Aula 01 introdução

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Profª Ma. Venise Paschoal de Melo UFMS

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[A experiência como desenho]

Desenhar é olhar, analisar a estrutura das aparências. Um desenho de uma árvore mostra, não uma árvore, mas uma árvore-sendo-olhada. (Berger, 1976, p.150)

Desenhar é um processo de auto conhecimento, uma forma de confissão autográfica, grafológica e conceitual (Gimmeler, 2009)

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[A experiência como desenho]

O desenho adquire status de obra quando se percebe o pensamento e a personalidade de determinado autor através do seu traço particular (Gimmeler, 2009, p. 33)

O desenho apresenta-se como um gesto grafológico (...) quando coloca para o espectador a carga de significações (...) na possibilidade de ser inacabado e livre, apenas indica possibilidades de interpretação. (Gimmeler, 2009, p.34)

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[A experiência como desenho]

PODER DE SUGESTÃO: ESPECTADOR MAIS CRIATIVO

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[Expansão dos limites do desenho]

Georges Braque. O violino e o cachimbo,1913 - Colagem

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[Expansão dos limites do desenho]

Henri Matisse. A tristeza do rei,1959 - Gauche e colagem.

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[Expansão dos limites do desenho]

Filippo Marinetti. Parole in libertà – Irredentismo, 1914.

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[Expansão dos limites do desenho]

MAN RAY. Self-Portrait, 1916 - Assemblage

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O desenho se torna mais experimental, como um meio propício às investigações de novas técnicas e linguagens tornando-o híbrido, onde as técnicas se fundem e se tornam múltiplas e plurais.

[Expansão dos limites do desenho]

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[Expansão dos limites do desenho]

Marcel Duchamp. LHOOQ,1919 - Intevenção.

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[Expansão dos limites do desenho]

Francis Picabia. O olho cacodilata,1921 - Colagem.

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[Expansão dos limites do desenho]

René Magritte. Ceci n’est pas une pipe,1929 - Pintura.

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[Duchamp: Ready-made]

O termo é criado por Marcel Duchamp (1887 - 1968) para designar um tipo de objeto, por ele inventado, que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzidos em massa, selecionados sem critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados (museus e galerias).

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A partir de 1913, Marcel Duchamp vai inserir na arte objetos originalmente não produzidos para esta finalidade, levantando questões à respeito da identidade da própria arte, pois não havia precedentes de tais objetos serem considerados como arte.

A arte de Duchamp não deve ser legitimada pela sua essencialidade, mas pelo seu contexto.

O a arte tradicional começa a ser vista como uma arte somente para ser vista, com um olhar “inocente” e somente em um nível de introspecção.

[Duchamp: Ready-made]

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Marcel Duchamp. Porta Garrafas,1914 - Ready-made.

[Duchamp: Ready-made]

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Marcel Duchamp. Roda de bicicleta,1913 - Ready-made.

[Duchamp: Ready-made]

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Marcel Duchamp. A fonte,1917 - Ready-made.

[Duchamp: Ready-made]

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READY-MADEOBJET TROUVÉArte e conceito, para se pensar

[Duchamp: Ready-made]

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[Era da reprodutibilidade técnica]

Walter Benjmim afirma em sua obra que:

Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens. Essa imitação era praticada por discípulos, em seus exercícios, pelos mestres, para a difusão das obras, e finalmente por terceiros, meramente interessados no lucro.

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A litografia e a imprensa foram o início da era da reprodutibilidade técnica.

FOTOGRAFIA:Pela primeira vez no processo de reprodução da imagem, a mão foi liberada das responsabilidades artísticas mais importantes, que agora cabiam unicamente ao olho.

[Era da reprodutibilidade técnica]

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MUDANÇAS NO PENSAMENTO

Autenticidade: transformações que se observa em uma obra de arte com o passar do tempo, como alterações de sua estrutura física, cor, forma, ruinas, etc

Destruição da aura: A figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja.

A unicidade da obra de arte é idêntica à sua inserção no contexto da tradição.

[Era da reprodutibilidade técnica]

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MUDANÇAS NO PENSAMENTO

Valor de culto e valor de exposiçãoValor de eternidade

A obra de arte reproduzida é cada vez mais a reprodução de uma obra de arte criada para ser reproduzida. A chapa fotográfica, por exemplo, permite uma grande variedade de cópias; a questão da autenticidade das cópias não tem nenhum sentido.

[Era da reprodutibilidade técnica]

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Cartier-Bresson. Boulevard Diderot,1969 - Fotografia.

[Era da reprodutibilidade técnica]

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Andy Warhol. Marlyn Diptych,1964 - Serigrafia.

[Era da reprodutibilidade técnica]

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[Arte na Era Digital]

As artes visuais vem se transformando e desenvolvendo novas linguagens e possibilidades com a dissolução das barreiras pintura-escultura-desenho-meios de reprodução técnica-objetos do cotidiano.

A arte contemporânea se insere em um campo expandido e se potencializa com o uso dos meios tecnológicos.

A arte tecnológica caracteristicamente pos-moderna é alegórica e metafórica, fragmentada, plural, complexa, apropriada, subvertida e conceitual.

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[Arte na Era Digital]

Imagens são subvertidas, apropriadas e transformadas em algo novo.É imperfeita, incompleta e imprecisa. (Gimmeler, 2009, p. 47)

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David Carson

[Arte na Era Digital]

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David Carson

[Arte na Era Digital]

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Chris Ro

[Arte na Era Digital]

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[Arte na Era Digital]

Chris Ro

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Eduardo Recife

[Arte na Era Digital]

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[Arte na Era Digital]

Eduardo Recife

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Marco Wagner

[Arte na Era Digital]

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[Arte na Era Digital]

Marco Wagner

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Ophélia Ong

[Arte na Era Digital]

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[Arte na Era Digital]

Ophélia Ong

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Joshua Davis

[Arte na Era Digital]

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[Arte na Era Digital]

Joshua Davis

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Designer desconhecido

[Arte na Era Digital]

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[Arte na Era Digital]

Designer desconhecido

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[Computador como ferramenta]

Intelecto e intuição (Luiciana Silveira,UTFPR)

A arte que utiliza das ferramentas tecnológicas exigi do artista um processo maior de interação e intervenção.

O artista deve usas a ferramenta de forma a ir além do simples usuário, o usuário usa daquilo que a máquina sugere senda apenas uma demonstração de suas aplicações, o artista subverte e reinventa as ferramentas.

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[Computador como ferramenta]

O artista da era digital trabalha em cooperação com a máquina.O pesquisador Couchot denomina o computador de máquina genérica: uma máquina com infinitas maneiras de ser programada, sendo assim o computador pode ser utilizado como ferramenta e como linguagem.