Auditoria -...

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O livro apresenta linguagem acessível, dia-gramas, esquematizações e exemplos práticos que facilitam o aprendizado para concursan-dos de qualquer formação acadêmica, além de ser um guia objetivo para estudantes dos cursos de contabilidade. Ao longo de toda a teoria, que é apresentada em 20 capítulos,

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O livro apresenta linguagem acessível, dia-gramas, esquematizações e exemplos práticos que facilitam o aprendizado para concursan-dos de qualquer formação acadêmica, além de ser um guia objetivo para estudantes dos cursos de contabilidade. Ao longo de toda a teoria, que é apresentada em 20 capítulos,

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Rio de Janeiro2018

teoria e questões comentadas

2ª edição

Inclui auditoria independente, auditoria interna e perícia contábil.

Esta obra aborda a dou-trina e os aspectos norma-tivos da auditoria (interna e externa) em consonância com as novas normas.O livro apresenta lingua-gem acessível, diagramas, esquematizações e exem-plos práticos que facilitam o aprendizado para con-cursandos de qualquer for-mação acadêmica, além de ser um guia objetivo para estudantes dos cursos de contabilidade. Ao longo de toda a teoria, que é apre-sentada em 20 capítulos, são intercaladas questões para uma imediata fixa-ção do assunto e, ao final de cada capítulo, segue-se uma bateria de questões comentadas que aprofun-dam os temas e verificam a aprendizagem em mais de 500 testes de provas e concursos.Entre os diversos temas, a obra procura suprir uma lacuna sobre o tema amostragem em auditoria, aprofundando questões que não são contempladas pelas normas de auditoria, espe-cialmente a utilização de tabelas práticas de cálculo e questões doutrinárias, recentemente abordadas em provas da ESAF e do Cespe/UnB. Auditoria para concur-sos explora ainda a perí-cia contábil, que, apesar de ser técnica diversa da auditoria, normalmente está incluída entre os con-teúdos programáticos da disciplina nos principais concursos públicos.

Arthur Leone

O livro apresenta linguagem acessível, dia-gramas, esquematizações e exemplos práticos que facilitam o aprendizado para concursan-dos de qualquer formação acadêmica, além de ser um guia objetivo para estudantes dos cursos de contabilidade. Ao longo de toda a teoria, que é apresentada em 20 capítulos,

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Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2015-2018.

2ª edição, 2018.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer for-ma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Projeto de capa:Bruno Barrozo Luciano

Diagramação:Thais Xavier Ferreira

Revisão:Andrea Regina Oliveira Almeida

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

L598a

Leone, Arthur Cesar de Moraes, 1975- Auditoria para concursos : teoria e questões comentadas / Arthur Cesar de Moraes Leone. - 2. ed. - Rio de Janeiro : Ferreira, 2018. 632 p. (Concursos)

Inclui bibliografia “Inclui auditoria independente, auditoria interna e perícia contábil” ISBN 978-85-7842-397-1

1. Finanças públicas - Auditoria. 2. Auditoria - Problemas, questões, exer-cícios. 3. Serviço público - Brasil - Concursos. I. Título. II. Série.

18-48940 CDD: 657.45 CDU: 657.6

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária CRB-7/6439

Editora [email protected]

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V

“Um homem é um sucesso se pula da cama pela manhã, vai dormir à noite e, nesse meio tempo, faz o que gosta.”

(Bob Dylan)

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VII

Dedico este livro aos meus pais, Jaime e Bárbara; aos meus filhos, Arthur e Sophia; e à Aline, companheira de todas as horas.

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IX

Apresentação

Esta obra aborda a doutrina e os aspectos normativos da auditoria (interna e externa) em consonância com as normas atuais.

O livro apresenta linguagem acessível, diagramas, esquematizações e exem-plos práticos que facilitam o aprendizado de concursandos de qualquer formação acadêmica, além de ser um guia objetivo para estudantes dos cursos de contabi-lidade. Ao longo de toda a teoria, apresentada em 20 capítulos, são intercaladas mais de 150 questões para uma imediata fixação do assunto e, ao fim de cada capítulo, segue-se uma bateria de questões comentadas que aprofundam os temas e verificam a aprendizagem mediante 500 testes de provas e concursos.

Entre os diversos temas, a obra procura suprir uma lacuna sobre o tema amostragem em auditoria, aprofundando questões que não são contempladas pelas normas de auditoria, especialmente a utilização de tabelas práticas de cálculo e questões doutrinárias, abordadas em provas da ESAF e do Cespe/UnB.

Auditoria para concursos explora ainda a perícia contábil, que, apesar de ser técnica diversa da auditoria, normalmente está incluída entre os conteúdos programáticos da disciplina nos principais concursos públicos.

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XI

Sumário

Capítulo 1 – Aspectos introdutórios 1

1 Origens da auditoria moderna 12 Teoria da agência 23 Auditoria no Brasil: evolução e convergência 3

3.1 Evolução da auditoria no Brasil 33.2 Convergência às normas internacionais 3

4 Normas de auditoria 5Questões comentadas 7

Capítulo 2 – Auditoria: conceito e noções gerais 9

1 Conceito 92 Objetivo da auditoria 11

2.1 Opinião e estrutura de relatório financeiro 183 Objetivos gerais do auditor 184 Limitações inerentes à auditoria 195 Trabalhos de asseguração razoável e limitada 20Questões comentadas 23

Capítulo 3 – Exigências éticas relativas a uma auditoria de demonstrações contábeis 33

1 Princípios éticos 332 Independência 35

2.1 Categorias de ameaça à independência 372.2 Os honorários contingenciais e a independência 39

3 Ceticismo profissional 404 Julgamento profissional 415 Sigilo profissional 43Questões comentadas 46

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XII

Auditoria para concursos

Arthur Leone

Capítulo 4 – Controle de qualidade 63

1 Introdução 632 Elementos do sistema de controle de qualidade 643 Independência e qualidade da auditoria 664 Rodízio do sócio encarregado 685 Aceitação e continuidade de relacionamento com clientes e trabalhos de

auditoria 696 Designação de equipe de trabalho 707 Execução do trabalho 708 Revisão de controle de qualidade do trabalho 709 Diferença de opinião 7310 Revisão pelos pares 7311 Independência e controle de qualidade dos auditores que atuam no

mercado de capitais 7411.1 Rotatividade de auditores 7611.2 Revisão pelos pares no âmbito do mercado de capitais 77

12 Prazos relativos ao controle de qualidade 77Questões comentadas 78

Capítulo 5 – Fraude e erro 85

1 Responsabilidade por identificar fraudes e erros 852 Distinguindo fraude e erro 86

2.1 Fraudes 902.2 Pirâmide da fraude 912.3 A fraude e a responsabilidade do auditor 952.4 É mais difícil detectar a fraude ou o erro? 1002.5 Fraudes perpetradas pela alta administração 1052.6 Características dos desfalques 1062.7 Consequências de fraudes e erros no balanço 107

Questões comentadas 109

Capítulo 6 – O risco em auditoria 127

1 Aceitação do cliente de auditoria 1272 Riscos 130

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XIII

Sumário

2.1 Risco do negócio ou empresarial 1312.2 Risco de envolvimento 1322.3 Risco de distorção relevante 1322.4 Risco inerente 1332.5 Risco de controle 1342.6 Risco de detecção 1352.7 Risco de auditoria 136

3 Relações e interpretações decorrentes dos riscos 1384 Materialidade 139

4.1 Materialidade X Risco 142Questões comentadas 144

Capítulo 7 – Planejamento da auditoria 157

1 Atividades preliminares 1572 Aspectos gerais 159

2.1 Determinação da materialidade 1613 Detalhamento do planejamento 162

3.1 Estratégia global 1633.2 Plano de auditoria 163

4 Entendimento da entidade 1654.1 Utilização de especialista 166

Questões comentadas 168

Capítulo 8 – Controle interno 181

1 Conceitos e noções gerais 1812 Componentes do controle interno 1853 Classificação dos controles internos 190

3.1 Quanto à natureza 1903.2 Quanto à função 191

4 Limitações do controle interno 1925 Princípios de controle interno 1936 Comunicação das deficiências de controle interno 1957 Registro do controle interno pelo auditor 1988 Referencial teórico do coso 200

8.1 COSO I – Internal Control – Integrated Framework 200

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XIV

Auditoria para concursos

Arthur Leone

8.2 COSO II – Enterprise Risk Management – Integrated Framework 2018.3 Comparação COSO I x COSO II 201

Questões comentadas 203

Capítulo 9 – Avaliação e respostas aos riscos 219

1 Processo de avaliação de riscos da entidade 2192 Respostas aos riscos identificados 219Questões comentadas 222

Capítulo 10 – Evidências de auditoria 225

1 Conceitos e noções gerais 2252 Adequação e suficiência da evidência 2263 Confiabilidade e relevância das evidências 2304 Classificação das evidências 232

4.1 Classificação conforme a relação com a matéria de auditoria 2334.2 Evidências sobre as afirmações da entidade 234

5 Evidências: considerações específicas para itens selecionados 2365.1 Estoques 2375.2 Litígios e reclamações 2385.3 Informações por segmento 239

Questões comentadas 240

Capítulo 11 – Procedimentos de auditoria 247

1 Noções gerais 2471.1 Procedimentos de avaliação de riscos 2471.2 Testes de controle 2491.3 Procedimento substantivo 251

1.3.1 Testes de detalhes 2511.3.2 Procedimentos analíticos substantivos 252

2 Classificação dos procedimentos por tipo 2542.1 Inspeção 2542.2 Observação 2552.3 Recálculo 2552.4 Reexecução 255

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XV

Sumário

2.5 Procedimentos analíticos 2562.6 Indagação 2562.7 Confirmação externa 256

3 O teste direcional 2603.1 Tracing (teste para subavaliação) 2613.2 Vouching (teste para superavaliação) 262

Questões comentadas 265

Capítulo 12 – Procedimentos em itens específicos 279

1 Ativo 2791.1 Disponibilidades 279

1.1.1 Saldo credor de caixa 2811.2 Bancos 282

1.2.1 Conciliação bancária 2821.3 Contas a receber 285

1.3.1 Cutoff 2861.4 Estoques 2861.5 Realizável a longo prazo 2891.6 Investimentos 2891.7 Imobilizado 290

2 Passivo 2922.1 Passivo fictício 293

3 Patrimônio líquido 2944 Auditoria por ciclos operacionais 295Questões comentadas 297

Capítulo 13 – Procedimentos de auditoria em situações especiais 311

1 Estimativas contábeis 3111.1 Exemplos de estimativas que não envolvem valor justo

(NBC TA 540, A6) 3131.2 Exemplos de estimativas que envolvem valor justo

(NBC TA 540, A7) 3132 Partes relacionadas 3143 Eventos subsequentes 316

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XVI

Auditoria para concursos

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3.1 Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente 318

3.2 Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis 318

3.3 Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a divulgação das demonstrações contábeis 320

4 Continuidade operacional 3214.1 Elementos que podem indicar dúvidas em relação à continuidade

operacional 3225 Trabalhos iniciais: saldos iniciais 323

5.1 Não confirmação dos saldos 325Questões comentadas 327

Capítulo 14 – Amostragem 343

1 Ferramentas para seleção de itens a serem testados 3432 Amostragem em auditoria 344

2.1 Amostragem estatística e não estatística 3463 Amostragem em testes de controle 348

3.1 Amostragem de atributos 3484 Amostragem em procedimentos substantivos 349

4.1 Amostragem de variáveis 3494.2 Amostragem proporcional ao tamanho (PPT) 350

5 Utilizando as tabelas práticas para calcular o índice de confiabilidade e amostra 351

6 Avaliação dos resultados da amostra 3566.1 Noções de cálculo do LSE 357

7 Amostragem clássica de variáveis 3597.1 Média por unidade (MPU) 3597.2 Estimativa por diferença 3607.3 Estimativa por quociente 360

8 População e unidade de amostragem 3608.1 Populações contábeis 361

9 Representatividade da amostra 36210 Estratificação da amostra 363

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XVII

Sumário

11 Risco de amostragem 36511.1 Risco de amostragem nos testes de controle 366

11.1.1 Superavaliação de confiabilidade (ou superdependência dos controles internos) 366

11.1.2 Subavaliação de confiabilidade (ou subdependência dos controles internos) 366

11.2 Risco de amostragem nos procedimentos substantivos (testes de detalhes) 36711.2.1 Risco de aceitação incorreta 36711.2.2 Risco de rejeição incorreta 367

12 Risco não resultante da amostragem 37013 Erro e anomalia 370

13.1 Erro 37013.2 Anomalia 371

14 Erro tolerável 37114.1 Distorção tolerável 37114.2 Taxa tolerável de desvio 372

15 Definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste 37216 Execução de procedimentos de auditoria 37717 Projeção de distorções 37918 Métodos de seleção da amostra 380

18.1 Métodos estatísticos 38018.1.1 Seleção aleatória ou randômica 38018.1.2 Seleção sistemática ou por intervalo 38018.1.3 Amostragem de unidade monetária 38118.1.4 Amostragem por conglomerado 381

18.2 Métodos não estatísticos 38218.2.1 Seleção ao acaso ou casual 38218.2.2 Seleção de bloco 383

19 Fatores que influenciam o tamanho da amostra 385Questões comentadas 391

Capítulo 15 – Representações formais 411

1 Conceito e noções gerais 4112 Exigência de representação formal nos termos da NBC TA 580 412

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XVIII

Auditoria para concursos

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3 Outras representações formais 4134 Data e forma das representações formais 4155 Confiabilidade das representações formais 4156 Negativa de atendimento à solicitação de representações formais 4167 Normas de auditoria que contêm requisitos para

representações formais 416Questões comentadas 420

Capítulo 16 – Papéis de trabalho 429

1 Conceito e noções gerais 4292 Natureza e finalidade da documentação de auditoria 4303 Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria 4324 Características dos papéis de trabalho 4335 Montagem do arquivo final de auditoria 4356 Classificação da documentação arquivada 437

6.1 Pasta permanente (arquivo permanente) 4376.2 Pasta corrente 4386.3 Exemplos de arquivos correntes e permanentes 439

7 Principais tipos de papéis de trabalho 4397.1 Papéis de trabalho de lançamento de ajustes 4407.2 Papéis de trabalho de recomendação 4407.3 Memorando 4407.4 Balancete de trabalho ou balancete do razão 4417.5 Análise 4417.6 Conciliação 4417.7 Programa de auditoria 441

8 Tiques e indicações do trabalho realizado 4419 Codificação e referenciação dos papéis de trabalho 44210 Outras indicações de documentação de auditoria 44411 Alteração no arquivo de auditoria 446Questões comentadas 448

Capítulo 17 – Relatório de auditoria 463

1 Conceito e noções gerais 4632 Opinião do auditor 467

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XIX

Sumário

2.1 Relatório sem ressalvas 4692.2 Relatório com ressalva 4712.3 Relatório com opinião adversa 4712.4 Abstenção de opinião 472

3 O novo relatório de auditoria (NRA) 4754 Conteúdo do relatório de auditoria 478

4.1 Título 4794.2 Destinatário 4794.3 Opinião do auditor 4794.4 Base para opinião 4804.5 Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional 4844.6 Principais assuntos de auditoria – PAA 4894.7 Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis

e o relatório do auditor 4954.8 Responsabilidades da administração pelas demonstrações

contábeis 4974.9 Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações

contábeis 4994.10 Data 502

5 Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente 5025.1 Localização do parágrafo de ênfase 5055.2 Exigência e redação do parágrafo de ênfase 5065.3 Parágrafo de outros assuntos 5075.4 Localização do parágrafo de outros assuntos 508

6 Diferenciando os tipos de opinião 5097 Opinião em informações comparativas (NBC TA 710) 510

7.1 Efeitos no relatório de auditoria 5127.1.1 Abordagem de valores correspondentes 5127.1.2 Demonstrações contábeis comparativas 514

Questões comentadas 516

Capítulo 18 – Auditoria interna 529

1 Origem da auditoria interna 5292 Conceitos, finalidades e objetivos 530

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XX

Auditoria para concursos

Arthur Leone

3 Independência (autonomia) dos auditores internos 5334 Da pessoa do auditor interno 5355 Sigilo no contexto da auditoria interna 5386 Planejamento da auditoria interna 5387 Procedimentos, evidências e papéis de trabalho 539

7.1 Procedimentos de auditoria interna 5407.2 Evidências 5417.3 Papéis de trabalho 542

8 Relatório de auditoria interna 5438.1 Relatório parcial de auditoria interna 5458.2 Follow-up 546

9 Auditoria externa X auditoria interna 54710 Da utilização dos trabalhos da auditoria interna pela

auditoria externa 548Questões comentadas 552

Capítulo 19 – Perícia contábil 571

1 Conceito 5712 Do perito 5723 Perito do juízo X perito-contador assistente 5734 Procedimentos de perícia 5735 Termos de diligência 5746 Planejamento da perícia 5757 Documentação de trabalho 5768 Auditoria X perícia 5769 Laudo pericial e parecer pericial 57710 Impedimento e suspeição 579Questões comentadas 582

Capítulo 20 – Ambiente PED 593

1 Noções gerais 5932 Conceito 5943 Ambiente PED e os objetivos do auditor 595

3.1 Influência do ambiente PED na auditoria contábil 596

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XXI

Sumário

4 Controle interno e ambiente PED 5964.1 Avaliação do controle interno em ambiente PED 600

5 Ambiente PED e auditoria interna 601Questões comentadas 602

Referências bibliográficas 605

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Capítulo 1

Aspectos introdutórios

1 Origens da auditoria moderna

Embora haja relatos sobre processos auditoriais rudimentares que datam de 4.500 anos atrás, a fim de manter a objetividade a que se destina esse livro, manteremos o nosso foco naquilo que vem a ser o embrião da auditoria, tal qual a conhecemos hoje. Com esse enfoque, é relevante mencionarmos a teoria que atribui o surgimento da auditoria a uma consequência do desenvolvimento do sistema capitalista, marcado pela Revolução Industrial e Comercial intensamente vivida na Europa, especialmente na Inglaterra, onde muito provavelmente foi cunhada a expressão audit. Antes da expansão industrial, tínhamos o comércio e a indústria rudimentares, em que o administrador era o proprietário e familia-res, não ocorrendo, consequentemente, uma separação de fato entre aquele que administra o capital e aquele que o coloca à disposição da entidade. O proprietá-rio personificava ao mesmo tempo o papel de investidor e de gestor, isto é, além de aplicar seu capital para constituir um negócio e dele obter lucros, também era o responsável por gerir esse recurso investido. Não havia uma necessidade ou pressão de prestar contas sobre a gestão, já que inexiste a assimetria de interes-ses entre administradores e investidores. Assim sendo, não havia conflitos entre as duas partes: o interesse do gestor coincidia com o do investidor/proprietário.

Esse ambiente altera-se a partir da Revolução Industrial e da expansão capitalista, quando surgem fatos contábeis e societários complexos, com destaque para o nascimento da figura do investidor. É a partir desse momento, em que as corporações se expandem e distinguem claramente as figuras do proprietário e do gestor, que se faz necessária a prestação de contas efetiva e apresentação de infor-mes financeiros e contábeis fidedignos. Nesse contexto, quanto menor é a partici-pação do acionista na gestão do negócio, maior é a necessidade de monitoramento. Conforme sintetiza Santi (1988), “a real necessidade da contabilidade pública (auditoria) somente se manifestou a partir da institucionalização do investidor

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Auditoria para concursos

Arthur Leone

capitalista (não participante da administração), agora uma classe importante e em crescimento, que passou a exigir relatórios imparciais sobre a integridade de seu investimento e dos resultados econômicos do empreendimento”.

01. (CGE-PB/Cespe/2008) O surgimento da auditoria externa está associado à neces-sidade das empresas de captarem recursos de terceiros.

( ) certo ( ) errado

Os recursos são captados de investidores que nem sempre estarão envolvidos com a gestão do negócio, o que exige ações de monitoramento da gestão. O monitoramento envolve constante prestação de contas e instrumentos de governança corporativa, controles, auditoria externa e interna. Gabarito: certo.

02. (Auditor/FUB/Cespe/2013) A origem da auditoria nas empresas está associada ao aumento de seu tamanho e à sua expansão geográfica, circunstâncias que favore-ceram o surgimento de administradores profissionais, que não se confundem com os próprios acionistas.

( ) certo ( ) errado

Um dos principais fatores que impulsionaram o surgimento da auditoria foi a expansão capitalista e a separação da gestão do negócio da figura do investidor. Gabarito: certo.

2 Teoria da agência

Nesse contexto em que investidores e gestores põem-se em lados distintos, desenvolve-se a teoria da agência e, por consequência, os conflitos de agência. O proprietário (principal) coloca à disposição do gestor (agente) um patrimônio que deve ser gerido em benefício daquele. Os conflitos de agência surgem no momento em que a felicidade do proprietário depende das decisões de um ter-ceiro (agente). O agente recebe por delegação os recursos e tem como obrigação administrá-los da melhor forma possível e prestar contas, decorrente de uma relação de accountability. Araújo (2001) esclarece, porém, que accountability vai além do conceito de responsabilidade, pois traz em seu âmago a noção de dever, de comprometimento, de obrigatoriedade de resposta, de prestar e render contas.

Para reduzir os conflitos de agência, o “contrato” entre o principal e o agente deve ser constantemente monitorado. Um dos mecanismos de monitoramento é a audi-toria, além de boa estrutura de governança corporativa, controles e auditoria interna.

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Aspectos introdutórios

Capítulo 1

Nesse contexto de teoria da agência, o Escritório do Auditor Geral do Canadá definiu auditoria como sendo a ação independente de um terceiro sobre uma relação de accountability, objetivando expressar uma opinião ou emitir comentários e sugestões sobre como essa relação está sendo obedecida.

3 Auditoria no Brasil: evolução e convergência

3.1 Evolução da auditoria no Brasil

Feitas as considerações sobre as origens da auditoria e suas relações com a teoria da agência, retomemos o estudo a partir dos tempos modernos e no cenário nacional.

No Brasil, a auditoria se desenvolve pelas mesmas razões atribuídas ao seu desenvolvimento ao redor do mundo, em razão da expansão empresarial. Os mercados de capitais começam a ganhar força, exigindo informações fidedignas, surgem os primeiros organismos reguladores e o marco normativo para minimizar conflitos em um ambiente societário, contábil e comercial complexos. Podemos destacar como elementos que impulsionaram a auditoria no Brasil, e que já foram objeto de provas em concurso, os seguintes:

• Expansão capitalista e presença de entidades empresariais transnacionais;

• Complexidade das transações e estruturas societárias;

• Edição das normas de auditoria do Banco Central em 1972;

• Edição da Lei das S/A (Lei 6.404/76), estabelecendo a obrigatoriedade de auditoria para companhias abertas;

• Criação da CVM, em 1976, para regular o mercado de capitais;

• Complexidade da legislação tributária.

3.2 Convergência às normas internacionais

Desde 2007, a contabilidade e a auditoria passam por profundas transfor-mações. O primeiro passo foi dado a partir da Lei 11.638/07, que alterou a Lei das S/A (Lei 6.404/76) e abriu caminho para convergência das normas brasileiras de contabilidade e auditoria às normas internacionais. A mencionada lei estabeleceu que as companhias abertas elaborassem suas demonstrações contábeis com base nas normas internacionais de contabilidade. A partir daí, o CFC passou a rever as normas vigentes em face das normas internacionais. A comunidade contábil

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Auditoria para concursos

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conclamava pela convergência, não apenas no Brasil. A contabilidade, em muitos países, tinha a sua potencialidade reduzida, como ferramenta de informação e tomada de decisão, pela multiplicidade de normatizações e critérios que resulta-vam, muitas vezes, em uma apropriação indevida por outras áreas e entidades. No Brasil, costumava-se dizer, por exemplo, que a contabilidade foi dominada pela legislação do imposto de renda, que acabava por influenciá-la resultando em prejuízos sob o ponto de vista da informação contábil para análises e tomada de decisão. Essa multiplicidade de influências e normatização prejudicava uma das mais simples ferramentas de análise: a comparação de demonstrações contábeis.

A existência de mais de um modelo de contabilidade, conforme seja a juris-dição, colocava em cheque o valor da informação contábil e criava situações bem peculiares, como o caso de algumas companhias brasileiras que apresentavam seus balanços no padrão brasileiro com lucros e no modelo americano com prejuízos, ou vice-versa. A convergência das Normas Brasileiras às Normas Internacionais era essencial ao mundo dos negócios. A busca pela harmonização era fundamental para tornar a informação contábil útil aos seus diversos usuários globais.

Não podemos reduzir, contudo, a importância da convergência a uma mera uniformização de regras. Embora este seja o aspecto visível, já que na auditoria o efeito prático se exteriorizou com a tradução para o português das Normas Inter-nacionais de Auditoria, não podemos deixar de mencionar a quebra de paradigmas em que saímos de uma contabilidade baseada em regras para uma contabilidade baseada em princípios. Nesse movimento, ganhou relevância o julgamento profis-sional para interpretar os fatos contábeis em prejuízo (felizmente) de meras regras.

Tal processo de convergência se encontra bem adiantado, especialmente na auditoria, pois desde 2009 o CFC passou a emitir as normas de auditoria em con-sonância com as Normas Internacionais (ISAs) para aplicação já a partir de 2010.

03. (DPF/Cespe/2013) No Brasil, a convergência das normas brasileiras de auditoria aos padrões internacionais ocorre por meio da tradução e adequação das normas emanadas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC), do CFC e do Ins-tituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).

( ) certo ( ) errado

As NBC TAs ( do CFC) são equivalentes, em português, às ISAs ( do IFAC). São tradu-ções literais do inglês. O processo de convergência contábil às normas internacionais foi viabilizado mediante um comitê formado por CFC, CVM, Ibracon e Bacen. Em seus vários grupos temáticos, o Ibracon teve participação relevante no de auditoria. Gabarito: certo.

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Aspectos introdutórios

Capítulo 1

4 Normas de auditoria

“As normas e procedimentos de auditoria são consolidadas e pautam-se em pronunciamentos de grandes organizações da classe contábil em parceria com outros organismos internacionais” (Magalhães, Lunkes & Muller, 2001). Interessa-nos, em especial, as normas expedidas pelo CFC, embora seja bastante salutar a prática do benchmarking com as normas e orientações de organismos internacionais e nacionais.

As normas de auditoria estabelecem regras de exercício profissional nos quesitos técnico e pessoal, proporcionam orientação e auxiliam na condução da auditoria para que sejam alcançados os objetivos.

As normas emitidas pelo CFC recebem duas grandes classificações: pro-fissionais e técnicas.

As normas profissionais dizem respeito à pessoa do profissional. São aspectos pessoais relacionados à ética, à competência, à educação continuada, à conduta e a responsabilidades. Dividem-se em:

Normas profissionais

NBC PG Geral, aplica-se aos profissionais de contabilidade indistintamente (auditores, contadores e peritos)

NBC PA Aplica-se ao auditor independente

NBC PI Aplica-se ao auditor interno NBC PP Aplica-se ao perito contador

As normas técnicas, por sua vez, estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de contabilidade, auditoria e perícia. Envolvem todas as fases da auditoria, do planejamento, ou antes dele, ao relatório e posterior guarda de documentação. Classificam-se em:

Normas técnicas

NBC TG Geral, aplica-se às diversas técnicas contábeis (contabilidade, audi-toria, perícia)

NBC TSP Do setor públicoNBC TA De auditoria independente de informação contábil históricaNBC TR De revisão de informação contábil históricaNBC TO De asseguração de informação não histórica

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Auditoria para concursos

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NBC TSC De serviço correlatoNBC TI De auditoria interna NBC TP De perícia

NBC TAG De auditoria governamental

No estudo da auditoria, especialmente em concursos, devemos identificar rapidamente se um assunto é tratado em normas profissionais ou técnicas. Em seguida, se ele se refere à auditoria interna ou independente. Isso é feito a partir da análise da designação da norma. As letras P e T identificam-nas como profis-sional e técnica, respectivamente. As letras A e I são identificadas como auditoria independente (de revisão histórica) e interna, respectivamente. Sendo assim, por exemplo, a norma profissional de auditoria independente seria identificada como NBC PA, e de auditoria interna, como NBC PI. As normas técnicas, por sua vez, são designadas como NBC TA e NBC TI, respectivamente.

04. (APOF/Sefaz-SP/FCC/2010) As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, são estruturadas como NBC PA.

( ) certo ( ) errado

Normas que tratam do profissional recebem o P. Se for auditoria independente, adiciona-se o A. Logo, NBC PA. Gabarito: certo.

As normas de auditoria dirigem-se aos auditores e a sua inobservância poderá constituir infração profissional. Apesar de serem de observância obriga-tória, em determinadas circunstâncias, quando resulte ineficaz, o auditor poderá deixar de observar uma norma acautelando-se com evidências e procedimentos adicionais. Por exemplo: se uma entidade não dispõe da função de auditoria interna, é ineficaz para o auditor observar total ou parcialmente a NBC TA 610, que trata da utilização dos trabalhos de auditoria interna.

Uma vez que criam obrigações para os auditores, as normas de auditoria não têm jurisdição para regular ou criar obrigações para o cliente da auditoria.

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Aspectos introdutórios

Capítulo 1

Questões comentadas

01. (ANP/Cespe/2013) Com a evolução da atividade empresarial e o crescimen-to da captação de recursos de tercei-ros, os investidores precisam conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis.

( ) certo( ) errado

O único equívoco da questão é se referir à “auditoria interna”. Se subs-tituíssemos por “auditoria externa”, tornaríamos a assertiva correta.

Gabarito: errado.

02. (Auge/Cespe/2009) As influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil não incluem

a) a disseminação de filiais e subsidiá-rias de empresas estrangeiras

b) o financiamento de empresas bra-sileiras por instituições estrangei-ras e internacionais

c) as limitadas circunstâncias de obri-gatoriedade da auditoria

d) a expansão do mercado de capitais e) a complexidade crescente da le-

gislação tributária

O crescimento da auditoria é atri-buído à expansão das empresas e

ao desenvolvimento do mercado de capitais, ao surgimento da figura do investidor, à complexidade das novas estruturas e sociedades e os organis-mos reguladores trazidos no seu bojo. Fato marcante, no Brasil, é a criação da CVM, das normas de auditoria do Bacen e da Lei 6.404/76, que determi-na a auditoria em companhias abertas. A auditoria passa a ser disseminada, e não limitada como sugere a letra C. Esse conteúdo é esclarecido no tópico 3.1. Gabarito: C

03. (Auge/Cespe/2009) Com relação às origens da auditoria e seus tipos, assinale a opção correta.

a) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros.

b) Os sócios-gerentes e acionistas fun-dadores são os que têm maior ne-cessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a segu-rança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa.

c) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa.

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Auditoria para concursos

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d) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes.

e) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar.

Alternativa A – Certa. É o momento em que há a dissociação entre as figu-ras do investidor e do gestor.

Alternativa B – Errada. Normalmente há uma assimetria de informação entre aqueles que estão mais presen-tes na administração (detêm mais informações) e aqueles que estão mais afastados, como os sócios minoritá-rios (detêm menos informações). A auditoria, dentro de um contexto de governança corporativa, colabora para reduzir essa assimetria.

Alternativa C – Errada. Essa necessi-dade foi suprida pela auditoria interna.

Alternativas D e E – Erradas. As consi-derações postas se referem à auditoria e auditores externos.

Gabarito: A

04. (Auditor Público Externo/TCE-RS/FCC/2014) As NBC TAs − Normas Brasileiras de Contabilidade TAs são escritas no contexto da auditoria de de-monstrações contábeis executada por um auditor. Se, durante os trabalhos de audi-toria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá

a) alterar o escopo da auditoria. b) executar procedimento alternativo.

c) comunicar o fato ao conselho fe-deral de contabilidade.

d) interromper imediatamente a audi-toria.

e) executar o procedimento, uma vez que é obrigatório.

As normas são de observância obri-gatória, entretanto poderá o auditor deixar de cumprir uma norma se não for aplicável ao caso, sem prejuízo da obtenção de evidências adequadas e suficientes por outros meios.

Gabarito: B

05. (Analista em Auditoria/ MPE-SC/Fepese/ 2014) Assinale a alternativa que apre-senta a sigla da norma técnica que estabelece os conceitos doutrinários, as regras e os procedimentos aplicados de contabilidade para auditoria interna.

a) NBC TIb) NBC TAc) NBC TPd) NBC TAGe) NBC TSC

Conceitos doutrinários e procedimen-tos estão descritos em normas técnicas T. Assuntos de auditoria interna estão contemplados em normas I. Logo, NBC TI.

Gabarito: A