Atualização de Calendário Vacinal 2012

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ATUALIZAÇÃO EM IMUNIZAÇÃO FACULDADE NOVAFAPI JORNADA DE ENFERMAGEM 2011 PROFª Adriana Sávia FACULDADE NOVAFAPI CURSO DE ENFERMAGEM PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Profª Adriana Sávia

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ATUALIZAÇÃO EM IMUNIZAÇÃO

FACULDADE NOVAFAPI

JORNADA DE ENFERMAGEM 2011

PROFª Adriana Sávia

FACULDADE NOVAFAPICURSO DE ENFERMAGEM

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

Profª Adriana Sávia

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HISTÓRICOHISTÓRICO

• Ao perceberem que os sobreviventes de um ataque de Ao perceberem que os sobreviventes de um ataque de varíola não voltavam a sofrer da doença, muitos povos varíola não voltavam a sofrer da doença, muitos povos tentaram provocar a moléstia numa forma mais tentaram provocar a moléstia numa forma mais branda. Os primeiros registros desta prática, que branda. Os primeiros registros desta prática, que recebeu o nome de VARIOLIZAÇÃO, remontam aos recebeu o nome de VARIOLIZAÇÃO, remontam aos chineses.chineses.

• As técnicas diferiam: algodão, com pó de crostas pus As técnicas diferiam: algodão, com pó de crostas pus inserido no nariz; vestir roupas íntimas de doentes; inserido no nariz; vestir roupas íntimas de doentes; incrustar crostas em arranhões; picar a pele com incrustar crostas em arranhões; picar a pele com agulhas contaminadas; fazer um corte na pele e colocar agulhas contaminadas; fazer um corte na pele e colocar um fio de linha infectado, ou uma gota de pus.um fio de linha infectado, ou uma gota de pus.

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HISTÓRICO

• Embora a VARIOLIZAÇÃO pareça ter sido praticada Embora a VARIOLIZAÇÃO pareça ter sido praticada em algumas regiões da França, na Escócia, no País de em algumas regiões da França, na Escócia, no País de Gales e na Itália, atribui-se sua introdução na Europa a Gales e na Itália, atribui-se sua introdução na Europa a Lady Mary Wortley Montagu, mulher do embaixador Lady Mary Wortley Montagu, mulher do embaixador britânico na Turquia, que fez inocular seus filhos. De britânico na Turquia, que fez inocular seus filhos. De Londres, a prática se espalhou pelo continente, Londres, a prática se espalhou pelo continente, popularizada pela adesão da aristocracia. Foram popularizada pela adesão da aristocracia. Foram imunizados Luis XVI, na França, as filhas da princesa imunizados Luis XVI, na França, as filhas da princesa de Gales, na Inglaterra, e Catarina II, na Rússia.de Gales, na Inglaterra, e Catarina II, na Rússia.

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HISTÓRICO

• A VARIOLIZAÇÃO logo chegou às Américas. A VARIOLIZAÇÃO logo chegou às Américas.

• Jesuítas inocularam índios no Brasil e Thomas Jesuítas inocularam índios no Brasil e Thomas Boylston imunizou 243 pessoas durante uma epidemia Boylston imunizou 243 pessoas durante uma epidemia em Boston, em 1721. em Boston, em 1721.

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HISTÓRICOHISTÓRICO

• Edward Jenner em em 1796 reparou que as mulheres que reparou que as mulheres que retiravam o leite das vacas não apanhavam varíola e retiravam o leite das vacas não apanhavam varíola e descobriu que a sua imunidade devia-se à infecção não descobriu que a sua imunidade devia-se à infecção não perigosa com cowpox (vaccinia ou varíola das vacas, da perigosa com cowpox (vaccinia ou varíola das vacas, da palavra em palavra em Latim para esse animal, para esse animal, vaccavacca). Ele ). Ele propagou a prática de usar para inoculação antes o propagou a prática de usar para inoculação antes o vírus vaccinia descobrindo a vírus vaccinia descobrindo a vacina contra a varíola, a contra a varíola, a primeira vacina criada. Esse método de imunização primeira vacina criada. Esse método de imunização ainda se denomina hoje vacina devido ao vírus ainda se denomina hoje vacina devido ao vírus vaccinia.vaccinia.

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PNIPNI

• Em decorrência do sucesso da campanha de Em decorrência do sucesso da campanha de erradicação da varíola, a Organização Pan-erradicação da varíola, a Organização Pan-Americana de Saúde propôs, em 1972, um plano Americana de Saúde propôs, em 1972, um plano mais ambicioso: reduzir o número de casos de mais ambicioso: reduzir o número de casos de doenças evitáveis por vacinação em todo o doenças evitáveis por vacinação em todo o continente. Dois anos depois, a OMS encampava continente. Dois anos depois, a OMS encampava esta meta e criava o Programa Ampliado de esta meta e criava o Programa Ampliado de Imunizações(PAI).Imunizações(PAI).

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PNIPNI

• Em 1973 foi instituído o Programa Nacional de Em 1973 foi instituído o Programa Nacional de Imunização, com o objetivo de prevenir as Imunização, com o objetivo de prevenir as principais doenças imunopreveníveis do país. A principais doenças imunopreveníveis do país. A imunização tem se mostrado o melhor Programa imunização tem se mostrado o melhor Programa de Saúde Pública, levando a queda acentuada da de Saúde Pública, levando a queda acentuada da incidência das doenças infecciosas.incidência das doenças infecciosas.

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Objetivo do PNI

*» *» Controlar, eliminar e/ou Controlar, eliminar e/ou erradicar doenças como a erradicar doenças como a poliomielite, o sarampo, a poliomielite, o sarampo, a difteria, o tétano, a difteria, o tétano, a coqueluche, a febre coqueluche, a febre amarela, a hepatite B, a amarela, a hepatite B, a rubéola congênita, as formas rubéola congênita, as formas graves da tuberculose, graves da tuberculose, dentre outras, mediante a dentre outras, mediante a imunização sistemática da imunização sistemática da população.população.

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PNI• 1973: 6 vacinas existentes: Poliomielite, Sarampo,

Varíola, BCG (oral e intradérmico), DTP e)

TT (toxóide tetânico);

• 2006: 44 imunobiológicos ( 26 vacinas, 14 soros heterólogos e 4 soros homólogos –

imunoglobulinas)

• INCQS – Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde;

• CENADI – Central Nacional de Distribuição

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Estrutura do PNI

Coordenação descentralizada Rede de Frio CENADI INCQS Sistema de Vigilância de Eventos Adversos

Pós-Vacinais Centros de Referência para Imunobiológicos

Especiais (CRIE) Sistemas de Informação Sistema Nacional de Supervisão Comitê Técnico Assessor do PNI

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Central de Rede de Frio

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Caminhão Frigorífico

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Parcerias

• Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), vários setores do MS, outros órgãos federais, SES e SMS, ONGs, e as Forças Armadas, que atuam em regiões de fronteira e de difícil acesso.

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VACINAS

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VACINAS VIVASVACINAS VIVAS

Resultam da modificação de vírus selvagem ou Resultam da modificação de vírus selvagem ou bactérias em laboratório, habitualmente por cultivos bactérias em laboratório, habitualmente por cultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, apresenta resposta imune similar a da infecção apresenta resposta imune similar a da infecção natural, necessitam de menor numero de doses para natural, necessitam de menor numero de doses para imunizar, proporcionam uma imunidade duradoura.imunizar, proporcionam uma imunidade duradoura.

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VACINAS INATIVADASVACINAS INATIVADAS

Podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em Podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através do calor ou através de processos laboratório através do calor ou através de processos químicos. químicos.

Podem se constituir de microrganismos inteiros ou Podem se constituir de microrganismos inteiros ou fracionados. Necessita de várias doses para fracionados. Necessita de várias doses para imunizar, não causa doença mesmo na situação de imunizar, não causa doença mesmo na situação de imunossupressão, pois não podem se replicar.imunossupressão, pois não podem se replicar.

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COMPOSIÇÃO DAS VACINASCOMPOSIÇÃO DAS VACINAS

O produto em que a vacina é apresentada além do O produto em que a vacina é apresentada além do agente imunizante, que podem ser: bactérias ou vírus agente imunizante, que podem ser: bactérias ou vírus vivos atenuados, vírus inativados, bactéria mortas e vivos atenuados, vírus inativados, bactéria mortas e componentes de agentes infecciosos purificados ecomponentes de agentes infecciosos purificados e/ou /ou modificados quimicamente ou geneticamente, contem modificados quimicamente ou geneticamente, contem os seguintes componentes: os seguintes componentes:

• LIQUIDO DE SUSPENSÃO;LIQUIDO DE SUSPENSÃO;

• CONSERVANTES, ESTABILIZADORES E CONSERVANTES, ESTABILIZADORES E ANTIBIÓTICOS;ANTIBIÓTICOS;

• ADJUVANTESADJUVANTES

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ADJUVANTES

» Diz-se de uma substância que permite com mais facilidade a absorção de um medicamento ou facilita a sua ação.

» Os adjuvantes podem causar reações adversas

Alumínio

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CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA(Portaria Nº3.318, de 28 de outubro de 2010

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

Aonascer

BCG Única Formas graves da tuberculose (principalmente nas formas miliar meningea)

Hepatite B 1ª dose Hepatite B

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CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

Pentavalente(DTP+Hib+Hep B)

Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infec por Haemophilus influenzae B, hepatite B

2 meses VIP 1ª dose Poliomielite ou paralisia infantil

VORH (Rotavírus)

Diarréia por rotavírus

Pneumocócica 10 (conjugada)

Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo

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CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

3 meses Meningocócica C (conjugada)

1ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

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CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

Pentavalente

Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infec por Haemophilus influenzae B, Hepatite B

4 meses VIP 2ª dose Poliomielite ou paralisia infantil

VORH (Rotavírus)

Diarréia por rotavírus

Pneumocócica 10 (conjugada)

Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo

Page 23: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

5 meses Meningocócica C (conjugada)

2ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

Page 24: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

6 meses VOP 3ª dose Poliomielite ou paralisia infantil

DPT + Hib + Hep B(Penta)

Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infec por Haemophilus influenzae b

Pneumocócica 10 (conjugada)

Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo

Page 25: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

9 meses FA Inicial Febre Amarela

Page 26: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

12 meses

SRC (Tríplice Viral) 1ª dose Sarampo, caxumba e rubéola

Pneumocócica 10 (conjugada)

Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo

Page 27: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

DPT 1º reforço

Difteria, tétano, coqueluche

15 meses

VOP Poliomielite ou paralisia infantil

Meningocócica C

Reforço Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis C

Page 28: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

4 anos DPT 2º reforço Difteria, tétano, coqueluche

SRC(Tríplice Viral)

2ª dose Sarampo, caxumba e rubéola

Page 29: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

10 anos

FA 1 dose a cada 10 anos

Febre Amarela

Page 30: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

Hepatite B 1ª dose Hepatite B

Hepatite B 2ª dose Hepatite B

Hepatite B 3ª dose Hepatite B

11 a 19 anos

dT 1 dose a cada 10 anos

Difteria e tétano

FA 1 dose a cada 10 anos

FA

SRC(Tríplice Viral) 2 doses Sarampo, caxumba e rubéola

Page 31: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

Hepatite B 3 doses Hepatite B

dT 1 dose a cada 10 anos

Difteria e tétano

20 a 59 anos

FA 1 dose a cada 10 anos

FA

SRC(Tríplice Viral) Única Sarampo, caxumba e rubéola

Page 32: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO

IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS

Hepatite B 3 doses Hepatite B

60 anos e mais

FA 1 dose a cada 10 anos

FA

Influenza sazonal

Dose anual

Influenza sazonal ou gripe

Pneumocócica 23 - valente

Única Infecções causadas pelo Pneumococo

Page 33: Atualização de Calendário Vacinal 2012

Intervalos recomendados entre as doses de vacinas que contêm vírus vivo atenuado e vacinas que não

contêm vírus vivo atenuado

Page 34: Atualização de Calendário Vacinal 2012

VACINASVACINA COMPOSIÇÃO VIA ADM. VOLUME/

DOSE

BCG-ID Bactéria viva atenuada ID 0,1 ml

Hepatite B Antígeno de superfície do vírus

IM 0,5 ml

PENTA DTP+Hib+HB

Toxóide purificado de difteria Toxóide purificado de tétano B. pertussis inativado Oligossacarídeos HibAntígeno de superfície da hepatite B

IM 0,5 ml

Vacina poliomieliteInativada

vírus inativado da poliomielite dos tipos I, II e III

IM 0,5 ml

Vacina oral Rotavírus Humano

vírus humanos atenuados ORAL

Vacina pneumo 10

antígenos polissacarídicospurificados, com 10 sorotipos de pneumococo

IM 0,5 ml

Page 35: Atualização de Calendário Vacinal 2012

VACINASVACINA COMPOSIÇÃO VIA ADM. VOLUME/

DOSE

Vacina meningo C polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupoC

IM 0,5 ml

Febre Amarela Vírus vivos atenuados SC 0,5 ml

Tríplice viral Vírus vivo atenuado SC 0,5 ml

Triplice bacteriana (DTP)

Bactérias mortas e produtosde bactérias (toxinas)

IM 0,5 ml

Vacina oral poliomielite

Virus vivo atenuadoTipos I, II e III

ORAL 2 gotas

Page 36: Atualização de Calendário Vacinal 2012

PADRONIZAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE VACINA INJETÁVEL

Page 37: Atualização de Calendário Vacinal 2012

Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar

Introduzir a agulha em ângulo reto (90º)

Page 38: Atualização de Calendário Vacinal 2012

Profilaxia do Tétano em caso de ferimentos

História de imunização /contra Tétano (DTP,DT,dT,ou TT)

Incerta ou menos de 3 doses 3 ou mais doses

Tipo de Ferimento Esquema Esquema

Ferimento leve, não contaminado ou com baixo risco de contaminação

<7 anos, aplicar DTP ou DT, completando 3 doses, com intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias)>7 anos, aplicar dT, completando as 3 doses*Não administrar soro

Só aplicar a vacina se tiverem decorridos mais de 10 anos da última dose*Não administrar soro

Todos os outros ferimentos, inclusive os punctórios

<7 anos, aplicar DTP ou DT, completando 3 doses, com intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias)>7 anos, aplicar dT, completando as 3 doses

Só aplicar a vacina se tiverem decorridos mais de 10 anos da última dose

Administrar soro antitetânicoHeterólogo: 5000 UI, IMHomólogo: 250 UI, IM

Não administrar soro

Page 39: Atualização de Calendário Vacinal 2012

Vacinação da Gestante DosesDosesGestantGestantee  

1ª dose1ª dose  

INÍCIOINÍCIO

2ª dose2ª dose  

INTERVALOINTERVALO

3ª dose3ª dose  

INTERVALOINTERVALO

  REFORÇOREFORÇO

  

  NÃO NÃO

VACINADVACINADAA

OU OU INCERTAINCERTA

    

O mais O mais precocemenprecocemente possívelte possível

    

IDEAL: 2 IDEAL: 2 mesesmeses

MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mêsmês

    

IDEAL: 2 IDEAL: 2 mesesmeses

MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mês mês

10 em 10 10 em 10 anos. anos.

Antecipar o Antecipar o reforço se reforço se

houver houver gravidez gravidez

entre 5 e 10 entre 5 e 10 anos após a anos após a aplicação da aplicação da última dose.última dose.

Vacinada Vacinada com 3 com 3 dosesdoses

(DTP, TT, (DTP, TT, DT,dT)DT,dT)

  ________

  ________

  __________

        Se a última Se a última dose foi dose foi aplicada há aplicada há mais de 5 mais de 5 anos (usar anos (usar de de preferência preferência dT)dT)

Vacinada Vacinada com 2 com 2 doses doses

(DTP,DT, (DTP,DT, dT ou TT)dT ou TT)

  __________

  

  ________

  O mais O mais

precocementprecocemente possível e possível

Vacinada Vacinada com 1 com 1 dose dose

(DTP, DT, (DTP, DT, dT ou TTdT ou TT

  ________

O mais O mais precocemenprecocemente possívelte possível

  IDEAL: 2 IDEAL: 2 mesesmeses

MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mêsmês

Page 40: Atualização de Calendário Vacinal 2012

Imunoprofilaxia pós-exposição Hepatite B

Situação Vacinal da pessoa exposta

Situação Sorológica do Caso Índice

Vacina contra hepatite B

HbsAg-Positivo HbsAg-Negativo Desconhecida

Não vacinada Iniciar vacina e 1 dose de IGHAHB.

Iniciar vacina Iniciar vacina e 1 dose de IGHAHB.

Vacinação incompleta (menos de 3 doses)

Completar 3 doses vacina e 1 dose de IGHAHB.

Completar 3 doses vacina

Completar 3 doses vacina e 1 dose de IGHAHB.

Vacinada com 3 doses e sorologia (+)

Nada Nada Nada

Vacinada com 3 doses sem sorologia ou sorologia ( )

1 dose de vacina e 1 dose de IGHAHB. Fazer sorologia 30 dias após.

Avalição sorológica ou vacina e sorologia

1 dose de vacina e 1 dose de IGHAHB. Fazer sorologia 30 dias após.

Obs Todo profissional de saúde deve ser submetido à avaliação sorológica 30 dias após o término do esquema.

Page 41: Atualização de Calendário Vacinal 2012

Esquema para tratamento profilático anti-rábico humano pré-exposição

• Esquema: 3 doses• Dias de aplicação: 0, 7 e 28• Via de administração: IM profunda, utilizando dose completa

ou por via ID, utilizando a dose de 0,1ml• Local de aplicação: Músculo deltóide, ou vasto lateral da coxa.

Não usar o glúteo.• Controle sorológico:

* Negativo: titulação menor que 0,5 UI/ml. Neste caso, aplicar dose de reforço e fazer novo controle sorológico após 14 dias.

*Positivo: titulação maior ou igual a 0,5 UI/ml• O controle sorológico anual é exigência básica para a adequada

avaliação da pessoa vacinada.

Page 42: Atualização de Calendário Vacinal 2012

QUANDO CONTRA-INDICAR A VACINAÇÃO

• Processo febril agudo, se associado a doença grave

• Alergia de natureza anafilática a qualquer componente da vacina.

As vacinas de bactérias ou vírus atenuados não devem ser administradas em pessoas:

• Com imunodeficiência congênita ou adquirida

• Acometidas por neoplasias maligna e/ou em tratamento quimioterápioco e radioterápico

• Em tratamento com corticoides em esquemas imunodepressores.

Page 43: Atualização de Calendário Vacinal 2012

FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES

• Doença aguda leve, com febre baixa• Uso de antimicrobiano• Reação local a uma dose prévia• História pregressa da doença contra qual se vai

vacinar• Desnutrição• Doença neurológica estável• Tratamento com corticoides em doses não

imunossupressoras

Page 44: Atualização de Calendário Vacinal 2012

• Alergias (exceto de natureza anafilática a algum componente da vacina)

• Gravidez da mãe ou de outro contato domiciliar

• Prematuridade ou baixo peso ao nascer. No caso da vacina BCG , recomenda-se aguardar a criança completar 2kg, o mesmo ocorrendo com a vacina contra hepatite B, caso a mãe não seja HbsAg positiva.

FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES

Page 45: Atualização de Calendário Vacinal 2012

QUANDO AS VACINAS DEVEM SER ADIADAS

• Até a recuperação de doenças agudas graves

• Um mês após o termino de corticoterapia em doses imunossupressoras

• Três meses após suspensão de outros medicamentos imunossupressores

• Após transplante de medula óssea, as vacinas vivas devem ser adiadas por dois anos, e as outras, por um ano

• Intervalo mínimo de duas semanas entre a administração de vacinas virais vivas, exceto a da poliomielite

Page 46: Atualização de Calendário Vacinal 2012

• Uso de hemoderivados - Ocorre interferência na soroconversão de vacinas vivas atenuadas.

o Intervalo de 3 a 6 meses entre o uso prévio de imunoglobulina e administração de virus vivo.

o Intervalo de duas semanas entre vacina de virus vivo e administração posterior de imunoglobulina

o Quando a imunoglobulina for endovenosa os intervalos vão variar conforme a dose, de 8 a 11 mese

o Aguardar 5 meses após administração de concentrado de hemácia

o Aguardar 6 meses após administração de sangue total

o Aguardar 7 meses após uso de plasma ou plaquetas

Page 47: Atualização de Calendário Vacinal 2012

EVENTOS ADVERSOS

Page 48: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CRIE

• Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais

• Destinados ao atendimento de indivíduos portadores de quadros clínicos especiais;

• Referência para os eventos adversos graves pós-vacinação;

• Devem contar com apoio hospitalar e laboratorial;

• Devem ter sempre disponível material de emergência e ressucitação.

Page 49: Atualização de Calendário Vacinal 2012

IMPLANTAÇÃO DO CRIE

Facilitar o acesso dos indivíduos que por uma suscetibilidade aumentada às doenças ou risco de complicações para si ou para outros, decorrente de motivos biológicos : imunodepressão, asplenia, transplante, AIDS ou por motivo de convívio com pessoas imunodeprimidas, por intolerância aos imunobiológicos comuns devido a alergia ou a evento adverso grave depois de recebê-los, por exposição inadvertida a agentes infecciosos por motivos profissionais ou violência contra a pessoa.

Page 50: Atualização de Calendário Vacinal 2012

IMUNOBIOLÓGICOS DO CRIE

1. Vacina inativada contra poliomielite (VIP);

2. Vacina contra hepatite B (HB) e imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB);

3. Vacina contra hepatite A (HA);

4. Vacina contra varicela (VZ) e imunoglobulina humana antivaricela zoster (IGHAVZ);

5. Imunoglobulina Humana Anti-Rábica (IGHAR);

6. Vacina contra influenza, inativada (INF);

Page 51: Atualização de Calendário Vacinal 2012

IMUNOBIOLÓGICOS DO CRIE

7. Vacinas contra Pneumococo (polissacarídica 23 valente e conjugada 7 valente);

8. Vacina contra Haemophilus influenzae do tipo b (Hib);

9. Vacina tríplice acelular (DTPa);

10. Vacina dupla infantil (DT);

11. Imunoglobulina humana antitetânica (IGHAT);

12. Vacina contra meningococo conjugada – C (MncC).

Page 52: Atualização de Calendário Vacinal 2012

CONSERVAÇÃO DE VACINAS

Page 53: Atualização de Calendário Vacinal 2012

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA GELADEIRA

Page 54: Atualização de Calendário Vacinal 2012
Page 55: Atualização de Calendário Vacinal 2012

TERMÔMETRO DE MÁXIMA E MINIMA ANALÓGICO

Page 56: Atualização de Calendário Vacinal 2012

TERMÔMETRO DIGITAL DE MÁXIMA E MÍNIMA COM CABO EXTENSOR

Page 57: Atualização de Calendário Vacinal 2012

TERMÔMETRO LINEAR

Page 58: Atualização de Calendário Vacinal 2012

TERMÔMETRO ANALÓGICO, DE CABO EXTENSOR

Page 59: Atualização de Calendário Vacinal 2012

TERMÔMETRO A LASER

Page 60: Atualização de Calendário Vacinal 2012

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais/MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual da Rede de Frio./MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de Sala de Vacina. MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

Portaria nº3.138 de 28 de outubro de 2010. MS.

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