GESTÃO

Informativo da Fundação Celesc de Seguridade Social | Junho 2015/N0217 | www.celos.com.br

PREVIDENCIÁRIOEm estudo, estratégia para déficit dos Planos

EMPRÉSTIMOSConsignado é alternativa para taxas elevadas do mercado

Auditoria Interna reforça sistema de controles internos

O Jornal da CELOS é editado pela Fun da ção Celesc de Seguridade Social e tem cir cu lação dirigida aos seus participantes ativos e assistidos.

CONTATOAv. Hercílio Luz, 639, 6o e 7o andarEd. Alpha Centauri - CEP: 88020-000 Florianópolis/SCFone: (48) 3221-9500 Fax: (48) 3221-9696Central de atendimento: 0800-483030Site: www.celos.com.br Contato: Fale Conosco www.facebook.com/fccelos

DIRETORIADiretor Presidente: Ademir ZanellaDiretor Administrativo-Financeiro: Henri Machado ClaudinoDiretor de Seguridade: João Paulo de Souza

EXPEDIENTECoordenação na CELOS: Gilmar Barbosa Produção: Quorum Comunicação Jornalista responsável:Gastão Cassel (DRTRS/6166)

Edição e reportagem: Sergio M. de AndradeProjeto Gráfico: Audrey Schmitz SchveitzerEdição de Arte: Rosana PozzobonIlustração: Frank MaiaFotografia: Sônia VillImpressão: Gráfica FloriprintTiragem: 5 mil exemplaresDistribuição Gratuita

Solidez é garantia dos compromissos

Nos últimos dias, a imprensa tem publicado algumas notas em

relação ao déficit atuarial de R$ 202 milhões no Plano Misto e R$

134 milhões no Plano Transitório, apontado nas Demonstrações Fi-

nanceiras de 2014, todas auditadas por Auditoria Independente, pu-

blicadas no site. A CELOS está realizando estudos para o equacio-

namento, os quais serão objeto de análise pela Celesc e pelo órgão

fiscalizador, a Previc, após a aprovação pelo Conselho Deliberativo.

A CELOS tem uma diversificada carteira de investimentos, com

rentabilidade variada, alguns investimentos com rentabilidade abaixo

da meta atuarial, nos últimos dois anos, e outros que foram provi-

sionados, e já estão em processo de cobrança judicial e extrajudi-

cial. Além disso, todos os investimentos alocados nos Planos Misto

e Transitório foram fiscalizados pela Previc e são monitorados em

tempo real por aquele órgão federal, os quais também são objeto de

análise periódica pelo Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal.

A Diretoria Executiva da CELOS reitera a sua confiança na solidez

e nos métodos de governança da Entidade, razão pela qual garante

a todos os Participantes o fiel cumprimento das obrigações legais e

regulamentares, e aos Assistidos a continuidade regular do paga-

mento dos benefícios, como vem fazendo mensalmente há 42 anos.

CONTATO0800-483030 | Fale Conosco - www.celos.com.br | www.facebook.com/fccelos

EMPRÉSTIMOS

SOLICITAÇÃO: Do dia 14 ao último dia de cada mês.

LIBERAÇÃO: Dia 14 e o Último dia útil de cada mês (quando soli-citado entre os dias 14 e 23).

RENOVAÇÃO: Desde que pagas 25% das prestações do emprés-timo atual.

OBSERVAÇÃO: Os participantes ativos devem anexar à solicitação o último demonstrativo.

PRAZO: Em até 60 meses para adimplentes (48 meses inadimplentes).

TAXA: 0,8% de juros ao mês + variação do IPCA, ou 0,6% de juros ao mês + variação do IPCA (taxa especial para quem está adimplente nos últimos 24 meses).

Taxa de ADMINISTRAÇÃO: de 01 até 24 meses, 0,015%; de 25 a 48 meses, 0,020%; e acima de 48 meses, 0,025% (ponderado pelo prazo e pelo valor do empréstimo).

INFORMAÇÕES: No site www.celos.com.br ou pelo 0800-483030 e também com os Atendentes Regionais.

2 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Editorial //

Em continuidade as mudanças estratégicas, a Diretoria Exe-cutiva da CELOS realizou, com

auxílio das áreas técnicas estudos de liquidez, solvência e perspecti-vas da Carteira de Ativos dos Planos visando a adequação dos investi-mentos ao novo cenário econômico interno e externo. Essas demandas se traduziram numa mudança dos objetivos táticos propostos para os próximos anos, sem perder de vista os Planos Estratégicos da CELOS.

“Decidimos fazer uma redução significativa de alguns ativos como CCIs e CCBs, principalmente imóveis, participações e fundos de ações com prazo de desinvestimento”, informa Henri Claudino, Diretor Administrati-vo-Financeiro. Segundo ele, a expec-tativa é que mude o perfil dos ativos da Carteira de Investimentos, pas-sando a se ancorar mais em títulos públicos e outros ativos mais líquidos lastreados pelo governo federal, que são em tese livres de risco de crédito.

Diretoria promove alterações na Carteira de Ativos

Principais providênciasREDUÇÃO DOS CRÉDITOS PRIVADOS - Foram contratados dois gesto-res especializados em recuperação de créditos, os quais passarão a atuar inclusive sobre os ativos que já estão em default, dando mais ativismo na recuperação e retorno desses valores. A remuneração desses gestores está atrelada ao sucesso que tiverem nessas recuperações.

IMÓVEIS - O Conselho Deliberativo já aprovou a venda de imóveis da CE-LOS, com foco no Hantei Office Building e Premier Office Center, sendo que agora cabe a seleção de corretoras para realização desses negócios.

PARTICIPAÇÕES - A Diretoria Executiva decidiu também promover a redu-ção dos investimentos em Fundos de Participações (FIP’s). A expectativa é de que ainda nesse ano haja retornos financeiros desses Fundos.

FUNDOS DE AÇÕES - Embora também possam vir ser reduzidos, os in-vestimentos nesses fundos devem passar mais por uma alteração de perfil das ações do que de quantidade. Alguns dos fundos existentes hoje, como Sinergia IV e V, que possuem prazo regulamentar para desinvestimento (não podem ser desinvestidos antes do fim), devem começar a retornar o capital investido a partir de julho próximo..

ANÁLISE A rentabilidade foi positiva principalmente em razão dos segmentos de renda fixa e operações com participantes (empréstimos). Na renda fixa os destaques foram os títulos públicos e os fundos exclusivos de crédito privado (estes com ganhos superiores a 2%). Já o segmento de renda variável obteve rentabilidade negativa. Como evento não recorrente, há um efeito negativo a cotação ex post da distribuição de R$ 3,57 por ação em dividendos da Celesc ON, a ser paga em 30/06/2015, o que gerou um impacto de -8,97% na precificação mensal desta ação. PATRIMÔNIO DO PLANO MISTO: R$ 2.498.327,39 | PATRIMÔNIO DO PLANO TRANSITÓRIO: R$ 576.858,42

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Atuarial

2011 0,44% 1,06% 1,24% 0,89% 0,79% 0,76% 0,86% 0,90% 0,53% 1,29% 0,42% 2,10% 11,86% 13,04%

2012 1,20% 1,36% 5,01% 1,64% 2,54% 0,71% 2,68% 1,43% -0,99% 1,20% 0,93% 1,75% 21,17% 11,87%

2013 1,00% 0,48% 0,61% 0,12% -0,20% -1,62% 0,64% -0,28% 1,27% 0,57% -0,61% 2,11% 4,13% 11,88%

2014 -0,36% 1,50% 1,54% 1,20% 1,74% 0,51% -0,36% 1,60% -0,98% 0,94% 0,85% -0,37% 8,04% 12,68%

2015 0,84% 0,88% 0,97% 1,07 1,54% 5,41% 7,58%

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Atuarial

2011 0,44% 1,06% 1,24% 0,89% 0,79% 0,76% 0,86% 0,90% 0,53% 1,29% 0,42% 2,10% 11,86% 13,04%

2012 1,20% 1,36% 5,01% 1,64% 2,54% 0,71% 2,68% 1,43% -0,99% 1,20% 0,93% 1,75% 21,17% 11,34%

2013 0,89% 0,17% 0,43% -0,04% -0,51% -2,20% 0,67% -0,44% 1,47% 0,59% -1,08% 3,55% 3,44% 11,33%

2014 -0,98% 1,27% 0,37% 1,19% 1,80% 0,35% -0,71% 2,48% -1,89% 0,91% 0,73% -1,11% 4,41% 12,01%

2015 0,93% 0,52% 0,02% 1,34% 1,34% 4,21% 7,64%

RENTABILIDADES | Plano Misto

RENTABILIDADES | Plano Transitório

JORNAL DA CELOS | JUNHO 2015 | NO 217 | 3

// Investimentos //

Dia da CELOS conclui roteiro em julho

A Diretoria Executiva e empre-gados das áreas técnicas estão concluindo o roteiro

de Prestação de Contas, o Dia da CELOS, apresentando o balanço de Gestão 2014, destacando o re-sultado dos investimentos e Planos Assistenciais e Previdenciários.

A nova forma de realizar a co-nhecida percorrida é dedicar um dia inteiro para cada Regional, Admi-nistração Central e APCelesc. Além do balanço 2014, também são rea-lizadas palestras sobre previdência, saúde, resultados atuariais e aten-dimentos aos Participantes e Assis-tidos. A equipe do Programa “Sua Saúde” promove ações focadas em saúde e bem-estar.

Nesta página o registro das ati-vidades realizadas em Videira, La-ges, Rio do Sul, Criciúma, Tubarão, São Bento do Sul e Jaraguá do Sul. Ainda em julho o Dia da CELOS será realizado na APCelesc (07), Florianópolis (08), Administração Central (16) Blumenau (23), Mafra (29) e Rio dos Cedros (31).

Um evento que aproxima e fortalece o relacionamento da CELOS com seus participantes

4 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Gestão //

JORNAL DA CELOS | JUNHO 2015 | NO 217 | 5

// Gestão //

Auditoria Interna: controle e prevençãoque atendam as recomendações conti-das no relatório.

A Auditoria Interna da CELOS incor-porou também o acompanhamento e monitoramento de todos os contratos da Fundação, que já passam pelo crivo do Jurídico interno ou externo. Mensalmen-te o desenvolvimento do Plano de Traba-lho da Auditoria é avaliado pelo Comitê de Auditoria. “No geral”, resume Daniel, “todos esses procedimentos e metodo-logia visam o aperfeiçoamento da ges-tão da CELOS, em benefício de todos os envolvidos com a Fundação, especial-mente, seus participantes e assistidos”.

Atribuições da Auditoria Interna

•Avaliar as atividades da CELOS, con-frontando uma situação encontrada com o seu respectivo critério técnico, opera-cional e normativo, reportando aos Con-selhos e Diretoria.•Acompanhar as recomendações oriun-das dos relatórios das auditorias externa e interna, sendo que todos os sistemas, processos, operações, funções e ati-vidades da CELOS estarão sujeitos às avaliações.•Sem prejuízo das demandas eventu-ais oriundas dos órgãos estatutários de gestão, o trabalho da Auditoria Interna será orientado pelo Plano Anual, aprova-do pelo Comitê de Auditoria e Diretoria Executiva, tendo como base o mapea-mento de risco da CELOS.

RiscosA CELOS tem um mapeamento dos

seus riscos a partir de oito macro pro-cessos: Previdenciário, Administrativo--Financeiro, Investimentos, Assisten-cial, Cadastro, Institucional, Tecnologia da Informação e Contabilidade. Para definir o Plano de Trabalho da Audito-ria Interna foram apurados em todos os macros processos um total de 28 riscos, aqueles com maior impacto fi-nanceiro e mais frequentes, e que, por-tanto, devem se submeter à auditoria interna. “Nosso Plano de Trabalho de-fine o objetivo pretendido pela Audito-ria em cada um desses riscos”, informa Daniel. O auditor explica que os riscos devem ser avaliados pelos impactos que produzem e pela probabilidade de incidência. “Quantas mais vezes for re-alizada determinada operação em um mesmo período de tempo, maior é a probabilidade de incidência do risco”, exemplifica.

O Plano de Auditoria prevê a rea-lização em 2015 de auditoria interna nos riscos selecionados nos macros processos: Cadastro, Previdenciário e Investimentos. “O cadastro é a base de tudo, é a fonte de informação primária, o previdenciário e os investimentos em função do impacto sobre o pagamento de benefícios e rentabilização do patri-mônio”, justifica, informando que a Au-ditoria sobre o macro processo Cadastro já foi concluída e apresentada ao Comitê de Auditoria e à Diretoria Executiva que já encaminhou às áreas da CELOS para

Instituída em novembro de 2014, a Auditoria Interna da CELOS tem a fun-ção de avaliar o processo de gestão em todas as áreas e serviços, auxiliando os Conselhos, Comitês e Diretoria Execu-tiva, identificando eventuais desvios e vulnerabilidades operacionais, adminis-trativas e financeiras. “As pessoas ten-dem a confundir o trabalho da auditoria interna com o de uma delegacia ou ins-petoria”, aponta o auditor Daniel Passos, explicando que, na verdade, é uma ativi-dade bastante “distinta” na medida em que “seu principal objetivo é auxiliar no aperfeiçoamento da administração, atra-vés da análise esmiuçada de sistemas e processos operacionais”.

Economista formado pela Universida-de Federal de Santa Catarina, com mes-trado na Universidade Federal do Paraná, Daniel atribui a confusão especialmente à falta de informação. “A Auditoria In-terna integra um sistema mais amplo de Compliance, ou Controles Internos, que objetiva ampliar a aderência à legislação e fomentar as boas práticas de gover-nança corporativa”, informa. Segundo ele, a CELOS já tem, há bastante tempo, a cultura de Compliance sobre gestão da qualidade em seus procedimentos ope-racionais e nos investimentos, através da DVCI – Divisão de Controles Internos e Compliance. “A Auditoria Interna amplia essa atribuição, através de verificação e análise de ocorrências e implementação de procedimentos preventivos sobre os macro processos internos da CELOS”, detalha Daniel.

Tatiane Mueller Sewald, Atendente Regional em Blumenau

Tatiane Mueller Sewald está há nove anos na Celesc, onde é assistente administrativa. Há um ano e meio é Atendente Regional, na agência de Blumenau, onde dá orientação aos participantes, especialmente às sextas-feiras. É formada em Administração com habilitação em Gestão Empresarial, e pós-graduada em Finanças e Controladoria. “A CELOS é mui-to importante para os funcionários da Celesc, pois cuida do nosso Plano Assistencial e Pre-videnciário”, diz ela e completa: “A CELOS não pensa somente no nosso bem-estar, mas também de toda nossa família”. Ela informa que assumiu a função de Atendente “por acaso”, mas que gosta muito do que faz. “É gratificante oferecer e receber um sorriso, principalmente dos aposenta-dos”, assegura. E além do trabalho? “Gosto de passear com a minha fa-mília, principalmente a minha filha Bruna, uma sapeca de 3 anos e adoro dançar, gosto muito de dançar Zumba”, informa.

Notas

A nossa solidariedade aos familiares

// Quem faz a CELOS //

Vera Regina Forster, São José

20/04/1957 14/05/2015

Oscar Pereira, Florianópolis

30/09/1924 16/05/2015

Armando Mitsuo Fuziy, Itajubá/MG

28/12/1950 29/05/2015

Christian S. Valgas, Palhoça

10/04/1979 27/05/2015

Osni José Pereira, Palhoça

03/02/1930 15/05/2015

Osmar Manoel da Silveira, Palhoça

11/07/1936 02/06/2015

Ida Stolfi Pereira, Itajaí

20/01/1927 27/05/2015

Achiles C. dos Santos, Blumenau

26/05/1921 20/05/2015

Silvino Zoz, Joinville

05/08/1937 19/05/2015

Osmar Angeli, Curitibanos

02/01/1947 13/06/2015

Salvador da Silva, Araranguá

01/05/1956 16/05/2015

Jorge Barbosa Martins, São Bento do Sul

19/03/1952 11/05/2015

Alexandre Deichmann, Blumenau

12/01/1929 16/05/2015

Odonto Agregados

Está disponível no site da CELOS, as inscrições para o Plano CELOS Saúde Agregados Odontológico. O agregado que tiver interesse no Plano Odonto Agregado poderá formalizar sua inscrição por meio do Portal da CELOS (www.celos.com.br), no Autoatendimento, nos seguintes menus: Agregados Odonto > Formulário > Inscrição. Você poderá consultar os procedimentos cobertos pelo Plano, no menu: Agregados Odonto > Cobertura odontológi-ca > Tabela Odontológica. Com uma contribuição de R$ 48,60 será possível estender aos agregados uma das maiores coberturas odontológicas, conforme rol de procedimentos do Plano.

Plano Misto

Em outubro os Participantes poderão majo-rar ou reduzir o percentual contributivo em relação à sua contribuição previdenciária. O percentual mínimo será de 5% e o máximo de 10,74%. A opção pela majoração do Per-centual de Contribuição para um percentual superior ao Teto Contributivo Individual de-verá respeitar o limite máximo de um ponto percentual por ano. A opção pelo percentual de contribuição se dará por meio do reque-rimento próprio da CELOS disponivel no portal da CELOS no menu Previdenciário > Formulários > Contribuição > Alteração do % de contribuição, no periodo de 01/10 a 30/10/15, com vigência a partir de janeiro/16.

Odontológico

A coparticipação nos procedimentos odon-tológicos reduziu de 25% para 20%. Outra grande novidade foi a atualização da tabela odontológica, acompanhando assim os valo-res atuais de mercado.

Revalidação dos universitários

Vence em 31/08/2015 o Plano CELOS Saúde dos dependentes universitários com idade entre 21 e 25 anos. Até 31/08 deve ser enviada para a CELOS a de-claração que confirme a efetivação da matrícula do 2º semestre de 2015. Não deixe para a última hora o envio da de-claração.

6 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Serviço//

// Previdenciário //

O Conselho Deliberativo e a Diretoria da CELOS estão estudando a forma de equa-

cionar os déficits registrados na Avaliação Atuarial de 2014 do Plano Misto (R$ 202 milhões) e do Plano Transitório (R$134 milhões), que de-verão ser equacionados através de instituição de Contribuição Extraor-dinária para os ativos, aposentados, pensionistas e as patrocinadoras. Essa decisão se pauta pelas nor-mativas que regem os fundos de pensão, em especial o artigo 28, da resolução CGPC 26/2008.

Segundo essa norma, a qual-quer momento, quando o déficit for superior a 10% das Provisões Matemáticas, a CELOS tem a obri-gação legal de promover o equa-cionamento do déficit no exercício

CELOS paga benefícios em diaComo sempre faz há 42 anos, a CELOS paga regularmen-

te benefícios de aposentadoria e pensão a seus assistidos,

além de outros institutos como resgates e portabilidades.

O fluxo de entrada é composto por: Contribuições +

Rentabilidade dos investimentos

O fluxo de saída é composto de: Benefícios de presta-

ção única (Resgates, portabilidades, etc) - Benefícios de

prestação continuada (aposentadoria e pensões).

Acompanhe na tabela a evolução dos pagamentos dos

Planos Previdenciários:

COD e Diretoria estudam forma de equacionar déficits dos Planos Previdenciários

subsequente a apuração deste re-sultado.

De tempos em tempos, devido as mudanças significativas na econo-mia e no perfil do grupo de partici-pantes, a CELOS precisa adequar os seus planos ao novo cenário. A cada novo ano, a CELOS precisa calcular as reservas (Provisões Matemáticas) necessárias para honrar seus com-promissos, atuais e futuros, com os participantes.

As principais causas do déficit são: Imposição no passado de parâ-metros mínimos superiores aos uti-lizados pelo Plano; conjuntura eco-nômica atual, atrelada à marcação a mercado dos ativos dos Planos; ren-tabilidade do Plano abaixo do espe-rado nas avaliações anuais; aumen-to da longevidade dos participantes;

alterações nas hipóteses atuariais utilizadas pelos Planos (ajustes es-truturais), assim como as demandas judiciais passadas e presentes.

No caso do Plano Transitório, a CELOS está cobrando, desde maio de 2013, a Contribuição Extraordi-nária. Uma cartilha que explica as razões do déficit e como está sendo cobrada a contribuição está dispo-nível no Portal. Em relação ao Plano Misto, na última apuração dos re-sultados se verificou pelo segundo ano consecutivo um déficit superior a 10% das Provisões Matemáticas.

A Diretoria Executiva está con-cluindo o roteiro de Prestação Anu-al de Contas, o Dia da CELOS, que tem destacado esse assunto no de-bate com os participantes nas agên-cias regionais.

Ano Plano Transitório Plano Misto Total

2008 52.976.076,60 52.632.639,18 105.608.715,78

2009 57.037.652,00 60.366.850,00 117.404.502,00

2010 59.905.796,68 99.697.908,00 159.603.704,68

2011 64.516.226,00 78.663.786,00 143.180.012,00

2012 65.551.138,11 92.148.557,39 157.699.695,50

2013 68.772.856,00 136.747.537,00 205.520.393,00

2014 71.553.008,00 133.690.119,00 205.243.127,00

BENEFÍCIOS EM PRESTAÇÃO CONTINUADA

JORNAL DA CELOS | JUNHO 2015 | NO 217 | 7

Em períodos de juros altos e inflação, como o atual, cresce a de-manda pelo crédito com desconto no salário em todas as catego-rias de trabalhadores, ativos ou aposentados. Na CELOS, a pro-

cura por essa modalidade de empréstimo também é crescente, informa o Gerente da DVGA, Vilson Rocha. “O consignado é uma boa maneira das pessoas realizarem seus sonhos e se organizarem, uma vez que a as parcelas da dívida saem do seu salário ou do benefício antes que esse dinheiro entre na conta”, pondera lembrando também que como esse tipo de empréstimo possui taxas menores do que outras formas de crédito para pessoa física é uma boa saída para unificar e saldar débitos que estão pendentes. “As vantagens são consideráveis, mas não se pode esquecer que é uma dívida, e como toda dívida deve ser saldada no prazo contratado”, alerta Vilson.

No empréstimo pessoal consignado, a CELOS oferece taxas de ju-ros de 0,6% ao mês + variação do IPCA (para quem está adimplente nos últimos 24 meses) ou 0,8% de juros ao mês + variação do IPCA. O prazo de pagamento é de até 60 meses para adimplentes (48 meses inadimplentes). Trabalhadores da ativa podem comprometer até 18% do salário e, no caso dos aposentados, o limite de comprometimento é de até 30%. Segundo o Gerente da DVGA, no ano passado, em todas as modalidades, a Carteira de Empréstimos da CELOS movimentou mais de R$ 59,5 milhões.

Inclusão DigitalDesde 2012 a CELOS oferece uma linha de Empréstimo Especial para

fins de Inclusão Digital. O empréstimo se destina a compra de aparelhos eletrônicos como, microcomputador, notebook, tablet, smartphone etc. A linha de crédito especial oferece um valor máximo de até R$ 2.500,00, com prazo de pagamento em até 24 meses e taxa Juros de 0,60% + IPCA. A liberação é semanal (exceto na primeira semana de cada mês, enquanto não for divulgado o IPCA e respeitando as datas de abertura e fechamen-to do empréstimo). Ampliação do líquido disponível, além do empréstimo normal ficando: 21% para os ativos e 32% para os assistidos.

Abono AnualAposentados e pensionistas vinculados à CELOS também têm a al-

ternativa de solicitar o Empréstimo Abono. O Empréstimo Abono possi-bilita a antecipação da 1ª parcela do Abono Anual (13º) dos aposentados e pensionistas por meio de empréstimo. As regras básicas são: liberação de 90% da metade do valor do benefício; correção pela variação do IPCA mensal + juros de 0,60% a.m. e liberação na 5ª feira da semana seguinte à chegada do pedido (respeitando as datas de abertura e fe-chamento do empréstimo).

Para mais informações sobre a Carteira de Empréstimos, acesse o site da CELOS (www.celos.com.br) no menu: Finanças > Empréstimos ou pelo 0800-483030 e também com os Atendentes Regionais.

Empréstimo Consignado: O que é, para que serve

// Administrativo / Educação //

Juro do rotativo no cartão de crédito

chegou em maio a 360,6%

Os bancos estão cobrando as ta-xas de juros mais altas dos últimos 20 anos. O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 3,5 pon-tos porcentuais de abril para maio, segundo o Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 81,4% ao ano em abril para 84,9% ao ano no mês passado. O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta en-tre todas as avaliadas pelo BC, ba-tendo até mesmo a do cheque espe-cial. Atingiu a marca de 360,6% ao ano em maio ante 347,5% de abril, uma elevação de 13,1 pontos por-centuais na margem

ConsignadoA taxa média de juros do crédi-

to para as famílias continuou a su-bir em maio e chegou ao recorde de 57,3% ao ano, a mais alta da série histórica do Bano Central, iniciada em março de 2011. A inadimplên-cia, considerados atrasos superio-res a 90 dias, teve alta de 0,1 ponto percentual e ficou em 5,4% para as pessoas físicas. A taxa do cheque especial chegou a 232% ao ano, com alta de 6 pontos percentuais. Já a taxa do crédito consignado su-biu 0,3 ponto percentual chegando a 27,2% ao ano.