Atualidades, Geografia tematica, Geopolitica

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PROF. JORGE APOLINARIO GEOGRAFIA TEMÁTICA

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PROF. JORGE APOLINARIO

GEOGRAFIA TEMÁTICA

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PETRÓLEO

Falar de Geopolítica do Petróleo é falar dos cenários e dinâmicas políticas globais referentes ao principal recurso natural da atualidade, que esteve em boa parte dos últimos tempos em disputa pelas grandes potências econômicas internacionais.

Engana-se quem acha que o petróleo seja somente utilizado como combustível. Na verdade, ele possui outros usos, como a produção de plástico, colchões, solventes, tintas e lubrificantes. Por esse motivo, esse recurso possui um peso de ouro na economia internacional, que é bastante vulnerável às oscilações do seu preço, a exemplo do que aconteceu na década de 1970, na chamada Crise do Petróleo.

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Como o Petróleo é formado?

A formação do petróleo vem da deposição, no fundo de lagos e mares, de restos de animais e vegetais mortos ao longo de milhares de anos. Estes restos iam sendo cobertos por sedimentos, e mais tarde esses sedimentos se transformaram em rochas sedimentares. Pela ação do calor e da alta pressão provocados pelo empilhamento dessas camadas, possibilitou reações complexas, formando o petróleo. Devido a essas circunstâncias em que foi formado, o petróleo encontrado em cavidades existentes entre as camadas do subsolo.

Para que ocorra a formação do petróleo é necessária a deposição e preservação de matéria orgânica nas bacias sedimentares (principalmente restos de plantas e bactérias).

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Petróleo no Brasil No Brasil, a primeira sondagem foi realizada em São Paulo, entre 1892-1896, por Eugênio Ferreira de Camargo, quando ele fez a primeira perfuração na profundidade de 488 metros; contudo, o poço jorrou somente água sulfurosa. Foi somente no ano de 1939 que foi descoberto o óleo de Lobato na Bahia. A Petrobras foi criada, em 1954, com o objetivo de monopolizar a exploração do petróleo no Brasil. A partir daí muitos poços foram perfurados. Atualmente, a Petrobras está entre as maiores empresas petrolíferas do mundo.

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PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES DE PETRÓLEO NO BRASIL

LUGAR ESTADO BARRIS DIA

1. Rio de Janeiro 1,2 milhão

2. Rio Grande do Norte 81,5 mil

3. Bahia 45,0 mil

4. Amazonas 42,5 mil

5. Espírito Santo 40,7 mil

6. Sergipe 40,0 mil

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PRÉ-SAL

A camada pré-sal é uma formação geológica de aproximadamente 150 milhões de anos que se formou com a separação dos continentes africano e sul-americano, ao longo das bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. As maiores reservas conhecidas em área pré-sal no mundo ocorreram no litoral brasileiro, onde passaram a ser conhecidas como “petróleo do pré-sal” ou simplesmente “pré-sal”.

O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

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Quem são os países envolvidos na Geopolítica do Petróleo?  Podemos dizer que, de modo geral, os principais atores na Geopolítica do Petróleo são aqueles países que possuem amplas reservas desse recurso e também aqueles que o consomem em grande quantidade. Assim, os membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) fazem parte dessa dinâmica, além de outras nações como os Estados Unidos e China, que estão entre os maiores consumidores da atualidade. Observe o quadro abaixo:

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Qual é o papel do Brasil na Geopolítica do Petróleo? O Brasil também está entre os grandes produtores de petróleo no mundo. As descobertas das reservas na região do pré-sal, bem como os recentes processos que envolveram o leilão das concessões de exploração no campo de Libra, intensificaram a presença brasileira no contexto dessa questão. Inclusive, descobriu-se em 2013 que a Petrobras chegou a ser espionada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, que estava à procura de informações detalhadas sobre o petróleo brasileiro.

Atualmente, o Brasil é o décimo terceiro maior produtor de petróleo, mas a previsão é de que o país esteja, em 2020, entre os sete maiores, uma vez que as explorações na região do Pré-Sal ainda não ocorreram de forma mais intensa. Isso deve fazer com que o país também figure entre os grandes exportadores, não sendo descartada a sua entrada na OPEP.

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China   Civilização milenar A China surgiu há 4 mil anos e tornou-se um grande império no século II a.C. No século XIX, a região era explorada pelo Reino Unido, e os conflitos da dominação resultaram nas duas Guerras do Ópio (1839/1842 e 1856/1860).

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Regime Comunista Sob dominação estrangeira, a China era dividida entre o Partido Nacionalista e o Partido Comunista Chinês (PCCh). Em 1949, os comunistas tomam o poder, sob a liderança de Mao Tsé-tung, e o país adota a coletivização de terras, dos bancos e das companhias estrangeiras. 

Revolução Cultural Em 1966, Mao lança a Grande Revolução Cultural Proletária. A população é instigada a se rebelar contra as autoridades, acusadas de burocratização, e as Guardas Vermelhas fazem perseguições em larga escala.

Modernização Em 1976, após a morte de Mao, Deng Xiaoping assume o poder. São lançadas as Quatro Grandes Modernizações: indústria, agricultura, ciência e tecnologia e Forças Armadas e criadas as Zonas Econômicas Especiais para empresas estrangeiras.

Crescimento econômico Com mais de 1,3 bilhão de habitantes, a China é a segunda maior economia do mundo. Em 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) chinês terminou o ano com um crescimento de 10,3%, totalizando 5,87 trilhões de dólares, atualmente encontra na ordem de 10,3 trilhões.

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Paradoxo Político 

O governo comunista garante o desenvolvimento de empresas capitalistas. O regime diz representar os operários, mas não assegura direitos básicos. A China é conhecida pela censura aos meios de comunicação, imposta pelo PCCh. Problemas:-Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.-- Os dados da econômia chinesa, referentes ao ano de 2015 e 1º semestre de 2016, mostram que o país vem apresentando uma leva desaceleração econômica nos últimos semestres.

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Momento Atual A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo, embora tenha apresentado uma desaceleração nos últimos anos. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 7,5%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu, em valores correntes, US$ 10,3 trilhões ou 67,67 trilhões de iuanes em 2015 (com crescimento de 6,9%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrás dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial. 

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RÚSSIA A Rússia possui a maior extensão territorial do mundo, com 17.075.400 Km2, ela faz parte de dois continentes, o Leste Europeu e Norte da Ásia. Por ser um país continental, o clima é temperado e não sofre tanta influência da maritimidade, o inverno é bastante rigoroso e ao norte, o clima é polar.

A população totaliza 140,8 milhões de habitantes, a densidade demográfica é de 8,2 habitantes por quilômetro quadrado.  A maioria da população, cerca de 78%, reside na parte europeia do país.

A federação Russa é formada por 21 Repúblicas com variadas etnias, a república mais importante é a Rússia.

Visão da capital da Rússia, Moscou

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Século XX: Mudanças radicais

Em 1917, aconteceu a revolução Russa, conhecida como revolução Bolchevique, liderada por Lênin, derrubou o Czarismo e adotou o sistema socialista de economia estatal e planificada.Em 1922, surgiu a (URSS) União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, encerrando a guerra, que se tornou uma grande potência e passou a ser adversária de outra potência, os EUA.A URSS queria expandir o socialismo pelo mundo, enquanto que seu oponente representava o capitalismo, cada um queria exercer hegemonia. Esse desconforto ou disputa, por colocar em prática um sistema político-econômico, ficou conhecido por Guerra Fria.A URSS perdurou até 1991, por causa do fechamento econômico e político, e principalmente pelo estacionamento tecnológico e econômico, a URSS não conseguiu competir no mercado mundial. Outro fator foi o direcionamento na produção bélica, deixando de lado a produção de bens de consumo.

No século XXI, a Rússia tem enfrentado problemas de países de terceiro mundo, como crises econômicas, grande número de desempregados e pobreza da população.

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A indústria Russa 

As indústrias Russas estão concentradas na parte europeia, região mais desenvolvida.

Uma década após o fim do socialismo a economia e, principalmente, o setor industrial ainda possui heranças da política socialista que deixou a Rússia atrasada tecnologicamente em relação às nações capitalistas.Um dos principais erros que comprometeram a indústria russa foi o direcionamento na produção de indústria base e não de bens de consumo, hoje os seus produtos são de pouca qualidade.Outra barreira encontrada pela atividade industrial é a matéria-prima, depois da fragmentação do território algumas repúblicas se tornaram independentes, algumas com jazidas em seu território, isso focou o aumento do valor e automaticamente do custo.A Rússia tem produzido produtos primários que tem pouco valor em relação aos produtos industrializados, que geralmente são produtos de tecnologia avançada, atualmente alguns segmentos têm prosperado, outros não.

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Geopolítica A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA CRIMEIA A Crimeia é uma província semiautônoma da Ucrânia localizada na região sul do país, em uma península situada às margens do Mar Negro. Trata-se de uma zona que, apesar de fazer parte do território ucraniano, ainda possui fortes relações étnicas e políticas com a Rússia, sendo um dos principais entraves entre os dois países em âmbito diplomático.O principal valor estratégico da Crimeia é, sem dúvida, a sua posição geográfica. A região representa uma saída importante para o Mar Negro, que é o único porto de águas quentes da Rússia. Isso significa que essa zona possui relevância tanto em nível comercial quanto no plano militar para os russos, por facilitar a movimentação de cargas e por garantir o controle do canal que liga esse mar ao Mar de Arzov, conforme podemos observar no mapa a seguir:

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Os protestos na Ucrânia e a derrubada do presidente Victor Yanukovich O estopim para a eclosão de um cenário que já apresentava certa instabilidade política ocorreu quando o então presidente da Ucrânia, Victor Yanukovich, refugou em assinar um acordo que estava previamente firmado com a União Europeia. Tratava-se de um contrato de livre-comércio que praticamente incluiria a Ucrânia na União Europeia e a afastaria comercial e politicamente da CEI (Comunidade dos Estados Independentes) e, consequentemente, da Rússia.

A recusa de Yanukovich em assinar o tratado ocorreu pela pressão exercida pelo presidente russo, Vladimir Putin, haja vista que os ucranianos são extremamente dependentes do gás russo como fonte de energia. Além disso, a Rússia ofereceu uma série de acordos que totalizaria uma ajuda de 15 bilhões de dólares para fortalecer a economia da Ucrânia. Esse acontecimento era o que os movimentos pró-Europa precisavam para manifestar os seus descontentamentos com o governo, que era politicamente conduzido pelos grupos pró-Rússia. Assim, iniciou-se uma série de protestos na Ucrânia pedindo não só a reaproximação com a UE, mas também a deposição do presidente Yanukovich. 

 

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Após essa série de protestos na Ucrânia, que mobilizou uma considerável quantidade de habitantes no país, marcada pelos confrontos com a política, a tomada e queima de prédios públicos, além do registro de algumas mortes, uma série de transformações ocorreu. A primeira delas foi a renúncia do então Primeiro-Ministro Mykola Azarov em Janeiro de 2014. A segunda foi a derrubada e exílio de Viktor Yanukovich, que foi substituído por um governo provisório composto pelas forças políticas acima mencionadas.

A postura geopolítica da Rússia e a questão da Crimeia O presidente Vladimir Putin, como era de se esperar, reagiu imediatamente à mudança política na Ucrânia, considerando a derrubada do presidente como um Golpe de Estado e iniciou uma série de retaliações ao país. A principal delas foi o início de uma intervenção sobre a Crimeia, uma província localizada no sul da Ucrânia e de grande valor estratégico, principalmente por se localizar em uma península banhada pelo Mar Negro, constituindo uma ótima saída para o mar. 

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A Crimeia, na verdade, pertencia à Rússia, e mais da metade de sua população fala o idioma russo. Esse território foi cedido à Ucrânia em 1954, quando esta ainda fazia parte da URSS, pelo presidente soviético Nikita Khrushchev, que era ucraniano. Por isso, Putin considera que as transformações políticas no país configuram uma ameaça à segurança dos cidadãos russos residentes na província em questão.

Em 2010, inclusive, havia sido feito um acordo entre os dois países sobre a questão da Crimeia, em que os russos foram autorizados a instalar uma base militar na cidade de Sebastopol, no extremo sul da península, o que se mantém ainda hoje. Em troca, na época, a Rússia concedeu cerca de 40 bilhões de dólares em gás natural.

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Após a tomada do poder pelas forças ucranianas, a primeira ação de Putin

foi militarizar a região da Crimeia, ocupando aeroportos e bases militares. A

ação foi facilitada pela pouca resistência do governo ucraniano e pelo fato

de as forças militares da Crimeia serem, em grande parte, formadas por

cidadãos de origem ou descendência russa. Essa decisão gerou um agravo

nas relações diplomáticas, uma vez que Estados Unidos e União Europeia

reagiram prontamente, ameaçando o estabelecimento de sanções

diplomáticas contra a Rússia.

 

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O Kremlin (sede do governo russo) não recuou e continuou com as suas intenções de anexar a Crimeia como parte de seu território. Por isso, foi marcado um referendo no local em que a população dessa província decidiria o futuro do país, o que ocorreu no dia 16 de março, com resultado vitorioso para os russos, sendo 96.7% dos votos favoráveis à anexação territorial.

Com isso, sanções e pressões externas foram impostas pelos norte-americanos e europeus. No entanto, elas resumiram-se ao congelamento de bens de alguns diplomatas russos e restrições na emissão de vistos, o que pode ser considerado como pouco significativo em termos geopolíticos.

Apesar disso, a situação vem se tornando cada vez mais tensa, uma vez que uma provável guerra entre Rússia e Ucrânia eleva os temores de um conflito de amplas dimensões envolvendo potências nucleares, pois tal evento forçaria uma possível intervenção da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 

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RÚSSIA NA SÍRIA

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A Rússia não entra na Síria apenas para manter seu aliado Assad no poder ou para provocar o Ocidente. A intervenção na Síria é apenas a primeira de uma série de intervenções que os novos centros de poder não poderão evitar nos próximos anos.

E a causa é tão simples quanto preocupante: EUA, Europa e Japão simplesmente já não conseguem manter um mínimo de estabilidade geopolítica para além de suas fronteiras. As áreas nas quais eles intervêm diplomática ou militarmente simplesmente se tornam Estados falidos.

A razão aqui é a insistência em repetir modelos econômicos e políticos que foram bem-sucedidos no passado, mas que já não funcionam no mundo de hoje. Ironicamente, essa era a estratégia da União Soviética durante sua decadência e que a levou ao colapso

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O mais interessante é que o maior risco para a Rússia talvez seja o de a intervenção resultar não em uma derrota, mas sim em uma vitória retumbante do Presidente Assad contra o Estado Islâmico e contra a Al-Qaeda. Pois nesse caso, por várias razões, a transição de poder geopolítico global se aceleraria muito, e crises políticas extraordinariamente sérias poderiam levar o Ocidente até mesmo à implosão, atirando o mundo em uma fase de caos geopolítico. Os estrategistas em Moscou e nas outras novas capitais geopolíticas do mundo deveriam levar essa hipótese em séria consideração.

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UNIÃO EUROPÉIA

A União Europeia é o maior bloco econômico do mundo, conhecido pela livre circulação de bens, pessoas e mercadorias e pela adoção de uma moeda única: o euro. A origem data, oficialmente, o dia 07 de Fevereiro de 1992, mas sua criação esteve intimamente ligada a processos anteriores de criação de um grande bloco econômico europeu.

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Confira abaixo os principais tratados dos países europeus e adesão dos países:

1957 -Tratado de Roma. Institui a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atômica (Euratom) e aprofundou a integração econômica europeia;1965 – Tratado de Bruxelas. Simplifica o funcionamento das três instituições europeias como a CEE, a Euratom e a CECA - Comunidade Econômica Europeia do Carvão e do Aço que são substituídos pela1988 – Ato Único Europeu. Propõe medidas para criação de um mercado único. Aderem Portugal e Espanha.1992 – Tratado de Maastricht – Criação da União Europeia1997 – Tratado de Amsterdã – Reforma das instituições para adesão de mais países à EU. A Áustria, Finlândia e Suécia aderem a UE

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2001 – Tratado de Nice. Nova reforma na instituição para adesão de 10 países: República Checa, Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.2004 – Tratado de Roma - Este novo tratado em Roma buscava criar uma Constituição para a Europa, porém, por motivos de desacordos os países não chegaram a um consenso e não assinaram o tratado.2007 – Tratado de Lisboa – Busca tornar a UE mais democrática e eficaz para resolver problemas sociais e ambientais, como as mudanças climáticas e ajuda humanitária. Romênia e Bulgária aderem à UE.2013 – A Croácia adere à UE2016 – Num plebiscito popular o Reino Unido vota a favor de sua saída da UE.

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Brexit: Reino Unido decide deixar a União Europeia

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Os pontos-chave

1. Plebiscito do Reino Unido votou por saída da União Europeia e a decisão histórica foi chamada de Brexit.2. Políticos britânicos que apoiam a saída consideram que o Reino Unido deve criar restrições a imigrantes e de exercer uma política econômica independente da União Europeia.3. A grave recessão econômica e o aumento do número de refugiados reacendeu o sentimento anti-imigração, a xenofobia e o medo de que os estrangeiros passem a competir no mercado de trabalho com o cidadão britânico.4. A decisão do Reino Unido pode balançar o futuro da União Europeia e estimular outros países-membros a sair do bloco.

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Em junho, um plebiscito foi realizado por todo o Reino Unido, perguntando se a população queria continuar ou sair da União Europeia (UE). A votação foi apertada e apontou que 52% dos britânicos apoiam a saída do bloco comum. A decisão gerou grande repercussão.

Após a inesperada vitória do “sim”, o primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou que vai renunciar, por não concordar com o resultado. "Um novo primeiro-ministro precisa liderar as negociações sobre a saída da Grã-Bretanha da UE", disse ele.

O Reino Unido é formado pela Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia. A União Europeia foi criada oficialmente em 1992 e se tornou o maior bloco econômico do mundo, com 28 países da Europa. Suas origens remontam à Comunidade Econômica Europeia (CEE), criada em 1957. O Reino Unido aderiu à CEE em 1973.