ATPS_-_ECONOMIA
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FACULDADE ANHANGUERA
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO
Claudinei Alves Vieira Chaves RA: 4346855651
Daniel Teixeira de Sousa RA: 1299134527
Josué Alves de Melo RA: 4351863909
ATPS
ECONOMIA
Pólo de Valparaíso de Goiás – GO
2012
1
INTRODUÇÃO
A palavra “economia” tem sua origem nas palavras gregas “oikos” (fortuna,
riqueza, propriedade) e “nomos” (regra, lei, administração), ou seja, envolve a administração,
ou forma de exercício, de atividades relacionadas à riqueza, ou seja, à produção e distribuição
de bens e serviços necessários aos diversos aspectos da vida humana em sociedade.
A definição de Economia, em princípio, é a ciência que estuda a alocação de
recursos escassos. Se há escassez, se os recursos são finitos — enquanto as necessidades e
desejos são ilimitados —, então é preciso escolher.
O termo Economia no sentido mais simples do conceito pode ser comparado ao
poder de decisão influenciado pela necessidade de acordo com o poder aquisitivo individual.
Também as coletividades fazem escolhas, a todo momento, explícita ou
implicitamente. Uma escolha básica é a que se faz entre presente e futuro. Por exemplo: deve-
se investir mais em aumento de capacidade produtiva (o que possibilitará crescimento do
consumo mais tarde, beneficiando gerações futuras), ou favorecer o consumo atual, da
geração presente? O governo deve construir mais estradas, ou conceder aumentos ao
funcionalismo? O objeto da Economia é, em grande parte, o estudo de processos de escolha
como os referidos acima.
A tomada efetiva de decisões de escolha nem sempre é fácil e em especial
quando envolve coletividades. Diferentes pessoas têm opiniões e interesses distintos; a
escolha nesse caso envolve uma compatibilização de diferentes objetivos, ou distintos juízos
de valor.
Nesta Atps, foi utilizado o conceito de economia e os vários fatores a qual ela
abrange para a execução e acompanhamento das atividades que poderão surgir bem como os
diversos fatores que influenciam a Economia no momento da decisão de novos ramos de
atividade.
2
1. MERCADO CONSUMIDOR
Turismo doméstico
Dentro do material proposto escolhemos o ramo de serviço e dentro deste
selecionamos um setor relacionado ao turismo, para chegarmos a essa opção fizemos um
levantamento sobre a demanda do mercado consumidor e obtivemos alguns resultados
promissores, que reforçaram esta escolha.
Nesta pesquisa encontramos um crescimento nesta demanda pelas diversas
classes sociais destacando-se uma considerável participação das Classes C e D.
Segundo o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo maio de 2012 –
Ano IX nº 34, de acordo com dados do Banco Central, os gastosefetuadospor turistas
estrangeiros em visita ao Brasil(medidos pela receita da Conta Viagens, do Balanço
dePagamentos), no primeiro trimestre de 2012, somaramUS$ 1,908 bilhão (7,05% a mais do
que os US$ 1,782 bilhãoauferidos em igual período de 2011).
Por outro lado, os gastos dos brasileiros com viagensinternacionais totalizaram
US$ 5,368 bilhões em jan.-mar./2012, registrando elevação de 12,89% em relação aomesmo
trimestre de 2011 (US$ 4,755 bilhões). Portanto,a corrente cambial turística (receita mais
despesa),confrontados os primeiros trimestres desses dois anos,cresceu 11,30%: de US$ 6,537
bilhões, em 2011, paraUS$ 7,276 bilhões, em 2012.
Dados divulgados pela Infraero mostram que o totalde desembarques
internacionais nos aeroportos do País,emjan.-mar./2012, alcançou 2.517.202 passageiros, o
queequivale a um aumento de 9,61% em relação a iguais mesesde 2011 (2.296.461
passageiros). Do total referente ao 1ºtrimestre de 2012, 2.431.685 passageiros
desembarcaramem voos regulares (+12,10% do que em idêntico período de2011) e 85.517 em
vôos não regulares, fretados (-32,81%).
Turismo Nacional
Em jan.-mar./2012, o número de desembarques nacionais de passageiros
somou 20.487.369, correspondendo a uma variação positiva de 8,23% em relação aos
18.929.171 computados em igual período de 2011. Do total de registros apurados no 1º
3
trimestre de 2012, 19.817.902 passageiros desembarcaram em vôos regulares (+8,04% do que
em igual período de 2011) e 669.467 em vôos nãoregulares, fretados (+14,26%).
1.1 HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR.
"Com mais dinheiro no bolso a classe C também começa a investir mais nas ferias.
Um estudo feito pela GS&D – Gouvêa de Souza em novembro de 2010 indicou que
mais da metade das pessoas desta faixa de renda ouvidas na pesquisa pretendiam
viajar nos próximos dois anos. Embora a casa de parentes ainda se a opção de
acomodação mais comum, pacotes a preços acessíveis incluindo passagem aérea e
hotel começam a se tornar mais populares..."
Segundo vários autores o setor de turismo, desde a segunda Guerra mundial, vem
em constante crescimento, e desde 2007 esta demanda foi acrescentado com o
aumento do poder aquisitivo das Classes C e D.
Somos 170 milhões de brasileiros, mas apenas trinta milhões fazem turismo e
ainda 80% destes só fazem em apenas duas épocas do ano que são nas férias escolares.
De forma gradualmente positiva, a atividade turística pós-moderna ganha
impulso e se modela aos princípios da sustentabilidade, pois proporciona experiências de
grande valor emocional, uma vez que oferece a possibilidade de interação com o meio e a
cultura local, promovendo uma ruptura do cotidiano (WAINBERG, 1998; URRY, 1999). Ao
refletir sobre o turismo não só como uma forma de lazer e autoconhecimento, mas também
como um fenômeno que relaciona pessoas de diferentes identidades culturais, este estudo
elucida a questão das relações socioambientais, especificamente de que forma o turismo pós-
moderno ou pós-turismo pode corroborar com a sua concepção para uma gestão turística
sustentável.
WAINBERG (2003: 11) afirma que o turismo é hoje a “maior indústria
existente”porque segundo os dados da OIT, de 1996, a renda auferida por essa atividade
superou ado petróleo, a das montadoras de veículos, o dos equipamentos de
telecomunicações,têxteis e de todos os demais serviços.
A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) ressalta que “o turismo vem
crescendono Brasil, nos últimos anos, uma média de 3,5%, o que significou uma contribuição
de7% para a formação do Produto Nacional Bruto Brasileiro no ano de 2000”.
Baseado em dados do governo brasileiro, SILVEIRA (2002: 39) afirma que
oturismo, juntamente com o setor agroindustrial e o setor metal-mecânico, estão entre
ossetores a serem incrementados no país, agora e nos próximos anos.
4
1.2 OS MOTIVOS QUE FORAM RESPONSÁVEIS PELA EVOLUÇÃO DESTE
MERCADO
Nos últimos anos, o governo tem concentrado esforços em políticas públicas
para desenvolver o turismo brasileiro, procurando baratear o deslocamento interno,
desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão de obra para o setor, além de
aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior.
As viagens dos turistas estrangeiros em 2005 foram majoritariamente
motivadas por: lazer (44,4%), negócios, eventos e convenções (29,1%) e visitas a amigos e
parentes (22,6%). Quanto ao tipo de hospedagem, 59,7% hospedaram-se em hotel, pousadas
ou resorts, 24,3% em casas de amigos ou parentes, e 8,1% em imóveisalugados. Os principais
meios de locomoção empregados para se chegar ao Brasil em 2007 foram: transporte aéreo
(74,6%), terrestre (22,9%) e marítimo (1,7%).
1.3 EMPRESAS PARTICIPANTES DESTE MERCADO
Entre outras as empresas que mais participaram para o crescimento do mercado
turístico no Brasil, além do estimulo do governo foram os investimentos e a valorização para
criação de pontos turísticos, apresentando aos seus consumidores o melhor que a sua região
pode proporcionar, dentre estes destacam-se as empresas fornecedoras de serviços em Hotéis,
empresas de viagens, empresas de aviação, locação de veículos etc.
2 - O NEGÓCIO
2.1 – CUSTO DO EMPREENDIMENTO ESCOLHIDO
Dentre os vários setores que surgem com o aumento do turismo no Brasil
destacamos o ramo de agência de Viagens como um forte e promissor ramo de negócios, pela
sua flexibilidade e fronteiras não delimitadas.
Segundo o SEBRAE – em sua cartilha de planejamento empresarial, sobre
Agência de Viagem detalha procedimentos e materiais que deverão ser primordiais para
abertura deste ramo de negócios.
Também segundo o SEBRAE, o crescimento deste mercado soa como uma
noticia muito boa não só para quem está ligado diretamente ao negócio, como os hotéis e as
empresas de transporte turístico, mas também para todos os outros setores da economia que
5
estão indiretamente envolvidos. O público consumidor é bastante abrangente, formado por
pessoa jurídica e pessoa física das mais variadas características.
A estrutura básica de uma agência de viagens poderá ser dividida em:
Recepção;
Área de atendimento;
Área de administração (escritório);
Banheiros;
Copa.
Os itens básicos são:
Balcões;
Aparelhos de ar-condicionado;
Prateleiras;
Computadores;
Impressora;
Scanner;
Softwares gerenciais;
Sistema de telefonia;
Móveis em geral;
Artigos diversos de papelaria.
A mão-de-obra é variável de acordo com a estrutura do empreendimento.
Necessariamente, precisará contar com recepcionistas e especialistas do setor. Os funcionários
responsáveis pelo contato com os consumidores devem ser cordiais e atenciosos, já que a
qualidade no atendimento é fundamental neste tipo de empreendimento.
Tabela 1
6
Investimento Inicial
(valores estimados)
Detalhamento Gastos 1º Mês Gastos 2º Mês Gastos 3º Mês Subtotal
Investimento em
instalações
1.500,00 1.000,00 2.000,00 4.500,00
Investimento em
equipamento
2.000,00 2.000,00 2.000,00 6.000,00
Serviço de terceiros 3.000,00 1.000,00 1.000,00 5.000,00
Material de consumo e
utensílios
1.000,00 1.000,00
Gastos com abertura da
empresa e inauguração
2.000,00 2.000,00
Reservas para gastos não
previstos
5.000,00 5.000,00
Estoque 2.000,00 2.000,00
Gastos com funcionário 10.500,00 10.500,00 10.500,00 31.500,00
Capital de giro 10.000,00 10.000,00
Total 24.000,00 14.500,00 28.000,00 67.000,00
2.2 PREÇO MÉDIO DE PACOTES DE VIAGENS
Nesta etapa foram levantados um custo médio em relação aos pacotes
oferecidos no mercado, foram pesquisados alguns destinos em empresas já atuantes no
mercado.
2.2.1 – OS PACOTES
Porto Seguro Preço médio: R$ 1500 (para temporada de outubro)
Inclui: transporte aéreo, 7 noites de hospedagem, passeios diurnos, além de segurança,
assistência médica, ônibus exclusivos, etc.
Disney Preço médio: R$ 5.800 (saídas em julho) Inclui: transporte aéreo, onze noites de
hospedagem, visita a diversos parques – Universal Studios, Sea World, Busch Gardens – e um
café da manhã especial com personagens Disney. Além disso, toda estrutura da empresa em
monitoria exclusiva, assistência médica.
7
Bariloche Preço médio: R$ 3100 Inclui: vôo direto para Bariloche, sete noites de
hospedagem, com pensão completa com bebidas, seis noites de discotecas inclusas, aula de
snowboard ou ski, e passeios diurnos para atrações turísticas. Além da assistência média,
controle eletrônico de palm top, etc.
Cruzeiro Universitário Preço médio: R$ 800 mais taxas (público feminino) e 1.500 (público
masculino) Inclui: inclui três noites a bordo, alimentação completa, inclusive com buffet na
madrugada, utilização de todos os equipamentos do navio, seguro-viagem com assistência
médica a bordo, além de abadá do evento.
O valor médio dos pacotes turísticos domésticos (incluindo o receptivo
internacional) foi de R$ 1.148,12, enquanto dos pacotes internacionais foi de R$ 2.676,51
(40% maior). Os viajantes que utilizaram os serviços da agências e operadoras de turismo
brasileiras no ano passado geraram 8,6 milhões de diárias em hotéis no país e 6 milhões no
exterior.
Nas vendas para roteiros nacionais, nada menos que 54% do faturamento das
operadoras associadas à Braztoa (R$ 2,67 bilhões) foram gerados em roteiros para a Região
Nordeste. Apesar de ser o destino preferido dos viajantes, o preço médio dos pacotes, de R$
1.088, foi inferior aos do Sudeste (R$ 1.276) e do Norte/Centro-Oeste (R$ 1.531). Apenas os
pacotes para a Região Sul tiveram preço médio um pouco abaixo da média nordestina (R$
1.060).
Estados Unidos e Europa disputam preferência internacional
Do total de pessoas que viajaram para o exterior utilizando os serviços das
operadoras em 2011, 33% (563 mil pessoas) seguiram para os Estados Unidos. Essas viagens
geraram R$ 1,74 bilhão para as empresas com as vendas de pacotes turísticos, com um valor
médio de R$ 3.095 por pacote.
3. LEVANTAMENTO GEOECONOMICO
Nesta etapa desenvolvera-se um levantamento de informações acerca dos
fatores econômicos de cada região e suas particularidades econômicas levando em conta a sua
população, renda e PIB.
8
Esta etapa será de grande valia para que os valores sejam levados em conta no
momento de se decidir se àquela região de atuação suportará os valores empregados na
escolha do ramo de negócio proposto dentro desta ATPS.
Algumas regiões do entorno de Brasília foram pesquisas dentre elas, Novo
Gama-GO, Valparaíso, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia e Unai, e foram pesquisados
dados da sua economia bem como população dentre outros fatores.
3.1 ESTATÍSTICAS
A seguir foram recolhidas informações dentro do IBGE que expressam
economicamente os índices das cidades pesquisas dentro destes obtivemos valores
contrastantes e diversos, seguem abaixo os resultados da pesquisa.
Encontramos em diferentes fontes e jornais algumas informações
características econômicas de algumas regiões que estão relacionadas na pesquisa.
INFORMAÇÕES GEOECONÔMICA
CIDADES LUZIANIA CRISTALINA VALPARAÍSO
CIDADE OCIDENTA
L NOVO GAMA UNAÍPOP. MASCULINA 87.087 23.977 64.624 27.430 46.672 39.305
POP. FEMININA 87.444 22.603 68.358 28.485 48.346 38.260
PIB 2009 2.040.827,86 901.832,51 690.698,12 212.909,28 352.584,96 1.310.654,37PIB PERCAPITA 2009 9.715,27 23.421,79 5.595,23 4.064,71 3.968,99 16.776,38
Tabela 2
Gráfico 1
LUZIA
NIA
CRISTALIN
A
VALPARAÍSO
CIDADE OCIDEN
TAL
NOVO GAMAUNAÍ
0.005,000.00
10,000.0015,000.0020,000.0025,000.00
PIB PERCAPITA 2009
PIB PERCAPITA 2009
9
Gráfico 02
2,040,827.86
901,832.51
690,698.12
212,909.28
352,584.96
1,310,654.37
PIB 2009
LUZIANIACRISTALINAVALPARAÍSOCIDADE OCIDENTALNOVO GAMAUNAÍ
3.1.1 RENDA MÉDIA DA POPULAÇÃO
CIDADES LUZIÂNIACRISTALIN
AVALPARAIS
OCIDADE
OCIDENTALNOVO GAMA UNAÍ
SALÁRIO MÉDIO 2,3 2 2 1,8 2 2
POP EMPREGADA 22.573 6.410 13.951 4.252 5.344 14.498Tabela 3
Grafico3
LUZIÂNIA
CRISTALINA
VALPARAIZO
CIDADE OCIDENTAL
NOVO GAMA
UNAÍ
0 0.5 1 1.5 2 2.5
SALÁRIO MÉDIO
SALÁRIO MÉDIO
10
3.1.2 UNAÍ
Agropecuária
Unaí teve em 2008 um PIB agropecuário de R$ 512 milhões IBGE/2008, sendo
o maior da RIDE-DF e Entorno e o 6ª maior do país. Brasília, Cristalina, Buritis e Luziânia
também aparecem no ranking nacional entre os 100 melhores colocados, ocupando
respectivamente a 14ª, 16ª, 68ª e 85ª posições, despontando a região como uma das mais
importantes para a agropecuária no Brasil.
Indústria
A grande força industrial da região é a construção civil. No Distrito Federal
esse nincho corresponde a 56,6% do setor IBGE/2008[3] e movimentou em 2008 R$ 3.7
Bilhões.
3.1.3 LUZIÂNIA
Luziânia é o único município do entorno a ter um parque industrial de
destaque, sobretudo devido à industria de alimentos. Em 2008 teve movimentação industrial
de aproximadamente R$ 600 milhões IBGE/2008.
Comércio Exterior
Luziânia destaca-se como maior Exportador da RIDE-DF e Entorno,
ocupando em novembro de 2010 a 102ª posição no Ranking Nacional de acordo com
públicação mensal do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
totalizando R$ 348 milhões de reais nos primeiros 11 meses do ano. O principal bem
exportado são: soja e seus subprodutos e milho e seus subprodutos.
3.1.4 CIDADE OCIDENTAL
Economia
A economia ocidentalense baseia-se na criação de gado bovino de corte e leite,
do plantio de soja e da produção de doces de marmelo. Na zona rural do município está
localizado um frigorífico que abastece toda a região.
O comércio varejista de Cidade Ocidental é bem diversificado sendo composto
pelos ramos de: confecção, bares e restaurantes, hotéis, panificação, supermercados, lojas de
informática, oficinas mecânicas etc. Todos os Sábados, pela manhã, ocorre a Feira Livre da
11
Cidade Ocidental, na Av. Principal na altura da Super Quadra 10, ao lado da CELG e a Feira
do Produtor que reúne apenas os produtores rurais do município,às Terça-feiras, à noite,
Ocorre na Av. Principal na rua larga entre as quadras 15 e 17 e às quinta-feiras, à noite, ocorre
na Av. Principalna na altura da Super Quadra 10, ao lado da CELG.
Recentemente a AGETUR - Agência Goiana de Turismo - classificou o
município de Cidade Ocidental como sendo de potencial turístico, o que pode alavancar a
economia municipal.
No Município está localizada a primeira usina hidrelétrica da região,
fornecedora de energia elétrica para a construção de Brasília, a Usina Saia Velha.
3.4 VALPARAÍSO DE GOIÁS
Valparaíso de Goiás: Comércio e setor moveleiro são os alicerces da
economia.
Valparaíso de Goiás tem sua economia mantida, principalmente, pelo comércio
e indústrias concentradas no setor moveleiro. Em 2006, por exemplo, a cidade contava com
aproximadamente cem unidades industriais e 600 estabelecimentos comerciais, mas esse
número vem crescendo em ritmo acelerado. As últimas pesquisas divulgadas por órgãos de
desenvolvimento econômico apontam o crescimento, especificamente, da indústria moveleira
na cidade.
Para impulsionar o setor no município, o governo municipal em parceria com o
governo estadual e federal implantou o Programa Arranjo Produtivo Local (APL) da indústria
moveleira, visando capacitar e aumentar a competitividade dos profissionais. Para isso estão
sendo realizados cursos específicos como os de marcenaria e desenho de móveis, bem como
palestras voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho.
O comércio de Valparaíso tem hoje como grande destaque o seu Shopping
Center construído no Lote 01, do Parque Esplanada III. Até pouco tempo, cerca de dois anos,
o empreendimento se chama Valparaíso Shopping, composto por 72 lojas, duas salas de
cinemas, um posto de combustível e um amplo estacionamento para cerca de três mil
veículos. Hoje, intitulado de Shopping Sul, o empreendimento foi ampliado e suas instalações
modernizadas, tornando-se um dos grandes atrativos da Região.
12
4. INFLUÊNCIAS DA ECONOMIA
Dentro da escolha sobre a empresa que vai ser criada além dos fatores já
mostrados devemos levar em conta as implicações, tributárias e as influências que o mercado
externo pode exercer sobre o desenvolvimento e até mesmo no seu futuro econômico.
Para uma melhor compreensão dos temas a seguir o conhecimento sobre como
se aplicam as taxas que influenciarão no ramo de negocio escolhido.
Carga Tributária
A carga tributária popularmente é conhecida como cobrança de imposto na
prática, uma coleta de dinheiro feita pelo governo para pagar suas contas. No aspecto mais
amplo, é uma forma de medir o impacto de coleta é compara-la com o produto interno bruto
(PIB), ou seja,a soma das riquezas produzidas pelo país em um ano. Essa relação entre
impostos e PIB e chamada de carga tributária. No brasil, a carga tributária é de 35% do PIB,
isso significa que o cofres públicos recebem um valor que equivale mais de um terço do que o
pais produz.
Taxa Selic
Pelo Banco Central a taxa apurada no Selic (sistema especial de liquidação e de
custódia), é obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de
financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido
sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações
compromissadas.
A meta para a taxa SELIC é estabelecida pelo comitê de política monetária
(COPOM).
Taxa De Câmbio
Na taxa de cambio existe uma relação entre moedas de acordo com o valor de
uma moeda sobre a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra pensando sempre
do ponto de vista do banco (é ou outro agente autorizado a operar pelo banco central), a taxa
13
de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por
exemplo), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda
estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo). Portanto o câmbio é uma das
variáveis mais importantes da macroeconomia, sobretudo no que se refere as operações
realizadas no comércio internacional.
4.1 – INFLAÇÃO, CÂMBIO, IOF E OUTROS FATORES
RIO — A disparada do dólar sobre o real, para R$ 1,989 no dólar comercial e
R$ 2,09 no turismo, estragou a festa de quem viaja ao exterior e já inflacionou os gastos com
alimentos e bebidas neste ano. A moeda americana acumula valorização de 6,42% no ano.
Pelas estimativas do economista Fábio Kanczuk, da Universidade de São Paulo
(USP), essa alta de 6,42% do dólar no ano já deixou 0,45 ponto percentual de contribuição
para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para cada 10% de alta do dólar sobre o real, distribuída em reajustes de
produtos importados ou influenciados pelo mercado internacional, contribui em pelo menos 1
ponto percentual para a inflação do ano, segundo as estimativas de Kanczuk.
— Se o real começar a valorizar de novo, cancela esse efeito — diz o
professor.
Alguns produtos já tiveram aumento de preços, por influência direta ou indireta
do dólar, destaca o economista Paulo Padilha, da Federação de Comércio do Rio de Janeiro
(Fecomércio-RJ). O aumento do trigo no mercado internacional é um exemplo de influência
direta na inflação, nos preços da farinha de trigo e do pão francês no mercado brasileiro,
destaca ele.
— Se o dólar mantiver esse patamar de R$ 2 e a economia retomar o
aquecimento, deve ter um repasse mais forte de preços, o que pode gerar uma pressão
inflacionária mais forte.
Consumidor adia viagem com valorização da moeda americana, diz
executivo
Viajar para o exterior também ficou mais caro para o turista brasileiro. Com o
dólar turismo acima de R$ 2, executivos de agências de viagem preveem redução na procura
14
por outros países. O gerente da agência de turismo Hall Mark, Márcio Macedo, afirmou que o
preço dos pacotes aumentou cerca de 0,06% desde o início de maio. Para ele, alguns
consumidores estão com receio de adquirir um pacote diante da instabilidade da moeda
americana, enquanto outros antecipamcompras para fugir de uma eventual valorização ainda
maior do dólar.
— Algumas pessoas estão adiando suas viagens, mas outras estão comprando
com medo que o preço aumente — afirma.
Thomaz Rossi, diretor da Decatur Turismo, diz que os pacotes para julho já
estão, na maioria, comprados, o que mostra que esses clientes já minimizaram os efeitos da
alta do dólar e garantiram passagens aéreas mais baratas. As viagens de dezembro costumam
ser compradas entre setembro e outubro, mas ele acredita que algumas pessoas devem
antecipar as compras este ano com receio de que o real fique ainda mais desvalorizado.
Para Rossi, mesmo com a disparada do dólar, “ainda está barato” viajar aos
Estados Unidos e à Europa.
— Ainda há oportunidade de viajar, porque ainda está barato. Mas não se deve
gastar no cartão de crédito — diz Rossi.
Temos também demonstrado em outra pesquisa a influência do dólar no setor
de turismo quando o mesmo se encontra em baixa juntamente com a inflação.
Temos abaixo uma outra situação oposta a pesquisa anterior onde o Dólar e
inflação baixa e podemos ver a sensibilidade desta modalidade de comércio nas duas
situações, observamos o seguinte:
Turismo em alta – Dólar baixo e inflação impulsionam viagens de compras
ao exterior
O câmbio favorável e o recente aumento da inflação estimulam a procura pelo
turismo voltado para compras no exterior. De olho na demanda, agências de viagem têm
lançado novos pacotes sob medida para brasileiros que viajam para consumir.
Os pacotes custam a partir de US$ 1.418 (cerca de R$ 2.280) – incluindo
passagens aéreas, cinco noites de hospedagem e transporte terrestre para fazer o circuito dos
outlets.
15
IOF mais alto
No ano passado, os brasileiros gastaram o valor recorde de US$ 16,4 bilhões
em bens e serviços no exterior, de acordo com o Banco Central. O valor equivale a cerca de
0,7% do PIB de 2010.
Para tentar conter os gastos no exterior e conter a valorização do real, o
governo anunciou, na semana passada, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) para compras feitas com cartão de crédito fora do Brasil. A taxa subiu de 2,38% para
6,38%.
Dias após a medida, porém, o dólar alcançou seu valor mais baixo desde a crise
em setembro de 2008, sendo cotado a R$ 1,61 na última sexta-feira.
Magda Nassar, vice-presidente da Associação Brasileira das Operadoras de
Turismo (Braztoa), avalia que o aumento do IOF não vai segurar o consumo dos viajantes,
ainda mais com o real valorizado.
“As pessoas vão procurar alternativas que não onerem a sua viagem, como
traveller’schecks, dinheiro ou cartões de débito de viagem”, afirma.
“O acúmulo de impostos no Brasil faz com que tudo aqui seja mais caro até do
que na Europa. Com os Estados Unidos, então, não existe nem nível de comparação”,
acrescenta Nassar, que também é proprietária de uma empresa que oferece roteiros em Nova
York e Orlando.
Déficit
Para a economista Renata Lèbre La Rovere, do Instituto de Economia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o aumento do consumo no exterior se dá por
uma conjunção de fatores: a expansão da classe média, que aumentou a demanda por viagens
entre brasileiros; o câmbio atual, que favorece a compra de dólares; e a carga tributária sobre
determinados produtos importados, como eletrônicos.
“Quando as pessoas fazem a comparação dos preços, acabam sendo induzidas a
comprar onde é mais barato”, afirma a economista, coordenadora de pós-graduação em
turismo, economia e gestão da UFRJ.
16
Já o professor de economia internacional na UFRJ Reinaldo Gonçalves observa
que os gastos de brasileiros no exterior aumentam o déficit da conta de transações correntes
do Brasil.
Gonçalves lembra que esse déficit foi de US$ 48 bilhões no ano passado. Os
US$ 16,4 bilhões gastos em bens e serviços no exterior representam um terço do total.
“Isso é resultado do fato de que o governo brasileiro está deixando pessoas,
empresas e bancos se endividarem no exterior”, avalia o economista. “É um erro gravíssimo.
Foi o que aconteceu na Grécia e na Irlanda.”
Na opinião do professor da UFRJ, o aumento do consumo no exterior é um
agravante no cenário de risco de desindustrialização temido por setores da indústria brasileira.
Para Gonçalves, pior do que uma possível desindustrialização, a transferência
do consumo contribui para um fenômeno mais grave: a “reprimarização da economia” –
favorecendo investimentos em setores primários como petróleo, mineração e soja, em
detrimento de produtos de maior valor agregado.
A partir destes fatores apresentados temos que a discussão da eficácia das
políticas econômicas também depende do papel da taxa de juros - em particular, na
sensibilidade (elasticidade) dos investimentos privados e na demanda de moeda especulativa
em relação à taxa de juros - e do multiplicador keynesiano, a saber:
a) quanto maior a sensibilidade dos investimentos em relação à taxa de juros,
maior a eficácia da política monetária. uma política monetária expansionista tende a diminuir
o custo do dinheiro (e, portanto, da taxa de juros). Se os investidores forem sensíveis a essa
queda dos juros, tenderão a aumentar seus investimentos, com o conseqüente aumento da
demanda agregada e do nível de produto e renda;
b) quanto maior a sensibilidade da demanda especulativa relativamente à taxa
de juros, menor a eficácia da política monetária. Supondo novamente uma política monetária
expansionista, e a conseqüente queda dos juros, pode ocorrer que a maior parte da moeda
fique nas mãos dos especuladores, já que a rentabilidade dos títulos está baixa (juros baixos) e
eles esperam que deva melhorar no futuro (por isso guardam moeda para especulação).
A essa situação ele denominou armadilha da liquidez, quando a política
monetária é totalmente ineficaz (e a única política econômica adequada seria a política fiscal);
c) quanto maior o valor do multiplicador keynesiano de gastos, maior a eficácia
da política fiscal. Por exemplo, dada uma expansão dos gastos públicos, ou investimentos, ou
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redução da carga fiscal, o impacto sobre o nível de atividade e emprego seria mais poderoso
quanto maior o efeito multiplicador.
A questão da eficácia das políticas monetárias e fiscais está no cerne do debate
entre os fiscalistas ou ativistas, ou ainda keynesianos, e os monetaristas ou neoclássicos.
Os fiscalistas utilizam mais os instrumentos de política fiscal (que é mais
intervencionista que a política monetária), e também enfatizam o papel do mecanismo
multiplicador keynesiano, que coloca em evidência o papel da política fiscal no aumento do
nível de renda. Já os monetaristas consideram que a política monetária interfere menos na
estrutura econômica, pois discrimina menos os setores, regiões e público do que a política
fiscal, uma elevação das taxas de juros afeta praticamente todo mundo de maneira indistinta,
enquanto um aumento na alíquota de um imposto, ou de gastos em determinada região, é I,
mais discriminatório.
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CONCLUSÃO
A Economia dentre seus vários segmentos sofre influências, internas, externas,
individuais e coletivas. A inflação foi, durante muito tempo, um problema bastante
característico da economia brasileira, a interferiu no cotidiano da nação.
Estas características da Economia foram apresentados para que se tenha o
conhecimento de como ela se apresenta e afeta as decisões até mesmo na criação de um novo
segmento econômico.
O segmento proposto nesta se mostrou bastante sensível, demonstrou sua
elasticidade e como a mesma se comporta diante das variáveis econômicas e em relação a
capacidade tanto individual como coletiva de cada região pesquisada.
O poder de decisão muitas vezes é limitado pelos fatores econômicos e
característicos de cada região ficando esses muitas vezes atrelado ao desenvolvimento do País
e dos grandes grupos econômicos que delimitam e estabelecem regras que norteiam os ramos
de atividades e novos segmentos que surgem.
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REFERÊNCIAS:
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impulsionam-viagens-de-compras-ao-exterior.html, página visitada em 30 de ago. 2012
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Estatística. Página visitada em 05 set. 2012.
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set. 2012.
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2010,http://www.jornaloreporter.com.br/post/614/goias-e-entorno/valparaiso-de-goias-
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2012
JORNAL CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, domingo, 31 de maio de 2009 • Pág visitada
06 de set. de 2012
Jornal o Diário de Pernambuco site:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2012/08/03/
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operadoras-em-2011.shtml pág visitada em 06 de set. de 2012
Press à Porter site: http://www.pressaporter.com.br/pressaporter/show.aspx?
id_materia=1960&id_canalpai=0&id_canal=383 pág acessada dia 06 de set. de 2012
MDIC. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Página visitada em 10
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