Auditoria e outros investimentos

20
2 ÍNDICE Introdução..................................................... 3 1.Objectivos................................................... 3 1.1.Objectivo geral............................................4 1.2.Objectivos específicos.....................................4 2. Metodologia.................................................. 4 3.Auditoria de investimento....................................5 3.1.Outros Investimentos.......................................5 3.2.Investimentos.............................................. 6 4. Acções cotadas em bolsas de valores..........................8 4.1. Acções..................................................... 8 4.2.Tipos de acções............................................9 4.2.1.Acções ordinárias........................................9 4.2.2.Acções preferenciais.....................................9 4.3.Negociação de acções.......................................9 4.4.Como as acções chegam nas bolsas de valores...............10 4.5.Como comprar acções?......................................11 5.Fundos de Acções............................................12 5.1.Tipos de fundos de acções.................................12 Conclusão..................................................... 14 Bibliografia.................................................. 15

Transcript of Auditoria e outros investimentos

Page 1: Auditoria e outros investimentos

2

ÍNDICE

Introdução........................................................................................................................................3

1.Objectivos.....................................................................................................................................3

1.1.Objectivo geral...........................................................................................................................4

1.2.Objectivos específicos...............................................................................................................4

2.Metodologia..................................................................................................................................4

3.Auditoria de investimento.............................................................................................................5

3.1.Outros Investimentos.................................................................................................................5

3.2.Investimentos.............................................................................................................................6

4.Acções cotadas em bolsas de valores...........................................................................................8

4.1.Acções........................................................................................................................................8

4.2.Tipos de acções..........................................................................................................................9

4.2.1.Acções ordinárias....................................................................................................................9

4.2.2.Acções preferenciais...............................................................................................................9

4.3.Negociação de acções................................................................................................................9

4.4.Como as acções chegam nas bolsas de valores.......................................................................10

4.5.Como comprar acções?............................................................................................................11

5.Fundos de Acções.......................................................................................................................12

5.1.Tipos de fundos de acções.......................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................14

Bibliografia....................................................................................................................................15

Page 2: Auditoria e outros investimentos

3

Introdução

O presente trabalho tem como objectivo, aumentar o conhecimento e sobre a auditoria de

investimentos de forma generalista. Buscando melhorar e actualizar o leitor a respeito, de como o

mercado de investimentos no vêm se actualizando, em consequência das mudanças que o

governo vem implementando, para incentivar os investimentos no país.

Em virtude desse incentivo por parte do governo, será trado sobre os outros investimentos. A

seguir abordaremos a respeito de acções cotadas em bolsa de valores e o que muda a partir de sua

vigência. E por falaremos de fundo de acções, como sendo ultima parte do trabalho. Na verdade

este trabalho tem como propósito o acompanhamento das directrizes em Auditoria Financeira.

Por outro lado, permite a qualquer interessado nos conceitos e técnicas relacionados com a

implementação e desenvolvimento sobre auditoria de investimento, porque é um tema fiável e de

acesso célere a um conjunto de metodologias a considerar na definição deste tipo de casos.

Assim, pretende fornecer uma visão abrangente dos objectivos, dificuldades e valências inerentes

à aplicação de uma ferramenta administrativa e financeira de primordial importância na gestão

empresarial moderna. Em síntese, este trabalho de Auditoria Financeira permite uma introdução

simples aos conceitos e técnicas fundamentais para o exercício da profissão de auditor no que

concerne a auditoria de investimentos.

Page 3: Auditoria e outros investimentos

4

1.Objectivos

1.1.Objectivo geral

Fazer um estudo a cerca de auditoria de investimento e sem se esquecer de falar de outros

investimentos.

1.2.Objectivos específicos

Destacar as contas que fazem parte nos outros investimentos;

Analisar como as acções chegam nas bolsas de valores;

Identificar os tipos de fundo de acção usada no mercado de acções.

2.Metodologia

Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Também, foi usado o método

indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular

para uma questão mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um

processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente

constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.

Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais

amplo do que o das premissas nas quais nos baseia-mos.

Page 4: Auditoria e outros investimentos

5

3.Auditoria de investimento

3.1.Outros Investimentos

As entidades, como parte de sua política, aplicam recursos com vários objectivos para:

Estabelecer relações satisfatórias com outras entidades; Estender as operações por meio da

criação de novas empresas; Diversificar as operações por meio da formação de novas

companhias. Essas aplicações normalmente se dividem em dois grandes grupos, que são os

seguintes: Participação no capital social de outras entidades; Outros investimentos (propriedades

para investimentos). Na verdade, os investimentos passaram a fazer parte dos activos não

circulantes, deixando de existir o grupo de activos permanentes.

Contudo, Outros investimentos são aplicações de recursos em bens de natureza não monetária,

representados por valores mobiliários sem prazos de vencimentos e sem taxas de rendimentos

pré-determinadas. O rendimento está relacionado às oscilações de cotações de preços de compra

e venda:

Apartamentos (para futura venda, aluguel, etc.);

Terrenos;

Obras de arte;

Pedras preciosas, ouro;

Acções cotadas em bolsas de valores

Fundo de acções.

Esses investimentos são classificados no balanço patrimonial do seguinte modo:

No grupo de valores e bens do activo circulante, caso a intenção da entidade seja de

aliená-los até o término do exercício social seguinte;

No grupo de valores e bens do activo realizável a longo prazo, caso a intenção da

entidade seja vendê-los após o fim do exercício social seguinte;

No grupo de investimentos se a entidade não tiver intenção de aliená-los ou vendê-los.

No activo circulante ou realizável a longo prazo essas aplicações são avaliadas ao custo ou valor

de mercado, o que for menor, No grupo de investimentos essas aplicações são avaliadas ao custo

corrigido monetariamente, deduzido de provisão, para perdas prováveis na realização do seu

Page 5: Auditoria e outros investimentos

6

valor, quando a perda estiver comprovada como permanente e que não será modificada em razão

de recebimento sem custo para a companhia, de acções ou quotas bonificadas.

3.2.Investimentos

No grupo Investimentos são classificadas as participações, aplicações financeiras e outros

investimentos de carácter permanente, com o objectivo de gerar rendimentos para a empresa de

forma que esses bens e direitos não sejam destinados à manutenção das actividades normais da

companhia.

Segundo as normas de auditoria, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da

seguinte forma: Assim, os outros investimentos são os demais investimentos não relacionados

com aplicações e participações. Segue abaixo algumas contas que fazem parte deste grupo:

Obras de arte:  

As obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sendo elas desvinculadas da

actividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja classificada como investimento,

a empresa não deve ter a intenção de vendê-la.  Ex:  Compra de obras de arte por uma empresa

que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à actividade da empresa).

OBS.  Poderá haver na empresa outros tipos de investimentos, como por exemplo antiguidades

(quadros, cerâmicas, louças, estatuetas, antiguidades em ouro e prata, etc.). Todos estes

investimentos poderão, em um futuro ainda não previsto, gerar renda caso a empresa opte por

colocá-los a venda. Caso a empresa venha a ter intenção de vender algum bem ou direito não

relacionado a actividade da empresa e saiba quando pretende colocá-lo a venda (no curto ou

longo prazo), deverá classificar o bem no Activo circulante  (se for no curto prazo) ou

no Realizável a longo prazo  (se for no longo prazo), não sendo mais classificado no

grupo Investimentos.

Investimento em ouro:  

Uma forma de investimento (aplicação) que tem por objectivo gerar lucro para a empresa.

Page 6: Auditoria e outros investimentos

7

Propriedades para investimento:  

Também conhecido como bens de renda, são usadas como forma de gerar renda (lucro) para a

empresa, sendo propriedades que não são utilizadas para o desenvolvimento de actividades da

própria companhia.  Ex:  Imóveis alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas.

Terrenos e imóveis para futura utilização:  

São bens que a empresa tem mas não usa e também não coloca como geradores de renda. No

futuro, essas terras e imóveis poderão servir para expansão da empresa ou para abrigar parte das

suas actividades.  Ex.  Terrenos para expansão. Assim, quando for decidido que serão usados

para este devido fim, deverão ser classificados no Activo Imobilizado, pois serão de uso para as

actividades da empresa.

Participações societárias:  

São participações (investimentos) em outras sociedades (coligadas e controladas) que não são

destinadas à  venda. A empresa não deve ter a intenção de se desfazer destes investimentos em

um horizonte previsível. Ou seja, são participações em outras empresas obtidas com o objectivo

de mantê-las em carácter permanente para se obter o controlo societário ou por interesses

económicos, como por exemplo, fonte permanente de renda.  Se a empresa comprar a

participação esperando sua valorização para vendê-la, ela deve ser registada no Realizável a

longo prazo. São elas: Investimentos em Coligadas:  uma sociedade é considerada Coligada

quando a empresa investidora possui influência significativa na administração dela mas não a

controla. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela prevê que toda participação acima

de 20% é significativa o suficiente para ser considerada uma Coligada.

OBS.  Percentuais menores de participação podem levar uma sociedade a ser considerada

coligada, bastando que a empresa detenha ou exerça o poder de participação nas decisões das

políticas financeiras ou operacionais da investida, sem controlá-la.

Investimentos controladas:  

Quando a empresa investidora controla uma companhia na qual ela participa, esta é chamada de

Controlada.  Ou seja, é uma sociedade controladora aquela que, directa ou indirectamente, for

titular dos direitos accionarias que assegurem, de modo permanente, preponderância nas

Page 7: Auditoria e outros investimentos

8

deliberações sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos administradores (conselho de

administração e directores), tomando as principais decisões na vida da empresa (este poder fica

assegurado quando a empresa investidora possui mais de 50% do capital votante da investida.

OBS.  Se todas as acções de uma empresa pertencerem a outra, ela não é apenas controlada. Ela

passa a ser uma subsidiária integral (empresa cujo capital pertence unicamente a uma outra

empresa).

4.Acções cotadas em bolsas de valores

4.1.Acções

Acções também chamadas simplesmente de "papéis", são as parcelas que compõem o capital

social de uma empresa, ou seja, são as unidades de títulos emitidas por sociedades anónimas.

Quando as acções são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados

em bolsa de valores ou no mercado de balcão. As acções representam a menor fracção do capital

social de uma empresa, ou seja, é o resultado da divisão do capital social em partes iguais, sendo

o capital social o investimento dos donos na empresa, ou seja, o património da empresa, esse

dinheiro compra máquinas, paga funcionários etc.  O capital social, assim, é a própria empresa.

Como a negociação é diária e electrónica, o preço das acções flutua: se há muitos compradores, o

preço tende a subir; do contrário, ou seja, quando há muitos investidores vendendo essas acções,

o preço cai, é a lei da oferta e da procura.

Como especulador, mesmo com pouco dinheiro, pode fazer bons negócios comprando

e vendendo acções de empresas. Como investidor, torna-se sócio da empresa da qual adquiriu

acções, com os poderes a ele atribuídos limitados pelo tipo de acção que comprou e também pela

quantidade de acções que possui.

Page 8: Auditoria e outros investimentos

9

4.2.Tipos de acções

Acções ordinárias

Acções preferenciais

4.2.1.Acções ordinárias

Acções ordinárias, também conhecidas como acções ON (Ordinárias nominativas), são aquelas

que dão direito à voto nas assembleias. Cada acção dá direito a um voto. Ou seja, como vimos no

início deste guia, se você possui acções ON de uma empresa, então em tese você tem o direito de

participar da definição dos rumos do negócio. Além disso, por lei, os possuidores de acções ON

têm direito de vender suas acções por pelo menos 80% do valor pago por um possível comprador

da empresa ao seu controlador actual.  

4.2.2.Acções preferenciais

Acções preferenciais, também conhecidas como acções PN (preferenciais Nominativas), não dão

direito à voto nas assembleias da empresa ou, pelo menos, restringem este direito de alguma

forma. Por outro lado, investidores possuidores de acções PN têm preferência no recebimento de

dividendos e/ou outros proventos distribuídos pela empresa. Em caso de liquidação (fechamento)

da empresa, investidores possuidores das acções PN têm também preferência na repartição do

património.

4.3.Negociação de acções

Como é sabido que, uma empresa de capital fechado tem suas acções em poder de um grupo

relativamente pequeno de sócios. De todo modo, estes investidores são livres para negociar suas

acções (sujeitos apenas a alguns procedimentos da Lei ou estatuto da empresa).

Assim, um investidor que queira comprar acções para investir em empresas teria muito trabalho

para visitar várias empresas e encontrar sócios dispostos a vender suas acções. Além disso, este

investidor deveria estar preparado para grandes investimentos, porque operações deste tipo são

custosas e, normalmente, envolvem grandes quantidades de acções e, consequentemente,

dinheiro.

Page 9: Auditoria e outros investimentos

10

E por falta de forças de oferta e procura, que definiriam, em tese, um preço justo para as acções

da empresa, o investidor estaria sujeito ao preço que o vendedor das acções achasse que elas

valem. Pior ainda: caso este investidor tenha adquirido acções desta forma e, em um determinado

momento, precisasse de dinheiro e decidisse vendê-las, ele teria uma grande dificuldade em

encontrar compradores. Afinal, ele teria que sair de porta em porta em busca de alguém com

capacidade financeira e disposto a ficar com suas acções.

Em mercados de acções, comprar e vender acções se torna uma tarefa muito mais simples e

barata, por diversos motivos:

É muito mais fácil um comprador encontrar um vendedor de acções que quer negociar,

vice-versa. Isso trás liquidez às acções, que é a medida de quão fácil é comprar ou vender

determinado activo.

Nos mercados de acções se encontram investidores de todos os tipos e tamanhos. Ou seja,

grandes investidores operam no mesmo ambiente que os pequenos, o que permite que as

acções sejam negociadas em quantidades que atendam a ambas as necessidades.

Lucros ou prejuízos de empresas, a conjuntura económica e o interesse dos investidores,

entre vários outros factores, fazem com que compradores e vendedores tenham interesses

e expectativas diversas em relação as acções e outros investimentos. Isso faz com que os

preços se equilibrem devido às forças de oferta e procura.

4.4.Como as acções chegam nas bolsas de valores

Negociar acções em um mercado não é tão simples como entrar no salão de negociação da bolsa

de valores e dizer que você possui X acções de uma empresa de capital fechado para vender.

Para uma empresa de capital fechado ter suas acções negociadas em bolsa, ela deve atender a

algumas exigências e seguir uma série de passos determinado pela autoridade reguladora.

Todo o processo é chamado de abertura de capital e o início de negociação das acções da

empresa na bolsa é chamada de IPO (do inglês, Initial Public Offering, que quer dizer Oferta

pública inicial).

Page 10: Auditoria e outros investimentos

11

Um lançamento de novas acções na bolsa, ou IPO, pode ser primária ou secundária. Ofertas

primárias são aquelas em que a empresa oferece ao mercado acções que estão em tesouraria e de

sua propriedade. Neste caso, o dinheiro levantado na IPO é revertido integralmente para a

empresa.

Ofertas secundárias, por outro lado, contêm acções de posse de sócios da companhia. Os valores

levantados em ofertas secundárias vão directo para o bolso dos sócios vendedores.

Em geral, o mercado valoriza mais as ofertas primárias, pois o dinheiro levantado vai empresa,

que pode usá-lo para investir em seu crescimento. Porém, uma vez no mercado, não há qualquer

diferença entre as acções lançadas em ofertas primárias ou secundárias. As acções podem ser

negociadas livremente. Investidores fazem a negociação através de corretoras de valores,

enviando ordens de compra e venda das acções de seu interesse.

4.5.Como comprar acções?

Como vimos em Como as Acções Chegam aos Mercados de Acções, para comprar acções

directamente você precisa estar cadastrado em uma corretora de valores que lhe dará orientações

sobre a melhor forma de você fazer a compra de acções, seja através do envio de ordens via

home-broker ( ferramenta de negociação on-line que permite a compra e venda de acções na

Bolsa de Valores directamente pela internet)  ou de outras formas.

A vantagem de comprar acções directamente é que você pode decidir em quais empresas investir

e o momento certo de entrar e sair de posições (investimentos).

Por outro lado, investir directamente requer algum conhecimento do mercado e dedicação no

acompanhamento dos activos. Dependendo do seu horizonte de investimento, isto é, se você

objectiva ganhos a curto, médio ou longo prazo, mais ou menos dedicação são necessárias.

Por exemplo, um investidor de curto prazo deve monitorar suas posições diariamente para

decidir o momento certo de comprar ou vender determinadas acções.

Investidores profissionais com objectivos de curtíssimo prazo se aproveitam de pequenas

valorizações de uma acção e operam comprando e vendendo esta acção no mesmo dia, em uma

operação conhecida como day trade (compra e venda no mesmo dia).

Page 11: Auditoria e outros investimentos

12

Operações day trade tiram proveito de pequenas variações de preço das acções e, por isso,

requerem timing apurado por parte do investidor. Isso significa que para fazer day

trades virtualmente fica-se o tempo todo acompanhando as cotações, esperando o momento certo

de entrar ou sair de uma posição (compra ou venda).

Já se seu objectivo é de longo prazo, uma revisão quinzenal ou mensal de sua carteira de acções

é suficiente.

Uns dos princípios do mercado de acções e que, a longo prazo, salvo casos fortuitos, todos os

activos tendem a se valorizar. Assim, se você compra acções objectivando ganhos em 10 ou 15

anos (uma estratégia normalmente conhecida como buy and hold— comprar e segurar, em

português), você certamente não precisará acompanhar (nem sofrer com!) o movimento diário de

sobe-desce da bolsa.

5.Fundos de Acções

A categoria Fundo de Acções compõe o objecto deste trabalho. Conforme classificação da bolsa

de valores, os Fundos de Acções estão obrigados a investir, no mínimo, 67% da carteira em

acções à vista, bónus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de acções, cotas de

fundos de acções, ou cotas dos fundos de índice de acções. Assim, a categoria caracteriza-se por

investir maioritariamente em activos de renda variável.

5.1.Tipos de fundos de acções

Fundos de Acções Indexado: Este tipo de fundo tem como objectivo de investimento,

acompanhar o comportamento da bolsa de valores, e não admite alavancagem.

Fundos de Acções Activo: Este tipo de fundo tem como objectivo superar o desempenho da

bolsa de valores, e para isso admite alavancagem.

Fundos de Acções IBrX Indexado: Este tipo de fundo tem como objectivo de investimento

acompanhar o comportamento dos índices IBrX (índice de preços que mede o retorno de uma

Page 12: Auditoria e outros investimentos

13

carteira teórica composta por 100 acções seleccionadas entre as mais negociadas na bolsa de

valores).

Fundos de Acções IBrX Activo: Este tipo de fundo tem como objectivo superar o desempenho

dos índices IBrX ou IBrX.

Fundos de Acções Sectoriais: Estes fundos têm a sua política de investimento voltada a um

mesmo sector da economia, ou seja, aplicam seus recursos em acções de empresas pertencentes a

um mesmo sector económico. Entre os Fundos de Acções Sectoriais encontram-se os Sectoriais

Telecomunicações, Sectoriais Energia, Sectoriais Livre, Sectoriais Privatização.

Fundos de Acções Small Caps: É características deste tipo de fundo o investimento, de no

mínimo, 90% da carteira de activos em acções de empresas que não estejam incluídas entre as 25

maiores participações do IBrX, o que significa investimento em empresas com baixa e média

capitalização de mercado.

Fundos de Acções Dividendos: Este tipo de fundo de acções investe somente em acções de

empresas que apresentem histórico de dividendo yield (Rendimento) consistente.

Fundos de Acções Sustentabilidade/Governança: Os Fundos do tipo Acções

Sustentabilidade/Governança, investem somente em acções de empresas com bons índices de

governança coorporativa, ou que, se destacam em responsabilidade empresarial no longo prazo.

Page 13: Auditoria e outros investimentos

14

Conclusão

A auditoria financeira constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objectivo a

emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de

Contabilidade e as Normas de Contabilidade geralmente aceites, no que for pertinente, a

legislação específica. Contudo, sendo assim este trabalho abordou de forma minuciosa

especificamente a auditoria de investimento (outros investimentos), onde foram identificados os

principais procedimentos utilizados no que concerne as contas que representam bens, direitos

que,  pela sua finalidade, representam recursos aplicados na empresa de maneira permanente.

Para tanto serão utilizados, conceitos, práticas e técnicas de auditoria. Este trabalho se traduz

como revisão bibliográfica quanto aos fins, devido ao pouco conhecimento acumulado e

sistematizado sobre o assunto e quanto aos meios documentais e bibliográficos.

Page 14: Auditoria e outros investimentos

15

Bibliografia

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo:

Atlas, 2003.

CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas,

2002.

SÁ, A. Lopes de. Curso de auditoria. 10. ed., rev., ampl. e atual São Paulo: Atlas, 2002.

FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos

e papéis de trabalho, programas de auditoria, relatórios de auditoria. 4. ed., atual. São Paulo:

Atlas, 2001.

GUIMARÃES, Marcos Freire. Manual de auditoria. 2. ed. Brasília: Vestcon, 2004.

DAL MAS, José Ademir. Auditoria independente: treinamento de pessoal, introdução aos

procedimentos de auditoria. São Paulo: Atlas, 2000.