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ATUALIZADO EM OUTUBRO DE 2017

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ATUALIZADO EM OUTUBRO DE 2017

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 6

1. PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA ................................................................... 9

1.1. Introdução ............................................................................................................................................... 10

1.2. Público-alvo............................................................................................................................................. 10

1.3. Indicadores.............................................................................................................................................. 10

1.3.1. Indicadores de resultado ................................................................................................................. 10

1.3.2. Indicadores de esforço .................................................................................................................... 10

1.4. Estratégia de atuação ............................................................................................................................. 11

2. PRIMEIRA SEÇÃO: O PORTFÓLIO .............................................................................................................. 12

2.1. Ensino Fundamental: Jovens Empreendedores Primeiros Passos – JEPP .......................................... 13

2.1.1. Público-alvo ..................................................................................................................................... 13

2.1.2. Competências .................................................................................................................................. 14

2.1.3. Duração e formato ........................................................................................................................... 14

2.1.4. Implantação ..................................................................................................................................... 15

2.1.5. Avaliação e monitoramento ............................................................................................................. 22

2.1.6. Responsabilidades .......................................................................................................................... 23

2.1.7. Anexos ............................................................................................................................................. 26

Anexo I – Termo de Adesão e Licenciamento ...................................................................................... 27

Anexo II – Documentação e Modelo do Contrato de Licenciamento por Adesão ................................ 29

Anexo III – Infraestrutura para a realização da Oficina de Sensibilização do JEPP ............................ 34

Anexo IV – Infraestrutura para a realização da Capacitação dos Professores .................................... 35

Anexo V – Modelo de Avaliação de Reação da Capacitação de Professores ..................................... 41

Anexo VI – Modelo de Relatório de Monitoramento e Avaliação do JEPP na Escola ......................... 44

2.2. Ensino Médio .......................................................................................................................................... 46

2.2.1. Responsabilidades .......................................................................................................................... 46

2.2.2. Curso Despertar .............................................................................................................................. 49

2.2.2.1. Público-alvo .............................................................................................................................. 49

2.2.2.2. Competências .......................................................................................................................... 49

2.2.2.3. Duração e formato.................................................................................................................... 50

2.2.2.4. Encontros em sala de aula (44h) ............................................................................................. 50

2.2.2.5. Atividades de campo (16h) ...................................................................................................... 50

2.2.2.6. Feira do Empreendedor (10h) .................................................................................................. 50

2.2.2.7. Temáticas dos encontros em sala de aula .............................................................................. 51

2.2.2.8. Implantação .............................................................................................................................. 51

2.2.2.9. Avaliação e monitoramento ...................................................................................................... 55

2.2.2.10. Anexos ................................................................................................................................... 55

Anexo I – Modelo de Protocolo de Intenções ....................................................................................... 57

Anexo II – Material do Curso Despertar (alunos) .................................................................................. 60

Anexo III – Material e Infraestrutura para Capacitação de Professores ............................................... 61

Anexo IV – Sugestão Diário do Professor ............................................................................................. 63

Anexo V – Sugestão de roteiro para Reunião de Avaliação ................................................................. 64

Anexo VI – Sugestão de Relatório de Implantação do Despertar ........................................................ 65

2.2.3. Formação de Jovens Empreendedores .......................................................................................... 68

2.2.3.1. Público-alvo .............................................................................................................................. 68

2.2.3.2. Competências .......................................................................................................................... 68

2.2.3.3. Duração e formato.................................................................................................................... 68

2.2.3.4. Implantação .............................................................................................................................. 70

2.2.3.5. Avaliação e monitoramento ...................................................................................................... 72

2.2.3.6. Anexos ..................................................................................................................................... 72

Anexo I – Relação de Materiais das Oficinas ....................................................................................... 73

2.2.4. Crescendo e Empreendendo ........................................................................................................... 79

2.2.4.1. Público-alvo .............................................................................................................................. 79

2.2.4.2. Competências .......................................................................................................................... 79

2.2.4.3. Duração e formato.................................................................................................................... 79

2.2.4.4. Implantação .............................................................................................................................. 80

2.2.4.5. Avaliação e monitoramento ...................................................................................................... 80

2.2.5. Jovem Empreendedor No Campo ................................................................................................... 81

2.2.5.1. Público-alvo .............................................................................................................................. 81

2.2.5.2. Competências .......................................................................................................................... 81

2.2.5.3. Duração e formato.................................................................................................................... 81

2.2.5.4. Implantação .............................................................................................................................. 82

2.2.5.5. Avaliação e monitoramento ...................................................................................................... 82

2.3. Capacitação Continuada ......................................................................................................................... 82

2.3.1. Fórum de Educação Empreendedora ............................................................................................. 83

2.3.1.1. Duração e formato.................................................................................................................... 83

2.3.1.2. Implantação .............................................................................................................................. 84

2.3.1.3. Avaliação e monitoramento ...................................................................................................... 85

2.3.2. Estratégias Educacionais Vivenciais ............................................................................................... 85

2.3.2.1. Competências .......................................................................................................................... 85

2.3.2.2. Duração e formato.................................................................................................................... 85

2.3.2.3. Implantação .............................................................................................................................. 86

2.3.2.4. Avaliação e monitoramento ...................................................................................................... 86

2.4. Educação Profissional: Disciplina de Empreendedorismo ..................................................................... 86

2.4.1. Público-alvo ..................................................................................................................................... 87

2.4.2. Competências .................................................................................................................................. 87

2.4.3. Duração e formato ........................................................................................................................... 87

2.4.4. Implantação ..................................................................................................................................... 90

2.4.5. Avaliação e monitoramento ............................................................................................................. 91

2.4.6. Responsabilidades .......................................................................................................................... 91

2.4.7. Sugestão de Roteiro para acompanhamento da execução ............................................................ 92

2.5. Projeto Sebrae Aprendiz Empreendedor: Aprender agora e empreender no futuro. ............................. 94

2.5.1. Público-alvo ..................................................................................................................................... 94

2.5.2. Objetivos .......................................................................................................................................... 94

2.5.3. Duração e formato ........................................................................................................................... 94

2.5.4. Implantação ..................................................................................................................................... 95

2.5.5. Avaliação e acompanhamento ........................................................................................................ 95

2.5.6. Ementa ............................................................................................................................................ 96

2.5.6.1. Objetivo .................................................................................................................................... 96

2.5.6.2. Justificativa ............................................................................................................................... 96

2.5.6.3. Conteúdo Programático ........................................................................................................... 97

2.5.6.4. Metodologia ............................................................................................................................ 100

2.5.6.5. Avaliação ................................................................................................................................ 101

2.5.6.6. Acompanhamento .................................................................................................................. 101

2.5.6.7. Bibliografia .............................................................................................................................. 102

2.6. Ensino Superior .................................................................................................................................... 102

2.6.1. Desafio Universitário Empreendedor ............................................................................................ 103

2.6.1.1. Público-alvo ............................................................................................................................ 103

2.6.1.2. Duração e formato.................................................................................................................. 104

2.6.1.3. Implantação ............................................................................................................................ 105

2.6.1.4. Avaliação e monitoramento .................................................................................................... 106

2.6.1.5. Responsabilidades ................................................................................................................. 106

2.6.2. Disciplina de empreendedorismo .................................................................................................. 108

2.6.2.1. Público-alvo ............................................................................................................................ 109

2.6.2.2. Competências ........................................................................................................................ 109

2.6.2.3. Duração e formato.................................................................................................................. 110

2.6.2.4. Implantação ............................................................................................................................ 111

2.6.2.5. Avaliação e monitoramento .................................................................................................... 111

2.6.2.6. Responsabilidades ................................................................................................................. 112

2.6.3. Palestra “Empreendedorismo em Dois Tempos” .......................................................................... 114

2.6.3.1. Público-alvo ............................................................................................................................ 114

2.6.3.2. Duração e formato.................................................................................................................. 114

2.6.3.3. Implantação ............................................................................................................................ 114

2.6.3.4. Avaliação e monitoramento .................................................................................................... 115

2.6.3.5. Responsabilidades ................................................................................................................. 115

2.6.4. Simpósio de Educação Empreendedora ....................................................................................... 116

2.6.4.1. Público-Alvo ........................................................................................................................... 117

2.6.4.2. Duração e formato.................................................................................................................. 117

2.6.4.3. Implantação ............................................................................................................................ 120

2.6.4.4. Avaliação e monitoramento .................................................................................................... 120

2.6.5. Programa de Mentoria e Smart Hacklab ....................................................................................... 120

2.6.5.1. Avaliação e monitoramento .................................................................................................... 120

2.6.5.2. Smart Hacklab ........................................................................................................................ 121

2.6.6. Sebrae Experience ........................................................................................................................ 121

2.6.6.1. Público-alvo ............................................................................................................................ 122

2.6.6.2. Competências ........................................................................................................................ 122

2.6.6.3. Duração e formato.................................................................................................................. 122

2.6.7. Projeto de Extensão em Empreendedorismo Social e Negócios de Impacto Social .................... 122

2.6.7.1. Público-alvo ............................................................................................................................ 123

2.6.7.2. Competências ........................................................................................................................ 123

2.6.7.3. Duração e formato.................................................................................................................. 123

3. SEGUNDA SEÇÃO: MODELO DE PROJETO ............................................................................................ 126

3.1. Relatório do Sistema de Monitoramento Estratégico (SME) ................................................................ 127

3.1.1. Ensino Fundamental ...................................................................................................................... 128

3.1.2. Ensino Médio ................................................................................................................................. 128

3.1.3. Educação Superior ........................................................................................................................ 129

3.2. Forma de atuação ................................................................................................................................. 130

3.3. Avaliação e monitoramento .................................................................................................................. 131

3.4. Modelo de projeto ................................................................................................................................. 133

3.4.1. Custo médio estimado por atendimento para 2017/2018 ............................................................. 169

3.5. Máscara do SGE ................................................................................................................................... 170

4. TERCEIRA SEÇÃO: REGISTRO DOS ATENDIMENTOS .......................................................................... 174

4.1. Parâmetros do sistema ......................................................................................................................... 176

4.2. Cadastro da entidade parceira.............................................................................................................. 176

4.3. Cadastro de Entidades Parceiras sem CNPJ ....................................................................................... 179

4.4. Capacitação de professores ................................................................................................................. 185

4.5. Registro de atendimento a potenciais empreendedores (Educação Básica e Profissional) ................ 190

4.6. Registro de atendimento a potenciais empreendedores (Educação Superior) .................................... 192

4.7. Desafio Universitário Empreendedor .................................................................................................... 195

4.7.1. Cadastro de professores ............................................................................................................... 195

4.7.2. Capacitação de potenciais empreendedores ................................................................................ 196

4.8. Registro de credenciados para utilização no Módulo Educação Empreendedora ............................... 196

5. ANEXOS....................................................................................................................................................... 199

5.1. Educação Financeira ............................................................................................................................ 200

5.1.1. Etapas para implementação .......................................................................................................... 202

6. EQUIPE DO PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA .......................................... 209

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APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

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Olá, gestor(a)! O Programa Nacional de Educação Empreendedora foi criado para

consolidar uma atuação sistemática e organizada de ações de educação empreendedora do Sistema SEBRAE junto aos potenciais empreendedores de todo o país.

O potencial empreendedor é o indivíduo que não tem negócio próprio e não está envolvido na estruturação de um negócio e com o qual o SEBRAE busca fomentar o empreendedorismo e desenvolver suas capacidades empreendedoras. No Programa, é atendida uma parte desse segmento, que é o estudante regularmente matriculado na educação básica, superior ou em cursos da Educação Profissional, além de jovens atendidos por outras instituições (ONGs, por exemplo) e que não estão matriculados no ensino formal.

Com o Programa, o SEBRAE pretende contribuir para a construção de um novo perfil de estudante, pautado em um modelo de educação que favorece metodologias criativas, linguagem adequada e compromisso com a realidade local. É, portanto, um Programa de capacitação para o desenvolvimento de competências empreendedoras e para a possibilidade de inserção sustentada no mundo do trabalho. O Programa possui um portfólio com produtos e serviços para a educação básica e Superior, além da Educação Profissional. Os produtos e serviços disponibilizados pelo Programa são:

ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

EDUCAÇÃO SUPERIOR

Jovens Empreendedores Primeiros Passos

Despertar

Formação de Jovens Empreendedores

Crescendo e Empreendendo

Jovem Empreendedor No Campo

Disciplina de Empreendedorismo

Sebrae Aprendiz Empreendedor

Disciplina de Empreendedorismo

Disciplina de Empreendedorismo e

Inovação

Empreendedorismo Social e Negócios de

Impacto Social

Desafio Universitário Empreendedor

Empreendedorismo em Dois Tempos

Sebrae Experience

O Programa também opera buscando parcerias para otimizar a sua atuação como, por exemplo, com o Instituto Endeavor, Junior Achievement, Canal Futura e outros.

Esse manual é direcionado aos gestores estaduais do Programa Nacional de Educação Empreendedora, que deverão orientar e trabalhar em conjunto com os gestores de atendimento e de demais programas, bem como parceiros externos (instituições de ensino, secretarias de educação, entre

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outros) objetivando disseminar os principais diferenciais de cada produto, bem como orientações relevantes sobre qualidade e benefícios dos produtos e serviços.

As principais definições conceituais, bem como o detalhamento da operacionalização de cada produto serão descritas posteriormente, nesse Manual. Para outras informações sobre o Programa, incentivamos acessar: http://www.pnee.sebrae.com.br.

Boa leitura! Coordenação Nacional

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1. PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

1. PROGRAMA NACIONAL DE

EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

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1.1. Introdução

Diante de um cenário de grandes transformações econômicas, políticas e tecnológicas e, consequentemente, do mundo do trabalho, vem-se consolidando no País a necessidade de empreender. No contexto de um ambiente dinâmico, coloca-se, claramente, um desafio relati o ali i a o das pessoas para atuarem de forma efetiva na sociedade, como agentes de mudanças e parceiros na criação de novas possibilidades. Em decorrência dessa realidade, a educação empreendedora passou a ocupar posição estratégica no campo econômico e social no cenário brasileiro. É preciso aprender sobre empreendedorismo.

Atento a essa demanda, o SEBRAE apresenta, como um dos objetivos do se mapa estratégi o, “promo er a ed a o e a lt ra empreendedora”. Alinhado ao mapa estratégico, o Programa tem o objetivo de ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora nas instituições de ensino por meio da oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos, objetivando a consolidação da cultura empreendedora na educação.

Para o atendimento dessa estratégia, é proposto o Programa Nacional de Educação Empreendedora, como forma de responder à necessidade cada vez maior de preparar potenciais empreendedores para enfrentar um novo mundo do trabalho onde a flexibilidade e a capacidade de iniciativa e adaptação às mudanças são fundamentais para o êxito de qualquer profissional.

1.2. Público-alvo

Potencial empreendedor – indivíduo que não tem negócio próprio e não está envolvido na estruturação de um negócio com o qual o SEBRAE busca fomentar o empreendedorismo e desenvolver suas capacidades empreendedoras.

O público-alvo do Programa será segmentado em potenciais empreendedores da Educação Básica (ensino fundamental e ensino médio), Educação Profissional e Educação Superior, além de jovens atendidos por outras instituições (ONGs, por exemplo) e que não estão matriculados no ensino formal.

1.3. Indicadores 1.3.1. Indicadores de resultado

» Índice de aplicabilidade dos produtos e serviços; » Índice de satisfação do público capacitado.

1.3.2. Indicadores de esforço » Número de potenciais empreendedores capacitados; » Número de professores capacitados;

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» Número de instituições de ensino parceiras.

1.4. Estratégia de atuação

Para a implementação das estratégias do Programa Nacional de Educação Empreendedora é necessário o estabelecimento de parcerias com as instituições de ensino para a oferta de produtos e serviços para o atendimento do público-alvo. Essa estratégia irá potencializar a disseminação em duas vertentes: uma que potencializa o desenvolvimento de competências empreendedoras e outra que possibilita a inserção sustentada no mundo do trabalho.

Para a operação do Programa, é fundamental ter clareza de que a principal estratégia que irá direcionar toda a atuação é a de que o SEBRAE não capacita diretamente os estudantes.

A estratégia do Programa é atuar sempre em parceria. Assim, professores da educação básica e Superior, além da Educação Profissional sempre serão capacitados pelo SEBRAE para então ofertar os nossos cursos junto aos estudantes. De outro lado, o SEBRAE poderá apoiar outras ações, sobretudo na educação superior, como realização de seminários, workshops, divulgação do Desafio Universitário Empreendedor, etc. Cabe esclarecer que essas ações tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar ou capacitar lideranças para que estas possam fazer o mesmo trabalho junto aos potenciais empreendedores.

Para a execução dessas estratégias, é imprescindível a adesão e participação do SEBRAE UF que articula com as redes municipal e estadual de ensino – públicas e privadas. Essa articulação se faz necessária para a disseminação do portfólio da Educação Empreendedora, bem como do monitoramento e avaliação da aplicação dos produtos e serviços. O portfólio será apresentado em detalhes, na próxima seção.

A seguir, será apresentado o portfólio do Programa e a forma de operação para cada nível/modalidade de ensino. É importante que você, gestor(a), leia esse Manual atentamente, para que possamos somar esforços e alcançar exitosos resultados com o nosso Programa. O Manual está dividido em três seções, a saber:

» Primeira seção – O portfólio; » Segunda seção – Modelo de projeto; » Terceira seção – Registro dos atendimentos.

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2. PRIMEIRA SEÇÃO: O PORTFÓLIO

2. PRIMEIRA SEÇÃO:

O PORTFÓLIO

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Esta seção do Manual de Gestão apresentará a aplicação dos produtos e serviços no que se refere, de maneira geral, aos seguintes aspectos:

» Público-alvo; » Competências; » Duração e formato; » Implantação; » Avaliação e monitoramento; » Responsabilidades.

As metodologias e detalhes podem ser conhecidos por meio dos seus respectivos guias do educador, que são disponibilizados aos gestores estaduais do Programa Nacional de Educação Empreendedora por meio do Banco de Soluções pelo site http://www.sebraesolucoes.com.br. É importante destacar que todos os gestores estaduais devem ser capacitados, pelo SEBRAE Nacional, nas metodologias que serão descritas a seguir.

2.1. Ensino Fundamental: Jovens Empreendedores Primeiros Passos – JEPP

O curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) teve sua origem no SEBRAE SP em meados de 2001 e pretende proporcionar o debate, o estudo e a prática do empreendedorismo nas salas de aula como alternativa para despertar o espírito empreendedor nas crianças e adolescentes.

À medida que o curso incentiva o desenvolvimento de comportamentos empreendedores e estimula o protagonismo infanto-juvenil, contribui para o desenvolvimento da localidade e promove uma mudança cultural em relação ao empreendedorismo no Brasil, junto às futuras gerações.

O JEPP é o mais antigo curso do nosso portfólio e apresenta boa receptividade das instituições de ensino para a sua aplicação. Pode ser a porta de entrada para futuras e perenes parcerias do Sistema SEBRAE com as instituições de ensino de todo o país.

2.1.1. Público-alvo Crianças e jovens (6 a 14 anos) que estão regularmente matriculadas no

ensino fundamental (1º ao 9º ano).

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2.1.2. Competências O Curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) tem por

objetivo a disseminação da cultura empreendedora entre crianças e adolescentes do ensino fundamental, para despertar e fortalecer o espírito empreendedor. Para tanto, o curso incentiva comportamentos empreendedores, de forma a estimular o protagonismo juvenil e a iniciativa futura na busca de possibilidades de inserção no mundo do trabalho por meio de uma postura empreendedora ou da criação de negócios próprios. Por meio dos nove cursos, espera-se que o estudante desenvolva as seguintes competências.

2.1.3. Duração e formato O curso JEPP é composto por 9 (nove) cursos independentes, um para

cada um dos nove anos do ensino fundamental. Cada ano tem sua duração total dividida em encontros, sendo de 10 a 15 encontros, que variam de 2h à 2h30min cada, totalizando 235 horas do 1º ao 9º ano.

O conteúdo do curso JEPP é desenvolvido a partir de temas, sendo um para cada um dos nove anos do ensino fundamental. A partir de histórias, os estudantes são instigados a desenvolver o comportamento empreendedor e a vivenciar as etapas de um plano de negócios.

O conteúdo é abordado por meio de oficinas, que trabalham na perspectiva da sustentabilidade ambiental e social incentivando a utilização consciente dos recursos naturais ressaltando a viabilidade econômico-financeira e social do material reciclado.

Estimulando a criatividade na resolução de problemas, o autoconhecimento e a importância da empatia e da percepção do outro para uma convivência social produtiva, saudável e feliz.

Os nove cursos desenvolvem competências para atuação em todos os segmentos do mercado: Indústria, comércio e serviços, onde a abordagem e a linguagem estão alinhadas a faixa etária do educando.

No 8º ano, por exemplo, os estudantes são orientados a planejar e implementar projetos sociais e no último ano (9º), os jovens têm a possibilidade de riar e promo er o próprio negó io, a partir da temáti a “No as ideias, Grandes negó ios”. Nela propõe-se uma ação empreendedora orientada através da elaboração de um plano de negócios que privilegie a cultura e a as oportunidades locais.

As oficinas são compostas por dinâmicas e atividades voltadas para estimular o comportamento empreendedor e orientação para o plano de negócios. A duração varia entre 22 e 30 horas dependendo do ano, com encontros de duas horas, exceto no 9º ano, em que os encontros apresentam 2h30 de duração, conforme demonstrado no quadro a seguir:

ANO TEMÁTICA FAIXA ETÁRIA DO

ESTUDANTE Nº DE

ENCONTROS DURAÇÃO

1º ano O mundo das ervas aromáticas

6 anos 13 26h

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2º ano Temperos naturais 7 anos 12 24h

3º ano Oficina de brinquedos ecológicos

8 anos 13 26h

4º ano Locadora de produtos 9 anos 11 22h

5º ano Sabores e cores 10 anos 11 22h

6º ano Ecopapelaria 11 anos 15 30h

7º ano Artesanato sustentável 12 anos 15 30h

8º ano Empreendedorismo Social 13 anos 15 30h

9º ano Novas ideias, grandes negócios

14 anos 10 25h

É indicado que os encontros ocorram de uma a duas vezes por semana, de forma a preservar a qualidade das oficinas aplicadas junto aos estudantes. Fica a critério da Instituição de Ensino aplicar o JEPP na sua totalidade (todos os anos) ou escolher um dos anos para começar. O ideal é dar continuidade para que, gradativamente, a entidade parceira possa oferecer todos os anos de um dos segmentos ou, se for de interesse da Instituição, oferecer os dois segmentos completos.

A implantação do JEPP na instituição de ensino requer diversas etapas sequenciais e obrigatórias que, se seguidas pelo gestor do curso no SEBRAE UF e sua equipe, a probabilidade de sucesso e satisfação das partes envolvidas será maior. Essas etapas serão descritas a seguir.

2.1.4. Implantação A Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora– UCE

do SEBRAE Nacional junto com as Unidades de Educação do SEBRAE nos estados estão somando esforços para o atendimento a potenciais empreendedores de todo o Brasil, por meio das parcerias junto as escolas particulares e secretarias municipais e estaduais de educação.

Etapa 1 – Reunião com a entidade parceira

A primeira etapa para a implantação do JEPP é a negociação com a entidade parceira do SEBRAE UF na implantação do curso, que pode ser:

» Secretaria Estadual de Educação, por meio do secretário de educação do estado, quando a pretensão do SEBRAE UF for implantar o JEPP nas escolas da rede estadual;

» Secretaria Municipal de Educação, através do secretário de educação do município, quando a pretensão é de se implantar o JEPP somente nas escolas da rede municipal;

» Instituição de ensino, por meio do diretor da escola, quando a intenção é de se implantar o JEPP em determinada escola, especialmente as da rede particular que dependem de negociação caso a caso.

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Importante!

Somente em alguns estados a Secretaria Estadual de Educação tem sob sua responsabilidade o ensino fundamental. No geral, a Secretaria Municipal de educação responsabiliza-se pelo ensino fundamental e a Secretaria Estadual de educação pelo ensino médio.

O gestor do JEPP no SEBRAE UF deverá agendar uma reunião com a entidade parceira para:

» Por meio da Palestra de Sensibilização, apresentar o JEPP, destacando os benefícios do curso para os estudantes, professores, escolas, município e estado;

» Negociar as responsabilidades das partes envolvidas, especialmente as contrapartidas da entidade parceira e as do SEBRAE;

» Apresentar as fases da implantação do JEPP; » Negociar a data, local e contrapartida da entidade parceira, para

realizar, caso assim acordado, a oficina de sensibilização do JEPP;

Atenção

Negociar a data, local e contrapartida da entidade parceira é obrigatório.

O gestor do SEBRAE UF deve identificar a necessidade dessas ações ou atender a demanda da entidade parceira. Nessa etapa, o gestor estadual deve utilizar os materiais de divulgação (folder + CD e cartaz) e entregá-los ao representante da entidade parceira, ao final da reunião. É importante assistir ao vídeo de apresentação da solução, pois é uma forte ferramenta para sensibilização.

» Negociar a data, local e contrapartida da instituição para realizar a capacitação da fundamentação teórica e metodológica para os professores;

» Negociar a previsão de início da aplicação do curso aos alunos, conforme disponibilidade de atendimento do SEBRAE UF;

» Verificar a previsão de início da aplicação do curso com os estudantes, o número de estudantes que serão atendidos e a quantidade de professores que deverão ser capacitados definindo, conforme disponibilidade de atendimento do SEBRAE UF um cronograma retroativo da palestra (se for o caso), Oficina de Sensibilização do JEPP (se for o caso) e Capacitação da Fundamentação Teórica e Metodológica para os professores.

Importante!

Quando a entidade parceira for o município, através da Secretaria Municipal de Educação, é importante trazer para a mesa de negociação a Lei Geral que, no seu contexto, estimula os governos municipais a implantarem ações de caráter curricular ou extracurricular que valorizem o papel do empreendedor, dissemine

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a cultura empreendedora e desperte vocações empresariais. Reforce que o JEPP é uma das ferramentas que o governo municipal poderá lançar mão para atender a esse dispositivo da Lei Geral.

O SEBRAE Nacional orienta que todo o material didático (livros) para os estudantes seja oferecido pelo SEBRAE, bem como a capacitação para professores. Como contrapartida, o SEBRAE Nacional sugere que a entidade parceira forneça os materiais necessários para aplicação das oficinas junto aos estudantes. A aplicação do JEPP não deve gerar custos para os estudantes.

Etapa 2 – Assinatura do documento de formalização de parceria

A negociação da parceria é fechada por meio da assinatura do documento de formalização entre a entidade parceira e o Sebrae UF (Anexos).

A validade do documento de formalização da parceria depende da negociação feita com a entidade parceira. Não é indicado que a validade ultrapasse cinco anos, para garantir melhor avaliação e monitoramento do curso.

Etapa 3 – Palestra de sensibilização

Caso você já tenha apresentado a palestra na 1ª reunião com a entidade parceira, não será necessário passar por essa etapa. Mas, caso a reunião tenha sido de uma apresentação mais geral, é indicado que essa palestra seja feita com os gestores e demais lideranças com poder decisório para influenciar e fazer o JEPP acontecer nos municípios do seu estado.

Assim, depois de negociado o curso é firmada a adesão com a entidade parceira (assinatura do Contrato de Licenciamento por Adesão). A próxima etapa é a realização da palestra de sensibilização do JEPP. A palestra, que não é obrigatória, foi desenvolvida para diretores, secretários de educação e prefeitos, mas podem, excepcionalmente, ser convidados professores e coordenadores de escolas. A palestra tem a duração de aproximadamente uma hora e trinta minutos.

Esse é o momento de investir tempo para, além de explicar sobre o que é e como funciona o JEPP, esclarecer pontos que possam gerar dúvidas. A palestra tem objetivo de apresentar ao público, que não atua diretamente com os estudantes e/ou na aplicação da metodologia, a proposta do JEPP, bem como mobilizá-los no sentido de contribuir para o bom andamento do curso. Para a realização da palestra é necessário:

» Definir a data e local de realização – esta definição depende da concordância da entidade parceira, que deverá ser feita durante a negociação do JEPP com a entidade;

» Definir profissional, capacitado na metodologia, que fará a palestra. Se o mesmo for do banco de credenciados, o Sebrae UF deverá ser providenciada a sua contratação;

» Providenciar os recursos instrucionais (projetor multimídia, computador/notebook).

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Etapa 4 – Oficina de sensibilização dos professores

Os professores são os maiores responsáveis pelo sucesso do JEPP dentro da escola, portanto, é preciso conquistá-los. Antes da etapa da capacitação dos professores na fundamentação teórica e metodológica do JEPP, é recomendável a aplicação da oficina, que tem por objetivo sensibilizá-los para que possam aderir ao curso e, principalmente, sejam grandes defensores da metodologia dentro da escola.

Os professores que participarão da oficina são definidos e convidados pela entidade parceira e, provavelmente, serão os mesmos que aplicarão o JEPP, após a capacitação na metodologia. Recomendamos que o gestor do JEPP no Sebrae UF sugira ao parceiro, sempre que possível, que considere como critérios para seleção dos professores, os requisitos listados no perfil do professor indicado na Etapa 5 deste manual. A oficina tem duração de quatro horas e, para a sua realização, é de responsabilidade do Sebrae UF:

» Definir a data e local de realização - a definição depende da concordância da entidade parceira, que deverá ser feita durante a negociação do JEPP com a entidade;

» Definir o profissional que ministrará a oficina, que poderá ser do quadro funcional do Sebrae UF ou do Sistema de Gestão de Credenciados (SGC). Em ambos os casos, o profissional deverá ter sido capacitado na metodologia da oficina;

» Providenciar os recursos e materiais necessários para a sua realização (Anexos);

» Providenciar coffee break, que pode ser negociado com o parceiro, para o período de realização da oficina.

Etapa 5 – Capacitação dos professores na fundamentação teórica e metodológica do JEPP

Depois que a escola definiu o grupo de professores que irá atuar no JEPP, cada integrante será convocado ou convidado pela instituição de ensino para participar da capacitação dos professores, momento em que será feita a capacitação da fundamentação teórica e metodológica do curso.

Para atuar na aplicação do JEPP com os estudantes do ensino fundamental, é desejável que o professor tenha o perfil descrito a seguir:

» Ter iniciativa; » Ter atitude positiva e dinamismo; » Ser comunicativo; » Ser criativo; » Ter habilidade de escuta – saber ouvir; » Ser ousado; » Ter atitude flexível, aberta e receptiva a inovações; » Estar predisposto ao novo; » Ter capacidade de persuasão; » Ser comprometido.

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A exigência do perfil não é obrigatória, pois nem sempre a Instituição de ensino possui o profissional melhor preparado e disponível para aplicar o curso. No entanto, é importante que o professor esteja, ao menos, disposto a novas aprendizagens e aberto a desafios. As turmas para a capacitação são compostas de no mínimo 15 e no máximo 30 professores participantes.

Fique atento!

Para atuar no JEPP é obrigatório 100% de presença do professor na capacitação da fundamentação teórica e metodológica, para o seu período do ensino fundamental: do 1º ao 5º ano (1º segmento) ou do 6º ao 9º ano (2º segmento).

A capacitação dos professores foi dividida de acordo com os segmentos do ensino fundamental (1º ou 2º). A duração e os encontros estão assim distribuídos:

SEGMENTO TEMA Nº DE

ENCONTROS DURAÇÃO DOS ENCONTROS

1º segmento (1º ao 5º ano)

Fundamentação teórica e metodológica

8h 8h

1º ano 4h 4h

2º ano 4h 4h

3º ano 4h 4h

4º ano 4h 4h

5º ano 4h 4h

TOTAL 1º SEGMENTO 28h 28h

2º segmento (6º ao 9º ano)

Fundamentação teórica e metodológica

8h 8h

6º ano 4h 4h

7º ano 4h 4h

8º ano 4h 4h

9º ano 5h 5h

TOTAL 2º SEGMENTO 28h 25h

A capacitação tem caráter obrigatório. A instituição de ensino deverá indicar os professores que participarão da capacitação conforme o segmento de ensino fundamental para o qual estão habilitados e de acordo com a sua formação profissional (1º ao 5º ano; 6º ao 9º ano; ou os dois segmentos). Além disso, a instituição de ensino deverá responsabilizar-se pela participação integral (100%) desses professores durante a capacitação.

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A estrutura da capacitação, para cada um dos segmentos está composta por duas etapas distintas e obrigatórias:

» 1ª Etapa: o primeiro dia da capacitação é destinado à fundamentação teórica e metodológica. É o momento de o professor conhecer a metodologia como um todo e os conceitos que embasam o JEPP. As atividades desenvolvidas nas primeiras oito horas da capacitação não são realizadas com os estudantes.

» 2ª Etapa: os demais dias da capacitação são destinadas ao estudo do material e vivência de parte das atividades das oficinas que serão realizadas com os estudantes, para cada ano do ensino fundamental. Essa etapa é composta de:

· Visão geral do material; · Conhecimento do conteúdo e programação das atividades de

cada encontro; · Realização de algumas atividades de confecção dos produtos

das oficinas.

No momento do estudo do material de cada ano, os professores terão contato com os livros dos estudantes, para conhecer e vivenciar algumas atividades realizadas durante o curso, privilegiando o estudo dos encontros e a confecção dos produtos do projeto do respectivo ano. Também terão contato com o livro do professor e com as orientações para realização do JEPP com estudantes. Cabe esclarecer que:

» O professor poderá fazer a capacitação apenas do seu segmento (1º ou 2º segmento) ou a capacitação completa (que abarca os dois segmentos);

» Caso o professor faça apenas a capacitação do 1º segmento, esta terá duração de vinte e oito horas (oito horas de fundamentação teórica e metodológica + estudos do 1º ao 5º ano – cada ano estudado corresponde a quatro horas de capacitação);

» Caso o professor faça apenas a capacitação do 2º segmento, esta terá duração de vinte e cinco (oito horas de fundamentação teórica e metodológica + estudos do 6º ao 9º ano – cada ano estudado corresponde a quatro horas de capacitação, exceto o 9º ano em que são dedicadas cinco horas);

» Caso o professor faça a capacitação completa, esta terá duração de quarenta e cinco (oito horas de fundamentação teórica e metodológica + estudos do 1º ao 9º ano – cada ano estudado corresponde a 4h de capacitação, exceto o 9º ano em que são dedicadas cinco horas);

» Em nenhum dos casos o professor poderá participar apenas do ano em que leciona. Obrigatoriamente, passará por todos os anos ofertados na capacitação escolhida.

Importante!

Não é possível dividir o dia da fundamentação (1º dia) em 2 dias, por conta da sua estrutura de trabalho, que é composta de oito horas consecutivas.

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Contudo, há possibilidade de flexibilização para os demais dias, desde que a duração das oficinas não seja dividida. Por exemplo: a oficina de quatro horas do 1º ano, não pode ser dividida em dois encontros de 2h. Ela deve acontecer em um único momento. Ou seja: as quatro horas devem ser aplicadas de forma contínua, em um único período (matutino, vespertino ou noturno), conforme negociação com a entidade parceira. Também é possível aplicar mais de uma oficina por dia.

Para a realização da capacitação são necessárias as seguintes providências, que são de responsabilidade do Sebrae UF:

» Definir a data, conforme disponibilidade de atendimento do Sebrae UF, e o local de realização. Essa definição deve ser feita durante a negociação da implantação do JEPP com a entidade parceira;

» Contratar e remunerar o profissional, capacitado na metodologia, que aplicará a capacitação, obedecendo ao processo de contratação previsto no Sistema de Gestão de Credenciados - SGC do Sebrae, quando este não fizer parte do quadro efetivo da instituição;

» Providenciar os recursos e materiais necessários para a sua realização, que podem ser negociados com o parceiro, descritos nos Anexos;

» Providenciar coffee break, que pode ser negociado com o parceiro, para todos os dias da capacitação;

» Emitir os certificados para os professores que obtiverem 100% de frequência no repasse da metodologia para o seu segmento;

» Registrar no SiacWeb, conforme orientações deste manual.

Caso o professor não tenha participado integralmente da capacitação, não terá direito ao certificado, como também não estará apto para aplicar o JEPP aos alunos, seja qual for o segmento ou ano em que atua.

O Sebrae Nacional orienta que toda a capacitação do professor deve ser custeada pelo Sebrae (tanto o material didático quanto o material necessário para aplicação das oficinas).

É fundamental que o gestor estadual acompanhe o multiplicador de forma integral na 1ª vez em que ele for aplicar a capacitação de professores.

Etapa 6 – Aplicação do JEPP com os estudantes

Depois de negociado com a entidade parceira, formalizada a parceria e capacitada a equipe de professores, é chegado o momento de levar o curso para a sala de aula. A aplicação ocorre por meio de oficinas com temáticas específicas para cada ano do ensino fundamental (1º ao 9º ano). As oficinas são compostas por dinâmicas e atividades voltadas para estimular o comportamento empreendedor e orientação para o plano de negócios.

Como apresentado anteriormente, a duração das oficinas varia entre vinte e duas e trinta horas dependendo do ano, com encontros de duas horas, exceto no 9º ano, em que os encontros apresentam duas horas e meia de duração.

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É indicado que os encontros ocorram de uma a duas vezes por semana, de forma a preservar a qualidade da aplicação das oficinas. Fica a critério da Instituição de Ensino aplicar o JEPP na sua totalidade (todos os anos) ou escolher um dos anos para começar a desenvolvê-lo. Também é uma prerrogativa da escola decidir se o JEPP será aplicado no horário regular da escola ou no contra turno.

Ao final da capacitação dos professores, é fundamental que o gestor ou credenciado capacitado faça uma visita à escola para que construa um cronograma para início da aplicação das turmas pelos professores capacitados, junto aos estudantes.

Gestor, é fundamental que você faça as analogias necessárias quando se deparar com a lista de materiais do JEPP. Significa dizer que, caso os materiais/produtos indicados possam ser substituídos por outros materiais ou produtos típicos do seu estado sem causar prejuízo à atividade, isso poderá ser feito. Você é a pessoa melhor indicada para fazer essa análise.

Para os professores já capacitados e que atuam no JEPP, poderá ser oferecida a Capacitação Continuada, que será tratada nesse Manual.

2.1.5. Avaliação e monitoramento A avaliação e monitoramento do JEPP é fundamental para o seu

sucesso. À medida que se acompanha o seu desenvolvimento e se avalia todas as etapas, é possível corrigir falhas, perceber pontos de melhorias e garantir maior satisfação dos parceiros e do público-alvo.

Parte dessa etapa será executada e/ou acompanhada pelo gestor do JEPP no Sebrae UF, alguém da sua equipe ou consultor contratado e deve acontecer durante toda a aplicação do curso. A outra parte, que consiste em acompanhamento e avaliação geral do curso em todo o país, será de responsabilidade compartilhada com o Sebrae NA.

Capacitação de professores

Durante a capacitação de professores, é necessário indicar alguém da equipe do Sebrae UF para dar suporte ao facilitador da capacitação, de modo a garantir equipamentos, materiais e outros itens operacionais, durante toda a sua realização.

É recomendável que o Gestor do JEPP no Sebrae UF participe, sempre que possível, integralmente da capacitação dos professores, para:

» Garantir que a capacitação seja aplicada da forma como foi planejada;

» Trocar feedback e impressões com o facilitador; » Perceber o interesse dos professores;

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» Conversar informalmente com os professores, para perceber as impressões e dificuldades dos mesmos, bem como a motivação para aplicação do curso na escola.

Caso o gestor do JEPP no Sebrae ou alguém da sua equipe não possa estar presente em tempo integral na capacitação, é recomendável que faça visitas periódicas durante a sua realização, para conversar com o facilitador e professores sobre os itens listados acima.

Na 1ª capacitação do multiplicador, é fundamental o acompanhamento integral com avaliação e feedback. Para tanto, o NA sugere a utilização de formulário específico para avaliação de facilitador.

Ao final da capacitação, o Sebrae UF deve aplicar o formulário de avaliação de reação, utilizado pelo Sebrae NA (Anexos).

Execução do JEPP na escola

O gestor do JEPP no Sebrae UF ou consultor capacitado na metodologia deverá realizar duas reuniões obrigatórias, uma na metade e a outra no final do curso. As reuniões são feitas com a direção e os professores que atuam no curso na escola, com o objetivo de acompanhar a sua aplicação e garantir, com isso, que seus objetivos sejam atingidos. Recomenda-se que estas reuniões fiquem pré-agendadas no final da capacitação dos professores.

A 1ª reunião de acompanhamento deve acontecer na metade da implantação do JEPP e a outra ao término do curso no ano, utilizando o formulário disponível nos Anexos do manual. Além das duas reuniões obrigatórias, é recomendável que o gestor do JEPP no Sebrae UF ou alguém da sua equipe, ao longo da aplicação do curso. Faça visitas periódicas à escola para acompanhar alguns encontros e verificar se a metodologia está sendo aplicada da forma como foi planejada.

Importante!

As ações de avaliação e monitoramento acima descritas se configuram como o mínimo para a aplicação do JEPP. Caso o Sebrae UF tenha interesse em ampliar as atividades, incentivamos essas ações. Só não é permitido que seja feito menos do que o recomendado acima.

2.1.6. Responsabilidades Cada um dos atores envolvidos (Sebrae NA, Sebrae UF, Secretarias de

Educação e Instituição de Ensino), possui responsabilidades específicas e complementares, a saber:

Responsabilidades do Sebrae:

As competências do Sebrae NA e Sebrae UF são distintas e, portanto, foram separadas para melhor compreensão.

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a. Responsabilidades do Sebrae NA:

» Fixar diretrizes e estratégias de atuação do JEPP; » Definir padrão metodológico do JEPP; » Coordenar a atualização temática dos materiais; » Garantir a uniformidade de ação do sistema; » Garantir a qualidade dos conteúdos dos materiais; » Acompanhar, monitorar e avaliar sistematicamente o JEPP; » Avaliar qualitativa e quantitativamente as ações do JEPP; » Definir padrão do material didático e de divulgação; » Elaborar relatórios periódicos de resultados do JEPP no Sistema

Sebrae; » Capacitar gestores e multiplicadores; » Realizar os ajustes na operacionalização e metodologia do JEPP

sempre que esta necessidade for identificada e validada pelos atores envolvidos;

» Custear 100% das ações, conforme definido para os Programas Nacionais.

b. Responsabilidades do Sebrae UF:

» Ao Sebrae UF é proibida qualquer alteração nos materiais ou metodologia do JEPP (inclusive, no que diz respeito a capacitação de professores, como a questão da carga horária e da exigência em 100% de participação para ser habilitado a trabalhar com a metodologia). Essas ações só poderão ser feitas pelo Sebrae NA.

b1. Responsabilidades gerais:

» Apresentar o JEPP às demais unidades internas do Sebrae UF, para divulgação e apoio na sua implantação, visando integração dos produtos e melhor identificação da demanda;

» Designar um técnico responsável para gerir o JEPP; » Participar da capacitação do JEPP, com vistas a conhecer sua

proposta e conteúdo; » Coordenar todas as ações do JEPP em âmbito estadual; » Garantir a uniformidade das ações e conteúdos utilizados; » Supervisionar a qualidade e eficácia da realização do JEPP; » Registrar os atendimentos, conforme descrito nesse Manual.

b.2. Responsabilidades de negociação com a entidade parceira:

» Negociar com as Secretarias de Educação ou instituições de ensino a realização do JEPP, estabelecendo as responsabilidades entre as partes, através da entrega da documentação exigida para a parceria, bem como a sua formalização, por meio de Contrato de Licenciamento por Adesão (Anexo);

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» Garantir que a negociação seja objetiva, clara e que as responsabilidades da entidade parceira sejam cumpridas em sua totalidade;

» Organizar a realização da palestra de sensibilização (não obrigatória) do JEPP, definindo data, horário e local;

» Organizar a realização da oficina de sensibilização do JEPP (não obrigatória) e da capacitação dos professores (obrigatória), definindo data, horário e local;

» Realizar a palestra sobre o JEPP para as Secretarias de Educação ou instituições de ensino, como forma de sensibilizá-las para o curso, caso o Sebrae UF perceba essa necessidade ou seja demandado;

» Realizar a “O i ina de sensibiliza o” sobre o JEPP aos professores antes de participarem da capacitação da “F ndamenta o teóri a e metodológi a do rso”, aso o Sebrae UF sinta a necessidade de sensibilizá-los para tal, ou seja, demandado;

» Contratar e remunerar o profissional credenciado e capacitado para a realização da palestra sobre o curso JEPP, se este não for do quadro funcional do Sebrae UF;

» Contratar e remunerar os profissionais credenciados e capacitados para a realização da Oficina de Sensibilização e Capacitação de Fundamentação Teórica e Metodológica dos Professores;

» Disponibilizar os materiais necessários (Anexos) para a realização da Oficina de sensibilização do JEPP;

» Disponibilizar os materiais necessários (Anexos) para a Capacitação dos Professores;

» Acompanhar pessoalmente a abertura e o fechamento da Oficina de Sensibilização do JEPP e da turma da capacitação dos professores, de modo a garantir a metodologia do curso;

» Emitir o certificado de participação dos professores que obtiverem 100% de presença na capacitação da fundamentação teórica e metodológica.

b.3. Responsabilidades de monitoramento e avaliação:

» Acompanhar e avaliar, através de comunicação com o responsável na escola pela gestão da execução das turmas, o desenvolvimento da metodologia e a aplicação do JEPP aos alunos, a fim de garantir que somente professores capacitados apliquem o JEPP junto aos estudantes e que a metodologia não seja repassada internamente para professores não habilitados pelo Sebrae; O material impresso siga as especificações definidas pelo Sebrae;

» Realizar avaliação periódica (na metade e ao final do curso JEPP) com a instituição de ensino acerca das principais dificuldades e resultados alcançados na aplicação do mesmo (Anexos);

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» Registrar os atendimentos feitos, conforme orientação desse Manual.

Responsabilidades da entidade parceira:

As responsabilidades da entidade parceira estão descritas no documento de formalização, denominado de Contrato de Licenciamento por Adesão (Anexos).

2.1.7. Anexos Anexo I – Termo de adesão e licenciamento

Anexo II – Documentação e modelo de contrato de licenciamento por adesão

Anexo III – Infraestrutura para a realização da Oficina de Sensibilização do JEPP

Anexo IV – Infraestrutura para a realização da capacitação dos professores

Anexo V – Modelo de avaliação de reação da capacitação dos professores

Anexo VI – Modelo de relatório de monitoramento e avaliação do JEPP na escola

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Anexo I – Termo de Adesão e Licenciamento

Pelo presente instrumento, o SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO ................................. (Sebrae UF), doravante designado AGENTE, entidade associativa de Direito Privado sem fins lucrativos, transformado em serviço social autônomo, com endereço na ................................................, ............................................, .............................., inscrito no CNPJ/MF sob o nº..........................................., neste ato representado, de acordo com o Estatuto Social, pelo Diretor Superintendente, ............................................................................, portador da Carteira de Identidade nº..........................................., expedida pela SSP/..........., e inscrito no CPF/MF sob o nº. .................................., e pelo Diretor de Administração e Finanças, .................................................................., portador da Carteira de Identidade nº..........................................., expedida pela SSP/..........., e inscrito no CPF/MF sob o nº. ...................................., vem ADERIR por inteiro, por sub-rogação dos direitos e obrigações, aos termos do Curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), estando ciente e de pleno acordo com as disposições, condições e obrigações contidas no Manual de Operacionalização do Curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), parte integrante deste instrumento independentemente de transcrição.

O objetivo geral é a disseminação da cultura empreendedora, por intermédio de parcerias com Instituições de Ensino e Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, para aplicação, por meio de licenciamento, da metodologia do Curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) de titularidade do Sebrae Nacional por cessão total e transferência definitiva dos direitos autorais patrimoniais.

O Sebrae UF não poderá alterar a metodologia de titularidade do Sebrae Nacional abrangendo todos os materiais que a compõem (palestra, Oficina de Sensibilização, capacitação teórica e metodológica, livros do aluno, livros do professor e livros do multiplicador, além dos materiais de divulgação). Todos os ajustes e as alterações só poderão ser feitos pelo Sebrae Nacional.

Para validação e como prova de assim haver ajustado, assina este Termo de Adesão em 2 (duas) vias de igual teor e forma, para um só efeito legal, sendo que uma via ficará arquivada no Processo/Sebrae nº.............................., na presença das testemunhas abaixo nomeadas.

Brasília, ........................ de .................................................. de 20..........

Diretor(a) técnico(a) Diretor(a) de Administração e Finanças

Testemunhas

1ª testemunha 2ª testemunha

Nome:.............................................................................................................................. RG:............................................................

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Nome:.............................................................................................................................. RG:............................................................

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Anexo II – Documentação e Modelo do Contrato de Licenciamento por Adesão

a. Documentos que devem ser anexados:

Empresa privada com fins lucrativos:

1. Contrato social;

2. CNPJ;

3. RG e CPF dos representantes legais;

4. Procuração (caso exista outorga de poderes).

Empresa privada sem fins lucrativos:

1. Estatuto social;

2. Ata de assembleia dos representantes legais;

3. CNPJ;

4. RG e CPF dos representantes legais;

5. Procuração (caso exista outorga de poderes).

Importante: Quando se tratar de Instituições de Ensino de natureza pública, estas devem encaminhar:

1. Ata de publicação do representante legal;

2. RG e CPF do representante legal;

3. CNPJ da Instituição.

No caso do representante ser o próprio prefeito, deve ser encaminhado o Termo de Posse, juntamente com o seu RG e CPF.

b. Modelo de Contrato de Licenciamento por Adesão:

MINUTA

LICENCIAMENTO DE USO DO CURSO JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS (JEPP), Nº......................./......... QUE ENTRE SI FIRMAM O SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO .................... Sebrae UF E A nome da Instituição de Ensino/Prefeitura. Pelo presente instrumento particular, as partes, O SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO.........................., doravante denominado Sebrae UF, com sede na (Rua, Av., Nº, andar, cidade, estado), CEP .........................., inscrito no CNPJ/MF..................., neste ato representado por seu Superintendente, .......................... portador da cédula de identidade R.G..........................., inscrito no CPF/MF.........................., e por seu Diretor .........................., sub-rogado dos direitos e obrigações decorrente de Termo de Adesão firmado com o SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (Sebrae), e a nome da Instituição de Ensino/Prefeitura, doravante denominada, com endereço na (Rua, Av., Nº, andar, cidade, estado), CEP , inscrita no CNPJ/MF , neste ato representada por seu Diretor, Reitor, Prof., Prefeito, Secret., portador da cédula de identidade RG -SSP/__, inscrito no CPF/MF , têm entre si, justo e acertado o que segue:

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CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente contrato tem como objeto o licenciamento de uso para a implantação da metodologia do curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), de titularidade do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), pelo nome da Instituição de Ensino/Prefeitura, com a finalidade de difusão e fomento da cultura empreendedora nas Instituições de Ensino formais.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS RESPONSABILIDADES DAS PARTES

Responsabilidade do Sebrae UF:

I. Capacitar os professores indicados pelo nome da Instituição de Ensino, para posterior aplicação da metodologia junto aos seus alunos.

II. Fornecer o material para a capacitação dos professores, composto de:

a) Manual do Professor impresso;

b) Manual do Aluno impresso;

c) Materiais de apoio ao professor.

III. Disponibilizar os materiais que serão utilizados nas dinâmicas e atividades durante a capacitação de professores, bem como definir o local para realização da capacitação dos professores.

IV. Emitir certificado de participação aos professores concludentes com participação de 100% de presença do repasse da metodologia.

V. Fornecer à Instituição de Ensino Parceira CD-ROM (arquivos) contendo livros do aluno e outros materiais promocionais do JEPP, definidos entre as partes, para sua reprodução em gráfica visando exclusivamente o uso nos termos desta licença.

VI. Acompanhar e avaliar, por meio de equipe do Sebrae UF, o desenvolvimento da metodologia e a execução do JEPP.

VII. Disponibilizar material para pesquisa de satisfação dos professores/alunos sobre o curso.

VIII. Realizar duas visitas de monitoramento e avaliação com a Instituição de Ensino, acerca do resultado alcançado na aplicação do JEPP.

Responsabilidade da Instituição de Ensino:

I. Divulgar e inscrever os professores que participarão da Oficina de Sensibilização, caso se aplique.

II. Selecionar e indicar os professores e coordenador técnico para o JEPP que participarão da capacitação.

III. Garantir a formação de turma com número mínimo de 15 (quinze) e máximo de 30 (trinta) professores.

IV. Garantir a participação integral do professor na capacitação (100% de frequência), conforme carga horária definida para cada segmento do ensino fundamental.

V. Disponibilizar salas, equipamentos, material de apoio e de dinâmica para execução do curso junto aos alunos, podendo ser nas dependências da instituição ou outro local a ser indicado.

VI. Colaborar no que lhe couber e possível for, para a divulgação institucional e o fortalecimento da imagem do Sebrae UF sem, contudo, utilizar a marca do Sebrae sem a expressa autorização.

VII. Não assumir, perante terceiros, obrigações em nome do Sebrae UF, em nenhum momento e circunstância e sob qualquer pretexto.

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VIII. Efetuar a reprodução do material didático (apostilas dos alunos) necessário para aplicação nos cursos e/ou oficinas junto aos alunos, conforme especificações fornecidas pelo Sebrae UF.

IX. O Sebrae UF autoriza, para o fim específico, a reprodução do material didático para aplicação junto aos alunos participantes do curso, condicionada à prévia e expressa autorização do Sebrae UF, enquanto perdurar o presente ajuste, sendo que não é permitida a alteração de conteúdo ou de metodologia fornecida, nem as especificações para impressão.

XI. Garantir que somente os professores capacitados pelo Sebrae UF façam a aplicação do JEPP junto aos alunos.

XII. Fornecer ao Sebrae UF as informações solicitadas nos momentos de avaliação e monitoramento.

XIII. Comunicar previamente o Sebrae UF, por meio do escritório regional, por escrito, em até 7 (sete) dias úteis, toda e qualquer mudança que porventura venha ocorrer na execução do JEPP como, por exemplo: interrupção, cancelamento ou adiamento.

XIV. Não reproduzir, copiar ou ceder os materiais didáticos, a serem utilizados no JEPP, sem a autorização expressa do Sebrae UF.

XIVI. Fornecer anualmente ao Sebrae UF informações sobre o curso, de acordo com relatório modelo indicado pelo Sebrae.

XVII. Fornecer aos alunos que tenham cumprido a carga horária com frequência mínima de 80%, ao final da capacitação, o certificado de participação no curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP).

CLÁUSULA TERCEIRA – DA PREVISÃO

Para fins de planejamento e acompanhamento do número de turmas realizadas estão previstas a realização, pela Instituição de Ensino/Prefeitura, de ........... turma(s) do curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), sempre respeitando a carga horária, os objetivos e o cronograma de atividades do curso, conforme previsto na metodologia do Sebrae UF.

Parágrafo único. A carga horária para a realização das turmas de capacitação dos professores e posterior dos alunos irá respeitar a grade e cronograma de atividades estipuladas pelo Sebrae UF, que seguem:

1. Capacitação dos professores

Curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (ensino fundamental): Segmento I – 28 horas (fundamentação metodológica e oficinas do 1º ao 5º ano); Segmento II – 25 horas (fundamentação metodológica e oficinas do 6º ao 9º ano), distribuídos em 2 (dois) encontros de oito horas e 3 (três) encontros de quatro horas para o Segmento I, e 1 (um) dia de oito horas, 3 (três) encontros de quatro horas e 1 (um) encontro de cinco horas para o Segmento II em dias consecutivos.

2. Desenvolvimento da metodologia junto aos alunos

Curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (ensino fundamental) – ___ horas (oficinas do 1º ao 9º ano).

CLÁUSULA QUARTA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

O Sebrae UF se reserva o direito de substituir os seus técnicos, quando estes não estiverem se enquadrando nos padrões exigidos de desempenho e qualidade, durante a capacitação dos professores.

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§ 1º. O Sebrae UF só certificará os professores indicados pela Instituição de Ensino como capacitados na metodologia, após o encerramento total do curso (capacitação) e desde que cumprida a carga horária específica e sua participação integral na capacitação.

§ 2º. Será emitido certificado de participação aos professores concludentes do repasse da metodologia.

§ 3º. A não realização da capacitação implicará no recolhimento, pelo Sebrae UF, de todo o material disponibilizado para a Instituição de Ensino/Prefeitura.

§ 4º. A Instituição de Ensino/Prefeitura está terminantemente proibida de repassar quaisquer custos de reprodução do material didático aos participantes do JEPP, por ser material de uso gratuita.

§ 5º. Todas as correspondências e notificações referentes a este contrato, sob pena de não surtirem efeito, deverão ser enviadas aos endereços citados no preâmbulo.

§ 6º. A Instituição de Ensino/Prefeitura se obriga a observar e dar cumprimento à legislação aplicável à criança e ao adolescente (Constituição Federal, Código Civil, ECA, CLT), devendo abster-se da pratica de atos que possam infringir tais regras.

CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS, TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS

O presente ajuste não implica, para o Sebrae UF, vínculo ou obrigação trabalhista, direta ou indireta, de qualquer natureza. Todas as obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias referentes ao pessoal utilizado pela Instituição de Ensino serão de sua exclusiva responsabilidade, devendo manter o Sebrae UF a salvo de qualquer litígio.

CLÁUSULA SEXTA – DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO

O presente contrato poderá ser denunciado a qualquer tempo, mediante comunicação, por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, ocasião em que cessará a sua eficácia no que se refere ao licenciamento de uso da metodologia.

Parágrafo único. O descumprimento de qualquer cláusula deste instrumento, bem como de quaisquer disposições legais que a ele se apliquem, implicará na sua imediata rescisão, sem prejuízo de reparação, pela parte faltosa, dos danos advindos desta rescisão.

CLÁUSULA SÉTIMA– DAS PENALIDADES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

A inexecução total ou parcial injustificada, a execução deficiente, irregular ou inadequada da metodologia incluindo seus produtos ou serviços, objeto deste ajuste, assim como o descumprimento dos prazos e condições estipulados, implicará na aplicação na suspensão imediata da licença e as penalidades da legislação que regulamenta a matéria.

CLÁUSULA OITAVA – DA VIGÊNCIA

O prazo de vigência do contrato será de .......................... meses, contados de sua assinatura, podendo ser renovado mediante concordância expressa de ambas as partes por aditamento ficando limitado ao prazo máximo de 60 (sessenta) meses.

CLÁUSULA NONA – DO FORO

PNEE | 33

Fica eleito, para os procedimentos judiciais referentes a este contrato, o Foro Central da Comarca de ..........................., com expressa renúncia de qualquer outro, por mais especial ou privilegiado que seja ou venha a ser.

E, por estarem assim, justas e contratadas, assinam o presente em 02 (duas) vias de igual teor, para que produza os efeitos legais.

Cidade, ...................................................................................................................................................................................................................

Instituição de Ensino/Prefeitura: ................................................................................ Sebrae UF: ...........................................

Nome da instituição: ....................................................................................................................................................................................

Nome do Prof./Dr.: ........................................................................................................................................................................................

Função: coordenador, reitor: .................................................................................................................................................................

Testemunhas

1ª testemunha 2ª testemunha

Nome:.............................................................................................................................. RG:............................................................

Nome:.............................................................................................................................. RG:............................................................

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Anexo III – Infraestrutura para a realização da Oficina de Sensibilização do JEPP

EQUIPAMENTOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Kit multimídia (data show, computador ou notebook e caixas de som) 01 Cavalete de flip-chart

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Vídeo “Ed a o Sebrae” em DVD

05 Jogos do quebra-cabeça com o objetivo do curso do JEPP (providenciados pelo educador)

01 Cópia (em pen-dri e o CD) da músi a “Como ma onda”, de L l Santos (providenciada pelo educador)

01 Cópia (em pen-drive ou CD) de uma música animada/dançante (providenciada pelo educador)

15 Pincéis atômicos 40 Crachás de identificação 30 Folhas de papel para flip-chart (inteiras) 30 ½ folhas de papel para flip-chart (metade de uma folha) 15 Revistas diversas para recorte 05 Tesouras 05 Tubos de cola 01 Caixa de sapato ou outra de igual tamanho/formato 04 Folhas de papel de presente 30 Bombons 30 Estrelas de cor amarela (providenciadas pelo educador) 01 Folha de papel cartolina azul 10 Filipetas de cartolina 10 cm x 30 cm 02 Rolos de fita adesiva (crepe)

KIT DO PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

30 Manuais do Participante 40 Blocos para anotações e canetas

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Anexo IV – Infraestrutura para a realização da Capacitação dos Professores

EQUIPAMENTOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Sala de a la em “U” com cadeiras universitárias para 30 pessoas e 3 mesas de apoio

01 Computador com caixa de som

01 Data show com tela de projeção para o 1º dia

01 Telão de projeção

02 Cavalete de flip-chart

01 por participante Apostilas: aluno e professor de cada ano

01 por participante Apostila Fundamentos Metodológicos (para o professor)

01 Lista de presença

01 por participante Certificado de Participação padrão do Sebrae

01 por participante Avaliação do curso

01 Arquivo com apresentação em slides da “F ndamenta o Teóri a e Metodológi a”

50 Folhas de flip-chart

LISTA DE MATERIAL GERAL DISPONÍVEL NA SALA DURANTE TODO O PERÍODO DE CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

03 Bloco de flip-chart

05 rolos Fita crepe

05 pacotes Caneta hidrocor

01 por participante Caneta esferográfica

01 por participante Lápis preto

05 caixas Lápis de cor

05 caixas Giz de cera

05 Apontadores

05 Borrachas

10 Réguas

10 tubos pequenos Cola líquida

05 Estiletes

15 Tesouras

02 Grampeadores

500 folhas Resma de sulfite – A4 Branco

30 (05 de cada cor) Cartolinas – cores diversas (verde, azul, amarela, branca, rosa)

80 Tarjetas de cartolina ou papel cartão, 30cm x 10cm aproximadamente

50 Tarjetas na cor rosa (tiras de cartolina) de 20cm x 5cm

50 Tarjetas na cor azul (tiras de cartolina) de 20cm x 5cm

FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Dinâmica do coco (30 participantes)

120 Miçangas de tamanho médio cor verde

08 Crachás coloridos – 02 de cada cor – sulfite colorida

05 Calculadoras

05 Anexo 1

02 Bexiga

06 cópias Dinheiro de papel (brinquedo) – anexo 2

01 cópia Anexo 3 – Controle de Barraca de Coco

01 cópia de cada folha

Anexo 4 – Cartaz Comportamento Empreendedor

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01 cópia de cada caso

Anexo 5 – Estudos de Caso

- Apresentação do curso

Facilitador Slides da Fundamentação Metodológica

- Estudo de Caso

01 conjunto para o facilitador

Estudos de Casos (referência 10 ao 14 anexo)

01 rolo Barbante

01 por participante Manual Fundamentação Metodológica

- Levantamento de expectativas

40 de cada cor Filipetas de duas cores diferentes – 1 filipeta de cada cor para cada participante

1º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Sachê perfumado – 10 unidades (Para 30 participantes)

10 ml Essência (a escolher, pode ser lavanda)

02 metros Tecido fino (exemplo: tule)

0,50 metros ou 01 saquinho de algodão

em bolinhas Manta acrílica ou algodão em bolinhas

30 cm de cada cor – 05 cores diferentes

Fitas de cores diferentes

10 Etiquetas

- Água aromatizante – 10 unidades

01 litro Água potável

01 litro Álcool de cereal (venda em farmácia de manipulação)

10 ml Essência a base de água (a escolher, pode ser lavanda)

01 unidade Funil pequeno

01 unidade Garrafa PET de 2 litros

10 unidades Borrifadores de 100 ml

30 cm de cada cor – 05 cores diferentes

Fitas de cores diferentes

10 unidades Etiquetas

2º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Material para 30 participantes

10 unidades Plantio de mudas de temperos em vasos

01 Pá de jardim para pegar a terra ou colher grande

10 unidades Vasos prontos (pequenos) ou garrafas pet 2 litros (para confecção dos vasos)

3 kg Terra

10 unidades Mudas de temperos (ex.: salsinha, cebolinha, etc.)

- Plaquinhas de mudas de temperos em vasos

01 pacote Palitos de churrasco

02 Cartolinas de cores diferentes

- Enfeites de vasos – divulgação do produto

01 pacote (com 10 canelas grandes)

Canela para artesanato – grande (opcional)

01 rolo Barbante

02 metros Juta (para cabeça, roupas e chapéu do espantalho)

20 pedaços, no mínimo

Retalhos de tecido variados

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30 cm de cada cor – 05 cores diferentes

Fitas coloridas

01 unidade de cada cor

Tinta acrílica de cores diferentes

05 Pincel

20 Etiquetas

*Também utilizado na atividade: Sachê perfumado - 1º Ano

Manta acrílica ou algodão de bolinha (para a cabeça).

25 unidades Palitos de churrasco

01 unidade Caneta retroprojetor

- Trilha do empreendedor

15 unidades Dado pequeno

Apostila do aluno Jogo de trilha – Apostila do aluno

15 unidades de cada cor

Tampinha de garrafa de refrigerantes ou botões de roupa grandes de cores diferentes

01 cópia Anexo – Ficha para batata quente

01 unidade Saquinho de pano ou caixa de papel pequena para colocar fichas do anexo

3º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Material para 30 participantes

07 unidades Bilboquê

25 Tampinha de garrafa pet, pasta de dente, pincel atômico ou tampinhas pequenas (devem ser utilizadas no jogo de futebol também)

10 unidades Garrafa pet – 2 litros

10 unidades Garrafas pet – 600 ml

02 unidades Novelos de lã de cores diferentes

01 rolo Barbante

03 unidades Estilete

04 unidades Tinta acrílica de cores diferentes

05 unidades Pincel

01 rolo de cada cor Fitas adesivas coloridas (verde, amarela, azul, vermelha, etc.)

10 unidades Etiquetas

10 unidades Revista velha

10 unidades Folhas de jornal

05 unidades Cai-não-cai

05 unidades Garrafas pet – 2 litros

80 unidades Miçanga/Contas - Média

140 unidades Palito de churrasco

04 unidades Tinta acrílica de cores diferentes

05 unidades Pincel

01 rolo de cada cor Fitas adesivas coloridas (verde, amarela, azul, vermelha, etc.)

05 unidades Pregos médios

02 unidades Velas

01 unidade Caixa de fósforos

10 unidades Etiquetas adesivas

10 unidades Folhas de jornal

10 unidades Revista velha

02 unidades de cada cor

Post-it grande de 04 cores diferentes

4º ANO CAPACITAÇÃO

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QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Material para 30 participantes

40 unidades Etiquetas

Solicitar aos participantes no

mínimo 05 exemplares

Livros, DVDs, CDs, gibis usados e diferentes

01 cópia Cópia do anexo 1 – Divisão de grupo

01 unidade – Utilizada no

encontro 2: Batata quente

Saquinho de pano ou caixa de papelão pequena

01 cópia Cópia do anexo 2 – Grupo 1 ao 8

5º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Culinária: Docinho de leite e coco (Para 30 participantes)

03 unidades Abridor de lata

01 unidade Álcool gel (para limpeza)

03 unidades Pano multiuso para limpeza das mesas

02 unidades Rolo de papel multiuso

07 unidades Bacia ou prato fundo (para misturar os ingredientes)

100 gramas por kit (700g, no total – 7

saquinhos) Coco ralado fino, sem açúcar

08 Colher de sopa de alumínio

08 Colher de sobremesa de alumínio

400 unidades – separar 50 por kit

Forminha de papel para os docinhos – Nº 6

01 lata por kit – 7 latas, no total

Leite condensado (preferencialmente em lata)

01 lata por kit – 7 latas, no total

Leite em pó

07 Prato (para colocar o coco ralado) para passar os docinhos

07 Prato, forma ou bandeja (para colocar os docinhos prontos)

30 unidades Touca descartável

30 pares Luvas descartáveis

30 unidades Máscara descartável semifacial

01 resma Copo descartável

01 unidade Detergente

01 unidade Bucha de pia

03 pacotes Guardanapo de papel

07 unidades Calculadoras

01 unidade Pia para lavar as mãos – verificar a disposição da pia no local da capacitação

01 cópia Anexo 1

07 cópias Anexo 2

07 cópias Anexo 3

01 por participante Ficha de avaliação

01 por participante com 100% de frequência no

primeiro segmento do Ensino

Fundamental

Certificado

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6º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Jogo do Ritmo (Para 30 participantes)

01 CD Aparelho de som/rádio

02 unidades Chocalhos

01 unidade Pen-drive com músicas entregue ao educador

05 unidades Porta-retratos

01 unidade Grampeador grande e grampos

02 unidades Caixa de papelão usado (caixa de arquivo)

10 unidades Revistas velhas

05 unidades Tubos de cola

05 unidades Estilete

05 unidades Tesouras grandes

05 unidades Copos com água

04 unidades Tubos de tinta acrílica de cores variadas

05 unidades Pincel

05 unidades Régua

- Porta-guardanapos

05 unidades Copos com água

03 unidades – Também utilizado na

atividade: Porta-retratos

Papelão usado (caixa de arquivo)

10 revistas e 20 folhas de jornal

Revistas e jornais

05 unidades Tubo de cola

05 unidades Tesoura grande

05 unidades Estilete

05 unidades Régua

02 unidades Pincel grande para distribuir a cola

01 rolo Fita adesiva larga/transparente

10 unidades Saco de lixo

20 folhas Jornal velho

7º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Material para 30 participantes

02 jogos com 04 peças

Jogo americano

02 metros Juta

05 unidades Tesoura

20 pedaços Retalho de tecido

16 caixas/unidades Embalagem Tetra Pack

16 metros Fitas coloridas de duas cores diferentes (1cm de largura)

04 unidades Agulha de bordar tapeçaria

02 unidades Cola de madeira/papelão/cortiça/couro

05 unidades Porta-treco

05 unidades Embalagem Tetra Pack de leite ou suco

20 pedaços Retalho de tecido

05 unidades Tesoura

02 unidades Cola de madeira/papelão/cortiça/couro

50 unidades Folha de papel sulfite

50 unidades Botões usados de diferentes cores e tamanhos

01 pacote Guardanapo decorado

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01 unidade Pincel grande para passar cola

05 unidades Estilete

03 unidades Embalagem estojo de presente

03 unidades Capa de revista

05 unidades Estilete

05 unidades Régua

05 unidades Tesoura

05 unidades Tubo de cola

01 unidade Prato de xícara de café

01 metro de cada cor

Fitas coloridas de três cores diferentes

8º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Filmes (Para 30 participantes)

Gravar em pen-drive – Responsabilidade

do Educador ONG Lua Nova/Institucional Ashoka/SEBRAE ES/Dona Geralda

01 bloco de cada cor Post-it grande de 04 cores diferentes

9º ANO CAPACITAÇÃO

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

Material para 30 participantes

01 unidade de cada grupo

Cópia do grupo 1 ao 5

- Dinâmica dos Números

05 cópias Folha numerada - anexo

- Pentágono de Barbante

06 unidades com 30cm

Barbante

01 unidade Tubo de cola

01 unidade Folha de flip-chart

01 por participante Ficha de avaliação

01 por participante com 100% de

frequência no 2º segmento do Ensino

Fundamental

Certificado

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Anexo V – Modelo de Avaliação de Reação da Capacitação de Professores

AVALIAÇÃO DE REAÇÃO

NOME DA CAPACITAÇÃO CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES DO CURSO JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS (JEPP)

Local

Período De 00/00/0000 a 00/00/0000

Caro (a) Professor (a),

Este questionário tem o objetivo de coletar informações sobre diferentes aspectos da capacitação que você participou. Suas respostas serão confidenciais e tratadas de forma agrupada.

A qualidade dos resultados desse trabalho de avaliação dependerá muito do seu empenho em responder ao questionário com precisão e cuidado. Por favor, não deixe questões sem resposta. Ao lado de cada indicador, há uma escala com cinco conceitos de julgamento (ótimo, bom, regular, ruim e não se aplica).

Leia cada indicador cuidadosamente e escolha o conceito da escala que melhor descreve a sua opini o sobre a apa ita o e assinale m “X” dentro do espa o orrespondente.

Não se aplica: N/A

ITENS AVALIADOS N/A

Apoio ao desenvolvimento da capacitação

Qualidade das instalações físicas (sala, cadeiras, mesas, luminosidade, refrigeração, etc.).

Funcionamento dos equipamentos (ex.: data show, notebook, videocassete, microfone, etc.).

Organização e qualidade dos materiais de aprendizagem (livros do professor e do aluno) da solução educacional.

Quanto à programação

Clareza dos objetivos da capacitação.

Clareza nos critérios de avaliação do perfil do(a) professor(a).

Adequação da metodologia aos objetivos da capacitação.

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Sequência lógica e gradativa da apresentação dos módulos da solução educacional.

Procedimentos e recursos didáticos utilizados facilitaram a compreensão da solução educacional.

Carga horária.

Aplicabilidade e utilidade

Possibilidade de aplicação em sua escola.

Utilidade dos conhecimentos e habilidades adquiridos no repasse da solução educacional na sua escola.

Resultados

Assimilação do conhecimento transmitido na capacitação.

Probabilidade de melhoria de seu desempenho como professor(a).

Motivação e interesse em aplicar a solução educacional em sua escola.

DESEMPENHO DIDÁTICO DO FACILITADOR

(NOME DO FACILITADOR)

N/A

Conhecimento dos temas abordados no curso.

Visão ampliada e contextualizada do público alvo da solução educacional.

Segurança na transmissão dos conteúdos do curso.

Qualidade com que os temas foram abordados, tendo em vista os objetivos da capacitação.

Profundidade com que os temas foram abordados, tendo em vista os objetivos da capacitação.

Adequação dos exemplos apresentados à realidade do público-alvo.

Adequação das estratégias de ensino (trabalhos em grupo, exposições orais, exercícios, etc.) para facilitar a compreensão dos conteúdos.

Respeito às ideias manifestadas.

Estímulo dados aos participantes para manifestarem suas ideias.

Esclarecimento de dúvidas com clareza e objetividade.

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Apresentação de dicas de abordagem das atividades da solução educacional.

Questões abertas:

RESSALTE OS PONTOS FORTES DA CAPACITAÇÃO

COMENTE OS ASPECTOS QUE DEVEM SER MELHORADOS E SUGIRA MELHORIAS

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Anexo VI – Modelo de Relatório de Monitoramento e Avaliação do JEPP na Escola

1ª Visita:

Data Nome da Escola

____/____/________

Natureza Gestor do JEPP na Escola

Pública ( ) Privada ( )

1. Total geral de professores aplicando o curso na escola: _______________ professor(es)

1º Ano _______ 6º Ano _______

2º Ano _______ 7º Ano _______

3º Ano _______ 8º Ano _______

4º Ano _______ 9º Ano _______

5º Ano _______

2. Total de turmas atendidas por ano:

1º Ano _______ 6º Ano _______

2º Ano _______ 7º Ano _______

3º Ano _______ 8º Ano _______

4º Ano _______ 9º Ano _______

5º Ano _______

3. Total de alunos de cada turma/ano:

1º Ano _______ 6º Ano _______

2º Ano _______ 7º Ano _______

3º Ano _______ 8º Ano _______

4º Ano _______ 9º Ano _______

5º Ano _______

4. Pontos positivos do curso JEPP:

5. Oportunidade de melhorias:

6. Plano de ação: » Objetivo – O QUE FAZER; » Estratégias – COMO FAZER; » Cronograma – QUANDO FAZER; » Responsável – QUEM IRÁ FAZER.

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2ª Visita:

Data Nome da Escola

____/____/________

Natureza Gestor do JEPP na Escola

Pública ( ) Privada ( )

1. Total geral de professores aplicando o curso na escola: _______________ professor(es)

1º Ano _______ 6º Ano _______

2º Ano _______ 7º Ano _______

3º Ano _______ 8º Ano _______

4º Ano _______ 9º Ano _______

5º Ano _______

2. Total de turmas atendidas por ano:

1º Ano _______ 6º Ano _______

2º Ano _______ 7º Ano _______

3º Ano _______ 8º Ano _______

4º Ano _______ 9º Ano _______

5º Ano _______

3. Total de alunos de cada turma/ano:

1º Ano _______ 6º Ano _______

2º Ano _______ 7º Ano _______

3º Ano _______ 8º Ano _______

4º Ano _______ 9º Ano _______

5º Ano _______

4. Pontos positivos do curso JEPP:

5. Oportunidade de melhorias:

6. Plano de ação: Análise do Plano de Ação:

Caro (a) Gestor (a),

Algumas respostas podem se repetir, mas é importante monitorar se houve desistência de algum professor/turma/ano/aluno, bem como consolidar o número de atendimentos/ano.

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2.2. Ensino Médio

O Programa Nacional de Educação Empreendedora possui, em seu portfólio, quatro produtos e serviços voltados para estudantes do ensino médio. O horário/momento de aplicação da solução (horário regular ou no contraturno) é uma decisão da escola. Ao Sebrae cabe apresentar as possibilidades e indicar a melhor solução para o objetivo pretendido. Antes de apresenta-las individualmente, cabem alguns esclarecimentos gerais:

» O Curso Despertar apresenta formato de projeto e pode ser utilizado tanto em escolas da rede pública quanto particular. Na maioria dos casos, é utilizado na rede pública e no contraturno, pois foi construído para ser aplicado junto a estudantes da rede pública, regularmente matriculados no ensino médio;

» O Curso Formação de Jovens Empreendedores apresenta um formato de disciplina e pode ser utilizado tanto em escolas da rede pública quanto particular. Na maioria dos casos, é utilizada na rede particular, pois exige acesso à computadores e internet. Os estudantes devem estar regularmente matriculados no ensino médio para participar do curso;

» O Curso Crescendo e Empreendendo, de todas os produtos e serviços do Programa Nacional de Educação Empreendedora, é a única que pode ser aplicada junto a jovens que não estão regularmente matriculados em escolas. Essa metodologia pode ser aplicada em duas situações distintas:

· Nas escolas, para estudantes regularmente matriculados no ensino médio. Nesse caso, assim como ocorre em todo o Programa, o professor deverá ser capacitado para aplicar a metodologia junto aos estudantes. O Sebrae NA orienta que esse seja o formato principal para aplicação dessa metodologia;

· Em outras instituições e/ou projetos sociais (ou seja, fora da escola). Nesse caso, o jovem deve ter idade para estar cursando o ensino médio, mas não necessariamente está.

» O Jovem Empreendedor No Campo é resultante da percepção de que o envelhecimento dos proprietários rurais e a falta de renovação dificultam a introdução de novas tecnologias na agropecuária. Uma das grandes questões percebidas como um bom encaminhamento do problema diz respeito à necessidade de fomentar o empreendedorismo entre os jovens do meio rural, buscando inseri-los nas atividades do campo. A iniciativa diz respeito à constatação de que filhos de produtores rurais, que muitas vezes são educados nas cidades, escolhem outras profissões e não voltam para o campo, criando um vazio no processo de condução das propriedades e dificultando o prosseguimento e o desenvolvimento das atividades do meio rural.

2.2.1. Responsabilidades Cada um dos atores envolvidos (Sebrae NA, Sebrae UF, Parceiros), possui

responsabilidades específicas e complementares. Ao Sebrae UF é proibida qualquer alteração nos materiais ou metodologia dos cursos. Essas ações só poderão ser feitas pelo Sebrae NA. De maneira geral, a Secretaria Municipal de Educação responsabiliza-se pelo ensino fundamental e a Secretaria Estadual de Educação pelo ensino médio. As

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responsabilidades para a implantação dos cursos para o ensino médio são convergentes e, por essa razão, serão compiladas em única apresentação, descrita a seguir:

SEBRAE NACIONAL

» Fixar diretrizes e estratégias de atuação dos cursos;

» Definir padrão metodológico dos cursos;

» Coordenar a atualização temática dos materiais;

» Realizar os ajustes na operacionalização e metodologia dos cursos sempre que esta necessidade for identificada e validada pelas partes envolvidas;

» Garantir a uniformidade de ação do sistema, bem como a qualidade dos conteúdos dos materiais;

» Acompanhar, monitorar e avaliar sistematicamente os cursos;

» Avaliar qualitativa e quantitativamente as ações dos cursos;

» Definir padrão do material didático e de divulgação;

» Elaborar relatórios periódicos de resultados dos cursos no Sistema Sebrae;

» Capacitar gestores e multiplicadores;

» Custear 100% das ações, conforme definido para os programas nacionais.

SEBRAE UF

» Apresentar os cursos às demais unidades internas do Sebrae UF, para divulgação e apoio na sua implantação, visando integração dos produtos e melhor identificação da demanda;

» Designar um técnico responsável para gerir os cursos/programa;

» Participar da capacitação dos cursos, com vistas a conhecer sua proposta e conteúdo;

» Coordenar todas as ações dos cursos em âmbito estadual;

» Garantir a uniformidade das ações e conteúdos utilizados;

» Supervisionar a qualidade e eficácia da realização dos cursos;

» Registrar os atendimentos, conforme descrito nesse Manual;

» Negociar com parceiros a realização dos cursos, estabelecendo as responsabilidades entre as partes, através da formalização da parceria;

» Garantir que a negociação seja objetiva, clara e que as responsabilidades da

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entidade parceira sejam cumpridas em sua totalidade;

» Contratar e remunerar o profissional, capacitado na metodologia, que aplicará a capacitação, obedecendo ao processo de contratação previsto no Sistema de Gestão de Credenciados - SGC do Sebrae, quando este não fizer parte do quadro efetivo da instituição;

» Coordenar e organizar toda infraestrutura, necessária para a capacitação dos professores;

» Disponibilizar os materiais necessários para a capacitação dos professores;

» Acompanhar pessoalmente a abertura e o fechamento da turma da capacitação dos professores, de modo a garantir a metodologia do curso;

» Emitir o certificado de participação dos professores que obtiverem 100% de presença na capacitação da fundamentação teórica e metodológica;

» Realizar avaliações periódicas do curso junto a instituição de ensino ou entidade parceira para identificar as principais dificuldades e resultados alcançados na sua aplicação e implementação.

Para a implantação de quaisquer dessas metodologias, é fundamental que sejam realizadas reuniões para apresentação do portfólio de todo o ensino médio bem como

PARCEIROS (SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO, INSTITUIÇÕES DE ENSINO)

» Designar um representante para ser o interlocutor junto ao Sebrae UF no processo de implantação;

» Zelar pela aplicação dos preceitos metodológicos dos cursos;

» Negociar com o Sebrae UF data, local e quantidade de professores para participar da capacitação na metodologia;

» Apoiar os professores que receberam a metodologia, para que as suas etapas de aplicação sejam viabilizadas;

» Cumprir os prazos de início e conclusão da aplicação do curso, conforme negociação com o Sebrae UF;

» Propiciar todas as condições necessárias para que o projeto aconteça na Escola: sala adequada, socialização do curso junto a outros professores e em toda a escola, além do apoio nas feiras e outras ações que envolvam os cursos;

» Acompanhar a implantação do curso durante todo o processo de aplicação;

» Participar das reuniões de avaliação promovidas pelo Sebrae e repassar informações sobre o andamento do curso quando solicitado;

» Informar periodicamente quantidade de turmas e estudantes participantes dos cursos.

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posterior assinatura do documento de formalização da parceria, antes do início das atividades.

Para os professores já capacitados e que atuam em uma das três produtos e serviços, poderá ser oferecida a Capacitação Continuada, que será tratada nesse Manual.

Importante!

Quanto aos materiais necessários para execução dos Cursos nas escolas, o Sebrae NA orienta que essa seja a contrapartida do parceiro, já que os custos com capacitação de professores e material didático são 100% custeados com CSN.

Por outro lado, os cursos foram construídos para também serem aplicador em escolas públicas, que podem não dispor recursos financeiros para custear os materiais. Nessa situação, cabe ao Sebrae UF decidir sobre a negociação.

2.2.2. Curso Despertar A experiência no Ceará e no Rio Grande do Norte, mostrou que o Despertar causa

impactos não apenas nos estudantes contemplados, mas em todo contexto social (escola,

família e sociedade) no qual se encontram inseridos. Em cidades do interior do estado, ele

movimenta toda a comunidade. Isto porque o empreendedorismo é debatido no sentido de

fortalecer a crença em um futuro melhor, onde cada um é capaz de construir e empreender.

A partir dos resultados apresentados, o Sebrae NA nacionalizou a metodologia para viabilizar

a sua utilização para todos os estados brasileiros, na perspectiva de potencializar a cultura

empreendedora entre os jovens.

O Curso Despertar, como o próprio nome evidencia, tem por objetivo despertar nos

jovens a predisposição para “empreender”. Prepará-los para que vivenciem aspectos da

cidadania enquanto fator de responsabilidade social, contribuindo para uma mudança sócio

econômica e favorecer o desenvolvimento de futuros profissionais. Tornando-os mais aptos a

atuar em um mundo com novas relações de trabalho e assumindo o papel de

empreendedores em quaisquer situações que se apresentem em suas vidas.

2.2.2.1. Público-alvo Estudantes do ensino médio, regularmente matriculados.

2.2.2.2. Competências

» Conhecer as características do comportamento empreendedor e identificá-las em si e nos empreendedores de seu convívio.

» Compreender aspectos essenciais para se desenvolver no mundo do trabalho.

» Conhecer instrumentos de planejamento que podem ser aplicados na vida pessoal e profissional.

» Predispor-se a refletir e desenvolver características empreendedoras.

» Aplicar os instrumentos de planejamento com vistas a obter sucesso tanto na vida profissional como em seu crescimento pessoal.

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Importante!

A metodologia do Curso Despertar não foi desenvolvida para atender estudantes de Educação de Jovens e Adultos - EJA. Recomenda-se que para esse público, sejam utilizadas outras metodologias desenvolvidas pelo Sistema Sebrae, dentre elas o aprender a empreender (telessala).

2.2.2.3. Duração e formato

O Curso Despertar tem sua aplicação dividida em três momentos: encontros em sala de aula, atividades em campo e feira do jovem empreendedor, conforme descrito a seguir.

2.2.2.4. Encontros em sala de aula (44h) As aulas estão divididas em 22 encontros de 2 horas/aula (cada encontro tem

duração de 1 hora e 40 minutos). A metodologia utilizada contempla dinâmicas de grupo, aulas expositivas e vivenciais, o estudante constrói conhecimentos sobre o cenário socioeconômico mundial; a importância de desenvolver competências ter boas oportunidades no mundo do trabalho; o perfil do empreendedor; os elementos da qualificação, os atributos da empregabilidade, as atitudes desejáveis; tendências do mercado; a atividade empreendedora como opção de carreira; os fatores que interferem na escolha da profissão.

É indicado que os encontros ocorram de uma a duas vezes por semana, de forma a preservar a qualidade das atividades aplicadas. O professor é responsável pelo material das dinâmicas do curso (Anexos). Para os encontros em sala de aula, o professor deve negociar com a direção da escola as datas, horários e local onde serão realizados.

2.2.2.5. Atividades de campo (16h) As atividades envolvem pesquisas de mercado, contatos com empreendedores

locais e pesquisas de mercado, com o objetivo de conhecer sua estrutura e o funcionamento de uma empresa e estruturar um modelo de negócios. Os estudantes, em equipe, elaboram um modelo de negócios que será apresentado durante a Feira do Jovem Empreendedor.

2.2.2.6. Feira do Empreendedor (10h) Momento onde as e ipes “ estem a amisa” de empreendedores, trans ormando

as suas ideias em oportunidades de negócios. A organização da feira é realizada de acordo com a realidade de cada escola e das condições sócio econômicas dos estudantes. As experiências têm apresentado impactos na realização das feiras que são realizadas na própria escola, mas também em outros espaços: praças públicas, ruas e locais de grande circulação, evidenciando-se um acontecimento festivo para a escola e/ou município.

Para a concretização das feiras, os estudantes são estimulados a buscar parcerias com lideranças, empreendedores locais e instituições, que contribuem para o sucesso do evento.

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2.2.2.7. Temáticas dos encontros em sala de aula O curso Despertar é composto de 22 (onze) encontros presenciais. Cada um deles

possui duração de 2 horas/aula (1 hora e 40 minutos cada encontro). A cada encontro, os estudantes são convidados a vivenciar e a refletir sobre as características do comportamento empreendedor. As principais abordagens do curso referem-se as características empreendedoras, criatividade e inovação, identificação de oportunidades, formas de empreender, avaliação de perfil, avaliação de oportunidades e ideias de negócios, o mundo do trabalho, escolhas e decisões, sonhos e metas, administração do tempo, comunicação e trabalho em equipe.

» 1º Encontro: Quem sou eu?

» 2º Encontro: Como ser um jovem empreendedor?

» 3º Encontro: Criatividade e inovação.

» 4º Encontro: O jovem no trabalho.

» 5º Encontro: Como identificar oportunidades.

» 6º Encontro: Trabalho e emprego.

» 7º Encontro: Definindo o seu negócio.

» 8º Encontro: Escolhas e decisões.

» 9º Encontro: Quem é o seu cliente?

» 10º Encontro: Sonhos e metas.

» 11º Encontro: Planejando as atividades do negócio.

» 12º Encontro: Avaliando o meu perfil.

» 13º Encontro: Planejamento financeiro.

» 14º Encontro: Administração do tempo.

» 15º Encontro: Entrevista com o empreendedor.

» 16º Encontro: Buscando oportunidades no mercado de trabalho.

» 17º Encontro: Comunicação e resultados.

» 18º Encontro: Avaliando os projetos.

» 19º Encontro: Equipes em ação.

» 20º Encontro: Organização para feira.

» 21º Encontro: Avaliação da Feira o Jovem Empreendedor.

» 22º Encontro: Despertar empreendedor: um caminho a percorrer.

No último encontro, o Professor reúne-se com sua turma, após a realização Feira do Jovem Empreendedor, para refletir e avaliar sobre tudo o que foi vivenciado durante a Feira, sistematizando os principais aprendizados construídos durante o curso.

2.2.2.8. Implantação A seguir, serão apresentadas as etapas de implantação do Curso Despertar:

Etapa 1 – Reunião para apresentação e negociação do curso despertar:

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O gestor do Despertar no Sebrae UF deverá agendar uma reunião com os responsáveis pela instituição parceira ou de ensino com os seguintes objetivos:

» Apresentar o Despertar, destacando os benefícios do curso para os estudantes, professores, escolas, município e estado;

» Negociar as responsabilidades das partes envolvidas, especialmente as contrapartidas da entidade parceira e as do Sebrae;

» Apresentar as fases da implantação do Despertar;

» Negociar a data, local e contrapartida da entidade parceira, para realizar capacitação de professores.

Etapa 2 – Assinatura do documento de formalização da parceria:

A negociação da parceria é concretizada através da assinatura do Protocolo de Intenções (Anexo), ou outro instrumento padrão estabelecido por cada Sebrae UF. A validade do documento de formalização da parceria depende da negociação feita com a entidade parceira. Não é indicado que a validade ultrapasse três anos, para garantir melhor avaliação e monitoramento do curso.

Caso o Sebrae UF deseje, a escola, através do seu diretor, pode assinar um termo, comprometendo-se em implantar a metodologia na escola (é indicado um modelo no item Anexos) e a seguir todos os seus preceitos. O professor também poderá assinar um termo, em que se compromete com a aplicação da metodologia (é indicado um modelo no item Anexos).

Vale ressaltar que apenas um instrumento de formalização da parceria é obrigatório.

Importante!

Ao firmar a parceria é necessário enfatizar que os professores são os maiores responsáveis pelo sucesso do Despertar dentro da escola. Nesse sentido, é preciso conquistá-los. Antes da etapa da capacitação dos professores para repasse da metodologia, oriente o parceiro a realizar um trabalho de sensibilização com os diretores e professores selecionados, procurando envolvê-los de forma a se comprometerem em aplicar o curso na escola que o designou.

Etapa 3 – Capacitação de professores:

Durante a capacitação de professores, é recomendável que o gestor do Sebrae UF indique algum integrante da sua equipe para dar suporte ao facilitador da capacitação, de modo a garantir equipamentos, materiais e outros itens operacionais, durante toda a sua realização. É recomendável que o Gestor do Despertar ou algum integrante da sua equipe no Sebrae UF participe integralmente da capacitação dos professores, para:

» Garantir que a capacitação seja aplicada da forma como foi planejada;

» Trocar feedback e impressões com o facilitador;

» Perceber o interesse dos professores;

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» Conversar informalmente com os professores, para perceber as impressões e dificuldades dos mesmos, bem como a motivação, para aplicação do curso na escola.

Na 1ª aplicação do multiplicador da capacitação de professores, o acompanhamento e avaliação do gestor são obrigatórios.

O Sebrae não interfere na escolha dos professores a serem capacitados, porém deve informar à Instituição parceira, o perfil sugerido do professor para atuar na aplicação do Curso Despertar com os alunos do ensino médio. É desejável que o professor tenha o perfil descrito a seguir:

» Ter iniciativa;

» Ter atitude positiva e dinamismo;

» Ser comunicativo;

» Ser criativo;

» Ter habilidade de escuta – saber ouvir;

» Ser ousado;

» Ter atitude flexível, aberta e receptiva a inovações;

» Estar predisposto ao novo;

» Ter capacidade de argumentação;

» Ser comprometido.

A exigência do perfil não é obrigatória, pois nem sempre a instituição de ensino possui o profissional melhor preparado e disponível para aplicar o curso. No entanto, é importante que o professor esteja disposto a novas aprendizagens e aberto a desafios. Também é muito importante que o professor selecionado a participar do Curso Despertar, esteja consciente de todas as suas etapas e siga todos os seus preceitos teóricos e metodológicos.

As turmas para a capacitação são compostas de no mínimo 15 e no máximo 30 professores participantes. A capacitação dos professores tanto na modalidade presencial como na modalidade a distância é realizada em trinta e duas horas, e estruturada da seguinte forma:

Etapa Duração

Fundamentação metodológica 8h

Capacitação da metodologia do Despertar 24h

TOTAL 32h

Importante!

Não é possível dividir a formação dos professores em etapas. A formação será realizada em trinta duas horas consecutivas. Além disso, a instituição de ensino deverá responsabilizar-se pela participação integral (100%) desses professores durante a capacitação.

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Ressalta-se que a fundamentação metodológica deve ser aplicada as 8 horas no primeiro dia e as 24 horas de formação na metodologia podem ser trabalhadas em 3 dias de 8 horas ou 6 dias de 4 horas, sempre consecutivos.

Na modalidade à distância a capacitação é realizada em 30 dias. A fundamentação metodológica é trabalhada nos 10 primeiros dias e 20 dias para capacitar na metodologia do Despertar.

Importante!

A capacitação tem caráter obrigatório. Os professores devem participar integralmente de todas as etapas como uma condição a aplicação do curso. Caso o professor não tenha participado integralmente da capacitação, não terá direito ao certificado, como também não estará apto para aplicar o Despertar com os alunos.

Etapa 4 – Aplicação dos encontros e demais atividades do curso:

Após a capacitação dos professores, é chegado o momento de aplicar os encontros presenciais e demais atividades junto aos estudantes. Compete ao gestor estar atento ao processo de implantação do curso e as suas etapas subsequentes. O professor deve registrar a participação do estudante na lista de frequência. Tal instrumento oportuniza ao professor monitorar a participação no curso. Para que o estudante receba o certificado de participação no Curso Despertar, ele deve ter participado de todos os 22 encontros em sala de aula, bem como da Feira do Jovem Empreendedor. É vedado conceder certificado ao estudante que não participou dos dois momentos durante o curso.

Os gestores devem com o diretor da instituição de ensino e/ou equipe pedagógica a aplicação da metodologia dentre elas. A saber:

» Datas, horários e sala para a realização dos 22 encontros;

» Divulgação do curso para estudantes e demais professores da escola;

» Seleção dos alunos;

» Feira do Jovem Empreendedor;

Importante!

É fundamental que os professores capacitados socializem o Curso Despertar para os demais professores da escola, inclusive os pais dos estudantes selecionados. Essa ação envolverá a comunidade escolar e certamente criará uma ambiência para resultados exitosos.

Seleção dos estudantes:

O Despertar pode ser aplicado em um dos três anos do ensino médio ou em turmas com estudantes dos três anos e caso seja esta a opção será de responsabilidade da escola definir o critério de seleção.

Feira do Jovem Empreendedor:

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A Feira do Jovem Empreendedor, é momento em que os estudantes, após terem passado por 20 encontros, apresentam seus modelos de negócios que dependendo da proposta pode ter comercialização dos produtos ou serviços, resultado da proposta estruturada durante o curso.

Para sucesso da feira é importante que professores e estudantes cuidem das seguintes etapas:

» Data e local da Feira;

» O horário de funcionamento;

» Organização do espaço;

» A divulgação para as pessoas da escola ou da comunidade;

O planejamento e a organização da Feira do Jovem Empreendedor são de responsabilidade do professor e dos estudantes. O Gestor do Sebrae UF, deverá ser comunicado pela escola sobre datas e horários da Feira, para que, se possível, esteja presente. Para a realização da Feira, é importante esclarecer para a escola e professor que:

» É terminantemente proibida a venda de bebida alcoólica;

» Todas as equipes deverão estar presentes durante a feira, com o seu Modelo de Negócios;

» Recomenda-se que o estudante não venda na feira apenas produtos de alimentação;

» O professor deve estimular a criatividade e inovação do estudante, durante as reuniões individuais com as equipes.

2.2.2.9. Avaliação e monitoramento

O processo de monitoramento e avaliação da aplicação do Curso Despertar é fundamental para o seu êxito. À medida que se acompanha o seu desenvolvimento e se avalia todas as etapas é possível corrigir falhas, perceber pontos de melhorias e garantir maior satisfação dos parceiros e do público-alvo.

Parte dessa etapa será executada e/ou acompanhada pelo gestor do Despertar no Sebrae UF, ou alguém da sua equipe, e deve acontecer durante toda a aplicação do curso. A outra parte, que consiste em acompanhamento e avaliação geral do curso em todo o país, será de responsabilidade compartilhada com o Sebrae NA.

Reuniões de avaliação com professores

O gestor do Despertar no Sebrae UF ou Consultor capacitado na metodologia deverá realizar duas reuniões obrigatórias, sendo a primeira na metade do curso (a partir do décimo encontro), e a segunda reunião deve acontecer, de preferência, no último dia do curso ou logo em seguida para levantar, avaliar e analisar os resultados com professores e estudantes.

2.2.2.10. Anexos

Anexo I – Modelo de Protocolo de Intenções

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Anexo II – Material do Curso Despertar (alunos)

Anexo III – Material e Infraestrutura para Capacitação de Professores

Anexo IV – Sugestão Diário do Professor

Anexo V – Sugestão de roteiro para Reunião de Avaliação

Anexo VI – Sugestão de Relatório de Implantação do Despertar

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Anexo I – Modelo de Protocolo de Intenções

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

PROTOCOLO DE INTENÇÕES QUE ENTRE SI CELEBRAM A .................................. E O SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO UF, PARA ................................................................................. .

O estado .................................., por intermédio da XXXXXXXXXXXXX, CNPJ nº. XXXXXXX, neste ato representada pelo Sr(a).................................. , residente e domiciliado em xxxxxxxxxxx, portador da Carteira de Identidade nº. .............., expedida pela SSP/....., CPF nº. ...................., nomeado por Ato Governamental, publicado no Diário Oficial do Estado de ...../...../..... doravante denominado xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, e o SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO xxxxxxxxxxxxx (Sebrae-xxx) CNPJ nº. xxxxxxxxxxxxxx, sociedade civil sem fins lucrativos, transformada em serviço social autônomo pelo Decreto nº. 99.570/90, com sede na xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, doravante denominado Sebrae, neste ato representado por seu Diretor Superintendente, Senhor ........, brasileiro, ......., RG nº. ....... - SSP/, CPF nº........., resolvem celebrar o presente CONVÊNIO, com observância às disposições constantes da Lei nº. 8666/93, no que couber, e legislação correlata, mediante as cláusulas e condições a seguir estabelecidas.

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente instrumento tem por objeto fixar as condições de cooperação para a implantação do Curso Despertar, a ser desenvolvido pelo Sebrae UF e o(a) ............................................... com vistas à preparação básica de estudantes para o mundo do trabalho, mediante a capacitação de professores em práticas que desenvolvam a cultura do empreendedorismo no âmbito escolar.

CLÁUSULA SEGUNDA – DAS OBRIGAÇÕES

São obrigações dos partícipes:

I – Da instituição parceira:

a) Estimular e implementar ações que levem a consecução dos objetivos do presente convênio;

b) Designar um técnico do seu quadro funcional para compor a equipe de trabalho junto ao Sebrae UF;

c) Selecionar escolas para participarem do projeto; d) Conceder diárias e/ou bolsas para ajuda de custo aos professores que participarem

das capacitações, repasses de metodologia e reuniões durante as etapas de implantação do projeto;

e) Conceder transporte para o deslocamento de alunos e professores das escolas participantes do projeto no período das realizações das Feiras do Jovem Empreendedor;

f) Apoiar os parceiros do projeto na criação e expansão de ações empreendedoras nas escolas participantes;

g) Divulgar e implementar ações do projeto por meio da inclusão da cultura do empreendedorismo nas da rede pública estadual;

h) Incentivar e apoiar a criação e a implementação de projetos de extensão e de ações na área do empreendedorismo, com vistas à melhoria da qualidade de vida da comunidade.

II – Do Sebrae UF:

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a) Coordenar as ações do projeto junto aos representantes da Secretaria Estadual de Educação, escolas e demais parceiros envolvidos;

b) Oferecer e realizar capacitação em empreendedorismo para os docentes participantes do projeto;

c) Incentivar e apoiar a criação e expansão de ações empreendedoras e projetos de extensão e difusão do empreendedorismo nas escolas públicas, com vistas à melhoria da qualidade de vida da comunidade;

d) Apoiar os parceiros do projeto na criação e expansão de ações empreendedoras nas escolas participantes;

e) Divulgar e implementar ações do projeto por meio da inclusão da cultura do empreendedorismo nas escolas da rede pública estadual;

f) Estimular e implementar ações que levem a consecução dos objetivos do presente convênio.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA DIVULGAÇÃO DO PROJETO

Os partícipes comprometem-se a dar ampla divulgação desta parceria e daquelas que decorrerem deste PROTOCOLO DE INTENÇÕES, fazendo o mesmo em relação aos resultados dos trabalhos desenvolvidos, como forma de manter informados todos os beneficiários.

CLÁUSULA QUARTA – DOS RECURSOS FINANCEIROS

O presente PROTOCOLO DE INTENÇÕES não envolve transferência de recursos financeiros entre os partícipes, os quais arcarão com as próprias despesas eventualmente consideradas necessárias à execução das respectivas ações.

Subcláusula única. As dotações ou destinações de verbas específicas, por demandas ou projetos que venham a ser objeto de negociação, serão devidamente processadas na forma da Lei, mediante a celebração de instrumentos apropriados.

CLÁUSULA QUINTA – DA VIGÊNCIA

O presente PROTOCOLO DE INTENÇÕES terá vigência de 02 (dois) anos, a contar da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado mediante celebração de Termo Aditivo.

CLÁUSULA SEXTA – DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO

Este PROTOCOLO DE INTENÇÕES poderá ser denunciado ou rescindido a qualquer tempo pelo descumprimento das cláusulas pactuadas, independentemente de prévia notificação judicial ou extrajudicial, ou ainda por conveniência dos partícipes, mediante manifestação por escrito e com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA RESPONSABILIDADE COM PESSOAL

O pessoal que a qualquer título for utilizado na execução deste PROTOCOLO DE INTENÇÕES guardará a vinculação de origem, não implicando em relação jurídica de qualquer natureza, mormente trabalhista, para com os outros partícipes.

CLÁUSULA OITAVA – DO ACOMPANHAMENTO

Todas as ações e projetos que vierem a ser implantados ou implementados no desenvolvimento do presente TERMO poderão ser acompanhados por representantes de todos os partícipes.

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Parágrafo único. O acompanhamento levado a efeito pelos partícipes não suprime, substitui ou diminui a responsabilidade desses na execução das obrigações que ficarem a seu cargo para a realização do objeto deste PROTOCOLO DE INTENÇÕES, cabendo-lhes diligenciar para que os trabalhos sejam realizados com eficiência e padrões técnicos recomendados e aplicáveis.

CLÁUSULA NONA – DO FORO

Para dirimir controvérsias eventualmente resultantes da execução deste PROTOCOLO DE INTENÇÕES, os partícipes elegem o foro de Natal, com renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilégios que seja.

E, para validade do que pelos partícipes foi pactuado, firmou-se este instrumento em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas, para que produza seus efeitos jurídicos e legais em juízo e fora dele, por si e por seus sucessores legais.

Brasília, ........................ de .................................................. de 20..........

Diretor Superintendente Secretário da Educação da Cultura e dos Desportos da UF

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Anexo II – Material do Curso Despertar (alunos)

Material para 1 (uma) turma, composta por 30 alunos:

EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Sala que comporte o número de participantes, organizada com cadeiras em formato U, preferencialmente.

01 Equipamento de vídeo e áudio, conforme disponibilidade. 01 Cavalete de flip-chart.

01 Cronômetro (pode ser utilizado aplicativo de aparelho celular, relógio ou computador, conforme disponibilidade).

MATERIAIS DIDÁTICOS QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

20 Revistas, jornais ou outros papeis ilustrados que possam ser recortados 10 Tesouras 10 Colas (tubos ou bastões, conforme disponibilidade) 02 Blocos de 50 folhas de Flip-chart 10 Cartolinas azuis 20 Cartolinas em cores variadas 20 Pinceis atômicos (cores variadas: 05 verdes, 05 vermelhos, 05 pretos, 05 azuis) 02 Pacotes de 500 folhas A4 05 Rolos de Fita adesiva 50 Tarjetas/Filipetas de 10 x 30 cm aproximadamente 20 Folhas de papel pardo tamanho A4 5 Conjuntos de 12 unidades de caneta hidrocor

10 Clips tamanho 3/0 ou maior 10 Réguas de 30 cm

30 Blocos de 100 folhas de notas autocolantes de 3,8 x 5 cm (cores variadas, conforme disponibilidade)

05 Blocos de 100 folhas de notas autocolantes de 7,6 x 7,6 cm ou maior (cores variadas, conforme disponibilidade)

05 Envelopes tamanho A4 ou maior 30* Envelopes tamanho A4 50 Balões coloridos (cores variadas, conforme disponibilidade)

MATERIAL DO PARTICIPANTE QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

30* Manuais do Participante 30* Quadro Modelo de Negócios (material do Sebrae impresso em painel)

OUTROS QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

06 Cópias do Anexo 1 – Encontro 6 – Indústria Leontex. 30* Cópias do Anexo 1 – Encontro 8 – Dos males, os piores. 15* Cópias do Anexo 1 – Encontro 16 – Orientação para Entrevistas (2 páginas). 01 Cópia Anexo 1 – Encontro 17 – Temas para apresentações. 60 Cópias do Anexo 1 – Encontro 20 – Fichas para pesquisa de opinião.

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Anexo III – Material e Infraestrutura para Capacitação de Professores

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Kit multimídia (projetor multimídia, computador ou notebook, caixas de som e tela de projeção, se necessário).

01 Cavalete de flip-chart.

01 Cronômetro (pode ser utilizado aplicativo de aparelho celular, relógio ou computador, conforme disponibilidade).

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

20 Pincéis atômicos (cores variadas: 05 verdes, 05 vermelhos, 05 pretos, 05 azuis)

06 Conjuntos de 12 unidades de caneta hidrocor 30* Crachás de identificação 100 Folhas de papel para flip-chart 500 Folhas A4 brancas 30* Folhas A4 azuis 10 Cartolinas (cores variadas, conforme disponibilidade) 20 Tarjetas/filipetas de 10 x 30 cm aproximadamente (cores disponíveis) 02 Tesouras 04 Rolos de fita adesiva 06 Réguas de 30 cm

06 Blocos de 100 folhas de notas autocolantes de 3,8 x 5,0 cm (cores variadas, conforme disponibilidade)

12 Blocos de 100 folhas de notas autocolantes de 7,6 x 7,6 cm ou maior (cores variadas, conforme disponibilidade)

03 Clips tamanho 3/0 ou maior 01 Envelope tamanho A4 ou pouco maior

01 Cópia do Anexo 1 – Guia Educador Capacitação Professores – Estudo dos Encontros (10páginas)

30* Cópias do Anexo 1 – Encontro 8 – Dos Males os Piores 01 Cópia do Anexo 1 – Encontro 17 – Temas para apresentações 30* Balões coloridos

MATERIAL DO PROFESSOR PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Kit material de anotação (caneta, lápis, borracha). 30* Guia do Professor do Curso Despertar. 30* Manual do Participante do Curso Despertar. 30* Cartilha Sebrae – Quadro do Modelo de Negócios. 30* Cartilha Sebrae – Guia Visual Quadro do Modelo de Negócios.

OUTROS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 01 Lista de presença 30* Formulários de avaliação da capacitação, se necessário 30* Certificados (se a decisão for certificar os professores ao final da capacitação)

01 Arquivo com Slide de abertura e S1E1 a S8E1 – Apresentação Curso Despertar (responsabilidade do educador).

01 Pen-drive com músicas selecionadas pelo Educador para atividades de acolhida (responsabilidade do educador).

*Adequar conforme o número de professores participantes da Capacitação.

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DICAS DE MÚSICAS

Viva La Vida – Coldplay

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/coldplay/viva-la-vida.html

Amor pra Recomeçar – Jorge e Matheus (também interpretada por Frejat)

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/jorge-e-mateus/amor-pra-recomecar.html

Trem – Suricato

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/suricato/trem.html

Primeiros Erros – Capital Inicial

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/capital-inicial/primeiros-erros.html

I Will Wait – Mumford & Sons

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/mumford-sons/i-will-wait.html

Better When I'm Dancin' – Meghan Trainor

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/meghan-trainor/better-when-im-dancing.html

Get Lucky (Feat. Pharrell Williams) – Daft Punk

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/daft-punk/get-lucky-feat-pharrell-williams.html

A Sky Full of Stars – Coldplay

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/coldplay/a-sky-full-of-stars.html

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Anexo IV – Sugestão Diário do Professor

INFORMAÇÕES GERAIS

1. Quanto à motivação/participação/assiduidade dos alunos nas atividades em sala de aula.

2. Quanto à motivação/participação/assiduidade dos alunos nas atividades externas.

3. Quanto à participação na Feira do Jovem Empreendedor.

4. Quanto ao rendimento final: desempenho observado nos comportamentos e nas atitudes mais evidentes após o curso.

5. Sugestões.

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Anexo V – Sugestão de roteiro para Reunião de Avaliação

ROTEIRO PARA PRIMEIRA REUNIÃO DE AVALIAÇÃO

(Roteiro a ser seguido pelo gestor)

1) Dar boas-vindas aos participantes;

2) Realizar uma rodada de depoimentos por escolas. Cada professor tem até 10 minutos para fazer um breve relato sobre:

2.1. Como está indo a implantação do curso e em que fase se encontra? Pontos positivos, limitações, apoio da direção e da escola como um todo;

2.2. Como está sendo a aceitação dos alunos em relação a metodologia?

2.3. Alunos desistentes? Quais os motivos?

2.4. Como você (professor) avalia essa primeira parte da implantação da metodologia (fazer uma autoavaliação sua);

2.5. Como avaliam a metodologia?

3) Solicitar que cada professor (ou escola) apresente as perspectivas de data para a realização da Feira;

4) Abrir espaço para perguntas.

Procedimentos para entrega dos relatórios e certificados dos alunos

1) O Relatório de Avaliação da Implantação do curso deve ser entregue em 2 cópias (uma para o Sebrae e outra para a escola) no dia da AVALIAÇÃO FINAL DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO DESPERTAR – dia: _______ (definir com o grupo uma possível data);

2) Será um Relatório por escola. Estes só serão aceitos digitalizados;

3) Logo após a conclusão da Feira, os professores devem entregar ao Sebrae a LISTA DE PRESENÇAO DOS ALUNOS CONCLUINTES digitalizada com o NOME COMPLETO acompanhado do número do CPF.

Critérios para o aluno receber certificado:

1) Ter CPF;

2) Ter participado integralmente dos encontros e principalmente da Feira;

3) Ter no máximo 3 faltas (casos excepcionais devem ser analisados pelo professor)

Recomendações sobre as feiras do jovem empreendedor:

1) É terminantemente proibida a venda de bebida alcoólica;

2) Todas as equipes deverão estar, durante a feira, com o seu Modelo de Negócios;

3) Recomenda-se que o aluno NÃO venda na feira apenas produtos de alimentação;

4) O professor deve estimular a criatividade e a inovação do aluno.

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Anexo VI – Sugestão de Relatório de Implantação do Despertar

MODELO DE RELATÓRIO DE IMPLANTAÇÃO DO DESPERTAR (a ser elaborado pelo professor)

CAPA

Nome da escola: ...........................................................................................................................................................................

Endereço: ..........................................................................................................................................................................................

Telefone: ............................................................................................................................................................................................

Diretor: .................................................................................................................................................................................................

Município da escola: ..................................................................................................................................................................

Nome do(s) professor(es): .....................................................................................................................................................

INFORMAÇÕES SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO CURSO

1. Turmas realizadas:

Nº DE TURMAS REALIZADAS

Nº TOTAL DE ALUNOS

INSCRITOS

Nº DE ALUNOS QUE

CONCLUÍRAM

Nº DE ALUNOS QUE DESISTIRAM

Nº DE PLANOS DE AÇÃO (EQUIPES)

2. Avaliação geral do Curso Despertar:

2.1. Descreva o que você considerou positivo:

2.2. Descreva o que você considerou negativo:

2.3. Faça 3 sugestões de melhoria:

3. Solicitar cópia da redação feira pelos alunos no último encontro.

4. Identificação do relatório:

Nomes e assinaturas da equipe responsável pela elaboração do relatório.

5. Anexar fotos ao relatório.

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6. Com relação ao material enviado:

( ) Foi suficiente

( ) Foi insuficiente

7. Quanto ao apoio das instituições:

A) Direção da escola

( ) Excelente

( ) Bom

( ) Regular

Comente

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

B) Sebrae

( ) Excelente

( ) Bom

( ) Regular

Comente

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

C) Instituição parceira

( ) Excelente

( ) Bom

( ) Regular

Comente

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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8. Espaço para comentários.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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2.2.3. Formação de Jovens Empreendedores O curso Formação de Jovens Empreendedores visa

estimular nos participantes o desenvolvimento das características do comportamento empreendedor, orientando-os a reconhecer seu potencial realizador. Espera-se que a partir de uma postura empreendedora, os participantes possam construir o próprio caminho e encontrar oportunidades de integração no mundo do trabalho ou na criação do seu próprio negócio, caso seja esta sua opção. O FJE foi construído pelo Sebrae SP e nacionalizado no ano de 2013.

2.2.3.1. Público-alvo

Estudantes do ensino médio, regularmente matriculados.

2.2.3.2. Competências

» Cognitivas:

· Relacionar as mudanças econômicas e sociais que exigem desenvolvimento de diferentes formas de agir para enfrentar desafios do mundo contemporâneo.

· Compreender o que é empreendedorismo e sua importância. · Conhecer as fases de um planejamento orientado para resultados e as

etapas de um plano de negócio.

» Atitudinais: · Descobrir alternativas para enfrentar os desafios do mundo

contemporâneo. · Predispor-se a praticar as características do comportamento

empreendedor. · Reconhecer a importância de realizar um planejamento orientado para

resultados e um plano de negócio.

» Operacionais: · Aplicar as características do comportamento empreendedor para agir de

forma inovadora e criativa nas diversas situações do dia a dia. · Mobilizar recursos necessários para implementação do plano de

negócios.

Importante!

A metodologia do Curso FJE pode ser utilizada tanto em escola pública quanto particular. Ocorre que, pela necessidade de uso de tecnologias, a metodologia funciona melhor na rede particular de ensino.

2.2.3.3. Duração e formato

O curso está estruturado em seis oficinas complementares, com temas e duração diferentes entre si, perfazendo sessenta horas de aplicação com os estudantes. O curso Formação de Jovens Empreendedores não está estruturado em séries, trata-se de uma

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proposta que deve ser trabalhada em um dos três anos do ensino médio (a ser definido pela instituição de ensino).

Ressalta-se que as sessenta horas planejadas para serem trabalhadas com os estudantes estão divididas em encontros com duas horas de duração. Quando realizado um encontro de duas horas por semana, o curso terá duração de um ano letivo. Quando realizados dois encontros por semana, o curso será realizado em um semestre. Não é recomendável a aplicação de mais de dois encontros por semana, para o melhor aproveitamento da proposta pelos estudantes.

Os temas e conteúdos de cada oficina serão desenvolvidos por meio de atividades dinâmicas, leituras, exposições dialogadas (apresentação interativa de conteúdo com apoio de slides), debate sobre cenas de filmes, atividades individuais e muitas atividades em grupo, conforme descrito a seguir.

OFICINA OBJETIVO DURAÇÃO

Oficina 1: Conexões oportunidades e desafios

Possibilitar reflexão sobre os desafios e oportunidades do mundo globalizado

Oito horas, desenvolvidas em encontros de duas horas.

Oficina 2: Eu: Jovem empreendedor?

Compreender como estabelecer objetivos e metas claras; A importância dos sonhos e como transformá-los em oportunidade; conhecer as características do comportamento empreendedor.

Oito horas, desenvolvidas em encontros de duas horas.

Oficina 3: Planejar para alcançar resultados

Possibilitar conhecimento sobre o conceito de planejamento e sua importância para alcançar resultados; compreender a importância da criatividade e inovação para a vida pessoal e para o mundo dos negócios.

Seis horas, desenvolvidas em encontros de duas horas.

Oficina 4: Desafio Empreendedor

Desenvolver as etapas do plano de negócio a partir da identificação de uma oportunidade; Prática das características empreendedoras através de atividades vivenciais.

Trinta horas, desenvolvida em encontros de duas horas.

Oficina 5: Apresentação do Plano de Negócios

Apresentar os planos de negócios elaborados.

Quatro horas, desenvolvida em encontros de duas horas

Oficina 6: A caminho do futuro

Realizar Evento Empreendedor, encerrar e avaliar o curso.

*O Evento Empreendedor pode ser aberto ao público externo, conforme decisão da escola/instituição de ensino.

Quatro horas, desenvolvida em encontros de duas horas.

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O professor é o principal responsável pela aplicação da proposta e pelos resultados do curso com os estudantes. O Sebrae capacita o corpo docente de escolas públicas e privadas que devem participar de 100% da capacitação para aplicarem a proposta junto aos jovens estudantes do ensino médio.

2.2.3.4. Implantação

A regra de implantação para todo o portfólio do Programa Nacional de Educação Empreendedora é a de que o Sebrae capacita professores e estes aplicarão as metodologias junto aos estudantes. Assim também ocorre com o FJE. Para a capacitação dos professores, as seis Oficinas são trabalhadas com duração reduzida, se comparadas com a aplicação junto aos estudantes. Também é realizada a Oficina Trilhas de Aprendizagem, que corresponde à fundamentação teórica e metodológica do FJE aos professores.

É durante a capacitação de quarenta horas de duração que os professores irão vivenciar as principais atividades desenvolvidas nas seis oficinas do curso. Também conhecerão o guia do professor e o manual do participante de cada uma das oficinas, bem como o software utilizado para elaboração do Plano de Negócios (Plano de Negócio 2.0 – Sebrae Nacional). O cronograma da capacitação de professores se estabelece conforme negociação entre o Sebrae e a instituição de ensino. A capacitação dos professores tem a seguinte estrutura e duração:

OFICINAS DURAÇÃO

Trilhas de Aprendizagem - Fundamentação Teórica e Metodológica do FJE.

8h

Oficina 1: Conexões oportunidades e desafios 4h

Oficina 2: Eu: Jovem empreendedor? 4h

Oficina 3: Planejar para alcançar resultados 4h

Oficina 4: Desafio Empreendedor 16h

Oficina 5: Apresentação do Plano de Negócios 2h

Oficina 6: A caminho do futuro 2h

TOTAL 40h

É importante enfatizar que somente mediante a participação em 100% da capacitação é que o professor deverá ser certificado. A capacitação de professores deve acontecer em dias sequenciais, observando que a fundamentação metodológica (primeiro dia) não deve ser dividida.

Ações necessárias para a capacitação de professores

A capacitação dos professores envolve algumas ações operacionais essenciais, sendo que estas podem ser ampliadas de acordo com a sua necessidade local, a saber:

» Caso seja necessário, deve-se negociar o local e demais contrapartidas da instituição para realizar a capacitação da fundamentação teórica e metodológica para os professores;

» Confirmar o número de professores que participarão da capacitação, sendo no mínimo 15 e, no máximo, 30 participantes;

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» Por se tratar de professores do ensino médio, a formação da turma com o mínimo sugerido, pode ser um dos principais desafios para a negociação e a implantação da proposta. Atento a esse ponto, é interessante que quando se tratar de instituições públicas (na grande maioria escolas estaduais), a negociação seja feita diretamente com a Secretaria Estadual de Educação, de forma a oferecer a capacitação de professores profissionais para todas as escolas pertencentes à Secretaria de Educação em questão;

A escolha dos professores que serão capacitados é feita pela instituição de ensino. É importante sugerir, se possível, professores com o seguinte perfil:

» Ter iniciativa;

» Ter atitude positiva e dinamismo;

» Ser comunicativo;

» Ser criativo;

» Ter habilidade de escuta – saber ouvir;

» Ser ousado;

» Ter atitude flexível, aberta e receptiva a inovações;

» Estar predisposto ao novo;

» Ter capacidade de persuasão;

» Ser comprometido.

Lembre-se que o perfil é apenas uma sugestão e não é obrigatório o seu atendimento.

Pela premissa da metodologia semiaberta: os professores podem (e devem) contextualizar as atividades para a realidade de suas localidades e turmas, ajustando enfoques, exemplos, materiais utilizados, de forma a tornar o curso, seu conteúdo e propósito, mais próximo da realidade dos jovens. Toda organização da capacitação de professores é de responsabilidade do Sebrae UF, a saber:

» Contratar e remunerar o profissional, capacitado na metodologia, que aplicará a capacitação, obedecendo ao processo de contratação previsto no Sistema de Gestão de Credenciados - SGC do Sebrae, quando este não fizer parte do quadro efetivo da instituição;

» Organizar e disponibilizar os recursos e materiais necessários para o repasse, sendo que o local pode ser a própria escola, desde que seja acordada esta contrapartida com o parceiro;

» Providenciar coffee break, que pode ser negociado com o parceiro (café pedagógico), para todos os dias da capacitação;

» Emitir os certificados para os professores que participarem 100% da capacitação.

Ao final da capacitação, o Sebrae UF deve aplicar o formulário de avaliação de reação, utilizado pelo Sebrae e realizar os registros de atendimento conforme orientado nesse Manual.

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Aplicação do curso para os estudantes

» A data de início da aplicação do curso junto aos estudantes deve ser definida na reunião de negociação. Nesse momento, também deve ser programado o calendário para realização das reuniões de acompanhamento e monitoramento;

» A presença dos participantes (frequência) deve ser controlada conforme padrões da Instituição e decisão sobre critérios de certificação pela participação no Curso

Se necessário, providenciar lista de presença para os encontros da Oficina. Essa informação é muito importante para lançamento nos registros de atendimento do Sebrae.

2.2.3.5. Avaliação e monitoramento

Para avaliação e monitoramento da aplicação do FJE, é obrigatória a realização de, no mínimo, duas reuniões: uma na metade do curso (ao final da Oficina 3) e a outra no final do curso. As reuniões devem ser realizadas com a direção e os professores, com o objetivo de acompanhar a sua aplicação e garantir, com isso, que seus objetivos sejam atingidos.

É importante que o gestor do Sebrae UF esteja disponível e acessível para ajudar a resolver as dificuldades que aparecerem ao longo do processo. De acordo com as possibilidades, orientamos que sejam realizadas visitas periódicas para dar todo apoio necessário, com vistas a garantir que os resultados do curso junto aos estudantes sejam os melhores possíveis.

Orientamos ainda que acompanhe a apresentação dos Planos de Negócios na Oficina 5 e prestigie o Evento Empreendedor.

Importante!

As ações de avaliação e monitoramento acima descritas se configuram como o mínimo para a aplicação do FJE. Caso o Sebrae UF tenha interesse em ampliar as atividades, incentivamos essas ações. Só não é permitido que seja feito menos do que o recomendado acima.

2.2.3.6. Anexos

Anexo I – Relação de Materiais das Oficinas

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Anexo I – Relação de Materiais das Oficinas

Oficina 1

EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Kit Multimídia (projetor multimídia, computador ou notebook e caixas de som).

01 Tela de projeção (se necessário, conforme local utilizado). 01 Cavalete de flip-chart.

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 50 Folhas de papel para flip-chart 200 Folhas de papel A4

16 Pincéis atômicos em cores variadas (preto, vermelho, azul, verde – 4 de cada cor, por exemplo)

30* Crachás de identificação 30* Lápis preto 30* Canetas azuis 15* Borrachas 03 Rolos de fita crepe 10 Réguas 30* Tesouras 15 Tubos de cola 02 Rolos de barbante 10 Estojos de canetas hidrocor com 12 cores cada 05 Caixas de lápis de cor com 12 cores cada 05 Caixas de giz de cera com 06 cores cada

09 Cartolinas em cores variadas cortadas em ¼ por participante, conforme cores disponíveis (sugestão: 03 cartolinas azuis, 02 cartolinas amarelas, 02 cartolinas brancas, 02 cartolinas verdes)

60 Tarjetas 14 cm x 12 cm em duas cores diferentes (conforme cores disponíveis, sendo 30 de cada cor)

01 Tarjeta 20 cm x 15 cm na cor disponível

01 Envelope (tamanho ofício) ou caixa para guardar os crachás dos participantes

01 DVD ou pen drive om tre ho do ilme “De repente é amor”. Disponí el no link: http://youtu.be/Ot3SGQxzGS0.

60 Revistas usadas e variadas para serem recortadas, em bom estado 01 Apito 12 Jornais velhos (completos) 01 Cópia do Anexo 1 – Imagens de tendências 01 Cópia do Anexo 2 – Casos de jovens empreendedores

01 Conjunto de slides da Oficina: S1O1 a S16O1 e slides não numerados (slide de boas-vindas, slide de apresentação do curso Formação de Jovens Empreendedores r slide de abertura da Oficina 1.)

MATERIAL DO PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Manuais do Participante

*Adequar a quantidade conforme o número de participantes.

Oficina 2

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EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Kit Multimídia (projetor multimídia, computador ou notebook e caixas de som).

01 Tela de projeção (se necessário, conforme local utilizado). 01 Cavalete de flip-chart.

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Crachás de identificação 30* Lápis preto 30* Canetas azuis 15 Borrachas 10 Réguas 20 Tesouras

1,8m Barbante cortado em 6 pedaços de 30cm cada 03 Rolos de fita crepe 50 Folhas de papel para flip-chart 18 Cartolinas rosa, azul e amarelo (6 de cada) 16 Pincéis atômicos (4 cores, sendo 4 de cada cor) 10 Jogos de canetas hidrocor com 12 cores cada 05 Caixas de lápis de cor com 12 cores cada 05 Caixas de giz de cera com 10 cores cada

70 Tarjetas 10cm x 15 cm, conforme as cores: 15 tarjetas brancas, 15 tarjetas amarelas, 20 tarjetas azuis e 20 tarjetas verdes.

35 Tarjetas no tamanho 8cm x 10xm 50 Folhas de papel sulfite

40 Folhas de sulfite, em seis cores diferentes, no mínimo 6 de cada cor (exemplo: brancas, verdes, azuis, amarelas, papel reciclado e rosa).

01 Envelope ou caixa para guardar crachás tamanho ofício. 07 Envelopes médios. 06 Envelopes pequenos 01 DVD com cena do filme: Alice no País das Maravilhas. 60 Revistas usadas e variadas para serem recortadas. 30 Bombons 01 Cronômetro 01 Lista de presença 01 Cópia do Anexo 1 - Mitos do Empreendedorismo

06 Cópia do Anexo 3 - Folha de Atividades - Gincana Desafios Empreendedores

01 Cópia do Anexo 4 - Fichas para pontuação das atividades da gincana 02 Cópias do Anexo 5 - Os três enigmas 01 Arquivo conjunto de slides da Oficina 2

MATERIAL DO PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Manuais do Participante

*Adequar a quantidade conforme o número de participantes.

Oficina 3

EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA

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QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Kit Multimídia (projetor multimídia, computador ou notebook e caixas de som).

01 Tela de projeção (se necessário, conforme local utilizado). 01 Cavalete de flip-chart.

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Crachás de identificação 30* Lápis preto 30* Canetas azuis 15 Borrachas 10 Réguas 20 Tesouras 15 Colas 3 Rolos de Fita crepe

50 Folhas de papel para flip-chart 24 Pincéis atômicos (4 cores, sendo 6 de cada cor) 10 Jogos de Canetas hidrocor com 12 cores cada 5 Caixas de lápis de cor com 12 cores cada 5 Caixas de giz de cera com 10 cores cada

32 Tarjetas no tamanho 8 cm x 10 cm em 4 cores, 8 de cada cor. 100 Folhas de papel sulfite

40 Folhas de sulfite, em seis cores diferentes, no mínimo 6 de cada cor (exemplo: brancas, verdes, azuis, amarelas, papel reciclado, rosa).

-

Sucatas em geral (garrafas pet, embalagens Longa Vida, jornais usados, revistas usadas, embalagens plásticas em geral, tampinhas de garrafa, latinhas de alumínio, rolos de papel higiênico, papelão, retalhos de tecidos, linhas e barbantes de corres variadas, entre outros e conforme quantidade disponível.

01 Envelope ou caixa para guardar os crachás tamanho ofício

01 DVD ou pen drive com Vídeo Art Attack episódio “Como Montar m Porta-lápis om Kermit” ( ídeo s gerido – disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=ycsXNxrWn1c).

01 Lista de presença 04 Cópias do Anexo 1 - Trechos de Músicas 01 Arquivo conjunto de slides da Oficina 3

MATERIAL DO PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Manuais do Participante

*Adequar a quantidade conforme o número de participantes.

Oficina 4

EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

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01 Kit Multimídia (projetor multimídia, computador ou notebook e caixas de som).

01 Tela de projeção (se necessário, conforme local utilizado). 01 Cavalete de flip-chart.

SLIDES E MÍDIAS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 01 Slides da Oficina 01 Apresentação Azulino

01 Programa Plano de Negócios SEBRAE (a ser instalado nos computadores).

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

20 Pincéis atômicos (preto, vermelho, azul, verde – 5 de cada cor, por exemplo).

30* Crachás de identificação 100 Folhas de papel para flip-chart 10 Calculadoras 01 Rolos de barbante 03 Rolo de fita crepe

MATERIAL DO PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30** Manuais do participante em folhas soltas de 2 furos ou 4 furos. 30** Fichas de Tarefas (1 a 8) em folhas soltas de 2 furos ou 4 furos.

100*** Cópias das Fichas CEPS em folhas soltas de 2 ou 4 furos. 30** Blocos de anotação e material de anotação (caneta, lápis, borracha). 30** Pasta-fichário com 2 ou 4 furos.

OUTROS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30** Fichas de avaliação

*Crachás já elaborados nas Oficinas anteriores.

**Adequar quantidade conforme número de participantes.

***Adequar conforme o número de grupos formados para o Plano de Negócios.

Oficina 5

EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Kit Multimídia (projetor multimídia, computador ou notebook e caixas de

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som). 01 Tela de projeção (se necessário, conforme local utilizado). 01 Cavalete de flip-chart.

06** Computadores para acesso aos planos de negócios realizados pelos grupos

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 01 Envelope ou caixa com os crachás de identificação dos participantes

elaborados na Oficina 1 01 Contrato de convivência elaborado na Oficina 1 01 Folha de flip-chart com o slogan da turma elaborado na Oficina 1 100 Folhas de papel A4 (material para anotação) 30* Lápis preto (material para anotação) 30* Canetas azuis (material para anotação) 15* Borrachas (material para anotação)

05*** Crachás de identificação para os convidados da Comissão de Análise dos Planos de Negócios

05*** Cópias do Anexo 1 – Ficha para a Comissão de Análise 01 Rolo de fita crepe 20 Folhas de papel para flip-chart 04 Pincéis atômicos em cores diferentes 01 Envelope pequeno

01 Conjunto de slides da Oficina 5: slide de boas-vindas e slide de abertura da Oficina (slides não numerados e que não constam no manual do participante).

MATERIAL DO PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Manuais do Participante

*Adequar quantidade conforme número de participantes.

**Adequar conforme número de grupos formados para elaboração do plano de negócios.

***Adequar conforme número de convidados para a Comissão de Análise dos Planos de Negócios.

Oficina 6

EQUIPAMENTOS E ESTRUTURA QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Kit Multimídia (projetor multimídia, computador ou notebook e caixas de

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som). 01 Tela de projeção (se necessário, conforme local utilizado). 01 Cavalete de flip-chart.

MATERIAIS DIDÁTICOS

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO

01 Envelope ou caixa com os crachás de identificação dos participantes elaborados na Oficina 1

01 Contrato de convivência elaborado na Oficina 1 01 Folha de flip-chart com o slogan da turma elaborado na Oficina 1

01 Folha de flip-chart com expectativas e contribuições da turma (elaborada na Oficina 1)

01 Conjunto dos Blogs elaborados na atividade de apresentação da Oficina 1 01 Cartaz-mochila de um Jovem Empreendedor (elaborado na Oficina 2) 30* Lápis preto (material para anotação) 30* Canetas azuis (material para anotação) 15* Borrachas (material para anotação) 150 Folhas de papel A4 02 Rolo de fita crepe 10 Folhas de papel para flip-chart 16 Pincéis atômicos em cores diferentes 02 Grampeadores 10 Conjuntos de canetas hidrocor ou lápis de cor (sugestão: 12 cores)

01

Conjunto de slides da Oficina 6: slide de boas-vindas e slide de abertura da Oficina (slides não numerados e que não constam no manual do da Oficina (slides não numerados e que não constam no manual do participante)

MATERIAL DO PARTICIPANTE

QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO 30* Manuais do Participante

*Adequar quantidade conforme número de participantes.

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2.2.4. Crescendo e Empreendendo O Crescendo e Empreendendo é uma das três produtos

e serviços educacionais do Programa Nacional de Educação Empreendedora para estudantes do ensino médio. É uma solução construída pelo Sebrae Nacional em 2010 e que passou por atualização em 2016, o curso tem doze horas de duração.

Quando nos referimos à capacitação para o empreendedorismo não estamos querendo dizer, necessariamente, a abertura de negócios. Referimo-nos a adoção de atitudes que contribuam para o alcance de bons resultados no cotidiano da vida, expresso por meio do desempenho escolar, das relações familiares, sociais e, consequentemente, no mundo dos negócios, agora ou futuramente.

O curso adota o paradigma de que não existe um único grupo de atitudes empreendedoras, razão pela qual nosso objetivo é levar os participantes a entenderem que atitudes empreendedoras são aquelas que contribuem para a obtenção de bons resultados.

2.2.4.1. Público-alvo

Potenciais empreendedores, cursando o ensino médio ou com idade para estarem matriculados no ensino médio, mas não necessariamente estão e participam de projetos sociais. O curso pode ser aplicado, também, para estudantes de EJA do ensino médio.

2.2.4.2. Competências

» Buscar a ampliação da rede de contatos para facilitar o desenvolvimento e a aplicação de atitudes empreendedoras.

» Elaborar plano de ação de um sonho, considerando a prática de atitudes empreendedoras.

» Perceber-se com características empreendedoras. » Predispor-se a adotar atitudes empreendedoras na condução da sua vida. » Conhecer características de atitudes empreendedoras e identificá-las em si, no

grupo e na comunidade. » Compreender como o empreendedorismo se manifesta na vida, no mundo do

trabalho e dos negócios.

2.2.4.3. Duração e formato

O curso possui doze horas de aplicação junto aos estudantes e pode ser aplicado em instituições de ensino e/ou projetos sociais e de inclusão produtiva. Somente professores ou colaboradores e/ou voluntários de projetos sociais capacitados na metodologia estão aptos para aplicação junto ao público-alvo. Importante destacar que, mesmo que o estudante não esteja no ensino médio, se apresentar a idade mínima (14 anos), concluído o ensino fundamental e estiver participando de projetos sociais, poderá participar do curso.

A capacitação de professores, tem duração de vinte e três horas. Um aspecto relevante dessa metodologia é de que, quando aplicado em instituições de ensino,

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obrigatoriamente deve ser conduzido por um professor. Quando utilizado em projetos sociais, ONGs ou outras instituições (que não sejam escolas), deve ser conduzido por um voluntário da instituição.

Estrutura da capacitação dos Professores

Fundamentação metodológica 8h

Capacitação na metodologia 15h

TOTAL 23h

Ressalta-se que a fundamentação metodológica deve ser aplicada as 8 horas no primeiro dia e as 15 horas de formação na metodologia devem ser trabalhadas em 3 dias de 5 horas consecutivos.

2.2.4.4. Implantação

A implantação do Crescendo e Empreendendo pode acontecer de duas formas: fruto de articulação direta entre o Sebrae e uma entidade que atua com jovens (ONGs, associações de bairro, projetos sociais) ou diretamente com secretarias de educação/instituições de ensino. Nos dois casos, é necessária a assinatura de algum instrumento para formalização da parceria, que pode ser construído pela assessoria jurídica do seu estado.

No primeiro caso, quando o parceiro não é uma Secretaria de Educação ou Instituição de Ensino, o Sebrae pode tanto ser demandado quanto demonstrar uma postura ativa para apresentação do Curso.

Estrutura do curso:

O curso com os jovens está estruturado em 3 encontros:

» Encontro 1 – Descobrindo Atitudes Empreendedoras

· Atitudes Empreendedoras

· Características de Um Empreendedor

» Encontro 2 – Empreendedorismo na Vida, no Mundo do Trabalho e dos Negócios

· História de Empreendedores de Nossa Comunidade e Atitude empreendedoras

· Mundo do Trabalho: Anúncio para a Seção de Classificados

· Transformando Trabalho em Negócio

» Encontro 3 – Pensando no Futuro

· Construindo Rede de Contatos

· Sonhos e Objetivos Futuros

2.2.4.5. Avaliação e monitoramento

Por ser um curso de curta duração, é somente sugerida a avaliação de impacto, após o término da aplicação do Curso. Importante lembrar que todos os produtos e serviços que compõem o portfólio do Programa serão pesquisadas e avaliadas anualmente, por meio da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae NA.

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Importante!

As ações de avaliação e monitoramento acima descritas se configuram como o mínimo para a aplicação do Crescendo e Empreendendo. Caso o Sebrae UF tenha interesse em ampliar as atividades, incentivamos essas ações. Só não é permitido que seja feito menos do que o recomendado acima.

2.2.5. Jovem Empreendedor No Campo

2.2.5.1. Público-alvo

Jovens na faixa etária entre 14 a 18 anos, do meio rural, com relações de parentesco ou não com produtores rurais, que estejam cursando o ensino médio.

2.2.5.2. Competências

» Compreender a importância, o significado e a oportunidade de atuar no campo como forma de empreender negócios sustentáveis, rentáveis e inovadores.

» Desenvolver atitudes empreendedoras e escolher de forma consciente seu engajamento na atividade no campo por meio de uma visão empresarial da propriedade rural.

» Construir uma nova modelagem de negócio do seu empreendimento rural.

2.2.5.3. Duração e formato

A regra de implantação para todo o portfólio do Programa Nacional de Educação Empreendedora é a de que o Sebrae capacita professores e estes aplicarão as metodologias junto aos estudantes. Assim também ocorrerá com o Jovem Empreendedor Rural. O curso possui vinte horas de aplicação junto aos estudantes. Os temas e conteúdos de cada encontro serão desenvolvidos por meio de atividades dinâmicas, leituras, exposições dialogadas (apresentação interativa de conteúdo com apoio de slides), debate sobre textos, atividades individuais e atividades em grupo.

Capacitação dos Professores

Para realizar a multiplicação da metodologia junto aos profissionais do estado, orientamos que esta se realize envolvendo um consultor que recebeu nos repasses da atualização do Crescendo e Empreendendo ou do Despertar a capacitação para Aplicar a Fundamentação Metodológica e na sequência com o consultor que recebeu o repasse na metodologia em 2015 quando o produto foi disponibilizado para o Sistema Sebrae através do projeto “No Campo”. Esta é ma est o importante por e é ne essário e os professores recebam, também, a Fundamentação Metodológica.

Desta forma deve-se realizar a formação (multiplicação e capacitação dos professores), considerando uma carga-horária total de 28 horas e seguir a seguinte estrutura:

· 1º dia – 8 horas: com o profissional capacitado e habilitado nos cursos Crescendo e Empreendendo o Despertar “atualizados” para aplicar a Fundamentação Metodológica.

Do 2º ao 4º dia: repasse da metodologia com consultor habilitado, conforme lista abaixo:

· 2º dia manhã – 8 horas: repasse do Encontro 1

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· 2º dia tarde – 8 horas: repasse do Encontro 2 · 3º dia manhã – 8 horas: repasse do Encontro 3 · 3º dia tarde – 8 horas: repasse do Encontro 4 · 4º dia manhã – 4 horas: repasse do Encontro 5

Carga-horária total

· 28 horas

2.2.5.4. Implantação

Os conteúdos do curso buscam preparar o jovem para avaliar suas possibilidades e interesses no desenvolvimento, ou na continuidade dos negócios da família no campo, com vistas à criação de oportunidades de ocupação e renda.

Os temas dessa ação educacional estão estruturados em cinco encontros sequenciais, com duração de 4 horas cada um, perfazendo o total de 20 horas/aula.

» Encontro 1 – Oportunidades no campo

» Encontro 2 – Potencial dos negócios rurais

» Encontro 3 – Mudança e inovação

» Encontro 3 – Mecanismos de apoio ao setor rural

» Encontro 5 – Projetos para o campo

Importante!

Este curso está inserido em dois portfólios, o do No Campo e do PNEE. É importante esclarecer que, quando ele for ofertado com CSN, ele deve cumprir as diretrizes do PNEE. Ou seja: professores devem ser capacitados na metodologia por consultores ou gestores qualificados para isso. Para o próximo biênio, 2017/2018, esse curso poderá ser inserido no projeto que será submetido ao Nacional para pleitear recursos CSN e aplica-lo no âmbito da Educação Empreendedora.

2.2.5.5. Avaliação e monitoramento

Por ser um curso de curta duração, é somente sugerida a avaliação de impacto, após o término da aplicação do Curso. Importante lembrar que todos os produtos e serviços que compõem o portfólio do Programa serão pesquisadas e avaliadas anualmente, por meio da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae NA.

2.3. Capacitação Continuada

Foi definida como estratégia fundamental do Programa Nacional de Educação Empreendedora, que o atendimento aos potenciais empreendedores deve ser feito pelo professor. Assim, o Sebrae deve capacitar professores nos produtos e serviços do portfólio do Programa, para que o atendimento aconteça.

De outro lado, o empreendedorismo ainda é um tema incipiente na formação docente e foi identificada a dificuldade de professores na aplicação dos cursos, pelo

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pouco conhecimento sobre o tema. Diante dessa realidade e com vistas a suprir essa dificuldade relatada por professores, foram construídas dois produtos e serviços de capacitação continuada e consequente aproximação do professor com a temática do empreendedorismo e da educação empreendedora: Fórum de Educação Empreendedora do Sebrae e Estratégias Educacionais Vivenciais.

Os dois produtos e serviços têm como público-alvo os professores da educação básica, anteriormente capacitados nos cursos que compõem o portfólio do Programa Nacional de Educação Empreendedora para o Ensino Fundamental (JEPP) e para o ensino médio (Despertar, Formação de Jovens Empreendedores e Crescendo e Empreendendo).

Importante ressaltar que esses produtos e serviços não são aplicadas junto aos estudantes. São específicos para professores já capacitados nos nossos produtos e serviços para o ensino fundamental e Médio e tem o caráter de formação continuada. A seguir, serão apresentadas maiores informações sobre cada solução.

2.3.1. Fórum de Educação Empreendedora O Fórum de Educação Empreendedora é uma solução educacional voltada para a

formação continuada dos professores e demais profissionais da educação capacitados para trabalharem com os cursos do Sebrae para a educação básica (Jovens Empreendedores Primeiros Passos – JEPP, Formação de Jovens Empreendedores – FJE, Crescendo e Empreendendo e Despertar).

Para participar, o professor pode ou não já ter aplicado os produtos e serviços com os estudantes.

O evento tem por foco a promoção do desenvolvimento contínuo dos participantes, bem como estabelecer uma rede social de relacionamentos para troca de experiências e informações, por meio de encontros planejados que reúnem diversos representantes de área educacional.

No Fórum são debatidos temas específicos com ênfase em empreendedorismo, que são de grande importância para ampliação do olhar dos educadores sobre novas tendências e metodologias inovadoras para aplicação na sua prática docente.

2.3.1.1. Duração e formato

O Fórum de Educação Empreendedora tem um formato de talk show, em que o palestrante convidado é apresentado pelo moderador e fará uma palestra. Após a fala do palestrante, o moderador mediará o debate por meio de perguntas escritas que serão feitas pelos participantes. O evento possui duas horas de duração, assim distribuídas:

» Abertura e apresentação: 5 minutos.

» Palestra: Duração mínima - 1 hora. Duração Máxima - 1 hora e 15 minutos.

» Debate, no formato talk show, com a resposta às perguntas escritas feitas pelos participantes: 30 a 45 minutos.

» Encerramento: 5 minutos.

O horário de realização do evento fica a critério de cada Sebrae UF mas, quando ocorrer no turno noturno, o horário de início não deve ultrapassar às 19h30min.

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Temas sugeridos

Visando uma maior dinâmica e flexibilidade temática, apresentamos áreas temáticas que serão desdobradas em temas específicos para o fórum. Sugerimos que os temas sejam interdisciplinares e se conectem com as áreas temáticas. Os temas mínimos sugeridos para serem abordados no fórum são:

» Cultura e economia criativa;

» Novos caminhos para Educação Empreendedora;

» Redes sociais;

» Viabilidade de futuros negócios;

» Globalização.

São apresentadas, a seguir, sugestões de temas específicos para o Fórum:

» Os desafios do Empreendedorismo no mundo globalizado (tema inter-relacionado com Educação Empreendedora e globalização);

» Educação Empreendedora na era das mídias sociais (tema inter-relacionado com Educação Empreendedora e mídias sociais);

» Impactos da cultura e da economia criativa na viabilidade de novos negócios (tema inter-relacionado com cultura, economia criativa e novos negócios);

» A Educação Empreendedora como caminho para novos negócios tema inter-relacionado com Educação Empreendedora e novos negócios).

Outros temas e áreas podem ser propostos pelo Sebrae UF, por meio da análise da realidade, contexto e necessidades dos docentes da educação básica do estado. Importante ressaltar que os temas sempre devem tratar de conteúdos de expertise do Sebrae, para melhor implantação das nossas metodologias. Não há intenção de tratarmos temas genéricos de educação. O papel do Sebrae é capacitar professores nos temas relacionados a Empreendedorismo e Educação Empreendedora.

2.3.1.2. Implantação

O passo-a-passo (mobilização, parceria, organização e realização da capacitação) segue a mesma linha dos demais produtos e serviços, quando vamos capacitar de professores. A principal diferença é que o Sebrae UF já tem uma relação de fato com o parceiro, já que os seus professores foram anteriormente capacitados em alguma solução da educação básica. A capacitação continuada se configura como uma ação de fidelização.

Para tanto, o Sebrae UF deverá:

1. Identificar o tema que será abordado;

2. Mobilizar e definir quantidade de professores participantes de uma ou mais instituições parceiras. O Fórum tem a capacidade de agregar professores

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de diferentes instituições e municípios, por ser uma solução de rápida aplicação;

3. Contratar ou convidar o palestrante que fará a palestra, a partir da identificação do tema;

4. Organizar a logística e infraestrutura para realização do Fórum.

O passo a passo e demais atividades podem ser verificadas na metodologia do Fórum de Educação Sebrae, disponível no Banco de Soluções.

2.3.1.3. Avaliação e monitoramento

Há uma ficha de avaliação que é proposta após a aplicação do Fórum que pode ser encontrada na metodologia, que está disponibilizada no Banco de Soluções.

O Fórum pode ser realizado até duas vezes por ano.

2.3.2. Estratégias Educacionais Vivenciais Essa solução foi desenvolvida para oportunizar a vivência de metodologias ativas

de ensino, baseadas em atividades práticas com objetivos educacionais estruturados, por meio de atividades nas quais os professores são sensibilizados a conhecerem os quatro pilares da educação do século XXI: aprender a conhecer, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a ser.

O curso capacita professores para a aplicação de atividades vivenciais utilizando o CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial) que é uma ferramenta fundamental na aplicação dos cursos do portfólio do Programa Nacional de Educação Empreendedora. Essa é uma solução de relacionamento/fidelização do professor que atua nos cursos da educação básica.

2.3.2.1. Competências

» Compreender os conceitos a respeito de estratégias educacionais vivenciais.

» Entender cada uma das etapas do ciclo de aprendizagem vivencial.

» Reconhecer a relevância das atividades vivenciais e do ciclo de aprendizagem vivencial - CAV no processo educacional.

» Predispor-se a adotar atitudes mais facilitadoras na ação docente

» Aplicar estratégias educacionais vivenciais, utilizando o Ciclo de Aprendizagem Vivencial - CAV em situações de ensino-aprendizagem.

» Adotar uma postura facilitadora em situações educacionais.

2.3.2.2. Duração e formato

O curso Estratégias Educacionais Vivenciais está dividido em cinco encontros de quatro horas cada, totalizando vinte horas de capacitação. O conteúdo abordado pretende aprofundar conhecimentos, habilidades e atitudes e abarca:

» A teoria e a prática de situações de aprendizagem vivencial e do CAV;

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» O uso do CAV em diversas situações de ensino;

» A importância da postura facilitadora na ação docente;

» A criação e uso de atividades estruturadas utilizando o CAV.

O Conteúdo e toda proposta do curso está dividida nos cinco encontros e seus respectivos temas, conforme relacionados abaixo:

» Encontro 1: Estratégias educacionais vivenciais e a prática docente;

» Encontro 2: O Processo educacional e o ciclo de aprendizagem vivencial;

» Encontro 3: Como planejar e aplicar atividades educacionais vivenciais utilizando o ciclo de aprendizagem vivencial;

» En ontro 4: O “pro essor a ilitador”;

» Encontro 5: Construindo estratégias educacionais vivenciais.

2.3.2.3. Implantação

O passo-a-passo (mobilização, parceria, organização e realização da capacitação) segue a mesma linha dos demais produtos e serviços, quando vamos capacitar de professores. A principal diferença é que o Sebrae UF já tem uma relação de fato com o parceiro, já que os seus professores foram anteriormente capacitados em alguma solução da educação básica. A capacitação continuada se configura como uma ação de fidelização.

Para a sua implantação, é preciso formalizar a capacitação com um ou mais parceiros, definir quantidade de professores, o período que acontecerá a capacitação e providenciar toda a infraestrutura necessária, conforme feito em todas as capacitações para professores.

2.3.2.4. Avaliação e monitoramento

É sugerida a avaliação de impacto, após o término da aplicação do Curso. Importante lembrar que todos os produtos e serviços que compõem o portfólio do Programa serão pesquisadas e avaliadas anualmente, por meio da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional.

2.4. Educação Profissional: Disciplina de Empreendedorismo

Em outubro de 2011 foi criado o Programa Nacional de Acesso ao ensino técnico e Emprego (PRONATEC), do Ministério da Educação – MEC, com o objetivo principal de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional Técnica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.

Essas ações estão em sintonia com o disposto nas Referências Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico (RCNEPT), as quais preveem a construção de saberes para o desenvolvimento de competências ligadas, dentre outros aspectos a:

» Aplicação de conceito de princípios e gestão;

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» Percepção e a análise de condições e oportunidades.

Como você pode observar, o disposto nas RCNEPT reforça a necessidade de se estudar sobre empreendedorismo, de forma crítica e contextualizada, focando-se na aplicação prática dos saberes.

Neste contexto, surgiu o PRONATEC Empreendedor, com o intuito de agregar ao PRONATEC a perspectiva do auto emprego, além do desenvolvimento de competências empreendedoras que são fundamentais para a trabalhabilidade.

O PRONATEC Empreendedor foi firmado por meio do Acordo de Cooperação Técnica nº 50/2013, onde foi estabelecida a parceria entre o SEBRAE e Nacional e o Ministério da Educação para a sua criação e execução. Seu objetivo é promover a inserção de conteúdos de empreendedorismo em cursos PRONATEC, para que seja possível orientar os estudantes para as diferentes possibilidades no mundo do trabalho.

De 2013 a 2016 o Projeto esteve presente em 70 cursos da Educação Profissional, sendo desenvolvido por meio de ações de sensibilização, capacitação e premiação de professores e estudantes. No decorrer desse período, a partir de pesquisas anuais e articulações junto aos parceiros do Sebrae na realização do PRONATEC Empreendedor – além do grande sucesso e da efetividade do Projeto junto aos seus participantes – identificou-se a necessidade de ampliar a possibilidade de inserção dos conteúdos de empreendedorismo na Educação Profissional.

Dessa forma, foi estruturada a Disciplina de Empreendedorismo que, a partir de 2017, apresenta possibilidade de oferta a qualquer parceiro da Educação Profissional, nas redes públicas e privadas de ensino. Com a implementação e realização da Disciplina de Empreendedorismo é possível alcançar cada vez mais potenciais empreendedores de diferentes cursos da Educação Profissional, apresentando-lhes possibilidades concretas para a aplicabilidade dos conteúdos técnicos em sua vida profissional, seja fazendo parte de um negócio já existente ou abrindo seu próprio negócio.

2.4.1. Público-alvo Estudantes matriculados em cursos da Educação Profissional.

2.4.2. Competências Desenvolver junto aos estudantes, formas de estabelecer relações e possibilidades

entre sonho, desejo e sucesso, reconhecendo-se como um cidadão de direitos; identificar oportunidades no seu cotidiano, relacionando-as ao seu plano de vida e carreira e ao seu plano de negócio; refletir sobre o seu potencial empreendedor para o aproveitamento de oportunidades de vida, carreira e negócio; desenvolver um plano de vida, carreira e negócio.

2.4.3. Duração e formato A Disciplina de Empreendedorismo para a Educação Profissional não é um curso

isolado; ou seja: o Sebrae não a oferece como um curso. Assim sua, realização deverá ser por meio da inclusão de carga-horária no conteúdo programático de cursos Técnicos e/ou de Formação Inicial e Continuada (FIC) já existentes. Por exemplo: no curso de cabeleireiro, dentre as disciplinas técnicas ministradas no currículo do curso, deve-se inserir se a Disciplina de Empreendedorismo.

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É composta por 4 módulos, a saber:

» Plano de Vida e Carreira (24 horas);

» Planejando Meu Sucesso Profissional (24 horas – equivalente ao Plano de Vida e carreira, porém adequado para estudantes de baixa escolaridade; ou seja, orienta-se cursar um módulo ou outro, dependendo do perfil da turma);

» Atitudes Empreendedoras e Tipos de Empreendedorismo (16 horas);

» O Mundo do Trabalho (12 horas).

A aplicação da Disciplina junto aos estudantes é feita por professores das próprias instituições. Esses docentes devem ser indicados por suas respectivas instituições junto ao Sebrae para participar de uma capacitação – totalmente a distância, via internet – oferecida gratuitamente pelo Sebrae Nacional. Assim sendo, concluímos que a Disciplina de Empreendedorismo envolve a formação de professores e estudantes considerando os seguintes formatos e duração:

Professores

» Capacitação a distância, via internet, ministrada pelo Sebrae Nacional, com o apoio de tutoria especializada.

» Duração: 6 semanas, 48 horas.

» Formação completa nos 4 módulos que compõem a Disciplina de Empreendedorismo para a Educação Profissional, sendo apto a ministrá-los em sala de aula (mediante aprovação e certificação).

Estudantes

» Capacitação presencial, ministrada pelos professores da própria instituição devidamente aprovados e certificados.

» Duração: 24 a 52 horas (a depender da carga-horária inserida, que fica a critério da instituição realizadora, em acordo com o Sebrae estadual).

» Forma o ndamental no mód lo “Plano de Vida e Carreira” o se e i alente “Planejando Me S esso Pro issional” (sendo este para as t rmas de baixa escolaridade).

» Formação adicional – a critério da instituição realizadora – nos módulos “Atit des Empreendedoras e Tipos de Empreendedorismo” (16 horas) e “O M ndo do Trabalho” (12 horas).

Observação: o Sebrae não fornece certificação aos estudantes.

Como você pode observar, os professores são capacitados nos mesmos módulos a serem desenvolvidos junto aos estudantes, observando as especificidades da formação para docente e para discente.

A inclusão da Disciplina de Empreendedorismo no conteúdo programático do curso deve ser acordada entre a instituição de ensino e o Sebrae estadual. Para a inclusão, deve-se observar a carga-horária global do curso e a aderência dos módulos junto ao conteúdo já existente.

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Assim, sugerimos que:

» Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC): por apresentar carga-horária reduzida dentre os cursos da Educação Profissional, desenvolva somente o módulo Plano de Vida e Carreira ou Planejando Meu Sucesso Profissional (considerando o perfil da turma).

» Cursos Técnicos: por apresentar carga-horária mais ampla e formação mais aprofundada, desenvolva os módulos Plano de Vida e Carreira; Atitudes Empreendedoras e Tipos de Empreendedorismo; O Mundo do Trabalho.

Sobre a estrutura de cada módulo, temos:

MÓDULO ENCONTRO TEMA

Plano de vida e carreira (24 horas)

1 O tempo e a trajetória de vida do estudante

2 Desejo e Sucesso

3 Transformando Desejos em Oportunidades

4 Aproveitando Oportunidades

5 Planejando para Realizar

6 Transformando Sonho em Realidade

Planejando Meu Sucesso Profissional (24 horas)

1 Quem sou

2 Eu empreendedor

3 Pensando fora da caixa

4 Enxergando oportunidades

5 Abrindo novos caminhos

6 Minha ideia

Atitudes empreendedoras e tipos de empreendedorismo

(16 horas)

1 Experimentando Atitudes

2 Na Prática – Parte 1

3 Na Prática – Parte 2

4 Apresentando Resultados

Mundo do trabalho (12 horas)

1 Quem Sou Eu?

2 Abrindo janelas: O que eu quero transformar?

3 A dinâmica do Mundo do Trabalho

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2.4.4. Implantação A Unidade de Desenvolvimento de Produtos e Cultura Empreendedora – UDPCE

do Sebrae Nacional junto com as Unidades de Educação do SEBRAE nos estados somando esforços para o atendimento a potenciais empreendedores de todo o Brasil, por meio das parcerias junto as escolas particulares e secretarias municipais e estaduais de educação.

Para a implantação, orientamos seguir as etapas abaixo descritas.

Etapa 1 – Sensibilização da instituição parceira

A primeira etapa para a implantação da Disciplina de Empreendedorismo é a negociação com a entidade parceira do Sebrae UF. Essa negociação poderá ser feita diretamente com as instituições de ensino, como também com a gerência/coordenação estadual (nos casos do Sistema S, Secretaria de Educação, Institutos Federais etc.), pois assim consegue-se maior abrangência estadual em uma única articulação.

Orientamos uma reunião inicial com a direção e/ou coordenação da Educação Profissional na instituição em que se deseja firmar parceria. Após sensibilizados, realizar apresentação da proposta para o corpo docente.

Observação: na etapa 1, utilizar os materiais de sensibilização: folder (comunidade escolar); caderno de apresentação (professores).

Etapa 2 – Assinatura do documento de formalização de parceria

A negociação da parceria é fechada por meio da assinatura do documento de formalização entre a entidade parceira e o Sebrae UF.

O formato e a validade do documento de formalização da parceria dependem da negociação feita com a instituição parceira e da análise e aprovação das instâncias jurídicas das instituições partícipes. No documento, é importante destacar os custos (sugere-se que o Sebrae/UF oferece todo o material didático impresso para professores e estudantes e a instituição oferece a hora-aula do professor a ministrar a Disciplina).

Observação: Não é indicado que a validade ultrapasse cinco anos, para garantir melhor avaliação e monitoramento do curso.

Etapa 3 – Formação de professores

Após formalização, a instituição parceira do Sebrae deverá indicar os professores a serem capacitados, para posteriormente ministrar a Disciplina de Empreendedorismo junto aos seus estudantes.

O fluxo de comunicação e ações deve ocorrer da seguinte forma:

Instituição: indica os professores a serem capacitados para o Sebrae/UF

Sebrae/UF: valida os dados dos professores e solicita a capacitação para o Sebrae/NA.

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Sebrae/NA: capacita os professores no formato a distância, via internet.

Ao final da capacitação, o Sebrae/NA repassa ao Sebrae/UF a relação dos professores aptos a ministrar a Disciplina de Empreendedorismo. Cabe ao Sebrae/UF alinhar a aplicação junto a instituição parceira.

Etapa 4 – Sensibilização de estudantes

Sugere-se que todos os estudantes a participar da Disciplina de Empreendedorismo recebam, no início do curso como um todo, a Revista Mangá. A revista sensibiliza os estudantes e já apresenta o contexto a ser desenvolvido na Disciplina. Assim, ao cursar, eles já apresentarão noção do que será trabalhado, viabilizando o processo de aprendizagem.

Etapa 5 – Aplicação da Disciplina de Empreendedorismo com os estudantes

Um dos principais objetivos da Disciplina de Empreendedorismo é orientar os estudantes para as potencialidades de sua atuação técnica no mundo do trabalho. Assim sendo, recomenda-se que a Disciplina seja uma das últimas a ser ministrada no curso desejado.

Conforme informado, o professor capacitado deverá ministrar a Disciplina em sala de aula. Para isso, cabe ao Sebrae oferecer o Guia do Educador necessário para orientar a atuação docente. Da mesma forma, os alunos deverão receber o Manual do Estudante, ambos em formato impresso.

É fundamental que o gestor ou credenciado capacitado faça uma visita à instituição para acompanhar a execução da Disciplina e garantir a aplicação adequada da metodologia.

2.4.5. Avaliação e monitoramento A avaliação e o monitoramento são feitos sob a liderança do Sebrae UF, que deve

contar com ações fundamentais como o estabelecimento de parcerias com as redes ofertantes de Educação Profissional no estado. Dentre as ações de avaliação e monitoramento, recomenda-se:

» Controle com lista de escolas atendidas e professores capacitados por estado e ofertante;

» Pesquisa de impacto da aplicação; » Reuniões periódicas com as instituições parceiras.

2.4.6. Responsabilidades A implantação da Disciplina de Empreendedorismo para a Educação Profissional

exige o desenvolvimento e aplicação de responsabilidades específicas e complementares entre o Sebrae NA, o Sebrae UF e as instituições realizadoras de cursos para a Educação Profissional.

Responsabilidades do Sebrae NA

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» Monitorar e acompanhar as ações nos estados. » Orientar o Sistema Sebrae sobre avaliação e monitoramento das atividades

relacionadas ao referido nível de ensino. » Disponibilizar o portfólio no Banco de Soluções. » Capacitar professores na modalidade a distância, via internet.

Responsabilidades do Sebrae UF

» Realizar articulações (encontros/reuniões) com as instituições parceiras. » Realizar articulações (encontros/reuniões) com as Formalizar as parcerias. » Indicar os professores para a capacitação. » Reproduzir e entregar os materiais de sensibilização e capacitação. » Avaliar e Monitorar a aplicação/implantação da Disciplina no estado. » Subsidiar o Sebrae/NA com informações sobre a execução da Disciplina no

estado.

Observação: Ao Sebrae UF é proibida qualquer alteração nos materiais ou na metodologia. Essas ações só poderão ser feitas pelo Sebrae NA.

Responsabilidades da instituição realizadora

» Participar de reuniões de articulação e formalização da parceria. » Garantir a distribuição e o uso dos materiais de sensibilização e capacitação. » Inserir a carga-horária acordada com o Sebrae/UF no conteúdo

programático dos cursos a realizar a Disciplina de Empreendedorismo e garantir a sua execução de acordo com a metodologia do Sebrae.

» Indicar os professores para a capacitação. » Remunerar a hora-aula dos professores que aplicarem a Disciplina de

Empreendedorismo nos cursos pactuados. » Autorizar o acompanhamento e monitoramento do Sebrae no decorrer da

aplicação da Disciplina, quando necessário, além de prover ao Sebrae as informações necessárias sobre as turmas realizadas.

2.4.7. Sugestão de Roteiro para acompanhamento da execução Pré-visita:

» Confirmar o endereço da escola e o nome do coordenador responsável pela Educação Profissional na instituição;

» Agendar data/horário para visita; e » Encaminhar carta de apresentação do Sebrae UF sobre o trabalho a ser

realizado.

Roteiro de visita:

DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

ROTEIRO DE VISITA ÀS ESCOLAS

ANO ____

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1. Informações gerais:

Nome da escola: ______________________________________________________________

Endereço/CEP: ________________________________________________________________

Estado: __________________________ Telefone (com DDD): _________________________

Responsável pela Educação Profissional: _________________________________________

2. Informações sobre os cursos/turmas:

Cursos da Educação Profissional realizados pela escola: ______________________________________________________________________________

Cursos da educação profissional realizados pela escola com a Disciplina de Empreendedorismo: ______________________________________________________________________________

CURSO TURMA Nº DE ALUNOS

MATRICULADOS Nº DE ALUNOS APROVADOS

REALIZADO COM A

DISCIPLINA

MÓDULOS REALIZADO

S

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

DATA DA FORMATURA

3. Registro dos materiais de sensibilização e capacitação, em uso na escola:

(Neste espaço, compartilhar falas, fotos, imagens, vídeos...).

4. Resultados observados:

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

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______________________________________________________________________________

Pós-visita e encaminhamentos:

» Consolidar as informações/relatório e repassar para o gestor do Sebrae/UF (caso realizado por consultor ou terceiros).

» Sebrae/UF deve periodicamente encaminhar o relatório consolidado, considerando todas as visitas realizadas, para o Sebrae/NA.

2.5. Projeto Sebrae Aprendiz Empreendedor: Aprender agora e empreender no futuro.

2.5.1. Público-alvo Estudantes de 14 (quatorze) anos a 24 (vinte e quatro) anos, matriculados, no

mínimo, no 9º ano do Ensino Fundamental ou Ensino médio (cursando ou concluído), sendo que para os deficientes não haverá limite de idade.

2.5.2. Objetivos » Intermediar, por meio de Instituição Formadora, a contratação do Jovem

Aprendiz pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

» Capacitar o Jovem Aprendiz em: atitudes empreendedoras, aspectos comportamentais do mundo do trabalho e gestão dos pequenos negócios.

» Corresponsabilizar-se pela efetividade de uma política pública – a Aprendizagem – que gere oportunidades tanto para os jovens, como para os Pequenos Negócios.

» Fortalecer a gestão dos pequenos negócios pela: atuação do Aprendiz, oferta de cursos e consultorias e disponibilização de linha de crédito específica.

2.5.3. Duração e formato » A carga horária dos Aprendizes, de 4 (quatro) horas diárias (seja na atividade

prática ou na teórica), de acordo com o prazo de 24 (vinte e quatro) meses de duração do Projeto de Aprendizagem, nos termos do previsto no Anexo I, deste Projeto e da Portaria MT nº 723/2012, e será dividida entre atividades teóricas e práticas a serem realizadas sem prejuízo do seu horário escolar regular, observada a jornada máxima permitida nos termos do art. 432 da CLT.

» As atividades práticas serão desenvolvidas pelo jovem Aprendiz em um turno, de 4 (quatro) horas diárias, em horários definidos pela Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, em acordo com a Instituição Formadora.

» As atividades teóricas serão realizadas em horário definido pela Instituição formadora, de acordo com o Projeto de Aprendizagem registrado no Ministério do Trabalho e Emprego – MT, observado o que dispõe o artigo 11, da Portaria nº 723/2012, do MTE.

» As atividades práticas e teóricas não devem ultrapassar o limite de 24 (vinte e quatro) meses, assim distribuídas:

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a. A carga horária das atividades práticas realizadas nas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte deverá ser de um total de 1.472 horas; sendo, no máximo de 4h diárias.

b. Atividades teóricas aplicadas pela Instituição Formadora: 400 horas, sendo 160h de Parte Teórica Básica (Mundo do Trabalho e Juventude) e 240h de Parte Teórica Específica (Gestão dos Pequenos Negócios e Empreendedorismo) conforme discriminado no Anexo I deste Termo de Referência, não havendo possibilidade de substituição de conteúdo, nem de adoção de formas diferenciadas de Metodologia, Avaliação e Acompanhamento, sem o prévio conhecimento da equipe técnica do Sebrae Nacional e devida autorização formalizada.

2.5.4. Implantação A coordenação e implantação do Projeto Sebrae Aprendiz Empreendedor:

Aprender agora e empreender no futuro será exercida pela Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora do Sebrae Nacional e, inicialmente, será em forma de Projeto Matriz, na Região do ABC Paulista, no estado de São Paulo, sob a supervisão do Sebrae/SP.

Para tanto, serão selecionadas, pelo Sebrae Nacional, Instituições Formadoras que deverão prestar serviços de recrutamento, seleção, intermediação, capacitação e acompanhamento de até 1000 Aprendizes para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte da Região mencionada.

2.5.5. Avaliação e acompanhamento A avaliação dos Aprendizes será realizada de acordo com os Referenciais

Educacionais do Sebrae, no que propõe a Pedagogia Histórico-Crítica, isto é, que a avaliação da aprendizagem deve ser a expressão prática do que os educandos apreendem de um conhecimento que passou para ele a ser um novo instrumento de compreensão da realidade e de ação transformadora (Referenciais Educacionais do Sebrae, 2015).

Dessa forma, os jovens aprendizes, ao longo do processo de sua formação teórica – tanto da parte básica como da específica - devem passar por momentos de:

» Autoavaliação; e

» Avaliação escrita, ao final de cada bloco, que contemple os temas estudados, de forma operatória, isto é, com questões contextualizadas ao exercício do jovem no mundo e na empresa.

As referidas avaliações da parte teórica - básica e específica - podem ser mensuradas quantitativamente, sem com isso definir progressão ou retenção, mas sendo o resultado instrumento didático para acompanhamento e/ou intervenção pedagógica por parte dos formadores e da equipe multidisciplinar.

Vale ressaltar que o Jovem Aprendiz deverá ter presença de 75% em todos os blocos de conhecimento, tanto da parte básica, como da específica.

Para o desenvolvimento do itinerário formativo, a Instituição Formadora deverá dispor de equipe multidisciplinar com pedagogos, assistentes sociais e psicólogos, que garantam o acompanhamento dos seguintes aspectos:

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» Efetividade do projeto político pedagógico do curso e desta ementa;

» Permanência dos jovens, com presença mínima de 75% em cada bloco;

» Suporte pedagógico para atuar junto aos educadores, a fim de contribuir para a elaboração dos instrumentos de avaliação, ao final de cada bloco;

» Nível de comprometimento dos jovens com a aprendizagem, tendo como instrumento as auto avaliações e as avaliações de aprendizagem, realizadas ao final de cada bloco;

» Formas de intervenção para que os jovens possam recuperar conhecimentos que não compreenderam bem;

» Garantia de atividades durante a capacitação que oportunizem ao Jovem Aprendiz refletir sobre o seu fazer na empresa;

» Atividades dos jovens no local da prática, isto é, nas empresas, com vistas a orientar e/ou solicitar tutoria mais adequada à ementa do curso que eles fazem na parte teórica e específica;

» Organização dos documentos e relatórios de desenvolvimento de cada jovem para possíveis auditorias.

2.5.6. Ementa

2.5.6.1. Objetivo

Formar Jovens Aprendizes – 14 a 24 anos incompletos – por meio de um itinerário formativo que contemple o mundo do trabalho, com ênfase em empreendedorismo e gestão dos pequenos negócios.

2.5.6.2. Justificativa

Diante de um cenário de grandes transformações econômicas, políticas e tecnológicas e, consequentemente, do mundo do trabalho, vem-se onsolidando no País a ne essidade de empreender. Neste onte to, o desa io é relati o ali i a o das pessoas para atuarem de forma efetiva na sociedade, como agentes de mudanças e parceiros na criação de novas possibilidades. Em decorrência dessa realidade, a educação empreendedora passou a ocupar posição estratégica no campo econômico e social do cenário brasileiro. É preciso aprender sobre empreendedorismo! Atento a essa demanda, o Sebrae apresenta, como um dos objetivos do seu mapa estratégico, “promo er a ed a o e a lt ra empreendedora”.

O Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE), foi criado, em 2013, no sentido de consolidar uma atuação sistêmica e organizada de ações de educação empreendedora do Sistema Sebrae junto aos potenciais empreendedores de todo o país e alinhado ao mapa estratégi o. Ele tem omo objeti o “ampliar, promo er e disseminar a educação empreendedora nas instituições de ensino por meio da oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos, objetivando a consolidação da cultura empreendedora na ed a o. ” Desde s a ria o, o Programa atende 1.773.141 poten iais empreendedores.

O potencial empreendedor, então, é o indivíduo que não tem negócio próprio, não está envolvido na estruturação de um negócio e no qual o Sebrae busca fomentar o empreendedorismo, desenvolvendo suas capacidades empreendedoras, definindo como público-alvo do Programa esses indivíduos.

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Com o Programa, o Sebrae tem contribuído para a construção de um novo perfil de estudante, pautado em um modelo de educação que favorece metodologias criativas, linguagem adequada e compromisso com a realidade local. É, portanto, um Programa de capacitação para o desenvolvimento de competências empreendedoras e para a possibilidade de inserção sustentada no mundo do trabalho dos pequenos negócios. O PNEE já possui um portfólio com produtos para a educação básica – ensino fundamental, ensino médio e educação profissional técnica – e para a educação superior.

A partir do ano de 2015, o Sebrae buscou ampliar o alcance da cultura empreendedora junto a outros potenciais empreendedores ainda não atendidos pelo portfólio de produtos disponibilizados. Neste sentido, decidiu por vincular o PNEE a uma política pública já consolidada – a Aprendizagem, que prevê aos jovens de 14 a 24 anos a possibilidade de serem contratados por empresas como primeira experiência de trabalho formalizado (carteira assinada), além de participarem de uma formação continuada.

No caso específico das MPE – Micro e Pequenas Empresas, elas não têm obrigação de oportunizar vagas de trabalho formal para esse público. Entretanto, o Sebrae oferece aos empresários que se comprometem com a contratação do Jovem Aprendiz consultorias e cursos específicos, de forma a melhorar a gestão dos seus negócios, além de terem facilitado o acesso a linhas de crédito para capital de giro, com juros mais baixos. Essas são as formas com que a política de inserção desses jovens no mundo do trabalho, na concepção da Aprendizagem, pode realmente ser efetiva.

A parte teórica específica do itinerário formativo do Jovem Aprendiz, contratado pelas MPE, foi desenvolvido pelo Sebrae tendo como eixo orientador o Empreendedorismo e a Gestão dos Pequenos Negócios, além de uma parte teórica com foco no Mundo do Trabalho e na Juventude.

É fundamental que a inserção do jovem nas micro e pequenas empresas, por meio de uma formação sólida possa fortalecer e contribuir para o aprimoramento da gestão dos pequenos negócios.

Assim, ao pensar um projeto desse porte, o Sebrae amplia o alcance do PNEE, vincula-o a uma política que já está solidificada socialmente – a Aprendizagem para o Jovem Aprendiz – e dissemina a cultura empreendedora, como previsto no Mapa Estratégico da instituição.

2.5.6.3. Conteúdo Programático

PARTE BÁSICA TEÓRICA BÁSICA: MUNDO DO TRABALHO E JUVENTUDE

Ordem Blocos Conteúdos Duração*

1 Aula inaugural 4h

5

Comunicação oral e escrita e interpretação de textos

Textos formais e informais – interpretação 8h

Elaboração de textos oficiais – e-mails, memorandos, relatórios, atas de reuniões

16h

Elaboração de currículo 8h

Texto oral – entrevista e reuniões de 8h

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trabalho

Duração total do Bloco 40h

7 Direitos humanos

Compreensão dos direitos humanos na história e no brasil – questão ética

8h

Igualdade de gênero e feminicídio / Orientação sexual

8h

Raça e etnia – a juventude e a promoção da igualdade racial

8h

Diversidade cultural - multiculturalismo 8h

Democracia e cultura de paz 8h

Duração total do Bloco 40h

10 Saúde e prevenção ao uso de drogas

Qualidade de vida – inteligência emocional

4h

Saúde e previdência 8h

Noções de defesa civil e primeiros socorros

8h

Saúde sexual – DSTs e Aids 8h

Juventude e desafios: drogas e violência 8h

Duração total do Bloco 36h

2 A juventude, o trabalho e o meio

As mudanças no mundo do trabalho e os jovens

8h

Direitos trabalhistas 8h

Sustentabilidade 8h

Cidadania 8h

Políticas públicas para a juventude 8h

Carga horária total do bloco 40h

Duração total da parte básica 160h

*A carga horária é sempre um múltiplo de 4h. Portanto, será sempre dividida em encontros de 4h por dia.

PARTE BÁSICA TEÓRICA ESPECÍFICA: GESTÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS E EMPREENDEDORISMO

Ordem Blocos Conteúdos Duração*

3 Educação financeira

Entendendo as finanças pessoais e da família

4h

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Controlando entradas e saídas 4h

Analisando meu futuro 4h

Duração total do Bloco 12h

9 Empreendedorismo

Comportamento empreendedor 4h

Atitudes empreendedoras e características de um empreendedor

8h

Enxergando oportunidades 8h

Modelagem de plano de vida e carreira 8h

Canvas do plano de vida 8h

Duração total do Bloco 36h

4 Mercado e Vendas

E-commerce: perfil digital da empresa 8h

E-commerce: relacionamento com o cliente

12h

Organização do cadastro de clientes com elaboração de ficha cadastral

8h

Pesquisa de preço e concorrência 8h

Negociação - conceitos e prática 8h

Visual de lojas 8h

Duração total do Bloco 52h

11 Pessoas

Técnicas de recrutamento e seleção 8h

Gestão de pessoas e documentação de RH

12h

Elaboração de ficha profissiográfica 8h

Duração total do Bloco 28h

8 Finanças

Matemática financeira básica 16h

Conceitos básicos de contabilidade 8h

Fluxo de caixa – Lançamento e controle 8h

Formação de preços – técnicas e conceito

8h

Controle de estoque – conferência e emissão de guias

8h

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Carga horária total do Bloco 48h

6 Organização

Excel – uma ferramenta de organização 16h

Ferramentas de gestão informatizadas 8h

Rotinas administrativas: atendimento, acompanhamento de relatórios

8h

Levantamento de materiais de escritório e compra

8h

Digitalização e arquivo de documentos 8h

Carga horária total do Bloco 48h

12 Inovação

Inovação de processos 8h

Práticas sustentáveis nas rotinas administrativas

8h

Carga horária total do Bloco 16h

Duração total da parte específica 240h

Total do curso 400h

* A carga horária é sempre um múltiplo de 4h. Portanto, será sempre dividida em encontros de 4h por dia.

2.5.6.4. Metodologia

A metodologia adotada para trabalhar com o Jovem Aprendiz levará em consideração os Referenciais Educacionais do Sebrae, no tocante:

» Aos pilares da educação: Saber Conhecer, Saber Fazer, Saber Ser e Saber Conviver;

» Às competências – Cognitiva, Atitudinal e Operacional;

» Aos princípios orientadores do processo ensino-aprendizagem focados nas teorias Sócio Crítica, de Paulo Freire; Humanista, de Carl Rogers; Cognitivista, de Piaget; e Histórico-Cultural, de Vygotsky. Além de prever uma Pedagogia Histórico-Crítica, de Dermeval Saviani – nela, o aprendizado parte sempre de uma prática social inicial que deve ser problematizada por meio da instrumentalização realizada pelo educador, oportunizando a catarse, a fim de que prática social final seja resultante de ação-reflexão-ação;

» À responsabilidade pelo envolvimento dos educandos em cada atividade proposta.

As estratégias de aprendizagem devem proporcionar a reflexão sobre as ações, atitudes e aprendizados.

Todo o aprendizado, principalmente da parte específica, deverá ser foco de práxis, isto é, deverá oportunizar o saber fazer no cotidiano da empresa.

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Dessa forma, privilegiará a utilização de atividades vivenciais, contextualizadas e que deem oportunidade para uma prática dos jovens junto às micro e pequenas empresas.

2.5.6.5. Avaliação

De acordo com os Referenciais Educacionais do Sebrae, no que propõe a Pedagogia Histórico-Crítica, a avaliação da aprendizagem deve ser a expressão prática do que os educandos apreendem de um conhecimento que passou para ele a ser um novo instrumento de compreensão da realidade e de ação transformadora (Referenciais Educacionais do Sebrae, 2015).

Dessa forma, os jovens aprendizes, ao longo do processo de sua formação teórica – tanto da parte básica como da específica - devem passar por momentos de:

» Autoavaliação; e

» Avaliação escrita, ao final de cada bloco, que contemple os temas estudados, de forma operatória, isto é, com questões contextualizadas ao exercício do jovem no mundo e na empresa.

As referidas avaliações da parte teórica - básica e específica - podem ser mensuradas quantitativamente, sem com isso definir progressão ou retenção, mas sendo o resultado instrumento didático para acompanhamento e/ou intervenção pedagógica por parte dos formadores e da equipe multidisciplinar.

Vale ressaltar que o Jovem Aprendiz deverá ter presença de 75% em todos os blocos de conhecimento, tanto da parte básica, como da específica.

2.5.6.6. Acompanhamento

Para o desenvolvimento do itinerário formativo, cada instituição de capacitação deverá dispor de equipe multidisciplinar (de preferência com pedagogos e psicólogos) que garanta o acompanhamento dos seguintes aspectos:

» Efetividade do projeto político pedagógico do curso e desta ementa;

» Permanência dos jovens, com presença mínima de 75% em cada bloco;

» Suporte pedagógico para atuar junto aos educadores, a fim de contribuir para a elaboração dos instrumentos de avaliação, ao final de cada bloco;

» Nível de comprometimento dos jovens com a aprendizagem, tendo como instrumento as autoavaliações e as avaliações de aprendizagem, realizadas ao final de cada bloco;

» Formas de intervenção para que os jovens possam recuperar conhecimentos que não compreenderam bem;

» Garantia de atividades durante a capacitação que oportunizem ao Jovem Aprendiz refletir sobre o seu fazer na empresa;

» Atividades dos jovens no local da prática, isto é, nas empresas, com vistas a orientar e/ou solicitar tutoria mais adequada à ementa do curso que eles fazem na parte teórica e específica;

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» Organização dos documentos e relatórios de desenvolvimento de cada jovem para possíveis auditorias.

2.5.6.7. Bibliografia

BRASIL. Lei N. 10.097, de 19 de dezembro de 2000. Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943.

______. Decreto n. 5.598, de 1º de dezembro de 2005. Regulamenta a contratação de aprendizes e dá outras providências.

______. Ministério do Trabalho. Manual da aprendizagem do MTE: o que precisa saber para contratar o aprendiz. Brasília: MTE, SIT, SPPE, ASCOM, 2009.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE. Referenciais Educacionais do Sebrae. Brasília: Sebrae, 2015.

2.6. Ensino Superior

O relacionamento do Sebrae com esse nível de ensino tem como estratégia o estabelecimento de parcerias com Instituições de Ensino Superior. Essas parcerias podem acontecer por meio de editais e convênios ou outras formas de relacionamento. O objetivo é fomentar ações de empreendedorismo na comunidade acadêmica, por meio da aproximação institucional entre o sistema Sebrae e as lideranças universitárias, em especial o professor.

Para tanto, o Sebrae está ampliando seu portfólio de metodologias voltadas a educação superior, uma vez que neste nível de ensino há maior possibilidade de linhas de atuação. São linhas de ação:

» Disciplinas, Palestra e Extensão Universitária: Tem como base o repasse de metodologia para o professor, possibilitando que o mesmo aplique os encontros diretamente com os estudantes. São elas:

· Disciplina de Empreendedorismo;

· Palestra Empreendedorismo em Dois Tempos;

· Projeto de Extensão em Empreendedorismo Social e Negócios de Impacto Social;

· Disciplina de Empreendedorismo e Inovação.

Observação: Estas duas últimas metodologias estão em fase de construção e deverão ser disponibilizadas para os Estados no primeiro semestre de 2017. Portanto, não constarão informações mais detalhadas sobre elas neste Manual.

» Eventos: Tem por princípio o fortalecimento do ecossistema empreendedor nas IES. O público-alvo são professores e lideranças universitárias. São eles:

· Simpósio de Educação Empreendedora;

· Fórum de Educação Empreendedora.

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Observação: O Simpósio é voltado especificamente para a educação superior. Trata-se de um evento com foco no diálogo estruturado com vistas ao fortalecimento do ecossistema empreendedor. Já o Fórum foi desenvolvido, inicialmente, com foco na educação básica e é um evento com vistas à capacitação docente continuada. Para a educação superior, recomenda-se que seja priorizado o Simpósio.

» Desafio Universitário Empreendedor: Tem como princípio o fomento ao empreendedorismo, por meio de uma plataforma de integração, que agrega todo o portfólio do PNEE para a educação superior. Envolve os estudantes, os professores e as IES em atividades de competição, educação, cursos, disciplinas, bate-papos, elaboração de conteúdo, etc. Dentre as demais linhas de ação, esta diferencia-se por permitir o autoatendimento: o próprio aluno pode se inscrever e participar diretamente por meio do site.

» Editais e Convênios: Tem como princípio o estabelecimento e fortalecimento de parcerias entre o sistema Sebrae e as IES, por meio do apoio técnico e financeiro às IES, priorizando a oferta estruturada do portfólio do PNEE, além das linhas de ação propostas pelas próprias IES voltadas à educação empreendedora, conforme diretrizes estabelecidas pelo Sebrae Nacional.

Com conhecimento do portfólio do Programa Nacional de Educação Empreendedora para a educação superior, o gestor deve então articular, junto às IES, ações para divulgação e implantação dos produtos e serviços.

2.6.1. Desafio Universitário Empreendedor O Desafio Universitário Empreendedor é uma

competição nacional de caráter educacional, desenvolvida pelo Sebrae. Ao participar do Desafio, o estudante será estimulado a desenvolver atitudes empreendedoras e ficará mais preparado para os desafios do mercado, por meio da capacitação, aprimoramento e desenvolvimento de habilidades corporativas. O Desafio Universitário Empreendedor se apresenta omo m “termômetro”, para que o estudante possa avaliar a sua experiência e aprendizado com o tema empreendedorismo durante a sua vida acadêmica. Ou seja: por meio da inscrição, o estudante poderá pontuar diferentes atividades relacionadas a empreendedorismo (disciplinas, cursos, jogos, etc.). Significa dizer que, quanto mais pontos o estudante tiver, maior terá sido a sua aproximação e consequente aprendizado sobre o tema

2.6.1.1. Público-alvo

» Estudantes universitários regularmente matriculados em todos os cursos de graduação de todas as IES brasileiras, credenciadas e/ou autorizadas pelo Ministério da Educação – MEC;

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» Professores universitários vinculados a todas as IES brasileiras credenciadas e/ou autorizadas pelo MEC;

» Instituições de Ensino Superior brasileiras, credenciadas e/ou autorizadas pelo MEC, desde que tenha estudantes inscritos no presente Desafio.

2.6.1.2. Duração e formato

O processo de inscrição é gratuito e será realizado nas seguintes etapas:

a) Inscrição do estudante da graduação; b) Inscrição individual do professor ou indicação do professor pelo estudante

universitário, inscrito no Desafio e; c) Indicação da Instituição de Ensino Superior (IES) de origem do estudante

inscrito no Desafio.

Os estudantes e os professores deverão se inscrever, exclusivamente pela internet, em qualquer período do ano, atendendo aos critérios previstos no Regulamento. A Instituição de Ensino Superior (IES) participa a partir da indicação de estudantes e professores.

As inscrições para o Desafio Universitário Empreendedor estão abertas por tempo indeterminado no endereço www.desafio.sebrae.com.br. O participante pode se inscrever a qualquer tempo.

O formato da competição será descrito a seguir:

Etapa 1 – Etapa Virtual:

Os alunos participam das atividades educacionais presenciais e à distância (Simulador Gerencial, Cursos on-line e presencial, Papo de Negócio, Disciplina de Empreendedorismo, Quiz, etc.) e de jogos on-line em temas de gestão empresarial, empreendedorismo, inovação e tecnologia. A partir dos pontos obtidos nestas atividades são formados ranques estaduais que identificam os alunos melhor pontuados em cada unidade federativa. Existem dois ranques principais: Ranque Ciclo e Ranque Acumulado. O Ranque Ciclo contabiliza a pontuação obtida pelos participantes no ano vigente da competição. O Ranque Acumulado contabiliza todos os pontos obtidos desde o dia de sua inscrição, ou seja, o somatório da pontuação de todos os ciclos jogados.

Etapa 2 – Semifinal Estadual Presencial:

Participam desta etapa os 40 universitários melhor colocados por unidade da federação. É realizada no primeiro trimestre do ano subsequente ao Ano Ciclo e possui duração de até três dias. Nessa etapa os alunos recebem capacitação em empreendedorismo e modelagem de negócios, além de participarem de jogos de empreendedorismo. A partir desta etapa são selecionados os quatro participantes que formarão a equipe que representará seu estado na Etapa 3.

Etapa 3 – Final Nacional Presencial:

Nesta etapa participam 27 equipes representando seus estados de origem. A etapa terá a duração de sete dias para os estudantes e de dois dias para os professores indicados das equipes finalistas. Serão classificados para esta Etapa os quatro

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universitários de cada UF mais bem colocados na Etapa 2, totalizando cento e oito participantes.

Premiação de Alunos

» Na Etapa 2 – Estadual Presencial: Semifinais Estaduais serão premiados os quatro campeões de cada UF;

» Na Etapa 3 – Final Nacional serão premiados os universitários integrantes das três equipes melhor colocadas.

Premiação de Professores

Os docentes recebem prêmios por serem indicados pelos universitários por etapas:

» Na Etapa 1 – Ranque virtual;

» Na Etapa 2 – Estadual Presencial: Semifinais Estaduais;

» Na Etapa 3 – Final Nacional Presencial.

Premiação das Instituições de Ensino Superior (IES)

Os representantes indicados das IES recebem prêmios em todas as etapas da competição:

» Maior número de universitários inscritos em cada UF nos Ranques Ciclo e Acumulado;

» IES das equipes vencedoras na Etapa 2 – Estadual Presencial: Semifinais Estaduais;

» IES das equipes vencedoras na Etapa 3 – Final Nacional Presencial.

O formato completo da competição e o detalhe da contabilização dos pontos e dos Ranques estão especificados no Regulamento Oficial da competição, que pode ser acessado no site do Desafio Universitário Empreendedor.

2.6.1.3. Implantação

Como parte da estratégia de relacionamento do Sebrae com a educação superior, o Desafio deve ser a principal metodologia oferecida às Instituições de Ensino Superior.

A implantação acontece de forma automática no estado, uma vez que a plataforma está disponível pela internet para todos os alunos universitários brasileiros.

Para a implantação do Desafio Universitário Empreendedor, é imprescindível que o gestor estadual construa estratégias de relacionamento direto com os docentes, de divulgação e de articulação junto às IES e parceiros. Os esforços para implantação e divulgação do Desafio devem ser investidos no professor, coordenador de curso, diretor e/ou reitor. Esse relacionamento pode ser estreitado por meio de uma série de ações, a saber:

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» Workshop com professores, coordenadores de curso, diretores, reitores e demais lideranças para apresentação das ações do Sebrae para a educação superior, com foco no Desafio Universitário Empreendedor;

» Promover a realização de palestras para apresentação do Desafio na IES;

» Articular junto às IES ações para divulgação do projeto;

» Incentivar e promover a produção de conteúdo e o relacionamento direto com o Sebrae;

» Promover o diálogo nas redes sociais.

2.6.1.4. Avaliação e monitoramento

A avaliação e monitoramento devem ser feitos por meio do acompanhamento semanal das inscrições do Desafio no estado, bem como acompanhamento dos relatórios que são enviados pelo Sebrae Nacional. A partir dessas informações, os gestores estaduais devem promover ações estratégicas para informar a todas as IES parceiras sobre as novidades da plataforma e demais ações. É fundamental apresentar atenção especial às IES conveniadas.

2.6.1.5. Responsabilidades

Responsabilidades do Sebrae NA:

» Elaborar o planejamento orçamentário nacional, de acordo com as diretrizes e recursos estipulados para o período;

» Elaborar estratégias de comunicação baseadas no planejamento orçamentário em conjunto com a Unidade de Marketing e Comunicação, do Sebrae Nacional;

» Articular com a Unidade de Marketing e Comunicação ações para divulgação do projeto nacional e estadual;

» Articular com o Grupo Técnico do Sebrae Nacional ações inovadoras para o projeto.

» Fornecer peças de divulgação e da campanha promocional para os estados;

» Verificar por meio da página do projeto (www.desafio.sebrae.com.br): inscrições, o andamento e o número de inscritos, a fim de avaliar as estratégias adotadas;

» Fornecer suporte aos gestores estaduais no que diz respeito ao esclarecimento de dúvidas referente ao Projeto;

» Promover o evento para premiação nacional, que pode ser realizado em parceria com um Sebrae UF;

» Promover reuniões entre os gestores responsáveis pelo projeto;

» Realizar pesquisas de acompanhamento;

» Divulgar os indicadores e resultados obtidos para as partes envolvidas;

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» Apoiar a(s) equipe(s) finalista(s) do Estado com orientações necessárias para a participação da etapa nacional da competição, conforme instruções do Sebrae Nacional, tais como: procedimentos de viagem, emissão do bilhete aéreo, data de embarque e horários, comportamento adequado, alimentação, ajuda de custo etc.;

» Fazer as atualizações e melhorias da plataforma do projeto;

» Monitorar e prover as equipes com informações relevantes durante a competição;

» Oferecer prêmios para o público: estudantes, professores e IES;

» Realizar licitações para aquisição de prêmios e material promocional;

» Fornecer suporte às equipes inscritas em relação às dúvidas técnicas, intervindo junto a coordenação nacional da competição, quando necessário;

» Alertar os participantes do Estado, sobre o comprovante de matrícula dos estudantes universitários (conforme previsto no Regulamento);

» Desenvolver e incluir na plataforma do Desafio, anualmente, novas atividades, de forma a promover a inovação, ampliar a oferta de atividades e aumentar a atratividade do produto.

Responsabilidades do Sebrae UF:

a. Responsabilidades do Gestor:

» Realização da semifinal estadual;

» Prêmios e brindes: caso o estado venha optar por adquirir outros prêmios, independente dos já oferecidos pelo Sebrae Nacional, nas etapas do projeto, para os estudantes, professores e IES, será necessário orçar recursos do estado no projeto, para a aquisição de outros prêmios, e entrega na cerimônia estadual;

» Elaborar o planejamento orçamentário estadual, de acordo com as diretrizes e recursos estipulados pelo Sebrae Nacional;

» Elaborar estratégias de comunicação baseadas no planejamento orçamentário do Estado em conjunto com a Assessoria de Comunicação e Marketing estadual, alinhadas às estratégias nacionais;

» Identificar em conjunto com o técnico de microrregião as IES do estado;

» Acessar a plataforma na página do Desafio, salvaguardando as informações e mantendo sigilo sobre a senha disponibilizada;

» Enviar relatórios gerenciais à diretoria e aos representantes das Instituições de Ensino Superior do Estado (quando solicitado) com os resultados do projeto;

» Apoiar os participantes do Estado com orientações necessárias para a sua participação na Etapa 2 Final Nacional Presencial da competição, conforme instruções do Sebrae Nacional;

» Participar da etapa nacional da competição e das reuniões entre os gestores responsáveis pelos projetos;

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» Identificar os eventos no estado voltados para universitários, verificando a possibilidade da divulgação do projeto Desafio;

» Conhecer os jogos e atividades do Desafio Universitário Empreendedor através do site e da leitura dos Manuais disponibilizados no site do Desafio;

» Promover o evento de lançamento do projeto e/ou cerimônia de premiação no Estado, se necessário;

» Informar sobre o material de divulgação e orientar sobre sua logística de distribuição na IES, quando houver peças em meio físico;

» Promover a realização de palestras para apresentação do Desafio na IES;

» Monitorar o número de inscritos durante o ano todo para dar visibilidade aos resultados as IES.

b. Papel dos Técnicos de Microrregiões – Técnico Local do Sebrae:

» Fornecer informações sobre o conjunto de Instituições de Ensino Superior estabelecidas na região onde atua;

» Conhecer o projeto Desafio Universitário Empreendedor;

» Promover palestras para apresentação do projeto;

» Articular junto às IES ações para divulgação do projeto;

» Distribuir nas IES material de divulgação enviado pelo gestor estadual (opcional);

» Disponibilizar informações básicas do projeto para os representantes das IES, parceiros, patrocinadores e demais interessados. Nesse momento, é fundamental apresentar o Programa por inteiro com foco em todas as ações para a educação superior;

» Captar, contatar e acompanhar eventuais parceiros nas ações de sustentação e divulgação do programa;

» Identificar os eventos da sua microrregião voltados para universitários, verificando a possibilidade da divulgação do projeto Desafio.

Mais Informações

Para conhecer as novidades da plataforma bem como o Regulamento do Desafio Universitário Empreendedor, é fundamental o acesso à página:

http://www.desafio.sebrae.com.br.

2.6.2. Disciplina de empreendedorismo A disciplina de empreendedorismo foi desenvolvida para

integrar os currículos de cursos de graduação de Instituições de Ensino Superior (IES) de todo o país. Ela pode ser ofertada como uma disciplina obrigatória, eletiva ou optativa, conforme decisão da Instituição de Ensino Superior.

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Em 2016 a disciplina foi atualizada e um novo módulo, sobre Modelagem de Negócios, foi incluído. Assim, a disciplina contempla quatro módulos. Também foi atualizado o Módulo II, com inclusão de conteúdos sobre design thinking.

2.6.2.1. Público-alvo

Estudantes universitários de todos os cursos de graduação.

2.6.2.2. Competências

» Cognitivas:

· Conhecer as características do comportamento empreendedor e correlacioná-las com práticas exitosas em diversas situações;

· Avaliar as características do comportamento empreendedor em sua conduta pessoal e profissional;

· Analisar oportunidades de mercado para desenvolvimento de uma atividade empreendedora;

· Compreender o conceito de Modelo de Negócios e a metodologia do Quadro do Modelo de Negócios;

· Compreender a estrutura de um plano de negócios para viabilizar um planejamento eficaz.

» Atitudinal

· Refletir sobre o seu potencial empreendedor.

· Predispor-se a adotar uma postura proativa às mudanças, buscando produtos e serviços criativos para a inovação nos negócios e/ou na comunidade

· Adotar atitudes que favoreçam a busca de oportunidades e a iniciativa para elaborar um plano de negócios.

· Sensibilizar-se para agir de forma planejada na busca de seus objetivos pessoais e profissionais.

» Operacional

· Elaborar Plano de Desenvolvimento Pessoal das Características do Comportamento Empreendedor.

· Coletar dados e selecionar oportunidades de mercado para desenvolver uma atividade empreendedora.

· Simular um modelo de negócios, com vistas a sua viabilização.

· Organizar, executar e monitorar as etapas de elaboração de um plano de negócios.

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Tais competências serão estimuladas considerando a estrutura e organização de atividades propostas para aplicação na disciplina somadas à atuação mediadora e facilitadora dos professores responsáveis.

2.6.2.3. Duração e formato

A disciplina está estruturada em quatro módulos, com duração de vinte horas/aula cada, totalizando oitenta horas de aplicação com os estudantes.

A instituição tem a opção de ofertar a disciplina completa (80hs) ou três módulos (60h). Nesse último caso, os módulos 1 e 2 seguem obrigatórios e será possível optar entre os Módulo III ou Módulo IV ou aplicar os dois.

Os conteúdos e módulos da disciplina estão organizados em encontros. Cada módulo é composto por cinco encontros. Os encontros têm duração de quatro horas, que podem ser aplicadas em um único encontro ou realizadas em dois períodos de duas horas, conforme abaixo:

» Módulo 1 – O empreendedor: Empreendedorismo e Características do Comportamento Empreendedor;

» Módulo 2 – O empreendedor e as oportunidades: Análise do mercado e identificação de oportunidades;

» Módulo 3 – Modelo de Negócios: Simulação de um Modelo de Negócios com vistas a sua viabilização.

» Módulo 4 – Plano de Negócios: Passo a passo para a realização de um Plano de Negócios.

Algumas premissas e pressupostos metodológicos da educação empreendedora na Disciplina de Empreendedorismo:

» A metodologia baseia-se em novos paradigmas, de forma a pensarmos o empreendedorismo em um sentido amplo, sistêmico e sustentável;

» A metodologia é semiaberta, propiciando que cada instituição e professor(a) direcione a abordagem proposta pela Disciplina de Empreendedorismo para sua realidade cultural e social, aprimorando e ampliando as vivências propostas;

» A metodologia favorece o desenvolvimento qualitativo da cultura empreendedora, sendo também possível de ser desenvolvida em diversos contextos e realidades regionais;

» A metodologia favorece a transdisciplinaridade e a integração entre professores;

» A metodologia favorece o desenvolvimento da coletividade, trazendo a comunidade para dentro da IES, bem como multiplicando conhecimentos, benefícios e renda para a região;

» Os professores da própria IES serão os mediadores da Disciplina de Empreendedorismo, visto que conhecem e vivenciam a cultura do ambiente da instituição e dos alunos. São eles que irão mediar a construção dos conteúdos trabalhados, bem como o estímulo ao desenvolvimento de comportamentos empreendedores junto aos estudantes;

» A avaliação da metodologia e do desenvolvimento do programa ocorre de forma contínua e processual.

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Sugestão

Considerando a estrutura de quatro módulos, a disciplina de empreendedorismo pode ser aplicada de diferentes formas com os estudantes. Por exemplo:

1. Sequencial: um módulo por vez, seguindo a sua ordem cronológica. Ou seja: ministrar os encontros do Módulo 1, depois os encontros do Módulo 2 e assim por diante.

2. Intercalado: mesclar os encontros dos quatro módulos. Ou seja: não é necessário finalizar os encontros de cada um dos Módulos para passar ao módulo seguinte. Os encontros podem ser intercalados, a partir das necessidades de cada turma e planejamento do professor.

2.6.2.4. Implantação

A disciplina de empreendedorismo pode ser ofertada diretamente pelo Sebrae estadual, viabilizada por meio do projeto estadual de educação empreendedora ou ainda por meio de convênios ou outras formas de parcerias junto às IES. Nos dois casos, os professores deverão ser capacitados pelo Sebrae e, devidamente capacitados, aplicar a metodologia junto aos estudantes.

Importante!

A capacitação docente tem duração de 32h, e deve ocorrer preferencialmente em dias consecutivos – 4 dias. A cada dia é repassado um módulo diferente. A frequência do professor deverá ser integral (100%) para que ele receba o Certificado e esteja habilitado para aplicar as aulas com os estudantes.

Caso a disciplina seja ofertada fora da abrangência de Convênio, poderá ser assinado algum tipo de instrumento de formalização de parceria com o Sebrae estadual, como um Termo de Compromisso ou Acordo de Cooperação Técnica, por exemplo. Cada Sebrae estadual deve verificar com a sua área jurídica o melhor modelo para formalizar a parceria.

O estudante que cursar a disciplina (do Sebrae ou da própria instituição) poderá depois pontuar no Desafio Universitário Empreendedor. Para tanto, basta inserir um Certificado ou Declaração da IES na plataforma do Desafio.

2.6.2.5. Avaliação e monitoramento

Todos os produtos e serviços que compõem o portfólio do programa serão pesquisadas e avaliadas anualmente, por meio da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional.

No caso da disciplina, é importante que o Sebrae estadual estabeleça um relacionamento com as IES para que possa pesquisar, junto aos professores, pontos fortes e oportunidades de melhoria nos conteúdos e formato da disciplina.

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2.6.2.6. Responsabilidades

A implantação da Disciplina de Empreendedorismo exige o desenvolvimento e aplicação de responsabilidades específicas e complementares dos atores envolvidos: Sebrae NA, Sebrae estadual e Parceiro (IES). O atendimento a cada responsabilidade é de fundamental importância para o sucesso do projeto.

Ao Sebrae estadual é proibida qualquer alteração nos materiais ou metodologia da disciplina de empreendedorismo. Essas ações só poderão ser feitas pelo Sebrae NA. As responsabilidades dos envolvidos são distintas e, portanto, foram separadas para melhor compreensão:

Responsabilidades do Sebrae:

As competências do Sebrae NA e Sebrae UF são distintas e, portanto, foram separadas para melhor compreensão.

a. Responsabilidades do Sebrae NA:

» Definir padrão metodológico da disciplina;

» Coordenar a atualização temática dos materiais;

» Garantir a uniformidade de ação do sistema;

» Garantir a qualidade dos conteúdos dos materiais;

» Acompanhar, monitorar e avaliar sistematicamente a disciplina;

» Avaliar qualitativa e quantitativamente as ações da disciplina;

» Definir padrão do material didático e de divulgação;

» Elaborar relatórios periódicos de resultados da disciplina no Sistema Sebrae;

» Capacitar gestores e multiplicadores;

» Realizar os ajustes na operacionalização e metodologia da disciplina sempre que esta necessidade for identificada e validada pelos atores envolvidos;

» Custear 100% das ações, conforme definido para os Programas Nacionais.

b. Responsabilidades do Sebrae UF:

» Ao Sebrae UF é proibida qualquer alteração nos materiais ou metodologia da disciplina. Essas ações só poderão ser feitas pelo Sebrae NA.

b.1. Responsabilidades gerais:

· Apresentar a disciplina às demais unidades internas do Sebrae estadual, para divulgação e apoio na sua implantação, visando integração dos produtos e melhor identificação da demanda;

· Designar um técnico responsável para gerir a disciplina;

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· Participar da capacitação, com vistas a conhecer sua proposta e conteúdo;

· Coordenar todas as ações da disciplina em âmbito estadual;

· Garantir a uniformidade das ações e conteúdos utilizados;

· Supervisionar a qualidade e eficácia da realização da disciplina;

· Contratar e remunerar os profissionais credenciados e capacitados para a realização do Repasse;

· Disponibilizar os materiais necessários (Anexos) para a Capacitação dos Professores;

· Acompanhar pessoalmente a abertura e o fechamento da turma da capacitação dos professores, de modo a garantir a metodologia do curso;

· Emitir o certificado de participação dos professores que obtiverem 100% de presença na capacitação da fundamentação teórica e metodológica.

b.2. Responsabilidades de monitoramento e avaliação:

· Acompanhar e avaliar, através de comunicação com o responsável na IES pela gestão da execução das turmas, o desenvolvimento da metodologia e a aplicação da disciplina aos alunos, a fim de garantir que somente professores capacitados apliquem junto aos estudantes e que a metodologia não seja repassada internamente para professores não habilitados pelo Sebrae;

· O material impresso siga as especificações definidas pelo Sebrae;

· Registrar os atendimentos feitos, conforme orientação desse Manual.

Responsabilidades da entidade parceira:

» Indicar professores para participar da capacitação;

» Garantir a frequência dos professores na capacitação;

» Oferecer a infraestrutura necessária para a aplicação da disciplina junto aos estudantes (materiais, equipamentos, sala de aula);

» Monitorar e avaliar a oferta dos produtos e atividades junto à comunidade acadêmica e a aplicação de questionários a professores e estudantes para medir o grau de satisfação com a atividade da qual participaram;

» Apresentar relatórios técnicos semestrais sobre a execução dos projetos, com acompanhamento das ações, metas e indicadores de

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desempenho previstos na proposta aprovada, e de avaliação final, de modo a subsidiar as avaliações do Sebrae Nacional e do Sebrae UF sobre a efetividade das ações implementadas.

2.6.3. Palestra “Empreendedorismo em Dois Tempos” A Palestra “Empreendedorismo em Dois Tempos” tem como

objetivo sensibilizar os participantes para a temática do Empreendedorismo, ampliando seus horizontes e demonstrando a importância do equilíbrio entre o Empreendedorismo Empresarial, o Empreendedorismo Corporativo e o Empreendedorismo Social.

2.6.3.1. Público-alvo

Estudantes universitários de todos os cursos de graduação.

2.6.3.2. Duração e formato

A palestra possui duas horas de duração e é composta pelos seguintes conteúdos:

» O Empreendedorismo: Antigas e Novas Visões

» A “saga de Filermino e Dromélia”

» Empreendedorismo: profissão ou comportamento

» Empreendedorismo no plural

» E agora, o que fazer com isso tudo?

Por meio desses conteúdos, espera-se levar os participantes a conhecerem às múltiplas manifestações da temática empreendedora para que se sintam desafiados a assumir uma postura protagonista e socialmente empreendedora. A palestra pode ser aplicada em sala de aula ou em eventos da IES, como feiras, semanas pedagógicas, seminários, etc.

2.6.3.3. Implantação

» Por meio da assinatura de convênios, via editais:

» Para esses casos, a IES poderá submeter um projeto para aporte de recursos, com o objetivo de fomentar o empreendedorismo dentro da sua instituição. Assim, dentre outras ações propostas, a IES poderá incluir a palestra de empreendedorismo.

» Por meio de assinatura de instrumento de formalização de parceria, via Sebrae estadual:

» Nesse caso, após a formalização da parceria, o Sebrae estadual deverá capacitar professores para que estes apliquem a disciplina para os estudantes universitários.

» Excepcionalmente, para grandes públicos (mínimo 100 estudantes), a disciplina poderá ser aplicada diretamente por um credenciado ou funcionário do Sebrae devidamente capacitado.

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2.6.3.4. Avaliação e monitoramento

Por apresentar curta duração, é somente sugerida a avaliação de impacto, após o término da aplicação da palestra. Importante lembrar que todos os produtos e serviços que compõem o portfólio do Programa serão pesquisadas e avaliadas anualmente, por meio da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional.

2.6.3.5. Responsabilidades

A implantação da Palestra exige o desenvolvimento e aplicação de responsabilidades específicas e complementares dos atores envolvidos: Sebrae NA, Sebrae UF e Parceiro (IES). O atendimento a cada responsabilidade é de fundamental importância para o sucesso do projeto.

Ao Sebrae UF é proibida qualquer alteração nos materiais ou metodologia da palestra de empreendedorismo. Essas ações só poderão ser feitas pelo Sebrae NA. As responsabilidades dos envolvidos são distintas e, portanto, foram separadas para melhor compreensão:

Responsabilidades do Sebrae:

a. Responsabilidades do Sebrae NA:

» Definir padrão metodológico da palestra;

» Coordenar a atualização temática dos materiais;

» Garantir a uniformidade de ação do sistema;

» Garantir a qualidade dos conteúdos dos materiais;

» Acompanhar, monitorar e avaliar sistematicamente a palestra;

» Avaliar qualitativa e quantitativamente as ações da palestra;

» Definir padrão do material didático e de divulgação;

» Elaborar relatórios periódicos de resultados da palestra no Sistema Sebrae;

» Capacitar gestores e multiplicadores;

» Realizar os ajustes na operacionalização e metodologia da palestra sempre que esta necessidade for identificada e validada pelos atores envolvidos;

» Custear 100% das ações, conforme definido para os Programas Nacionais

b. Responsabilidades do Sebrae estadual

» Ao Sebrae estadual é proibida qualquer alteração nos materiais ou metodologia da palestra. Essas ações só poderão ser feitas pelo Sebrae NA.

b.1. Responsabilidades gerais:

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· Apresentar a disciplina às demais unidades internas do Sebrae estadual, para divulgação e apoio na sua implantação, visando integração dos produtos e melhor identificação da demanda;

· Designar um técnico responsável para gerir a disciplina;

· Participar da capacitação, com vistas a conhecer sua proposta e conteúdo;

· Coordenar todas as ações da disciplina em âmbito estadual;

· Garantir a uniformidade das ações e conteúdos utilizados;

· Supervisionar a qualidade e eficácia da realização da disciplina;

· Contratar e remunerar os profissionais credenciados e capacitados para a realização do Repasse;

· Remunerar credenciados, quando estes forem aplicar a palestra;

· Emitir o certificado de participação dos professores que obtiverem 100% de presença na capacitação da palestra;

b.2. Responsabilidades de Monitoramento e Avaliação:

· Acompanhar e avaliar, através de comunicação com o responsável da IES pela gestão da execução das turmas, o desenvolvimento da metodologia e a aplicação da palestra com os estudantes, a fim de garantir que somente professores capacitados apliquem a metodologia e que ela não seja repassada internamente para professores não habilitados pelo Sebrae;

· O material impresso siga as especificações definidas pelo Sebrae.

· Registrar os atendimentos feitos, conforme orientação desse Manual.

Responsabilidades da entidade parceira:

» Indicar professores para participar da capacitação;

» Garantir a frequência dos professores na capacitação;

» Oferecer a infraestrutura necessária para a aplicação da disciplina junto aos estudantes.

2.6.4. Simpósio de Educação Empreendedora O Simpósio de Educação Empreendedora poderá ser

adotado como uma oportunidade de discussão entre professores universitários, coordenadores de curso e incubadoras, diretores e

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gestores de universidades, parceiros e de toda a comunidade acadêmica que envolve o ensino da graduação no país.

Cada Simpósio poderá ter uma área temática que abordará temas específicos do universo do empreendedorismo nas Instituições de Ensino Superior, promovendo a disseminação da cultura empreendedora e da inovação, com o propósito de despertar novas possibilidades no processo de ensino e aprendizagem, focados na ampliação de referência e construção/fortalecimento de um ecossistema empreendedor no meio acadêmico.

No simpósio, os participantes têm a oportunidade de assistir relatos de experiência de profissionais convidados e palestra/diálogo sobre um tema específico, proferida por profissional de destaque na área temática, bem como participar de um debate sobre o assunto. Este debate é conduzido por um moderador e objetiva aprofundamento e ampliação da compreensão e referência sobre o tema, propiciando o contato com novas tendências em educação empreendedora.

No Manual do Simpósio de Educação Empreendedora você também encontrará o passo a passo para a sua organização, incluindo um check list que o auxiliará a trabalhar as etapas “antes”, “d rante” e “depois” do simpósio.

2.6.4.1. Público-Alvo

O público-alvo do Simpósio de Educação Empreendedora é composto por professores, coordenadores de curso, coordenadores de Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), gerentes de incubadoras, educadores e demais atores do Ecossistema empreendedor interessados no tema e que atuem com docência.

2.6.4.2. Duração e formato

O simpósio apresenta duração de 4 horas. O horário de realização fica a critério do Sebrae estadual e da IES, conforme a disponibilidade de participação dos interessados.

Deverá ser realizado em uma sala de aula ampla, com disposição de cadeiras em ormato de semi ír lo, ír lo o d plo “U”. No momento do debate om o palestrante, deve-se posicionar uma cadeira giratória no centro, seguindo um formato conhecido pop larmente omo “Roda Vi a”, em n o do programa tele isi o e o origino .

Recomenda-se ter entre 30 e 45 participantes. Para as atividades, é fundamental a presença de um mediador, que poderá ser um consultor credenciado, o próprio funcionário do Sebrae ou mesmo um professor, contanto que tenham habilidade em atividades de mediação.

O quadro abaixo demonstra, sucintamente, como serão desenvolvidas as atividades. É fundamental a leitura do Manual do Simpósio para um melhor entendimento sobre a dinâmica do evento.

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Temas sugeridos

Visando maior dinâmica e flexibilidade temática nos Simpósios, optamos pela apresentação de áreas temáticas, que serão desdobradas em questões norteadoras, conforme quadro abaixo.

As temáticas a seguir correspondem, cada uma, a um Simpósio, devendo a primeira área temática corresponder ao primeiro a ser realizado, não sendo necessário seguir a ordem dos temas sugeridos. É possível ainda que outros temas sejam tratados. Estes devem seguir a mesma lógica dos quadros abaixo, apresentando questões norteadoras.

TEMÁTICAS QUESTÕES NORTEADORAS

Ensino e Aprendizagem sobre Empreendedorismo

a. A implantação de uma cultura empreendedora nas IES é importante para a comunidade acadêmica? Por que?

b. Durante a vida acadêmica de nossos estudantes, existe qualquer conteúdo, incentivo ou forma de apoio

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que possam despertar neles o empreendedorismo? Se existem, como são desenvolvidos?

c. O que o mercado mostra sobre a presença do ensino de empreendedorismo nas IES? Quais cursos são “menos lembrados” para o ensino dessa dis iplina?

d. Que resultados estão sendo observados nos estudantes que cursam uma disciplina de empreendedorismo (comportamentos e ações concretas)?

e. Como as universidades vêm atuando com os estudantes: de em “ ender se sonho” e ontin ar em uma carreira profissional ou enfrentar os desafios de um novo empreendimento?

f. Como trabalhar o tema empreendedorismo com estudantes dos cursos das áreas de biomédicas, direito, economia, sociologia, história, serviço social, psicologia, contabilidade etc., que provavelmente não estejam vinculados a tecnologias inovadoras?

g. Como as universidades lidam com estudantes que desejam iniciar negócios (ou herdam empresas) em segmentos diferentes daqueles em que estão estudando? Que ações têm sido adotadas?

Fortalecimento do Ecossistema de Empreendedorismo nas IES

a. Que ações as IES estão realizando para o fortalecimento do ecossistema?

b. A quem essas ações estão vinculadas na estrutura organizacional da IES (curso, setor, departamento, etc.)?

c. Que indicadores são utilizados para avaliar os resultados destas ações?

d. De que maneira estas ações são disseminadas na comunidade universitária? O que pode ser melhorado?

Convergência entre Pesquisa e Prática do Empreendedorismo

nas IES

a. Quais tipos de pesquisa e em quais temas na área do empreendedorismo a IES onde você atua vem desenvolvendo? De que forma tais pesquisas vêm sendo realizadas?

b. Como os resultados dessas pesquisas vêm sendo aplicados?

c. Que tipo de prática do Empreendedorismo está sendo foco de pesquisa?

d. Os temas das pesquisas são definidos a partir de que necessidades observadas no mercado?

e. Que produtos/serviços são obtidos a partir das pesquisas desenvolvidas?

Competências do educador no ensino do Empreendedorismo

nas IES

a. Que competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) o educador deve ter para atuar na disciplina de empreendedorismo?

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b. Como se desenvolvem essas competências?

c. Por que um educador dessa disciplina precisa ter competências diferenciadas?

d. Como os educadores são selecionados para aplicar esta disciplina? Qual o curriculum desejado? Qual a formação oferecida pela IES para os professores atuarem com empreendedorismo?

2.6.4.3. Implantação

A proposta de implantação segue a mesma lógica das demais metodologias do PNEE, ou seja, é pautada na parceria entre a IES e o Sistema Sebrae. Cabe ao Sebrae estadual oferecer, articular, apresentar e providenciar os insumos para a realização do Simpósio, em parceria com as IES. A peculiaridade desta metodologia é que ela é voltada exclusivamente para os professores e lideranças universitárias, e não para os estudantes, diretamente. Não tem como propósito final o atendimento ou capacitação discente, estes devem ocorrer como um desdobramento do fortalecimento da cultura empreendedora no ambiente acadêmico.

2.6.4.4. Avaliação e monitoramento

Há uma ficha de avaliação que é proposta após a aplicação do Simpósio que pode ser encontrada no Manual da metodologia, que está disponibilizada no Banco de Soluções.

2.6.5. Programa de Mentoria e Smart Hacklab A Rodada de Educação Empreendedora, uma parceria entre o Instituto

Empreender Endeavor e o Sebrae, visa promover a troca e o diálogo entre os professores atuantes no ensino do empreendedorismo nas Instituições de Ensino de Superior do Brasil - um espaço privilegiado de identificação e fomento ao ensino do empreendedorismo, além de propiciar networking aos professores que trabalham com esse tema, independentemente da área em que atuam.

Durante a Rodada, é conferido um Prêmio que tem por objetivo identificar, valorizar e divulgar experiências inovadoras e bem-sucedidas de ensino de empreendedorismo. Dessa forma, os professores são estimulados a inscrever suas práticas de ensino para serem julgados e avaliados por uma banca. As práticas vencedoras são conhecidas durante a Rodada.

A seguir, apresentamos duas práticas que foram manualizadas e disponibilizadas em 2016 por meio dos canais do Sebrae, em especial do site do PNEE:

2.6.5.1. Avaliação e monitoramento

O programa de mentoria para alunos de graduação é uma disciplina de gestão de pequenos negócios que ocorre 1 vez por semana, em encontros de 2 horas, durante um semestre. Dessa forma, alia-se a experiência prática ao conhecimento teórico adquirido em sala de aula.

O Programa tem como objetivo oportunizar aos estudantes conhecer as principais práticas e desafios de gestão nas pequenas empresas, assim como desenvolver uma

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visão crítica sobre as características e os problemas específicos destas empresas, além de aprofundar o conhecimento sobre empreendedorismo como alternativa de carreira. O programa foi criado a partir da observação e da identificação de algumas lacunas que o currículo acadêmico não consegue cobrir.

2.6.5.2. Smart Hacklab

É uma maratona de negócios em internet das coisas, tendo como propósito desenvolver projetos de alto impacto, de integração de hardware e de software na nuvem. É pensar em tecnologia de ruptura e validar negócios com espírito desbravador, em ambiente desafiador e provendo suporte para os participantes se divertirem, desenvolverem tecnologias na prática além de pensarem em iniciativas que podem mudar o mundo.

A competição ocorre em 9 dias durante os quais os participantes geram ideias de novos negócios, formam equipes, constroem e validam seu modelo de negócio, constroem protótipos e os apresentam para uma banca de avaliadores, por meio de um pitch durante a feira de novas tecnologias, que ocorre no último dia da competição. O propósito é desenvolver em poucos dias negócios de alto impacto, que envolvam a integração de hardware e software.

Para essas duas práticas, o gestor estadual pode incentivar o uso das mesmas na sua rede de professores. Não há necessidade de capacitação. Para aplicar, basta que o professor acesse o site do PNEE e faça o download dos materiais. Com esse incentivo, além de fomentarmos o empreendedorismo na Educação Superior, divulgamos também o nosso site.

2.6.6. Sebrae Experience O Sebrae Experience possui o formato de um evento intensivo que tem por objetivo

despertar o espírito empreendedor que existe em seus estudantes, elevar a criatividade e inovação e estimular o desenvolvimento de ideias de negócios.

Essa metodologia, desenvolvida pelo Sebrae, trata de aspectos importantes na formação de um empreendedor e, principalmente, como ele pode tentar transformar suas ideias em modelos mais palpáveis para a criação de empresas.

De uma forma divertida, mas bastante intensa, as características referentes ao comportamento empreendedor são trabalhadas individualmente e em equipe ao longo da modelagem de um negócio. Isso é aliado a atividades práticas, que fazem com que os participantes com maior potencial empreendedor sejam identificados e todos os outros reflitam sobre como podem melhorar sua capacidade de realização - seja na sua vida pessoal, em negócios próprios ou em seus futuros empregos.

O Sebrae utiliza como uma das referências teóricas para essa metodologia o livro de Alexander Osterwalder, Business Model Generation, que trata da inovação em modelos de negócios e que utiliza o termo CANVAS para definir o Quadro de Modelo de Negócios.

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2.6.6.1. Público-alvo

Estudantes da Educação Superior, de qualquer graduação.

2.6.6.2. Competências

» Cognitiva · Identificar características empreendedoras para o sucesso do seu negócio. · Distinguir as diferentes formas de aplicação do empreendedorismo. · Compreender a modelagem de negócios.

» Atitudinal

· Adotar postura empreendedora, que permita realizar projetos e transformar ideias em negócios.

» Operacional · Concretizar um projeto empreendedor na forma de um modelo de negócios.

2.6.6.3. Duração e formato

A metodologia foi elaborada para ser aplicada em dois encontros seguidos, perfazendo 11h30 (onze horas e trinta minutos) de duração.

É possível ainda realizar, opcionalmente, uma banca avaliadora. Nesse caso, será necessário prever mais 03h (três horas), totalizando então 14h30 de atividade com os estudantes.

Como os encontros são seguidos, sugerimos que aconteçam durante o final de semana, mas essa é uma decisão da IES.

2.6.7. Projeto de Extensão em Empreendedorismo Social e Negócios de Impacto Social

O projeto de e tens o “Empreendedorismo So ial e Negó ios de Impa to So ial” é guiado por objetivos individuais e coletivos, sendo necessário que o participante desenvolva o seu autoconhecimento e amplie o seu espírito de coletividade.

Neste cenário, a educação é o meio pelo qual o participante será incentivado à quebra de paradigmas e ao comportamento empreendedor. Ou seja, a aprendizagem acontece, principalmente, de forma prática, ao considerar fundamentos como: a autonomia para aprender; a capacidade de realização; o desenvolvimento de características necessárias para a ação; e a competência na gerência de sua própria vida nos aspectos pessoal, profissional e social.

Este trabalho de estímulo à cultura empreendedora busca promover comportamentos de proatividade, inovação e, sobretudo de pessoas que possuem senso de responsabilidade e perseguem os seus sonhos com a perspectiva de uma verdadeira transformação social.

Além da autonomia, do empoderamento, da autoestima e da orientação para resultados criadas nesse modelo de educação, especialmente quando voltado para

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negócios de impacto social, esse trabalho também desenvolve o espírito de coletividade e colaboração entre os estudantes e a comunidade envolvida.

O projeto de extensão sobre Empreendedorismo e Negócios de Impacto Social visa o fortalecimento deste ecossistema a partir de um olhar prático e um aprendizado inovador. Ou seja, visa uma educação que promova uma intervenção na sociedade, por meio do aprendizado empreendedor e do despertar protagonista, que levam ao desejo de transformar o mundo, a partir de desafios sociais de uma determinada localidade.

2.6.7.1. Público-alvo

Estudantes universitários de diferentes cursos, bem como membros das comunidades do entorno da universidade.

2.6.7.2. Competências

» Cognitiva

· Refletir sobre o contexto socioeconômico, ambiental e cultural na

perspectiva dos Negócios de Impacto Social no âmbito global e local.

· Compreender as diferenças e similaridades entre Empreendedorismo e

Empreendedorismo Social.

· Compreender o conceito de Impacto Social e de Negócio de Impacto Social.

· Analisar modelos de negócios de impacto social e seu legado para a

sociedade.

» Atitudinal

· Desenvolver empatia com as causas/demandas sociais/ambientais e a

oportunidade de transformá-las.

· Atuar como agente empreendedor de transformação social/ambiental.

· Atuar como cidadão comprometido com o desenvolvimento sustentável.

» Operacional

· Identificar necessidades, demandas e oportunidades de Negócios de

Impacto Social.

· Propor projetos de negócios de impacto social.

· Estabelecer parcerias e alianças estratégicas na área de Negócios de

Impacto Social.

2.6.7.3. Duração e formato

O Projeto está estruturado em 20 encontros, com duração de 08 horas cada, totalizando 160 horas de atividades. Propõe-se que ele seja desenvolvido em um prazo de cinco ou seis meses, podendo ultrapassar um semestre acadêmico.

Os encontros ora ocorrerão em sala de aula, ora em atividades de campo, em um movimento harmônico e integrado, privilegiando a reflexão e a ação, a serviço do desenvolvimento das competências dos estudantes relacionadas acima, bem como da contribuição aos demais atores envolvidos no Projeto.

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Os temas dos encontros estão distribuídos conforme tabela a seguir, porém é importante considerar que a cada novo encontro serão resgatadas as conexões e interdependências com temas anteriores, na medida do necessário.

A tabela apresenta ainda o espaço de aprendizagem de cada encontro, de modo a facilitar a previsão das condições e recursos requeridos.

Temas centrais dos encontros

ENCONTRO TEMA CENTRAL ESPAÇO DE

APRENDIZAGEM

1 EMPREENDEDORISMO E EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Sala de aula

2 O EMPREENDEDOR SOCIAL COMO AGENTE DE MUDANÇA

Sala de aula

3 NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL E SEUS EMPREENDEDORES

Sala de aula

4 ANÁLISE DE DEMANDAS SOCIAIS Sala de aula

5 DEMANDAS SOCIAIS DA COMUNIDADE LOCAL

Comunidade e Sala de aula

6 BASE DA PIRÂMIDE E MARKETING NOS NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL

Sala de aula

7 OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL NO BRASIL.

Sala de aula

8 NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL E SEU POTENCIAL TRANSFORMADOR

Sala de aula e comunidade

9 ECOSSISTEMA DOS NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL

Sala de aula

10 MODELAGEM E TECNOLOGIA DO NEGÓCIO DE IMPACTO SOCIAL

Sala de aula

11 FINANÇAS E ESCALABILIDADE DOS NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL

Sala de aula

12 DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS Sala de aula

13 VALIDAÇÃO DOS MODELOS DE NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL E BUSCA DE PARCERIAS

Comunidade

14 LIDERANÇA NOS NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL

Sala de aula e comunidade

15 BENCHMARKING NOS NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL

Sala de aula

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16 IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES/PARCEIROS PARA O MODELO DE NEGÓCIO EM DESENVOLVIMENTO

Sala de aula e comunidade

17 AVALIAÇÃO DE IMPACTO SOCIAL Sala de aula

18

FINALIZAÇÃO DOS MODELOS DE NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL E UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE APRESENTAÇÃO

Sala de aula

19 FUTURO DOS NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL

Sala para videoconferência

20

APRESENTAÇÃO E APRECIAÇÃO DOS MODELOS DE NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL E AVALIÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO

Sala de aula ou auditório

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3. SEGUNDA SEÇÃO: MODELO DE PROJETO

3. SEGUNDA SEÇÃO:

MODELO DE PROJETO

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Conforme orientação da Diretoria Executiva do Sebrae Nacional o Programa Nacional de Educação Empreendedora será 100% custeado com recursos de CSN. Para tanto, cada Sebrae estadual que quiser aderir ao Programa Nacional de Educação Empreendedora, poderá apresentar um projeto que contemple um biênio de ações de educação empreendedora.

Os recursos do Programa irão beneficiar as seguintes ações:

» Capacitação de professores (Serão pagos com CSN: horas de consultoria/instrutoria, lista de materiais e infraestrutura necessária para a realização da capacitação);

» Capacitação de profissionais nas metodologias com vistas à capacitação de professores (Serão pagos com CSN: lista de materiais e infraestrutura necessária para a realização da capacitação, bem como passagens e ajuda de custo, se for o caso);

» Ações de divulgação e/ou sensibilização (palestras, seminários, workshops e outros);

» Impressão de materiais de divulgação dos produtos e serviços;

» Impressão dos materiais de cada solução (livros do professor e do estudante);

» Materiais necessários para aplicação dos produtos e serviços (papel oficio, canetas, hidrocores, materiais específicos da solução etc.);

» Realização de eventos de Empreendedorismo nas ou para as instituições de ensino, para os cursos que demandam essa atividade (Feira de Empreendedorismo, seminários, workshops etc.);

» Avaliação e monitoramento da aplicação dos produtos e serviços pelas instituições (horas de consultoria para essa avaliação).

» Mobilização e divulgação do Desafio Universitário Empreendedor, bem como cerimônia estadual de premiação;

» Outras ações não relacionadas acima poderão ser custeadas, após a avaliação e aceite da coordenação do Programa.

Os recursos de CSN cobrirão 100% das ações contempladas. O Sebrae estadual deve apresentar projeto, conforme modelo indicado nesse Manual. Para submeter um projeto ao Sebrae NA, o Sebrae UF deve se comprometer em cumprir rigorosamente as orientações para aplicação dos produtos e serviços. Para a aplicação de todos os produtos e serviços ofertados pelo Programa é obrigatória a formalização da parceria com documento específico entre as partes: Sebrae estadual e instituição de ensino ou secretarias de educação ou outra entidade parceira.

3.1. Relatório do Sistema de Monitoramento Estratégico (SME)

Os professores e instituições de ensino serão verificados via SiacWeb. Já os atendimentos a potenciais empreendedores serão contemplados no Relatório SME. Para a contabilização das metas devem ser previstas as seguintes informações:

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3.1.1. Ensino Fundamental Metas de entrega – Capacitação de professores

JOVENS EMPREENDEDORES

PRIMEIRO PASSOS – JEPP PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de professores (completa)

Número de cursos

· Número de cursos; · Número de professores

inscritos; · Número de concluintes.

Capacitação de professores (1º ao 5º ano)

Número de cursos

· Número de cursos; · Número de professores

inscritos; · Número de concluintes.

Capacitação de professores (6º ao 9º ano)

Número de cursos

· Número de cursos; · Número de professores

inscritos; · Número de concluintes.

Meta de atendimento – Capacitação de potenciais empreendedores

JOVENS EMPREENDEDORES

PRIMEIRO PASSOS – JEPP PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes* · Número de cursos; · Número de inscritos.

· Número de cursos; · Número de estudantes

inscritos; · Número de concluintes.

*

O JEPP possui 9 cursos. Cada capacitação de estudante deve corresponder a um ano. Por exemplo: Capacitação de estudantes – 1º ano; Capacitação de estudantes – 2º ano e assim sucessivamente conforme produtos existentes no portfólio do Sebrae.

3.1.2. Ensino Médio Metas de entrega – Capacitação de professores

CRESCENDO E EMPREENDENDO

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de professores (completa)

Número de cursos

· Número de cursos; · Número de professores

inscritos; · Número de concluintes.

DESPERTAR PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de professores (completa)

Número de cursos

· Número de cursos; · Número de professores

inscritos; · Número de concluintes.

FORMAÇÃO DE JOVENS EMPREENDEDORES – FJE

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de professores (completa)

Número de cursos · Número de cursos; · Número de professores

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inscritos; · Número de concluintes.

JOVEM EMPREENDEDOR NO CAMPO

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de professores (completa)

Número de cursos

· Número de cursos; · Número de professores

inscritos; · Número de concluintes.

Meta de atendimento – Capacitação de potenciais empreendedores

CRESCENDO E EMPREENDENDO

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes · Número de cursos; · Número de inscritos.

· Número de cursos; · Número de estudantes

inscritos; · Número de concluintes.

DESPERTAR PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes · Número de cursos; · Número de inscritos.

· Número de cursos; · Número de estudantes

inscritos; · Número de concluintes.

FORMAÇÃO DE JOVENS EMPREENDEDORES – FJE

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes · Número de cursos; · Número de inscritos.

· Número de cursos; · Número de estudantes

inscritos; · Número de concluintes.

JOVEM EMPREENDEDOR NO CAMPO

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes · Número de cursos; · Número de inscritos.

· Número de cursos; · Número de estudantes

inscritos; · Número de concluintes.

3.1.3. Educação Superior Metas de entrega – Capacitação de professores

DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de professores · Número de cursos; · Número de inscritos.

· Número de cursos; · Número de professores

inscritos; · Número de concluintes.

EMPREENDEDORISMO EM DOIS TEMPOS

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de professores · Número de palestras; · Número de palestras;

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· Número de inscritos. · Número de professores inscritos;

· Número de concluintes.

Meta de atendimento – Capacitação de potenciais empreendedores

DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes · Número de cursos; · Número de inscritos.

· Número de cursos; · Número de estudantes

inscritos; · Número de concluintes.

EMPREENDEDORISMO EM DOIS TEMPOS

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes · Número de palestras; · Número de inscritos.

· Número de palestras; · Número de estudantes

inscritos; · Número de concluintes.

DESAFIO UNIVERSITÁRIO EMPREENDEDOR

PLANEJAMENTO EXECUÇÃO

Capacitação de estudantes · Número de inscritos no

curso à distância.

· Número de estudantes inscritos no curso à distância;

· Número de concluintes.

É importante destacar que o planejamento dos atendimentos do Desafio e a sua execução serão lançados nos projetos dos estados. Cada gestor precisa estar atento no momento do planejamento, para que seja feita a previsão desse atendimento. A execução será realizada a partir da migração dos dados de cadastro e de atendimento diretamente do sistema do Desafio Universitário Empreendedor para a base única do Sebrae.

3.2. Forma de atuação

O Programa contará com a seguinte estrutura:

» Coordenador nacional: gestor ligado a Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora do Sebrae Nacional que tem como responsabilidade a coordenação, orientação, supervisão, acompanhamento e avaliação dos projetos estaduais, bem como a relação direta com os Sebrae UF e Unidades de Atendimento;

» Gestores dos produtos e serviços: gestor ligado a Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora do Sebrae Nacional, que tem como responsabilidade a coordenação, orientação, supervisão, acompanhamento e avaliação metodológica e pedagógica dos e demais ações pertencentes ao portfólio do programa, em cada um dos níveis de ensino ou no âmbito de convênios;

» Coordenador estadual: gestor do Sebrae UF responsável pela gestão, supervisão, acompanhamento e avaliação do projeto no estado. Destaca-se

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a necessidade de o coordenador estadual possuir dedicação exclusiva ao Programa Educação Empreendedora e, obrigatoriamente, ser analista técnico da área de educação.

O programa atua em projetos de atendimento territorial e deve ser coordenado pela área de educação/capacitação empresarial do estado. Importante ressaltar que cada Sebrae estadual deverá apresentar um único projeto que abarque ações nos diferentes níveis/modalidade de ensino. Ou seja: haverá um projeto de Educação Empreendedora no Sebrae UF, tipologia atendimento, vinculado ao Programa Nacional de Educação Empreendedora. Caso o estado necessite descentralizar sua ação, poderá ter projetos de Educação Empreendedora nos escritórios regionais. Não será permitida a execução do Programa em ações de outros projetos/programas.

Para a implantação do Programa, estão previstas as seguintes ações/responsabilidades gerais:

Sebrae Nacional:

» Capacitar gestores e multiplicadores no tema educação empreendedora nos estados e escritórios regionais;

» Estruturar uma rede de Educação Empreendedora no Sistema Sebrae, com realização de reuniões periódicas;

» Desenvolver e disponibilizar produtos e serviços educacionais para o Sistema Sebrae;

» Acompanhamento das ações do Programa em todo o país;

» Capacitar professores da Educação Profissional.

Sebrae Estadual:

» Capacitar professores da educação básica e do ensino superior nas metodologias do Programa empreendedorismo;

» Apresentar o Programa para parceiros e lideranças de todos os níveis e modalidade de ensino;

» Disponibilizar e acompanhar a utilização dos produtos e serviços educacionais para todos os níveis de ensino;

» Promover intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre Educação Empreendedora entre Sebrae e instituições de ensino, por meio de reuniões, seminários ou outros eventos;

» Reportar ao Nacional com feedback periódico acerca do uso dos produtos e serviços.

3.3. Avaliação e monitoramento

PNEE | 132

A avaliação e o monitoramento dos impactos gerados no desempenho das instituições de ensino, professores e estudantes que participarem de ações do projeto serão permanentes, além de impactos no entorno.

O monitoramento será realizado a partir do acompanhamento sistemático do SME, por meio do Relatório de Programas Nacionais (metas físicas e financeiras).

Além disso, serão realizadas:

» Pesquisas anuais de impacto das ações do Programa;

» Videoconferências bimestrais com os gestores estaduais;

» Reuniões presenciais anuais, com gestores estaduais e gestores de atendimento, quando possível.

O Sebrae estadual deverá indicar, mensalmente, os resultados do que foi planejado e o que foi executado, bem como tratar das principais questões relacionadas ao programa com um interlocutor nacional.

Apresentaremos a seguir o modelo de projeto a ser utilizado pelo Sebrae estadual para submeter à análise e posterior aprovação do Sebrae Nacional para transferência de recursos de CSN. O projeto poderá contemplar ações para implantação de quaisquer produtos e serviços que compõem o portfólio do Programa, apresentado na Seção anterior. Importante ressaltar que os projetos estaduais devem:

» Atender exclusivamente a potenciais empreendedores da educação básica (Ensinos Fundamental e Médio) e Superior, além da Educação Profissional Técnica;

» Utilizar a CSN exclusivamente com ações direcionadas ao atendimento desse público;

» Ser construído à luz dos produtos e serviços vigentes, tendo suas alterações orçamentárias pactuadas com a Coordenação Nacional do Programa. As alterações realizadas não poderão impactar no cálculo de custo por estudante atendido;

» Apontar que o Gestor Estadual deve ter dedicação exclusiva ao Programa, comprometendo-se a participar de todas as atividades demandadas pelo Sebrae Nacional;

» Indicar que haverá a permanência do Gestor Estadual do Programa no momento da adesão, tendo sua substituição informada ao Sebrae Nacional com a devida antecedência;

» Ter seus resultados orientados, convergentes e adequados aos resultados do Programa em âmbito nacional;

» Prever intensa articulação local com gestores de projetos de atendimento, setor/segmento (coletivo). Todos os estados serão acompanhados por analistas que integram o Programa Nacional de Educação Empreendedora. Mensalmente serão contatados para informações sobre as ações de educação empreendedora no estado, apoio a dificuldades, registro de boas práticas entre outras questões. É importante que o gestor estadual tenha também esse acompanhamento mensal, para que esses momentos sejam produtivos. Ademais, a qualquer tempo, o gestor estadual poderá contatar a sua interlocução nacional. Além do acompanhamento mensal, serão

PNEE | 133

realizadas visitas aos estados para avaliação e monitoramento das atividades e execução física e financeira do projeto aprovado.

3.4. Modelo de projeto

PNEE | 134

PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

PROJETO EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA SEBRAE/UF

Biênio 2017/2018

PNEE | 135

(FICHA TÉCNICA)

Presidente do Conselho Deliberativo Estadual

Diretor Superintendente

Diretor Técnico

Diretor de Administração e Finanças

Unidade de Educação Empreendedora

Equipe Técnica

PNEE | 136

SUMÁRIO

1) Justificativa...................................................................................................................... x

2) Objetivos.......................................................................................................................... x

3) Estratégia de atuação...................................................................................................... x

4) Focos Estratégicos.......................................................................................................... x

5) Indicadores...................................................................................................................... x

6) Público Alvo..................................................................................................................... x

7) Resultados esperados..................................................................................................... x

8) Cronograma Financeiro................................................................................................... x

9) Cronograma Físico.......................................................................................................... x

10) Gestão e Monitoramento............................................................................................... x

11) Identificação do Responsável pelo Projeto.................................................................... x

PNEE | 137

1. JUSTIFICATIVA

Aqui, você deve apresentar o projeto do estado e justificar por que o projeto

é importante. Quais são as estratégias do estado para a educação empreendedora? Quem serão os parceiros por níveis de ensino? Por que esses parceiros? Haverá prioridade pela rede pública e/ou privada? Principais estratégias? Reforçamos a estratégia de ampliar os atendimentos no Ensino Médio e Superior.

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Deve revelar o objetivo do Programa, estar relacionado ao grande objetivo que é ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora nas instituições de ensino por meio da oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos, objetivando a consolidação da cultura empreendedora na educação.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oferecer soluções educacionais específicas sobre o tema empreendedorismo para cada nível da educação formal;

Estabelecer parcerias estratégicas com as instâncias governamentais relacionadas ao ensino público e privado no Estado;

Sensibilizar os dirigentes das Instituições de ensino do Estado sobre importância do empreendedorismo como qualidade do profissional do futuro;

Disseminar a ideia do empreendedorismo como alternativa de carreira entre os jovens estudantes do Estado;

Incentivar a pesquisa do conhecimento sobre educação empreendedora no âmbito acadêmico.

Incentivar a disseminação do conhecimento sobre educação empreendedora entre o corpo docente das instituições de ensino.

Outros objetivos do estado.

3. ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO

Para a implementação das estratégias do Programa Nacional de Educação Empreendedora é necessário o estabelecimento de parcerias com as instituições de ensino públicas e privadas para a oferta de soluções para o atendimento do público-alvo. Essa estratégia irá potencializar a disseminação em duas vertentes: uma que potencializa o desenvolvimento de competências empreendedoras e outra que possibilita a inserção sustentada no mundo do trabalho.

A estratégia do Programa é atuar em parceria. Assim, professores da

educação Básica e Superior, além da Educação Profissional das instituições parceiras sempre serão capacitados pelo Sebrae para, então, ofertar as soluções junto aos estudantes.

O Sebrae poderá apoiar outras ações, sobretudo na educação superior,

como realização de seminários, workshops, divulgação do Desafio Universitário Empreendedor, etc. Cabe esclarecer que essas ações têm o objetivo de sensibilizar, mobilizar ou capacitar lideranças para que elas possam fazer o mesmo trabalho junto aos potenciais empreendedores.

PNEE | 138

4. FOCOS ESTRATÉGICOS

Estabelecimento de parcerias com instituições de ensino fundamental, médio e superior.

Desenvolvimento de competências empreendedoras.

5. INDICADORES

5.1. INDICADORES DE RESULTADO

Índice de aplicabilidade das soluções – 70%

Índice de satisfação do público atendido – 80%

Esses indicadores serão medidos por meio de pesquisas realizadas pela UGE do Sebrae Nacional.

5.2. INDICADORES DE ESFORÇO

Número de potenciais empreendedores capacitados.

Número de professores capacitados.

Número de instituições de ensino parceiras (escolas, IES, outras...)

(inserir o número de atendimentos, professores capacitados e instituições parceiras).

6. PÚBLICO ALVO

O público-alvo do Projeto será segmentado em potenciais empreendedores

do ensino fundamental, médio, técnico e superior do Estado do XXXXXXX.

PNEE | 139

7. RESULTADOS ESPERADOS E RECURSOS ESTIMADOS

7.1. NOVO PROJETO - BIÊNIO 2017/2018

AÇÕES

ATENDIMENTOS

2017 2018

Estudantes Professores Estudantes Professores

Ensino Fundamental

JEPP 0 0

Ensino Médio

Despertar 0 0

FJE 0 0

Crescendo e Empreendendo 0 0

Jovem Empreendedor No Campo 0 0

Educação Profissional

Disciplina de Empreendedorismo 0 - 0 -

Educação Superior

Disciplina de Empreendedorismo 0 0

Disciplina de Empreend. e Inovação 0 0

Projeto de Extensão em Negócios Sociais 0 0

Desafio Universitário Empreendedor 0 0

Palestra Empreend. em Dois Tempos 0 0

FORMAÇÃO DE PROFESSORES & AÇÕES TRANSVERSAIS

Fórum de Educação Empreendedora (todos os níveis)

PNEE | 140

Estratégia Educacionais Vivenciais (básica)

Simpósio de Educação Empreendedora (superior)

Outras atividades*

TOTAL 0 0 0 0

Total geral de professores 0

Total geral de potenciais empreendedores 0

IMPORTANTE:

1. *Outras atividades: Essas atividades são seminários, workshops, atividades de divulgação do Desafio, metodologias premiadas

na rodada de Educação Empreendedora realizada pela Endeavor, por exemplo (Programa de Mentoria, Smart Hacklab).

2. Não haverá recurso de CSN para soluções educacionais estaduais.

7.2. OUTROS RECURSOS APROVADOS ANTERIORMENTE

Origem/Ano 2017 2018

DET

Valor

Potenciais Empreendedores capacitados

Professores capacitados

EDITAL IES

Valor

Potenciais Empreendedores capacitados

Professores capacitados

CSO

PNEE | 141

Valor

Potenciais Empreendedores capacitados

Professores capacitados

OUTROS – QUAIS?

Origem:

Valor:

Potenciais Empreendedores capacitados

Professores capacitados

TOTAL DE R$ R$ - R$ -

TOTAL DE POTENCIAIS EMPREENDEDORES 0 0

TOTAL DE PROFESSORES 0 0

7.3. GESTÃO DO PROJETO

GESTÃO DO PROJETO

Itens Detalhe 2017 2018 TOTAL

Serviços Contratados Número de horas/dia/meses R$ -

Despesas de viagem

Viagens Estaduais (discriminar quantidade de viagens x n. de pessoas x valor da diária)

R$ -

Prever 2 viagens nacionais por ano para o 01 gestor (discriminar valor estimado de passagem + 03 diárias por viagem)

R$ -

Outros: R$ -

TOTAL ANO R$ - R$ - R$ -

PNEE | 142

PERCENTUAL EM RELAÇÃO AO VALOR TOTAL DO PROJETO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

Obs.: Ações de gestão são limitadas a até 10% do valor total do projeto

7.4. RESUMO POR ANO / NÍVEL DE ENSINO

DESCRIÇÃO VALORES POR ANO (R$)

VALOR TOTAL (R$)

2017 2018

ENSINO FUNDAMENTAL R$ - R$ -

R$ -

ENSINO MÉDIO R$ - R$ -

R$ -

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL R$ - R$ -

R$ -

EDUCAÇÃO SUPERIOR R$ - R$ -

R$ -

GESTÃO DO PROJETO R$ - R$ -

R$ -

FORMAÇÃO DE PROFESSORES / AÇÕES TRANSVERSAIS R$ - R$ -

R$ -

VALOR TOTAL (R$) R$ - R$ -

R$ -

7.5. DESEMBOLSO FINANCEIRO

CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO FINANCEIRO – SEBRAE/NA

2017 2018

1º. Semestre R$ - R$ -

2º. Semestre R$ - R$ -

PNEE | 143

3º. Semestre R$ - R$ -

4º. Semestre R$ - R$ -

TOTAL R$ - R$ -

Obs.: OS VALORES DAS PARCELAS DEVEM SER IGUAIS

PNEE | 144

8. DISCRIMINAÇÃO DO RECURSO POR NÍVEL DE ENSINO

8.1. ENSINO FUNDAMENTAL – 2017

ENSINO FUNDAMENTAL

Previsão de alunos atendidos

Quantidade de

Turmas Valor por aluno** #DIV/0!

AÇÕES A SEREM REALIZADAS

ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

POR APLICAÇÃO

VALOR (R$) NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

Palestra de Sensibilização

Instrutoria Horas R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias R$ -

Outros: R$ -

Palestra de Sensibilização (TOTAL) R$ -

Oficina de Sensibilização

Instrutoria Horas R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias R$ -

Outros: R$ -

Oficina de Sensibilização (TOTAL) R$ -

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais Diversos R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

PNEE | 145

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

Diárias R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL ENSINO FUNDAMENTAL R$ -

** OBS: No valor final por aluno ainda será acrescido o custo de gestão e monitoramento do projeto.

8.2. ENSINO MÉDIO – 2017

ENSINO MÉDIO Previsão de estudantes atendidos

0 Quantidade de

Turmas 0 Valor por aluno** #DIV/0!

METODOLOGIA AÇÕES A SEREM

REALIZADAS ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO

QUANTIDADE POR APLICAÇÃO

VALOR (R$)

NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

DESPERTAR

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais Diversos R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias

R$ -

Coffee Coffees R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento Horas

R$ -

PNEE | 146

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

Diárias

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL DESPERTAR R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DESPERTAR QUANTIDADE DE

TURMAS

FJE

Capacitação de Professores

Instrutoria R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento

R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

PNEE | 147

TOTAL FJE R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - FJE QUANTIDADE DE

TURMAS

CRESCENDO E EMPREENDENDO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento Horas

R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL CRESCENDO E EMPREENDENDO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - CRESCENDO QUANTIDADE DE

TURMAS

JOVEM EMPREENDEDOR

NO CAMPO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais Apostilas R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

PNEE | 148

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL JOVEM EMPREENDEDOR NO CAMPO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - JOVEM EMPREENDEDOR NO CAMPO

QUANTIDADE DE

TURMAS

TOTAL ENSINO MÉDIO R$ -

** OBS: No valor final por aluno ainda será acrescido o custo de gestão e monitoramento do projeto

8.3. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – 2017

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Previsão de

estudantes

atendidos

0 Quantidade de

Turmas 6 Valor por aluno** #DIV/0!

PNEE | 149

AÇÕES ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃ

O

QUANTIDADE POR

APLICAÇÃO

VALOR

UNIT. (R$)

NÚMERO DE APLICAÇÕE

S VALOR TOTAL (R$)

Articulação de parcerias, Avaliação e Monitoramento

Coffee R$ -

Consultorias R$ -

Deslocamentos / Diárias

R$ -

Outros: R$ -

Articulação de parcerias, Avaliação e Monitoramento (TOTAL) R$ -

DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO/EDUCAÇÃ

O PROFISSIONAL

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

TOTAL DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO/EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

QUANTIDADE DE

TURMAS 6

TOTAL EDUCAÇÂO PROFISSIONAL R$ -

PNEE | 150

8.4. EDUCAÇÃO SUPERIOR – 2017

EDUCAÇÃO SUPERIOR Previsão de estudantes atendidos

0 Quantidade de

Turmas 0 Valor por aluno** #DIV/0!

METODOLOGIA AÇÕES A SEREM

REALIZADAS ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO

QUANTIDADE POR APLICAÇÃO

VALOR UNIT. (R$)

NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

DISCIPLINA DE EMPREENDE-

DORISMO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO

QUANTIDADE DE

TURMAS

PNEE | 151

DISCIPLINA DE EMPREEND. E

INOVAÇÃO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais

R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL DISCIPLINA DE EMPREEND. E INOVAÇÃO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DISCIPLINA DE EMPREEND. E INOVAÇÃO

QUANTIDADE DE

TURMAS

PROJETO DE EXTENSÃO EM

NEGÓCIOS SOCIAIS

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas

R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

PNEE | 152

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL PROJETO DE EXTENSÃO EM NEGÓCIOS SOCIAIS R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - PROJ. DE EXT. EM NEGÓCIOS SOCIAIS

QUANTIDADE DE

TURMAS

PALESTRA EMPREEND. EM DOIS

TEMPOS

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL PALESTRA EMPREEND. EM DOIS TEMPOS R$ -

PNEE | 153

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - PALESTRA EMPREENDEDORISMO

QUANTIDADE DE

TURMAS

DESAFIO UNIVERSITÁRIO

EMPREENDEDOR

Sensibilização e Divulgação

Instrutoria Horas

R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Outros: R$ -

TOTAL SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO (R$) R$ -

Semifinal Estadual

Instrutoria/ Consultoria Horas

R$ -

Locação de Espaço aluguel/dia R$ -

Materiais R$ -

Viagens/diárias R$ -

Refeições

R$ -

Hotel Diárias

R$ -

Outros: R$ -

SEMIFINAL ESTADUAL (TOTAL) R$ -

TOTAL DESAFIO UNIVERSITÁRIO EMPREENDEDOR R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DESAFIO UNIVERSITÁRIO EMPREENDEDOR

TOTAL EDUCAÇÃO SUPERIOR R$ -

PNEE | 154

8.5. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AÇÕES TRANVERSAIS – 2018

FORMAÇÃO DE PROFESSORES & AÇÕES TRANSVERSAIS

METODOLOGIA ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

POR APLICAÇÃO

VALOR UNIT. (R$)

NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

FÓRUM DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA (TODOS

OS NÍVEIS)

Instrutoria

R$ -

Materiais

R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Locação de Espaço

R$ -

Locação de Equipamento

R$ -

Outros. Discriminar

R$ -

TOTAL R$

-

SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA (ED.

SUPERIOR)

Instrutoria

R$ -

Materiais

R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Locação de Espaço

R$ -

Locação de Equipamento

R$ -

PNEE | 155

Outros. Discriminar

R$ -

TOTAL R$

-

ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS VIVENCIAIS (FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA)

Instrutoria

R$ -

Materiais

R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Locação de Espaço

R$ -

Locação de Equipamento

R$ -

Outros. Discriminar

R$ -

TOTAL R$

-

TOTAL FORMAÇÃO DE PROFESSORES & AÇÕES TRANSVERSAIS R$ -

PNEE | 156

8.6. ENSINO MÉDIO – 2018

ENSINO FUNDAMENTAL

Previsão de alunos atendidos

Quantidade de

Turmas Valor por aluno** #DIV/0!

AÇÕES A SEREM REALIZADAS

ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

POR APLICAÇÃO

VALOR (R$) NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

Palestra de Sensibilização

Instrutoria Horas R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias R$ -

Outros: R$ -

Palestra de Sensibilização (TOTAL) R$ -

Oficina de Sensibilização

Instrutoria Horas R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias R$ -

Outros: R$ -

Oficina de Sensibilização (TOTAL) R$ -

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais Diversos R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

Diárias R$ -

PNEE | 157

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL ENSINO FUNDAMENTAL R$ -

** OBS: No valor final por aluno ainda será acrescido o custo de gestão e monitoramento do projeto

8.7. ENSINO MÉDIO – 2018

ENSINO MÉDIO Previsão de estudantes atendidos

0 Quantidade de

Turmas 0 Valor por aluno** #DIV/0!

METODOLOGIA AÇÕES A SEREM

REALIZADAS ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO

QUANTIDADE POR APLICAÇÃO

VALOR (R$)

NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

DESPERTAR

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais Diversos R$ -

Deslocamentos e diárias Diárias

R$ -

Coffee Coffes R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento Horas

R$ -

PNEE | 158

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

Diárias

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL DESPERTAR R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DESPERTAR QUANTIDADE DE

TURMAS

FJE

Capacitação de Professores

Instrutoria R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento

R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

PNEE | 159

TOTAL FJE R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - FJE QUANTIDADE DE

TURMAS

CRESCENDO E EMPREENDENDO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento Horas

R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL CRESCENDO E EMPREENDENDO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - CRESCENDO QUANTIDADE DE

TURMAS

JOVEM EMPREENDEDOR

NO CAMPO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais Apostilas R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

PNEE | 160

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL JOVEM EMPREENDEDOR NO CAMPO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - JOVEM EMPREENDEDOR NO CAMPO

QUANTIDADE DE

TURMAS

TOTAL ENSINO MÉDIO R$ -

** OBS: No valor final por aluno ainda será acrescido o custo de gestão e monitoramento do projeto

8.8. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – 2018

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Previsão de

estudantes

atendidos

0 Quantidade de

Turmas 0 Valor por aluno** #DIV/0!

AÇÕES ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃ

O

QUANTIDADE POR

APLICAÇÃO

VALOR

UNIT.

NÚMERO DE APLICAÇÕE

S VALOR TOTAL (R$)

PNEE | 161

(R$)

Articulação de parcerias, Avaliação e Monitoramento

Coffee R$ -

Consultorias R$ -

Deslocamentos / Diárias

R$ -

Outros: R$ -

Articulação de parcerias, Avaliação e Monitoramento (TOTAL) R$ -

DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO/EDUCAÇÃ

O PROFISSIONAL

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas

R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

TOTAL DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO/EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

QUANTIDADE DE

TURMAS

TOTAL EDUCAÇÂO PROFISSIONAL R$ -

PNEE | 162

8.9. EDUCAÇÃO SUPERIOR – 2018

EDUCAÇÃO SUPERIOR Previsão de estudantes atendidos

0 Quantidade de

Turmas 0 Valor por aluno** #DIV/0!

METODOLOGIA AÇÕES A SEREM

REALIZADAS ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO

QUANTIDADE POR APLICAÇÃO

VALOR UNIT. (R$)

NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

DISCIPLINA DE EMPREENDE-

DORISMO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO

QUANTIDADE DE

TURMAS

PNEE | 163

DISCIPLINA DE EMPREEND. E

INOVAÇÃO

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais

R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL DISCIPLINA DE EMPREEND. E INOVAÇÃO R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DISCIPLINA DE EMPREEND. E INOVAÇÃO

QUANTIDADE DE

TURMAS

PROJETO DE EXTENSÃO EM

NEGÓCIOS SOCIAIS

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas

R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

PNEE | 164

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Consultoria de acompanhamento

Horas R$ -

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Materiais R$ -

Outros R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL PROJETO DE EXTENSÃO EM NEGÓCIOS SOCIAIS R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - PROJ. DE EXT. EM NEGÓCIOS SOCIAIS

QUANTIDADE DE

TURMAS

PALESTRA EMPREEND. EM DOIS

TEMPOS

Capacitação de Professores

Instrutoria Horas R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee R$ -

Outros: R$ -

Capacitação de Professores (TOTAL) R$ -

Aplicação junto aos

alunos

Deslocamento e diárias (consultoria de apoio pedagógico/ monitoramento)

R$ -

Aplicação junto aos alunos (TOTAL) R$ -

TOTAL PALESTRA EMPREEND. EM DOIS TEMPOS R$ -

PNEE | 165

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - PALESTRA EMPREENDEDORISMO

QUANTIDADE DE

TURMAS

DESAFIO UNIVERSITÁRIO

EMPREENDEDOR

Sensibilização e Divulgação

Instrutoria Horas

R$ -

Materiais R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Outros: R$ -

TOTAL SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO (R$) R$ -

Semifinal Estadual

Instrutoria/ Consultoria Horas

R$ -

Locação de Espaço aluguel/dia R$ -

Materiais R$ -

Viagens/diárias R$ -

Refeições

R$ -

Hotel Diárias

R$ -

Outros: R$ -

SEMIFINAL ESTADUAL (TOTAL) R$ -

TOTAL DESAFIO UNIVERSITÁRIO EMPREENDEDOR R$ -

PREVISÃO DE ESTUDANTES ATENDIDOS - DESAFIO UNIVERSITÁRIO EMPREENDEDOR

TOTAL EDUCAÇÃO SUPERIOR R$ -

PNEE | 166

8.10. FORMAÇÃO DE PROFESSORES & AÇÕES TRANSVERSAIS – 2018

FORMAÇÃO DE PROFESSORES & AÇÕES TRANSVERSAIS

METODOLOGIA ITEM DE CUSTO DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

POR APLICAÇÃO

VALOR UNIT. (R$)

NÚMERO DE APLICAÇÕES

VALOR TOTAL (R$)

FÓRUM DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA (TODOS

OS NÍVEIS)

Instrutoria

R$ -

Materiais

R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Locação de Espaço

R$ -

Locação de Equipamento

R$ -

Outros. Discriminar

R$ -

TOTAL R$

-

SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA (ED.

SUPERIOR)

Instrutoria

R$ -

Materiais

R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Locação de Espaço

R$ -

Locação de Equipamento

R$ -

PNEE | 167

Outros. Discriminar

R$ -

TOTAL R$

-

ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS VIVENCIAIS (FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA)

Instrutoria

R$ -

Materiais

R$ -

Deslocamentos e diárias

R$ -

Coffee

R$ -

Locação de Espaço

R$ -

Locação de Equipamento

R$ -

Outros. Discriminar

R$ -

TOTAL R$

-

TOTAL FORMAÇÃO DE PROFESSORES & AÇÕES TRANSVERSAIS R$ -

PNEE | 168

9. CRONOGRAMA FÍSICO GERAL

MÉTRICA 2017 2018 TOTAL

TOTAL GERAL DE ENTREGA E

CAPACITAÇÕES

Número total cursos

Número de estudantes participantes

Número total de palestras

Número de estudantes participantes

Número total de seminários

Número de estudantes participantes

Número de Feiras

Total de professores capacitados Total de potenciais empreendedores capacitados

10. GESTÃO E MONITORAMENTO

Exemplo:

O projeto será monitorado pelo gestor de educação, que coordenará a

execução, bem como por XXX consultores habilitados para realizar o

acompanhamento in loco das ações e assessorar os professores na aplicação das

metodologias para cada etapa/nível de ensino.

Os resultados serão mensurados conforme metodologia definida pelo SEBRAE/NA.

11. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO PROJETO

Quem é o responsável e a nossa interlocução no estado?

Nome completo:

E-mail:

Telefones com DDD:

PNEE | 169

Importante!

Os projetos devem ser encaminhados ao Sebrae NA com uma carta de encaminhamento, assinada pelo diretor, bem como o documento do projeto rubricado.

3.4.1. Custo médio estimado por atendimento para 2017/2018 Quando o Sebrae UF submeter projeto modelo ao Sebrae Nacional, é considerado

como custo médio de atendimento a um estudante os valores listados abaixo. Ou seja: ao propor ações para cada nível de ensino, o gestor estadual deve estar atento para que, o custo total, dividido pelo número de estudantes que será atendido, não ultrapasse esses valores.

Nível de Ensino Custo por atendimento

Ensino Fundamental De R$40,00 a R$70,00

Ensino Médio e Técnico De R$65,00 a R$85,00

Educação Superior De R$100,00 a R$150,00

» Para pagamento de horas instrutoria/consultoria, recomenda-se utilizar o valor compreendido entre R$ 80,00 a R$ 150,00, atendendo a peculiaridade de cada estado;

Importante destacar que, conforme modelo indicado nesse Manual, os custos devem estar abertos e discriminados. O custo por atendimento inclui todos os custos necessários para que esse atendimento seja realizado. Ou seja: capacitação de professores, material de escritório e demais ações, conforme descrito anteriormente.

Os recursos de CSN dos projetos já aprovados devem ser utilizados conforme suas aprovações/resoluções.

No aso da Palestra de “Empreendedorismo em Dois Tempos”, esta poderá, em regime de exceção, caso haja um número grande de participantes ser aplicada por um colaborador ou credenciado devidamente capacitados. Vale ressaltar que, conforme estratégia do Programa, é prioritário o envolvimento do professor e que este seja personagem central na aplicação das metodologias junto aos estudantes.

No que diz respeito aos recursos do projeto Desafio Universitário Empreendedor, duas ações continuarão sendo custeadas pelo Sebrae Nacional, a saber:

» Despesas com viagens nacionais para participação da etapa nacional (final do Desafio Universitário Empreendedor);

» Diferente do que era realizado anteriormente, existe a intenção de centralizarmos as ações e custeá-las diretamente a partir do Sebrae NA, não mais realizando repasse de CSN. Isso reduzirá consideravelmente o trabalho operacional do estado com o projeto. Assim, não há necessidade, neste momento, de prever recursos para estas ações e caso haja alguma mudança, será realizada orientação específica, em momento oportuno, sobre a incorporação desses recursos aos seus cenários.

Sobre as ações estaduais, é importante se atentar ao que foi proposto no projeto apresentado pelo estado no âmbito do Programa Nacional de Educação Empreendedora.

PNEE | 170

Além das ações ligadas a sensibilização, divulgação, articulação e monitoramento do Desafio junto às IES, uma ação importante e que está presente na maioria dos projetos é a realização da cerimônia estadual do Desafio. Esse é um momento importante da competição e que precisa ter seu recurso previsto nesta fase de PPA.

Novamente, destacamos a importância de atuação de forma estratégica junto a influenciadores nas IES, professores, reitores entre outros, com o intuito de articular para que estes atores promovam a utilização do Desafio Universitário Empreendedor dentre o público-alvo, bem como os demais produtos e serviços do portfólio para a educação superior.

3.5. Máscara do SGE

Para lançar o projeto aprovado no SME, é necessário seguir a seguinte máscara:

Público alvo

Potencial empreendedor

Observações Público alvo

O público-alvo do Projeto será segmentado em potenciais empreendedores do ensino fundamental, médio, técnico e superior, além de jovens atendidos por outras instituições e que não estão matriculados no ensino formal.

Objetivo Geral

Ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora nas instituições de ensino, por meio da oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos, objetivando a consolidação da cultura empreendedora na educação.

Focos Estratégicos

1 Estabelecimento de parcerias com instituições de ensino fundamental, médio, técnico e superior.

2 Desenvolvimento de competências empreendedoras.

Resultados Textuais (+)

Resultados Padronizados

Resultado 1 - Obter - Aplicabilidade dos produtos e serviços ofertados - pontos (0 a 10) -

30/12/2016 - 70,00 - pontos (0 a 10)

PNEE | 171

Resultado 2 - Obter - Satisfação dos atendidos - % -

30/12/2016 - 80,00 - %

Premissas

1 Greve na rede de ensino formal.

2 Novos projetos pedagógicos que surgem voltadas para os níveis de ensino.

3 Eleições municipais, interferindo com as articulações para aplicação das metodologias de ensino fundamental.

Ações

1 Gestão e Monitoramento do projeto

Atividades relacionadas à gestão e monitoramento do projeto, à mobilização e arregimentação do público-alvo e de parceiros, visando o envolvimento e o comprometimento no projeto, compreendendo pessoal de gestão e de suporte administrativo, equipamentos, veículos, diárias, passagens, combustível e outros relacionados a esta atividade.

2 Editais 2013 Ação voltada aos editais de ensino superior em vigência do ano de 2013.

3 Editais 2016 Ação voltada aos editais de ensino superior em vigência do ano de 2016.

4 Disciplina de Empreendedorismo para a Educação Profissional

Ação voltada para o monitoramento das ações da Disciplina de Empreendedorismo.

5 Capacitação Continuada de Professores

Ação voltada a realização de capacitações voltadas para professores atendidos pelo programa nacional de educação empreendedora, como por exemplo o Fórum de Educação Empreendedora e o CAV.

6 Desafio Universitário Empreendedor Ação voltada a articulação e divulgação do desafio universitário empreendedor.

7 Ensino Fundamental Ação destinada a capacitação de alunos na educação básica de ensino fundamental, com a aplicação da metodologia JEPP.

8 Educação Superior Realizar capacitação de alunos nas metodologias do ensino superior.

9 Ensino Médio Ação voltada a capacitação de alunos do ensino médio.

10 Acompanhamento Educacional Realizar o trabalho de monitoramento das ações e participação em eventos da área de educação empreendedora.

PNEE | 172

Metas de Atendimento

Instrumento Métrica 2017 2018 Total

Curso presencial

Número de Cursos

Número de inscritos em cursos presenciais

Número de Inscritos em cursos à distância

Palestra Nº de Palestras

Nº de Participantes

Seminário Nº de Seminário

Nº de Participantes

Feiras Nº de Feiras

Entregas

Instrumento Métrica 2017 2018 Total

Outros

Outros -

Outros -

Outros -

Financiadores

- 2016 Total

SEBRAE/

TOTAL

Executores Financeiros

- 2017 2018 Total

SEBRAE/

TOTAL

Valores

- 2017 2018 Total

SEBRAE

PARCEIROS

TOTAL

Empreendimento/Pessoa

Tipo do Empreendimento/Pessoa 2017 2018

Potencial empreendedor

Número de Atendidos

O número de potenciais empreendedores atendidos deve ser lançado neste campo e não em resultados do programa.

Caso o Sebrae estadual queira inserir resultados específicos do seu interesse, não haverá restrição, desde que estejam aderentes à estratégia do programa nacional.

Abaixo, são listados alguns exemplos de ações básicas para o projeto:

PNEE | 173

1. Capacitação de professores na metodologia JEPP1;

2. Capacitação de potenciais empreendedores na metodologia JEPP;

3. Seminário de educação empreendedora;

4. Palestra de empreendedorismo para universitários.

Caso o Sebrae UF queira criar projetos regionais, devem usar esta mesma máscara e vinculá-los ao programa nacional.

1 Ou Crescendo e Empreendendo, ou FJE, ou Despertar, conforme projeto aprovado.

PNEE | 174

4. TERCEIRA SEÇÃO: REGISTRO DOS ATENDIMENTOS

4. TERCEIRA SEÇÃO:

REGISTRO DOS ATENDIMENTOS

PNEE | 175

A última seção do Manual de Gestão apresentará o Módulo de Educação Empreendedora e indicará como devem ser feitos os lançamentos dos atendimentos realizados.

O Módulo de Educação Empreendedora é responsável pelo gerenciamento das ações do Programa. O módulo também disponibiliza informações por meio de relatórios. Os cadastros que compõem o módulo são:

» Cadastro de entidade parceira;

» Cadastro de credenciados habilitados nas metodologias do PNEE;

» Cadastro de professores capacitados e aprovados nas metodologias do PNEE;

» Lançamento de atendimentos a potenciais empreendedores atendidos (Educação Básica);

» Cadastro de atendimentos a potenciais empreendedores universitários atendidos. Esses cadastros têm vinculação entre si, a saber:

» Os professores capacitados devem ser vinculados a uma entidade parceira;

» No agendamento para uma turma de capacitação de professores, deve constar o nome dos professores que serão capacitados, vinculados ao credenciado que aplicará a capacitação;

» As turmas de estudantes devem estar vinculadas ao nome do professor que aplicará a metodologia e que foi anteriormente aprovado na capacitação.

A seguir será apresentado o fluxo para lançamento dos atendimentos. Para melhor entendimento, serão apresentados na seguinte ordem:

1. Parâmetros do sistema;

2. Cadastro de entidade parceira;

3. Capacitação de professores;

4. Lançamentos de atendimentos de potenciais empreendedores da Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio) e da Educação Profissional;

5. Cadastro e lançamento de atendimentos de potenciais empreendedores universitários.

Importante!

Para os estados não SIAC, foi disponibilizado um documento de integração para que os atendimentos sejam lançados via WebService. O gestor SIAC NA enviou esse documento por e-mail ao seu gestor SIAC estadual.

PNEE | 176

4.1. Parâmetros do sistema

No PNEE o local das capacitações pode variar bastante. Ou seja, podem ocorrer em diversas instituições de ensino e locais externos ao Sebrae que não estão ontemplados no sistema. Pensando nisso, oi riada a aba “Parâmetros do Sistema”. Com ela, basta cadastrar apenas uma vez o escritório que ele aparecerá em todos os agendamentos seg intes. Para tanto, li e em “Parâmetros do Sistema”, on orme imagem abaixo.

Ao clicar, será aberta uma janela, como na imagem abaixo, e as informações deverão ser preenchidas, conforme a sua conveniência.

4.2. Cadastro da entidade parceira

O cadastro da entidade parceira é o 1º passo para que os demais lançamentos possam ser feitos. Uma vez cadastrada, a entidade parceira não precisará ser cadastrada novamente.

Para esse adastro, o ê de erá a essar o sistema e li ar em “Ed a o Empreendedora”, on orme imagem abai o.

PNEE | 177

Na Aba “Opera ional”, o ê en ontrará o men abai o rela ionado.

MENU A QUE SE REFERE

Entidades parceiras Cadastro da entidade parceira (Secretaria de Educação, ONG, instituição de ensino etc.).

Agendamento do evento para professores Agendamento do curso/turma de capacitação em determinada metodologia do PNEE.

Inscrição em eventos de professores

Inscrição de professores (cadastro de pessoa física) que participarão da turma/curso da metodologia agendada no evento. A metodologia é sempre alguma solução do portfólio do PNEE. Os professores inscritos são, obrigatoriamente, vinculados a uma entidade parceira.

Agendamento do evento para potenciais empreendedores universitários

Agendamento do curso/turma de capacitação em determinada metodologia do PNEE.

Inscrição em eventos de potenciais empreendedores universitários

Inscrição de potenciais empreendedores universitários (cadastro de pessoa física) que participarão da turma/curso da metodologia agendada no evento. A metodologia é sempre alguma solução do portfólio do PNEE. A turma de estudantes inscritos é, obrigatoriamente, vinculada a um professor anteriormente capacitado na metodologia.

Consolidação de eventos Ao final de cada turma/curso, o evento deve ser consolidado para que o registro seja efetivado.

Registro de atendimentos a potenciais

Lançamentos dos atendimentos a potenciais empreendedores da Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio). Os lançamentos são vinculados a um professor e a uma turma/curso. Não é necessário o cadastro do estudante. Nesse caso, são lançados apenas números inteiros de atendimento.

Para o cadastro do parceiro, deve-se clicar, ent o, em “Entidades Par eiras” e após li ar em “Inserir” conforme as imagens abaixo.

PNEE | 178

Para cadastrar a entidade parceira, devem-se preencher todos os campos, conforme é mostrado na imagem abaixo.

Você poderá consultar se a entidade parceira já foi cadastrada ou inserir uma nova entidade. A inclusão de entidade parceira é feita uma única vez para cada nova entidade.

Uma vez feita, ela ficará cadastrada no banco de entidades parceiras.

O cadastro da entidade parceira é fundamental para termos o registro e os contatos do nosso parceiro, bem como é item obrigatório de vinculação à capacitação de professores. Ou seja, quando for operar o agendamento de capacitação de professores, cada professor, obrigatoriamente, deverá ser vinculado a uma entidade parceira. O cadastro de cada entidade parceira só precisa ser feito uma única vez.

Feito esse cadastro, você já poderá criar agendamentos para capacitação de professores e seguir o fluxo que será apresentado a seguir.

PNEE | 179

4.3. Cadastro de Entidades Parceiras sem CNPJ

Para fazer o cadastro da Entidade sem CNPJ é necessário selecionar o filtro “Sem Nat/Não Classificado/Não Aplica/Não Inf/Invalido” na op o “tipo de Empreendimento Sem Nat/Não Classificado/Não Aplica/Não Inf/Invalido” conforme a imagem abaixo.

É fundamental preencher corretamente todas as opções que estão na cor cinza, porém como foi selecionado o filtro “Sem Nat/Não Classif/Não Aplica/Não Inf/Invalido”, não é necessário preencher a opção “CNPJ”, conforme a imagem abaixo.

*OBS: na opção “porte / Faixa Faturamento” é só escolher o único filtro “Não Aplicável” como é mostrado na imagem acima.

Em seguida preencha as opções de “comunicação”, como o número de “telefone celular”, “telefone comercial” e os demais, terá que ter no mínimo uma preenchida, conforme a imagem abaixo.

PNEE | 180

Após ter preenchido essa parte do cadastro, você deve clicar na opção “Inserir”, ao lado do tópico “Atividade Econômica”, para cadastrar no mínimo uma atividade de sua entidade parceira, conforme imagem abaixo.

Em seguida abrirá uma tela de consulta de atividades econômicas, nesse momento você deve selecionar o setor em que sua entidade atua na opção “setor” e em seguida li ar na “lupa” para pes isar as diversas atividades existentes nesse setor selecionado, conforme a imagem abaixo.

PNEE | 181

Você pode também restringir mais a busca adicionando palavras-chaves na opção “Palavra-chave”, conforme a imagem abaixo.

Ao encontrar a atividade econômica da sua entidade selecione-o no “ adrado” ao lado de seu código, e depois clique nas duas setas do canto direito para encerrar a pesquisa, conforme a imagem abaixo.

Em seguida a janela de pesquisa se fechará então selecione novamente a atividade e onômi a no “quadrado” e estará ao lado de s a des ri o, on orme a imagem abaixo.

PNEE | 182

Para encerrar essa parte principal do cadastro, você deverá que selecionar como quer receber as informações do SEBRAE, na opção “Receber informação SEBRAE”, lá você terá diversos filtros, selecione o que for mais adequado para você, porém o filtro “não” não pode ser selecionado, conforme a imagem abaixo.

Após ter preenchido a aba de cadastro “principal”, clique na aba “Contato” para inserir informações de contatos da sua entidade, localizada na parte superior da tela de cadastro, conforme a imagem abaixo.

PNEE | 183

Em seguida aparecerá uma tela de busca de contatos cadastrados, para você pesquisar e adicionar contatos da sua entidade. Você poderá fazer a busca através do número de código, pelo CPF ou pelo nome, em ambos os casos você deverá clicar na “lupa” no canto superior direito da tela para pesquisar, conforme a imagem abaixo.

Após ter encontrado o contato do parceiro, você poderá defini-lo como “contato principal” ou não, em seguida, selecione o “cargo”, poderá escolher entre os filtros “proprietário ou sócio” e “representante”, conforme a imagem abaixo.

Em seguida para inserir o contato, basta selecionar o parceiro no “quadrado” e clicar em inserir, conforme a imagem abaixo.

PNEE | 184

Após ter feito o cadastro “Principal”, e o cadastro de “Contato”, clique na aba “Grupo/Projeto”, lá você selecionará o grupo ou projeto de sua parceria. Há apenas um filtro nessa opção “FGA”, selecione-o e em seguida clique em “inserir”, conforme a imagem abaixo.

SEBRAE da entidade de acordo com sua região, conforme a imagem abaixo.

Após ter selecionado o SEBRAE, clique em “inserir”, e em seguida aparecerá uma barra abaixo com a localidade selecionada, marque-a no amente no “ adrado” ao lado do nome, conforme a imagem abaixo.

PNEE | 185

Para finalizar todo o cadastro clique em “salvar” na parte superior da tela, conforme a imagem abaixo.

4.4. Capacitação de professores

O primeiro passo para lançar um evento de capacitação de professores é realizar o agendamento. Na aba opera ional, o ê de e li ar em “Agendamento do Evento para Pro essores”, on orme a imagem abai o.

Lá você poderá consultar se o evento já foi agendado ou inserir um novo evento, nesse caso clique em “Inserir”, on orme a imagem abai o.

PNEE | 186

Em seguida preencha os campos conforme a imagem abaixo.

Note e os ampos “Es ritório” e “Área” já estar o preen hidos om o onteúdo informado na imagem de parâmetros do sistema.

Após preencher todos os campos acima, o ê de e li ar na aba “Creden iado” para indicar qual será o credenciado que realizará esse repasse da metodologia aos professores, conforme imagem abaixo.

PNEE | 187

Importante: o SIAC não possui vínculo com o SGC. Assim, é preciso cadastrar os credenciados no SIAC, como já é feito nos nossos demais atendimentos.

Escolhido o credenciado, é preciso salvar as informações digitadas. Você pode li ar em “Ins re er”, e é a aba desta ada abai o.

Essa aba tem dupla funcionalidade: salva e direciona para a tela de inscrição. Ao li ar na aba “Ins re er”, o ê en ontrará a imagem abai o. A primeira oisa a ser eita é selecionar a entidade parceira. Como dito anteriormente, todo professor deve estar vinculado a uma entidade parceira. Somente após a seleção desta entidade é que você conseguirá inserir os professores que serão capacitados.

Você pode consultar se o professor já está cadastrado no SIAC por meio do CPF, nome ou código dele. Caso esteja, já é possível incluí-lo na turma. Caso contrário, é preciso clicar em “Cliente”, realizar o cadastro de pessoa física, conforme imagem abaixo.

PNEE | 188

Após a inclusão de cada nome, é preciso salvar as informações. Ao finalizar o lan amento, basta li ar em “Con erir/Consolidar” conforme a imagem abaixo.

Em seguida aparecerá uma tela para que você possa salvar e encerrar, assim, o evento, conforme a imagem abaixo.

PNEE | 189

A capacitação de professores sempre seguirá esse fluxo, tanto para aqueles que atenderão a estudantes da Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio), quanto para os que atenderão estudantes da Educação Superior. Ou seja, para ser capacitado em qualquer metodologia do PNEE, esse será o fluxo de lançamento de capacitação de professores.

Importante!

Abaixo consta a tabela de produtos da Educação Empreendedora no SIAC. Perceba que nela estão os cursos para estudantes, bem como as metodologias para capacitação de professores.

EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

PRODUTO FAMÍLIA CÓDIGO

Formação de Jovens Empreendedores (FJE) Cursos 01.0000002256

JEPP – 1º ao 5º anos Cursos 01.0000001141

JEPP – 6º ao 9º anos Cursos 01.0000001146

JEPP – Capacitação do Professor (1º ao 5º anos) Cursos 01.0000001844

JEPP – Capacitação do Professor (1º ao 9º anos) Cursos 01.0000001140

JEPP – Capacitação do Professor (6º ao 9º anos) Cursos 01.0000001845

Crescendo e Empreendendo Cursos 01.0000001071

Crescendo e Empreendendo – Capacitação do Professor

Cursos 01.1440000067

Despertar Cursos 01.0000002255

Despertar – Capacitação de Professor Cursos 01.1440000066

Jovem Empreendedor No Campo Cursos 01.1440000311

Educação Profissional: Capacitação de Professores

Cursos 01.1440000327

Educação Profissional: Planejando Meu Sucesso Profissional

Cursos 01.1440000328

Educação Profissional: Atitudes Empreendedoras Cursos 01.1440000330

Educação Profissional: Mundo do Trabalho Cursos 01.1440000331

Educação Profissional: Plano de Vida e Carreira Cursos 01.1440000332

Disciplina da IES Cursos 01.1440000069

Oficina da IES Oficinas 03.1440000076

Palestra da IES Palestras 02.1440000078

Seminário da IES Seminários 06.1440000077

Disciplina de Empreendedorismo – Capacitação do Professor

Cursos 01.1440000068

Disciplina de Empreendedorismo – Ensino Cursos 01.0000002187

PNEE | 190

Superior

Empreendedorismo em Dois Tempos Palestras 02.1440000071

Empreendedorismo em Dois Tempos – Capacitação do Professor

Palestras 02.1440000072

FJE – Capacitação do Professor Cursos 01.1440000065

Estratégias Educacionais Vivenciais Cursos 01.1440000087

Fórum de Educação Empreendedora Sebrae Seminários 05.1440000082

Simpósio de Educação Empreendedora Seminários 05.1440000673

Os produtos e serviços abaixo (e que estão destacadas em negrito na tabela acima) foram criadas para serem usadas, exclusivamente, por parceiros. São produtos e serviços que atendem às demandas dos convênios firmados entre o Sebrae e as instituições de ensino superior.

Disciplina da IES Cursos 1440000069

Oficina da IES Oficinas 1440000076

Palestra da IES Palestras 1440000078

Seminário da IES Seminários 1440000077

Esses produtos e serviços serão utilizadas no SIACweb Parceiros. Mesmo que o estado não utilize o SIACweb, qualquer parceiro em qualquer estado poderá acessar e operar o SIACweb Parceiros. Para tanto, o estado deverá solicitar a capacitação do parceiro ao Sebrae NA. Após essa capacitação, o parceiro terá acesso ao sistema, com login e senha próprios.

A seguir, apresentaremos o lançamento de atendimentos a potenciais empreendedores em duas frentes:

1. Registro de potenciais empreendedores (Educação Básica);

2. Cadastro de potenciais empreendedores universitários (Educação Superior).

4.5. Registro de atendimento a potenciais empreendedores (Educação Básica e Profissional)

A Educação Básica engloba o Ensino Fundamental e Médio. Para esses níveis de ensino, são contemplados os cursos JEPP, Despertar, Formação de Jovens Empreendedores e Crescendo e Empreendendo.

Todo potencial empreendedor será vinculado a uma turma (ou curso, já que, como dito anteriormente, no PNEE turma e curso são a mesma coisa) e a um professor anteriormente habilitado na metodologia. Para esse registro, você deve clicar em “Registro de Atendimentos a Poten iais Empreendedores”, on orme tela abai o.

PNEE | 191

Em seguida, você deve clicar em “Inserir”, on orme na imagem abai o.

Ao fazer isso, a tela abaixo será aberta.

PNEE | 192

Nessa imagem, é necessário preencher:

1. A entidade parceira: Secretaria de Educação, ONG, instituição de ensino, anteriormente cadastrada;

2. O nome do professor que deu o curso ao potencial empreendedor.

3. Projeto: nome do seu projeto;

4. Ação: nome da sua ação;

5. Família: curso/oficina/palestra;

6. Produto: escolher qual é a metodologia que o estudante (potencial empreendedor) foi capacitado (JEPP, Despertar, FJE e Crescendo e Empreendendo,);

7. Nome realização: é um campo-texto. Ele repete o nome da solução, mas é possível alterar e indicar o nome da escola, por exemplo. É um campo para que você possa identificar melhor a qual turma e escola esse lançamento se refere;

8. Data início e data final;

9. Número de potenciais empreendedores participantes: aqui há uma informação importante: cada imagem corresponde a apenas um curso/turma. Não é possível lançar mais de um curso/turma por vez. Assim, caso você tenha planejado 20 turmas para atender 500 potenciais empreendedores, por exemplo, para que cada curso/turma seja contabilizado, você fará essa operação 20 vezes. O sistema está programado para que, ao salvar, as informações não se percam.

Assim, o fluxo será sempre: preencher esses campos (de 1 a 9) e salvar. Ao salvar, o sistema perguntará se deseja inserir um novo registro. Se a resposta for positiva, a imagem permanecerá igual (com as mesmas informações), exceto os campos 8 e 9, que estarão em branco. Caso as informações permaneçam as mesmas, você só precisará informar os campos 8 e 9 e salvar. Havendo mudanças nas outras informações além dos itens 8 e 9, basta substituir as informações na imagem e salvar.

Atenção

Lembre-se que esse registro só poderá ser feito após os agendamentos e as inscrições de professores. Ou seja, é preciso haver professor capacitado na metodologia para seguir com esses lançamentos.

4.6. Registro de atendimento a potenciais empreendedores (Educação Superior)

Na Educação Superior, os produtos e serviços Disciplina de Empreendedorismo e Palestra Empreendedorismo em Dois Tempos ou quaisquer novos produtos e serviços para esse nível de ensino deverá seguir o fluxo que será apresentado. O primeiro passo é li ar em “Opera ional – Agendamento de Evento para Potenciais Empreendedores Uni ersitários”, on orme indi ado abai o.

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Q ando li ar no “Agendamento de E ento para Poten iais Empreendedores Uni ersitários”, o ê en ontrará a imagem abai o, na al ocê deverá preencher os dados por ompleto e, em seg ida, li ar em “Inserir”.

A imagem abai o mostra o e apare e após li ar no ampo “Inserir”. Mostra, também, um exemplo de preenchimento.

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Após o preen himento, o ê de e li ar na aba “Pro essores/Creden iados” conforme a imagem acima. Você selecionará a opção professor ou credenciado (a depender de quem fará a capacitação para os estudantes) e, em seguida, deverá clicar na aba “Inserir”, para e seja inserido o nome do pro essor/ reden iado conforme a imagem abaixo.

Feito isso, o ê de e li ar em “Ins re er”, on orme imagem abai o.

A aba “Ins re er” tem d pla n ionalidade: além de sal ar, já dire iona para a imagem de inscrição de potenciais empreendedores universitários no evento, conforme indicado abaixo.

Para inscrever potenciais empreendedores universitários, é necessário realizar o cadastro de pessoa física. Você pode consultar se o estudante já está cadastrado no SIAC por meio do CPF, nome ou código. Caso esteja, já é possível incluí-lo na turma. Caso ontrário, é pre iso li ar em “Cliente”, on orme a mar a o em amarelo na ig ra acima, e realizar o cadastro de pessoa física, conforme imagem a seguir:

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Após a inclusão de cada nome, é preciso salvar as informações. Ao finalizar o lançamento de todos os estudantes dessa turma/curso, basta clicar em “Con erir/Consolidar”, e a imagem abai o apare erá para e o ê possa sal ar e encerrar, assim, o evento.

4.7. Desafio Universitário Empreendedor

Como relatado no início deste Manual, o planejamento dos atendimentos do desafio e a sua execução serão lançados nos projetos estaduais. Os estados precisam estar atentos no momento do planejamento, para que seja feita a previsão deste atendimento. A execução será realizada a partir da migração dos dados de cadastro e de atendimento diretamente do sistema do Desafio Universitário Empreendedor para a base única do Sebrae no SIACweb. As informações solicitadas serão as seguintes:

4.7.1. Cadastro de professores Registro do sistema do desafio, exportado para a base única:

» Cadastro dos professores orientadores do desafio;

» Dados do professor, obrigatórios para lançamento: nome completo, CPF, telefone de contato (com DDD) e e-mail.

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4.7.2. Capacitação de potenciais empreendedores Registro no sistema do desafio, exportado para a base única:

» Nome do potencial empreendedor;

» CPF do potencial empreendedor;

» Telefone (com DDD) do potencial empreendedor;

» E-mail do potencial empreendedor.

O cadastro do aluno e do professor se dará no ambiente da plataforma do desafio pelo próprio participante, ao preencher a ficha de cadastro.

Esses atendimentos não serão objeto de lançamento no Módulo Educação Empreendedora do SIACweb pelo Sebrae estadual.

4.8. Registro de credenciados para utilização no Módulo Educação Empreendedora

Para efetuar esse registro, é preciso saber que essa informação só poderá ser lançada no Módulo Educação, e não no Módulo Educação Empreendedora, conforme a imagem abaixo.

Assim, você deve ter acesso ao Módulo Educação para efetuar esse registro. Todos os registros feitos de credenciados associados à área Recursos Humanos e à subárea Empreendedorismo no Módulo Educação, são automaticamente migrados para o Módulo Educação Empreendedora.

Foi feito esse filtro de área e subárea para facilitar a localização dos credenciados. Caso contrário, todos os credenciados do Sistema Sebrae apareceriam no Módulo Educação Empreendedora. Para facilitar, então, os agendamentos de capacitações, foi instalado esse filtro. Assim, é preciso que você fique atento e confirme se os seus credenciados possuem esse pré-requisito de área e subárea.

Para esse registro, você deverá:

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1. Acessar o Módulo Educação (e não Educação Empreendedora); 2. Na aba “Tabelas Bási as”, es olher a op o “Creden iado”, omo na

imagem abaixo.

3. Ao abrir a opção credenciado, você encontrará a imagem abaixo e deve

li ar em “Inserir”.

4. Após li ar em “Inserir”, o ê de erá preen her os dados do reden iado, conforme imagem abaixo, com atenção para a escolha da área (Recursos Humanos) e da subárea (Empreendedorismo etc.).

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5. Feito o cadastramento do credenciado, é preciso salvar. 6. Após salvar, automaticamente esse credenciado aparecerá no Módulo

Educação Empreendedora.

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5. ANEXOS

5. ANEXOS

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5.1. Educação Financeira

Desde o surgimento do Programa Nacional de Educação Empreendedora em 2013 o Sistema Sebrae vem buscando disseminar ações que contribuam para uma atuação sistêmica juntos as instituições de ensino públicas e privadas de todo Brasil.

As parcerias firmadas têm potencial de serem duradouras e por isso vem se consolidando a expectativa de que o processo de formação dos potenciais empreendedores se dê de forma contínua e permanente. Desta forma, além do desafio de fomentar e buscar expandir parcerias existe, hoje, a necessidade e a oportunidade do Sebrae dar continuidade ao trabalho iniciado junto as escolas e instituições já parceiras com vistas a manter um ciclo virtuoso no processo de formação dos potenciais empreendedores.

Nesta perspectiva o Sebrae Nacional, considerou como uma das estratégias buscar uma atuação conjunta e articulada junto a instituições que trabalham com temas afins as diretrizes do PNEE para disponibilizar conteúdos relevantes que possam contribuir com o processo de formação dos potenciais empreendedores e, também, fortalecer, garantir sustentabilidade e longevidade para as ações e parcerias já consolidadas pelo PNEE.

Como primeira iniciativa no âmbito das ações voltadas para a Educação Básica, buscou-se uma aproximação com o Banco Central e o CONEF (Comitê Nacional de Educação Financeira) para disponibilizar produtos e serviços para aprofundar com o tema Educação Financeira nossas ações junto as escolas e instituições de ensino já parceiras do Sebrae.

Acredita-se ser este um dos temas mais importantes no processo de formação do potencial empreendedor, dado ao impacto que tem a falta de conhecimento, habilidades e atitudes assertivas no que diz respeito às finanças sejam estas pessoais ou empresariais.

Destaca-se que esta iniciativa, além de ser estratégica para o Sebrae está diretamente alinhado com a proposta do Programa Nacional de Educação Financeira nas Escolas, uma ação que faz parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira - ENEF, instituída pelo Decreto no 7.397, de 22 de dezembro de 2010. O Comitê Nacional de Educação Financeira – CONEF, formado por oito órgãos e entidades de governo e quatro organizações da sociedade civil é a instância responsável pela direção, supervisão e pelo fomento do ENEF. O Programa Educação Financeira nas Escolas, vem atuando com uma estratégia, semelhante à estratégia do Sebrae de atuação com o PNEE em que disponibiliza o material didático e realiza a capacitação dos professores para disseminar o seu objetivo de contribuir para o desenvolvimento da cultura do planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente.

Considerando a sinergia das propostas e a importância do tema para o potencial empreendedor, o Sebrae buscou uma aproximação junto ao CONEF e ao Banco Central para atuar de forma conjunta para implementar os seguintes produtos junto as instituições de ensino que atuam com o PNEE:

Palestra “Gest o de Finan as Pessoais”

Objetivo: A palestra tem como objetivo apresentar de forma lúdica, conceitos básicos a

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respeito da educação financeira que fazem parte do cotidiano das pessoas.

Público: Pais e professores. Pode ser aplicada, também, para jovens e adultos da EJA.

Descrição: Conta a história de uma família, que busca utilizar o dinheiro de modo consciente e otimizar os gastos. Constr ído de orma lúdi a o rso “Gest o de Finan as Pessoais” aborda os seg intes mód los/temas:

a) Nossa relação com o dinheiro;

b) Orçamento pessoal ou familiar;

c) Crédito e endividamento;

d) Consumo planejado e consciente;

e) Poupança e investimento;

f) Prevenção e proteção;

g) Consumindo serviços financeiros.

Forma de atuação: Colaboradores do Sebrae devem se capacitar para aplicar a palestra junto ao público-alvo. A capacitação tem duração de 50 horas e deve ser realizada na plataforma do Banco Central, conforme detalhado a seguir.

Série “E e me dinheiro”

Objetivo: O curso destina-se a sensibilizar os participantes para a gestão das finanças pessoais através de uma série vídeos.

Público: Alunos das escolas participantes do PNEE.

Descrição: A série “E e Me Dinheiro” é omposta in o ídeos educativos de curta duração que buscam sensibilizar o espectador para temas de gestão de finanças pessoais. Este curso tem o objetivo de orientar potenciais multiplicadores da Série a conduzir discussões em grupos sobre os episódios. Por meio de estórias ficcionais, os episódios da série estimulam a reflexão sobre conceitos importantes de educação financeira como:

a) Diferença de: necessidade x desejos;

b) Orçamento familiar;

c) Uso de crédito;

d) A importância de poupar;

e) Riscos e imprevistos;

f) Consumo consciente.

Forma de atuação: Os professores (educação básica) devem se capacitar para aplicar o curso junto aos estudantes. A capacitação tem duração de 8 horas e deve ser realizada na plataforma do Banco Central, conforme detalhado a seguir.

Materiais Didáticos do Programa Educação Financeira nas Escolas do CONEF

Objetivo: O conteúdo proposto faz parte do Programa Educação Financeira nas Escolas e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente visa

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possibilitar que os indivíduos e a sociedade melhorem sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros.

Público: Alunos das escolas participantes do PNEE.

Descrição: Os materiais didáticos contemplam a proposta de educação financeira coordenado e desenvolvido pela Associação de Educação Financeira do Brasil – AEF-Brasil e faz parte do Programa Educação Financeira nas Escolas, uma ação inserida na Estratégia Nacional de Educação Financeira, instituída pelo Decreto no 7397, de 22 de dezembro de 2010. O Comitê Nacional de Educação Financeira – CONEF é a instância responsável pela direção, supervisão e pelo fomento da Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF. O Material que envolve livros didáticos (professor e aluno) foi estruturado com diversas estratégias que visam educar financeiramente crianças do ensino fundamental e médio, de forma que dominem conceitos básicos, como juros, inflação e orçamento e principalmente ter comportamentos que permitam levar a vida de modo financeiramente saudável e empreendedora. Para cada ano do ensino fundamental e do ensino médio é disponibilizado material didático para o professor e um para os estudantes, conforme acontece com os produtos do PNEE.

Forma de atuação: Os professores (educação básica) devem se capacitar para aplicar o curso junto aos estudantes. A capacitação dos professores do ensino fundamental é realizada através de uma série de vídeos e a capacitação dos professores do ensino médio é realizada em 40 horas na modalidade à distância. Para promover as ações de capacitação e implementação, considere as informações a seguir.

5.1.1. Etapas para implementação

A implementação com os estudantes, segue etapas similares ao que já é praticado para atuar com o PNEE: sensibilização para negociar e propor a adesão das escolas; capacitação dos professores, disponibilizada pelas instituições parceira, na modalidade a distância; aplicação com os estudantes. Desta forma, devem-se considerar as seguintes etapas:

1. Negociação e Adesão

A articulação e a negociação devem acontecer da mesma forma que já é realizada para implementar os produtos do portfólio do PNEE considerando, principalmente, negociar para que as escolas informem as realizações, dando o todo apoio e suporte necessário, deve-se considerar todas as informações necessárias para realizar o registro dos atendimentos no SIAC no Módulo de Educação Empreendedora.

Destaca-se:

· Registro dos professores capacitados com a respectiva quantidade de estudantes atendidos.

2. Capacitação dos Professores

As capacitações acontecem em ambientes virtuais, conforme especificado/orientado a respeito de cada produto abaixo. Destaca-se que o professor deve ser orientado a identificar o Sebrae e o Estado no momento do cadastro para acessar o ambiente de formação, conforme exemplo abaixo:

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· O professor deve fazer um cadastro simples e depois de inserir seu último nome deve inserir a SEBRAE e a sigla do seu Estado (ex: Nilma Pereira SEBRAE/SP).

Informações específicas para atuação com cada produto:

2.1. Palestra “Gest o de Finan as Pessoais”

Como é realizada a capacitação do colaborador Sebrae: o processo de formação acontece na modalidade EAD no formato auto instrucional com duração de 50 horas. O curso é bastante dinâmico e para quem já é da área pode conseguir realizar em um tempo bem menor, o processo é simples e os colaboradores indicados ou que tiverem interesse em participar da capacitação, precisam, apenas acessar a plataforma do Banco Central no link https://cidadaniafinanceira.bcb.gov.br/treinamento, realizar o cadastro e se inscrever no curso: “Turmas Fechadas para Parceiros: Formação de Facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais”.

Material de apoio: Todo conteúdo é trabalhado durante a formação.

2.2. Série “E e me dinheiro”

Como é realizada a capacitação do professor: o processo de formação acontece na modalidade EAD no formato auto instrucional com duração de 8 horas e prepara os professores para conduzir grupos de discussão sobre os cinco vídeos educativos, de curta duração que compõem a série. As estórias são independentes e retratam situações do cotidiano, contribuindo para reflexões sobre mudanças de comportamento e de postura em relação a decisões financeiras. O processo formação é simples e os professores indicados, precisam, apenas acessar a plataforma do Banco Central no link https://cidadaniafinanceira.bcb.gov.br/treinamento, realizar o cadastro e se inscrever no curso: “Turmas Fechadas para Parceiros: Formação de multiplicadores da Série “Eu e meu Dinheiro”.

· No momento do cadastro o professor deve ser orientado a: O professor deve fazer um cadastro simples e depois de inserir seu último nome deve inserir a SEBRAE e a sigla do seu Estado (ex: Nilma Lima Limeira Pereira SEBRAE/SP).

Material de apoio: Para cada um dos vídeos da série, o curso possui um vídeo de perguntas para reflexão, um debate de especialistas sobre os temas abordados no vídeo e um guia para apresentação e discussão do vídeo em grupo, tudo disponível na plataforma e acessado durante a formação.

2.3. Materiais Didáticos do Programa Educação Financeira nas Escolas do CONEF

Como é realizada a capacitação do professor: o processo de formação acontece no formato auto instrucional, sendo que os professores do ensino fundamental são capacitados através de uma série de vídeos e do estudo dos livros didáticos (livros do professor e do aluno), e os professores do ensino médio realizam a capacitação na modalidade EAD com duração de 40 horas. As capacitações são

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realizadas através esta do link: http://www.edufinanceiranaescola.gov.br.

Ensino Fundamental

A capacitação para atuar com os materiais do ensino fundamental é realizada na plataforma: http://www.edufinanceiranaescola.gov.br/ensino-fundamental/, para acesso e estudo dos materiais didáticos (livros do professor e livros do aluno), vídeos por ano e vídeos referentes aos modelos pedagógicos.

O professor deve fazer um cadastro simples e depois de inserir seu último nome deve inserir a SEBRAE e a sigla do seu Estado (ex: Maria Pereira SEBRAE/XX).

A formação total acontece com a apropriação de todo material didático e interação com 14 vídeos que no total têm duração de quase duas horas e meia e divididos seguem a seguinte estrutura:

· Apresentação do Programa Educação Financeira – Ensino Fundamental: https://vimeo.com/158327355

Duração: 06:58

· Livro 1º ano: https://vimeo.com/176211619

Duração: 05:55

· Livro 2º ano: https://vimeo.com/176211671

Duração: 06:59

· Livro 3º ano: https://vimeo.com/176211687

Duração: 05:00

· Livro 4º ano: https://vimeo.com/176211692

Duração: 06:26

· Livro 5º ano: https://vimeo.com/180187700

Duração: 12:39

· Livro 6º ano: https://vimeo.com/180187699

Duração: 13:35

· Livro 7º ano: https://vimeo.com/182736963

Duração: 11:13

· Livro 8º ano: https://vimeo.com/182736968

Duração: 14:22

· Livro 9º ano: https://vimeo.com/182736967

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Duração: 15:03

A respeito dos modelos pedagógicos:

· Modelos Pedagógicos – Livros 1º ao 4º ano: https://vimeo.com/182737000

Duração: 11:18

· Modelos Pedagógicos – Livros 5º e 6º ano: https://vimeo.com/182736999

Duração: 10:32

· Modelos Pedagógicos – Livros 7º e 8º ano: https://vimeo.com/182737002

Duração: 11:32

· Modelos Pedagógicos – Livro 9º ano: https://vimeo.com/216729729

Duração: 19:41

O material didático:

Todo material didático (livros do professor e livros do aluno) está disponível para baixar, estudar e atuar no link: http://www.edufinanceiranaescola.gov.br/ensino-fundamental/

Ensino Médio

A capacitação dos professores para atuar com a proposta para o ensino médio acontece através de uma formação que têm duração de 40 horas na plataforma: http://www.edufinanceiranaescola.gov.br/moodle/

O professor deve fazer um cadastro simples e depois de inserir seu último nome deve inserir a SEBRAE e a sigla do seu Estado (ex: Nilma Lima Limeira Pereira SEBRAE/SP)

Material didático: Todo material didático (livros do professor e livros do aluno) está disponível para baixar, estudar e atuar no link: http://www.edufinanceiranaescola.gov.br/materiais/

O professor terá total flexibilidade para planejar a aplicação do curso com os estudantes de acordo com a carga-horária disponível para atuar com a proposta. Orienta-se incentivar que esse planejamento aconteça de forma interdisciplinar considerando que toda proposta foi estruturada considerando trabalhar a educação financeira tendo como grandes eixos de conteúdos os seguintes temas:

· Empreendedorismo

· Grandes projetos

· Vida social

· Economia do país e do mundo

· Bens pessoais

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· Bens públicos

· Vida familiar cotidiana

· Trabalho.

Estes eixos estão distribuídos nas propostas para cada ano do Ensino Médio:

» 1º ano: “Vo ê a i e agora”: No 1º ano o onteúdo é trabalhado onsiderando os seguintes eixos norteadores:

· Vida familiar cotidiana

· Vida social

· Bens de consumo

Em cada uma delas, renda, despesas, receita e orçamento são abordados em sete situações didáticas que trazem personagens e casos para reflexão que aproximam das discussões presentes no dia-a-dia dos estudantes.

» 2º ano: “Vo ê, se t ro: Fazendo a onte er”: Neste momento o est dante é provocado a pensar no futuro, considerando os planos e objetivos, sonhos e vida real. O conteúdo é trabalhado considerando como eixos norteadores:

· Trabalho

· Empreendedorismo

· Grandes projetos

» 3º ano: “Vo ê, e , nós no m ndo”: A proposta para o 3º ano é ampliar a is o de mundo, refletindo a respeito de viver em mundo em que praticamente não existe distância, tudo e todos estão conectados considerando que questões externas podem influenciar diretamente a economia brasileira. Propõe-se a instigar os estudantes a olharem a redor e ampliar a compreensão de mundo e cidadania, procurando entender as políticas e os investimentos do governo para ter uma atuação mais crítica e atuante. O conteúdo é abordado, considerando como eixos norteadores:

· Bens Públicos

· Economia do País e do Mundo

Na formação do professor utilizam-se atividades que abordam conceitos financeiros que integram os materiais didáticos de Educação Financeira. Durante a capacitação o professor será instigado e terá a possibilidade de trocar conhecimentos e reflexões entre os participantes e interagir em fóruns, enquetes, e trocar boas práticas com os colegas de turma.

O material didático:

Todo material didático (livros do professor e livros do aluno) está disponível para

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baixar, estudar e atuar no link: http://www.edufinanceiranaescola.gov.br/ensino-fundamental/.

3. Implementação com os estudantes

Os professores capacitados devem planejar a aplicação com os estudantes considerando a carga-horária que tiverem disponível e orienta-se que este planejamento, se possível, envolva a equipe pedagógica e todos os professores para que os conteúdos possam ser explorados de forma ampla e abrangente.

O material didático para os estudantes deve ser disponibilizado no formato digital. Este está disponível para acessar e baixar no seguinte link: http://www.edufinanceiranaescola.gov.br/materiais/.

4. Consolidação dos Atendimentos

Considerando as especificidades de atendimento a cada referente a cada produto/público-alvo, deve-se evidenciar:

· Número de professores capacitados

· Número de potenciais empreendedores atendidos

· Resultados alcançados

4.1. Palestra “Gest o de Finan as Pessoais”

Sendo esse um produto que será aplicado em ações pontuais junto a pais e professores, deve-se realizar o registro de atendimento normal considerando atendimento a potenciais empreendedores com CPF.

4.2. Série “E e me dinheiro”

O processo de registro dos atendimentos deve seguir os mesmos procedimentos realizados com os produtos do PNEE junto ao SIAC no Módulo de Educação Empreendedora:

· O Sebrae UF deve receber das instituições parceiras o nome dos professores capacitados com o a cópia do certificado emitido no fim de cada formação.

· Nas ações de acompanhamento receber a lista de alunos que cada professor está atuando com o curso de formação em educação financeira.

4.3. Materiais Didáticos do Programa Educação Financeira nas Escolas do CONEF

O processo de registro dos atendimentos deve seguir os mesmos procedimentos realizados com os produtos do PNEE junto ao SIAC no Módulo de Educação Empreendedora:

· O Sebrae UF deve receber das instituições parceiras o nome dos professores capacitados com o a cópia do certificado emitido no fim de cada formação.

· Nas ações de acompanhamento receber a lista de alunos que cada

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professor está atuando com o curso de formação em educação financeira.

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6. EQUIPE DO PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

6. EQUIPE DO PROGRAMA

NACIONAL DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

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Elsie Quintaes Marchini

Analista Técnico

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3348-7402

Lídia Henrique do Nascimento

Analista Técnico

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3348-7215

Luciana Rodrigues de Sousa

Assistente

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3348-4766

Raphael Salviano de Souza

Estagiário

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3348-7769

Rejane Botelho Parente Risuenho

Coordenadora

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3348-7168

Romilda Torres de Sousa

Analista Técnico

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 3348-7266