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ECONOMIA DO TRABALHO AFT Prof. Manuel Piñon – Aula DEMO 01 Prof. Manuel Piñon www.3dconcursos.com.br 1 de 90 Aula Demonstrativa 01: Economia do Trabalho – conceitos básicos e definições. População e força de trabalho. População economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregados e desempregados. Rotatividade da mão de obra. Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e informal. SUMÁRIO 1– Conceitos Fundamentais de Economia 2– Economia do Trabalho: considerações iniciais 3– Trabalho 4 – PIA 5 – PINA 6 – Datas de referência 7 – PEA 8 –PNEA 9 – Subemprego 10 – Indicadores do mercado 10.1 – Taxa de Atividade 10.2 – Taxa de Inatividade 10.3 – Nível de Ocupação 10.4 – Nível de Desocupação 10.5 – Taxa de Ocupação 10.6 – Taxa de Desocupação 11 – Rotatividade 12 – Mercado de Trabalho 13 - Resumo da Aula 14 – Questões que foram comentadas em aula 15 – Questões Propostas 16 – Gabarito 17 17 – Glossário de Siglas

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Aula Demonstrativa 01: Economia do Trabalho – conceitos básicos e definições. População e força de

trabalho. População economicamente ativa e sua

composição: empregados, subempregados e

desempregados. Rotatividade da mão de obra.

Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e

informal.

SUMÁRIO

1– Conceitos Fundamentais de Economia

2– Economia do Trabalho: considerações iniciais

3– Trabalho

4 – PIA

5 – PINA

6 – Datas de referência

7 – PEA

8 –PNEA

9 – Subemprego

10 – Indicadores do mercado

10.1 – Taxa de Atividade

10.2 – Taxa de Inatividade

10.3 – Nível de Ocupação

10.4 – Nível de Desocupação

10.5 – Taxa de Ocupação

10.6 – Taxa de Desocupação

11 – Rotatividade

12 – Mercado de Trabalho

13 - Resumo da Aula

14 – Questões que foram comentadas em aula

15 – Questões Propostas

16 – Gabarito

17 17 – Glossário de Siglas

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Aula 01

Olá, amigo(a) concurseiro(a)!

Seja bem-vindo ao Curso de Economia do Trabalho para o concurso ao

cargo de Auditor Fiscal do Trabalho - AFT.

Estudar para um concurso de Auditor Fiscal, especialmente para o cargo

de AFT – Auditor Fiscal do Trabalho, não é tarefa das mais fáceis. Os

concursos apresentam um elevado grau de dificuldade em suas provas,

além do alto nível dos candidatos. Por isso, torna-se necessária uma

preparação com planejamento e muita disciplina.

A preparação do candidato hoje em dia não deve se limitar à simples

leitura do material. O nível de preparação dos concorrentes não permite

mais que você seja aprovado em algum certame apenas livrando a nota

de corte. É necessário fazer a diferença em todas as matérias.

E, sem dúvida, a disciplinas economia do trabalho, tendo em vista o nível

elevado de complexidade, representa um dos diferenciais da prova.

Nessa linha, buscaremos aqui detalhar todo o conteúdo programático da

matéria, numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser

superficial.

Nosso curso atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou

seja, aqueles que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles

mais avançados, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da

matéria.

Uma das dificuldades que percebo na preparação para concursos é

encontrar um material que possa atender por completo, acompanhando o

candidato do nível básico ao avançado.

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Tenho percebido essa dificuldade entre os concurseiros. Acompanhando

os fóruns especializados, é possível perceber indicações do tipo: “se você

for iniciante, utilize o livro tal e quando estiver mais avançado,

recomendo o PDF tal...”

Diante dessa dificuldade, nosso objetivo é oferecer um curso completo

de economia do trabalho, contemplando todos os temas cobrados

em seu concurso.

Além disso, resolveremos aqui muitas questões, de tal forma que

você ficará bastante afiado na matéria, ao ponto de chegar à prova com

bastante segurança.

Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso curso,

gostaria de fazer uma breve apresentação pessoal.

Sou Administrador de Empresas com especialização em Finanças pela

Fundação Getúlio Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do

Brasil, aprovado no concurso nacional de 2009/2010.

Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária,

passando pelo setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até

chegar à atividade de Fiscalização propriamente dita.

Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido

anteriormente entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso de

para Auditor Fiscal da Receita Federal (na época AFTN) de 1998, e, após 2

anos de exercício na atividade de fiscalização de empresas da Região

Norte do país, recebi e aceitei um convite para voltar a trabalhar na

iniciativa privada em minha cidade: Salvador.

Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação

alternados com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para

concursos públicos em 2006.

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Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma jornada dura, mas tinha que ser

discreto, já que trabalhava e estudava muito, mas sem “poder dar muita

bandeira” dessa dupla jornada.

Sei que muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que

essa situação é transitória.

No meu caso, fui recompensado com a aprovação para o cargo de

Analista de Finanças e Controle – AFC da Controladoria Geral da União –

CGU no ano de 2008.

Entretanto, mesmo já trabalhando em bom cargo e com um excelente

ambiente de trabalho na CGU, eu não me acomodei.

Continuei com meus estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal

da Receita Federal, que, como já dito, pode ser realizado com a

aprovação no concurso de 2009/2010.

É isso meu amigo!

Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha

preparação, pois sei exatamente o que se passa “do outro lado”: as

angústias, as expectativas, as dificuldades, mas também os sonhos.

Não se esqueçam que são os sonhos que nos movem.

Acredite e se esforce ao máximo.

Esse é o segredo!

Estou me esforçando ao máximo para disponibilizar o melhor material de

Economia do Trabalho para concursos.

Feitas as apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso.

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Programação do Curso

Aula Conteúdo

1 Economia do Trabalho. Conceitos básicos e definições. População e força

de trabalho. População economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregados e desempregados. Rotatividade da mão-

de-obra. Indicadores do mercado de trabalho. Mercado formal e

informal.

2 Noções sobre demanda e oferta no mercado de bens e visão geral da

demanda e oferta de trabalho. Teoria da produção.

3 Demanda por trabalho. O modelo competitivo e modelos não competitivos, as decisões de emprego das empresas, custos não

salariais, elasticidades da demanda.

4 Teoria do consumidor. Oferta de trabalho. A decisão de trabalhar e a

opção renda x lazer, a curva de oferta de trabalho, elasticidades da oferta. O equilíbrio no mercado de trabalho.

5 Os diferenciais de salário. Diferenciação compensatória. Capital humano:

educação e treinamento. Discriminação no mercado de trabalho. Segmentação no mercado de trabalho.

6 Introdução: modelo clássico, keynesiano, modelo de oferta e demanda

agregada. Desemprego. A taxa natural de desemprego. Tipos de

desemprego e suas causas. Salário eficiência e modelos de procura de emprego.

7 Instituições e mercado de trabalho. A intervenção governamental:

política salarial e políticas de emprego. Assistência ao desemprego. Modelos tradicionais sobre o papel dos sindicatos e modelo de

preferência salarial. Sindicato: monopólio bilateral e monopsônio. O

mercado de trabalho no Brasil.

Apresentado o conteúdo programático e a distribuição das aulas,

analisemos agora a importância dessa matéria.

O último concurso para AFT, ocorrido em 2013, teve o CESPE como Banca

Examinadora, quebrando uma sequência de 4 concursos elaborados

seguidamente pela ESAF.

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Nossa matéria individualmente, no que tange às questões objetivas, não

teve um peso muito relevante. Mas a Economia do Trabalho é uma

matéria que também passou a ser potencialmente cobrada nas questões

subjetivas.

Assim, o acerto das questões objetivas e uma boa preparação para uma

eventual questão subjetiva, certamente separará os que serão aprovados

dos que não o serão.

Analisados todos os itens que nortearão o nosso curso, vamos ao que

interessa!!!

O nosso objetivo hoje nessa aula 01 é conhecer alguns, ou melhor,

muitos conceitos fundamentais para a Economia do Trabalho, além de

entender os termos técnicos mais usados, evoluir no entendimento da

matéria, enfim, criar uma base para o resto curso.

De início já os alerto que, como hoje vamos ter um volume considerável

de informações e, especialmente de conceitos muito importantes,

provavelmente você terá que fazer mais de uma leitura desse material.

Ao final dessa aula quero ver tanto eu quanto você com uma sensação

boa, de que estamos no caminho certo.

Como diria Mahatma Gandhi:

“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer

nada, não existirão resultados.”

Então, vamos nessa!

Prof. Manuel Piñon

E-mail: [email protected]

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1- Conceitos Fundamentais de Economia.

Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do

conhecimento.

Mas afinal, o que é isso?

O que a economia estuda?

Para os economistas clássicos, que tem como seus expoentes maiores

Adam Smith (e a sua famosa ideia da “mão invisível”), David Ricardo e

John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção,

distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).

A ideia principal desse grupo de economistas é que o mercado é auto

ajustável. Assim, automaticamente qualquer desequilíbrio seria

neutralizado pelas forças naturais desse mercado, sem, portanto, haver

necessidade de intervenção do Governo.

Outro aspecto que merece destaque em relação à teoria econômica

clássica é a ideia de que a oferta agregada cria a sua própria demanda

(Lei de Say).

Já para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a

economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das

escolhas.

Neste caso, a economia lidaria com o comportamento humano

enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia

trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para

atingi-los.

Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os

fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado

fim, qualquer que seja a natureza deste último.

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A crise de 1929 e a quebra da bolsa de Nova York contrariaram a ideia de

que a oferta agregada cria sua própria demanda. Houve naquela época

um excesso de oferta em relação à demanda agregada e as

consequências foram a recessão e o alto desemprego.

Dessa crise surgiu uma nova escola: a keynesiana, cuja ideia principal é

a de que a demanda agregada cria sua oferta. Assim, cabia ao Governo,

por meio de políticas fiscais que estimulem o aumento da demanda,

especialmente por meio de obras públicas visando o aumento do emprego

e da renda.

De qualquer modo, seja qual for a teoria econômica ou a escola, o certo é

que a Economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do

comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações na

sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e

serviços.

É isso mesmo galera!

A economia não é uma ciência exata!

Apesar de envolver números, a Ciência Econômica é uma ciência social!

Por isso que os economistas erram tanto em suas previsões...

Outra ideia que você deve logo ficar atento é que a Economia,

especificamente o estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos, divide

seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais:

A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades

produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados

mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o

estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre

oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os

tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a

concorrência perfeita), etc.;

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E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes

agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),

inflação, desemprego, etc.

Uma forma simples de melhor definir essas 2 áreas (Microeconomia e

Macroeconomia) é fazendo-se uma comparação entre ambas, caso o

objeto de estudo fosse, por exemplo, a nossa maravilhosa Floresta

Amazônica.

Assim, enquanto a Microeconomia se ocuparia apenas do estudo de

determinada árvore ou tipo de árvores, a Macroeconomia teria como

objeto de atuação o estudo da floresta como um todo, de uma forma

ampla.

1. (ESAF/MPOG/APO/2010 – adaptada) Julgue a afirmativa:

A macroeconomia trata os mercados de forma global.

Comentários:

Certo ou errado?

Tenho certeza que você marcou certo, não é verdade?

Como dito acima a Macroeconomia estuda o comportamento dos grandes

agregados econômicos de forma global.

2. (CESGRANRIO/BNDES/Economista/2013) Macroeconomia é o

estudo da estrutura de economias nacionais e das políticas econômicas

exercidas pelos seus governos, com o objetivo de melhorar o

desempenho econômico doméstico. NÃO se considera como uma questão

pertencente ao ramo da Macroeconomia aquela que:

a) causa desemprego.

b) causa aumento de preços.

c) causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos.

d) causa volatilidade da atividade econômica de uma nação.

e) determina o crescimento econômico de uma nação ao longo do tempo.

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Comentários:

Bem, com exceção da letra c), todas as demais alternativas tratam de

temas ligados ao campo de atuação da Macroeconomia. A preocupação

com a causa de um desequilíbrio entre oferta e procura de determinados

produtos está inclusa na área Microeconômica. Atenção! Vamos agora

aprender mais um importante conceito!

Um dos princípios fundamentais da Economia, talvez o seu Princípio

basilar, é a chamada lei da escassez que nos diz que os recursos são

escassos, mas as necessidades são ilimitadas.

Guardem bem esse “mantra”: RECURSOS ESCASSOS,

NECESSIDADES ILIMITADAS!

Ou seja, as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os

recursos necessários à produção dos bens capazes de satisfazer a essas

necessidades são escassos (existem em quantidades limitadas).

A Economia é chamada então por muitos como a ciência da escassez!

As necessidades humanas variam desde as mais elementares, tais como

comida, moradia, etc., até as mais sofisticadas, como assistir a um

concerto de música clássica em Viena, fazer uma cirurgia plástica ou

obter determinado conhecimento especializadíssimo (imagine alguém que

faz um curso que aborda a reprodução das girafas na África Oriental).

Essas necessidades humanas são consideradas infinitas, basicamente,

por dois motivos principais:

a) porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de bens

para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário, transporte, etc.);

b) porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada dia

surgem novos desejos e novas necessidades, motivadas pelas

perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por exemplo,

os “smart phones” e seus aplicativos, carros automáticos, roupas da

moda, etc).

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Na verdade, a ideia básica aqui é “o homem é um eterno

insatisfeito”.

Para suprir à inúmera quantidade e diversidade de desejos humanos, é

preciso que sejam produzidos certos bens. Entende-se o conceito de bem

de uma forma ampla, sendo tudo aquilo capaz de atender a uma

necessidade humana. Os bens podem ser materiais (quando é possível

atribuir-lhes características físicas, tais como tamanho, forma e cor) e

imateriais (os chamados bens intangíveis como, por exemplo, os diversos

tipos de serviços).

Como sabemos, a produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo

conjunto de recursos, os chamados fatores de produção, que

usualmente são classificados naqueles três grandes grupos, já vistos por

nós anteriormente:

a) O fator de produção “Terra”, incluindo o solo e as diversas riquezas

naturais: minérios (incluindo o petróleo), florestas, recursos hídricos,

etc);

b) O fator de produção “Trabalho”, representado pela força de trabalho

humano, seja ele físico ou intelectual;

c) O fator de produção “Capital”, que corresponde às máquinas,

equipamentos, ferramentas, instrumentos, infraestrutura, enfim, bens

que foram produzidos anteriormente e que continuam a ser utilizados

durante algum tempo para a produção de outros bens.

Aqui é importante destacar que, num dado momento, toda sociedade

possui um estoque limitado desses recursos ou fatores de produção. Isto

significa que não é possível produzir uma quantidade infinita de bens,

porque os recursos são limitados.

Assim, surge o problema econômico da escassez: de um lado, as

necessidades humanas são ilimitadas; de outro, os recursos/fatores de

produção que devem ser utilizados para produzir os bens – que irão

atender a essas necessidades - são limitados.

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Conclui-se, meu caro amigo, que não é possível produzir todos os

bens de que a sociedade necessita, mas é possível utilizar os

recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo de

bens e desse modo atender ao maior nível possível de necessidades.

Isso nos leva a uma das ideias-chave na Economia, que é a ideia da

eficiência: maximizar a produção de bens e serviços, dadas as

restrições colocadas pela quantidade limitada de fatores de

produção.

Assim, a sociedade como um todo se organiza de modo a tentar produzir

os bens e serviços de forma eficiente, ou seja, empregando de forma

racional os recursos disponíveis, visando otimizar (melhorar) seus

resultados, maximizando (aumentando) o nível de bem-estar da

população.

Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social

que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos

alternativos e fins competitivos.

2. Economia do Trabalho: considerações iniciais.

Não tenho a pretensão de ensinar profundamente o conteúdo do estudo

da economia do trabalho. Minha meta aqui é fazer você saber o suficiente

para ir bem no dia da sua prova.

Assim, meu objetivo aqui é explicar os conceitos e as definições básicas

relacionados ao mercado de trabalho, em especial aqueles utilizados nas

pesquisas realizadas pelos institutos econômicos para aferir o desemprego

na economia.

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Dentre as inúmeras pesquisas existentes, as mais relevantes para

concursos são a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e a PED (Pesquisa de

Emprego e Desemprego), realizada pelo DIEESE (Departamento

Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Para que os resultados reflitam a realidade e sirvam como subsídio para a

análise da situação do desemprego, a conceituação das diversas camadas

e subdivisões da força de trabalho deve ser precisa e criteriosa, de forma

que sua aplicação na metodologia de pesquisa não cause distorções sobre

o que realmente se passa no mercado de trabalho.

Não teremos como foco falar sobre as metodologias usadas nessas

pesquisas e muito menos aprendê-las.

Minha ideia é fazer vocês guardarem os conceitos importantes e cobrados

em prova, em especial a composição da PEA (População Economicamente

Ativa), da PNEA (População Não Economicamente Ativas) e os indicadores

da força de trabalho.

Os conceitos e definições apresentados nem sempre são iguais para o

IBGE, DIEESE e OIT (Organização Internacional do Trabalho). A fim de

adotar um rumo a seguir e escolher aquela instituição de onde a banca

retira as questões de prova, usaremos os conceitos do IBGE, tendo

em vista ser o órgão oficial do governo para as pesquisas de

emprego.

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3. Trabalho

Como mencionado, a base aqui é a conceituação do IBGE, beleza?

Então vamos nessa!

Para iniciar a conceituação do dia, vamos ver o que significa, para o IBGE,

trabalho em atividade econômica.

ATENÇÃO!

Preste atenção: trabalho em atividade econômica significa o

exercício de:

a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou

benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc.) na

produção de bens e serviços;

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b) Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia,

alimentação, roupas, etc.) no serviço doméstico; ou

c) Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens e

serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da unidade

domiciliar.

Pelo conceito acima, observamos que para o trabalho ser considerado

atividade econômica, ele deve ser obrigatoriamente remunerado e essa

remuneração não necessita ser em dinheiro, pode ser em forma de outros

benefícios.

ATENÇÃO

Chamo a sua atenção para a única exceção, que é quando a pessoa ajuda

na atividade econômica de um membro da unidade domiciliar (não

confunda membro da unidade domiciliar com parente, são conceitos

distintos). Assim, mesmo não recebendo nenhum tipo de

remuneração em troca, a pessoa possui trabalho.

Fique ligado que não se incluem no conceito de trabalho em

atividade econômica o exercício de:

a) Ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a

instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo; e

b) Ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de

membro(s) da unidade domiciliar.

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ATENÇÃO

Mais uma vez chamo a sua atenção: não confunda trabalho em

atividade econômica, conceituado acima, com ocupação ou

emprego.

Amigo(a), por exemplo, se uma pessoa dedica várias horas de sua

semana em ajuda a instituições religiosas ou beneficentes, ela

será considerada ocupada ou empregada (ocupada = empregada)

para o IBGE, entretanto, para este mesmo IBGE, ela não estará

exercendo trabalho em atividade econômica.

4. PIA

Simploriamente falando, é a população em idade ativa.

Na verdade, a PIA deveria referir-se às pessoas com mais de 16 anos,

mas no entanto, segundo o IBGE e o DIEESE, a PIA incorpora as

crianças de 10 a 14 anos, segmento com idade inferior à idade

constitucionalmente estipulada como mínima para trabalhar no

país.

ATENÇÃO

Atenção então ao fato de que aqui no Brasil, a idade ativa para

efeito de mensuração da PIA começa aos 10 anos.

Amigo(a), destaco que embora tenha pouco efeito quantitativo sobre os

indicadores globais, a inclusão deste segmento decorre da consideração

de que a presença dessa parcela populacional no mercado de trabalho é

resultado da própria realidade social do país.

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5. PINA

Aqui é a população em idade não ativa.

É constituída basicamente pelas crianças menores de 10 anos e pelos

aposentados que não pretendem mais trabalhar.

Chamo a atenção para o fato de se um aposentado decide procurar

emprego ou trabalhar ele ingressa na PIA.

6. Datas de referência

Guarde os conceitos abaixo sobre datas e períodos de referência, pois

eles serão úteis já para o entendimento do item que vem pela frente.

Semana de referência – é a semana, de domingo a sábado, que

precede a semana definida como de entrevista para a unidade domiciliar.

Cada mês da pesquisa é constituído por quatro semanas de referência.

Data de referência – é a data do último dia da semana de referência.

Mês de referência – é o mês anterior ao que contém as quatro semanas

de referência que compõem o mês da pesquisa.

Período de referência de 365 dias – é o período de 365 dias que

finaliza no último dia da semana de referência.

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7. PEA

Importantíssimo conceito para fins de concurso, a PEA é a população

economicamente ativa, também chamada de força de trabalho.

A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão-de-obra

com que pode contar o setor produtivo.

Ela é composta de:

7.1 População ocupada: as pessoas que exerceram trabalho,

remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora

completa na semana de referência ou que tinham trabalho remunerado do

qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.

Vale colocar em destaque que considera-se como ocupada

temporariamente afastada de trabalho remunerado a pessoa que não

trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de

referência por motivo de férias, greve, suspensão temporária do contrato

de trabalho, licença remunerada pelo empregador, más condições do

tempo ou outros fatores ocasionais.

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Nessa toada, também foi considerada a pessoa que, na data de

referência, estava afastada: por motivo de licença remunerada por

instituto de previdência por período não superior a 24 meses; do próprio

empreendimento por motivo de gestação, doença ou acidente, sem ser

licenciada por instituto de previdência, por período não superior a três

meses; por falta voluntária ou outro motivo, por período não superior a

30 dias.

A população ocupada compreende:

os empregados: aquelas pessoas que trabalham para um

empregador ou mais de um, cumprindo uma jornada de trabalho,

recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro ou

outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.).

Incluem-se entre os empregados os recrutas que prestam o serviço

militar obrigatório e os clérigos (pertencentes ao clero).

aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma

profissão ou ofício sem empregados, ou seja, trabalham por conta

própria (os autônomos).

os empregadores: são aquelas pessoas que exploram uma

atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício, com

auxílio de um ou mais empregados.

não remunerados são aquelas pessoas que exercem uma

ocupação econômica, sem remuneração, em ajuda a membro da

unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou em ajuda a

instituições religiosas, beneficentes ou de cooperativismo, ou, ainda

como aprendiz ou estagiário, todos por pelo menos 01 hora na

semana de referência.

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Fique ligado que aqueles que, sendo não remunerados, se ocupam

prestando ajuda a instituições beneficentes por pelo menos 01 hora

semanal, apesar de não realizarem trabalho segundo o conceito do item

3, são consideradas pessoas ocupadas (empregadas), pertencentes à

PEA.

Amigo(a), outra importante observação a se fazer é sobre o fato

de que, para o IBGE, não importa se a ocupação segue regras do

mercado formal ou informal.

Percebam e guardem a ideia de que trabalhadores do mercado

informal de trabalho, sem carteira assinada, e do mercado formal

são indistintamente considerados como ocupados.

7.2 População desocupada: aqui são classificadas na semana de

referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que

estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que

tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período

de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem

saído do último trabalho que tiveram nesse período.

Amigo(a), chamo ainda sua atenção para mais um bizú, ou melhor uma

importante conclusão, é que para ser considerado um desocupado, o

indivíduo deve se ocupar buscando trabalho. Se, por acaso, ele não

possui trabalho nem o busca, não pertencerá à PEA, mas sim à PNEA

(População Não Economicamente Ativa).

Em suma, uma pessoa só deve ser classificada como desocupada

somente se já tiver sido estabelecido que ela não seja ocupada.

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O objetivo deste critério é assegurar que ocupação e desocupação sejam

mutuamente excludentes, com precedência dada à ocupação. Assim, se

alguém estiver inserido em um trabalho eventual, e procurando trabalho

simultaneamente, será classificado como ocupado.

Galera, sobre a PEA de uma forma geral (ocupados + desocupados), é

interessante lembrar que o fato de o indivíduo estar em idade ativa e/ou

capacitado para trabalho não o torna membro da PEA.

Ele(a) pode estar em idade ativa e capacitado para trabalho, mas pode

nem estar trabalhando nem procurando emprego, desta forma pertencerá

à PNEA.

3. (CESPE/Mte/AFT/2013) Determinada economia apresenta os

seguintes dados.

população total: 200 milhões de habitantes

população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes

população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes

população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes

população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes

população empregada: 70 milhões de habitantes

população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20

milhões de habitantes

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Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem

conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir

A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do

IBGE, é de 70 milhões de pessoas.

Comentários:

Amigo(a), para quem guardou bem o conceito de População

Economicamente Ativa (PEA) essa questão foi ponto certo no último

certame.

Esse item está equivocado, pois a PEA é composta pelas pessoas com

mais de 10 anos de idade.

8.PNEA

PNEA é a chamada população não economicamente ativa. É

constituída pelas pessoas em idade ativa (PIA) que não foram

classificadas como ocupadas nem como desocupadas. Estas pessoas são

chamadas também de inativas (lembre-se então que inativos são aqueles

pertencentes à PNEA, e não à PINA).

Chamo a sua atenção para a importância de não confundir também o

inativo, indivíduo pertencente à PNEA, com desocupado, indivíduo

pertencente à PEA.

Assim, a PNEA inclui aqueles que não trabalham e não buscam emprego

(estudantes, donas de casa, desalentados, presos, inválidos, preguiçosos,

“periguetes”, “filhinho(a)s de papai”, etc.), e aqueles que exercem

atividade não remunerada por menos de 01 hora na semana de

referência.

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ATENÇÃO

As provas de concurso adoram a figura do desalentado! Então

vamos conhece-lo!

Os desalentados são aquelas pessoas que não possuem trabalho e que

procuraram trabalho por um tempo, mas desistiram por não encontrar

qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou

trabalho de acordo com as suas qualificações, desta forma, ficaram

desestimuladas, desalentadas ou desencorajadas.

Sendo mais técnico e preciso, os desalentados podem ser definidos como

pessoas marginalmente ligadas à PEA na semana de referência da

pesquisa que procuraram trabalho ininterruptamente durante pelo menos

seis meses, contados até a data da última providência tomada para

conseguir trabalho no período de referência de 365 dias, tendo desistido

por não encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração

adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações.

ATENÇÃO

Chamo novamente a sua atenção, pois para o IBGE, os

desalentados não fazem parte da PEA, por não estarem mais

procurando emprego. Já para o DIEESE, os desalentados fazem

parte da PEA constituindo um tipo de desemprego denominado

desemprego oculto pelo desalento.

Apesar da divergência, devemos guardar em mente o entendimento do

IBGE.

Concluindo sobre o conceito de desalentados, lembre-se que eles

fazem da parte da PNEA, por não estarem mais buscando

emprego.

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4. (ESAF/MTE/AFT/2003) De acordo com o IBGE, os trabalhadores

desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego porque:

a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho

com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações.

b) não pertencem a nenhum sindicato.

c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois

valorizam o lazer acima de todas as coisas.

d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos

da semana de referência.

e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da

semana de referência.

Comentários:

Amigo(a), guarde de uma vez por todas a ideia de que desalentados são

pessoas que não possuem trabalho e que procuraram trabalho por um

tempo, mas desistiram por não encontrar qualquer tipo de trabalho,

trabalho com remuneração adequada ou trabalho de acordo com as suas

qualificações, desta forma, ficaram desestimuladas, desalentadas ou

desencorajadas.

9. SUBEMPREGO

Colega fiscal, você sabe o que é subemprego?

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Na verdade, subemprego significa a subutilização da mão de obra.

Essa subutilização deve-se a várias causas, entre elas, podemos destacar

a insuficiência de demanda agregada da Economia, atraso econômico e

social, além de questões estruturais e conjunturais (mercados sazonais ou

de época, como o agrícola, por exemplo).

O IBGE considera dois tipos de sub ocupação/subemprego:

Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas: são

as pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na semana

de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de todos os seus

trabalhos, mas gostariam de trabalhar mais horas que as efetivamente

trabalhadas na semana de referência e estavam disponíveis para

trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a partir do primeiro

dia da semana de referência.

Pessoas sub-remuneradas: são as pessoas ocupadas na semana de

referência cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido de

todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em

todos os trabalhos é inferior à relação do salário mínimo por 40 horas

semanais.

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Além da classificação acima do IBGE, os especialistas do assunto

costumam conceituar os tipos de subemprego da seguinte forma:

Subemprego visível: é a diferença entre o volume real de horas

trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele poderia/gostaria

de ofertar.

Geralmente acontece quando a demanda agregada (o consumo da

população em geral) é baixa, fazendo com que as firmas contratem

menos horas de trabalho.

Subemprego encoberto: é a quantidade de mão-de-obra que seria

possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição das tarefas

de trabalho, mantendo-se a mesma produção, a mesma quantidade de

máquinas, ferramentas, computadores (o capital da empresa).

Na verdade, este tipo de subemprego reflete o nível de produtividade da

mão-de-obra. Imagine que haja um alto nível de subemprego encoberto

na Economia.

Imaginou? Então, o que isto significaria?

Pode-se ver que há muita mão-de-obra produzindo bem menos do que

poderia se o trabalho fosse mais organizado e racional, em outras

palavras, há baixa produtividade.

Subemprego potencial: é a quantidade de mão-de-obra que pode ser

liberada, dado um nível de produção, por meio de mudanças nas

condições de exploração dos recursos ou transformações nas indústrias

ou agricultura. Implica reduzir gradualmente a proporção de mão-de-obra

ocupada em atividades de baixa produtividade, elevando esta

simultaneamente.

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5. (ESAF/MTE/AFT/2010) Avalie as seguintes considerações sobre o

subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do

Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização

Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta.

a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego

inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades

dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que

for descrito por esses trabalhadores.

b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos

a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em

idade de trabalhar.

c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da

população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema

econômico deficiente ao nível nacional ou regional.

d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a

duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em

relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está

disposta a ocupar e disponível para fazê-lo.

e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma

organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de

utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma

infraestrutura deficiente.

Comentários:

Amigo(a), exceto o item B, todos os demais estão corretos.

O item B está errado, pois a medição do conceito de subemprego não

deve ser baseada em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais

e aos desejos do trabalho da população em idade de trabalhar, devendo

ser baseado na verdade nas atuais capacidades dos trabalhadores e na

sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses

trabalhadores.

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10. Indicadores do Mercado

Os Indicadores do Mercado de Trabalho são um conjunto de informações

sobre o comportamento e tendências de emprego no Brasil.

Esses indicadores revelam dados sobre a situação de oferta e demanda de

trabalho e são uma rica fonte de informações para os diversos atores

envolvidos.

10.1- Taxa de atividade

Conhecida também como de taxa de participação na força de

trabalho, é o percentual de pessoas economicamente ativas (PEA)

na semana de referência em relação às pessoas em idade ativa

(PIA).

Galera, aqui podemos extrair algumas conclusões prévias e que serão

revistas quando estudarmos a discriminação e segmentação no mercado

de trabalho:

a taxa de atividade/participação masculina é maior que a feminina,

pois além do homem estar mais presente no mercado de trabalho,

os afazeres domésticos não são consideradas atividades

economicamente ativas.

a taxa de atividade/participação adulta é maior que a participação

jovem ou idosa, por motivos bastante óbvios: os jovens ainda estão

em treinamento e os idosos, em sua grande maioria, estão se

aposentando, além de enfrentarem discriminação e certas

limitações no mercado de trabalho.

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à medida que a economia e o país cresçam e se desenvolvam, é

uma forte tendência a taxa de atividade/participação feminina

atingir valores mais próximos à taxa masculina.

6. (ESAF/MTE/AFT/2006) Analise as afirmações que seguem, com

relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção

correta.

I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos vinte

anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (PNAD).

II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que a

taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da PNAD.

III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para homens de

25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas regiões

metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE.

a) I e II estão corretas e III está incorreta.

b) I, II e III estão corretas.

c) I está correta; II e III estão incorretas.

d) I e III estão incorretas; II está correta.

e) I, II e III estão incorretas.

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Comentários:

Vamos analisar cada uma das assertivas.

I. A taxa de atividade masculina é maior que a feminina, no entanto, a

tendência, à medida que a sociedade avança, é o crescimento da taxa de

atividade feminina. Assertiva correta.

II. Esta está errada, pois a taxa de desocupação masculina é menor que a

feminina, apesar desta diferença estar diminuindo ao longo dos anos.

III. Também errada, já que taxa de desocupação de jovens e idosos é

maior que a taxa de desocupação de adultos.

10.2- Taxa de inatividade

É o inverso da taxa de atividade. É o percentual de pessoas não

economicamente ativas em relação às pessoas em idade ativa.

Importante lembrar que as observações feitas no item acima sobre a taxa

de atividade valem para a taxa de inatividade de forma inversa, temos

então:

a taxa de inatividade feminina é maior que a masculina.

a taxa de inatividade entre jovens e idosos é maior que entre

adultos.

o desenvolvimento econômico tende a diminuir a taxa de

inatividade feminina.

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10.3- Nível de ocupação

Amigo(a), o nível de ocupação é o percentual de pessoas ocupadas

(empregadas) em relação às pessoas de 10 anos ou mais de idade (PIA).

10.4- Nível de desocupação

Situação inversa ao nível de ocupação. É o percentual de pessoas

desocupadas em relação às pessoas em idade ativa (PIA).

10.5- Taxa de desocupação

Também conhecida como de taxa de desemprego, ou ainda taxa

de desemprego aberto, ela certamente é o indicador mais importante e

também o mais conhecido da população em geral.

Em suma, é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas

economicamente ativas (PEA).

Ela contabiliza aqueles indivíduos que têm capacidade para trabalhar,

desejam trabalhar, buscam trabalho, mas não encontram uma ocupação.

Vale a informação de que quando a taxa de desemprego se situa em

torno de 5%, o mercado de trabalho é considerado rígido, indício de que

os empregos são abundantes, de que é difícil para os empregadores

preencher as vagas e de que a maioria dos desempregados encontrará

trabalho rapidamente.

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Por outro lado, quando a taxa de desemprego é mais alta –

aproximadamente 7% ou mais – o mercado de trabalho é descrito como

folgado, os trabalhadores são abundantes e os empregos são

relativamente fáceis de preencher pelos empregadores.

Aqui vale o mesmo raciocínio exposto quando estudamos taxa de

atividade.

A taxa de desocupação dos homens é menor que a das mulheres, no

entanto, com o avanço econômico a tendência é cada vez mais esta

diferença diminuir. E a taxa de desocupação dos adultos é menor que a

de jovens e idosos.

ATENÇÃO

Atenção para não a confundir taxa de desocupação com nível de

desocupação.

A taxa de desocupação, o indicador mais importante, reflete o

percentual de desocupados em relação à PEA, enquanto nível de

desocupação reflete o percentual de desocupados em relação à

PIA.

Isto quer dizer que o nível de desocupação é sempre menor que a

taxa de desocupação, já que a PEA é sempre menor que a PIA.

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7. (CESPE/MTE/AFT/2013) Determinada economia apresenta os

seguintes dados.

população total: 200 milhões de habitantes

população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes

população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes

população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes

população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes

população empregada: 70 milhões de habitantes

população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20

milhões de habitantes

Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem

conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.

Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em

idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.

Comentários:

Já vou logo adiantando que o item em tela está correto! Vamos ver o

porquê?

Guarde a ideia que na metodologia usada no Brasil, está desempregado

(desocupado) aquele trabalhador em idade ativa que estava sem

trabalho, mas que estava disponível para arrumar um trabalho e que,

efetivamente, fez alguma coisa para consegui-lo durante o período de

referência da pesquisa.

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Os casos de um(a) sujeito(a) em idade ativa que não procura trabalho ou

de outro(a)que está fora do mercado (caso em tela) não são objeto de

inclusão na estatística de desemprego.

10.6- Taxa de ocupação

Também conhecida como de taxa de emprego, é o inverso da taxa de

desocupação.

Essa taxa reflete o percentual de ocupados em relação às pessoas

economicamente ativas (PEA).

8. (ESAF/MTE/AFT/2006) Suponha uma economia que possua as

seguintes características:

População total = 1000 pessoas;

População em idade ativa = 800 pessoas;

População desocupada = 200 pessoas;

População economicamente ativa =600 pessoas.

Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a taxa

de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:

a) 33% e 25%

b) 25% e 25%

c) 20% e 20%

d) 33% e 40%

e) 25% e 20%

Comentários:

Vamos fazer umas continhas:

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PIA = 800

Desocupados = 200

PEA = 600

PNEA = ?

Sabendo que:

PIA = PEA + PNEA

Temos:

PNEA = 800 – 600 = 200

Como foram pedidas a Taxa de desocupação e a Taxa de inatividade,

temos:

Taxa de desocupação = desocupados / PEA = 200 / 600 = 33,3%

Taxa de inatividade = inativos (PNEA) / PIA = 200 / 800 = 25%

11. Rotatividade

No mundo real, o mercado de trabalho é bastante dinâmico, de maneira

que diariamente há milhares de trabalhadores sendo admitidos e outros

milhares sendo demitidos.

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Rotatividade significa substituição. Assim, traz o conceito que um

trabalhador que foi demitido ou pediu voluntariamente sua dispensa será

substituído.

De modo distinto, caso ele seja dispensado e não haja reposição da mão-

de-obra, estaremos falando do desemprego convencional e não sobre

rotatividade.

Prestem atenção que o conceito de rotatividade é bastante simples, mas,

no entanto, sua mensuração macroeconômica é complexa e exige bom

uso dos recursos da estatística.

Isto porque ao dispensar um trabalhador ou este pedir voluntariamente

sua dispensa, a substituição da mão-de-obra pode demorar e não ser

imediata, dificultando o aferimento da rotatividade ou até mesmo

ocasionando erros na medição.

Sobre o tema rotatividade, são amplamente aceitas pelos mestres no

tema as seguintes relações:

a) Mantendo-se os outros fatores constantes, um trabalhador

dado terá maiores possibilidades de sair de um emprego de baixo

salário do que um de alto salário.

Isto quer dizer que trabalhadores que sentem que poderiam ganhar

salários maiores em outro emprego, de fato, têm mais possibilidades de

sair e procurar outro emprego, ocasionando rotatividade.

b) As taxas de saída tendem a declinar à medida que aumenta o

tamanho da empresa.

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Existem várias explicações para este fenômeno. Uma delas é a de que

grandes empresas oferecem mais possibilidades de transferências,

remoções e promoções.

Outra explicação se baseia no fato de que grandes empresas investem

mais no capital humano, através de cursos e treinamentos, de forma que

o custo de substituição de um trabalhador já treinado e ambientado nos

processos de produção é bastante alto. Consequentemente, vale a pena

para estas empresas pagar salários mais altos e evitar, desta maneira,

rotatividade, já que salários mais altos, tudo o mais constante, diminuem

a rotatividade.

c) As mulheres geralmente têm taxas de saída maiores e períodos

mais curtos de emprego do que os homens.

Em função do papel histórico que a mulher sempre desempenhou e ainda

desempenha na criação dos filhos e na produção doméstica, as empresas

são tendenciosas a investir menos no capital humano da mulher.

Este investimento na educação e treinamento do trabalhador é bastante

custoso para as firmas, e é um investimento que apresenta retorno a

longo prazo.

Tendo em vista as mulheres apresentarem uma duração de atividade no

mercado de trabalho menor que a dos homens, as firmas acabam por

investir menos na sua profissionalização.

Logo, elas possuirão, na maioria das vezes, menores salários e sua

rotatividade será maior que a dos homens.

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d) A rotatividade em determinado segmento do mercado de

trabalho é maior quando for relativamente fácil e rápido para os

trabalhadores, ao saírem de um emprego, encontrar outro

emprego.

Assim, quando os mercados de trabalho são rígidos (empregos

abundantes), as taxas de saída são maiores do que quando esses

mercados são folgados (menos empregos à disposição).

Percebam e guardem a idéia, portanto, que há uma relação inversa entre

a taxa de desemprego e a rotatividade. Quanto menor o desemprego,

maior será a rotatividade e vice-versa.

e) As taxas de rotatividade caem à medida que aumenta a idade e

o tempo no emprego.

A mobilidade é bastante elevada quando os trabalhadores são jovens

porque nesta fase tanto as firmas como os jovens trabalhadores buscam

o entendimento e satisfação recíprocos.

Conforme estas vinculações mútuas são alcançadas ao longo do tempo, a

rotatividade cai.

Por outro lado, o declínio de saídas também está relacionado ao fato de

que os trabalhadores não sabem de todas as informações e características

dos empregos oferecidos.

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Apenas após iniciar o trabalho é que ele conhecerá todas as nuances do

emprego. Se o emprego não lhe agradar, ele buscará posições em outro

emprego, mesmo que isso possa demorar um pouco. No entanto, se o

trabalhador gostar do emprego e este lhe trouxer satisfação, ele

permanecerá por um longo período e a rotatividade será baixa.

f) As taxas de saída serão maiores quando os custos de sair são

mais baixos.

Se, para sair de um emprego, o custo envolvido é alto, a rotatividade será

menor.

Imagine um trabalhador que trabalha para uma fazenda de gado em uma

pequena cidade, onde a pecuária é quase a única atividade que gera

empregos.

Imagine agora um trabalhador de um centro urbano.

Qual dos dois terá maior custo de sair?

Certamente será o trabalhador na fazenda de gado, pois se ele sair do

emprego, terá que mudar de cidade com toda a sua família,

provavelmente ainda terá que aprender outro ofício.

Já o trabalhador do grande centro urbano não terá este custo, pois não

precisará mudar de cidade e terá um enorme leque de opções disponíveis

de empregos na cidade.

11.1- Taxa de rotatividade

É a relação percentual entre empregos substituídos e o número

inicial de empregados.

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Imagine uma firma com 10 empregados. Suponha que foram demitidos 3

funcionários e admitidos 4.

Qual a taxa de rotatividade?

Destes 4 admitidos, 3 foram destinados à substituição dos demitidos,

então a taxa de rotatividade será 30/100 = 30%.

O outro (1) funcionário excedente admitido faz parte do aumento de

emprego.

Imagine agora esta mesma firma com 10 empregados. Suponha que

foram demitidos 5 funcionários e admitidos 2.

Qual a taxa de rotatividade?

Destes 5 demitidos, 2 foram substituídos pelo admitidos, a taxa de

rotatividade será 2/10 = 20%. Os outros 3 demitidos que ficaram sem

emprego ingressaram na triste estatística do desemprego.

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12. Mercado de Trabalho

Vamos ver o que vem mercado de trabalho e a distinção entre o mercado

formal e o informal.

Mercado informal é aquele que vive à marginalidade da legislação, e

mercado formal seria aquele que vive de acordo com a legislação vigente.

Já no mercado de trabalho formal estariam aqueles trabalhadores que,

sendo empregados, possuem carteira de trabalho assinada, os servidores

públicos civis e militares, e aqueles que trabalham por conta própria e

contribuem para a previdência social.

Assim, em contraponto, o mercado de trabalho informal seria constituído

por aqueles empregados sem carteira assinada, por conta própria não

contribuinte, o trabalhador não remunerado e o envolvido em construção

para o próprio uso e produção para autoconsumo.

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O mercado informal é o que mais se aproxima de um mercado

competitivo, tendo em vista haver grande facilidade à entrada e saída de

novas empresas e o fato de que cada indivíduo ou empresa não tem

condições de influir no preço de equilíbrio do mercado.

Chamo a atenção também ao de que os mercados informais são

caracterizados pelo baixo uso de tecnologia e, em função disso, baixa

produtividade, escala e produção reduzidas.

Em relação à qualificação do trabalhador, o mercado de trabalho informal

está associado a uma mão-de-obra de baixa qualificação e treinamento, o

que, somada à inexistência de direitos sociais e trabalhistas no setor, é

responsável por baixos níveis de remuneração.

Some-se também a baixa remuneração e ao fato de o setor informal

registrar altas taxas de rotatividade e subemprego (seja pela baixa

remuneração, seja carga horária baixa).

Na verdade são muitos os motivos que fazem, cada vez mais, as pessoas

buscarem o setor informal do mercado de trabalho. Entre eles, o

principal, certamente, é a burocracia necessária e os altos custos do setor

formal de produção.

Basta ver nos noticiários que para se abrir uma empresa no Brasil e

contratar empregados, leva-se tempo e, principalmente, o valor que se

tem a pagar de impostos e taxas são muito elevados, desencorajando as

pessoas a ingressar no mercado formal e encorajando-as a permanecer

ou até mesmo ingressar no mercado informal, já que os custos são muito

mais baixos.

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9. (ESAF/TEM/AFT/2003) No Brasil, o mercado informal de trabalho

tem crescido porque:

a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica

em relação ao salário real.

b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena

capacidade.

c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor

formal.

d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.

e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.

Comentários:

A burocracia e os altos custos do setor formal são os principais motivos

do crescimento do mercado informal.

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10. (CESPE/MTE/AFT/2013) Determinada economia apresenta os

seguintes dados.

população total: 200 milhões de habitantes

população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes

população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes

população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes

população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes

população empregada: 70 milhões de habitantes

população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20

milhões de habitantes

Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem

conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.

A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%.

Comentários:

Colega, para resolver essa questão inicialmente usando a metodologia do

IBGE, vamos calcular a PEA da seguinte forma:

PEA = População total - desalentados – menores de 10 anos

PEA = 200 – 20 – 40

PEA = 140 milhões

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A População Não Empregada (PNE), por sua vez, é calculada pela

diferença entre a PEA e a População empregada.

Logo, temos:

PNE = 140 – 70

PNE = 70

Assim, a taxa de desemprego é 70/140 = 50%

No entanto, o CESPE, sabe-se lá porque, exclui da PEA a população com

mais de 65 anos (60 milhões de pessoas) e fazendo o cálculo da seguinte

forma:

PEA = Pop total - desal – menores de 10 anos – maiores de 65 anos

PEA = 200 – 20 – 40 - 60

PEA = 80 milhões

A População Não Empregada (PNE), por sua vez, foi assim calculada pelo

CESPE:

PNE = 80 – 70

PNE = 10

Assim, a taxa de desemprego considerada pelo CESPE é 10/80 = 12,5%

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11. (ESAF/MTE/AFT/1998) Com relação aos conceitos básicos

envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que:

a) é considerado desempregado todo o membro da população residente

que não possui emprego.

b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não

estando empregadas, abandonaram a busca de emprego.

c) é considerado desempregado todo o membro da população residente

que não possui carteira de trabalho assinada.

d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca

trabalharam.

e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo

membro da PEA (População Economicamente Ativa).

Comentários:

Vamos analisar cada uma das alternativas:

a) Está errada, pois para ser considerado desempregado, ele precisa estar

em idade ativa e buscando emprego que lhe pague remuneração.

b) Essa é a correta, visto que se a pessoa desiste de procurar emprego,

ela sai da força de trabalho (PEA), não passando mais a figurar no

conceito de desempregado.

c) falsa.

d) Também equivocada, pois se a pessoa nunca trabalhou, mas está em

idade ativa e buscando emprego, ela é considerada desempregada.

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e) Errada, já que para ser considerado membro da PEA ou força de

trabalho, o indivíduo deve estar empregado ou buscando emprego

remunerado.

12. (ESAF/TEM/AFT/1998) Em relação ao mercado de trabalho

brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que:

a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de

serviços privados.

b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau

de informalização do pessoal ocupado.

c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-

se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-

obra.

d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de

trabalho.

e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho.

Comentários:

Para resolvermos essa questão temos que voltar no túnel do tem e

considerar que na época de aplicação da prova, no século passado ...

1998, o Brasil enfrentava uma tendência de crescimento não só nas taxas

de desemprego, mas também do mercado informal (o crescimento deste

último há quem diga que perdure até hoje).

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O crescimento do mercado informal traz embutida a precarização do

emprego, aumento do subemprego, sonegação fiscal, desregulamentação

do mercado de trabalho e aumento da rotatividade, assim como constam

nas assertivas A, B, D e E.

Já a assertiva C está incorreta, pois afirma que houve diminuição do

subemprego e da rotatividade, o que é errado, já que houve crescimento

do mercado informal.

13. (FGV/ DPT-MT/ANALISTA/2015) O Instituto Brasileiro de

Geografia Estatística (IBGE) é responsável por diversos indicadores que

mensuram condições de emprego e renda no Brasil.

Sobre as mudanças metodológicas introduzidas, em 2002, no cálculo da

taxa de desemprego pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), assinale a

afirmativa correta.

a) A incorporação de crianças no cômputo da população economicamente

ativa, como forma de mensurar o trabalho infantil.

b) O período de referência passou a ser os trinta dias anteriores à

pesquisa.

c) A classificação do indivíduo como desempregado deveria considerar a

procura por emprego por sete dos trinta dias anteriores à pesquisa.

d) A mudança no cálculo da população em idade ativa, que passou a

considerar a idade mínima de quinze e não mais dez anos.

e) A inclusão das regiões metropolitanas de Brasília e de Curitiba.

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Comentários:

Temos uma questão da FGV sobre taxa de desemprego! Vamos analisar

as alternativas e marcar a correta!

a) Falsa. Alternativa ilegal! Não existe isso!

b) Verdadeira. Isso! Passou para os 30 dias anteriores à pesquisa!

c) Falsa. São 20 dias!

d) Falsa. São 10 e não 15 anos!

e) Falsa. As 2 ainda não entram!

14. (CESPE/AE-ES/ECONOMISTA/2013) Considerando aspectos

relativos à previdência social e os principais conceitos relativos ao

mercado de trabalho no Brasil, assinale a opção correta.

a) Pessoas desocupadas são as que não estejam empregadas e estejam

efetivamente procurando trabalho ou emprego.

b) Aproximadamente 90% da população economicamente ativa

contribuem para o regime de previdência social no Brasil.

c) As contribuições sociais, receitas vinculadas à área de seguridade

social, são calculadas exclusivamente com base na folha de pagamento.

d) A partir da entrada em vigor da atual CF, passou-se a exigir dos

trabalhadores rurais, para a aposentadoria por idade, a mesma idade

mínima exigida para a aposentadoria dos trabalhadores urbanos.

e) No Brasil, a população em idade ativa corresponde à fração da

população que, com mais de vinte anos de idade e menos de sessenta e

cinco anos de idade, esteja apta a trabalhar.

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Comentários:

Vamos analisar as alternativas e escolher a correta.

a) verdadeira. De acordo com o IBGE, as pessoas que são classificadas

como desocupadas são aquelas que não exerceram trabalho na semana

de referência da pesquisa, mas que procuraram trabalho nesta mesma

semana.

b) falsa. Na verdade, na População Economicamente Ativa – PEA existem

trabalhadores ocupados e desocupados. Além disso, mesmo dentre os

ocupados, tem os informais e os autônomos, o que não nos permite

chegar ao elevado percentual da alternativa em tela.

c) falsa. Além da folha, temos como outras bases de cálculo o

faturamento das empresas, os concursos de prognósticos (loterias) e o

lucro das empresas.

d) falsa. Na verdade, nossa Carta Magna exige cinco anos a menos em

termos de idade para os trabalhadores classificados como sendo rurais

em relação aqueles classificados como urbanos.

e) falsa. Galera, a chamada População em Idade Ativa, apelidada de PIA,

são os residentes no Brasil que com 10 anos ou mais de idade.

15. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo, com

relação às diferentes teorias acerca do desenvolvimento regional.

Na perspectiva da economia neoclássica, as disparidades na produtividade

do trabalho em cada região são resultado da tecnologia adotada e da taxa

de crescimento do montante de capital por trabalhador.

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Comentários:

Caro(a), a teoria econômica defendida pelos economistas da corrente

denominada neoclássica entende que o fator trabalho é homogêneo, ou

seja, existe equilíbrio entre a capacidade produtiva dos trabalhadores.

Entretanto, a produtividade do trabalho é influenciada tanto pelo capital

empregado quanto pela tecnologia aplicada.

Nessa linha de pensamento, podemos concluir que a assertiva é

CORRETA!

16. (CESPE/MJ/ECONOMISTA/2013). Julgue o item que se segue,

com base na teoria macroeconômica.

A lei de Okun relaciona a variação na taxa de desemprego ao desvio da

taxa de crescimento do produto, em relação à taxa de crescimento

normal.

Comentários:

Embora essa tal de “lei de Okun” não apareça explicitamente na maioria

dos Editais, isso não garante que o examinador não vai colocar em sua

prova.

Então vamos aprender o básico sobre ela!

Esta formulação teórica (não é uma lei no seu sentido denotativo)

formaliza uma relação entre o desvio padrão do crescimento do produto

de uma país e o desvio da taxa efetiva de desemprego.

Nessa linha de pensamento, podemos concluir que a assertiva é

CORRETA!

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17. (CESGRANRIO/IBGE/TÉCNICO/2013) Em certo país, a

participação na população total do grupo formado pelas pessoas maiores

de 60 anos e pelas menores de 15 anos diminuiu durante um certo

período. Tal fato tem uma influência sobre o crescimento da economia,

sendo conhecido como

a) efeito Pigou

b) divisor demográfico

c) externalidade demográfica

d) bônus demográfico

e) aumento da dependência

Comentários:

Fala-se que um país vive uma espécie de “bônus demográfico” quando a

relação as pessoas em idade ativa de um lado e o número de crianças e

idosos é alta, ou seja, existem proporcionalmente muitas pessoas em

idade ativa comparativamente ao número de crianças e idosos.

Em outras palavras, podemos dizer que se a participação na população

total do grupo formado pelas pessoas maiores de 60 anos e pelas

menores de 15 anos diminuiu durante um certo período, este país está

vivendo um bônus demográfico.

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18. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) No que se refere ao

comportamento da produção e do emprego nos estados e regiões

brasileiras na década passada, julgue o item seguinte.

Embora tenha havido uma queda considerável no emprego industrial no

país como um todo, esse impacto foi diferenciado regionalmente, com

forte queda nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e significativo

crescimento nas regiões Sul e Nordeste.

Comentários:

Colega, temos que levar em conta para responder essa questão o

contexto histórico da época, ou seja, ano de 2002, final do governo FHC.

Nessa época houve queda no emprego industrial na região nordeste, e no

Sudeste houve redução do desemprego.

19. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo,

relativo à dinâmica do processo de descentralização industrial ao longo da

última década.

A dinâmica espacial do emprego industrial nos últimos 10 anos não foi

marcada por movimentos importantes, já que a distribuição regional e

estadual do emprego industrial se manteve, fundamentalmente,

inalterada.

Comentários:

De novo, temos que levar em conta para responder essa questão o

contexto histórico da época, ou seja, ano de 2002, final do governo FHC.

Em verdade, ocorreram mudanças na dinâmica espacial do emprego, com

o surgimento de novos polos industriais, especialmente no interior dos

estados mais desenvolvidos, gerando migração de postos de trabalho

nesta direção e, assim, alterando a distribuição estadual e regional do

emprego.

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20. (CESPE/SEFAZ-AC/AUDITOR/2006) As empresas podem reagir a

um aumento da demanda agregada de várias maneiras. Em consonância

com a reação a ser adotada pelas empresas, a hipótese mais plausível

consiste em:

a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a

capacidade ociosa.

b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos

estiverem plenamente empregados.

c) aumentar a produção, diminuindo os preços, até atingir a

capacidade plena.

d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a

plena capacidade.

Comentários:

Amigo(a), se aumentou a procura pelos produtos, as empresas vão tentar

aumentar a produção e/ou aumentar os preços.

A única alternativa nesse sentido é a letra b.

Nessa alternativa, aumenta-se apenas os preços, se as empresas já

estiverem no pleno emprego (100% da capacidade).

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13. RESUMO

Amigo(a), vamos nos lembrar que Economia é uma Ciência Social, pois

se ocupa do comportamento humano e estuda como as pessoas e as

organizações na sociedade se empenham na produção, troca e consumo

de bens e serviços

Lembre-se também que estudo da Ciência Econômica, para fins didáticos,

divide seu campo de atuação em 2 áreas específicas principais:

A Microeconomia – que estuda o comportamento das unidades

produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados

mercados, etc. Pertence ao campo da Microeconomia, por exemplo, o

estudo de um determinado mercado, as causas do desequilíbrio entre

oferta e procura (se os preços estão altos ou baixos, por exemplo), os

tipos de mercado (por exemplo, se ocorre monopólio ou se existe a

concorrência perfeita), etc.;

E a Macroeconomia – que estuda o comportamento dos grandes

agregados econômicos de forma global: Produto Interno Bruto (PIB),

inflação, desemprego, etc.

Conceitos iniciais: no âmbito da ECONOMIA DO TRABALHO

usaremos os conceitos do IBGE, tendo em vista ser o órgão oficial do

governo para as pesquisas de emprego.

Conceito de trabalho em atividade econômica significa o exercício de:

a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou benefícios

(moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc.) na produção de bens e

serviços;

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b) Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia,

alimentação, roupas, etc.) no serviço doméstico; ou

c) Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens e

serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da unidade

domiciliar.

Fique ligado que não se incluem no conceito de trabalho em atividade

econômica o exercício de:

a) Ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a instituição

religiosa, beneficente ou de cooperativismo; e

b) Ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de membro(s)

da unidade domiciliar

PIA é a população em idade ativa.

PINA é a população em idade não ativa.

PEA é a população economicamente ativa, também chamada de força de

trabalho. A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão-de-

obra com que pode contar o setor produtivo. Ela é composta de:

População ocupada: as pessoas que exerceram trabalho, remunerado

ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora completa na semana

de referência ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam

temporariamente afastadas nessa semana.

População desocupada: aqui são classificadas na semana de referência

as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam

disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram

alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de

referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem

saído do último trabalho que tiveram nesse período.

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Para ser considerado um desocupado, o indivíduo deve se ocupar

buscando trabalho. Se, por acaso, ele não possui trabalho nem o busca,

não pertencerá à PEA, mas sim à PNEA (População Não Economicamente

Ativa).

ESQUEMA

O IBGE considera dois tipos de sub ocupação/subemprego:

1 Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas: são

as pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na semana

de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de todos os seus

trabalhos, mas gostariam de trabalhar mais horas que as efetivamente

trabalhadas na semana de referência e estavam disponíveis para

trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a partir do primeiro

dia da semana de referência.

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2 Pessoas sub-remuneradas: são as pessoas ocupadas na semana de

referência cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido de

todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em

todos os trabalhos é inferior à relação do salário mínimo por 40 horas

semanais.

Taxa de atividade: conhecida também como de taxa de

participação na força de trabalho, é o percentual de pessoas

economicamente ativas (PEA) na semana de referência em relação

às pessoas em idade ativa (PIA).

Taxa de inatividade: o inverso da taxa de atividade. É o percentual

de pessoas não economicamente ativas em relação às pessoas em

idade ativa.

Nível de ocupação: é o percentual de pessoas ocupadas (empregadas)

em relação às pessoas de 10 anos ou mais de idade (PIA).

Nível de desocupação: percentual de pessoas desocupadas em relação

às pessoas em idade ativa (PIA).

Taxa de desocupação: também conhecida como de taxa de

desemprego, ou ainda taxa de desemprego aberto, ela certamente é o

indicador mais importante e também o mais conhecido da população em

geral. Em suma, é o percentual de pessoas desocupadas em relação às

pessoas economicamente ativas (PEA).

Taxa de ocupação: conhecida como de taxa de emprego, é o inverso

da taxa de desocupação. Essa taxa reflete o percentual de ocupados em

relação às pessoas economicamente ativas (PEA).

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Rotatividade significa substituição. Assim, traz o conceito que um

trabalhador que foi demitido ou pediu voluntariamente sua dispensa será

substituído.

Espero que você tenha gostado dessa aula inicial. Sei que foram muitos

conceitos novos, muita informação mesmo. Mas é para todo mundo!

Quem se esforçar, consegue! Como diria, Thomas Jefferson:

“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro

eu trabalho, mais sorte eu tenho.”

Espero você na aula 02!

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14. Questões comentadas durante a aula.

1. (ESAF/MPOG/APO/2010 – adaptada) Julgue a afirmativa:

A macroeconomia trata os mercados de forma global.

2. (CESGRANRIO/BNDES/Economista/2013) Macroeconomia é o

estudo da estrutura de economias nacionais e das políticas econômicas

exercidas pelos seus governos, com o objetivo de melhorar o

desempenho econômico doméstico.

NÃO se considera como uma questão pertencente ao ramo da

Macroeconomia aquela que:

a) causa desemprego.

b) causa aumento de preços.

c) causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos.

d) causa volatilidade da atividade econômica de uma nação.

e) determina o crescimento econômico de uma nação ao longo do tempo.

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3. (CESPE/TEM/AFT/2013) Determinada economia apresenta os

seguintes dados.

população total: 200 milhões de habitantes

população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes

população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes

população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes

população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes

população empregada: 70 milhões de habitantes

população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20

milhões de habitantes

Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem

conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir

A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do

IBGE, é de 70 milhões de pessoas.

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4. (ESAF/MTE/AFT/2003) De acordo com o IBGE, os trabalhadores

desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego porque:

a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho

com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações.

b) não pertencem a nenhum sindicato.

c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois

valorizam o lazer acima de todas as coisas.

d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos

da semana de referência.

e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da

semana de referência.

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5. (ESAF/MTE/AFT/2010) Avalie as seguintes considerações sobre o

subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do

Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização

Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a opção incorreta.

a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego

inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades

dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que

for descrito por esses trabalhadores.

b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos

a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em

idade de trabalhar.

c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da

população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema

econômico deficiente ao nível nacional ou regional.

d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a

duração do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em

relação a uma situação de emprego possível, que essa pessoa está

disposta a ocupar e disponível para fazê-lo.

e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma

organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de

utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma

infraestrutura deficiente.

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6. (ESAF/MTE/AFT/2006) Analise as afirmações que seguem, com

relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção

correta.

I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos vinte

anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (PNAD).

II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que a

taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da PNAD.

III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para homens de

25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas regiões

metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE.

a) I e II estão corretas e III está incorreta.

b) I, II e III estão corretas.

c) I está correta; II e III estão incorretas.

d) I e III estão incorretas; II está correta.

e) I, II e III estão incorretas.

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7. (CESPE/MTE/AFT/2013) Determinada economia apresenta os

seguintes dados.

população total: 200 milhões de habitantes

população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes

população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes

população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes

população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes

população empregada: 70 milhões de habitantes

população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20

milhões de habitantes

Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem

conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.

Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em

idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.

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8. (ESAF/MTE/AFT/2006) Suponha uma economia que possua as

seguintes características:

População total = 1000 pessoas;

População em idade ativa = 800 pessoas;

População desocupada = 200 pessoas;

População economicamente ativa =600 pessoas.

Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a taxa

de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:

a) 33% e 25%

b) 25% e 25%

c) 20% e 20%

d) 33% e 40%

e) 25% e 20%

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9. (ESAF/TEM/AFT/2003) No Brasil, o mercado informal de trabalho

tem crescido porque:

a) a demanda de mão de obra do setor informal é infinitamente inelástica

em relação ao salário real.

b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena

capacidade.

c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor

formal.

d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.

e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.

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10. (CESPE/TEM/AFT/2013) Determinada economia apresenta os

seguintes dados.

população total: 200 milhões de habitantes

população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes

população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes

população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes

população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes

população empregada: 70 milhões de habitantes

população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20

milhões de habitantes

Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem

conceitual e metodológica adotada no Brasil, julgue o item a seguir.

A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%.

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11. (ESAF/MTE/AFT/1998) Com relação aos conceitos básicos

envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que:

a) é considerado desempregado todo o membro da população residente

que não possui emprego.

b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não

estando empregadas, abandonaram a busca de emprego.

c) é considerado desempregado todo o membro da população residente

que não possui carteira de trabalho assinada.

d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca

trabalharam.

e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo

membro da PEA (População Economicamente Ativa).

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12. (ESAF/TEM/AFT/1998) Em relação ao mercado de trabalho

brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que:

a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de

serviços privados.

b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau

de informalização do pessoal ocupado.

c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-

se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-

obra.

d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de

trabalho.

e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho.

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13. (FGV/ DPT-MT/ANALISTA/2015) O Instituto Brasileiro de

Geografia Estatística (IBGE) é responsável por diversos indicadores que

mensuram condições de emprego e renda no Brasil.

Sobre as mudanças metodológicas introduzidas, em 2002, no cálculo da

taxa de desemprego pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), assinale a

afirmativa correta.

a) A incorporação de crianças no cômputo da população economicamente

ativa, como forma de mensurar o trabalho infantil.

b) O período de referência passou a ser os trinta dias anteriores à

pesquisa.

c) A classificação do indivíduo como desempregado deveria considerar a

procura por emprego por sete dos trinta dias anteriores à pesquisa.

d) A mudança no cálculo da população em idade ativa, que passou a

considerar a idade mínima de quinze e não mais dez anos.

e) A inclusão das regiões metropolitanas de Brasília e de Curitiba.

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14. (CESPE/AE-ES/ECONOMISTA/2013) Considerando aspectos

relativos à previdência social e os principais conceitos relativos ao

mercado de trabalho no Brasil, assinale a opção correta.

a) Pessoas desocupadas são as que não estejam empregadas e estejam

efetivamente procurando trabalho ou emprego.

b) Aproximadamente 90% da população economicamente ativa

contribuem para o regime de previdência social no Brasil.

c) As contribuições sociais, receitas vinculadas à área de seguridade

social, são calculadas exclusivamente com base na folha de pagamento.

d) A partir da entrada em vigor da atual CF, passou-se a exigir dos

trabalhadores rurais, para a aposentadoria por idade, a mesma idade

mínima exigida para a aposentadoria dos trabalhadores urbanos.

e) No Brasil, a população em idade ativa corresponde à fração da

população que, com mais de vinte anos de idade e menos de sessenta e

cinco anos de idade, esteja apta a trabalhar.

15. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo, com

relação às diferentes teorias acerca do desenvolvimento regional.

Na perspectiva da economia neoclássica, as disparidades na produtividade

do trabalho em cada região são resultado da tecnologia adotada e da taxa

de crescimento do montante de capital por trabalhador.

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16. (CESPE/MJ/ECONOMISTA/2013). Julgue o item que se segue,

com base na teoria macroeconômica.

A lei de Okun relaciona a variação na taxa de desemprego ao desvio da

taxa de crescimento do produto, em relação à taxa de crescimento

normal.

17. (CESGRANRIO/IBGE/TÉCNICO/2013) Em certo país, a

participação na população total do grupo formado pelas pessoas maiores

de 60 anos e pelas menores de 15 anos diminuiu durante um certo

período. Tal fato tem uma influência sobre o crescimento da economia,

sendo conhecido como

a) efeito Pigou

b) divisor demográfico

c) externalidade demográfica

d) bônus demográfico

e) aumento da dependência

18. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) No que se refere ao

comportamento da produção e do emprego nos estados e regiões

brasileiras na década passada, julgue o item seguinte.

Embora tenha havido uma queda considerável no emprego industrial no

país como um todo, esse impacto foi diferenciado regionalmente, com

forte queda nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e significativo

crescimento nas regiões Sul e Nordeste.

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19. (CESPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Julgue o item abaixo,

relativo à dinâmica do processo de descentralização industrial ao longo da

última década.

A dinâmica espacial do emprego industrial nos últimos 10 anos não foi

marcada por movimentos importantes, já que a distribuição regional e

estadual do emprego industrial se manteve, fundamentalmente,

inalterada.

20. (CESPE/SEFAZ-AC/AUDITOR/2006) As empresas podem reagir a

um aumento da demanda agregada de várias maneiras. Em consonância

com a reação a ser adotada pelas empresas, a hipótese mais plausível

consiste em:

a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a

capacidade ociosa.

b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos

estiverem plenamente empregados.

c) aumentar a produção, diminuindo os preços, até atingir a

capacidade plena.

d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a

plena capacidade.

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15 – Questões Propostas

21. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considerando o modelo neoclássico sobre o

mercado de trabalho, podemos afirmar que:

a) a hipótese que faz com que a curva de demanda seja negativamente

inclinada é a de rendimentos constantes de escalas.

b) a curva de demanda por trabalho é idêntica à curva que relaciona um

determinado nível de emprego à sua produtividade média.

c) a demanda por trabalho relaciona salário nominal e nível de emprego,

ao passo que, na construção da oferta, o salário relevante é o real.

d) o fato de a curva de demanda por trabalho ser negativamente

inclinada depende da hipótese de rendimentos marginais decrescentes.

e) se os rendimentos de escala são decrescentes, a curva de demanda é

necessariamente horizontal.

22. (CESPE/MTE/AFT/2013) Julgue o item que se segue, com base na

teoria macroeconômica.

A lei de Okun relaciona a variação na taxa de desemprego ao desvio da

taxa de crescimento do produto, em relação à taxa de crescimento

normal.

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23. (CESPE/TCDF/AUDITOR/2002) A escolha em situação de escassez e

as interações entre o governo e os mercados privados, assim como as

questões do meio ambiente, são temas relevantes em economia. A esse

respeito, julgue o item a seguir.

A redução da demanda de mão-de-obra não-qualificada, em decorrência

da crescente informatização das empresas, aliada à expansão do setor de

alta tecnologia, empregador de trabalhadores qualificados, pode acentuar

as desigualdades salariais, contribuindo, assim, para agravar as

disparidades de renda nas modernas economias de mercado.

24. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considerando a abordagem keynesiana em

relação ao mercado de trabalho, podemos afirmar que

a) os trabalhadores não aceitam perdas nos salários reais, mas estão dispostos a experimentar variações nos salários nominais.

b) por esta teoria temos que os salários nominais são rígidos, mas não os

salários reais, devido à flexibilidade dos preços dos produtos finais na economia.

c) não há como comprimir os salários reais já que os trabalhadores não

têm ilusão monetária.

d) os salários nominais são determinados pelo mercado de trabalho, não

tendo sentido a existência de sindicatos.

e) os salários nominais são flutuantes de acordo com os movimentos no mercado de trabalho, ao passo que os salários reais são relativamente

estáveis em decorrência da estabilidade dos preços relativos na

economia.

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25. (FGV/ALBA/TÉCNICO-AUDITOR/2014) No mercado de trabalho, a

oferta é determinada pelos trabalhadores que oferecem a sua força de

trabalho em troca de um salário. Por sua vez, a demanda é determinada

pelas empresas que desejam adquirir essa força de trabalho pagando um

salário. Assim, o produto oferecido neste mercado é o trabalho, e o seu

preço é o salário. Considere que oferta e demanda não são perfeitamente

elásticas e inelásticas.

A partir do texto acima assinale a opção que completa corretamente o

fragmento a seguir.

Em uma situação de equilíbrio de oferta e demanda, quando o governo

fixa um salário mínimo _______________.

a) abaixo do salário de equilíbrio, o excedente de trabalhadores e

empresas diminui.

b) abaixo do salário de equilíbrio, o excedente das empresas diminui,

mas o efeito é ambíguo sobre o excedente dos trabalhadores.

c) acima do salário de equilíbrio, o excedente das empresas diminui, mas

o efeito é ambíguo sobre o excedente dos trabalhadores.

d) acima do salário de equilíbrio, o excedente de trabalhadores e

empresas diminui.

e) acima do salário de equilíbrio, o excedente de trabalhadores e de

empresas não se altera.

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26. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) Julgue o item que se segue, relativo a

mercado de trabalho e comércio exterior.

A taxa de atividade é apurada pela relação entre a população

economicamente ativa (PEA), na qual se incluem a população ocupada e a

população desocupada, e a população em idade ativa (PIA).

27. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) A propósito do mercado de trabalho e do

comércio exterior, julgue o item seguinte.

Para se calcular a taxa de desemprego, é necessário precisar o

quantitativo de desempregados no país, que é obtido pela diferença do

número de pessoas empregadas pela população em idade ativa (PIA).

28. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue o item subsecutivo, referente

a mercado de trabalho.

Uma das principais diferenças entre a Pesquisa Mensal de Emprego (PME)

e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-

Contínua) — pesquisas periódicas sobre mercado de trabalho no Brasil

realizadas pelo IBGE — reside no fato de a PNAD-Contínua ser mais

abrangente do ponto de vista geográfico que a PME.

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29. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue (C ou E) o item subsecutivo,

referente a mercado de trabalho.

Em decorrência da metodologia utilizada pelo IBGE, é possível que haja

diminuição do número de desocupados durante conjuntura econômica

recessiva.

30. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue (C ou E) o item subsecutivo,

referente a mercado de trabalho.

A curva de Phillips descreve a relação direta entre maior taxa de

desemprego e maior taxa de variação dos salários nominais.

31. (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) Julgue (C ou E) o item subsecutivo,

referente a mercado de trabalho.

As causas do desemprego natural, decorrente do tempo necessário para

que o mercado de trabalho se ajuste, incluem a desinformação e a falta

de mobilidade dos agentes que ofertam e buscam trabalho.

32. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) No que se refere às funções do Estado

como regulador da atividade econômica e produtor de bens e serviços,

julgue o item subsecutivo.

Para incrementar a produção de empregos, a atuação do Estado como

produtor geralmente ocorre em setores intensivos em trabalho e de prazo

mais curto de maturação do investimento.

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33. (CESPE/TCE-PA/ACE/2016) A respeito das desigualdades de renda e

das políticas econômicas adotadas pelos últimos governos no Brasil,

julgue os itens subsequentes. 97 O aumento no número de vagas formais

no mercado de trabalho e o aumento do salário mínimo tiveram como

consequências, de 2001 a 2009, aumento da concentração da renda e

elevação do índice de Gini.

34. (FGV/ALBA/TÉCNICO-AUDITOR/2014) Em relação à evolução das

condições do emprego e renda do trabalho, a partir de 2003, analise as

afirmativas a seguir.

I. A renda do trabalho cresceu fortemente a partir de 2004/2005, de tal

modo que as margens de lucro das empresas se reduziram, pois a

evolução da produtividade não acompanhou esse crescimento.

II. A taxa de informalidade do emprego caiu consideravelmente entre

2003 e 2012, como reflexo do crescimento econômico e da aceleração

educacional.

III. O crescimento do emprego formal ocorreu devido ao aumento do

tamanho médio dos estabelecimentos, da bonança externa e das políticas

de incentivo tributário e de maior fiscalização que estimularam a

formalização das empresas e dos trabalhadores.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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35. (ESAF/MPU/ANALISTA/2004) São considerados como remuneração

dos fatores de produção trabalho, capital de empréstimo, capital de risco

e propriedade física dos bens de capital, respectivamente,

a) salário, lucros, lucros e lucros.

b) salário, aluguéis, juros e lucros.

c) salário, juros, lucros e aluguéis.

d) salário, juros, juros e juros.

e) aluguéis, juros, lucros e lucros.

36. (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria microeconômica estuda o

processo de decisão dos agentes econômicos, incluindo-se, aí,

consumidores e produtores. A esse respeito, julgue o item a seguir.

O crescimento simultâneo da automação, dos salários e do emprego, em

uma determinada indústria, colide com a existência de uma curva de

demanda de trabalho negativamente inclinada.

37. (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2008) Julgue o item a seguir.

Em situação de desemprego, a relação salário-emprego se desloca para

baixo, implicando, assim, que a contração da demanda agregada

reduzirá, subsequentemente, os salários.

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38. (CESPE/MPOG-ENAP/ECONOMISTA/2015) A respeito de mercado e de

condições de emprego e renda no Brasil, julgue os itens subsequentes.

Qualquer indivíduo em idade ativa que não trabalhe enquadra-se nas

estatísticas de desemprego.

39. (CESPE/MPOG-ENAP/ECONOMISTA/2015) A respeito de mercado e de

condições de emprego e renda no Brasil, julgue os itens subsequentes.

A taxa de desemprego reportada pela pesquisa nacional por amostra de

domicílios (PNAD) contínua, calculada com o último dado mensal sobre a

força de trabalho, apresenta maior abrangência geográfica em relação à

pesquisa mensal de emprego (PME).

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40. (CESPE/TJ-RO/ANALISTA-ECONOMISTA/2012) No tocante ao mercado

de trabalho, assinale a opção correta.

A) Desemprego friccional é o desemprego decorrente das fricções

ocorridas no mercado financeiro. Nesse sentido, avalia-se o desemprego

decorrente dos efeitos de crises financeiras internacionais sobre a

economia brasileira.

B) O hiato do produto é medido pela diferença entre o PIB potencial e o

PIB efetivo, sendo este último definido como aquele que poderia ser

alcançado e sustentado com o uso eficiente e pleno dos fatores de

produção.

C) Se o hiato do produto aumenta, espera-se que alguns dos fatores

produtivos estejam acima de sua capacidade de utilização, isto é, que

todos os fatores estão, pelo menos, a pleno emprego.

D) A taxa de participação da força de trabalho é representada pela razão

entre a população economicamente ativa (PEA) e a população em idade

ativa (PIA).

E) A denominada Lei de Okun corresponde à relação entre a taxa de

desemprego e a inflação: maior inflação implica em menor desemprego.

41. (CESPE/BASA/ECONOMISTA/2010) Julgue os itens a seguir acerca dos

conceitos fundamentais de economia.

Se toda a população economicamente ativa da região amazônica estiver

empregada, então os pontos de possibilidades de produção dessa

economia regional estarão sobre a sua curva de possibilidades de

produção.

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42. (FGV/CODEBA/ECONOMISTA/2016) O mercado de trabalho brasileiro

sofreu mudanças profundas e importantes nas últimas décadas.

Considerando as mudanças ocorridas a partir da segunda metade da

década de 1990, assinale a afirmativa correta.

(A) O aumento contínuo da informalidade – trabalhadores sem carteira

assinada – que levou a uma precarização das relações trabalhistas.

(B) A maior flexibilização das leis trabalhistas, estimulada pelas elevadas

taxas de desemprego no fim da década de 1990 e início da década de

2000.

(C) O aumento da taxa de participação da força de trabalho rural – razão

PEA sobre PIA – que estimulou o crescimento da força de trabalho ao

longo de toda a década de 2000.

(D) O aumento do percentual de trabalhadores mais escolarizados, que

contribuiu para o crescimento real dos salários na década de 2000.

(E) A implementação de políticas públicas de incentivo tributário – como o

Simples Nacional e Federal – que contribuiu para formalização de

empresas em todos os setores.

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43. (FGV/AL-MT/ECONOMISTA/2013) Em relação às características e

condições recentes do mercado de trabalho brasileiro, assinale V para a

afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O mercado de trabalho apresenta uma elevada taxa de rotatividade,

fruto dos incentivos gerados pela legislação trabalhista, que poderá ser

reduzida pela alteração das regras do seguro‐desemprego.

( ) Há indícios de que o mercado de trabalho em 2012 encontrava‐se no

pleno emprego, devido ao forte crescimento real da renda do trabalho.

( ) Uma das hipóteses levantadas para explicar o baixo nível de

desemprego e fraca atividade econômica em 2011/2012 foi a “retenção

de mão‐de‐obra”, ou seja, na expectativa de retomada da economia, os

empresários evitam demissões devido ao elevado custo de demissão e ao

baixo número de desempregados.

As afirmativas são, respectivamente,

(A) V, F e V.

(B) V, V e V.

(C) V, V e F.

(D) F, V e F.

(E) F, V e V.

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44. (CESPE/MDS/ECONOMISTA/2006) A respeito de mercado e de

condições de emprego e renda, julgue o item subsequente.

De acordo com a teoria dos salários eficiência, dificuldades na avaliação

do verdadeiro potencial dos trabalhadores levam os empregadores a

pagar salários superiores àqueles oferecidos pelo mercado, provocando,

assim, desemprego.

45. (ESAF/MTE/AFT/2003) No Brasil, o mercado informal de trabalho tem

crescido porque:

a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica

em relação ao salário real.

b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena

capacidade.

c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor

formal.

d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados.

e) os salários pagos no setor informal são mais elevados.

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46. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considere as seguintes afirmações:

I − Uma das explicações para a piora na distribuição de renda na fase de

crescimento econômico nos anos 70 foi o desequilíbrio no mercado de

trabalho em que houve um forte crescimento da demanda por mão-de-

obra qualificada, frente a uma oferta de mão-de- obra qualificada

relativamente constante;

II − Uma das explicações para a piora na distribuição de renda na fase

de crescimento econômico nos anos 70 pode ser encontrada na política

salarial e no fechamento de sindicatos impostos pelo regime militar;

III − Uma das explicações para a piora na distribuição de renda na fase

de crescimento econômico nos anos 70 foi o aumento da taxa de

desemprego.

Podemos afirmar que:

a) somente a I e a III são corretas

b) I, II e III são corretas

c) somente a II é correta

d) somente a I e a II são corretas

e) somente a III é correta

47. (FCC/SEAD-PI/ANALISTA/2013) Quanto ao perfil da população, o

Brasil começará a enfrentar daqui 10 anos um problema presente em

países europeus que é a diminuição da população

a) economicamente ativa.

b) ociosa.

c) com capacidade técnica.

d) rural.

e) urbana.

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48. (CESPE/CADE/ECONOMISTA/2014) No que diz respeito ao

comportamento recente da economia brasileira, julgue o item que se

segue.

A taxa de desemprego atual no Brasil encontra-se em níveis superiores

aos de alguns países europeus, como Espanha e Portugal.

49. (CESPE/ANTT/ESPECIALISTA/2013) Julgue o próximo item, referente

à previdência social e ao mercado de trabalho.

De acordo com a última PNAD, mais da metade da população ocupada

está na categoria dos empregados. Parcela considerável dos empregados,

principalmente no setor privado, ainda não tem carteira assinada. É o que

caracteriza a grande heterogeneidade do mercado de trabalho brasileiro.

Relações informais e baixas remunerações precarizam o financiamento de

um sistema embasado no modelo contributivo dependente da folha

salarial.

50. (CESGRANRIO/IBGE/TECNOLOGISTA/2013) A População

Economicamente Ativa (PEA) do Brasil aumentou, de um ano para o

seguinte, de 100 milhões para 101 milhões de pessoas.

Como a taxa de desemprego não sofreu alteração, permanecendo em

6%, o número de pessoas ocupadas

a) aumentou de 1%.

b) aumentou de 0,6%.

c) aumentou de 1 milhão de indivíduos.

d) permaneceu constante.

e) diminuiu de 60 mil indivíduos.

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16 - GABARITO

1 – C 26 – C

2 – C 27 – E

3 – E 28 – C

4 – A 29 – C

5 – B 30 – E

6 – C 31 – E

7 – C 32 – C

8 – A 33 – E

9 – D 34 – E

10 – C 35 – C

11 – B 36 – E

12 – C 37 – C

13 – B 38 – E

14 – A 39 – C

15 – C 40 – D

16 – C 41 – E

17 – D 42 – D

18 – E 43 – B

19 – E 44 – C

20 - B 45 – D

21 – D 46 – D

22 – C 47 – A

23 – C 48 – E

24 – B 49 – C

25 – C 50 – A

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17 – GLOSSÁRIO DE SIGLAS

PME - Pesquisa Mensal de Emprego

IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego

DIEESE -Departamento Intersindical de Estatística e Estudos

Socioeconômicos

PEA - População Economicamente Ativa = Força de Trabalho

PNEA - População Não Economicamente Ativa

OIT - Organização Internacional do Trabalho

PIA - População em idade ativa

PINA - População em idade não ativa

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais

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