ATPS CONTROLADORIA

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Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação a Distância CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: CONTROLADORIA E SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS. ÁUREA RAFAELA SANTANA - 9499548120 DANILO YURI VITALINO DOS SANTOS - 6581329733 FRANCISCO NILSON SERAFIM LOPES - 7117517409 MARIA MILENA LEITE SOBRINHO - 9194289926 TCHARLLS ALVES DANTAS DA SILVA – 6323198157 Tutor a Distancia: Profª.__________________________. TAGUATINGA/DF 2015

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Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: CONTROLADORIA E SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS.

ÁUREA RAFAELA SANTANA - 9499548120

DANILO YURI VITALINO DOS SANTOS - 6581329733

FRANCISCO NILSON SERAFIM LOPES - 7117517409

MARIA MILENA LEITE SOBRINHO - 9194289926

TCHARLLS ALVES DANTAS DA SILVA – 6323198157

Tutor a Distancia: Profª.__________________________.

TAGUATINGA/DF

2015

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SUMÁRIO

1- Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------3

2- Desenvolvimento------------------------------------------------------------------------------------------4

2.1 Missão, Crenças e Valores---------------------------------------------------------------------------4

2.1.1 Entrevista---------------------------------------------------------------------------------------------4

2.1.2 A importância da auditoria interna nas organizações------------------------------------------5

2.1.3 Estrutura organizacional, unidades de negócio, produtos e serviços. -----------------------6

2.2 EVA – EconomicValueAdded-----------------------------------------------------------------------8

2.2.1 Vejamos os cálculos com base nas demonstrações financeiras da empresa

Supermercados Pão de açúcar. --------------------------------------------------------------------------8

2.2.2 Natura Cosméticos, conforme demonstração financeira: ------------------------------------13

2.2.3 Valores apresentados para calculo do valor da empresa Britânica Compressores Ltda.,

pela técnica do Potencial de rentabilidade futura. ---------------------------------------------------16

2.2.4 Balanced Scorecard-------------------------------------------------------------------------------21

2.3 Demonstração Contábil Ativo e Passivo. --------------------------------------------------------23

2.3.1 Alavancagem Operacional, financeira, e Combinada----------------------------------------26

3- Conclusão

4- Referencias

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1- INTRODUÇÃO

Quando falamos de controladoria como órgão de uma empresa entendemos que

através da controladoria utilizamos todos os mecanismos da ciência contábil para o

acompanhamento dos processos gerados pela empresa de forma que se assemelha com a

própria função da contabilidade que é o controle das informações dos procedimentos em cada

período da empresa, tanto o passado como o presente e futuro. Como essas informações

precisam ser repassadas a controladoria tem o dever de implantar, desenvolver, aplicar e

coordenar todos os mecanismos da Ciência Contábil dentro da empresa, nas suas necessidades

diversas. Para existir sistemas de controle eficazes é preciso de sistemas confiáveis e de

pessoal qualificado, de acordo com a necessidade de cada instituição, evitando erros de

informações e processos. Veremos através desse trabalho ferramentas de acompanhamento de

resultado para a melhor tomada de decisão que renderá mais resultados positivos à

organização.

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2- DESENVOLVIMENTO

2.1 Missão, Crenças e Valores

A missão dentro de uma instituição deve trazer a informação do seu propósito e

do seu negócio dentro e fora da empresa; definidos em poucas palavras as atividades da

empresa: Que mercados quer atingir, que produtos e serviços quer fornecer, qual seu

diferencial, seu papel em relação aos concorrentes e quais são as principais conquistas a ser

alcançada.Pode ser entendida também como missão de levar seus produtos ou serviços, com o

propósito de atender os desejos e necessidades de seu publico alvo.

Valores é um conjunto de crenças e princípios que definem as atividades e

operações da instituição. Esses valores devem ser apreciados pelos funcionários e clientes

como um lugar que todos gostariam de trabalhar e onde o seu produto tem aceitação no

mercado, em conseqüência os resultados positivos para ambas as partes.

2.1.1 Entrevista

A missão da Controladoria é orientar como esta a situação econômica e onde

podemos chegar de acordo com informações emitidas pela própria controladoria, com os

princípios da contabilidade de controlar, informar, influenciar, assegurando a eficácia da

instituição. Medindo os resultados com o objetivo de sempre melhorar o resultado anterior

O Controller deve entender todos os processos da instituição. Sendo que com os

relatórios se interpreta as informações, orientando a instituição quais decisões são compatíveis

com os objetivos da organização, evitando gastos desnecessários, melhoramos o fluxo de

caixa, e com isso aumentamos o poder de pagamento, evitando pagamento de juros e etc.

Muitos desafios devem ser alcançados pelo Controller como: Elabora o orçamento, defini as

metas, estruturar o sistema de informação, executar e controlar, mantendo a harmonia das

informações em todas as áreas da instituição.

Para se implantar um setor de controladoria é necessário, divulgar o objetivo para

a equipe de gestores e solicitar apoio, acompanhamento da implantação, avaliar o sistema de

gestão, se possibilita apoio gerencial quanto a relatórios, equipe preparada e especializada na

área, observar a real necessidade de ter um departamento e qual serão a importância deste, ter

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os dados gerenciais com agilidade e rapidez, não ter medo da mudança, pois a instituição

necessita de mudanças constantes.

2.1.2 A importância da auditoria interna nas organizações

Uma das mais importantes ferramentas para o controle e a Auditoria, pois Falta

de controles adequados à instituição onde hoje são muito complexas e podem ser expostas a

inúmeros riscos, erros e prejuízos. Com a Intenção das empresas de investirem em

desenvolvimento tecnológico, aprimorar seus controles, reduzirem custos, tornando mais

competitivo os seus produtos, é imprescindíveis recursos capazes de suportar essa demanda.

Então surgiu à auditoria da necessidade de confirmação por parte dos investidores e

proprietários, dos valores retratados no patrimônio das empresas que possuíam e se poderiam

realizar seus investimentos, pois com o grande crescimento econômico-financeiro e com o

aparecimento das grandes empresas que são representadas em vários países havia uma grande

urgência de investimentos. Essa auditoria interna designava-se a avaliar de forma

independente, dentro de uma entidade, os controles contábeis, financeiros e de outros tipos,

com o objetivo de auxiliar com seus diagnósticos à instituição fosse necessário.

Já o controle interno representa o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas

visando proteger os ativos e produzir dados confiáveis para ajudar a administração na

condução dos intuitos da instituição. Com toda essa nova gestão das instituições surgiu o

auditor interno como um espelho do auditor externo, e também do contador, sendo ele um

empregado da empresa, e dentro de uma organização, ele não deve estar subordinado àqueles

cujos trabalhos examinam. Além disso, o auditor interno não deve desenvolver atividades que

possa um dia examinar, como, por exemplo, desenvolver lançamentos contábeis para que não

interfira em sua auditagem. Já auditoria externa, possibilita maior segurança ao auditor

independente, evitando a duplicidade de trabalho e reduzindo os custos de ambas as partes,

uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim indique, e permite a identificação e

resolução antecipada de problemas de ultima hora, que só são solucionados através da

auditoria externa.

O principal objetivo do auditor interno é emitir sua opinião em relação ao

funcionamento dos controles internos e aos resultados obtidos no setor. Para atingir seu

objetivo, o auditor necessita planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de

controle interno a fim de estabelecer natureza, datas e extensão dos procedimentos de

auditoria e colher evidências comprobatórias das informações que de forma eficaz serão

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capazes de nortear as decisões da instituição, além de diagnosticar os problema e dificuldades

a serem enfrentadas.

2.1.3 Estrutura organizacional, unidades de negócio, produtos e serviços.

Departamento Fiscal

É composto por sete colaboradores devidamente treinados e totalmente

habilitados para o desenvolvimento de suas funções com eficiência e qualidade de acordo com

as exigências da instituição sendo responsável pelo lançamento de notas fiscais de entrada e

saída, apuração e emissão dos impostos e a emissão dos Livros Fiscais, além de apresentar

algumas declarações acessórias inerentes às rotinas do escritório de contabilidade em estudo.

O lançamento de notas fiscais é um processo continuo, onde se inicia pelo recebimento das

documentações fiscais no escritório, tal processo é de periodicidade mensal. É necessário que

esse departamento tenha grandes responsabilidades para com os clientes e para com o

escritório, deve está atento a legislação fiscal municipal, estadual e federal, para saber as datas

corretas dos vencimentos dos tributos e da apresentação das obrigações acessórias das

instituições pela quais é responsável. A entrega dos tributos é realizada antes do vencimento

para que os clientes possam fazer uma programação financeira para efetuar o pagamento. Para

o lançamento de notas fiscais o funcionário do departamento deve saber identificar as

informações importantes para ser efetuado o lançamento no programa utilizado no escritório.

No Lançamento das notas fiscais é necessário informar os dados do fornecedor, data de

emissão, serie CFOP, valor da nota, valor dos produtos, valor da base de calculo de ICMS,

pois existem notas com mais de um CFOP e mais de uma alíquota. Quando são feitos esses

procedimentos na própria empresa são conferidas todas as notas através dos relatórios e

quando ocorrem erros é solicitado que a pessoa responsável faça as alterações necessárias.

Após os lançamentos ou a conferencia (quando feito na própria empresa) são apurados os

impostos: ICMS, ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e quando optante pelo simples nacional

todos são incluídos em apenas uma guia.

Recursos Humanos

É o responsável por toda a área trabalhista, registrando todos os fatos e atos

relativos aos empregados das empresas, além de apresentar algumas obrigações acessórias das

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7

diversas em que os escritórios de contabilidade estão obrigados a apresentar. É com base no

Decreto Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943, mais conhecido como CLT (Consolidação das

Leis Trabalhistas) que o profissional responsável pelos recursos humanos realiza seu trabalho,

é ele que regulamenta o vínculo empregado e empregador, além das contribuições sindicais

dos trabalhadores. São também obrigação do departamento os cálculos trabalhistas dos

funcionários tais como: salários a pagar, horas-extras, rescisões, férias, 13º salário, etc. além

de ser o responsável pela apresentação das obrigações acessórias como RAIS, CAGED,

SEFIP e DIRF. Após apuração de todos esses fatos, o funcionário desse departamento emite

as guias incidentes sobre a folha de pagamento, como GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS

e de Informações da Previdência), GPS (Guia da Previdência Social) e IRRF (Imposto de

Renda Retido na Fonte) sobre salários, além de emitir guias sindicais como também o

acompanhamento de todas essas informações enviadas.

Departamento Contábil

É o departamento responsável pela a contabilização dos atos e fatos que afetam o

patrimônio da empresa, impressão dos livros contábeis, apresentação da DIPJ (Declaração de

Informações Socioeconômicas da Pessoa Jurídica) e DASN (Declaração Anual do Simples

Nacional), apuração dos resultados das empresas clientes, conferencia dos lançamentos dos

departamentos fiscal e pessoal, controle de caixa e fornecedores, além de orientar clientes no

processo de tomada de decisão e na administração do escritório de contabilidade de acordo

com as informações emitidas. Muitas dificuldades que esse departamento se queixa estão

relacionadas diretamente aos clientes, onde há a falta de disponibilidades, a omissão de

informações, com a ausência de entrega de documentos ao escritório, a falta de respeito aos

princípios contábeis por parte dos clientes, a sobrecarga de serviços e o software utilizado no

escritório, além de outras dificuldades que surgem no dia-a-dia das rotinas do departamento.

Para que seja facilitado o trabalho no departamento contábil, os programas de informática

para contabilidade têm disponibilizado a função de integração dos departamentos fiscal e

pessoal com o departamento contábil. Para que seja realizada essa importação, é necessária a

configuração dos parâmetros de integração, a configuração desses parâmetros é feita de

acordo com o plano de contas de cada empresa, de acordo com os lançamentos de notas

fiscais na empresa, com os fornecedores cadastrados no fiscal e com os funcionários

registrados no pessoal.

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2.2 EVA – EconomicValueAdded

Esse conceito significa que há realmente valor adicionado à empresa, caso o lucro

liquido após imposto de renda seja superior a um determinado custo de oportunidade de

capital. Esse custo de oportunidade de capital é considerado como o lucro mínimo que a

empresa deveria ter para remunerar adequadamente o investimento do acionista. Esta

rentabilidade mínima do acionista equivale a um custo de oportunidade. Em outras palavras,

se o acionista aplicasse seu dinheiro em outro negócio ou outra empresa, teria no mínimo

aquele rendimento. Por tanto o valor adicionado só pode ser considerado quando o lucro

obtido pelo acionista for maior que um rendimento mínimo de mercado.

Ativo Operacional (AO) representa todos os investimentos necessários para que

uma empresa consiga gerar receita operacional ( caixa mínimo, duplicatas a receber, estoques

e imobilizações produtivas). Em resumo, o ativo operacional compreende o capital de giro

mais o capital fixo.

Ativo Operacional = Capital de Giro + Capital fixo

Passivo Operacional (PO) representa todos os financiamentos espontâneos,

aqueles que são típicos da operação (fornecedores, impostos a pagar incidentes sobre vendas,

salários e encargos a pagar e adiantamento de clientes são os principais exemplos). Passivo

operacional compreende todos os financiamentos ( recursos) oferecidos pela própria operação.

Capital de terceiros e capital próprio são os recursos obtidos fora da operação.

Ativo Operacional Liquido (AOL), em sua essência é representado pelo capital de

giro líquido mais o capital fixo.

AOL= (AO) - (PO)

Calculo do EVA - Valor Econômico Adicionado:

Lucro operacional

(-) impostos sobre o lucro

= lucro operacional Líquido dos impostos (A)

Ativo Operacional Líquido (B)

Custo de Oportunidade = (taxa % x B)

EVA = (D= A-C)

Rentabilidade Adicionada (D/B) = %

2.2.1 Vejamos os cálculos com base nas demonstrações financeiras da empresa

Supermercados Pão de açúcar.

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Segue as demonstrações financeiras para cálculo do AOL: 31/12/2009

DESCRIÇÃOPORCAIXA

BANCO

110.954

DEBENTURES 19.386

APLICAÇÕES FINANCEIRAS 1.817.483

FORNECEDORES 2.327.444

CLIENTES 810.577

IMPOSTOS, TAXAS 206.729

IMPOSTOS A RECUPERAR 230.581

DIVIDENDOS A PAGAR 94.491

IR CONT SOCIAL DIFERIDO 56.685

DIVIDAS PESSOAS LIGADAS 20.188

FUN. INVES. DIREITOS CRED.

SALARIOS E CONTRIBUIÇÕES 225.550

OUTROS CREDITOS 99.292

ALUGUEIS 21.523

ESTOQUES 1.521.613

DEMAIS CONTAS A PAGAR 129.427

SERVIÇOS PUBLICOS 3.007

PROPAGANDA 31.760

SEGUROS 10.300

ATIVO OPERACIOANAL 4.647.185

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PASSIVO OPERACIONAL 3.089.805

AOL = 4.647.185 - 3.089.805

AOL = 1.557.380

31/12/2008

DESCRIÇÃOPORCAIXA

BANCO

133.026

DEBENTURES 36.861

APLICAÇÕES FINANCEIRAS 1.120.701

FORNECEDORES 1.834.286

CLIENTES 858.774

IMPOSTOS, TAXAS 87.394

IMPOSTOS A RECUPERAR 292.292

DIVIDENDOS A PAGAR 61.851

IR CONT SOCIAL DIFERIDO 46.421

DIVIDAS PESSOAS LIGADAS 12.279

FUN. INVES. DIREITOS CRED

SALARIOS E CONTRIBUIÇÕES 176.717

OUTROS CREDITOS 73.470

ALUGUEIS 21.902

ESTOQUES 1.128.730

DEMAIS CONTAS A PAGAR 103.425

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11

SERVIÇOS PUBLICOS 3.178

PROPAGANDA 15.835

SEGUROS 7.089

ATIVO OPERACIOANAL 3.653.414

PASSIVO OPERACIONAL 2.360.817

AOL = 3.653.414 - 2.360.817

AOL = 1.292.597

31/12/2007

CAIXA BANCO 271.575

DEBENTURES 29.765

APLICAÇÕES FINANCEIRAS 478.957

FORNECEDORES 1.850.512

CLIENTES 923.165

IMPOSTOS, TAXAS 81.884

IMPOSTOS A RECUPERAR 264.725

DIVIDENDOS A PAGAR 50.084

IR CONT SOCIAL DIFERIDO 68.303

DIVIDAS PESSOAS LIGADAS 60.151

FUN. INVES. DIREITOS CRED. 54.621

SALARIOS E CONTRIBUIÇÕES 137.031

OUTROS CREDITOS 101.569

ALUGUEIS 29.299

Page 12: ATPS CONTROLADORIA

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ESTOQUES 1.154.303

DEMAIS CONTAS A PAGAR 95.395

SERVIÇOS PUBLICOS 8.791

PROPAGANDA 16.706

SEGUROS 7.873

ATIVO OPERACIOANAL 3.317.218

PASSIVO OPERACIONAL 2.367.491

AOL = 3.317.218 - 2.367.491

AOL= 949.727

Percebam que nos três exercícios apresentados o valor da rentabilidade ficou

positivo. O custo de oportunidade foi de 10 %, e somente no exercício de 2008 tivemos o

percentual de rentabilidade mínima abaixo de 10%, rentabilidade mínima de 9%.

Principais Critérios Para Apurar o Valor da Empresa

O ponto fundamental para a decisão de comprar ou não uma empresa ou

participação acionária, ou avaliar a continuidade do investimento, esta no valor base para

negociação determinado por alguns critérios de avaliação. No caso de negociação,

provavelmente o valor final da negociação se situará entre os principais critérios aplicados à

mensuração econômica do empreendimento. Contudo, seguramente haverá a proeminência

dos critérios centrados no fluxo futuro de benefícios. De qualquer forma, é importante que a

Controladoria ofereça todos os critérios possíveis.

Valor de mercado

O valor de mercado normalmente é diferente do valor contábil porque as

avaliações contábeis, obtidas de critérios gerais de avaliação de ativos e passivos,

fundamentadas em documentação existente e valores históricos, por mais acuradas que sejam

dificilmente são iguais ao valor que o mercado pode pagar em determinado momento.

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13

O valor de mercado deve levar em consideração o fato de a empresa estar

encerrando-se ou não. Se a empresa esta encerrando suas atividades, provavelmente os

valores de seus ativos têm um valor que o mercado paga como um bem usado. Caso a

empresa esteja em continuidade, a avaliação do valor de mercado pode vir a ser diferente.

Valor de mercado = Patrimônio Líquido a Preços de Mercado

Valor de mercado dos Bens e direitos Avaliados Individualmente

valor de mercado das Dividas Avaliadas Individualmente

2.2.2 Natura Cosméticos, conforme demonstração financeira:

VALOR CONTABIL

VALOR DE MERCADO

ATIVOCIRCULANTE

30/09/2010

30/09/2010

Caixa e equivalentes de caixa 374.622 - 374.622

Contas a receber de clientes 427.631 - 427.631

Estoques 623.539 - 748.247

Impostos a recuperar 220.533 - 220.533

Outros Créditos 68.690 - 68.690

total do ativo Circulante 1.715.015

1.839.723

NÃO CIRCULANTE

Impostos a recuperar 61.530 - 61.530

Impostos de renda e contribuição social 171.729 - 171.729

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14

diferidos

Depósitos Judiciais 301.682 - 301.682

Outros ativos financeiros 9.916 - 9.916

Imobilizado 525.295 - 577.824

Intangível 100.538 - 100.538

Total do ativo não Circulante 1.170.690

1.223.219

Total do Ativo 2.885.705

3.062.942

O estoque e imobilizado da empresa teve reajuste positivo, 16,66% e 9,09%

conforme preços de mercado

VALOR CONTÁBIL

VALOR DE MERCADO

PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO

30/09/2010

CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 230.301 - 230.301

Fornecedores e outras contas a pagar 319.540 - 298.636

Salários, Participações nos resultados 166.344 - 166.344

Obrigações tributarias 471.130 - 471.130

Provisões para riscos tributários

Instrumentos financeiros derivativos 9.868 - 9.868

Page 15: ATPS CONTROLADORIA

15

Outras obrigações 45.979 - 45.979

Total do passivo circulante 1.243.162

1.222.258

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 471.957 - 471.957

Provisão para riscos tributários 119.916 - 119.916

Provisão para plano assistência médica 17.108 - 17.108

Total passivo não circulante 608.981 - 608.981

Patrimônio líquido

Capital Social 415.955 - 415.955

Reservas de capital 147.301 - 147.301

Reservas de Lucros 258.127

357.197

Ações em tesouraria - 14- 14

Dividendo adicional Proposto

Lucros Acumulados 234.891 - 333.962

Outros resultados Abrangentes - 22.699 - - 22.699

Patrimônio líquido dos acionistas 1.033.561

Page 16: ATPS CONTROLADORIA

16

controladores

Patrimônio líquido dos acionistas

controladores

1.231.702

Participação dos não controladores 1 - 1

Total do Patrimônio líquido 1.033.562

1.231.703

Total do passivo e Patrimônio líquido 2.885.705

3.062.942

Os fornecedores tiveram uma redução, devido à dedução dos juros, oriundas de

negociações a prazo.

No que se refere à Potencial de rentabilidade Futura, o valor atual da empresa

é decorrente de sua rentabilidade futura, ou em outras palavras do fluxo futuro de benefícios.

Em princípio, devemos projetar os lucros da empresa, considerando os produtos e mercados

atuais, os produtos e mercados futuros, e avaliar sua rentabilidade, trazendo-os a valor atual

por uma taxa de juros de desconto. Este critério é considerado como o mais adequado para

avaliação de uma empresa, pois a capacidade de geração de lucros é o principal foco da

instituição. A capacidade de geração de lucros é que possibilitará o que se busca num

investimento de risco: a geração de caixa e conseqüentemente, o retorno do investimento.

Gerando lucros e caixa a empresa terá condições de distribuir resultados, e com isso

possibilitará tanto fluxos futuros de dividendos como manter sua atratividade junto aos atuais

e potenciais acionistas e investidores.

2.2.3 Valores apresentados para calculo do valor da empresa Britânica Compressores Ltda.,

pela técnica do Potencial de rentabilidade futura.

1° ANO

RECEITA 360.500

Page 17: ATPS CONTROLADORIA

17

(-) IMPOSTOS 43.260

(=) RECEITA LIQUIDA 317.240

(-) CMV 104.689

(=) LUCRO BRUTO 212.551

(-) DESP.SALARIOS 86.520

(-) DESP. FINANCEIRAS 11.103

(-) DESP. GERAIS E ADM. 39.258

(-) DEPREC. EM GERAL 46.671

(=) LAIR 28.998

(-) IR 7.249

(=) LUCRO LIQUIDO 21.748

2° ANO

RECEITA 378.525

(-) IMPOSTOS 45.423

(=) RECEITA LIQUIDA 333.102

(-) CMV 109.924

(=) LUCRO BRUTO 223.178

(-) DESP. SALARIOS 90.846

(-) DESP. FINANCEIRAS 11.659

(-) DESP. GERAIS E ADM. 41.221

(-) DEPREC. EM GERAL 49.099

Page 18: ATPS CONTROLADORIA

18

(=) LAIR 30.353

(-) IR 7.588

(=) LUCRO LIQUIDO 22.765

3° ANO

RECEITA 397.451

(-) IMPOSTOS 47.694

(=) RECEITA LIQUIDA 349.757

(-) CMV 115.420

(=) LUCRO BRUTO 234.337

(-) DESP. SALARIOS 95.388

(-) DESP. FINANCEIRAS 12.241

(-) DESP. GERAIS E ADM. 43.282

(-) DEPREC. EM GERAL 51.554

(=) LAIR 31.871

(-) IR 834.261

(=) LUCRO LIQUIDO 23.903

4° ANO

RECEITA 427.260

(-) IMPOSTOS 51.271

(=) RECEITA LIQUIDA 375.989

(-) CMV 124.076

Page 19: ATPS CONTROLADORIA

19

(=) LUCRO BRUTO 251.913

(-) DESP. SALARIOS 102.542

(-) DESP. FINANCEIRAS 13.160

(-) DESP. GERAIS E ADM. 46.529

(-) DEPREC. EM GERAL 55.421

(=) LAIR 7.968

(-) IR. 565

(=) LUCRO LIQUIDO 25.696

5° ANO

RECEITA 459.305

(-) IMPOSTOS 55.117

(=) RECEITA LIQUIDA 404.188

(-) CMV 133.382

(=) LUCRO BRUTO 270.806

(-) DESP. SALARIOS 110.233

(-) DESP. FINANCEIRAS 14.147

(-) DESP. GERAIS E ADM. 50.018

(-) DEPREC. EM GERAL 59.577

(=) LAIR 36.831

(-) IR 9.208

(=) LUCRO LIQUIDO 27.623

Page 20: ATPS CONTROLADORIA

20

Com base nas informações passadas, utilizando a rentabilidade futura, de acordo

com cada ano, chegamos aos preços de negociação.

Custo de Oportunidade 15% a.a.

Período considerado 5 anos

Valor residual 121.735

1° ANO

Rentabilidade Futura 360.500

Taxa de Desconto 1,15

Valor Descontado 356.354

2° ANO

Rentabilidade Futura 378.525

Taxa de Desconto 1,30

Valor Descontado 373.604

3° ANO

Rentabilidade Futura 397.451

Taxa de Desconto 1,45

Valor Descontado 391.688

4° ANO

Rentabilidade Futura 427.260

Taxa de Desconto 1,60

Page 21: ATPS CONTROLADORIA

21

Valor Descontado 420.424

5° ANO

Rentabilidade Futura 459.305

Taxa de Desconto 1,75

Valor Descontado 451.267

Soma 2.023.041

1.993.337

Valor atual residual 121.735

Valor da empresa 2.144.776

2.115.072

2.2.4 Balanced Scorecard

O Balanced Scorecard é um sistema de informação para gerenciamento da

estratégia empresarial. Traduz a missão e a estratégia da empresa num conjunto abrangente de

medidas de desempenho financeiras e não financeiras que serve de base para um sistema de

medição e gestão estratégica.

Tradução de visão

É o processo de traduzir a missão da empresa de forma compreensível para os

gestores divisionais. Isso ajuda os gestores a formar um consenso em torno da visão e

estratégia da organização. As diretrizes estratégicas devem ser traduzidas de forma fácil em

termos operacionais e oferecer orientação útil para as ações dos gestores. As declarações da

missão empresarial devem ser expressas como um conjunto integrado de objetos e

indicadores, que descrevem direcionadores de sucesso de longo prazo. Estes objetos e

indicadores devem ser aceitos por todos os gestores divisionais.

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A administração da empresa tem boa comunicação com os gestores dos

departamentos e todas as orientações são passadas e entendidas, para que seja alcançado o

sucesso a longo prazo.

Comunicação e Comprometimento

Esta segunda etapa ou processo permite aos gestores comunicar sua estratégia,

para cima e para baixo, na organização, e ligar os objetivos empresariais aos objetivos

departamentais e individuais. O scorecard proporciona aos gestores uma forma de assegurar

que todos os níveis da organização entendam as estratégias de longo prazo e que tanto os

objetivos departamentais quanto os individuais estão alinhados entre si.

As atividades são desenvolvidas atendendo os prazos estipulados, a equipe se

orienta por números para bater suas metas

Planejamento de negócios

Este processo possibilita às empresas integrar seus comerciais e financeiros. É

nesta etapa que as estratégias e iniciativas da empresa são transformadas em indicadores para

os planos dos gestores divisionais, bem como formar uma base para alocar recursos e

estabelecer prioridades

A existência de treinamentos veio através de planejamentos, feitos pela

Administração e gestores, dando suporte e fortalecendo a veracidade das informações.

Feedback e aprendizado

O feedback e os processos de revisão de foco existentes concentram-se no fato de

a empresa, seus departamentos ou seus empregados, isoladamente, terem alcançado suas

metas financeiras orçadas. Com o balanced scorecard no centro de seus sistemas de

gerenciamento, uma empresa pode monitorar os resultados de curto prazo a partir de três

diferentes perspectivas adicionais - clientes, processos internos de negócios e aprendizado e

crescimento - e assim avaliar a estratégia adotada à luz do recente desempenho. Este quarto

processo possibilita o que Kaplan e Norton denominam de aprendizado estratégico.

Mensalmente são expostos os resultados Individuais e departamentais, em forma

de ranking, para dar retorno a toda equipe como esta o resultado geral da empresa.

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Gestão de Riscos

A questão do gerenciamento do risco tem merecido revisões conceituais

constantes. A visão tradicional do risco e seu gerenciamento são trabalhados profundamente

na teoria de Finanças, com a associação do retorno do investimento. O dilema risco-retorno

tem ocupado a maior parte dos capítulos dos livros de administração financeira.

A empresa esta sujeita a outros tipos de riscos, cujas origens não são estritamente

financeiras e devem merecer uma gestão igualmente importante. A relação com clientes,

fornecedores, recursos humanos, tecnologia, câmbio etc. envolve riscos e deve ser

considerada dentro de um modelo geral de risco empresarial.

Alguns ricos foram tomados pela administração da empresa a alguns anos, que

ainda vem dando resultados. A empresa acredita que a melhor gestão e confiabilidade nas

informações fazem com que os honorários recebidos sejam maiores que o dos concorrentes.

Outro risco que a empresa corre é o de perder o capital intelectual, acreditam que tem equipe

preparada para dar treinamentos para os novos contratados, já que os salários da equipe ficam

abaixo quando comparados a de empresas de grande porte.

Os ricos que a empresa poderia sofrer, por exemplo, seria a desonestidade dos

funcionários, que se encontra no grupo de riscos operacionais.

2.3 Demonstração Contábil Ativo e Passivo.

Ativo é o conjunto de bens e direitos à disposição das empresas, é o conjunto de

bens e direitos sobre os quais a empresa tem controle. No ativo as contas devem ser em ordem

decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados. Os ativos são classificados

em:

Ativo Circulante é classificado os recursos aplicados que podem se converter em

dinheiro num prazo de 12 meses (365) contados a partir da data do encerramento do Balanço.

São exemplos de recursos com esta característica: dinheiro e em Banco, duplicatas a receber,

impostos a recuperar, etc.

O ativo não circulante se divide em quatro grupos: Realizável a longo prazo,

Investimentos, Imobilizado e Intangível.

No ativo realizável a longo prazo, as contas que tem o vencimento após 12 meses,

os direitos realizáveis após o termino do exercício seguinte, assim como os derivados de

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vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores,

acionistas ou participantes no lucro da companhia.

Investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de

qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção

da atividade da companhia ou da empresa;

Imobilizado: são direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à

manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,

inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e

controle desses bens. São contas classificadas neste item os Edifício, terrenos, instalações,

moveis e utensílios, maquinas e equipamentos, ferramentas, veículos, direitos de uso de

telefone, Imóveis, equipamentos de transporte interno.

Intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à

manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio

adquirido. Exemplos: direitos de autoria, licenças e patentes (processos, fórmulas secretas),

softwares (bancos de dados, materiais educativos), a fidelidade de clientes, tecnologias

exclusivas, direitos de franquia, etc.

Ativo da Empresa Pão de açúcar

31/12/2009

Ativo Circulante 4.647.185

Ativo Realizável a longo prazo 1.273.132

Investimento 2.150.052

Imobilizado 4.297.290

Intangível 945.101

31/12/2008

Ativo Circulante 3.653.414

Ativo Realizável a longo prazo 1.487.522

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Investimento 1.463.174

Imobilizado 4.247.947

Intangível 305.611

31/12/2007

Ativo Circulante 3.317.218

Ativo Realizável a longo prazo 1.246.878

Investimento 1.365.150

Imobilizado 4.201.847

Intangível 290.560

Passivos corresponde às obrigações exigíveis da empresa, e como ele está

relacionado, em termos do Patrimônio, ao Ativo. O passivo também é dividido por Passivo

Circulante e não Circulante, e serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem

no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior.

Pertencem ao Circulante as contas relativas a obrigações vincendas nos 12 meses

imediatamente subseqüente a esta data, o não circulante corresponde ao Exigível a longo

prazo, aquelas com datas ulteriores a esse período.

Passivo da Empresa Pão de açúcar

31/12/2009

Passivo Circulante 3.157.310

Passivo Exigível a longo prazo 3.595.990

31/12/2008

Passivo Circulante 2.691.612

Passivo Exigível a longo prazo 3.058.340

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31/12/2007

Passivo Circulante 2.540.322

Passivo Exigível a longo prazo 2.931.654

2.3.1 Alavancagem Operacional, financeira, e Combinada

Em física, alavancagem é o emprego de uma alavanca para mover ou levantar um

objeto ou volume pesado, empregando-se força bastante reduzida. Conforme seja a posição do

ponto de apoio em relação ao objeto a ser movido, emprega-se mais ou menos força na ponta

da alavanca.

No mundo dos negócios alavancagem é o método que utiliza recursos de terceiros

com o fim de aumentar a taxa de lucros sobre o capital próprio. O estudo da alavancagem

financeira ou operacional procura evidenciar a importância relativa dos recursos de terceiros,

na estrutura de capital de uma empresa. Para isso analisa-se a taxa de retorno do capital

próprio, considerando-se os custos de remuneração dos capitais de terceiros, usados para

alavancar as operações da sociedade. Alavancagem é a capacidade que uma empresa possui

para utilizar ativos ou recursos externos, tomados a um custo fixo, visando maximizar o lucro

de seus sócios.

Alavancagem Financeira - tem como base o aumento do lucro líquido, em

contraponto às despesas financeiras. É a capacidade da empresa em maximizar o lucro liquido

por unidade de cotas ( no caso se uma empresa por cotas de responsabilidade limitada) ou por

ações, com a obtenção de financiamento cujos juros e outros encargos são fixos. Essa

capacidade é evidenciada pelo quociente entre o passivo e os recursos próprios, ou situação

liquida da empresa.

GAF= LAJIR/LAJIR - DESPESAS FINANCEIRAS=JAJIR/LAIR= N° VEZES

Alavancagem Financeira

RPL = LL/PLLL 591.580

PL 6.559.460

RPL 0,09

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RAT = LAJIR/ATLAJIR 1.084.768

AT 13.312.760

RAT 0,08

GAF = RPL / RAT GAF = 1,11

Alavancagem Operacional - tem como ponto de partida o aumento das vendas, em

contrapartida aos custos fixos. É determinada em função da relação existente entre as receitas

Operacionais e o lucro antes de juros e imposto de renda, conhecido como LAJIR.

GAO = Margem de contribuição total/ LAJIR= MCT( Margem de contribuição

total) ] / LAJIR = n/ vezes

Alavancagem Combinada - o estudo da alavancagem empresarial parte do

princípio de que os negócios têm condição de impulsionar sua produção e venda, com a

utilização de capital de terceiros. Se por um lado, o uso de recursos externos à empresa tem

sido o modus operandi por excelência do sistema capitalista, por outro todas as organizações

possuem custos operacionais fixos. Daí porque todas apresentam condições idéias para uma

ação combinada de alavancagem operacional e alavancagem financeira, efeito que se conhece

por alavancagem total ou alavancagem Combinada (GAC), que pode ser encontrada pelas

seguintes fórmulas:

GAC= Variação% do lucro Liquido/ Variação % nas vendas = delta LL/ delta

RTV(delta da quantidade)= n° de vezes

Ou

GCA = Margem de Contribuição total/ Lajir - Despesas Financeiras = Margem de

Contribuição total/ delta lucro antes do imposto de renda= n° de vezes

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3- CONSLUSÃO

Com base no presente estudo foi possível concluir que a controladoria não

somente auxilia como contribui muito para a tomada de decisões nas organizações. Sendo o

seu principal objetivo transmitir informações corretas. A missão da área de controladoria nas

organizações é criar um elo com as ligações dos processos de gestão, sendo a sua principal

função estabelecer a direção e implementação dos sistemas.

Em resumo podemos dizer que o papel da controladoria é assessorar a gestão da

empresa, fornecendo as informações necessárias para facilitar a tomada de decisão.

Conhecendo a importância da controladoria nas organizações, nos resta conhecer também as

ferramentas que são disponibilizadas a fim de atingir os objetivos organizacionais. São elas: O

Balanced Scorecard é um sistema de gestão que auxilia a tomada de decisão, este permite a

elaboração da estratégia da organização e o acompanhamento do seu cumprimento. Temos

também a Gestão Estratégica, esta tem como objetivo auxiliar a organização a alcançar uma

situação desejada, buscando garantir o sucesso e evitando surpresas.

Já a Gestão de Estratégica de Custos, auxilia a organização em algumas funções

como: avaliação de estoques, estimativas de despesas e para fornecer o feedback econômico.

A Gestão Financeira e Orçamentária, busca mostrar em medida de tempo os valores

monetários da organização. Já o Sistema de Informações, permite o cruzamento de

informações, para que assim seja alcançado o objetivo organizacional. Com isso é possível

concluir que uma organização que possui um órgão de controladoria, tem muito a se destacar

perante as demais, pois a controladoria atua positivamente em todas as áreas presentes nas

organizações.

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4- REFERÊNCIAS

PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria Estratégica e Operacional. 3° ed. revista e

atualizada. VALINHOS SÃO PAULO: CENAGE LEARNING, 2013 PLT 549.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial 7°ed. especial. VALINHOS SÃO

PAULO: EDITORA ATLAS, 2011 PLT 367.

FAHL E MARION, Alessandra Cristina e Jose Carlos. Contabilidade Financeira. Anhanguera

Publicações. VALINHOS SÃO PAULO: 2011 PLT 312.

<https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDa0t2SklVLXR1YXM> . Acesso em: 15 setembro 2015.

<http://docs.google.com/fileview?id=0B9r14r4nyLDpODM4ZjYzZmQtZTJkZi00M zQ3LThjMDctMjI0Y2Y1YWQ5ZGQ1&hl=pt_PT> . Acesso em: 15 setembro 2015.

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<https://docs.google.com/fileview?id=0B9r14r4nyLDpNmQ2OGRmOTUtNTg1ZS 00MzNjLWJmYTUtYjMyMTQxZGIwZjcx&hl=pt_PT> . Acesso em: 15 setembro 2015.

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em:<https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDUnV0alJSWGRqRlU>. Acesso em: 15 setembro 2015.