AULA 0 - Transmissão de Dados-Topologias

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TI – REDES DE COMPUTADORES PARA CONCURSOS PÚBLICOS – PROF. SÓCRATES FILHO – http://socratesfilho.wordpress.com 1 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de (NOME POR EXTENSO DO ALUNO) – (CPF DO ALUNO), vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação, e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. AULA 0: TRANSMISSÃO DE DADOS / TOPOLOGIAS DE REDES Olá, pessoal, Meu nome é Sócrates Arantes T. Filho, tenho 30 anos, sou graduado em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília, e sou pós-graduando em Segurança de Redes pela POSEAD-FGF. Atualmente, sou Analista Legislativo do Senado Federal e fui Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), entre 2006 e 2009; Analista Júnior, entre 2004 e 2006, na Caixa Econômica Federal; e Técnico Bancário, entre 2002 e 2004, também na Caixa Econômica Federal. Também já fui professor de TI do site Ponto dos Concursos em 2009. Comecei os meus estudos para concursos desde 2004, quando me formei, e, com muito esforço, consegui a aprovação em diversos concursos, tanto na área de Tecnologia da Informação (TI), como em alguns concursos generalistas. Só para exemplificar, coloquei uma pequena lista das aprovações que obtive nos últimos anos: Classificado e nomeado nos seguintes concursos: Senado Federal – 2008 – Analista de Informática Legislativa (Especialidade: Analista de Sistemas); TCU – 2009 – Auditor Federal de Controle Externo (Especialidade: Tecnologia da Informação); Câmara dos Deputados – 2007 – Analista de Informática Legislativa; CGU – 2006 – Analista de Finanças e Controle (Especialidade: Tecnologia da Informação); INCRA – 2005 – Analista Administrativo (Especialidade: Analista de Sistemas); BNDES – 2005 – Analista de Sistemas (Especialidade: Suporte); CONFEA – 2005 – Analista de Sistemas; Eletronorte – 2005 – Analista de Sistemas – 1º lugar; SERPRO – 2005 – Analista (Especialidade: Redes de computadores); Ministério da Educação (MEC) – 2005 – Analista de Sistemas; CAIXA – 2000 – Técnico Bancário. Outros resultados: SEPLAG/GDF – 2009 – Analista de Finanças e Controle (Especialidade: Tecnologia da Informação) – 1º lugar na 1ª etapa do concurso; SEPLAG/GDF – 2009 – Analista de Planejamento e Orçamento (Especialidade: Tecnologia da Informação) – 2º lugar na 1ª etapa do concurso. Para chegar até aqui, o caminho foi árduo e sofrido, mas felizmente tive sucesso. Se vocês forem disciplinados e seguirem o mesmo caminho de estudos pesados, vocês também terão um futuro promissor! O grande problema nos estudos em TI é a falta de materiais dirigidos para concursos públicos. Para cada assunto de TI, há diversos livros com muitas páginas, o que dificulta bastante a vida dos concurseiros. O objetivo desse curso é preparar o candidato para a grande maioria dos concursos na área de Computação e Tecnologia da Informação, principalmente os mais badalados, como os de Perito da Polícia Federal, TCU, MPU, Órgãos do Legislativo e Judiciário, entre outros. Esta é a primeira aula do curso que está estruturada em um conjunto de oito aulas, contando com a aula demonstrativa, que englobam a maioria do conteúdo cobrado em relação à redes de computadores, nos concursos de Tecnologia da Informação. O curso está estruturado da seguinte maneira:

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1 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de (NOME POR EXTENSO DO ALUNO) – (CPF DO ALUNO), vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação, e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

AULA 0: TRANSMISSÃO DE DADOS / TOPOLOGIAS DE REDES

Olá, pessoal,

Meu nome é Sócrates Arantes T. Filho, tenho 30 anos, sou graduado em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília, e sou pós-graduando em Segurança de Redes pela POSEAD-FGF. Atualmente, sou Analista Legislativo do Senado Federal e fui Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), entre 2006 e 2009; Analista Júnior, entre 2004 e 2006, na Caixa Econômica Federal; e Técnico Bancário, entre 2002 e 2004, também na Caixa Econômica Federal. Também já fui professor de TI do site Ponto dos Concursos em 2009.

Comecei os meus estudos para concursos desde 2004, quando me formei, e, com muito esforço, consegui a aprovação em diversos concursos, tanto na área de Tecnologia da Informação (TI), como em alguns concursos generalistas. Só para exemplificar, coloquei uma pequena lista das aprovações que obtive nos últimos anos:

Classificado e nomeado nos seguintes concursos: • Senado Federal – 2008 – Analista de Informática Legislativa (Especialidade: Analista de Sistemas); • TCU – 2009 – Auditor Federal de Controle Externo (Especialidade: Tecnologia da Informação); • Câmara dos Deputados – 2007 – Analista de Informática Legislativa; • CGU – 2006 – Analista de Finanças e Controle (Especialidade: Tecnologia da Informação); • INCRA – 2005 – Analista Administrativo (Especialidade: Analista de Sistemas); • BNDES – 2005 – Analista de Sistemas (Especialidade: Suporte); • CONFEA – 2005 – Analista de Sistemas; • Eletronorte – 2005 – Analista de Sistemas – 1º lugar; • SERPRO – 2005 – Analista (Especialidade: Redes de computadores); • Ministério da Educação (MEC) – 2005 – Analista de Sistemas; • CAIXA – 2000 – Técnico Bancário. Outros resultados: • SEPLAG/GDF – 2009 – Analista de Finanças e Controle (Especialidade: Tecnologia da Informação) –

1º lugar na 1ª etapa do concurso; • SEPLAG/GDF – 2009 – Analista de Planejamento e Orçamento (Especialidade: Tecnologia da

Informação) – 2º lugar na 1ª etapa do concurso.

Para chegar até aqui, o caminho foi árduo e sofrido, mas felizmente tive sucesso. Se vocês forem disciplinados e seguirem o mesmo caminho de estudos pesados, vocês também terão um futuro promissor!

O grande problema nos estudos em TI é a falta de materiais dirigidos para concursos públicos. Para cada assunto de TI, há diversos livros com muitas páginas, o que dificulta bastante a vida dos concurseiros. O objetivo desse curso é preparar o candidato para a grande maioria dos concursos na área de Computação e Tecnologia da Informação, principalmente os mais badalados, como os de Perito da Polícia Federal, TCU, MPU, Órgãos do Legislativo e Judiciário, entre outros.

Esta é a primeira aula do curso que está estruturada em um conjunto de oito aulas, contando com a aula demonstrativa, que englobam a maioria do conteúdo cobrado em relação à redes de computadores, nos concursos de Tecnologia da Informação.

O curso está estruturado da seguinte maneira:

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2 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de (NOME POR EXTENSO DO ALUNO) – (CPF DO ALUNO), vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação, e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

Aula 0 (demonstrativa) – Transmissão de Dados / Padrões e Topologias de Redes (parte 1) 1 Transmissão de Dados 1.1 Tipos de comutação (comutação por circuito / por pacote / por células) 1.2 Tipos de transmissão (síncrona / assíncrona / ponto-a-ponto / multiponto / simplex / half-duplex / full-duplex / analógica / digital) 1.3 Taxa máxima de transmissão de um canal 1.3.1 Teorema de Nyquist 1.3.2 Lei de Shannon 1.4 Modulação / demodulação 1.5 PCM 1.6 Codificação digital (NRZ-L / AMI / Manchester) 1.7 Multiplexação (TDM/FDM/WDM) 1.8 Meios de transmissão e características (par trançado / cabo coaxial / fibra óptica / redes sem fio) 2 Topologias de Redes 2.1 Classificação das redes (PAN / LAN / MAN / WAN) 2.2 Tipos de topologias Aula 1 – Modelo OSI / Padrões e Equipamentos de Redes / Cabeamento Estruturado 3 Modelo OSI 3.1 Camadas 4 Padrões de Rede (Ethernet / Fast Ethernet / Gigabit Ethernet / Token Ring) 5 Equipamentos de rede (Repetidor / Hub / Switch / Roteador / Bridge / Gateway / Proxy) 6 Cabeamento Estruturado (Padrão ANSI TIA/EIA-568-B) Aula 2 –Modelo TCP/IP (parte 1) 7 Modelo TCP/IP 7.1 Comparação com o modelo OSI 7.2 Protocolo IP (v.4 e v.6) 7.2.1 Endereçamento de Redes (Classes IP / Máscaras de rede / Notação CIDR) 7.2.2 Fragmentação 7.3 Protocolos de associação com a camada de enlace (ARP / RARP) 7.4 Protocolo ICMP 7.4.1 Comandos Ping e Traceroute Aula 3 – Modelo TCP/IP (parte 2) / Quality of Service (QoS) / MPLS

7.5 Protocolo TCP 7.5.1 Sliding Window 7.5.2 Slow Start 7.6 Protocolo UDP 8 Padrões de QoS 8.1 Intserv 8.2 Diffserv 9 MPLS Aula 4 – Protocolos de Roteamento / Redes Wireless 10 Protocolos de Roteamento 10.1 RIP 10.2 RIP II 10.3 IGRP 10.4 EIGRP 10.5 OSPF 10.6 BGP 11 Redes Wireless (IEEE 802.11 b/g/h) 11.1 Bluetooth Aula 5 – Redes de longa distância (WAN) 12 Redes de longa distância 12.1 ATM 12.2 X.25 12.3 Frame-Relay Aula 6 – VLAN / Protocolo ponto-a-ponto (PPP) / Voz sobre IP (VoIP) 13. VLAN 14. Protocolo PPP 14.1 HDLC 14.2 Frame PPP 15 Voz sobre IP (VoIP) 15.1 H.323 15.2 SIP Aula 7 – Gerência de Redes 16. Gerência de Redes 16.1 Elementos (MIB / Agente / Servidor) 16.2 SNMP v.1 16.3 SNMP v.2 16.4 RMON Aula 8 – Serviços de Internet 17 Serviços de Internet 17.1 DNS 17.2 E-mail (POP3 / SMTP / IMAP)

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17.3 FTP 17.4 Telnet 17.5 HTTP 17.6 DHCP

17.7 LDAP

Como pontapé inicial do curso, farei uma explicação dos conceitos básicos da

transmissão de dados e dos principais meios de transmissão utilizados. Além disso, começarei a falar sobre os padrões e topologias de rede. Mostrarei também como esses assuntos caem em concursos públicos. 1. TRANSMISSÃO DE DADOS

A transmissão de dados segue os mesmos princípios da teoria da comunicação. Em uma comunicação, há um emissor que quer transmitir uma informação ou conceito a um destinatário, por meio de um canal, seguindo uma linguagem ou codificação específica. A informação é codificada pelo emissor e transmitida pelo canal por meio de um sinal ou mensagem, que será processado pelo destinatário.

Na comunicação humana, podemos usar como paralelo:

• emissor = pessoa que fala; • destinatário = ouvinte; • canal = ar; • linguagem ou codificação = no caso do Brasil, língua portuguesa.

O canal, ou meio de transmissão, oferece um suporte ao fluxo de dados entre o

emissor e o destinatário e sofre influência das interferências do meio ambiente, que degradam a qualidade do sinal e que podem fazer com que o destinatário perca parte da informação transmitida pelo emissor, o que diminui o desempenho da transmissão.

Existem os seguintes tipos de interferência durante uma transmissão:

1) Atenuação: perda da potência do sinal no meio físico; 2) Ecos: sinais refletidos e voltam pelo canal corrompendo os sinais que estão sendo

transmitidos no momento.

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3) Ruídos: perturbações no canal provocadas pelo meio ambiente. No caso da transmissão de dados eletrônica, podem ser classificadas em

a. Ruído branco: consiste no ruído natural dos equipamentos, decorrente do conjunto de transistores. É um ruído muito pequeno, que é impossível de ser eliminado, pois surge do próprio funcionamento do equipamentos eletrônicos.

b. Ruído térmico: ruídos associados à variação de temperatura em componentes metálicos.

c. Ruído de intermodulação: ruídos que ocorrem quando frequências diferentes compartilham o mesmo meio físico de transmissão. Em determinadas faixas de frequência, a intermodulação pode provocar perturbações no sinal.

d. Ruído impulsivo: é o ruído provocado por pulsos irregulares com grandes amplitudes. Por exemplo: um relâmpago atinge uma linha de transmissão.

e. Crosstalk: é a interferência provocada pela proximidade de fios condutores. Uma linha é capaz de induzir a outra, fazendo com que os sinais das duas linhas passem de uma para a outra.

1.1 Tipos de comutação:

Em regra, o uso dos meios de comunicações é compartilhado por mais de um emissor / destinatário, uma vez que a implantação desses meios exige muitos recursos financeiros. O ato de compartilhar os meios de comunicação é chamado de comutação, existem as seguintes técnicas ou tipos de comutação:

1. Comutação de circuitos: a comutação por circuitos pressupõe a existência de um caminho dedicado e exclusivo de comunicação entre dois pontos em um determinado período de tempo. A transmissão dos dados ocorre em tempo real, pois o repasse das informações de um ponto para o próximo é instantânea. Antes da comunicação, o sistema deve fazer a reserva dos recursos para o transmissor e para o receptor, de forma a garantir a exclusividade do uso do meio naquele período. Ex: telefonia fixa. Vantagens: Tem a melhor taxa de desempenho na transmissão, por ser um link dedicado. Boa para transmissão de voz/vídeo. Garante a transmissão das informações por um único caminho. Desvantagens: Tem o maior custo para montagem da infra-estrutura. Cada meio só permite a comunicação entre apenas dois pontos de cada vez. Ruim para transmissão de dados.

2. Comutação de mensagens: a comutação de mensagens não necessita da existência de um caminho dedicado e exclusivo, mas apenas uma mensagem pode ser transmitida de um nó para o próximo. O repasse dessa mensagem para o próximo ponto só pode ser feita após a carga completa da mensagem pelo ponto anterior. Ex: redes X.25. Vantagens: Tem maior confiabilidade tendo em vista que as mensagens devem ser totalmente carregadas antes de serem retransmitidas. Boa para transmissão de dados. Desvantagens: Cada meio só permite a comunicação entre apenas dois pontos de cada vez. Há um grande retardo (delay) entre o envio e o recebimento das mensagens. Péssima para transmissão de voz/vídeo em tempo real.

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3. Comutação de pacotes: a comutação de pacotes (ou datagramas) não necessita da existência de um caminho dedicado e exclusivo. Vários pacotes podem ser transmitidos pelo mesmo meio de comunicação, bastando um sistema de endereçamento para definir a origem e o destino. As mensagens podem ter tamanhos diferentes e não padronizados, e não há uma sincronia na transmissão dos dados. O repasse dos pacotes de um ponto para o próximo é feito na medida em que eles são recebidos. Não há reserva dos recursos antes da transmissão. Ex: redes TCP/IP. Vantagens: possui o custo de infra-estrutura mais baixo entre as três opções. Permite a comunicação de mais de dois pontos ao mesmo tempo. Boa para transmissão de dados, mas não de voz/vídeo. Desvantagens: não garante a transmissão de dados em tempo real. As mensagens podem ser recebidas fora de ordem e por caminhos diferentes.

4. Comutação de células: é uma variação da comutação de pacotes. Entretanto, as mensagens tem um tamanho fixo padronizado, e há uma sincronia na transmissão dos dados, ou seja, os pacotes são transmitidos em período de tempos fixos entre o emissor e o destinatário. Ex: redes ATM. Vantagens: Garante a transmissão de dados em tempo real. Garante o recebimento das mensagens na ordem em que foram transmitidas. Boa tanto para transmissão de dados como para voz/vídeo. Tem um custo intermediário entre a comutação por circuitos e comutação por pacotes.

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Atualmente, as empresas estão preferindo soluções que usem comutação por pacotes, em detrimento da comutação por circuitos ou por mensagens. Para isso, foram desenvolvidos mecanismos que garantam a transmissão dos dados em tempo real nesse tipo de comutação. Um exemplo disso é a criação de circuitos virtuais, ou seja, o sistema de comutação garante que os pacotes sejam transmitidos por apenas um único caminho como forma de garantir que eles sejam recebidos na ordem em que foram enviados. Antes da comunicação, o circuito virtual deve ser estabelecido, e isso pode ocorre antes de cada sessão, no caso dos temporários, ou ser previamente estabelecido nos circuitos virtuais permanentes. As redes ATM utilizam esse conceito de circuitos virtuais. 1.2 Tipos de transmissão (síncrona / assíncrona / ponto-a-ponto / multiponto / simplex / half-duplex / full-duplex)

Quanto à sincronia dos blocos de informação, as transmissões de dados podem ser classificadas em:

Síncronas: Os blocos de informação são transmitidos em um período de tempo

regular entre si. Não há necessidade de blocos de informação de controle (flags), para indicar o início e o fim do bloco. Entretanto, é necessária a transmissão de blocos de controle para manter a sincronização.

Assíncronas: Não há regularidade no período de tempo de transmissão entre um bloco e o próximo. É necessário o uso de flags, mas não o uso de blocos de sincronização.

Quanto ao número de nós por linha, as transmissões de dados podem ser classificadas em:

Ponto-a-ponto: na linha de transmissão, só há apenas dois nós conectados. Como vantagem, o desempenho é maior, pois os mecanismos de endereçamento dos blocos de informação são bem simplificados, diminuindo a sobrecarga de informação (overhead) dos blocos. Como desvantagem, os custos de implantação das linhas se tornam mais caros na medida em que vão surgindo novos nós.

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Multiponto: a linha de transmissão comporta mais de dois nós conectados na mesma linha. Como vantagem, o custo das linhas não aumenta proporcionalmente ao aumento dos nós. Como desvantagem, o desempenho das comunicações cai quando surgem novos pontos na mesma linha e os controles do acesso ao meio são mais complexos que os usados nas redes ponto-a-ponto.

Quanto à forma de utilização do meio físico, as transmissões de dados podem ser

classificadas em: Simplex: os dados podem fluir apenas em um único sentido, não podendo ser

invertido. Half-duplex: os dados podem fluir em dois sentidos, mas só é possível usar um

sentido de cada vez. Full-duplex: os dados podem fluir nos dois sentidos simultaneamente. Quanto ao tipo de sinal, as transmissões de dados podem ser classificadas em: Analógicas: o sinal pode variar de diversas maneiras e não apresenta níveis bem

definidos. Como vantagem, a codificação analógica permite que a informação seja recebida ainda que haja uma perda na qualidade devido a interferências do ambiente. Como desvantagens, o sinal é mais suscetível a interferências e costuma ter um desempenho bastante inferior à transmissão digital.

Digitais: o sinal é bem definido, possuindo níveis de sinais bem discretos entre si. Como vantagem, a codificação digital possui um desempenho muito superior à transmissão analógica, pois o sinal é menos suscetível a interferências, e permite a recuperação da informação sem perda na qualidade. Como desvantagem, caso haja uma interferência muito forte no meio de transmissão, a transmissão digital fica inviabilizada por completo.

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1.3 Taxa máxima de transmissão de dados de um canal

Antes de apresentarmos as teorias sobre a taxa máxima de transmissão de dados de um canal, se faz necessário apresentar alguns conceitos básicos:

A frequência de um sinal é medida de acordo com o número de ciclos do sinal por segundo, ou seja em Hertz (ou Hz = ciclos/segundo). Por exemplo: 100Hz = 100 ciclos por segundo.

Já a largura de banda é uma propriedade física do meio de transmissão, e em geral depende da construção, da espessura e do comprimento do meio. Quanto maior a largura de banda, maior a faixa de freqüências que o meio pode transportar simultaneamente. Por exemplo: um meio com 1000Hz consegue transmitir 10 vezes o número de bits que um meio de 100Hz transmite.

DICA: Largura de banda não é sinônimo de frequência máxima de transmissão, é a

variação entre a frequência mínima e a máxima a qual um meio de transmissão pode operar. Por exemplo: Um meio pode ter largura de banda de 10.000 Hz, sendo que opera com freqüências entre 2.000 Hz e 12.000 Hz.

Finalmente, a velocidade de transmissão digital equivale ao número de bits

transferidos por segundo (bps). A quantidade de bits transferidos por segundo depende da frequência do meio e do número de níveis de codificação do sinal. Para codificar uma quantidade de n bits por sinal, temos que criar 2n níveis de sinais (L) diferentes.

L = 2n bits codificados

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A partir disso, pode se deduzir que o número de intervalos de sinalização transmitidos por segundo (bauds) é equivalente a:

1 baud = Log2 L bps

Em 1924, H. Nyquist formulou uma equação que define a taxa de transmissão

máxima para a um canal de banda passante limitada e imune a ruídos (canal perfeito). Já em 1948, Claude Shannon aprofundou o trabalho de Nyquist e o estendeu ao caso de um canal sujeito a ruído aleatório. 1.3.1 Teorema de Nyquist

Segundo Nyquist, se um sinal é transmitido através de um canal de largura de banda igual a W Hz, o sinal pode ser filtrado e reconstruído pelo receptor através da amostragem do sinal a uma frequência equivalente a 2 W Hz por segundo. Considerando, que em cada sinal (baud), são transmitidos Log2 L bits por segundo, é possível concluir que a capacidade máxima do canal na ausência de ruídos (C) é equivalente a:

C = 2 W bauds = 2 W Log2 L bps

W = largura de banda do canal em Hz, L = níveis de codificação do sinal.

1.3.2 Lei de Shannon

Segundo Shannon, em um meio de transmissão sujeito a ruído, a capacidade

máxima do canal (em bps) equivale à:

C = W Log2 (1 + S/R) W = largura de banda do canal em Hz, S/R = relação entre sinal e ruído. Obs: normalmente, a relação entre sinal e ruído, normalmente é tratada em

decibéis, seguindo a seguinte fórmula:

S/R(dB) = 10 log 10 (S/R(unidade)) <=> S/R(unidade) = 10 (S/R(dB) / 10) Por exemplo: se a relação sinal/ruído é de 20 dB significa que o sinal é 100 vezes

maior que o ruído (10(20/10) = 10(2) = 100). 1.4 Modulação / demodulação

A maioria dos sinais não pode ser transmitida diretamente para o canal. Antes da transmissão é necessário um processo de transformação do sinal de forma que ele possa

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ser compreendido pelo receptor. Esse processo se chama modulação. Já o processo reverso, que compreende a tradução dessa mensagem pelo receptor é chamado de demodulação.

Entre os motivos da modulação, pode-se citar que a modulação / demodulação: 1) facilita a irradiação do sinal pelo canal; 2) torna o sinal menos suscetível a ruído e interferências; 3) designa uma frequência para o sinal e permite a sua multiplexação com outros

sinais.

Existem dois tipos de modulação: 1) analógica: nesse tipo de modulação, os sinais originais são analógicos, mas são

transformados em outros tipos de sinais analógicos. Como tipos de modulações analógicas, temos:

AM – Modulação em amplitude. FM – Modulação em frequência. PM – Modulação em fase. Obs: Raramente são cobradas questões sobre modulação analógica. As bancas

cobram apenas a modulação digital. 2) digital: nesse tipo de modulação, os sinais originais são digitais e, na hora da

transmissão no canal, são convertidos em sinais analógicos. Também é chamada de modulação discreta. Como tipos de modulação digital, temos:

ASK – Modulação por chaveamento de amplitude (Amplitude Shift Keying) FSK – Modulação por chaveamento de frequência (Frequency Shift Keying); PSK – Modulação por chaveamento de fase da onda (Phase Shift Keying);

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Existem também variações da PSK que são bastante cobradas nos concursos: QPSK (Quadrature PSK): nesse tipo de modulação, a onda portadora do sinal é

mapeada em diversos pontos, ou quadraturas, onde cada quadratura representa um conjunto de bits.

Existem os seguintes tipos de QPSK de acordo com a quantidade de quadraturas

que são mapeadas: 4-QPSK – 4 (22) quadraturas - 2 bits por baud; 8-QPSK - 8 (23) quadraturas - 3 bits por baud;

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16-QPSK - 16 (24) quadraturas - 4 bits por baud; 32-QPSK - 32 (25) quadraturas - 5 bits por baud; QAM (Quadrature Amplitude Modulation): é a modulação resultante da união da

PSK e da ASK, o que permite aumentar a quantidade de bits transmitidos por baud. Os pontos são mapeados em quadraturas e, posteriormente, em diversas amplitudes, formando a constelação de pontos de amplitude.

Os tipos mais comuns de QAM são: 16-QAM - 16 (24) pontos na constelação - 4 bits por baud; 64-QAM - 64 (26) pontos na constelação - 6 bits por baud;

1.5 Pulse Code Modulation (PCM)

Como já se falou antes, a transmissão digital possui como vantagem em relação à transmissão analógica a propriedade de ser mais imune a ruídos ou interferências. Dessa forma, quando precisamos fazer a transmissão de informações de voz, que, originalmente, são informações analógicas, é comum fazer a transformação da informação analógica em digital. Pulse Code Modulation (PCM) é a técnica utilizada pelos decodificadores para fazer essa transformação.

A técnica de modulação PCM faz a conversão de sinais originalmente analógicos para sinais digitais é baseada no teorema de Nyquist, ou seja, a PCM utiliza uma taxa de amostragem maior ou igual a 2 W Hz, sendo W a frequência do sinal original. A técnica é dividida nas seguintes etapas:

1) Amostragem (Pulse Amplitude Modulation - PAM): O sinal analógico é captado e as variações de amplitudes são associadas a um valor proporcional para cada ponto.

2) Quantização: Os valores proporcionais obtidos pela amostragem (ou PAM) são arredondados por aproximação e são quantificados em valores decimais.

3) Codificação: os valores obtidos após a quantização são transformados em códigos binários a serem transmitidos no sinal digital

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Para aumentar o desempenho da transmissão do sinal digital, é possível utilizar a

compressão / descompressão de dados como passo adicional. A compressão / descompressão de dados aumenta a taxa de transmissão e diminui a suscetibilidade do sinal a ruídos. O sinal analógico pode ser recuperado a partir do processo reverso da PCM. A técnica PCM é bastante utilizada na transmissão de sinais analógicos de voz. A largura de banda utilizada na voz, normalmente, é de 4000 Hz. Para fazer a captura da voz, a PCM utiliza uma largura de banda de 8000 Hz, ou seja, se obtém uma amostragem a cada 125 µs (µs = microsegundos = 10-6s = 0,000001 s) (1000000 µs / 8000 Hz). 1.6 Codificação digital (NRZ-L / AMI / Manchester)

Para realizar a transmissão das informações com o sinal digital, existem algumas formas de codificação, para representar os bits, cada uma com propriedades distintas. As mais conhecidas são: Non Return to Zero Level (NRZ-L):

Possui dois modos distintos: o modo normal e o diferencial (NRZI)

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É a codificação mais simples, necessitando de apenas dois níveis de tensão.

Entretanto, não tem capacidade de sincronização, o que gera problemas com grandes cadeias de bits 0 ou 1. Bipolar Alternate Mask Inversion (AMI):

Possui dois modos distintos: o modo normal e o pseudoternário

Utiliza três níveis de tensão para codificação, sendo menos eficiente que o NRZ-L.

Além disso, tem problemas de perda de sincronismo quando há cadeias de bits 0. Apesar disso, não perde sincronia com cadeias de bits 1 e permite a detecção de erro pelas transições alternadas. Manchester:

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Possui apenas dois níveis de tensão para codificação. Nesse modo, há uma perda

na eficiência em comparação com o modo NRZ-L, haja vista que, para indicar qual é o bit, são usadas as variações entre os dois níveis (2 sinais por baud). Entretanto, não há perda da sincronia e é fácil a detecção de erros nas transmissões. Esse é o modo padrão utilizado nas redes Ethernet. Manchester diferencial:

Tem características semelhantes ao modo Manchester normal, mas é mais imune

ao ruído. Esse é o modo padrão utilizado nas redes Token Ring. 1.7 Multiplexação (TDM/FDM/WDM)

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Nas montagens de infra-estrutura de redes, as empresas de telecomunicações têm buscado forma de tirar melhor proveito das economias de escala, pois o custo para instalar e manter um tronco de banda larga é bem semelhante aos custos para a instalação e manutenção do mesmo de tronco de banda comum. Isso acontece porque os custos, em sua maioria, decorrem do processo de instalação em si e não da tecnologia de ligação utilizada.

Considerando isso, sai mais barato para as empresas juntar os troncos locais em um único ponto central e fazer a interligação entre esses pontos por meio de um backbone. Para garantir que diversas transmissões sejam compartilhadas pelo mesmo meio físico, foram elaborados alguns sistemas de multiplexação, sendo os mais comuns.

Multiplexação por divisão de tempo – TDM

Na TDM, os usuários do meio se revezam em um esquema de rodízio. Cada um

obtém periodicamente a largura de banda por completo em um determinado período de tempo. Na recepção, o ponto final do backbone faz a divisão dos dados transmitidos e repassa para o destinatário correto. Esse esquema de multiplexação é o utilizado nas redes T1, E1 e SONET.

O crescimento da rede com a inclusão de mais usuários em cada nó pode levar a

um aumento do retardo médio entre as comunicações. Em compensação, TDM faz a transmissão dos sinais digitais diretamente, sem necessidade de modems (MOduladores/DEModuladores).

Multiplexação por divisão de frequência – FDM

Na FDM, os sinais originais de cada usuário, que estão padronizados em uma mesma frequência, são deslocados para faixas de freqüências distintas, de forma a não haver sobreposições entre as faixas. Em seguida, esses sinais misturados no mesmo sinal a ser transmitido no meio físico. No lado receptor, o ponto final do backbone faz a filtragem dos sinais de forma divisão dos dados transmitidos e repasse para o destinatário correto. Esse esquema é comum nas redes ADSL.

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O crescimento da rede com a inclusão de mais usuários em cada nó não leva ao

aumento do retardo. Entretanto, a quantidade de usuários por nó é limitada pelas larguras de banda utilizada pelos usuários e pela largura de banda máxima do backbone, e necessita do uso de modems, para a transmissão dos sinais digitais pelo backbone.

Multiplexação por divisão de comprimento de onda – WDM WDM é um tipo de FDM, uma vez que o comprimento de onda depende da

frequência do sinal. Enquanto a FDM é usada em sistemas de fiação elétrica, a WDM é comum em fibras ópticas.

1.8 Meios de transmissão e características (par trançado / cabo coaxial / fibra óptica / redes sem fio)

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Agora vamos falar sobre as características dos principais meios de transmissão utilizados. Os meios de transmissão podem ser divididos em guiados (par trançado, cabo coaxial, fibra óptica) e não guiados (transmissão via rádio, infravermelho e luz).

Par trançado:

O par trançado surgiu originalmente para a transmissão de telefonia analógica e é o meio de transmissão de dados mais adotado em todo mundo. Como o nome diz, se trata de um par de cabos de cobre enrolados em espiral, de modo a reduzir o ruído e manter constante as suas propriedades elétricas ao longo do seu comprimento. O entrelaçamento faz com que os campos magnéticos gerados pelos fios sejam anulados entre si. O par trançado suporta transmissões tanto analógicas como digitais.

Custo de instalação e manutenção: baixo a moderado Comprimento máximo do cabo (sem repetidor): até 100m Diâmetro do cabo: pequeno. Os cabos de par trançado são divididos em dois tipos: Par trançado sem blindagem (UTP – Unshielded Twisted Pair): São cabos que não

possuem uma blindagem especial, o que os tornam mais sujeitos à interferências externas e ruídos. São divididos nas seguintes categorias:

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Categorias Largura de Banda

Taxa máxima de transmissão

Uso recomendado

1 Ordem de kHz (Voz)

< 100 Kbps Voz (Cabo Telefônico)

2 2 MHz 4 Mbps - 3 16 MHz 10 Mbps Ethernet 4 20 MHz 20 Mbps Token Ring 5 100 MHz 100 Mbps Fast Ethernet

5E 100 MHz 1 Gbps

Gigabit Ethernet 6 250 MHz 1 Gbps 6A 500 MHz 10 Gbps 7 600 MHz 10 Gbps

DICA: Nas transmissões Ethernet e Fast Ethernet, em regra, são usados apenas 2

pares de cabos. Já nas redes Gigabit Ethernet, são usados os 4 pares de cabos.

Par trançado com blindagem (STP – Shielded Twisted Pair): São cabos que possuem uma blindagem feita com uma malha metálica em volta do conjunto de pares trançados. Essa blindagem fornece maior proteção contra interferências do ambiente. Entretanto, a blindagem aumenta o custo por metro do cabo, além de gerar maiores cuidados na sua instalação com relação ao peso e ao aterramento.

Entre os cabos STP, há algumas subclassificações. Entretanto, essas terminologias

não são comuns e há diferenças de autor para autor. As mais comuns são: STP (Shielded twisted pair) comum: A blindagem é feita em cada par de cabos

separadamente; ScTP (Screened Twisted Pair) ou FTP (Foil Twisted Pair): é colocada apenas uma

única blindagem para todos os pares de cabos. SSTP (Screened shielded twisted pair): São colocadas duas blindagens, sendo uma

para cada par de cabos e uma externa cobrindo todos os pares.

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Os cabos de par trançado possuem, em regra, 4 pares de fios, que podem ser usados para telefonia (1 par por linha) ou usados em redes de telecomunicação (os 4 pares ligados a um conector RJ-45).

Segundo a norma EIA/TIA-568-B, existem dois padrões de montagem de cabos que podem ser utilizados: Padrão T568B:

• branco laranja (recepção) • laranja (recepção) • branco verde (transmissão) • azul • branco azul • verde (transmissão) • branco marrom • marrom

Padrão T568A:

• branco verde (transmissão) • verde (transmissão) • branco laranja (recepção) • azul • branco azul • laranja (recepção) • branco marrom • marrom

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Os cabos podem ser montados de duas formas: 1) Cabo direto (straight): usados para ligação entre um computador e um

equipamento de rede (hub, switch). A ordem dos cabos nos pinos é a mesma nas duas pontas do cabo.

2) Cabo crossover: usados para ligação direta entre dois computadores. Há uma troca de posição entre os pares de cabos da cor verde e laranja, conforme figura abaixo (no padrão T568B).

Cabo Coaxial:

O cabo coaxial é um tipo de cabo que possui melhor blindagem em relação ao par trançado. Ele consiste em um fio de cobre na parte central, formando um núcleo, que é envolvido por um material isolante, que, por sua vez, é envolvido por uma malha de metal cilíndrica. Essa malha externa é coberta por uma capa protetora.

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Essa estrutura garante uma imunidade maior em relação ao cabo de par trançado.

Existem dois tipos de cabos coaxiais: Fino/Thin (Padrão 10Base2): tem distância máxima de 185m e usa conectores BNC

tipo T. Grosso/Thick (Padrão 10Base5): tem distância máxima de 500m e usa conectores

AUI. Custo de instalação e manutenção: baixo a moderado

Em ambos os casos, transmite em velocidades de até 10 Mbps

Fibra Óptica:

Fibras ópticas são um meio de transmissão de dados que utilizam sinais de luz codificados em vez da eletricidade. Elas são compostas basicamente por uma casca e um núcleo, formando uma estrutura cilíndrica flexível, com dimensões microscópicas. A casca possui um índice de refração inferior ao núcleo, fazendo com que a luz transmitida permaneça sempre dentro da estrutura, e seja transportada até o final da fibra.

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As fibras ópticas possuem vários tipos de conectores, sendo os mais comuns o ST e

o SC.

Conectores SC e Conectores ST

As fibras ópticas são divididas em três tipos: 1) Fibras ópticas multimodo com índice degrau: possuem capacidade de

transmissão limitada devido a dispersão da iluminação dentro do seu comprimento. O núcleo mede em torno de 40 a 200 µm (µm = micrômetros = 10-6m = 0,000001m). A largura de banda desse modo é na ordem de 25 Mhz.

2) Fibras ópticas multimodo com índice gradual: consegue atingir maiores distâncias e tem um desempenho melhorado devido a propriedade do aumento nos índices de refração ao longo do seu comprimento. O núcleo mede em torno de 40 a 200 µm, mas a largura de banda é na ordem de 400MHz.

3) Fibras ópticas monomodo: é a fibra de melhor desempenho, pois o tamanho do núcleo é muito pequeno, na ordem de 10 µm. Com isso, os sinais de luz não sofrem refrações no seu interior, mantendo a sua potência até o final da fibra (imunidade à dispersão modal). A largura de banda é na ordem dos 100 GHz.

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As distâncias máximas das fibras ópticas variam de acordo com o padrão de cabeamento utilizado. Como regra, as fibras multimodo atingem uma distância máxima menor que as fibras monomodo (multimodo: 2km, monomodo: 40 km).

Por utilizar sinais de luz, é imune a interferências eletromagnéticas, o que lhe

confere alto desempenho, mas o custo de instalação e manutenção é caro. Redes sem fio:

As redes sem fio estão presentes há muito tempo nas telecomunicações, e atualmente, estão se tornando mais populares. As aplicações de redes sem fio envolvem tanto aplicações pessoais (redes Wi-Fi e Bluetooth) com redes de longa distância (satélites geoestacionários).

Espectro eletromagnético

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DICA: As ondas eletromagnéticas obedecem a uma regra dada pela seguinte fórmula:

C = λ * f onde C = Velocidade da Luz = 3 x 108 m/s f = frequência da onda em Hz; λ = comprimento da onda em m.

Essa regra é importante, pois, como o comportamento das ondas no meio varia de

acordo com a frequência do sinal, é possível dizer que esse comportamento também depende do comprimento da onda utilizada.

De acordo com a frequência utilizada, temos alguns comportamentos, nas ondas de

rádio: Ondas LF (até 100 KHz) e MF (100 KHz a 1 MHz) se propagam próximas do solo e

atingem grandes distâncias atravessando obstáculos; Ondas HF (1 a 10 MHz) e VHF (10 a 100 MHz) se propagam próximas do solo, mas

atingem distâncias menores, pois são absorvidas pelo solo. Entretanto, elas são capazes de ricochetear na ionosfera, podendo atingir maiores distâncias pelo ar.

A maioria das redes sem fio usa ondas de rádio, devido às suas características no

meio ambiente, uma vez que essas ondas podem atravessar obstáculos físicos. Essas transmissões podem ser espalhadas, ou direcionadas (como no caso dos satélites geoestacionários.

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Os satélites geoestacionários são usados para transmissões em longas distâncias, e

para cobrir uma grande área de transmissão. Por estar na órbita da terra, o sinal transmitidos entre dois pontos no solo que passa por um satélite tem um grande retardo, na ordem de 1 segundo.

É importante lembrar o uso de enlaces como infravermelho e raio laser. O uso de infravermelho é comum no caso dos controles remotos e celulares. Entretanto, são modos de transmissões que só ocorrem se não tiverem obstáculos físicos entre os transmissores e receptores.

O uso de transmissões sem fio possui o melhor custo/benefício entre os meios de transmissão utilizados. Esses meios de transmissão conseguem atingir velocidades semelhantes aos demais meios, com um custo bem menor. Entretanto, são os sistemas de transmissão mais suscetíveis a interferências eletromagnéticas e ruídos do meio ambiente, o que significa que tem menor confiabilidade em comparação aos outros meios.

2 TOPOLOGIAS DE REDES

Agora vamos fazer uma introdução sobre as classificações e topologias de redes de computadores, antes de entrarmos na parte de padronização e equipamentos.

2.1 Classificação das redes (PAN / LAN / MAN / WAN)

Quanto a abrangência geográfica, as redes de computadores podem ser classificadas em:

PAN (Personal Area Network / Rede pessoal). é uma rede de computadores usada para comunicação entre dispositivos (como telefones e palmtops) próximos a uma pessoa.

LAN (Local Area Network / Rede local): o seu tamanho se limita a apenas uma pequena região física.

MAN (Metropolitan Area Network / Rede metropolitana): está limitada por uma região física um pouco maior que uma LAN. Por exemplo, uma rede sediada em uma cidade .

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WAN (Wide Area Network / Rede de longa distância). integra equipamentos em diversas localizações geográficas, envolvendo diversos países e continentes, como a Internet.

DICA: Quanto menor a amplitude da rede, menor será o retardo nas comunicações

e maiores serão as taxas de transmissão obtidas. 2.2 Tipos de topologias

Quanto à forma como os computadores se interligam, as redes podem ser

classificadas como: Topologia em barramento: todos os equipamentos estão ligados ao mesmo

barramento. Uma mensagem enviada pelo barramento pode ser captada por todos os demais nós, entretanto, apenas o destinatário da mensagem a processa. Quando um nó tentar enviar uma mensagem, ele deve verificar se o barramento está desocupado, antes de enviar a mensagem. Mesmo assim, há o risco de colisões, ou seja, dois nós enviam mensagens ao mesmo tempo, um atrapalhando o outro.

Vantagens:

• Custo baixo para implantação. • A falha em um nó não prejudica os demais.

Desvantagens:

• O aumento de nós no mesmo barramento degrada o desempenho da rede, devido o aumento do número de colisões.

• A falha no barramento pode interromper a comunicação da rede inteira.

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Topologia em anel: os equipamentos formam um anel de comunicação, ou seja,

quando há uma comunicação, a mensagem é repassada de um host para o próximo no sentido da rede, até chegar ao destinatário. Os anéis podem ser unidirecionais ou bidirecionais. Não há um servidor central para as comunicações.

Vantagens:

• Topologia livre de colisões. • Desempenho melhor que as redes em barramento. • Redes menos sujeitas a interferências do ambiente.

Desvantagens:

• O aumento de nós no anel aumenta o retardo das mensagens, diminuindo o seu desempenho.

• A falha em um nó, no caso de anel unidirecional, prejudica o funcionamento da rede por completo.

Topologia em estrela: os equipamentos ficam ligados a um nó central chamado

servidor, que é responsável pelo controle das comunicações. Todas as mensagens são transmitidas ao nó central que o repassa para o destinatário correto. Nesse tipo de transmissão, não há risco de colisão, uma vez que as transmissões são feitas ao servidor, e não há possibilidade de uma transmissão ser interrompida por outra.

Vantagens:

• A falha em um nó ou em uma ligação não prejudica os demais nós da rede. • Topologia livre de colisões. • O aumento de nós no servidor não degrada o desempenho da rede.

Desvantagens:

• A falha no servidor interrompe a comunicação da rede inteira.

Topologia em malha (full mesh): cada equipamento possui várias ligações, cada uma exclusiva para cada equipamento da rede.

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Vantagens: • A falha em um nó não prejudica os demais. • A falha em uma ligação não impede a comunicação com os demais nós. • Topologia livre de colisões. • O aumento de nós não degrada o desempenho da rede. • Melhor desempenho entre todas as topologias.

Desvantagens:

• Custo altíssimo, uma vez que para uma rede com N nós, são necessários N(N-1)/2 links.

Atualmente, não se utiliza uma única topologia dentre as listadas. Utilizam-se

topologias híbridas, ou seja, uma mistura de cada uma das topologias listadas de acordo com o custo ou a necessidade de desempenho de cada tipo.

DICA: Os equipamentos de interligação de redes têm cada um, uma topologia física

e uma lógica. A topologia física representa a interligação física dos equipamentos, e a topologia lógica representa como funciona o fluxo dos dados pela rede. Nem sempre há uma coincidência das topologias físicas e lógicas num equipamento (ex: hub).

Encerro aqui a primeira aula. Espero que tenham gostado. Vamos agora praticar com alguns exercícios!

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Exercícios: (CESPE – Polícia Federal / Regional – 2004 – Perito Criminal Federal – área 3) 80) Em redes de comutação de pacotes não há qualquer tipo de modulação do sinal transmitido, uma vez que toda a comunicação ocorre digitalmente. (CESPE – Polícia Federal / Nacional – 2004 – Perito Criminal Federal – área 3) As redes de comunicação são formadas por um conjunto de equipamentos ativos que executam diversos protocolos e implementam diferentes tecnologias. Acerca das principais técnicas de comunicação usadas em redes de comunicação, julgue os itens que se seguem. 79) Na atualidade, não faz mais sentido se falar em redes de comunicação com acesso compartilhado ao meio, pois as redes de comunicação projetadas para as mais diversas finalidades utilizam algum tipo de comutação, mesmo na alocação de canais de múltiplo acesso. 80) A topologia física da rede não reflete necessariamente a topologia lógica de interconexão em uma rede que opere por comutação de pacotes ou células. (CESPE – Procuradoria-Geral do DF – 2004 - Analista de Apoio às Atividades Jurídicas – Especialidade: Análise de Sistemas) No que se refere aos princípios e técnicas básicas da transmissão da informação, julgue os itens seguintes. 93) Segundo o teorema de Nyquist, um sinal que tenha banda passante limitada a determinado valor H pode ser reconstituído a partir de amostras desse sinal feitas exatamente a uma taxa de H amostras por segundo. 94) A atenuação da luz transmitida através de fibras ópticas a sílica independe do comprimento da onda da luz transmitida. 95) A QAM (quadrature amplitude modulation) é uma técnica de modulação que utiliza diferentes combinações de amplitude e deslocamentos de fase para transmitir múltiplosbits por símbolo. (CESPE – STJ – 2004 - Analista Judiciário – Especialidade: Informática) No que se refere às características das topologias em redes locais, julgue os itens que se seguem. 98) Uma rede em anel se caracteriza por ter seus hosts ligados aos hosts vizinhos, tanto à esquerda quanto à direita. As redes em anel formam um anel duplo que é automaticamente fechado em caso de falha.

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Os sistemas de comunicação modernos utilizam diversas técnicas básicas que vêm sendo amplamente aprimoradas com o desenvolvimento tecnológico da indústria das comunicações. Quanto a essas técnicas, julgue os itens subseqüentes. 99) A técnica de modulação consiste no deslocamento, no espectro de freqüências, de um determinado sinal, sem que haja aumento da banda ocupada pelo sinal modulado em comparação com o sinal banda base. (CESPE – Câmara Legislativa do DF – 2006 – Consultor Técnico Legislativo – Especialidade: Análise de Sistemas – Área 3) As redes de comunicação de dados constituem um importante elemento de infra-estrutura dos sistemas de informação. Acerca dos fundamentos teóricos e experimentais das tecnologias, arquiteturas, protocolos e aplicações de redes de comunicação de dados, julgue os itens seguintes. 52) O teorema de Nyquist estabelece que a banda passante de um canal de comunicação de dados é uma função linear do tamanho médio, em bytes, dos pacotes utilizados nesse canal. 53) Nos cabos de par trançado, os pares de fios são efetivamente trançados de modo a reduzir a interferência elétrica causada por fontes elétricas vizinhas, causando, porém, uma redução da banda de transmissão. 54) A atenuação da intensidade de um sinal que se propaga em um meio guiado é independente da freqüência de transmissão do sinal. 55) A modulação quadrature amplitude modulation (QAM) emprega combinações de chaveamentos de fase e de amplitude do sinal portador. 56) Nos esquemas padronizados para emprego da multiplexação por divisão em freqüência — frequency division multiplexing (FDM) —, o conceito de grupo corresponde a conjuntos de 8, 16, 24 ou 48 interfaces que devem ser colocadas em um concentrador de cabeamento. 57) Relógios com base de tempo de 125 µs são usados nas redes digitais de comunicação que operam com a técnica pulse code modulation (PCM). 58) Para facilitar a interoperação entre redes com diferentes hierarquias digitais de transmissão que empregam multiplexação por divisão no tempo — time division multiplexing (TDM) —, as portadoras E2 e T2 foram definidas com a mesma velocidade de transmissão, o que permite conectar diretamente um multiplexador E2 a um T2. 59) A codificação Manchester facilita a sincronização do receptor com o transmissor, pois nela há uma transição de voltagem no meio de cada período de bit.

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(CESPE – Prefeitura de Vitória/ES – 2007 – Analista em Tecnologia da Informação – Especialidade: Infraestrutura e suporte) Acerca das redes de computadores, julgue os seguintes itens. 51) Uma rede de computadores pode ter topologia em malha, estrela, barramento ou anel, podendo, ainda, assumir formas híbridas. Em redes com topologia em estrela, cada máquina é diretamente ligada a cada uma das outras máquinas da rede. (CESPE – TCU – 2007 – Analista de Controle Externo – Especialidade: Auditoria em Tecnologia da Informação) Com relação às redes de computadores, julgue os itens seguintes. 133) De uma forma geral, a principal diferença entre redes comutadas por circuito e por pacotes é o uso da largura de banda. No último caso, a largura de banda é alocada antes e garantida durante a transmissão, ao passo que, no outro caso, a reserva e liberação de banda ocorre dinamicamente. (CESPE – TST – 2007 – Analista Judiciário – Especialidade: Análise de Sistemas) As redes de comunicação são o resultado da aplicação combinada de várias técnicas de comunicação desenvolvidas ao longo de décadas. Com relação a técnicas de comunicação usadas na concepção, projeto e implementação de redes de comunicação, julgue os itens a seguir. 101) Uma motivação importante no uso de técnicas de comunicação digital consiste na possibilidade de se transmitir determinada informação sem erros ou perdas em um canal ruidoso ou com interferências. Desse modo, a informação recuperada no receptor pode ser idêntica àquela transmitida. 104) A comunicação em redes de fibras ópticas pode ser estabelecida com o uso de modulações digitais em banda básica, obtidas pela modulação do feixe de luz entre os estados ligado e desligado. (CESPE – STJ – 2008 – Analista Judiciário – Especialidade: Informática) Com relação a transmissão de dados, julgue os itens a seguir. 101) A largura de banda de um canal corresponde à freqüência máxima que este pode transmitir. 102) A capacidade de um canal com largura de banda de 4 kHz e relação sinal ruído de 30 dB é inferior a 20 kbps.

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103) De acordo com a teoria de Shannon, é possível, desde que seja empregada codificação de canal adequada, que seja transmitido sinal com taxa, em bps, infinita em largura de banda, em Hz, nula. 104) A atenuação do sinal em um meio de transmissão diz respeito à redução de intensidade do sinal à medida que ele percorre o meio. 105) As fibras ópticas do tipo monomodo têm núcleo com diâmetro inferior ao das fibras do tipo multimodo, e permitem a transmissão de maiores taxas de dados a distâncias mais longas. (CESPE – MPOG – 2009 – Processo seletivo interno para gratificações do GSISP – Nível superior) Com relação à comunicação de dados e aos meios de transmissão da informação, julgue os itens a seguir. 41) Entre as vantagens das fibras ópticas em relação aos cabos de cobre estão disponibilizar maior banda passante, apresentar menor atenuação do sinal por quilômetro e imunidade à interferência eletromagnética, além de terem menor peso e espessura e menor suscetibilidade a escutas. 42) Satélites geoestacionários usados para comunicação de dados geram retardos da ordem de poucos milissegundos em enlaces fim a fim. 43) Cabos UTP de categoria 5 são formados por quatro pares de fios condutores, dos quais, apenas dois são utilizados em redes fastEthernet. (CESPE – MPOG – 2009 – Processo seletivo interno para gratificações do GSISP – Nível intermediário) Com relação aos meios de transmissão de dados, julgue os itens que se seguem. 41) As fibras ópticas têm banda passante maior que outros meios de transmissão, como os cabos coaxiais e os pares de fios trançados, além de serem imunes à interferência eletromagnética. 42) O arranjo físico dos pares de fios trançados proporciona o cancelamento total da interferência entre pares vizinhos, conferindo imunidade ao ruído proveniente de emissões eletromagnéticas. (CESPE – ANAC – 2009 – Analista Administrativo – Tecnologia da Informação) Com relação a topologias de redes de computadores, julgue os próximos itens.

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71) Na sua forma mais simples, a topologia em estrela apresenta a vantagem de permitir o aumento do número de enlaces linearmente com o aumento do número de nós, ao custo da introdução de um nó central concentrador. 72) Na topologia em estrela, a presença do nó central concentrador não constitui, necessariamente, uma única possibilidade de falha para toda a rede. 73) Em uma rede ponto-a-ponto, os nós podem se comunicar somente com nós que lhes são adjacentes. 74) Na topologia em barramento, que é tipicamente uma topologia em anel, os nós compartilham um canal de comunicação único. 75) Apesar de utilizar enlaces ponto-a-ponto, do ponto de vista lógico é correto afirmar que a topologia em anel envolve nós que compartilham o mesmo canal de comunicação. Com relação aos meios físicos de transmissão em redes de computadores, julgue os itens de 81 a 85. 81) O arranjo físico do cabo coaxial, com a blindagem metálica envolvendo o condutor central, solidária ao eixo deste, resiste fortemente à interferência eletromagnética. 82) Nos cabos de pares trançados UTP, cada par de condutores é envolto por blindagem metálica. 83) Os pares trançados UTP de categoria 5 são formados por quatro pares de condutores, sendo que, em redes Fast Ethernet, apenas dois pares são efetivamente utilizados, enquanto, na tecnologia Gigabit Ethernet, todos os quatro pares são utilizados. 84) As fibras ópticas multimodo diferem das monomodo por acarretarem a propagação de raios de luz com diferentes ângulos de entrada. Dessa forma, alguns raios conseguem percorrer distâncias mais longas; assim, as fibras multimodo são usadas em enlaces com distâncias maiores que as monomodo. 85) As fibras ópticas são imunes à interferência eletromagnética e apresentam atenuação do sinal, por comprimento, comparável à dos cabos de cobre. (CESPE – Banco da Amazônia (BASA) – 2009 – Técnico Científico – Tecnologia da Informação: Redes e Telecomunicações) Com relação às redes de computadores, julgue os itens a seguir. 86) Comparada à topologia em anel, a topologia em estrela tem a vantagem de não apresentar modo único de falha. 87) Cabos UTP-cat5 são compostos por quatro pares de cabos trançados, dos quais apenas dois são efetivamente usados para transmissão e recepção.

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88) Comparadas às redes de longa distância, as redes locais se caracterizam por taxas de erros mais baixas e taxas de transmissão mais altas. (CESPE – TRE/PR – 2009 – Técnico Judiciário – Operação de Computadores) Com relação a redes de dados, julgue os itens subsequentes. 76) Em redes de comunicação de dados por comutação de pacotes, orientadas a datagramas, antes da efetiva transmissão dos dados, recursos são alocados para assegurar os requisitos do fluxo de dados, visando garantir a qualidade do serviço. 77) Na topologia em estrela, os nós da rede se conectam a um nó central concentrador. 78) Uma rede que interliga hosts localizados em diferentes cidades utilizando enlaces seriais é um exemplo de LAN. (CESPE – TRE/BA – 2009 – Técnico Judiciário – Operação de Computadores) No que se refere a rede de dados, julgue os itens seguintes. 61) A topologia física define a forma como os equipamentos estão interligados, enquanto a topologia lógica define como os equipamentos compartilham o meio físico comum compartilhado. (CESPE – TSE – 2006 – Analista Judiciário – Especialidade: Informática) 66) Acerca das técnicas de comutação, assinale a opção correta. A) Na comutação por circuitos, é estabelecido um circuito com capacidade fixa enquanto durar a conexão. Para acomodar diferentes taxas de dados, ou vários usuários, o meio de transmissão pode ser compartilhado por múltiplos circuitos usando-se multiplexação síncrona por divisão do tempo. B) Na comutação por circuitos, os dispositivos conectados podem transmitir em velocidades diferentes das dos seus pares. Essa técnica de comutação é eficiente quando há intervalos durante os quais não há dados a transmitir. C) Na comutação por pacotes, a comunicação é via datagramas. Embora os datagramas sejam tratados independentemente, os datagramas para um mesmo destino não podem seguir rotas diferentes. D) Em uma rede que suporta comutação por pacotes e circuitos virtuais, uma rota é definida durante a troca dos pacotes entre as estações e a rota não precisa ser mantida fixa enquanto durar a conexão lógica. 68) Julgue os itens a seguir acerca das técnicas de multiplexação e de modulação.

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I - Para ser possível multiplexar na freqüência, o tamanho da banda passante do meio de transmissão tem que ser menor do que os tamanhos das bandas passantes dos sinais a serem transmitidos. Além disso, as portadoras têm que ter as mesmas freqüências. II - A multiplexação síncrona por divisão do tempo é possível se a taxa de transmissão do meio excede a taxa de transmissão dos sinais a serem transmitidos. Nesse caso, vários sinais digitais podem ser transmitidos intercalando-se, ao longo do tempo, porções dos mesmos. III - Um sinal digital pode ser transmitido no formato analógico via técnicas de modulação. As técnicas de modulação podem representar os dados alterando a amplitude, a freqüência ou a fase do sinal analógico. IV - A modulação de um sinal é o processo de combinar um sinal modulador m(t), que pode ser analógico ou digital, com um sinal usado como portadora na freqüência f para produzir um sinal modulado s(t). V - A taxa de dados de um sinal é a taxa, em bits por segundo, na qual o dado é transmitido. Para uma taxa de dados R, a duração de um bit é 1/R. A taxa de modulação é a taxa na qual o nível do sinal é modificado, e pode ser expressa em bauds. A quantidade de itens certos é igual a A) 1. B) 2. C) 3. D) 4. 69)

Considerando o diagrama acima, que descreve técnicas de codificação de sinais digitais, assinale a opção correta. A O sinal 1 está codificado usando o formato Bipolar-AMI. B O sinal 2 está codificado usando o formato de codificação

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Differential Manchester. C O sinal 3 está codificado usando o formato Manchester. D O sinal 4 está codificado usando o formato de codificação NRZI. (CESPE – CAIXA – 2010 – Técnico Bancário Novo – Pólos: Tecnologia da Informação - DF) 51) A respeito de comunicação de dados e meios físicos de transmissão, assinale a opção correta. A) As características das fibras ópticas incluem elevada atenuação, isolamento eletromagnético e índice de refração baixo relativamente ao meio em que se encontrem. B) Os sinais wireless em frequências abaixo de 2 MHz tendem a se propagar em linha de visada; os sinais na faixa de 2 Mhz a 30 MHz tendem a se propagar por reflexão nas camadas superiores da atmosfera; e os que estão acima de 30 MHz se propagam ao longo da superfície da Terra. C) O ruído, um dos principais obstáculos à comunicação de sinais, pode ser enquadrado em várias categorias, entre elas a dos ruídos térmicos, que são de eliminação impossível em qualquer sistema de comunicação. D) A atenuação de sinais comporta-se de forma mais previsível nos meios não guiados, se comparada à atenuação em meios guiados. E) A capacidade de um canal de transmissão é delimitada basicamente pelo nível médio de ruído que ocorre no canal. (CESPE – CAIXA – 2010 – Técnico Bancário Novo – Pólos: Tecnologia da Informação - RJ e SP) 52) Uma rede de computadores é uma coleção de computadores e dispositivos conectados por canais de comunicação que permitem o compartilhamento de recursos entre usuários. A esse respeito, assinale a opção correta. A) Redes de computadores embasadas em meios de transmissão não guiados são menos suscetíveis a ruídos e interferência eletromagnética que redes embasadas em meios guiados, principalmente quando esse meio é o cabo óptico. B) Todo canal de comunicação em redes de computadores é suportado por enlace de circuitos virtuais. C) Todo sistema que atua como agente de usuário em redes de computadores depende do emprego de protocolos de comunicação, nos quais há controle de congestão e qualidade de serviço. D) O compartilhamento de todo e qualquer recurso em redes de computadores depende de vinculação a pelo menos uma sessão. E) Dada determinada coleção de computadores e de dispositivos de redes, ao se medir o desempenho por meio da resiliência, é possível obter, com uma topologia em barramento, melhor desempenho que aquele obtido com uma topologia em estrela.

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(FGV – Senado Federal – 2008 – Analista de Informática Legislativa– Especialidade: Analista de Suporte) 42) No processo de transmissão de redes locais, foi observado que, para o caso da ocorrência de codificações binárias do tipo 01111110 ou 1000001, com grande seqüência de 0s ou 1s, o ponto de recepção apresentava dificuldades no reconhecimento da informação e, em conseqüência, ocorria um elevado índice de erros. Assim, foram criados métodos de codificação, denominados Manchester e Manchester Diferencial, como solução ao problema. A título de exemplificação, para um “bit stream” 10000101111 referente a uma informação, as representações Manchester e Manchester Diferencial correspondentes, são, respectivamente: (A) 1001010101100110101010 e 100110011010010101010101. (B) 0110101010011001010101 e 011001100101101010101010. (C) 1001010101100110101010 e 011001100101101010101010. (D) 0110101010011001010101 e 101010101001010110011001. (E) 1001010101100110101010 e 101010101001010110011001. 44) A figura e o quadro abaixo ilustram o conector RJ-45, empregado na implementação de redes de computadores e uma codificação para os nomes das cores. O EIA/TIA 568A define um sistema de codificação com quatro cores básicas, em combinação com o branco, para os condutores UTP de 100 ohms, bem como a ordem dos pares no conector.

De acordo com a normalização EIA/TIA 568A a ser empregada na conectorização, a seqüência de cores BV-VD-BL-AZ-BA-LJ-BM-MR corresponde aos seguintes pinos do conector: (A) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8. (B) 1 – 3 – 5 – 7 – 2 – 4 – 6 – 8. (C) 2 – 1 – 4 – 3 – 6 – 5 – 8 – 7. (D) 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 – 1.

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(E) 8 – 6 – 4 – 2 – 7 – 5 – 3 – 1. (FCC – TCE/SP – 2009 – Agente de Fiscalização Financeira – Informática – Especialidade: Redes, Telecomunicações e Segurança) 52) Sobre a forma de comunicação entre dois dispositivos (transmissor e receptor) de uma rede, considere: I. No modo full-duplex, os dois dispositivos podem transmitir e receber simultaneamente. Os sinais em direções opostas compartilham a capacidade do link. II. No modo simplex, a comunicação é unidirecional, ou seja, somente um dispositivo pode transmitir no link enquanto o outro somente pode receber. III. No modo half-simplex, cada dispositivo pode transmitir e receber, mas nunca simultaneamente no link. Está correto o que consta em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) II, apenas. (E) III, apenas.

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Gabarito: (CESPE – Polícia Federal / Regional – 2004 – Perito Criminal Federal – área 3) 80) ERRADO. O uso de comutação por pacotes não implica que não há modulação do sinal. (CESPE – Polícia Federal / Nacional – 2004 – Perito Criminal Federal – área 3) 79) ERRADO. O uso de redes com acesso compartilhado ao meio, como no caso da comutação por pacotes, está em pleno vigor. 80) CERTO. (CESPE – Procuradoria-Geral do DF – 2004 - Analista de Apoio às Atividades Jurídicas – Especialidade: Análise de Sistemas) 93) ERRADO. A taxa de amostragem deve ser 2H por segundo. 94) ERRADO. A atenuação da luz depende do comprimento de onda transmitida, pois o índice de refração também depende da frequência do sinal. 95) CERTO. (CESPE – STJ – 2004 - Analista Judiciário – Especialidade: Informática) 98) ERRADO. Em uma rede em anel, não é formado um anel duplo, em regra. Normalmente o anel é unidirecional. 99) ERRADO. A técnica da modulação não faz o deslocamento no espectro de freqüências de um determinado sinal. Isso ocorre na multiplexação. Pode haver aumento na banda ocupada pelo sinal modulado em comparação com sinal da banda base. (CESPE – Câmara Legislativa do DF – 2006 – Consultor Técnico Legislativo – Especialidade: Análise de Sistemas – Área 3) 52) ERRADO. Segundo o teorema, a taxa máxima do canal é 2W Log2 B, sendo B a quantidade de bytes dos pacotes. 53) O gabarito oficial ficou CERTO, mas o item é polêmico. Apesar de o entrelaçamento diminuir o ruído, o que aumenta a banda de transmissão, o entrelaçamento aumenta o seu comprimento, ou seja, o sinal fica mais atenuado, o que diminui a sua banda de transmissão. 54) ERRADO. A atenuação da intensidade de um sinal varia de acordo com a sua frequência. 55) CERTO. 56) ERRADO. Os esquemas padronizados servem para sistemas de TDM, e não FDM. O nº de interfaces varia de acordo com a frequência de cada interface e da banda passante total do meio multiplexado.

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57) CERTO 58) ERRADO. Sistemas E2 e T2 são sistemas distintos e não podem ser conectados diretamente. 59) CERTO. (CESPE – Prefeitura de Vitória/ES – 2007 – Analista em Tecnologia da Informação – Especialidade: Infraestrutura e suporte) 51) ERRADO. Esse tipo de topologia é a em malha. (CESPE – TCU – 2007 – Analista de Controle Externo – Especialidade: Auditoria em Tecnologia da Informação) 133) ERRADO. O erro na questão é que ele referencia as características da comutação de circuitos como por pacotes, e vice-versa (“No último caso,...”). (CESPE – TST – 2007 – Analista Judiciário – Especialidade: Análise de Sistemas) 101) CERTO. 104) CERTO. Apesar de não ser comum usar banda base em fibra óptica, existe essa possibilidade. (CESPE – STJ – 2008 – Analista Judiciário – Especialidade: Informática) 101) ERRADO. Não é a frequência máxima, mas a faixa de freqüências que o meio pode transmitir. 102) ERRADO. Primeiro, uma relação de S/R de 30 dB equivale a um sinal 1000 vezes maior que o ruído. Segundo a fórmula de Shannon, a taxa máxima de transmissão seria W log2 (1+S/R) = 4000 * log2 (1+1000) = 4000 * 10 = 40000 kbps, aproximadamente. 103) ERRADO. De acordo com a fórmula de Shannon, se a largura de banda for nula, a taxa de transmissão também é nula. 104) CERTO. 105) CERTO. (CESPE – MPOG – 2009 – Processo seletivo interno para gratificações do GSISP – Nível superior) 41) CERTO. 42) ERRADO. Os satélites geoestacionários tem um retardo maior em relação às redes locais, podendo chegar na casa dos segundos. 43) CERTO.

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(CESPE – MPOG – 2009 – Processo seletivo interno para gratificações do GSISP – Nível intermediário) 41) CERTO. 42) ERRADO. Os pares de fios trançados não são imunes à ruídos de emissões eletromagnéticas. Além disso, o arranjo físico dos pares não garante o cancelamento total, apesar de atenuar bastante a interferência entre os pares vizinhos. (CESPE – ANAC – 2009 – Analista Administrativo – Tecnologia da Informação) 71) CERTO. 72) ERRADO. A única possibilidade de falha total na rede em estrela é uma falha no concentrador. 73) ANULADO. Originalmente o item estava como CERTO, mas a comunicação em redes ponto-a-ponto não implica que um nó só pode se comunicar com os adjacentes, desde que haja um sistema de endereçamento para as mensagens, nas camadas superiores. Pode haver comunicação indireta, com o repasse das mensagens de um nó para o próximo. 74) ERRADO. Topologias em barramento e em anel são distintas, sem semelhanças. 75) CERTO. 81) CERTO. 82) ERRADO. UTP não possuem blindagem metálica. 83) CERTO. 84) ERRADO. As fibras monomodo conseguem distâncias maiores que as fibras multimodo, devido não permitir a entrada de raios de luz com diferentes ângulos de entrada. 85) ERRADO. Os níveis de atenuação das fibras ópticas, principalmente as monomodo, são bem menores que as dos cabos de cobre. (CESPE – Banco da Amazônia (BASA) – 2009 – Técnico Científico – Tecnologia da Informação: Redes e Telecomunicações) 86) ERRADO. A topologia em anel não possui modo único de falha. Além disso, a topologia em estrela tem a vantagem de apresentar modo único de falha 87) ERRADO. Nas redes Gigabit Ethernet, os 4 pares de fios são utilizados. 88) CERTO. (CESPE – TRE/PR – 2009 – Técnico Judiciário – Operação de Computadores) 76) ERRADO. Na comutação por pacotes, os dados são enviados sem reserva de recursos. 77) CERTO. 78) ERRADO. Esse tipo de rede seria uma WAN.

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(CESPE – TRE/BA – 2009 – Técnico Judiciário – Operação de Computadores) 61) CERTO. (CESPE – TSE – 2006 – Analista Judiciário – Especialidade: Informática) 66) A) Quanto ao item B, o erro está no fato de que na comutação por circuitos, os dispositivos tem toda a banda disponível e, normalmente, a utilizam por completo, não havendo diferenças. Quanto ao item C, os datagramas podem seguir rotas diferentes. Quanto ao item D, o uso de circuitos virtuais fixa a rota a ser mantida pelos pacotes enquanto durar a conexão lógica. 68) D). Apenas o item I está errado, pois, na multiplexação, o tamanho da banda passante do meio de transmissão tem que ser maior do que os tamanhos das bandas passantes dos sinais a serem transmitidos. 69) C). O sinal 1 está usando o NRZ-L só que está com os níveis invertidos. O sinal 2 é o NRZI, e o sinal 4 é o Manchester Diferencial. (CESPE – CAIXA – 2010 – Técnico Bancário Novo – Pólos: Tecnologia da Informação - DF) 51) C) Quanto ao item A, as fibras ópticas tem baixa atenuação do sinal. Quanto ao item B, o erro está nas frequências, pois frequências acima de 30MHz não consegue se propagar ao longo da superfície da terra, sendo absorvidas pelos obstáculos. Quanto ao item D, a atenuação do sinal é menos previsível em meios não guiados em comparação com os guiados. Quanto ao item E, a capacidade de um canal, de acordo com a Lei de Shannon, depende da largura de banda do meio e da relação sinal/ruído. (CESPE – CAIXA – 2010 – Técnico Bancário Novo – Pólos: Tecnologia da Informação - RJ e SP) 52) E) Quanto ao item A, as redes baseadas em meios não guiados são mais suscetíveis a ruídos e interferência eletromagnética que as redes guiadas. Quanto ao item B, nem todo o meio de comunicação de redes suporta circuitos virtuais. Quanto ao item C, nem todo o sistema de rede utiliza controle de congestão nem qualidade de serviço. Quanto ao item D, a vinculação dos recursos de redes não depende do estabelecimento de uma sessão (será visto na próxima aula).

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(FGV – Senado Federal – 2008 – Analista de Informática Legislativa– Especialidade: Analista de Suporte) 42) E) Nesse caso, cada par de bits dos itens indica a transição do sinal (10 – positivo para negativo e 01 – negativo para positivo). Basta achar a sequência correta. 44) A) (FCC – TCE/SP – 2009 – Agente de Fiscalização Financeira – Informática – Especialidade: Redes, Telecomunicações e Segurança) 52) B) O erro na afirmativa III é que não existe modo “half-simplex”, mas sim “half-duplex”.

Bons estudos e até a próxima aula!