) Custo da Mercadoria R$ 100,00Lucro Bruto R$ 100,00(- ) Despesas R$ 250,00Prejuzo R$ 150,00

Mesmo uma empresa dando prejuzo no quer dizer que ela perdeu dinheiro. extremamente importante apurar o lucro de forma correta! Havendo erro na apurao do lucro, haver erro no pagamento do imposto, se por algum motivo o lucro errado ficou a menor, o imposto foi pago a menor a empresa fica sujeita multa da RECEITA FEDERAL (FISCO, para designar qualquer fiscal, seja ele do estado no caso do ICMS, ou do municpio no caso do ISS). Receitas, Despesas e Custos so as contas transitrias ou temporrias.Desta forma, elas no aparecem no balano - possuem saldo at o momento em que iremos apurar o resultado.Quando realizamos a apurao essas contas tm o seu saldo transferido para outra conta (APURAO DO RESULTADO DO EXERCICIO) nesse momento essas contas sero zeradas. A apurao do Resultado do Exerccio, deveremos trabalhar apenas as contas de Resultado j que as contas do ATIVO e do PASSIVO j foram processadas.Surge a conta APURAO DO RESULTADO DO EXERCICIO, que poder oferecer saldo Positivo ou Negativo.Concluso:

Contabilidade um setor das cincias de administrao que cuida da classificao, registro e anlise de todas as transaes realizadas por uma empresa ou rgo pblico, permitindo dessa forma uma constante avaliao da situao econmico-financeira. Tem por objeto o patrimnio econmico das pessoas fsicas ou jurdicas, comerciais ou civis, bem como o patrimnio pblico e as questes financeiras do Estado. Seu objetivo permitir o controle administrativo e o fornecimento de informaes precisas a investidores, credores e ao pblico. Envolve todos os aspectos empresariais ou pblicos que possam ser expressos em nmeros, como o ativo (propriedade), o passivo (dvidas), as receitas e despesas, os lucros e perdas e os direitos de investidores. Enfim, o que se pode dizer que a contabilidade governada por um conjunto de leis de formao, as chamadas de Princpios da contabilidade, que servem para deixarmos mais fcil a utilizao da contabilidade no dia a dia. As leis da Contabilidade representam as teorias da cincia da contabilidade facilitando a utilizao da mesma, no seu objetivo que estudar os bens e direitos de uma empresa. Atualmente a Contabilidade seguida pela maior parte do mundo, no se refere somente ao patrimnio financeiro (dinheiro), pois se refere contabilidade voltada para os usurios externos organizao, e regulada por leis na defesa dos interesses sociais. Com as mudanas ocorridas nas atividades contbeis nas ltimas dcadas do sculo XX pela introduo dossoftwaresdegesto, tanto a Contabilidade Gerencial,a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Administrativa, passaram a fazer parte daquilo que podemos chamar de um Sistema de Informao Contbil.Bibliografia

Links pesquisados:

http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/conceitos.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/contabilidade.htmhttp://www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/conceitos.htmhttp://www.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas-listadas/ResumoEmpresaPrincipal.aspx?codigoCvm=22551&idioma=pt-brhttp://www.econtal.com.br/2006/11/24/controle-sobre-o-lucro-brutohttp://www.cpc.org.br/pdf/CPC00_R1.pdfhttp://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidadehttp://www.contabeis.com.br/artigos/801/conceito-objetivos-e-estrutura-da-dre/

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