Atualização do Inventário de Emissões de Gases de Efeito...

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Atualização do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, ano base 2013

ALL – América Latina Logística

Julho/2014

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FIGURAS

Figura 2.1 - Inventários de GEE – Gases Contemplados e Escopos ............................. 8

Figura 6.1 – Inventário de GEE da ALL ........................................................................ 18

Figura 6.2 – Emissões de escopo 1, por fonte .............................................................. 20

Figura 6.3 – Histórico de emissões da ALL .................................................................. 23

TABELAS

Tabela 4.1 – Coleta de dados ....................................................................................... 13

Tabela 5.1 – Fatores de Emissão ................................................................................. 15

Tabela 5.2 – Poder calorífico dos combustíveis (PCI) .................................................. 16

Tabela 5.3 – Fatores mensais – Eletricidade e composição de combustíveis .............. 17

Tabela 6.1 – Inventário de GEE da ALL ....................................................................... 18

Tabela 6.2 – Emissões por gás, em toneladas métricas............................................... 19

Tabela 6.3 – Emissões por gás, em toneladas de CO2e .............................................. 19

Tabela 6.4 – Emissões de escopo 1, por fonte ............................................................. 19

Tabela 6.5 – Emissões de escopo 1, por combustível .................................................. 20

Tabela 6.6 – Emissões de GEE - Escopo 3 por fonte ................................................... 21

Tabela 6.7 – Emissões de Biomassa ............................................................................ 22

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ABREVIATURAS E SIGLAS

ALL América Latina Logística

GEE Gás de Efeito Estufa

GHG Greenhouse Gas

GWP Global Warming Potential

HFC Hidrofluorcarbono

IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

PAG Potencial de Aquecimento Global

PFC Perfluorcarbono

SIN Sistema Interligado Nacional

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 5

2. CRITÉRIOS TÉCNICOS .......................................................................................... 6

2.1. Referências ...................................................................................................... 6

2.2. GEE Inventariados ........................................................................................... 7

2.3. Fronteiras do Inventário .................................................................................... 7

2.4. Modelo de Cálculo das Emissões de GEE ..................................................... 10

3. LEVANTAMENTO DE DADOS .............................................................................. 12

3.1. Descrição dos Processos ............................................................................... 12

4. BASE DE DADOS DO INVENTÁRIO .................................................................... 13

5. FATORES DE EMISSÃO ...................................................................................... 15

6. RESULTADOS ...................................................................................................... 18

6.1. Emissões Globais 2013 .................................................................................. 18

6.2. Escopo 1 ........................................................................................................ 19

6.3. Escopo 2 ........................................................................................................ 21

6.4. Escopo 3 ........................................................................................................ 21

6.5. Biomassa ........................................................................................................ 22

6.6. Histórico das Emissões da ALL ...................................................................... 23

7. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ......................................................... 24

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 25

Apêndice 1 – Dados do Escopo 3 ................................................................................. 26

Apêndice 2 – Ajuste de dados ...................................................................................... 33

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta a atualização das emissões de Gases de Efeito Estufa

(GEE) emitidas pelas atividades da ALL no ano de 2013 e o inventário parcial de

emissões indiretas, referenciado como “escopo 3”. Estão apresentadas as informações

de consumos com base no mapeamento de fontes de emissão realizado pelo inventário

de GEE de 2010 e 2011, os critérios técnicos para a contabilização das emissões e a

apresentação dos resultados. Além disso, são apresentadas as análises dos resultados

e as recomendações sugeridas.

O estudo foi realizado para as atividades da ALL no Brasil.

O inventário de GEE permite identificar e quantificar as principais fontes de emissão e

respectivos gases. Com esta base de informações, programas e estratégias de controle

das emissões podem ser traçados e monitorados, resultando em aumento de eficiência

de processos produtivos. Os resultados ou projetos de reduções de emissões

possibilitam a participação em mercados voluntários de carbono.

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2. CRITÉRIOS TÉCNICOS

2.1. REFERÊNCIAS

As diretrizes utilizadas e reconhecidas mundialmente para a construção de Inventários

de GEE corporativos são as apresentadas no GHG Protocol – “Greenhouse Gas

Protocol: A Corporate Accounting and Reporting Standard – Revised Edition”, do World

Resources Institute (WRI) e do World Business Council for Sustainable Development

(WBCSD), de abril de 2004 e na Norma ISO 14064:06-Parte 1 (Specification with

guidance at the organization level for quantification and reporting of greenhouse gas

emission and removals). Estas diretrizes se baseiam em cinco princípios:

Relevância: Visa garantir que os resultados do inventário representem a realidade

das emissões da empresa servindo como fonte de dados confiável para os

gestores;

Completude: Visa incluir todas as fontes de emissão e atividades consideradas

significativas dentro das fronteiras organizacionais selecionadas, informando e

justificando todas as respectivas exclusões;

Consistência: Visa utilizar metodologias consistentes para permitir análises

comparativas ao longo do tempo e documentar as mudanças metodológicas, nos

dados, nos limites operacionais e organizacionais e qualquer outro fator

significante nas séries temporais;

Transparência: Visa documentar todas as questões relevantes de forma factual e

coerente baseado em procedimentos usuais de auditorias, informando qualquer

hipótese e suposição relevante para as metodologias de cálculos e de

levantamento de dados utilizados;

Exatidão: Visa garantir que a quantificação das emissões seja sistematicamente

a melhor possível, não superestimando nem subestimando e reduzindo as

incertezas relativas à sua determinação.

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2.2. GEE INVENTARIADOS

Conforme as diretrizes do GHG Protocol, os GEE inventariados são os regulados pela

UNFCCC, através do Protocolo de Quioto, ou seja:

CO2 – Dióxido de Carbono: gás que se forma como produto da queima de

combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados), biomassa e/ou manejo

florestal, entre outros;

CH4 – Metano: gás que se forma como produto da queima de combustíveis fósseis

e também como produto da decomposição de matéria orgânica;

N2O – Óxido Nitroso: gás que se forma como produto da queima de combustíveis

fósseis, renováveis ou amônia e como produto da atividade das bactérias no solo;

HFCs – Hidrofluorcarbonos: gases substituintes aos CFCs utilizados como fluidos

refrigerantes;

SF6 – Hexafluoreto de enxofre: gás com maior potencial de aquecimento global

específico que integra o Protocolo de Quioto sendo muito utilizado como isolante

elétrico nos sistemas de transmissão e distribuição de eletricidade;

PFCs – Perfluorcarbonos: gases artificiais criados como alternativa aos produtos

químicos prejudiciais à camada de ozônio. São aplicados em refrigeração,

solventes, propulsores, espuma e aerossóis.

NF3 – Trifluoreto de Nitrogênio: novo gás controlado pelo Protocolo de Quioto no

segundo período de compromisso (2013-2020). Essa substância é utilizada

principalmente na indústria eletrônica.

2.3. FRONTEIRAS DO INVENTÁRIO

Um inventário deve ser definido dentro de fronteiras organizacionais e operacionais,

estabelecendo-se quais unidades operacionais da Empresa e respectivas fontes de

emissão de GEE devem ser inseridas, respectivamente.

Uma fronteira organizacional pode ser definida por duas formas: ou pela participação de

capital em operações, ou pela participação efetiva no controle operacional. A abordagem

adotada pela ALL é a de controle operacional.

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Definida a fronteira organizacional, deve-se delimitar a fronteira operacional do

inventário, que envolve o levantamento das emissões associadas às atividades definidas

pela fronteira organizacional. Na fronteira operacional as emissões devem ser

categorizadas como provenientes de fontes diretas ou indiretas e dentro dos escopos 1,

2 e 3, conforme apresentado na Figura 2.1.

Fonte: GHG – Corporate Value Chain

Figura 2.1 - Inventários de GEE – Gases Contemplados e Escopos

Escopo 1: Emissões diretas associadas às diversas atividades internas, medidas e/ou

calculadas a partir do mapeamento das operações da empresa;

Escopo 2: Emissões indiretas associadas à energia adquirida, medidas e/ou calculadas

a partir da quantificação e alocação do consumo energético da companhia em relação

às suas atividades;

Escopo 3: Emissões indiretas associadas à cadeia de produção, uso e disposição do

produto medidas e/ou calculadas a partir da análise de toda a cadeia de ciclo de vida do

produto analisado.

Além desses 03 escopos, emissões de CO2 provenientes de carbono biogênico, devem

ser contabilizadas e reportadas em separado, como emissões provenientes de

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biomassa. As principais fontes de emissão de carbono biogênico são pela queima de

combustíveis renováveis como etanol e ésteres metílicos de fonte vegetal (biodiesel).

As emissões de CH4 e N2O provenientes da queima destes combustíveis renováveis

devem ser reportadas dentro dos escopos 1 ou 3, de acordo com a alocação da fonte de

emissão.

Dentre os escopos, este inventário abrange as fontes apresentadas no Quadro 2.1.

Quadro 2.1 - Fronteiras do Inventário

Período 2013 (1º de janeiro a 31 de dezembro)

Unidades

10 unidades ferroviárias: MS, Centro-Oeste, PR/SC, Rio Grande do Sul, Santos, Itu, Bauru, Norte, Centro e Araraquara;

03 terminais: Alto Taquari, Alto Araguaia e Paranaguá;

13 Postos de manutenção para locomotivas (PML): (Apucarana, Araraquara, Bauru, Cacequi, Campo Grande, Canoas, Corumbá, Iguaçu, Mairinque, Paratinga, Rio Negro, Santos e Uvaranas;

27 Postos de manutenção para vagões (PMV): Apucarana, Araraquara, Bagé, Bauru, Cacequi, Campo Grande, Canoas, Corumbá, Corupá, Cruz Alta, Guarapuava, iguaçu, Itapeva, Lajes, Londrina, Mairinque, Maringá 1, Maringá 2, Ourinhos, Paratinga, Rio Grande, Rio Negro, Santos, Santa Maria, Três Lagoas, Uruguaiana e Uvaranas.

Escopo 1 Emissões operacionais - CO2, CH4 e N2O (Fontes fixas e móveis, emissões de processo e fugitivas)*

Escopo 2 Compra de eletricidade - CO2

Escopo 3

Transporte de resíduos – CO2, CH4, N2O Transporte de combustíveis – CO2, CH4, N2O Transporte de matérias primas – CO2, CH4, N2O Viagens aéreas – CO2, CH4, N2O

* Não foram identificados dados de PFC, HFC, SF6 e NF3

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2.4. MODELO DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE GEE

As emissões de GEE são usualmente representadas pela quantidade de dióxido de

carbono equivalente (CO2e) emitida pela empresa. O cálculo da emissão em CO2e é

realizado através da soma ponderada dos GEE, por seus respectivos Potenciais de

Aquecimento Global (PAG), segundo a Equação 1, sendo as quantidades de GEE

expressas em toneladas métricas.

Equação 1 – Emissões de GEE

onde

CO2e Emissões de GEE tCO2e

PAG Potencial de Aquecimento Global do gás i tCO2e / t

GEE Massa do gás i t

i Gás de efeito estufa

Quadro 2.2 - PAG dos principais GEE regulados por Quioto.

GEE Fórmula Química PAG (100 anos)

Dióxido de Carbono CO2 1

Metano CH4 21

Óxido Nitroso N2O 310

Hexafluoreto de Enxofre SF6 23.900

HFC-134a CH2FCF3 1.300

HFC-143a CH3CF3 3.800

Trifluoreto de Nitrogênio NF3 17.200

Fonte: IPCC, 2007

Os cálculos utilizados para a contabilização das emissões de GEE apresentados neste

relatório basearam-se nas metodologias do IPCC (Internacional Panel on Climate

Change) 2006 - Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories (GNGGI).

Adicionalmente, foram utilizadas informações das referências nacionais como:

MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia

EPE / BEN – Balanço Energético Nacional

𝐶𝑂2𝑒 = 𝑃𝐴𝐺𝑖 ∗ 𝐺𝐸𝐸𝑖

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Programa Brasileiro GHG Protocol

O inventário de emissões de GEE pode ser desenvolvido segundo duas abordagens,

segundo o GHG Protocol:

Abordagem top down, que opera com fatores de emissão agregados permitindo

maior simplicidade na elaboração do inventário gerando, entretanto, um resultado

com maior grau de incerteza e pouca ou nenhuma possibilidade de gestão;

Abordagem bottom-up, que demanda a obtenção de informações in-situ

acompanhadas de uma análise crítica acerca de sua qualidade, portanto com

maior precisão dos resultados e melhor possibilidade de gestão.

O inventário reportado neste relatório foi calculado através da abordagem bottom-up.

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3. LEVANTAMENTO DE DADOS

A coleta de dados para a elaboração do Inventário de GEE ano base 2013 foi realizado

através de questionário específico elaborado a partir das fontes de emissão identificadas

no mapeamento do inventário de GEE de 2010. Os dados foram levantados no período

de 05 de maio a 16 de junho de 2014.

3.1. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS

A ALL opera os serviços de logística no modal ferroviário para diversos clientes em

países como Brasil e Argentina. No Brasil a operação é realizada em 04 malhas: Sul (nos

estados do PR, SC, RS), Paulista (SP), Oeste (MS) e Norte (MT) e suas atividades são

divididas em 06 operações principais:

Operação ferroviária: Distribuição ferroviária das cargas transportadas pela frota

ALL a diesel no Brasil, que conta com 966 locomotivas e 70 carretas bimodais;

Operação das Unidades de Produção: responsáveis pela operação e manutenção

dos ativos, que conta com Postos de Manutenção para Locomotivas (PML),

Postos de Manutenção de Vagões e Postos de Abastecimento Nesta Unidades

há consumo de acetileno no processo de soldagem;

Operação de 03 terminais ferroviários;

A ALL ainda conta com as seguintes operações de apoio às suas atividades:

Geradores de emergência à base de óleo diesel;

Frota cativa de veículos a etanol, óleo diesel, gasolina e querosene (aviões);

Fornos industriais a GLP

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4. BASE DE DADOS DO INVENTÁRIO

Os dados obtidos através do levantamento realizado são apresentados na Tabela 4.1.

Tabela 4.1 – Coleta de dados

Combustível / Insumo Referência Unidade Consumo

GLP Fornos e Caldeiras kg 80.663

Diesel - Ferroviário Ferroviário l 378.786.586

Etanol Hidratado Rodoviário l 408.245

Diesel Rodoviário l 218.411

Gasolina Rodoviário l 664.653

Biodiesel Rodoviário l 1.909

QAV Aéreo l 400.480

Pó Químico Extintores kg 23.004

CO2 Extintores kg 5.874

MIG/MAG Soldagem m³ 30.235

Lubrificante Frota Ferroviária l 7.845.002,0

Eletricidade Compra Energia Elétrica kWh 27.220.946,8

Diesel - Transp. Rod. Transporte Diesel - Rodo t.km 1.669.959,3

Diesel - Transp. Rod. Transporte Diesel - TRR t.km 2.958.863,7

Diesel - Transp. Rod. Transporte Lubrificantes t.km 6.064.589,4

Diesel - Transp. Rod. Transporte Resíduos t.km 60.268.761

Diesel - Transp. Rod. Transporte Matéria Prima t.km 241.538.747,9

QAV - curto Viagens aéreas pass.km 4.484.746,2

QAV - médio Viagens aéreas pass.km 6.224.962,8

QAV - longo Viagens aéreas pass.km 1.184.149,3

* Dados previamente convertidos para o inventário.

Os dados referentes à atividade de transporte foram convertidos para a base de

toneladas-quilômetro (t.km), unidade de medida que pondera o transporte em termos de

massa e distância, por veículo (caminhão, carreta, entre outros). Os dados de massa

foram obtidos através das informações disponíveis dos registros em quilogramas,

toneladas, litros e metros cúbicos. Os valores volumétricos foram convertidos em massa

conforme a descrição do material. Estas informações são apresentadas no Apêndice 1.

Durante a consolidação dos dados da quantidade de resíduos destinados em 2013 foram

verificadas inconsistências nos valores informados pela ALL. Desta forma, para os

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resíduos classificados como Sólido Contaminado e Óleo que apresentaram valores

discrepantes, tiveram suas unidades de medidas alteradas (veja Apêndice 2).

As viagens aéreas foram contabilizadas com base nos trechos e número de viagens

realizadas em 2013, domésticas e internacionais. As distâncias entre origem-destino de

cada trecho e a quantidade de viagens realizadas foram convertidas na unidade de

passageiro-quilômetro, unidade de medida para emissões que pondera o transporte

aéreo em termos da massa média dos passageiros e distância percorrida, por tipo de

voo (curto, médio ou longo).

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5. FATORES DE EMISSÃO

O cálculo das emissões é baseado na quantidade de gases de efeito estufa liberado por

combustível ou insumo na combustão ou aplicação. Conforme as características de

composição de carbono e modo de utilização, são obtidos fatores de emissão de GEE

por material. A Tabela 5.1 apresenta os fatores de emissão utilizados no inventário de

GEE da ALL.

Tabela 5.1 – Fatores de Emissão

Modo Combustível /

Insumo un.

CO2 (kg/un)

CH4 (kg/un)

N2O (kg/un)

Referência

Fontes Estacionárias

Gás Natural TJ 56.100 1,0 0,1 IPCC 2006 V2_Ch2 Table 2.3 Manufacturing p2.18

Fontes Estacionárias

Biodiesel* TJ 70.800 3,0 0,6 IPCC 2006 V2_Ch2 Table 2.3 Manufacturing p2.18

Fontes Estacionárias

Diesel TJ 74.100 3,0 0,6 IPCC 2006 V2_Ch2 Table 2.3 Manufacturing p2.18

Fontes Estacionárias

GLP TJ 63.100 1,0 0,1 IPCC 2006 V2_Ch2 Table 2.3 Manufacturing p2.18

Fontes Móveis Diesel TJ 74.100 3,9 3,9 IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.2.1 p3.16 + Table 3.2.2 p3.21

Fontes Móveis Biodiesel* TJ 70.800 3,9 3,9 IPCC 2006 V2_Ch2 Table 2.3 p2.18 + Ch3 Table 3.2.2 p3.21 (diesel)

Fontes Móveis Gasolina TJ 69.300 25,0 8,0 IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.2.1 p3.16 + Table 3.2.2 p3.21

Fontes Móveis Etanol Hidratado*

TJ 68.933 18,0 - IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.2.2 p3.21 / MCT 2010 (Inv. Nacional)

Fontes Móveis Etanol Anidro* TJ 68.933 18,0 - IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.2.2 p3.21 / MCT 2010 (Inv. Nacional)

Fontes Móveis GLP TJ 63.100 62,0 0,2 IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.2.1 p3.16 + Table 3.2.2 p3.21

Fontes Móveis Diesel - Transp. Rod.

t.km 0,144 4,3E-06 4,7E-06 DEFRA 2013 - Freighting Goods - Articulated >3.5-33t

Fontes Móveis Biodiesel - Transp. Rod.*

t.km 0,144 4,3E-06 4,7E-06 Considerando mesmo fator do transporte rodoviário Diesel (DEFRA 2013)

Fontes Móveis Diesel - Ferroviário

TJ 74.100 4 29 IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.4.1 p.3.43

Fontes Móveis Biodiesel – Ferroviário*

TJ 70.800 4 29 IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.4.1 p.3.43

Fontes Móveis QAV TJ 71.500 0,5 2,0 IPCC 2006 V2_Ch3 Table 3.6.4 e 3.6.5 p3.64

Viagens a negócios

QAV - curto pass.km 0,158 5,2E-06 5,0E-06 DEFRA 2013 Table 33 p.59 air passenger

Viagens a negócios

QAV - médio pass.km 0,093 4,8E-07 3,0E-06 DEFRA 2013 Table 33 p.59 air passenger

Viagens a negócios

QAV - longo pass.km 0,110 4,8E-07 3,5E-06 DEFRA 2013 Table 33 p.59 air passenger

Fugitivas CO2 kg 0,99 FISPQ - composição

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Modo Combustível /

Insumo un.

CO2 (kg/un)

CH4 (kg/un)

N2O (kg/un)

Referência

Fugitivas Pó Químico kg 0,524 Composição NaHCO3

Processos Lubrificante TJ 14.667 IPCC 2006 V3_Ch5 Table 5.2 p.5.9 - lubricating oil

Processos MIG/MAG m³ 0,91 FISPQ - composição

Processos Acetileno kg 3,4 Balanço de Massa - Quantidade de Carbono C2H2

* CO2 biogênico

Para a conversão dos dados de combustíveis em base energética, foram utilizados os

dados de poder calorífico inferior, conforme apresentado na Tabela 5.2.

Tabela 5.2 – Poder calorífico dos combustíveis (PCI)

Combustível PCI

kcal/unidade Unidade Referência

Diesel 8.484 l EPE / BEN 2013 - Óleo Diesel

Biodiesel 7.920 l EPE / BEN 2013 - Biodiesel

Gás Natural 8.800 m³ EPE / BEN 2013 - Gás Natural Seco

GNV 8.800 m³ EPE / BEN 2013 - Gás Natural Seco

Coque de petróleo 8.390 kg EPE / BEN 2013 - Coque

Lenha 1.209.000 m³ EPE / BEN 2013 - Lenha

Lubrificante 8.855 l EPE / BEN 2013 - Lubrificantes

Graxa 8.813 l EPE / BEN 2013 - Outros não energéticos de petroleo

Gasolina 7.717 l EPE / BEN 2013 - Gasolina Automotiva

Etanol Hidratado 5.097 l EPE / BEN 2013 - Álcool Etílico Hidratado

Etanol Anidro 5.339 l EPE / BEN 2013 - Álcool Etílico Anidro

QAV 8.310 l EPE / BEN 2013 - Querosene de Avião

GLP 11.100 kg EPE / BEN 2013 - Gás Liquefeito de Petróleo

Fonte: Balanço Energético Nacional, 2013

Os fatores de emissão da eletricidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) são

calculados mensalmente pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A

gasolina e o diesel também possuem variações mensais de composição por conta das

adições de etanol e biodiesel, respectivamente. A Tabela 5.3 apresenta os fatores de

emissão da eletricidade e as composições dos combustíveis, mensalmente para o ano

de 2013.

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Tabela 5.3 – Fatores mensais – Eletricidade e composição de combustíveis

Mês Eletricidade

Teor de Etanol Anidro na Gasolina C

Teor de Biodiesel no Óleo Diesel

tCO2/MWh % %

Jan 0,1151 20% 5%

Fev 0,1090 20% 5%

Mar 0,0981 20% 5%

Abr 0,0959 20% 5%

Mai 0,1151 25% 5%

Jun 0,1079 25% 5%

Jul 0,0838 25% 5%

Ago 0,0833 25% 5%

Set 0,0840 25% 5%

Out 0,0831 25% 5%

Nov 0,0930 25% 5%

Dez 0,0841 25% 5%

Média 2013 0,0960 23,33% 5%

Fonte: MCT, 2013 / GHG Protocol - Programa Brasileiro

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6. RESULTADOS

6.1. EMISSÕES GLOBAIS 2013

As emissões de GEE da ALL relacionadas a sua operação no ano de 2013 são

apresentadas na Tabela 6.1 e na Figura 6.1, segregados por escopo.

Tabela 6.1 – Inventário de GEE da ALL

Ano Base 2013 Emissão GEE

(tCO2e)

Escopo 1 1.074.517,8

Escopo 2 2.625,4

Escopo 3 44.702,5

Biomassa – diretas* 45.333,3

Biomassa – indiretas* 2.251,7

* Apenas as emissões de dióxido de carbono (CO2) dos biocombustíveis são reportadas como emissões de biomassa, as emissões de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) são contabilizadas como GEE nos escopos 1 e 3.

Figura 6.1 – Inventário de GEE da ALL

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

Em

issõ

es d

e G

EE

(tC

O2e

)

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Na Tabela 6.2 são apresentadas as emissões da ALL por gás, em toneladas métricas,

consolidadas para os escopos 1, 2 e 3. Na Tabela 6.3, as emissões dos GEE são

apresentadas em toneladas de CO2e.

Tabela 6.2 – Emissões por gás, em toneladas métricas

Ano Base 2013 CO2 CH4 N2O CO2 bio

(t)

Escopo 1 954.382,1 56,3 383,7 45.333,3

Escopo 2 2.625,4 - - -

Escopo 3 44.203,5 1,4 1,5 2.251,7

Tabela 6.3 – Emissões por gás, em toneladas de CO2e

Ano Base 2013 CO2 CH4 N2O CO2 bio

(tCO2e)

Escopo 1 954.382 1.183 118.953 45.333

Escopo 2 2.625 - - -

Escopo 3 44.204 29 470 2.252

6.2. ESCOPO 1

As emissões de escopo 1, ou emissões diretas, são aquelas geradas pelas atividades

de operação da ALL. No ano de 2013 essas emissões totalizaram 1.074.518 e são

apresentadas na Tabela 6.4 e na Figura 6.2.

Tabela 6.4 – Emissões de escopo 1, por fonte

Fonte Emissões (tCO2e)

%

Fontes Estacionárias 236,7 0,02%

Fontes Móveis 1.069.969,8 99,58%

Fugitivas 17,9 <0,01%

Processos 4.293,4 0,40%

Total 1.074.517,7 100,00%

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01 20

Figura 6.2 – Emissões de escopo 1, por fonte

As emissões provenientes de fontes móveis representam quase a totalidade das

emissões diretas da ALL, com mais de 99% das emissões de escopo 1. A Tabela 6.5

apresenta a divisão destas emissões por tipo de combustível.

Tabela 6.5 – Emissões de escopo 1, por combustível

Fonte Combustível / Insumo Total %

Fontes Estacionárias GLP 236,7 0,02%

Fontes Móveis Biodiesel 0,1 <0,01%

Diesel 556,1 0,05%

Diesel - Ferroviário 1.067.213,6 99,32%

Etanol Hidratado 3,3 <0,01%

Gasolina 1.191,7 0,11%

QAV 1.005,0 0,09%

Fugitivas CO2 5,8 <0,01%

Pó Químico 12,0 <0,01%

Processos Lubrificante 4.265,7 0,40%

MIG/MAG 27,6 <0,01%

Total Geral 1.074.517,8 100,00%

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01 21

6.3. ESCOPO 2

As emissões de escopo 2, ou indiretas, são aquelas associadas à eletricidade adquirida.

Em 2013 estas emissões totalizaram 2.625 toneladas de CO2e.

Deve ser ressaltado que a matriz energética brasileira oferece a eletricidade com um

baixo fator de emissão quando comparado com outros países. Isto ocorre devido à alta

participação de fontes geradoras renováveis de energia na rede brasileira como as

hidroelétricas e sistema de cogeração de biomassa.

6.4. ESCOPO 3

As emissões de escopo 3, ou outras emissões indiretas, são aquelas geradas pelas

atividades que suportam a operação da ALL, mas não controladas pela empresa. Nesse

escopo a ALL contabiliza as emissões do transporte de materiais, lubrificante,

combustível e resíduos, realizado por terceiros. Estas emissões são apresentadas na

Tabela 6.6.

Tabela 6.6 – Emissões de GEE - Escopo 3 por fonte

Fonte Referência Total %

Fontes Móveis Transporte Diesel - Rodo 231,2 0,5%

Transporte Diesel - TRR 409,7 0,9%

Transporte Lubrificantes 839,7 1,9%

Transporte Matéria Prima 33.442,1 74,8%

Transporte Resíduos 8.344,5 18,7%

Viagens a negócios Viagens aéreas 1.435,3 3,2%

Total Geral 44.702,5 100,0%

As emissões de GEE provenientes do transporte dos resíduos gerados e dos materiais

consumidos pela ALL, contabilizadas no escopo 3, referem-se apenas a parcela do

transporte realizado por terceiros. Ressalta-se que uma grande parcela do transporte do

combustível consumido é realizada pela própria ALL, estando estas emissões

contabilizadas no escopo 1.

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01 22

6.5. BIOMASSA

A Tabela 6.7 apresenta os valores das emissões atreladas às fontes renováveis

convencionadas como de biomassa. Basicamente as emissões são provenientes das

frações de etanol (20%) e biodiesel (5%) na gasolina e no diesel, respectivamente. Esta

contabilização tem caráter informativo, não sendo contabilizado às emissões totais do

inventário de GEE, conforme diretrizes do GHG Protocol.

Tabela 6.7 – Emissões de Biomassa

ESCOPO Fonte Combustível / Insumo Referência CO2 bio (tCO2e)

Escopo 1 Fontes Móveis Biodiesel Rodoviário 4,5

Diesel Rodoviário 25,6

Diesel - Ferroviário Ferroviário 44.463,7

Etanol Hidratado Rodoviário 600,5

Gasolina Rodoviário 239,0

Escopo 3 Fontes Móveis Diesel - Transp. Rod. Transporte Diesel - Rodo 12,0

Transporte Diesel - TRR 21,3

Transporte Lubrificantes 43,7

Transporte Matéria Prima 1.740,4

Transporte Resíduos 434,3

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01 23

6.6. HISTÓRICO DAS EMISSÕES DA ALL

A ALL mantém a prática de elaborar seu inventário de emissões de GEE desde 2010. O

histórico de suas emissões é apresentado na Figura 6.3.

Figura 6.3 – Histórico de emissões da ALL

As emissões totais (escopo 1 e 2) da ALL apresentam uma tendência de crescimento ao

longo dos anos inventariados. Nos dois últimos anos esta tendência está relacionada à

expansão de 142 km da Malha Norte, com a liberação da linha entre Itiquira / MT e

Rondonópolis / MT; além de uma maior intensidade no transporte ferroviário com a

duplicação de alguns trechos da Malha Paulista.

Das emissões de escopo 1, mais de 99% são provenientes do consumo de diesel pela

frota ferroviária, o que é esperado perante à atividade comercial da empresa.

Apesar da baixa relevância em relação ao total de emissões, o escopo 2 apresentou um

aumento de 103% nas emissões de 2013 quando comparado ao ano de 2012. Este está

relacionado, em menor parte, a um maior consumo de eletricidade e, em maior parte, ao

aumento do fator de emissão do SIN, que no ano de 2013 teve sua matriz de geração

de eletricidade mais intensa em carbono.

1.021,2 1.035,5 1.070,2 1.074,5

0,1 0,6 1,3 2,6

0

300

600

900

1.200

2010 2011 2012 2013

Em

issõ

es d

e G

EE

(m

il tC

O2e

)

ESCOPO 1 ESCOPO 2

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01 24

7. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base no estudo de atualização das emissões de GEE referentes às operações da

ALL no ano de 2013, as seguintes considerações e recomendações são apresentadas:

Realizar paralelamente ao Inventário de Emissões de GEE a estimativa de

emissões de poluentes atmosféricos;

Manter e aprimorar a forma de coleta de dados e estabelecer controle das

informações para contabilizar as emissões de GEE nos próximos anos, que

conforme apontado ao longo do relatório alguns dados estavam bastante fora de

contexto;

Construir o carbon footprint do serviço de transporte, que estende a quantificação

de emissões de GEE ao longo do ciclo de vida dos materiais e combustíveis,

incluindo as etapas de extração, primeiros processamentos até as etapas de uso

e descarte;

Definição de uma estratégia de longo prazo com base nos princípios de

sustentabilidade, visando a alinhar benefícios sociais e ambientais aos resultados

financeiros;

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01 25

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CIMA – Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool. Resolução nº 01, de 28 de

fevereiro de 2013. Publicado em 1º de março de 2013 no DOU. 2013. Disponível em

<www.anp.gov.br>. Acesso em 13/05/2014.

CNPE – Conselho Nacional de Políticas Energéticas. Resolução CNPE nº 6, de 16 de

setembro de 2009. Publicado em 26 de outubro de 2009 no DOU. 2009.

EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional de 2013: Ano

Base 2012. Rio de Janeiro: EPE, 2013.

IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change. 2006 IPCC Guidelines for

National Greenhouse Gas Inventories. Japão, 2006.

IPCC. Climate Change 2007: The Physical Science Basis - Contribution of Working

Group I to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate

Change. Reino Unido, 2007.

ISO - International Organization for Standardization – ISO 14064:06 - Parte 1 ISO –

International Organization for Standardization. ISO 14064:06 - Parte 1 (Specification with

guidance at the organization level for quantification and reporting of greenhouse gas

emission and removals), 2006.

WRI – World Resources Institute. The Greenhouse Gas Protocol: Corporate

Accounting and Reporting Standard (Revised Edition), 2004.

WRI / WBCSD - GHG Protocol. Corporate Value Chain (Scope 3): Accounting and

Reporting Standard, 2011.

Sítios da internet acessados no período de construção do inventário:

MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia: <http://www.mct.gov.br/> Acesso em

20 de maio de 2014

Programa Brasileiro GHG Protocol, 2012: <http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/>

Acesso em 3 de junho de 2014

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01

Apêndice 1 – Dados do Escopo 3

Transporte deLubrificantes - ALL

2013

Destino

Quantidade de

fluxosDistância (Km) Total dos Km's

JAR 9 1.906 17.154

JCB 8 3.710 29.680

JCG 42 2.902 121.884

JLG 16 2.194 35.104

LAP 11 2.050 22.550

LCO 32 1.699 54.368

LGP 12 2.246 26.952

LHS 8 1.986 15.888

LIC 160 1.699 271.840

LMG 3 2.126 6.378

LOI 63 1.699 107.037

LRO 88 1.913 168.344

LUS 30 1.901 57.030

NCY 24 3.610 86.640

NCZ 21 3.114 65.394

NPY 40 3.064 122.560

NRG 27 3.398 91.746

NSM 28 3.366 94.248

TOM 64 2.966 189.824

ZAD 89 1.412 125.668

ZAR 302 1.412 426.424

ZMK 89 1.012 90.068

ZNW 6 1.446 8.676

ZOU 16 1.631 26.096

ZOY 138 1.412 194.856

ZPT 145 998 144.710

ZRU 20 1.672 33.440

Total 1491 58.544 2.634.559

Distância média por fluxo (ida) 883 km

Lubrificante consumido 7.845.002 l

Densidade do lubrificante 0,875 kg/l

Massa total transportada 6.864 t

Lubrificante transportado 6.064.589 t.km

Origem: Rio de Janeiro

Transporte de Diesel - ALL

2013

Fluxosida e volta

(km)

Carga média

por fluxo

(l)

Carga média

por fluxo

(t)

Transporte

(t.km)

Ferro 7.166 2.583.095 51.055 43 55.389.555 ALL

Rodo 1.276 228.144 17.428 15 1.669.959 Terceiro

TRR 2.052 610.372 11.542 10 2.958.864 Terceiro

Densidade Diesel 0,84 kg/l Fonte: BEN, 2011

Transporte de Matéria Prima - ALL

2013

Descrição Material Unid. Quantidade

Massa

Específica

(t / unid.)

Massa

(t)

Distância

(km)

Quantidade

transportada

(t.km)

AREIA SECA GRANEL RIO NEGRO TON 1 1 1,00 50 50

AREIA ENSACADA TON 2.886 1 2.886,27 50 144.314

AREIA LAVADA M3 75 2,5 187,50 50 9.375

AREIA NBR 7904 25 KG FERRONORTE M3 150 2,5 375,00 50 18.750

AREIA NBR 7904 BIGBAG NOVOESTE/MAIRINQUE M3 14 2,5 35,00 50 1.750

AREIA NBR 7904 EM METROS CUBICOS M3 855 2,5 2.137,50 50 106.875

AREIA NBR 7904 NOVOESTE/MAIRIQUE M3 1.687 2,5 4.217,50 50 210.875

AREIA NBR7904 - BIG-BAG M3 9.657 2,5 24.143,00 50 1.207.150

AREIA NBR7904 - PARATINGA M3 1.590 2,5 3.975,00 50 198.750

AREIA P/ CONSTRUCAO - FINA M3 637 2,5 1.592,50 50 79.625

AREIA P/ CONSTRUCAO - GROSSA M3 305 2,5 763,20 50 38.160

AREIA P/ CONSTRUCAO - MEDIA M3 13 2,5 32,50 50 1.625

AREIA SECA ENSACADA CURITIBA TON 451 1 450,67 50 22.534

AREIA SECA GRANULOMET 0 6 A 1 75 MM TON 2.745 1 2.745,00 50 137.250

AREIA SECA GRANULOMET 0,6 A 1,75 MM TON 14.287 1 14.287,34 50 714.367

ARGONIO 10M3 M3 294 1 294,00 880 258.720

ASFALTO BORRACHA AB-8 TON 399 1 399,10 880 351.208

ASFALTO DILUIDO CM-30 TON 435 1 434,79 880 382.615

BRITA 01 M3 18 2,5 45,00 50 2.250

BRITA 03 M3 1.390 2,5 3.475,00 50 173.750

CIMENTO ASFALTICO CAP 50/70 TON 2.196 1 2.196,00 50 109.800

CONCRETO 30MPA - BRITA 1 M3 4 2,5 10,00 50 500

EMULSAO ASFALTICA RR-2C TON 877 1 876,72 880 771.512

EMULSAO BINDER TON 180 1 180,36 880 158.717

LENHA EUCALIPTO FLORESTAS ALL M3 235 0,39 91,65 880 80.652

MISTURA M3 490 1 490,00 880 431.200

MISTURA PARA SOLDA MIG/MAG 11M3 M3 29.904 1 29.904,00 880 26.315.520

MISTURA SOLDA MIG MAG 10M3 M3 2.580 1 2.580,00 880 2.270.400

MSITURA M3 40 1 40,00 880 35.200

NITROGÊNIO CILINDRO 10M3 M3 113 1 113,40 880 99.792

OXIGÊNIO M3 805 1 805,00 880 708.400

OXIGENIO CILINDRO 7M3 M3 8.255 1 8.255,00 880 7.264.400

OXIGENIO GASOSO CILINDRO 10M3 M3 85.784 1 85.784,07 880 75.489.985

OXIGENIO LIQUIDO TANQUE M3 89.079 1 89.079,00 880 78.389.520

PEDRA BRITA Nº 2 M3 1 2,5 2,50 50 125

PEDRA BRITA Nº 3 - RODO M3 53.035 2,5 132.587,35 50 6.629.367

PEDRA BRITA Nº 4 M3 301 2,5 752,45 50 37.623

PEDRA BRITA Nº. RODO / TON TON 110.180 1 110.179,57 50 5.508.978

PEDRA BRITA Nº2 RODO / TON TON 364 1 363,80 50 18.190

PEDRA BRITA PARA LASTRO N 3 FERROVIARIO TON 470 1 470,00 50 23.500

PEDRA BRITA PARA LASTRO N 3 FERROVIARIO TON 48.791 1 48.791,21 50 2.439.560

PEDRA BRITADA BICA CORRIDA (TON) TON 13.066 1 13.066,36 50 653.318

PEDRA BRITADA PARA LASTROS M3 6.221 2,5 15.551,98 50 777.599

PEDRA BRITADA TIPO ""PEDRISCO"" " M3 12 2,5 30,00 50 1.500

PEDRA MARROADA FERROV TON TON 1.327 1 1.326,54 50 66.327

PEDRA RACHAO M3 6.590 2,5 16.474,67 50 823.733

PEDRA RACHAO TON 6.192 1 6.192,41 50 309.621

PEDRA RACHAO - RODO / TON M3 4.477 2,5 11.192,53 50 559.626

PEDRA RACHAO - RODO / TON TON 25.570 1 25.570,15 50 1.278.508

STARGOLD CILINDRO 10M3 M3 480 1 480,00 880 422.400

TABUA 2 5 CM X 30 CM M3 93 0,39 36,41 880 32.041

TRILHO ENCOSTO AG 6706 TR-57 DIREITA TON 1 1 1,00 880 880

TRILHO TR-45 TON 104 1 104,40 880 91.872

TRILHO TR-57 TON 5.126 1 5.126,25 880 4.511.100

TRILHOS - UIC 60 STEEL RAIL 60 KG/M TON 20.482 1 20.481,91 880 18.024.081

OUTROS KG 3.571.828,63 0,001 3.571,83 880 3.143.209

Total 695.235,37 241.538.748

Material km obs

Brita e areia 50 premissa

Demais 880 base lubrificante

Transporte de resíduos - ALL

2013

ResíduoCidade do

Responsável

Cidade da

DestinaçãoUnid Qtde

Massa

(t)

Distância

(km)

Transporte

(t.km)

AMBULATORIAL Curitiba Curitiba t 25,02 25,02 10 250

MADEIRA Apucarana Londrina m³ 10,00 9,00 55 495

MADEIRA Sorocaba Sorocaba m³ 5,00 4,50 10 45

ÓLEO Apucarana Alvorada t 3,00 3,00 1.093 3.279

ÓLEO Bauru Bauru t 0,01 0,01 10 0

ÓLEO Canoas Canoas m³ 59,50 53,55 10 536

ÓLEO Canoas Varginha m³ 1,53 1,38 1.435 1.976

ÓLEO Canoas Varginha t 0,94 0,94 1.435 1.349

ÓLEO Curitiba Chapecó m³ 42,50 38,25 480 18.360

ÓLEO Curitiba Colombo m³ 7.250,00 6.525,00 23 150.075

ÓLEO Curitiba Colombo Un 600,00 540,00 23 12.420

ÓLEO Curitiba Colombo t 907,00 907,00 23 20.861

ÓLEO Curitiba Curitiba t 400,00 400,00 10 4.000

ÓLEO Curitiba Colombo m³ 100,00 90,00 23 2.070

ÓLEO Mafra Varginha m³ 1,30 1,17 839 982

ÓLEO Mafra Varginha m³ 0,10 0,09 839 76

ÓLEO Mairinque Osasco m³ 50,50 45,45 56 2.545

ÓLEO Ponta Grossa Chapecó m³ 32,00 28,80 443 12.758

ÓLEO Ponta Grossa Maringá m³ 6,00 5,40 311 1.679

ÓLEO Tres Lagoas Campo Grande m³ 3,70 3,33 674 2.244

PAPEL Araraquara Araraquara t 2,20 2,20 10 22

PAPEL Paranaguá Paranaguá t 1,00 1,00 10 10

PAPEL Santa Maria Santa Maria t 0,16 0,16 10 2

PLÁSTICO Araraquara Araraquara t 1,50 1,50 10 15

PLÁSTICO Paranaguá Paranaguá t 1,00 1,00 10 10

SÓLIDO CONTAMINADO Alto Araguaia Alto Taquari t 1.009,43 1.009,43 64 64.604

SÓLIDO CONTAMINADO Apucarana Chapecó m³ 14,00 12,60 574 7.232

SÓLIDO CONTAMINADO Araraquara Chapecó m³ 312,00 280,80 946 265.637

SÓLIDO CONTAMINADO Araraquara Chapecó t 7,00 7,00 946 6.622

SÓLIDO CONTAMINADO Araraquara Londrina m³ 21,00 18,90 406 7.673

SÓLIDO CONTAMINADO Bauru Bauru t 0,01 0,01 10 0

SÓLIDO CONTAMINADO Bauru Chapecó m³ 40.025,00 36.022,50 843 30.366.968

SÓLIDO CONTAMINADO Cacequi Chapecó m³ 60,00 54,00 516 27.864

SÓLIDO CONTAMINADO Canoas Chapecó m³ 67,00 60,30 445 26.834

SÓLIDO CONTAMINADO Canoas Farroupilha m³ 14,00 12,60 95 1.197

SÓLIDO CONTAMINADO Chapecó Chapecó m³ 120,00 108,00 10 1.080

SÓLIDO CONTAMINADO Chapecó Ponta Grossa m³ 13,00 11,70 448 5.242

SÓLIDO CONTAMINADO Cruz Alta Chapecó m³ 7,00 6,30 269 1.695

SÓLIDO CONTAMINADO Curitiba Chapecó m³ 332,00 298,80 480 143.424

SÓLIDO CONTAMINADO Curitiba Chapecó t 42,00 42,00 480 20.160

SÓLIDO CONTAMINADO Curitiba Curitiba t 9.245,47 9.245,47 10 92.455

SÓLIDO CONTAMINADO Embu Chapecó m³ 25,00 22,50 852 19.170

SÓLIDO CONTAMINADO Mafra Chapecó m³ 65,00 58,50 393 22.991

SÓLIDO CONTAMINADO Mairinque Chapecó m³ 125,00 112,50 908 102.150

SÓLIDO CONTAMINADO Maringá Chapecó m³ 56,00 50,40 612 30.845

SÓLIDO CONTAMINADO Maringá Maringá t 0,74 0,74 10 7

SÓLIDO CONTAMINADO Paranaguá Paranaguá t 72,00 72,00 10 720

SÓLIDO CONTAMINADO Ponta Grossa Chapecó m³ 70.185,60 63.167,04 443 27.982.999

SÓLIDO CONTAMINADO Ponta Grossa Chapecó t 16,00 16,00 443 7.088

SÓLIDO CONTAMINADO Rio Grande Chapecó m³ 80,44 72,40 711 51.474

SÓLIDO CONTAMINADO rio negro Chapecó m³ 14,00 12,60 393 4.952

SÓLIDO CONTAMINADO Santa Maria Chapecó m³ 4,00 3,60 398 1.433

SÓLIDO CONTAMINADO Santos Arujá t 58,00 58,00 114 6.612

SÓLIDO CONTAMINADO Santos Santos t 13,82 13,82 10 138

SÓLIDO CONTAMINADO São Paulo Arujá t 0,40 0,40 40 16

SÓLIDO CONTAMINADO São Vicente Arujá t 9,74 9,74 100 974

SÓLIDO CONTAMINADO São Vicente Santos t 2,00 2,00 9 18

SÓLIDO CONTAMINADO São Vicente São Vicente t 0,42 0,42 10 4

SÓLIDO CONTAMINADO Sorocaba Chapecó m³ 14,00 12,60 848 10.685

SÓLIDO CONTAMINADO Sorocaba Rio Claro t 14,00 14,00 175 2.450

SÓLIDO CONTAMINADO Tres Lagoas Chapecó m³ 29,00 26,10 973 25.395

SÓLIDO CONTAMINADO Uruguaiana Chapecó m³ 15,00 13,50 667 9.005

SÓLIDO CONTAMINADO Tupancireta Chapecó m³ 238,00 214,20 973 208.417

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Alto Araguaia Alto Taquari t 333,99 333,99 64 21.375

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Alto Araguaia Alto Taquari t 1.335,34 1.335,34 64 85.462

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Araraquara Araraquara m³ 0,13 0,12 10 1

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Araraquara Araraquara t 0,80 0,80 10 8

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Araraquara Chapecó m³ 7,00 6,30 946 5.960

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Araraquara Ribeirão Preto t 2,67 2,67 92 246

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Bauru Bauru t 0,00 0,00 10 0

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Chapecó Chapecó m³ 7,00 6,30 10 63

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Curitiba Chapecó m³ 13,00 11,70 480 5.616

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Curitiba Curitiba t 12.990,00 12.990,00 10 129.900

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Guarujá Mogi Mirim t 1,15 1,15 236 271

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Maringá Maringá m³ 10,80 9,72 10 97

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Maringá Maringá t 1,76 1,76 10 18

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Maringá Cruzeiro do Sul t 328,34 328,34 70 22.984

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Paranaguá Alexandra t 66,20 66,20 17 1.125

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Paranaguá Paranaguá t 11,00 11,00 10 110

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Ponta Grossa Chapecó m³ 16,00 14,40 443 6.379

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Ponta Grossa Ponta Grossa t 2.602,00 2.602,00 10 26.020

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Rondonópolis Rondonópolis m³ 21.000,00 18.900,00 10 189.000

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO São Vicente Arujá t 0,91 0,91 100 91

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Santos Santos t 307,15 307,15 10 3.072

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Santos São Vicente t 7,60 7,60 9 68

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO São Vicente Santos t 277,67 277,67 9 2.499

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Sorocaba Sorocaba m³ 4,00 3,60 10 36

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Sorocaba Sorocaba t 19,00 19,00 10 190

SÓLIDO NÃO CONTAMINADO Tres Lagoas Campo Grande m³ 9,70 8,73 674 5.884

Total geral 157.077,66 60.268.761

SP/P6204/R0381/2014 – Rev01

Apêndice 2 – Ajuste de dados

Resíduo Cidade do

responsável Cidade de destinação

Quantidade Unidade

Informada Unidade

Considerada

SÓLIDO CONTAMINADO Rondonópolis Alto Taquari 500.170,00 t kg

SÓLIDO CONTAMINADO Rondonópolis Alto Taquari 61.732,00 t kg

SÓLIDO CONTAMINADO Rondonópolis Alto Taquari 327.750,00 t kg

ÓLEO Curitiba Colombo 2.000,00 m³ kg

ÓLEO Curitiba Colombo 600.000,00 m³ kg

ÓLEO Curitiba Colombo 300.000,00 m³ kg

ÓLEO Curitiba Curitiba 400.000,00 m³ kg

ÓLEO Mairinque Osasco 2.800,00 m³ kg